(1) Ernesto conversa consigo mesmo sobre sua casa e seus princípios de não permitir que seja varejada por outros. (2) Jorge visita sua esposa Eulália, mas ela está zangada com ele por ter saído. Alberto interrompe e os parabeniza. (3) Ernesto sai para passear com Eulália, deixando Alberto responsável pela casa na sua ausência.
1) A peça conta a história de Velho Brás, que encontra Satanás em sua casa e os dois se tornam amigos.
2) Micaela aparece e tenta ajudar Brás quando Satanás tranca os dois em um quarto.
3) O filho de Brás, Ferrabrás, aparece e provoca brigas com insultos a Micaela e seu pai.
O documento apresenta um resumo de um livro de poemas de Walt Whitman. Contém uma introdução do autor e uma seleção de poemas curtos com temas como a natureza, a democracia, o amor e a liberdade.
Miguel Ribeiro descreve sua rotina semanal de transportar bombas de um local para outro por 500 euros cada. Ele sente que sua vida está presa a esta rotina vazia e sem sentido, apenas continuando porque precisa do dinheiro. No caminho, ele reflete sobre a mecânica de seu corpo e mente funcionando como máquinas.
Este documento discute como as pessoas tendem a julgar os outros mais severamente do que a si mesmas, e enfatiza a importância do autoexame e do perdão. Ele conta a história de uma senhora idosa que costumava criticar sua vizinha para as visitas, até que um padre novo mostra que era o próprio vidro sujo da senhora que fazia a roupa da vizinha parecer manchada. O documento incentiva o leitor a usar um espelho para refletir sobre seus próprios defeitos em vez de julgar os dos outros.
1) O documento descreve a sociedade distópica onde a população é controlada através da seleção de pessoas para reprodução em um "Dia da Criação" anual e onde homens e mulheres vivem separados.
2) Três mulheres - Lorena, Edna e Ivy - são selecionadas para serem engravidadas artificialmente para aumentar a população.
3) Elas encontram Theo Beans, que perdeu um braço, e que agora é responsável por guiá-las no Casarão, o centro de poder. Lorena o ac
O poema descreve um amor passado que foi importante mas agora se foi, deixando o autor com saudades e sentimentos de solidão e tristeza. Ele fala sobre como esse amor o completava mas agora está em pedaços sem ele.
Este resumo descreve o início do romance "Fallen", apresentando os personagens principais Luce e Daniel em seu primeiro dia na escola reformatória Sword & Cross. Luce se sente atraída por Daniel desde o primeiro momento, embora ele pareça querer mantê-la à distância. O livro também inclui um prólogo histórico sobre um romance proibido entre dois amantes em 1854 na Inglaterra.
Este documento é uma carta de amor não correspondido endereçada a um antigo amigo. A autora descreve como inicialmente odiava este rapaz, mas depois ele passou a cuidar dela e ajudá-la em momentos difíceis, o que fez com que ela se apaixonasse. No entanto, ele acabou por se afastar dela, deixando-a triste e zangada, mas também grata pelo apoio que lhe deu no passado.
1) A peça conta a história de Velho Brás, que encontra Satanás em sua casa e os dois se tornam amigos.
2) Micaela aparece e tenta ajudar Brás quando Satanás tranca os dois em um quarto.
3) O filho de Brás, Ferrabrás, aparece e provoca brigas com insultos a Micaela e seu pai.
O documento apresenta um resumo de um livro de poemas de Walt Whitman. Contém uma introdução do autor e uma seleção de poemas curtos com temas como a natureza, a democracia, o amor e a liberdade.
Miguel Ribeiro descreve sua rotina semanal de transportar bombas de um local para outro por 500 euros cada. Ele sente que sua vida está presa a esta rotina vazia e sem sentido, apenas continuando porque precisa do dinheiro. No caminho, ele reflete sobre a mecânica de seu corpo e mente funcionando como máquinas.
Este documento discute como as pessoas tendem a julgar os outros mais severamente do que a si mesmas, e enfatiza a importância do autoexame e do perdão. Ele conta a história de uma senhora idosa que costumava criticar sua vizinha para as visitas, até que um padre novo mostra que era o próprio vidro sujo da senhora que fazia a roupa da vizinha parecer manchada. O documento incentiva o leitor a usar um espelho para refletir sobre seus próprios defeitos em vez de julgar os dos outros.
1) O documento descreve a sociedade distópica onde a população é controlada através da seleção de pessoas para reprodução em um "Dia da Criação" anual e onde homens e mulheres vivem separados.
2) Três mulheres - Lorena, Edna e Ivy - são selecionadas para serem engravidadas artificialmente para aumentar a população.
3) Elas encontram Theo Beans, que perdeu um braço, e que agora é responsável por guiá-las no Casarão, o centro de poder. Lorena o ac
O poema descreve um amor passado que foi importante mas agora se foi, deixando o autor com saudades e sentimentos de solidão e tristeza. Ele fala sobre como esse amor o completava mas agora está em pedaços sem ele.
Este resumo descreve o início do romance "Fallen", apresentando os personagens principais Luce e Daniel em seu primeiro dia na escola reformatória Sword & Cross. Luce se sente atraída por Daniel desde o primeiro momento, embora ele pareça querer mantê-la à distância. O livro também inclui um prólogo histórico sobre um romance proibido entre dois amantes em 1854 na Inglaterra.
Este documento é uma carta de amor não correspondido endereçada a um antigo amigo. A autora descreve como inicialmente odiava este rapaz, mas depois ele passou a cuidar dela e ajudá-la em momentos difíceis, o que fez com que ela se apaixonasse. No entanto, ele acabou por se afastar dela, deixando-a triste e zangada, mas também grata pelo apoio que lhe deu no passado.
História em desenvolvimento particular do projeto Ateleiótita, para mais detalhes sobre a mesma falar com o desenvolvedor pelo Discord: www.discord.gg/PS5jMrG
[1] Uma jovem misteriosa sem memória aborda o protagonista na rua e insiste que o conhece, embora ele não se lembre dela. [2] Eles vão a uma lanchonete para conversar e ela revela ter perdido a memória. [3] Ela pede para ficar com o protagonista até recuperar a memória, e ele concorda em acolhê-la, apesar de suas dúvidas.
Direct and indirect speech through Literature in EnglishAna Polo
1) O documento discute a estética da diferença e o ensino de literaturas em língua inglesa, argumentando que a estética não é universal, mas sim plural e contextual socialmente.
2) Resume a história "O Barril de Amontillado" de Edgar Allan Poe, na qual um homem vinga-se de um inimigo aprisionando-o vivo em catacumbas.
3) Discutem a importância de considerar as diferenças culturais ao ensinar literatura em inglês.
1. O protagonista está tentando pensar em um plano para testar se a presidente da escola é realmente um deus, como Yurippe sugeriu.
2. Yurippe acredita que a presidente tem poderes sobrenaturais por ter feito uma lâmina crescer de seu braço durante um confronto.
3. O protagonista tem até o dia seguinte para pensar em um plano, caso contrário Yurippe pode ficar desapontada com ele.
Este documento descreve o início de uma revolução liderada por mulheres em Atenas. Cansadas da incompetência dos homens no governo, as mulheres decidem se disfarçar de homens para ocupar os lugares na assembléia. Valentina lidera as mulheres e as instrui a se vestirem e falarem como homens para não levantarem suspeitas. No entanto, algumas mulheres têm dificuldade em manter a ficção e quase estragam o plano com comentários e gestos tipicamente femininos. Valentina faz um discurso inflamado
1) O documento contém vários contos eróticos inacabados que descrevem encontros sexuais em locais como motéis, bares e lojas.
2) Os contos exploram temas como desejo sexual, prazer e relações casuais.
3) As narrativas são descritivas e focam nas sensações físicas durante os atos sexuais, porém permanecem inconclusas.
Este documento contém 33 poemas e reflexões do autor Bruno Nobru sobre temas como a história da humanidade, a evolução da mente humana, a influência da sociedade e da mídia, a liberdade de expressão e a arte como forma de expressão. Os poemas exploram os sentimentos, as memórias, os sonhos e a condição humana de forma abstrata e introspectiva.
1) O documento apresenta trechos de poesias e pensamentos de diversos autores brasileiros.
2) As obras abordam temas como amor, solidão, passagem do tempo e a condição humana.
3) Muitos trechos expressam sentimentos de forma sutil por meio de imagens e silêncios.
1) O documento apresenta trechos de poesias e pinturas de vários autores brasileiros.
2) As obras abordam temas como amor, natureza, solidão e reflexão sobre a vida e a existência.
3) Muitas das obras expressam sentimentos de forma sutil através da linguagem poética e imagens.
O documento apresenta trechos de poemas e pensamentos de diversos autores brasileiros, como Vinícius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Mário de Andrade. Os poemas abordam temas como amor, solidão, natureza e a condição humana.
Alysonnoel osimortais06-infinito-130428165846-phpapp02Telma Costa
1. Ever tem um sonho recorrente sobre Damen preso em uma prisão de vidro em que ele desiste e vai para Shadowland, transformando o local em terra sombria.
2. Ever e Damen visitam o local onde Haven foi enterrada e encontram o local transformado em lama escura, indicando que suas ações afetaram Summerland.
3. Uma mulher idosa aparece e canta uma canção enigmática para Ever sobre erguer-se das profundezas e alcançar a luz, questionando se Ever permitirá isso.
A coleção apresenta poemas e pinturas de diversos autores e estilos ao longo dos séculos. Embora de épocas e estilos diferentes, todas as obras compartilham a beleza e a capacidade de transcender o tempo.
Este documento fornece um resumo de 3 frases ou menos:
O documento contém um esboço para uma comédia que inclui cenas e diálogos entre vários personagens, como Mancília, Esterquilínia e Espertalínio. Nas cenas, os personagens discutem amor, casamento e brincadeiras infantis. A peça sugere temas como relacionamentos, educação e a vida cotidiana de diferentes gerações.
O documento é um resumo de três atos de uma comédia. No primeiro ato, Cário comenta sobre religião e política enquanto come. Florberta canta sobre o destino. No segundo ato, Melquíades reclama das criadas que ainda estão dormindo. Guindaste fala sobre seus problemas de saúde. Galante acha um carrapicho em suas roupas. No terceiro ato, não há detalhes fornecidos.
Um homem está triste porque sua esposa deixou de amá-lo. Ele sai para caminhar e encontra um mendigo no parque, com quem conversa por horas. As palavras sábias do mendigo o ajudam a mudar sua atitude, ficando mais gentil e otimista. Sua esposa e filhos ficam surpresos com a transformação, e sua esposa passa a vê-lo com mais simpatia.
O documento descreve a situação de um homem preso em uma cela escura e dolorida. Ele recebeu uma lata arremessada por outro prisioneiro contendo um bilhete misterioso que tenta esconder do guarda enquanto é levado para o banho de sol. A prisão parece antiga com pedras e escadas, e durante a caminhada ele vê uma forte tempestade pela janela.
Laura é uma órfã de 17 anos que vive em São Paulo desenhando caricaturas para sobreviver. Ela tem uma cicatriz misteriosa em seu pescoço e sonha repetidamente com uma mulher pálida e assustadora. Uma noite, a mesma mulher aparece e revela que é uma caçadora de corações que matou a família de Laura há 12 anos. Uma luta ocorre e Laura consegue matar a caçadora, mas fica devastada ao descobrir a verdade sobre seu passado.
Laura é uma órfã de 17 anos que vive em São Paulo desenhando caricaturas para sobreviver. Ela tem uma cicatriz misteriosa em seu pescoço e sonha repetidamente com uma mulher pálida e sangrenta. Uma noite, a mesma mulher aparece e revela que é uma caçadora de corações que matou a família de Laura há 12 anos atrás. Uma luta ocorre e Laura consegue matar a caçadora, mas fica sozinha e sem esperança no mundo.
Reza a lenda que representantes das diferentes raças terão de cooperar entre si, ultrapassando as suas diferenças, para alcançar o território proibido e aí superar as provas de Deo – o deus criador - libertando os Íris do seu cativeiro. Só assim Oníris voltará a ser um só! Neste segundo volume, Bigo, Seara, Norma, Kanel e os gémeos Lyra e Aryl foram separados e privados das suas recordações. Enfrentando perigos e obstáculos, terão agora de se reencontrar, concluir a missão que ficou pendente e tornar a lenda uma realidade. Só que, desta vez, não poderão contar com a ajuda da deusa. O destino de Oníris está nas mãos dos homens.
O documento descreve a fuga de uma garota misteriosa de um homem chamado Caesar que a perseguia para matá-la. Ela é salva por Caramia e Kyrie, mas não se lembra de quem é ou de onde veio. Quando perde a consciência, acorda em um lugar desconhecido sem memórias e é informada que não parece ser da cidade.
Giulio Romano
- Nace en Urbino 1483 y muere en Roma 1520
- Pintor, arquitecto y poeta
- Fue mecenas de los papas Julio II y León X
- Su estilo es más armónico y equilibrado que el de
Miguel Ángel
- Gran dibujante
- Influencia de Leonardo da Vinci
- Murió joven a los 37 años
La escuela de Atenas
- Fresco en el Palacio Apostólico Vaticano
- Representa el saber y la filosof
História em desenvolvimento particular do projeto Ateleiótita, para mais detalhes sobre a mesma falar com o desenvolvedor pelo Discord: www.discord.gg/PS5jMrG
[1] Uma jovem misteriosa sem memória aborda o protagonista na rua e insiste que o conhece, embora ele não se lembre dela. [2] Eles vão a uma lanchonete para conversar e ela revela ter perdido a memória. [3] Ela pede para ficar com o protagonista até recuperar a memória, e ele concorda em acolhê-la, apesar de suas dúvidas.
Direct and indirect speech through Literature in EnglishAna Polo
1) O documento discute a estética da diferença e o ensino de literaturas em língua inglesa, argumentando que a estética não é universal, mas sim plural e contextual socialmente.
2) Resume a história "O Barril de Amontillado" de Edgar Allan Poe, na qual um homem vinga-se de um inimigo aprisionando-o vivo em catacumbas.
3) Discutem a importância de considerar as diferenças culturais ao ensinar literatura em inglês.
1. O protagonista está tentando pensar em um plano para testar se a presidente da escola é realmente um deus, como Yurippe sugeriu.
2. Yurippe acredita que a presidente tem poderes sobrenaturais por ter feito uma lâmina crescer de seu braço durante um confronto.
3. O protagonista tem até o dia seguinte para pensar em um plano, caso contrário Yurippe pode ficar desapontada com ele.
Este documento descreve o início de uma revolução liderada por mulheres em Atenas. Cansadas da incompetência dos homens no governo, as mulheres decidem se disfarçar de homens para ocupar os lugares na assembléia. Valentina lidera as mulheres e as instrui a se vestirem e falarem como homens para não levantarem suspeitas. No entanto, algumas mulheres têm dificuldade em manter a ficção e quase estragam o plano com comentários e gestos tipicamente femininos. Valentina faz um discurso inflamado
1) O documento contém vários contos eróticos inacabados que descrevem encontros sexuais em locais como motéis, bares e lojas.
2) Os contos exploram temas como desejo sexual, prazer e relações casuais.
3) As narrativas são descritivas e focam nas sensações físicas durante os atos sexuais, porém permanecem inconclusas.
Este documento contém 33 poemas e reflexões do autor Bruno Nobru sobre temas como a história da humanidade, a evolução da mente humana, a influência da sociedade e da mídia, a liberdade de expressão e a arte como forma de expressão. Os poemas exploram os sentimentos, as memórias, os sonhos e a condição humana de forma abstrata e introspectiva.
1) O documento apresenta trechos de poesias e pensamentos de diversos autores brasileiros.
2) As obras abordam temas como amor, solidão, passagem do tempo e a condição humana.
3) Muitos trechos expressam sentimentos de forma sutil por meio de imagens e silêncios.
1) O documento apresenta trechos de poesias e pinturas de vários autores brasileiros.
2) As obras abordam temas como amor, natureza, solidão e reflexão sobre a vida e a existência.
3) Muitas das obras expressam sentimentos de forma sutil através da linguagem poética e imagens.
O documento apresenta trechos de poemas e pensamentos de diversos autores brasileiros, como Vinícius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Mário de Andrade. Os poemas abordam temas como amor, solidão, natureza e a condição humana.
Alysonnoel osimortais06-infinito-130428165846-phpapp02Telma Costa
1. Ever tem um sonho recorrente sobre Damen preso em uma prisão de vidro em que ele desiste e vai para Shadowland, transformando o local em terra sombria.
2. Ever e Damen visitam o local onde Haven foi enterrada e encontram o local transformado em lama escura, indicando que suas ações afetaram Summerland.
3. Uma mulher idosa aparece e canta uma canção enigmática para Ever sobre erguer-se das profundezas e alcançar a luz, questionando se Ever permitirá isso.
A coleção apresenta poemas e pinturas de diversos autores e estilos ao longo dos séculos. Embora de épocas e estilos diferentes, todas as obras compartilham a beleza e a capacidade de transcender o tempo.
Este documento fornece um resumo de 3 frases ou menos:
O documento contém um esboço para uma comédia que inclui cenas e diálogos entre vários personagens, como Mancília, Esterquilínia e Espertalínio. Nas cenas, os personagens discutem amor, casamento e brincadeiras infantis. A peça sugere temas como relacionamentos, educação e a vida cotidiana de diferentes gerações.
O documento é um resumo de três atos de uma comédia. No primeiro ato, Cário comenta sobre religião e política enquanto come. Florberta canta sobre o destino. No segundo ato, Melquíades reclama das criadas que ainda estão dormindo. Guindaste fala sobre seus problemas de saúde. Galante acha um carrapicho em suas roupas. No terceiro ato, não há detalhes fornecidos.
Um homem está triste porque sua esposa deixou de amá-lo. Ele sai para caminhar e encontra um mendigo no parque, com quem conversa por horas. As palavras sábias do mendigo o ajudam a mudar sua atitude, ficando mais gentil e otimista. Sua esposa e filhos ficam surpresos com a transformação, e sua esposa passa a vê-lo com mais simpatia.
O documento descreve a situação de um homem preso em uma cela escura e dolorida. Ele recebeu uma lata arremessada por outro prisioneiro contendo um bilhete misterioso que tenta esconder do guarda enquanto é levado para o banho de sol. A prisão parece antiga com pedras e escadas, e durante a caminhada ele vê uma forte tempestade pela janela.
Laura é uma órfã de 17 anos que vive em São Paulo desenhando caricaturas para sobreviver. Ela tem uma cicatriz misteriosa em seu pescoço e sonha repetidamente com uma mulher pálida e assustadora. Uma noite, a mesma mulher aparece e revela que é uma caçadora de corações que matou a família de Laura há 12 anos. Uma luta ocorre e Laura consegue matar a caçadora, mas fica devastada ao descobrir a verdade sobre seu passado.
Laura é uma órfã de 17 anos que vive em São Paulo desenhando caricaturas para sobreviver. Ela tem uma cicatriz misteriosa em seu pescoço e sonha repetidamente com uma mulher pálida e sangrenta. Uma noite, a mesma mulher aparece e revela que é uma caçadora de corações que matou a família de Laura há 12 anos atrás. Uma luta ocorre e Laura consegue matar a caçadora, mas fica sozinha e sem esperança no mundo.
Reza a lenda que representantes das diferentes raças terão de cooperar entre si, ultrapassando as suas diferenças, para alcançar o território proibido e aí superar as provas de Deo – o deus criador - libertando os Íris do seu cativeiro. Só assim Oníris voltará a ser um só! Neste segundo volume, Bigo, Seara, Norma, Kanel e os gémeos Lyra e Aryl foram separados e privados das suas recordações. Enfrentando perigos e obstáculos, terão agora de se reencontrar, concluir a missão que ficou pendente e tornar a lenda uma realidade. Só que, desta vez, não poderão contar com a ajuda da deusa. O destino de Oníris está nas mãos dos homens.
O documento descreve a fuga de uma garota misteriosa de um homem chamado Caesar que a perseguia para matá-la. Ela é salva por Caramia e Kyrie, mas não se lembra de quem é ou de onde veio. Quando perde a consciência, acorda em um lugar desconhecido sem memórias e é informada que não parece ser da cidade.
Giulio Romano
- Nace en Urbino 1483 y muere en Roma 1520
- Pintor, arquitecto y poeta
- Fue mecenas de los papas Julio II y León X
- Su estilo es más armónico y equilibrado que el de
Miguel Ángel
- Gran dibujante
- Influencia de Leonardo da Vinci
- Murió joven a los 37 años
La escuela de Atenas
- Fresco en el Palacio Apostólico Vaticano
- Representa el saber y la filosof
La institución educativa San Juan Bautista quiere mejorar el acceso a la tecnología y reducir el analfabetismo tecnológico mediante el fortalecimiento de su programa de educación. El documento describe los problemas encontrados como la falta de equipos y conectividad, y propone objetivos como ofrecer capacitación a la comunidad, activar una sala de internet con conexión ilimitada, y promover programas educativos en línea para mejorar el aprendizaje.
El documento describe SUSE Studio, una herramienta de Novell que permite crear versiones personalizadas de openSUSE y SUSE Linux Enterprise Server. SUSE Studio se presenta a través de una página web fácil de usar que permite a los usuarios crear distribuciones Linux optimizadas para sus necesidades como estudiantes, profesionales o para aprender más sobre Linux.
El documento presenta el plan de gobierno de Roberto Basualdo para la provincia de San Juan en el período 2011-2015. El plan incluye iniciativas para promover el desarrollo económico a través de créditos y subsidios para pymes, el turismo y la forestación. También propone fuertes inversiones en infraestructura como riego, rutas, energía renovable y viviendas, así como en salud, educación y seguridad, con el objetivo de generar empleo y mejorar la calidad de vida de los sanjuaninos.
Este documento presenta la solución de un parcial de física mecánica con tres problemas resueltos. El primer problema involucra un resorte comprimido contra una rampa inclinada. El segundo trata sobre un péndulo golpeado por una bala de rifle. El tercer problema analiza el trabajo realizado al empujar una caja sobre un piso con fricción.
Your baby develops rapidly over the first three months. In the first month, the embryo is about the size of a pinhead and implants in the uterus. In the second month, the placenta and amniotic sac form to nourish and protect the tadpole-shaped baby, which is about the size of a BB pellet. By the third month, the baby is the size of a peanut and all parts are developing, including teeth and toenails.
Over the next three months, the baby grows quickly. By the fourth month, facial features and fingerprints are visible and the baby responds to stimuli. In the fifth month, the baby practices breathing, sucking, and responding to light and sound. By
Este documento proporciona instrucciones para realizar diferentes tareas de mantenimiento preventivo en hardware y software. Incluye procedimientos para el mantenimiento de la unidad central, periféricos, respaldo de información, desfragmentación de discos, corrección de errores lógicos y depuración de archivos. El objetivo es garantizar un óptimo rendimiento del equipo y proteger la integridad de los datos.
This document provides a review for an advanced TOEFL exam, covering vocabulary, writing, listening comprehension, reading comprehension, and grammar/language theory. It includes a list of TOEFL vocabulary words, general strategies for the listening and reading comprehension sections, and exercises testing parts of speech, verb types, phrases, and other grammar concepts.
Hearing loss can have genetic factors. Research has identified over 100 genes that can cause hearing loss when abnormal. Genetic hearing loss is passed down from parents to children if the child inherits the abnormal gene. There are different types of genetic hearing loss that can affect the outer or inner ear and be identified before or after speech is learned. While a parent may have hearing loss, it does not always mean the child will too, as the genes are often recessive and a normal gene can be inherited from the other parent. Genetic testing is available for those suspecting a genetic cause.
Louis Theroux is a BBC television presenter known for his reflexive documentaries that investigate fascinating worlds and lifestyles through his informal but inquisitive approach. His direct questioning style makes the documentaries humorous while still appearing serious due to his tone. Michael Moore is an American documentary filmmaker, author, and social critic known for his expository documentary films where he appears and interviews participants. Michael Palin is a travel documentarian for the BBC known for his slightly poetic, reflexive documentaries exploring locations around the world.
Este documento describe un proyecto para mejorar los procesos de lectura y escritura de estudiantes de primaria mediante el uso de las TIC. El proyecto utilizará videos educativos, juegos y actividades en computadora para enseñar de manera lúdica. Los objetivos son generar aprendizaje divertido, identificar frases cortas, y medir mejoras antes y después del uso de las TIC. El proceso de evaluación incluirá trabajos escritos, prácticos en computadora, y revisiones periódicas.
El documento busca combatir la piratería informática a través de tres objetivos específicos: enseñar sobre la piratería informática y crear conciencia entre empresas y personas para evitar cometer este delito, y dar a conocer a los infractores que la piratería informática es un delito castigado por la ley.
A peça de teatro começa apresentando o personagem Impertinente, um escritor frustrado que está tentando escrever uma comédia. Ele se encontra com a Consoladora, que o perturba com suas palavras mágicas. Em seguida, Impertinente leva Interpreta, uma jovem de 16 anos, para sua casa, prometendo comida e roupas, mas ela logo percebe que ele está mentindo e vai embora. Impertinente fica frustrado por ter sido "pregado um carão" mais uma vez. A peça continua no Ato
Este documento apresenta uma biografia e análise dos principais heterônimos de Fernando Pessoa: Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Caeiro é descrito como o "Mestre dos Mestres", buscando a natureza de forma simples e sem misticismo. Reis é um poeta neoclássico inspirado pelas odes horacianas. Campos é um futurista moderno, inspirado pela cidade e máquinas. Juntos, eles representam diferentes visões do mundo absorvidas por Pessoa em seu projet
O documento é um resumo de três contos de Dostoievski, incluindo "O Subsolo". O conto descreve um homem doente que vive em Petersburgo e se sente incapaz de ser bom ou mau. Ele se tortura por sua consciência aguda e deseja ser um inseto para escapar de sua mente.
1) A peça de teatro gira em torno de Rapivalho, um homem que finge ser um escritor, mas é confrontado por suas credoras Malhada e Quinquinata.
2) Rapivalho desmaia dramaticamente depois de uma discussão com as mulheres, assustando Manuel e Joanicota.
3) Depois de "ressuscitar", os personagens têm conversas estranhas e dançam, com Mario insinuando de forma inapropriada.
O documento é um conto de Machado de Assis chamado "A Segunda Vida". Ele conta a história de um homem chamado José Maria que alega ter renascido após a morte com a experiência de sua vida anterior. Ele visita um padre chamado Monsenhor Caldas para contar sua história e pedir conselhos sobre um dilema amoroso atual.
O autor descreve as vantagens de se viver em grandes cidades, onde a constante agitação e movimento forçam as pessoas a observarem os costumes dos outros e podem melhorar a natureza humana. As grandes cidades também oferecem muitos estímulos e oportunidades que sustentam e ajudam as pessoas.
O documento discute três tópicos principais: 1) um recado aos aposentados sobre continuar ativo e produtivo após a aposentadoria escrevendo livros; 2) uma entrevista com o autor Luiz Ferreira da Silva sobre seu livro "Velhos Tempos de Infância"; 3) poemas que descrevem experiências de infância.
O documento discute as causas atuais das aflições humanas, argumentando que (1) temperamentos fortes e vícios como fumar e beber álcool frequentemente causam problemas de saúde e sofrimento; (2) atitudes impulsivas devido a temperamentos explosivos podem levar a tragédias; e (3) uma educação inadequada pode fazer com que as pessoas cometam crimes no futuro pelas quais seus pais também sofrerão.
O documento apresenta informações biográficas sobre o poeta Álvaro de Campos, incluindo seu local e data de nascimento, educação e principais obras. Resume também as três fases da poesia de Campos e analisa alguns de seus poemas mais representativos.
Andrea Dworkin pronuncia um discurso sobre prostituição e dominação masculina. Ela argumenta que a prostituição é intrinsicamente abusiva e degradante, reduzindo o corpo da mulher a um objeto para uso sexual masculino. Ela rejeita as distinções entre prostituição "voluntária" e forçada, afirmando que nenhuma mulher permanece inteira após ser usada repetidamente para o prazer sexual masculino. A prostituição é mantida como sistema político para garantir o acesso masculino ao sexo.
A peça de teatro apresenta dois irmãos, Antônio e José, em uma conversa cômica. José demonstra confusão ao tentar entender as perguntas de Antônio sobre seu outro irmão, Pedro. Um amigo excêntrico de Antônio, Manuel, interrompe a conversa de forma estranha. O filho de Antônio, Frederico, chega irritado com as injustiças que vê ao seu redor.
Revista de Arte e Literatura, circulando em Minas Gerais, mas com Autore(a)s do mundo todo.
Edição impressa vai com capa especial com arte em carimbo e stencil.
Este documento apresenta um resumo de três contos de Dostoievski traduzidos para o português por Ruth Guimarães e publicados pela editora Edições de Ouro em 1970. O primeiro conto resumido é "O Subsolo", que descreve as reflexões de um homem insatisfeito consigo mesmo sobre sua vida e consciência.
Este documento apresenta poemas de vários autores portugueses como Florbela Espanca, José Régio e António Ramos Rosa. Os poemas abordam temas como o amor, a solidão, a liberdade e a condição humana.
Este documento apresenta poemas de vários autores portugueses como Florbela Espanca, José Régio e António Ramos Rosa. Os poemas abordam temas como o amor, a solidão, a liberdade e a condição humana.
Este documento apresenta poemas de vários autores portugueses como Florbela Espanca, José Régio e António Ramos Rosa. Os poemas abordam temas como o amor, a solidão, a liberdade e a condição humana.
O documento apresenta três poemas de diferentes autores portugueses. O primeiro poema, "Amar!", de Florbela Espanca, descreve o desejo de amar intensamente mas sem se apegar a ninguém. O segundo poema, "Ser poeta", também de Florbela Espanca, reflete sobre o que significa ser poeta. O terceiro poema, "Cântico negro", de José Régio, expressa o desejo de seguir seu próprio caminho independentemente da influência dos outros.
Este documento apresenta poemas de vários autores portugueses como Florbela Espanca, José Régio e António Ramos Rosa. Os poemas abordam temas como o amor, a solidão, a liberdade e a condição humana.
Este documento apresenta poemas de vários autores portugueses como Florbela Espanca, José Régio e António Ramos Rosa. Os poemas abordam temas como o amor, a solidão, a liberdade e a condição humana.
Este documento relata em primeira pessoa a história de uma jovem chamada Lettya que passa a noite em uma pensão barata. Ao chegar no seu quarto, ela encontra uma cena de crime com sangue nos lençóis, possivelmente um homicídio ou suicídio. A narração sugere que Lettya está passando por dificuldades e tem poucos recursos.
Semelhante a Um atrevido ou um brilhante escondido (20)
Este documento apresenta a cena inicial de uma peça de teatro que descreve as interações entre Mateus, uma pessoa idosa de 80 anos, sua esposa Mateusa, e suas três filhas, Pêdra, Catarina e Silvestra. A cena começa com Mateus procurando pelas filhas enquanto discute com Mateusa. As filhas entram gradualmente e interagem carinhosamente com o pai, tentando animá-lo.
O documento descreve a vida e obra do dramaturgo brasileiro Jozè Joaquim de Qampos Leão Qorpo-Santo, que nasceu há 179 anos em Triunfo, Rio Grande do Sul. Apesar de ter sido considerado louco e ter sua obra ridicularizada durante sua vida, atualmente é reconhecido como um gênio adiante de seu tempo que retratou de forma crua e realista a sociedade gaúcha do século XIX. Sua obra continua sendo encenada e estudada por abordar temas como homossexualidade de forma pione
1) O documento discute a obra do dramaturgo brasileiro do século XIX Qorpo-Santo, conhecido por suas peças teatrais ousadas e estrutura não convencional.
2) A autora argumenta que a obra de Qorpo-Santo pode ser vista como uma "poética dos borrões", com linguagem multifacetada, incompleta e que desestabiliza os sujeitos.
3) Ela analisa a peça "Eu sou vida; eu não sou morte", que trata de um triângulo amoroso que termina em morte,
Este trabalho investiga a encenação da comédia As Relações Naturais, escrita por Qorpo-Santo em 1866 e encenada em 1968 pelo grupo Teatro Jovem sob a direção de Luiz Carlos Maciel. A encenação gerou polêmica entre Maciel e o crítico Yan Michalski. Analisa-se o contexto político e cultural dos anos 1960 no Brasil e como a obra de Qorpo-Santo foi ressignificada nesse momento. Realiza-se uma análise semiológica do texto da peça e de uma entrevista com Maciel
Este documento é uma dissertação de mestrado que investiga a representação do espaço urbano nas comédias de Qorpo-Santo através da teoria do imaginário social. A dissertação pretende demonstrar como a representação simbólica presente na obra de Qorpo-Santo promove rupturas no imaginário social da época, instaurando uma nova forma de representação do grupo social. O trabalho analisa principalmente a família e a religião como instituições reguladoras do comportamento e do modo de ver dos indivíduos na sociedade representada
Este documento discute a encenação da peça As Relações Naturais, do dramaturgo brasileiro Qorpo-Santo, pelo grupo Teatro Jovem em 1968 no Rio de Janeiro. Apresenta o contexto histórico do século XIX em que a peça foi escrita e da década de 1960 quando foi encenada. Analisa a recepção controversa da encenação e o debate que gerou entre o diretor Luiz Carlos Maciel e o crítico Yan Michalski. Busca entender como esta retomada da obra de Qorpo-Santo reflet
Este documento é uma peça de teatro intitulada "Lanterna de Fogo" composta por 3 atos e 2 quadros. A primeira cena apresenta Robespier procurando um objeto misterioso chamado "Lanterna de Fogo" que seu pai lhe deu antes de morrer. Zeferino o interrompe e discute com ele. Um velho estranho cai morto na casa de Robespier, colocando-o em uma situação difícil.
Este trabalho analisa o romance Cães da Província de Luiz Antonio de Assis Brasil, publicado em 1987. O livro tem como protagonista o dramaturgo José Joaquim Campos de Leão, conhecido como Qorpo-Santo, e se passa na cidade de Porto Alegre das últimas décadas do século XIX. O romance apresenta elementos instigantes como a frequente utilização da intertextualidade com a obra de Qorpo-Santo. Pretende-se abordar as características do novo romance histórico presentes na obra,
1) A Ensiqlopèdia de Qorpo-Santo pretende ser uma obra enciclopédica no estilo da Encyclopédie iluminista do século XVIII, reunindo uma variedade infinita de assuntos sobre diversos campos do saber.
2) Contudo, diferentemente da Encyclopédie, a obra de Qorpo-Santo não segue um critério ordenado e metódico, apresentando textos de forma aleatória e desordenada em meio a bilhetes, anúncios e outros pequenos textos.
3) Essa desorgan
Este documento analisa o projeto enciclopédico de José Joaquim de Campos Leão na obra Ensiqlopèdia ou seis meses de uma enfermidade. Argumenta que a narrativa está ligada a uma metamorfose que transforma quem escreve e alcança um exterior à linguagem. Também discute como a obra inaugura uma demonstração de um "saber-fazer" que ultrapassa os limites da linguagem.
Este documento apresenta a 14a edição da revista Terra Roxa e outras terras, com nove artigos acadêmicos sobre o processo de modernização do drama ocidental e brasileiro entre os séculos XIX e XX. A comissão editorial agradece a colaboração de autores, revisores e agências de fomento na publicação deste volume especializado.
Este documento é uma peça de teatro escrita por José Joaquim de Campos Leão Qorpo-Santo que retrata as dificuldades enfrentadas por um credor da Fazenda Nacional para receber o pagamento de dívidas do governo. A peça mostra o credor indo repetidamente à repartição pública em vão e sua frustração crescendo a cada nova promessa não cumprida. Em um momento, outro homem na mesma situação ameaça incendiar os documentos da repartição em protesto.
O documento é um resumo de 3 atos de uma peça de teatro cômica chamada "Um Assovio de Qorpo Santo". O resumo destaca que a peça se passa em Paris e apresenta personagens como Fernando, Gabriel Galdino e sua família. A trama envolve as brigas cômicas entre Fernando e seu criado Gabriel, assim como as interações de Gabriel com sua esposa Luduvina e filha Esméria.
O documento propõe transformar a área alagadiça da Várzea em um parque público com jardins, árvores e fontes para recreação dos habitantes da cidade. No entanto, reconhece que os cofres municipais precisam priorizar outras necessidades nos próximos 20 anos. A nota contextualiza que a proposta visionária de Qorpo-Santo acabou se concretizando no atual Parque Farroupilha, aberto após a drenagem completa da área em 1935.
O documento descreve uma cena de um baile campestre no Brasil no século XIX, com danças, bebidas e interações entre os participantes. Há menções a brigas, danças exageradas e comportamentos grosseiros. No final, as escravas limpam o local sujo e fedorento deixado pelos participantes do baile.
O documento apresenta um trecho da peça teatral "Mateus e Mateusa", de José Joaquim de Campos. A cena retrata um diálogo entre o velho Mateus e suas três filhas, Pêdra, Catarina e Silvestra. As meninas tentam alegrar e confortar o pai idoso, cantando e dançando para ele.
Esta peça de teatro apresenta um casal, Lindo e Linda, discutindo sobre amor e confiança. Lindo acredita que é a vida enquanto Linda tenta avisá-lo sobre os perigos de confiar em outros. Um rapaz aparece e causa confusão sobre quem Linda pertence. No segundo ato, Lindo encontra Linda vestida de luto e acredita que ela o matou. Ele descobre que a menina é filha deles.
A peça de teatro trata da separação de um casal, Esculápio e Farmácia, que discutem constantemente. No primeiro ato, eles brigam sobre os deveres domésticos e o marido sai de casa. Quando ele sai, Farmácia recebe a visita de seu amante Fidélis. Logo, o marido retorna e Fidélis usa uma carta falsa para esconder seu encontro secreto.
Este documento apresenta o início de uma peça de teatro cômica intitulada "A Impossibilidade da Santificação; ou a Santificação Transformada". A obra contém uma lista de personagens e uma breve explicação situando o contexto da história, que envolve um homem divino cuja vida é marcada por dificuldades com sua esposa e empregada. O primeiro ato da peça é então iniciado, com cenas envolvendo o personagem C-s e outras pessoas, como um caixeiro e o dono de uma loja.
Este resumo em três frases:
1) A peça de teatro gira em torno de Mário, um velho que gosta de tomar rapé e discute ir à missa com sua filha.
2) Sua filha o convence a ir passear trocando suas roupas sujas por novas e limpas.
3) A filha pede permissão para se casar com quem quiser em troca de agradar o pai com as novas roupas.
2. PERSONAGENS
Ernesto
Uma Preta
Jorge, marido de
Eulália.
Alberto
Romualdo
Paulo
León, criado.
Soldados.
3. ATO PRIMEIRO
Cena Primeira
_ (passeando e conversando consigo mesmo;
batem à porta) — Quem bate? (virando a
cabeça) Quem? stá aí?. . . não ouve?
UMA PRETA (vigiando) — Sou eu, meu Senhor!
ERNESTO E o que quer?
A PRETA Minha Sra. manda dizer se dá licença que o
Sr. Soares venha ver esta casa.
ERNESTO Qual Soares? Diz à tua Sra. que eu lá hei-de
ir, ou mandar.
A PRETA Não é isso; isso ela sabe!
ERNESTO Pois então o que é?!
A PRETA É para ele ver a casa.
ERNESTO Não pode ser! Diz à tua Sra. que enquanto
eu aqui morar, só terão licença de entrar nesta
casa pessoas de muito minha amizade e con-
fiança; que não pode ser varejada por esse ou
outro indivíduo; que eu não posso pôr à dis-
posição de pessoa alguma salas, quarto, livros.
o mais que nela tenho! Andas com pressa?
A PRETA Não senhor.
ERNESTO Pois então pega dinheiro e compra-me charu-
tos dos melhores que encontrares.
A PRETA Sim Sr. (sai) .
ERNESTO (só e passeando) — Que lhes parece o Sr.
•
Soares? Acabo de me ir limpando, e talvez sua
4. 278 JOSÉ JOAQUIM DE CAMPOS LEÃO QORPO-SANTO
mercê, a quem não conheço, quisesse vir su-
jando! (Rindo-se.) Hoje estou com a barriga
do ex-chefe de Polícia Andrade (por engano
muitas vezes tomei por um globo geográfico) .
Tomaremos um banho (pega uma bacia, uma
chaleira e água de uma talha; e levando para
um quarto). Já que passeia a minha criada,
não tenho remédio senão fazer estes serviços
que tão impróprios me são, mas toleráveis,
visto que gente pior, e talvez melhor, tenha
feito iguais, inferiores; quero dizer, a gente da
mais alta sociedade pratica atos ou há prati-
cado atos idênticos, ou mais impróprios que
estes, de sua altura; assim como às vezes gente
da mais baixa — pratica atos próprios dos da
mais alta sociedade. E como o não faço, por
gosto, regra ou costume, nada me pode pegar
(entra no quarto e logo depois sai, abotoando
as calças, ou a vestir a sobrecasaca nota que
está suja pegando na escova): Ainda mais
esta! Não sei como se encheu de pó este fac-
t o . . . Ah! fui lá embaixo, e servi-me d e . . .
p a r a . . . já se sabe o para que. Servi-me de
certa sujidade, a que chamam — bacio ou
bacia, etc. e etc. e tal. Em compensação, su-
jou-se a sobrecasaca. Mulheres! que em tudo
se metem! até nos urinóis... servidores, ou
bacias! Se se metessem em outras cousas, se-
riam dignas de louvor; mas nestas, só o são
de censura! e de que me havia eu lembrar
agora!... De certa pergunta que me fez um
judas escariotes; e é: Que é, ou será melhor?
ser servido ou servir? Respondo: seja melhor;
seja pior; prefiro ser servido a servir. Note-se:
falo do que é próprio da classe dos criados,
etc. . visto que todos servem. Serve o Impe-
rador ao Estado no Conselho de Estado, diri-
gindo os negócios públicos. Servem os Minis-
tros, executando as Leis e apresentando pro-
jetos de reforma e outros melhoramentos, eco-
nomizando os dinheiros públicos e praticando
outros.. . milhares de atos, de utilidade geral.
Servem os Senadores e Deputados e mesmo
Vereadores das câmaras, legislando. Servem
os membros do Supremo Tribunal de Justiça
5. O HÓSPEDE ATREVIDO; OU O BRILHANTE ESCONDIDO
ou das Relações, Conselheiros de Estado, Juí-
zes de Direito, e municipais, e outros, os pre-
sidentes de Província, secretários, chefes e
delegados de Polícia, e outros; finalmente —
todos os Empregados públicos, seja qual for
a sua classe — executando as Leis de outros
modos; quanto maior é ou for sua capacidade
— mais valiosos e importantes são seus servi-
ços. As espécies de serviço, pois, é que são
diversas, e mais ou menos nobres e convenien-
tes. As mais agradáveis e dignas, em minha opi-
nião — são as que se exercitam com a pena,
com a espada e com a palavra. Que mais alto
pode subir o homem que de seu palácio dirige
uma infinidade de entes seus iguais — escre-
vendo, e mesmo em seu gabinete!? A que
maior altura pode subir — o que com a espada
dirige os exércitos? Ou, que profissão mais
nobre e elevada que aquela que, com a pala-
vra — convence, persuade e ata à cauda de
seu carro de progresso, e logo depois de tri-
unfo — milhares e mesmo milhões de indi-
víduos?! Quem subiu mais alto por sua pala-
vra que Jesus Cristo; que os Demóstenes, que
os Cíceros!? Quem, mais que os Napoleões,
que os Alexandres, que os Césares, por sua
espada!? E quais, mais que os Palmerstons, os
Paranás, os Pombais, e tantos outros, por sua
política ou administração!? Assim, pois —
procuremos sempre ser úteis (expressão mais
própria que servir) aos nossos similhantes, por
algum, e pelos três modos, se ocasiões para
tal nos oferecerem; isto é — pela pena, pela
palavra e pela espada. Assim se distinguem os
homens. Quanto às mulheres, se elevam e bri-
lham por sua conduta moral, pela obediência,
respeito e afeto para com seus Pais; pelo
recato e honestidade em suas maneiras e em
seus vestidos pela brandura, suavidade e en-
canto de sua palavra; pela escolha dos tra-
balhos mais delicados — e dos prazeres ino-
centes; pelo gosto e perseverança no estudo
das belas-artes, belas-letras, e de tudo o mais
que lhes é próprio, e que pode concorrer para
que sejam sociais; inteligentes; boas filhas;
6. JOSÉ JOAQUIM DE CAMPOS LEÃO QORPO-SANTO
boas mães; boas esposas; e respeitáveis senho-
ras. As que tanto conseguem — são mulhe-
res distintas, e por isso mesmo as Rainhas
do Mundo, como Aquelas — os diretores dos
outros homens e das sociedades em geral.
E pode-se dizer: que esses e outros serviços
seriam capazes de metamorfosear o. . . não!
porque não pode haver mundo, nem haveria
distinções — se tudo fosse igual. Parece que
as diversidades constituem a harmonia na
espécie humana; como as das pessoas de uma
máquina a tornam perfeita e capaz de traba-
lhar. . . (Sai.)
Cena Segunda
JORGE (entrando por uma porta e Eulália por outra)
— Como vai, minha querida Eulália? Já sei
que está muito zangada comigo. Andei pas-
seando hoje; fui ao Riacho, à r u a . . . d e . . .
EULÁLIA (como zangada) — Já sei: já sei onde o
Sr. foi; não precisa mais nada!
JORGE Não se zangue; não se zangue, minha queri-
ridinha! Sabe que sou todo s e u . . . que por
mais que a roda do mundo ande e desande
sempre a Sra. é e será a menina de meus
olhos. E quando assim não fosse, por simpatia
o seria, porque a Sra. tem inspirações, a Sra.
tem sugestões, que transformam os corações!
E. Bravos! veio poeta! Agradeço-lhe muito a
comparação.
J. Eulália, és capaz?
E. De quê?
J. Ora de quê?! de me lembrar os versinhos que
produzi hoje antes de sair. Que revolução se
opera, minha querida Eulália!
E. Onde?
J. Na minha imaginação.
E. Essas revoluções nada valem.
J. Para mim, muito. Transformam-me às vezes
as ideias, perturbam-me, interrompem-me, e
7. o HÓSPEDE ATREVIDO; OU O BRILHANTE ESCONDIDO
fazem-me muitas outras — mudar de pensar
e de parecer.
E. — Pois tenha mais firmeza em si: não seja tão
volúvel.
J. — Eu, volúvel! Isso é privativo das mulheres. . .
os homens em geral são estáveis. Durante a
minha ausência de hoje, dizei-me: que fizeste?
Bordaste? Picaste? Coseste?. . . Já sei; basta.
E. — Graças a Deus que adivinhaste o que eu fiz
hoje: li durante as longas horas que o Sr.
passeou; e o Sr. que fez? Deixou-me só, triste,
aborrecida, e não sei de que modo mais! É
um cruel; um homem sem alma; não tem pena
de mim. Vê-me melancólica e foge; pensativa,
e não me fala. Não parece bom amigo, mas
sim um algoz! Hei-de fazer ao Sr. outro tanto,
e então serei vingada. O Sr. há-de arrepen-
der-se e talvez que assim possamos um dia
sermos felizes!
ALBERTO (entrando e batendo palmas, muito alegre)
— Bravos! bravos! bravíssimos! Pensei (diri-
gindo-se para Jorge e Eulália) não encontrar
pessoa alguma nesta casa. Felicito-os; ve-
jo-os casados. . . que felicidade!1
E. — Sente-se, Sr. Alberto (sorrindo-se); aqui tem
cadeira.
ROMUALDO (vai entrar, jalseia um degrau, quase cai por
estar a casa algum tanto às escuras) — Fiz
uma genuflexão sem querer! O que vale é que
pode ter aplicação à sra. . . . mulher; moça,
que diante de mim vejo. Como vai? É boa
esta casa? Tem cômodos?
E. — Tem os precisos, e é quanto basta! e assim
mesmo eu não estou satisfeita.
R. — As mulheres são sempre assim. Não há cousa
que as satisfaça!
E. — O Sr. é bem satírico! Deus queira não seja,
ou seja satirizado.
R. — Já o tem sido, e muito. Por isso mesmo é
que as não poupo.
8. JOSÉ JOAQUIM DE CAMPOS LEÃO QORPO-SANTO
E. — Somos forçados a pedir-lhe licença, Sr. Ro-
mualdo, porque temos de fazer um passeio.
R. — Pois não (levantando-se). Passe bem! passe
bem! (Retira-se.)
E. — Este Sr. Romualdo é muito aborrecido. Já
vivo enjoada dele. Deus permita que não con-
tinue a me fazer visitas. Anda sempre com a
cabeça cheia de casamentos, como o Lopes do
Paraguai com a dele cheia de mulheres. Aber-
núncio!- (benze-se) . . . mas o que mais me
aborrece são as suas sátiras, que são piores
que as de Gregório de Matos. Deus queira
não lhe suceda o mesmo que a este, que depois
de mil processos e quinhentas prisões teve a
desgraça de ser executado na província do
Pará, vila do Crato.' 1 (Para Ernesto:) Vamos
passear, Ernesto?
E. — Vamos. Vou pôr o chapéu: vê tu a bengala e
saiamos. . . (Prepara-se; e saindo — para
Alberto:) Fique, Sr. Alberto, governando a
casa por alguns minutos, enquanto visito a
minha cara amiga D. Fernanda, que teve on-
tem um menino macho com quatro olhos, seis
narizes, duas bocas, cinco pernas e. . . não
digo o mais para que o Sr. não se espante.
Até logo; até logo. Cuidado, Sr. Alberto.
com aqueles larápios que nós conhecemos!
Ouve? Sabe? Sim; pois bem: descanso em sua
pessoa. (Retiram-se.)
Entra um criado e outro indivíduo amigo da
casa. A este chamaremos Paulo; àquele, León.
PAULO (para Alberto) — Como está, Sr. Alberto?
Então, está só?
A. — É verdade. As pessoas desta casa foram pas-
sear; e eu fiquei sendo hóspede — qual dono!
Sr. Paulo, preciso que me mande vir um carro
para passeio; pode ser?
P. — Pois não.
A. — Mas eu não tenho dinheiro.
P. — Então como quer carro?
9. o HÓSPEDE ATREVIDO; OU O BRILHANTE ESCONDIDO
A. — Tenho um brilhante que depositarei em suas
mãos até receber certa quantia com que paga-
rei todas as despesas. . . Olhe, quer vê-lo?
(Tirando-o de uma caixinha.) Ei-lo.
p. — Oh! é magnífico; e de grande peso.
A. — Pois guarde; e vá me fornecendo tudo o que
eu precisar.
p. — Far-lhe-ei a vontade. (Guarda o brilhante na
algibeira. Ã parte, e apontando para Alberto,
de lado): Ainda é tolo, dá brilhante por pas-
seios de carro. Hei-de pegar-lhe um formidá-
vel carão (sai).
LEÓN — Precisa de mim para alguma cousa, Sr. Al-
berto?
A. — Preciso, sim; quero que me escoves esta calça;
e que me limpes estes sapatos. . . Ah! ia-me
esquecendo: hoje é dia de visitas: quero que
me apares também estas unhas; e me cortes
estes calos (tirando as meias). Vê um cani-
vete que está em cima dessa mesa. (apon-
tando) .
L. — É este?
A. — É, sim; traz.
L. (aproximando-se) — Vamos a esta operação.
Com efeito; o Sr. cortou as unhas, quando
se casou, e quando ouviu a primeira missa!?
isto é — duas vezes no longo espaço de cin-
quenta e dois anos. . . e assim mesmo c assea-
do (cortando). Irra! tem cada unha, que
parece a de uma âncora! E os calos. . . que
grossura, meu Deus! Podem-se bem comparar
ao couro do cachaço de um boi de mais de
vinte e cinco anos. (Para Alberto): Pronto,
Sr. Alberto (levanta-se) .
A. — Ah! que alívio! Que alívio! Estou com um
peso menor de vinte arrobas! Parecia que tra-
zia nos pés uma esquadra! Cada unha um
navio de alto bordo! Em cada calo — uma
arroba de couro (calçando as meias). Prepa-
ra-me aquela calça preta.
10. JOSÉ JOAQUIM DE CAMPOS LEÃO QORPO-SANTO
L. — Sim, Sr. (pegando a escovar): Stá bem suja!
tem nódoas de tudo — graxa; sebo; azeite;
vinho, cachaça. Senhores, este homem será
taberneiro. . . graxeiro; sebeiro. . . que diabo
de porcarias. Não; não sujarei a escova de
meu amo. (Faz que escova e apresenta-lhe
por escovar.) Stá limpa, Sr. Dr. Alberto!
(à parte): tratá-lo-emos de Dr. para que mais
pague o favor! Ensinou-me meu Pai que aos
tolos sempre louvor; Senhoria e até Excelên-
cias para que melhor paguem quaisquer incum-
bências. Irei pondo em prática; e estou certo
de que, se não ganhar, também não hei-de
perder!. ..
A. — Oh! está ótima! És um criado de primeira
classe. És a flor da criadagem (À parte):
Quero pagar-lhe também com alegria os pa-
lanfrórios, a fim de que a paga em dinheiro
seja igual ao trabalho. O patife nem tocou na
calça; a escova apenas soprou a pele! Nem
ao menos a sacudiu... Que maroto! (Vol-
tando-se para L.): está muito limpa! Falta
agora limpar os sapatos.
L. — Onde estão? Vejo ali chinelos; acolá tamancos,
aqui, botas. . . (apontando) .
A. — És cego, homem! Não vês pendurados naquele
cabide!?
L. (à parte) — Que tal o Sr. Alberto! Pendura
sapatos em cabides. É célebre o homem (pe-
gando-os, enojando-se) — fum!. . . fum!. . .
que porco! Como estão enlameados! Ih!. . .
Ora ora. . . que lhes parece? Nem lhes toco
(esfrega um no outro e põe-lh'os diante).
Aqui estão, Sr. Alberto; é o melhor que os
pude preparar.
A. — Estão bons, filho! Estão bons! (Â parte.) É
o criado mais ordinário que tenho conhecido
(Vestindo-se.) Já está bem velho este casa-
c o . . . serviu para meu casamento há quinze
anos e o colete está tão curto que parece o
de um menino. Não há remédio; não tenho
dinheiro para outro; e o crédito é pouco; vis-
11. O HÓSPEDE ATREVIDO; OU O BRILHANTE ESCONDIDO
tamo-lo. Também as visitas não são de grande
cerimônia. Vou agora a um velho Marechal;
depois a certo Barão; logo ao Dr. Rabecão;
e. . . não sei se irei ao Exmº Sr. Marquês
de Ratazana! Pronto, Sr. León! (à parte)
Não me lembrava que este aldragante4 é cria-
do! Fui dar-lhe Sr. (pega o chapéu, a bengala;
e com passos muito firmes e extensos, pernas
muito tesas, sai).
L. (benzendo-o pelas costas) — Deus o leve a
bom caminho; e se cá não tornar mais, é
especial favor que me faz — e até meu amo
há-de ficar com isso muito e muito satisfeito!
A. (voltando) — Esquecia-me dizer-te — que
antes de. . . de mudar-me desta enxovia —
hei-de trazer-te um ótimo presente pelo bem
que me tens servido (Ã parte): Em vez de
limpar sujou-me os vestidos! (Sai.)
L. — Ainda faz promessas! Como se eu viva, ou
creia, de suas promessas!
Cena Terceira
ERNESTO e EULÁLIA (entrando) — Estás aqui, León? Que destino
tomou o Sr. Alberto?
L. — Deixou-me depois de haver dado grande ma-
çada, dizendo-me que ia visitar quantos Con-
des e Marqueses há nesta cidade; e saiu!
ERNESTO (sentando-se e dando cadeira a Eulália) — E
que te parece, Eulália? o Sr. Alberto, que
devia estar no Exército, visitando Condes e
Marqueses! As nossas tropas marchando con-
tra o Paraguai, para libertar famílias para-
guaias e brasileiras, famílias de Brasileiros dis-
tintas — escravizadas dentro de nossa própria
Pátria; e por seus próprios patrícios! Que
amarga verdade; quase incrível!
— Meu Deus! Por isso é que os Paraguais"' pren-
deram, mataram, destriparam milhares de fa-
mílias! Como Deus vinga os inocentes! Como
ensina os homens a respeitar a religião que
pregou, e devia estar gravada em nossos cora-
12. JOSÉ JOAQUIM DE CAMPOS LEÃO QORPO-SANTO
ções, e ser o regulador de todas as nossas
ações! E se não fôssemos à casa de nossa
amiga, nada sabíamos!
ERNESTO (com jogo) — Ah! minha querida Eulália! se
tu soubesses quanto me magoam os fatos reve-
lados por tua amiga! Não; não falarei mais
nisso. (Com um movimento de transporte):
Sim! se alguém ousasse ofender-te. . . roubar-
te. . . oh! nem nisso devo pensar! O ódio, a
vingança, a fúria em mim seria tanta, que me
parece que destruiria o edifício social desde o
seu cimo, até a sua base! Não ficaria pedra
sobre pedra. Poria esta cidade tão plana, co-
mo é a superfície das águas em dia calmo do
nosso largo e majestoso Guaíba.
EULÁLIA — E eu? Pensas que não faria nada? Olha (pu-
xando uma unha), vê? É para o malvado que
ousar contra a honra tua e a honestidade mi-
nha. É para o assassino que se abalançar a
querer dar-te a morte, quer física, quer moral;
e a mim, física e moral. Banhá-lo-ia nesse
sangue de serpente, como o nosso criado no
das aves que prepara para os nossos jantares.
ERNESTO — Estás me banhando, minha querida (abraçan-
çando-a com grande expressão de prazer)
em ondas de perfumes! Tens sentimentos de
amor. . . se mais é preciso tributar-te! És
verdadeira mulher; esposa; amiga. És o que
deviam ser todas as mulheres para consigo
mesmas, para com seus maridos, e para com
seus similhantes! Caridosas, quando o mere-
cem! Punidoras, quando criminosos! (Abra-
çando-a outra vez.) Não podia o Céu fazer-me
mais rico presente! (Ainda com mais ternura
e afeto.) És a rainha, e deves ser o modelo
das mulheres (pegando-lhe na mão). Vamos
até o jardim? Apraze-te?
EULÁLIA — Vamos! o que não aprazerá contigo! (Saem.)
(Entram Alberto, Paulo e León)
A. (muito zangado, para Paulo) — O Sr. sabe?
não sabe? Pois eu lhe digo: Este criado é o
diabo! Incomodou-me hoje o mais que é pos-
13. O HÓSPEDE ATREVIDO; OU O BRILHANTE ESCONDIDO
sível! Já fui à Polícia duas vezes para meter
este cachorro na cadeia! (Ameaçando-o com
o punho.)
P. — Oh! Sr. Alberto. Que lhe fez ele? Admiro
muito; pois que sempre foi muito humilde e
respeitador de minhas ordens.
A. (dando com as mãos) — É um cachorro! É
um atrevido! Malcriado, que só metendo-lhe
as mãos na cara eu me satisfaria (ameaça-o).
P. (para o criado) — Que fizeste, León? Ousaste
insultar o Sr. Alberto? Não sabes que é muito
meu amigo, e a quem muito estimo e respeito!?
L. — O Sr. Alberto está enganado! Isso não foi
comigo.
A. (aproximando-se e ameaçando-o) — Foi, foi
sim; és tu mesmo!
L. — O Sr. está l o u c o . . . sonhando. . . ou bêbado!
(Ao proferir esta última palavra, Alberto ati-
rou-lhe uma bofetada, que foi estorvada por
Paulo.)
P. (estorvando) — Que é isso, Sr. Alberto? V.
Sª não está bem. Eu não posso consentir que
em minha presença este criado seja castigado
por pessoa alguma.
A. (querendo sair) — Pois então, vou-lhe man-
dar sentar praça na Marinha, e o calabrote
lá me vingará.
P. (atacando-o) — Nada! O Sr. não sai daqui
hoje sem que eu o veja calmo e contente!
(Para o criado): León, sai! (Para Alberto):
Sentemo-nos.
A. — Não posso; não quero. Hei-de vingar-me.
P- (levantando-se) — Pois eu também não quero
(puxa rapidamente a porta, põe ele do lado
de fora e fecha-a).
A. (grita que lhe abram a porta, esforça-se por
arrombá-la, pragueja e deita-se) — Ao menos
14. JOSÉ JOAQUIM DE CAMPOS LEÃO QORPO-SANTO
esperaremos deitados que me queiram soltar
estes malvados! (Dorme.)
P. (para o criado, entrando) — Que fizeste tu a
este beberrão?
L. — Ora, que fiz? Nada! Só se é por certa cousa
que eu não posso dizer.
P. — Que cousa é esta que tu não podes dizer?
L. — Ora o que há-de-ser? O Sr. Paulo não conhece
este bandalho; não sabe que é tão porcalhão
que despreza o que é próprio e procura o que
é impróprio?
P. — Não te compreendo! Que queres tu dizer com
isso?
L. — Quero dizer que este nojento quis servir-se de
mim para atos de sensualidade.
P. — Deveras! isso é verdade?!
L. — Se é! Falou-me duas vezes, eu não quis; e na
terceira que o encontrei, apertou-me, como
uma prensa um couro!
P. — Que ente abjeto e indigno! Muito desejo ver-
me livre dele!
A. (levantando-se aos saltos e cheio de espanto)
— Oh! Os Senhores aqui, muito me admiram.
(Esfregando os olhos.) Quero limpar bem a
vista para enxergar bem um carcereiro e um
soldado! (Para Paulo): Faz-me o favor de
dar-me o meu brilhante?
P. — Já se esqueceu que me deu em penhor de pa-
gar as suas dívidas?!
A. — Qual penhor, Sr.! Pelo que vejo pretende rou-
bar-me, não?
P. — O Sr. me insultou; e comigo a uma família;
tenho tido em meu poder milhares de objetos
de superior valor; e jamais tentei ficar com
algum.
A. — Pois não parece; visto que agora nega entregar
o que lhe dei para guardar.
15. o HÓSPEDE ATREVIDO; OU O BRILHANTE ESCONDIDO
p. O Sr. continua a insultar-me — eu lhe vou
trazer (dá uma volta e tira de uma gaveta o
brilhante); e mostrando-lhes — está aqui;
não o entrego, sem que o Sr. pague o que
me deve.
A. (gritando) — O Sr. é um ladrão! E o seu
criado é um tratante! Hei-de metê-los todos
na cadeia.
P. Em vindo o Sr. Ernesto e a Sra. D. Eulália,
hei-de contar-lhe tudo; e o Sr. há-de mu-
da r-se!
A. Isso queriam vocês "arrumando a cama" para
ficarem com as minhas jóias.
P Para que queremos nós as suas jóias, Senhor!
Era melhor que o Sr. estivesse dormindo;
visto que ainda não cozinhou a bebedeira.
A. Patifão! ainda me trata de bêbado! Esperem!
eu lhes respondo (Levanta o travesseiro e pu-
xando um punhal): Ou vocês hão de entregar-
me o que depositei em suas mãos, ou hei-de
vará-los com este punhal.
P. O Sr. cada minuto fica mais imprudente! Já
lhe disse que (recuando-se e aproximando-se
de uma gaveta) que não lhe posso devolver
o que me entregou, sem que me pague o que
me deve. (Puxa a gaveta, tira um revólver
e engatilha-o.) E se se atrever a tentar fe-
rir-me com esse punhal, lançá-lo-ei por terra
com uma bala. E veja onde quer; escolha:
no coração ou na cabeça?
O CRIADO (entretanto, arma-se de um cabo que tira
muito cheio de medo de uma vassoura que
estava a um canto — à parte) — Hei-de me-
ter-lhe este cabo de vassoura pelos olhos, para
dar-lhe vista; e fazê-lo passar pelos ouvidos,
a fim de ouvir melhor! E se não bastar, me-
ter-lhe-ei na boca a vassoura, para fazê-lo
calar!
A. (gritando) — Assassino! ladrões! querem me
matar! Querem me roubar! Aqui, soldados!
oficiais! polícia! (Fazendo milhares de movi-
16. JOSÉ JOAQUIM DE CAMPOS LEÃO QORPO-SANTO
mentos, ora para um lado, ora para outro,
querendo sair.)
P. (querendo tranquilizá-lo) — Está doido, Se-
nhor! . Que é isto? Acalme-se!... O Senhor
está fora do seu juízo!
SOLDADOS (arrombando a porta, entrando e desembai-
nhando as espadas) — Presos! Estão presos,
à ordem do Ilmoº Sr. Chefe de Polícia!
p. — Só este louco é que deve ir preso (apontando
para Alberto).
A. — Não, camarada! Ele é que deve ir, porque que-
ria matar-me com aquele revólver para rou-
bar-me um brilhante!
I. — E a mim quis me fazer de mulher!
P. — (para o criado) — Cala-te! Não é preciso fa-
lares! (Para os soldados): Este home, Senho-
res, está fora de sua razão. Ele, e só ele precisa
correção!
SOLDADOS — Não queremos saber disso! Os Senhores estão
armados; ouvimos gritar pela polícia; temos
de cumprir nosso dever. Estão portanto todos
presos; e têm de acompanhar-nos à presença
de nosso Chefe.
ELES Não! não! Nós, não, camaradas!
SOLDADOS — Lá se acomodarão! E se não querem por bem,
irão à força. Escolham!
ELES — (muito aflitos) — Que vergonha! Que opró-
brio! Nós presos! Temos de ir à polícia acom-
panhados de soldados! Que dirá o Sr. Ernesto
e a Senhora D. Eulália, quando souberem,
camaradas (puxando da algibeira dinheiro e
querendo meter nas mãos dos soldados). Aqui
tem dinheiro! Deixem-nos!
SOLDADOS — É muito atrevimento! Pensam que somos mi-
seráveis ganhadores? — que!. . . somos capa-
zes de trair nossos deveres!? de manchar esta
farda que nos foi dada por nosso Monarca?!
Não; somos livres, Srs.! e não nos vendemos
por dinheiro! Não deixaríamos de cumprir
17. o HÓSPEDE ATREVIDO; OU O BRILHANTE ESCONDIDO
nossa missão, por considerações ou amizades,
quanto mais por prata ou ouro!
UM DELES — É uma infâmia! Companheiro, agarrem aque-
les que eu seguro este! (Lançam mãos cada
soldado a cada indivíduo, trançam-lhe os bra-
ços, há puxões, socos, diligência para saírem,
gritos, lamentos e até choros, mas afinal são
arrastados pelos soldados e conduzidos à Po-
lícia .)
Desce o pano, terminando assim a comédia.
Esta comédia é apenas um borrão que deve passar pelas correções
necessárias antes de ser impressa, tanto mais que foi escrita das 11
horas da noite de 30, às 3 quando muito da madrugada de 3 1 .
Por José Joaquim de Campos Leão
Qorpo-Santo
Porto Alegre, janeiro 31 de 1866
NOTAS
1. Assim no texto
2. Forma popular de abrenúncio.
3. Gregório de Matos Guerra, o poeta baiano (1633-1696), fale-
ceu no Recife, de morte natural. A intenção do texto é levar
ao riso, ou à época em que foi redigida esta peça era corrente
a versão aqui consignada?
4. Aldragante = tratante, vagabundo, segundo Luiz Carlos de
Moraes, Vocabulário Sul-Rio-Grandense. Em Laudelino Freire,
Dic. da Língua Portuguesa, consta: aldagrante.
5. Assim no texto. A forma paraguaio ainda não se generalizara.
Hoje, o periquito psittacula passarina é denominado paraguai.
V. Laudelino Freire, Dic. da Língua Portuguesa.