2. Conceito
NR 35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade
executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja
risco de queda.
3. Conceito
Uma das principais causas de mortes de trabalhadores se deve a
acidentes envolvendo queda de pessoas e materiais. 30% dos
acidentes de trabalho ocorridos ao ano são decorrentes de quedas.
(fonte: MTE).
O risco de queda existe em vários ramos de atividades, devemos
intervir nestas situações de risco regularizando o processo e tornando
os trabalhos mais seguros.
7. EPI’s
Calçado de Segurança;
Óculos de Segurança;
Cinto de Segurança tipo Paraquedista;
Luva de acordo com a atividade a ser realizada;
Dispositivo trava quedas;
8. EPI’s
NR 6.3: A empresa é obrigada a fornecer aos empregados,
gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de
conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos
de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
c) para atender a situações de emergência.
OBSERVAÇÃO:
Como observamos acima a NR 6 dá preferência clara ao EPC em relação ao EPI. O EPI só deve ser
indicado quando as medidas coletivas não forem viáveis. O ideal é fazer o máximo para evitar o
trabalho em altura
9. EPI’s
NR 6.7: Cabe ao empregado quanto ao EPI:
a) Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio p/uso;
d) Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado;
11. Deveres dos Colaboradores:
NR 35.2.2: Cabe aos Trabalhadores:
a) Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura,
inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;
b) Colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas
nesta Norma;
12. Planejamento de Serviços
Todos os serviços deverão ser planejados com antecedência,
para verificação dos seguintes itens:
Situação de resistência do local de trabalho;
Pontos para fixação dos trava-quedas;
Cuidado dobrado com trabalho sobre o piso molhado;
Isolamento por meio de sinalização adequada da área para içamento e descida
de materiais;
13. Planejamento de Serviços
Trajeto dos pontos de trabalho, visando reduzir ao máximo as caminhadas
sobre a altura;
Presença de agentes químicos implicando na necessidade de parada
temporária do processo e/ou execução em datas e horários próprios;
Observar as condições físicas do funcionário. Se o mesmo estiver com a
mobilidade ou equilíbrio reduzido, não permitir o trabalho;
Observar se o calçado do funcionário é o adequado;
Segundo a NR 35.6. o empregador deve providenciar equipe qualificada para
casos de resgate de emergência em altura;
14. Procedimentos a serem Observados
Seleção do uso de EPI’s e EPC’s que atendam a necessidade de segurança no
momento da queda;
As situações de emergência;
Autorização dos envolvidos;
Risco de queda de materiais;
Sistema de comunicação dos envolvidos;
O Trabalho em altura não poderá ser realizado sozinho.
15. Disposições Gerais
O Serviço de Segurança deve ser notificado previamente quando da execução
de serviços em alturas, para liberação dos trabalhos utilizando-se do formulário‚
como a Permissão para trabalhos em altura.
O acesso ao ambiente de trabalho em altura ou a permanência sobre o
mesmo, deverá ocorrer nos dias secos sem a ocorrência de vento forte.
Escadas e andaimes deverão possuir guarda-corpo, travas em toda sua
extenção e estarem em boas condições
16. Segurança em Escadas
Use apenas escadas que estiverem em bom estado de
conservação;
Nunca coloque escadas em frente a abertura de portas;
Somente use escadas bem apoiadas. Evite escorregões e
quedas;
Não coloque escada sobre superfícies escorregadias;
Não suba escadas carregando cargas manuais. Para esse
fim use algum meio de transporte apropriado;
Não faça gambiarras;
18. Trabalho com talabarte Duplo
Na movimentação, sempre pelo menos um precisa estar preso.
19. Armazenagem / Manutenção
Guarde seu equipamento em local seco, limpo e fora do alcance do sol.
Não guarde seu equipamento perto de fontes de calor.
Não exponha seu equipamento a materiais corrosivos e/ou químicos como
líquidos de baterias, ácidos, hidrocarbonetos, etc;
O cinto de segurança pode ser lavado com água morna e sabão neutro sempre
que isso for necessário.
A secagem deve ser natural e na sombra.
31. AR – Análise de Risco
É uma técnica de análise prévia de riscos. Uma visão do trabalho a ser executado, que
permite a identificação dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa, e ainda propicia
condição para evita-los ou conviver com eles em segurança.
A partir da descrição dos riscos, são identificadas as causas (agentes) e efeitos
(consequências) dos mesmos, o que permitirá a busca e elaboração de ações e medidas
de prevenção ou correção das possíveis falhas detectadas.
A Análise de Risco é importante para a determinação de uma série de medidas de
controle e prevenção de riscos, antes do início dos trabalhos, permitindo revisões de
planejamento em tempo hábil, com maior segurança, além de definir responsabilidades
no que se refere ao controle de riscos e permissões para o trabalho.
32. AR – Análise de Risco
Antes da fase de execução, serão analisados todos os fatores de riscos possíveis
e condições de insegurança existentes no ambiente de trabalho e etapas da
atividade:
33. Permissão de Trabalho - PT
A PT é uma permissão, por escrito, que autoriza o início do trabalho, tendo sido
avaliados os riscos envolvidos na atividade, com a devida proposição de medidas
de segurança aplicáveis;
A PT deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da
permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada
e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade;
A PT deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de
trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações
em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de
trabalho.
34. Procedimento Operacional
Para atividades rotineiras de trabalho em altura, deverão ser desenvolvidos
procedimentos operacionais para cada atividade;
Ter como objetivo estabelecer os procedimentos necessários para a realização
de trabalhos em altura, visando garantir segurança e integridade física dos
trabalhadores que realizaram este tipo de trabalho e a proteção dos que
transitam nas áreas próximas;
O procedimento operacional deve ser documentado, divulgado, conhecido,
entendido e cumprido por todos os trabalhadores e demais pessoas envolvidas.