1. O documento descreve diferentes esquemas elétricos operacionais de subestações, comparando seus aspectos técnicos e custos de implementação.
2. São apresentados esquemas como barra simples, barra simples com by-pass, barra simples seccionada, barra principal e transferência, entre outros.
3. O objetivo é consolidar o aprendizado sobre os principais tópicos de uma subestação, incluindo esquemas elétricos, disjuntores e diagramas unifilares.
O documento discute conceitos e equipamentos de subestações elétricas, incluindo disjuntores e chaves seccionadoras. Ele lista os principais tipos de arranjos de subestação, como barra simples, barra em anel e barra dupla, e descreve brevemente suas vantagens e desvantagens. O documento também fornece diretrizes da ONS sobre configurações padrão para novas subestações.
1. O documento discute conceitos gerais sobre subestações de energia, incluindo classificação, equipamentos e funções. 2. As subestações podem ser classificadas como elevadora, de transmissão, distribuição ou industrial. 3. Os principais equipamentos incluem transformadores, disjuntores, chaves e equipamentos de proteção como pára-raios e relés.
O documento resume os principais componentes do sistema elétrico de potência, incluindo geração, transmissão, subtransmissão e distribuição. Ele detalha as tensões usuais em cada parte do sistema e explica que a distribuição fornece eletricidade aos consumidores industriais, comerciais e residenciais através de redes primárias e secundárias.
Estruturas de sustentação dos alimentadores n1 n2-n3-n4 e meio becoJonatas Ramos
Este documento estabelece padrões para estruturas de redes de distribuição aéreas rurais de 15 kV e 36,2 kV, incluindo desenhos de estruturas típicas, tabelas de afastamentos mínimos e listas de materiais. Ele também menciona normas complementares relacionadas a projetos, segurança e sinalização de linhas de transmissão.
Este documento descreve as principais arquiteturas de redes elétricas e critérios para escolha, incluindo redes radiais, em malha aberta e fechada, e redes com produção interna de energia. As vantagens e desvantagens de cada arquitetura são discutidas.
O documento descreve os principais tipos de transformadores utilizados na indústria de petróleo e gás, incluindo transformadores a óleo, transformadores de pedestal a óleo, transformadores de distribuição e transformadores a seco. Ele também discute normas pertinentes para projeto, fabricação e utilização de transformadores.
Geração de Energia Elétrica - IntroduçãoJim Naturesa
O documento discute os sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica no Brasil. Aborda os níveis de tensão utilizados em cada etapa, as funções dos sistemas de transporte, os cálculos de potência ativa e reativa, as perdas no processo e as características dos sistemas de transmissão e distribuição. Também compara sistemas de corrente alternada e contínua.
O documento discute conceitos e equipamentos de subestações elétricas, incluindo disjuntores e chaves seccionadoras. Ele lista os principais tipos de arranjos de subestação, como barra simples, barra em anel e barra dupla, e descreve brevemente suas vantagens e desvantagens. O documento também fornece diretrizes da ONS sobre configurações padrão para novas subestações.
1. O documento discute conceitos gerais sobre subestações de energia, incluindo classificação, equipamentos e funções. 2. As subestações podem ser classificadas como elevadora, de transmissão, distribuição ou industrial. 3. Os principais equipamentos incluem transformadores, disjuntores, chaves e equipamentos de proteção como pára-raios e relés.
O documento resume os principais componentes do sistema elétrico de potência, incluindo geração, transmissão, subtransmissão e distribuição. Ele detalha as tensões usuais em cada parte do sistema e explica que a distribuição fornece eletricidade aos consumidores industriais, comerciais e residenciais através de redes primárias e secundárias.
Estruturas de sustentação dos alimentadores n1 n2-n3-n4 e meio becoJonatas Ramos
Este documento estabelece padrões para estruturas de redes de distribuição aéreas rurais de 15 kV e 36,2 kV, incluindo desenhos de estruturas típicas, tabelas de afastamentos mínimos e listas de materiais. Ele também menciona normas complementares relacionadas a projetos, segurança e sinalização de linhas de transmissão.
Este documento descreve as principais arquiteturas de redes elétricas e critérios para escolha, incluindo redes radiais, em malha aberta e fechada, e redes com produção interna de energia. As vantagens e desvantagens de cada arquitetura são discutidas.
O documento descreve os principais tipos de transformadores utilizados na indústria de petróleo e gás, incluindo transformadores a óleo, transformadores de pedestal a óleo, transformadores de distribuição e transformadores a seco. Ele também discute normas pertinentes para projeto, fabricação e utilização de transformadores.
Geração de Energia Elétrica - IntroduçãoJim Naturesa
O documento discute os sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica no Brasil. Aborda os níveis de tensão utilizados em cada etapa, as funções dos sistemas de transporte, os cálculos de potência ativa e reativa, as perdas no processo e as características dos sistemas de transmissão e distribuição. Também compara sistemas de corrente alternada e contínua.
Este documento fornece informações sobre construção e manutenção de redes de distribuição de energia elétrica. Detalha os tipos de redes, estruturas, equipamentos e procedimentos utilizados, com foco nas normas da concessionária local.
O documento discute comandos elétricos e motores elétricos. Apresenta os tipos de comandos elétricos e sua finalidade de manobrar motores elétricos de forma segura. Também descreve os principais tipos de motores, incluindo monofásicos, trifásicos, de corrente contínua e alternada. Fornece detalhes sobre os dados encontrados na placa de identificação de motores de indução.
I. Uma subestação é um conjunto de equipamentos de manobra e/ou transformação usado para dirigir o fluxo de energia em sistemas de potência e possibilitar a diversificação de rotas, com dispositivos de proteção.
II. O documento descreve os principais tipos, equipamentos e esquemas de subestações de média tensão, incluindo transformadores, disjuntores, chaves seccionadoras e equipamentos de proteção, além de abordar conceitos como classificação, esquemas de manobra e arranjos físicos.
O documento descreve o Módulo de Comando Elétrico (MCE), um sistema para controlar cargas elétricas de até 10 Amperes usando fiação de baixa tensão. O MCE oferece maior segurança, economia e versatilidade em comparação com sistemas convencionais, controlando múltiplos pontos com um par telefônico em vez de fios energizados. Os anexos descrevem formas comuns de uso e como o MCE pode reduzir o consumo de energia ao minimizar perdas por efeito Joule.
1) O documento discute os conceitos básicos de instalações elétricas de baixa tensão, incluindo simbologia, esquemas de ligações, materiais e componentes.
2) É definido o que é uma instalação elétrica e são apresentados esquemas fundamentais de ligações como comando simples, de duas seções e three-way.
3) São descritos elementos como eletrodos, caixas estampadas, disjuntores e divisão de circuitos.
Este documento descreve os principais aspectos dos sistemas elétricos de potência, incluindo a estrutura do Sistema Interligado Nacional, subestações e elementos do SEP. Também discute tópicos como proteção, tensões nominais, requisitos técnicos e operacionais, e serviços auxiliares em subestações.
Livro de comando eletricos-antonio inacio ferraz, eletronica-agropecuária-col...ANTONIO INACIO FERRAZ
O documento discute comandos elétricos e seus componentes. Ele explica o que são fusíveis industriais e suas características, incluindo tipos como diazed e NH. Também descreve chaves seccionadoras manuais e suas funções em circuitos de comandos.
Mais uma apostila sobre comandos elétricos.Claudio Arkan
Este documento apresenta informações técnicas sobre comandos eletroeletrônicos para motores trifásicos e ensaios práticos a serem realizados no laboratório. É dividido em duas partes, sendo a primeira sobre sistemas de partida, reversão de rotação, frenagem de motores e a segunda contendo procedimentos para verificar o funcionamento destes dispositivos.
Este documento fornece instruções sobre circuitos elétricos, projetos de painéis e segurança elétrica. Apresenta termos técnicos e descreve os principais materiais utilizados em painéis elétricos, como contatores, disjuntores, relés térmicos e temporizadores.
[1] O documento apresenta uma apostila sobre acionamentos elétricos para o curso de eletrotécnica no Instituto Federal do Rio Grande do Norte. [2] A apostila explica os objetivos da disciplina de acionamentos elétricos e introduz os principais tópicos como controle de motores elétricos, sistemas de partida, proteção elétrica e mecânica de motores. [3] Também descreve os principais componentes em um painel de acionamento e proteção de motores elétricos.
O documento discute comandos elétricos e sistemas de partida de motores elétricos trifásicos. Apresenta os principais tipos de partida como partida direta, partida indireta estrela-triângulo e partida com soft starter, explicando suas vantagens e desvantagens. Também aborda componentes de comando como contatores, reles e sinalizadores, além de explicar os princípios básicos de funcionamento de motores de indução trifásicos.
E cap 5- divisão da instalação em circuitosAndré Felipe
O documento discute a divisão de instalações elétricas em circuitos terminais, fornecendo recomendações e exemplos. É destacado que os circuitos terminais partem do quadro de distribuição para alimentar pontos de luz, tomadas e aparelhos, devendo seguir normas como número máximo de pontos por circuito. Também são tratados aspectos como localização de quadros, representação de tubulações e fiação em projetos elétricos.
Eletrotécnica
Características de Rede de Alimentação
Magnetismo e Eletromagnetismo
Sistema Trifásico
Potência em CA
Fator de Potência
Tipos de Cargas
Instrumentos de Medida
Transformadores para Instrumentos
Comandos elétricos são dispositivos elétricos ou eletrônicos usados para acionar motores elétricos , como também outros equipamentos elétricos. São compostos de uma variedade de peças e elementos como contatores, botões temporizadores, relés térmicos e fusíveis.
1. O documento fornece informações sobre condutores elétricos, capacidade de condução de corrente, seções mínimas para fases, neutros e terra em painéis.
2. São apresentadas tabelas com valores de corrente máxima para diferentes seções de cabos PVC e barramentos.
3. Instruções sobre montagem de painéis, componentes, ferramentas e simbologia elétrica também são descritas.
Este documento fornece informações sobre comandos elétricos e funcionamento de motores trifásicos de indução. Aborda tópicos como simbologia gráfica, contatores, relés térmicos e sistemas de partida de motores.
Este documento estabelece os requisitos técnicos para fornecimento de postes de concreto armado para a Coelce, incluindo especificações de projeto, materiais, fabricação, testes e inspeção. Ele define os padrões para postes duplo T e circulares de diferentes alturas e resistências nominais, e substitui a especificação técnica anterior.
O documento descreve a linha de produtos e soluções da área de Transmissão & Distribuição da empresa WEG, incluindo transformadores, equipamentos de alta tensão, subestações e serviços de reforma e repotencialização. A WEG possui fábricas no Brasil e México e fornece soluções completas para geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.
Este documento descreve os tipos de transformadores de comando e isolamento, incluindo suas funções, classificações e constituições. O texto define transformadores de comando como aqueles que fornecem tensões variadas para circuitos auxiliares de comando e isolamento, enquanto transformadores de isolamento mantêm a mesma tensão de entrada e saída para separar circuitos galvanicamente. A classificação leva em conta o número de fases, meio isolante e material do núcleo. Ambos os tipos são constituídos principalmente por enrolamentos e núcle
Este documento fornece instruções sobre procedimentos de manutenção em subestações, incluindo definições, testes de equipamentos como transformadores e disjuntores, e procedimentos de segurança. Os testes descritos diagnosticam possíveis problemas e garantem o funcionamento adequado da subestação.
Regras e projetos de instalação de quadros elétricosClaudio Arkan
O documento apresenta orientações técnicas para projeto, fabricação, inspeção e garantia de quadros de comando em baixa tensão e cubículos em alta tensão, incluindo especificações para materiais, tratamento de superfícies, sistemas elétricos, equipamentos, montagem e documentação técnica necessária.
Este documento fornece informações sobre construção e manutenção de redes de distribuição de energia elétrica. Detalha os tipos de redes, estruturas, equipamentos e procedimentos utilizados, com foco nas normas da concessionária local.
O documento discute comandos elétricos e motores elétricos. Apresenta os tipos de comandos elétricos e sua finalidade de manobrar motores elétricos de forma segura. Também descreve os principais tipos de motores, incluindo monofásicos, trifásicos, de corrente contínua e alternada. Fornece detalhes sobre os dados encontrados na placa de identificação de motores de indução.
I. Uma subestação é um conjunto de equipamentos de manobra e/ou transformação usado para dirigir o fluxo de energia em sistemas de potência e possibilitar a diversificação de rotas, com dispositivos de proteção.
II. O documento descreve os principais tipos, equipamentos e esquemas de subestações de média tensão, incluindo transformadores, disjuntores, chaves seccionadoras e equipamentos de proteção, além de abordar conceitos como classificação, esquemas de manobra e arranjos físicos.
O documento descreve o Módulo de Comando Elétrico (MCE), um sistema para controlar cargas elétricas de até 10 Amperes usando fiação de baixa tensão. O MCE oferece maior segurança, economia e versatilidade em comparação com sistemas convencionais, controlando múltiplos pontos com um par telefônico em vez de fios energizados. Os anexos descrevem formas comuns de uso e como o MCE pode reduzir o consumo de energia ao minimizar perdas por efeito Joule.
1) O documento discute os conceitos básicos de instalações elétricas de baixa tensão, incluindo simbologia, esquemas de ligações, materiais e componentes.
2) É definido o que é uma instalação elétrica e são apresentados esquemas fundamentais de ligações como comando simples, de duas seções e three-way.
3) São descritos elementos como eletrodos, caixas estampadas, disjuntores e divisão de circuitos.
Este documento descreve os principais aspectos dos sistemas elétricos de potência, incluindo a estrutura do Sistema Interligado Nacional, subestações e elementos do SEP. Também discute tópicos como proteção, tensões nominais, requisitos técnicos e operacionais, e serviços auxiliares em subestações.
Livro de comando eletricos-antonio inacio ferraz, eletronica-agropecuária-col...ANTONIO INACIO FERRAZ
O documento discute comandos elétricos e seus componentes. Ele explica o que são fusíveis industriais e suas características, incluindo tipos como diazed e NH. Também descreve chaves seccionadoras manuais e suas funções em circuitos de comandos.
Mais uma apostila sobre comandos elétricos.Claudio Arkan
Este documento apresenta informações técnicas sobre comandos eletroeletrônicos para motores trifásicos e ensaios práticos a serem realizados no laboratório. É dividido em duas partes, sendo a primeira sobre sistemas de partida, reversão de rotação, frenagem de motores e a segunda contendo procedimentos para verificar o funcionamento destes dispositivos.
Este documento fornece instruções sobre circuitos elétricos, projetos de painéis e segurança elétrica. Apresenta termos técnicos e descreve os principais materiais utilizados em painéis elétricos, como contatores, disjuntores, relés térmicos e temporizadores.
[1] O documento apresenta uma apostila sobre acionamentos elétricos para o curso de eletrotécnica no Instituto Federal do Rio Grande do Norte. [2] A apostila explica os objetivos da disciplina de acionamentos elétricos e introduz os principais tópicos como controle de motores elétricos, sistemas de partida, proteção elétrica e mecânica de motores. [3] Também descreve os principais componentes em um painel de acionamento e proteção de motores elétricos.
O documento discute comandos elétricos e sistemas de partida de motores elétricos trifásicos. Apresenta os principais tipos de partida como partida direta, partida indireta estrela-triângulo e partida com soft starter, explicando suas vantagens e desvantagens. Também aborda componentes de comando como contatores, reles e sinalizadores, além de explicar os princípios básicos de funcionamento de motores de indução trifásicos.
E cap 5- divisão da instalação em circuitosAndré Felipe
O documento discute a divisão de instalações elétricas em circuitos terminais, fornecendo recomendações e exemplos. É destacado que os circuitos terminais partem do quadro de distribuição para alimentar pontos de luz, tomadas e aparelhos, devendo seguir normas como número máximo de pontos por circuito. Também são tratados aspectos como localização de quadros, representação de tubulações e fiação em projetos elétricos.
Eletrotécnica
Características de Rede de Alimentação
Magnetismo e Eletromagnetismo
Sistema Trifásico
Potência em CA
Fator de Potência
Tipos de Cargas
Instrumentos de Medida
Transformadores para Instrumentos
Comandos elétricos são dispositivos elétricos ou eletrônicos usados para acionar motores elétricos , como também outros equipamentos elétricos. São compostos de uma variedade de peças e elementos como contatores, botões temporizadores, relés térmicos e fusíveis.
1. O documento fornece informações sobre condutores elétricos, capacidade de condução de corrente, seções mínimas para fases, neutros e terra em painéis.
2. São apresentadas tabelas com valores de corrente máxima para diferentes seções de cabos PVC e barramentos.
3. Instruções sobre montagem de painéis, componentes, ferramentas e simbologia elétrica também são descritas.
Este documento fornece informações sobre comandos elétricos e funcionamento de motores trifásicos de indução. Aborda tópicos como simbologia gráfica, contatores, relés térmicos e sistemas de partida de motores.
Este documento estabelece os requisitos técnicos para fornecimento de postes de concreto armado para a Coelce, incluindo especificações de projeto, materiais, fabricação, testes e inspeção. Ele define os padrões para postes duplo T e circulares de diferentes alturas e resistências nominais, e substitui a especificação técnica anterior.
O documento descreve a linha de produtos e soluções da área de Transmissão & Distribuição da empresa WEG, incluindo transformadores, equipamentos de alta tensão, subestações e serviços de reforma e repotencialização. A WEG possui fábricas no Brasil e México e fornece soluções completas para geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.
Este documento descreve os tipos de transformadores de comando e isolamento, incluindo suas funções, classificações e constituições. O texto define transformadores de comando como aqueles que fornecem tensões variadas para circuitos auxiliares de comando e isolamento, enquanto transformadores de isolamento mantêm a mesma tensão de entrada e saída para separar circuitos galvanicamente. A classificação leva em conta o número de fases, meio isolante e material do núcleo. Ambos os tipos são constituídos principalmente por enrolamentos e núcle
Este documento fornece instruções sobre procedimentos de manutenção em subestações, incluindo definições, testes de equipamentos como transformadores e disjuntores, e procedimentos de segurança. Os testes descritos diagnosticam possíveis problemas e garantem o funcionamento adequado da subestação.
Regras e projetos de instalação de quadros elétricosClaudio Arkan
O documento apresenta orientações técnicas para projeto, fabricação, inspeção e garantia de quadros de comando em baixa tensão e cubículos em alta tensão, incluindo especificações para materiais, tratamento de superfícies, sistemas elétricos, equipamentos, montagem e documentação técnica necessária.
O documento discute tipos, equipamentos e proteção em subestações de energia elétrica. Aborda conceitos gerais sobre subestações, classificação, principais equipamentos e suas funções, sistemas de suprimento, esquemas de subestações de média tensão, equipamentos de manobra, proteção e medição.
Este documento fornece instruções sobre o controle e bloqueio de energia durante serviços e manutenção em equipamentos. Descreve os procedimentos de preenchimento e uso do Cartão Vermelho para isolamento de energia, incluindo teste e liberação após conclusão dos serviços. Também define termos como estado zero de energia, dispositivos de isolamento de energia e responsabilidades dos envolvidos.
Ceb fornecimento de energia eletrica em tensao primaria de distribuicao-2a ...WagnerLamin
1. O documento estabelece diretrizes técnicas para o fornecimento de energia elétrica em tensão primária para unidades consumidoras.
2. Cobre tópicos como localização da subestação de entrada, sistema de medição, proteção das instalações, materiais permitidos e documentação necessária.
3. Foi elaborado pela CEB Distribuição para orientar a elaboração de projetos e adequação de instalações elétricas de consumidores atendidos em tensão primária.
O documento descreve os procedimentos de segurança necessários antes da energização de uma subestação para um projeto de energia solar concentrada. Antes da energização, todas as obras elétricas devem ser concluídas e testadas e a área deve estar limpa e livre de pessoas. A NR 10 e NR 18 especificam as zonas de acesso em áreas energizadas e os tipos de trabalhadores autorizados em cada zona. Documentos como APT, PT e PTE devem ser emitidos pelas empresas subcontratadas e aprovados pela META e HSE antes de qualquer
O documento descreve procedimentos de bloqueio e identificação de fontes de energia para garantir a segurança durante serviços de manutenção. O objetivo é salvaguardar pessoas da liberação inesperada de energia enquanto executam serviços ou manutenção em máquinas e equipamentos. São apresentados dispositivos de bloqueio para diferentes fontes de energia elétrica, como disjuntores, interruptores e plugues industriais.
Este documento discute os procedimentos de bloqueio de energia para garantir a segurança durante serviços em equipamentos. Ele explica os cinco passos para bloquear energia, incluindo identificar as fontes de energia, desligá-las, bloqueá-las com dispositivos e sinalizá-las. Também descreve os tipos de energia, equipamentos energizados, etiquetas de segurança e como garantir que a máquina esteja em estado zero de energia antes do serviço.
O documento descreve diferentes tipos de instalações elétricas industriais, incluindo classificações de tensão, tipos de fornecimento de energia, modelos de ligações e classificações de cabos condutores. É apresentada a classificação das tensões elétricas em Extra Baixa, Baixa, Média e Alta, assim como os tipos de fornecimento de energia primária e secundária.
Este documento fornece instruções sobre o controle e bloqueio de energia durante serviços e manutenção em equipamentos. Descreve os procedimentos de preenchimento e uso do Cartão Vermelho para isolamento de sistemas, incluindo teste para verificação da desenergização, bloqueio com cadeados, e liberação após conclusão dos serviços. Tem como objetivo garantir a segurança dos trabalhadores durante tarefas que exijam acesso a equipamentos energizados.
COMO ADEQUAR UMA SUBESTAÇÃO ELÉTRICA CONFORME NR 10Espaco_SSMA
Este documento fornece 14 medidas para adequar uma subestação elétrica à NR 10, incluindo instalação de grades de proteção, sinalização de segurança, inspeção de componentes elétricos, contenção de óleo e adequação da iluminação e layout.
1. O documento apresenta o projeto de aterramento e sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) de subestações abrigadas.
2. Inicialmente, descreve as características construtivas e configurações elétricas típicas encontradas em subestações abrigadas industriais.
3. Em seguida, aborda assuntos relacionados ao projeto do SPDA e do sistema de aterramento destas subestações, como a utilização de componentes da edificação, medições de resistividade do solo e dimensionamento dos componentes
Este documento apresenta um resumo de um trabalho de conclusão de curso sobre energia solar fotovoltaica. O trabalho descreve os componentes de um sistema de energia solar, incluindo painéis solares, controladores de carga, baterias e inversores. Ele também discute os princípios de funcionamento, aplicações, vantagens e desvantagens da energia solar fotovoltaica.
O documento descreve um projeto de sistema de microgeração fotovoltaica de 108 kWp para a propriedade de Venina Aparecida Guimaraes em Montes Claros, MG. O sistema consiste em 240 painéis solares de 450W cada um, três inversores de 25kW e proteções contra sobrecorrente e sobretensão. Detalha também os requisitos técnicos, dimensionamento, especificações e segurança da instalação.
Trabalho final de graduação - Métodos de redução de perdas elétricas em um si...romulb01
1. O documento apresenta métodos para redução de perdas elétricas em sistemas de distribuição.
2. Inicialmente, contextualiza o tema abordando o sistema de distribuição e as perdas elétricas no Brasil.
3. No principal, descreve detalhadamente vários métodos para redução de perdas, como instalação de bancos de capacitores, recondutoramento, uso de transformadores e outros.
1. O documento descreve um relatório sobre a partida de um motor estrela-triângulo realizado por alunos do Instituto Federal da Bahia.
2. Inclui a fundamentação teórica sobre partida de motores, motores trifásicos, contator, fusível, relé térmico e outros componentes.
3. Também apresenta a parte experimental realizada, com os materiais e equipamentos utilizados, análise do funcionamento do circuito de força e comando, e comparação entre partida direta e estrela-triângulo.
Este documento descreve três sistemas fotovoltaicos conectados à rede instalados no Colégio de Aplicação, Hospital Universitário e Aeroporto de Florianópolis como parte de um projeto de pesquisa e desenvolvimento da Tractebel. Os sistemas utilizam módulos de filme fino e fornecem dados de desempenho para análise. O objetivo é divulgar a tecnologia solar fotovoltaica e capacitar recursos humanos.
Este documento fornece uma apostila introdutória sobre como usar o software PSPICE para simular circuitos eletrônicos. A apostila explica como criar e editar circuitos no PSPICE, configurar diferentes tipos de análises, visualizar e interpretar resultados, e fornece exemplos passo a passo.
Introdução ao GNSS Sistema Global de PosicionamentoGeraldoGouveia2
Este arquivo descreve sobre o GNSS - Globas NavigationSatellite System falando sobre os sistemas de satélites globais e explicando suas características
Se você possui smartphone há mais de 10 anos, talvez não tenha percebido que, no início da onda da
instalação de aplicativos para celulares, quando era instalado um novo aplicativo, ele não perguntava se
podia ter acesso às suas fotos, e-mails, lista de contatos, localização, informações de outros aplicativos
instalados, etc. Isso não significa que agora todos pedem autorização de tudo, mas percebe-se que os
próprios sistemas operacionais (atualmente conhecidos como Android da Google ou IOS da Apple) têm
aumentado a camada de segurança quando algum aplicativo tenta acessar os seus dados, abrindo uma
janela e solicitando sua autorização.
CASTRO, Sílvio. Tecnologia. Formação Sociocultural e Ética II. Unicesumar: Maringá, 2024.
Considerando o exposto, analise as asserções a seguir e assinale a que descreve corretamente.
ALTERNATIVAS
I, apenas.
I e III, apenas.
II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...Consultoria Acadêmica
Os termos "sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" só ganharam repercussão mundial com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida como Rio 92. O encontro reuniu 179 representantes de países e estabeleceu de vez a pauta ambiental no cenário mundial. Outra mudança de paradigma foi a responsabilidade que os países desenvolvidos têm para um planeta mais sustentável, como planos de redução da emissão de poluentes e investimento de recursos para que os países pobres degradem menos. Atualmente, os termos
"sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" fazem parte da agenda e do compromisso de todos os países e organizações que pensam no futuro e estão preocupados com a preservação da vida dos seres vivos.
Elaborado pelo professor, 2023.
Diante do contexto apresentado, assinale a alternativa correta sobre a definição de desenvolvimento sustentável:
ALTERNATIVAS
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Desenvolvimento sustantável é o desenvolvimento que supre as necessidades momentâneas das pessoas.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento incapaz de garantir o atendimento das necessidades da geração futura.
Desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento econômico, social e político que esteja contraposto ao meio ambiente.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração anterior, comprometendo a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações.
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O presente trabalho consiste em realizar um estudo de caso de um transportador horizontal contínuo com correia plana utilizado em uma empresa do ramo alimentício, a generalização é feita em reserva do setor, condições técnicas e culturais da organização
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...Consultoria Acadêmica
“O processo de inovação envolve a geração de ideias para desenvolver projetos que podem ser testados e implementados na empresa, nesse sentido, uma empresa pode escolher entre inovação aberta ou inovação fechada” (Carvalho, 2024, p.17).
CARVALHO, Maria Fernanda Francelin. Estudo contemporâneo e transversal: indústria e transformação digital. Florianópolis, SC: Arqué, 2024.
Com base no exposto e nos conteúdos estudados na disciplina, analise as afirmativas a seguir:
I - A inovação aberta envolve a colaboração com outras empresas ou parceiros externos para impulsionar ainovação.
II – A inovação aberta é o modelo tradicional, em que a empresa conduz todo o processo internamente,desde pesquisa e desenvolvimento até a comercialização do produto.
III – A inovação fechada é realizada inteiramente com recursos internos da empresa, garantindo o sigilo dasinformações e conhecimento exclusivo para uso interno.
IV – O processo que envolve a colaboração com profissionais de outras empresas, reunindo diversasperspectivas e conhecimentos, trata-se de inovação fechada.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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Os nanomateriais são materiais com dimensões na escala nanométrica, apresentando propriedades únicas devido ao seu tamanho reduzido. Eles são amplamente explorados em áreas como eletrônica, medicina e energia, promovendo avanços tecnológicos e aplicações inovadoras.
Sobre os nanomateriais, analise as afirmativas a seguir:
-6
I. Os nanomateriais são aqueles que estão na escala manométrica, ou seja, 10 do metro.
II. O Fumo negro é um exemplo de nanomaterial.
III. Os nanotubos de carbono e o grafeno são exemplos de nanomateriais, e possuem apenas carbono emsua composição.
IV. O fulereno é um exemplo de nanomaterial que possuí carbono e silício em sua composição.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Trabalho de Subestações
Nome: Fabricio de Abreu Bozzi DRE:107344846
Renato Ferreira Silva DRE:107344969
2. Trabalho de Subestações 2011
2
Sumário
1. Introdução ..................................................................................................................3
2. Objetivo.......................................................................................................................3
3. Esquemas Elétricos Operacionais (1ºQuestão)..........................................................4
3.1. Barra Simples:.....................................................................................................4
3.2. Barra Simples com a Utilização do By-Pass........................................................6
3.3. Barra Simples Seccionado...................................................................................6
3.4. Barra Principal e Transferência...........................................................................8
3.5. Barra Dupla, Um Disjuntor..................................................................................9
3.6. Barra Dupla com Dois Disjuntores....................................................................10
3.7. Barra Dupla com Disjuntor e Meio....................................................................11
3.8. Barramento em Anel. ........................................................................................12
4. Análise dos Esquemas Elétricos (2º Questão). ........................................................14
4.1. Barra Simples. ...................................................................................................14
4.2. Barra Simples Seccionado.................................................................................14
4.3. Barra Principal e Transferência.........................................................................15
4.4. Barra Dupla, um Disjuntor. ...............................................................................16
4.5. Barra Dupla com Dois Disjuntores....................................................................17
4.6. Barra Dupla com Disjuntor e Meio....................................................................18
4.7. Barramento em Anel. ........................................................................................18
5. Dispositivo da SE – Disjuntor...................................................................................19
5.1. Características Básicas ....................................................................................19
5.2. Tipos de Disjuntores .........................................................................................20
5.2.1. Disjuntores a óleo ........................................................................................20
5.2.2. Disjuntores a ar comprimido......................................................................21
5.2.3. Disjuntores SF6.........................................................................................22
5.2.4. Disjuntor a vácuo.......................................................................................25
6. Diagrama Unifilar S.E...............................................................................................26
7. Bibliografia.................................................................................................................26
3. Trabalho de Subestações 2011
3
1. Introdução
Uma subestação (SE) pode ser definida como um conjunto de equipamentos
de manobra ou transformação de tensão. Uma outra característica da subestação é a
sua capacidade de compensar reativos, com o objetivo de dirigir o fluxo de energia em
sistemas de potência e melhorar a qualidade de energia. As SE’s possuem
dispositivos de proteção capazes de detectar diferentes tipos de falta no sistema e
isolar os trechos onde ocorrem as faltas.
As SE’s podem ser classificadas quanto sua função no sistema elétrico:
Subestação Transformadora - é responsável por converte a tensão de
suprimento em um nível maior ou menor de tensão. São designadas
como SE Transformadora Elevador, as SE’s cuja a função é de elevar o
nível de tensão, e SE Transformadora Abaixadora têm a função de
diminuir o nível de tensão.
Subestação Seccionadora, de Manobra – Interliga circuitos de
suprimento, ao qual são alimentados pelo mesmo nível de tensão.
Estas SE’s são capazes de manobras e energizar circuitos.
As SE’s também podem ser classificadas quanto ao modo de instalação dos
equipamentos em relação ao meio ambiente:
Subestação Externa – são subestações em que os equipamentos são
instalados ao ar livre e estão sujeitos as intempéries atmosféricas, como
por exemplo: chuva, poluição e vento.
Subestação Abrigada - são aquelas no qual os equipamentos são
instalados ao abrigo do tempo, sendo este abrigo uma edificação ou
uma câmara subterrânea.
2. Objetivo
O objetivo deste trabalho é apresentar os principais tópicos de uma
subestação, de modo a consolidar o aprendizado exposto em sala de aula. Este
trabalho apresenta quatro tópicos principais, os quais serão enumerados abaixo:
1) Comparar os esquemas elétricos operacionais sob aspectos técnicos e
custos de implementação das SE’s
2) O que ocorre na SE considerando todos os esquemas elétricos
estudados, para as seguintes condições:
a. Manutenção dos disjuntores.
b. Manutenção das barras.
c. Condições normais.
4. Trabalho de Subestações 2011
4
d. Defeito em barra.
e. Defeito em circuito.
3) Desenhar o diagrama unifilar de uma SE a ser escolhido no sistema
interligado nacional.
4) Dissertar sobre um dos equipamentos da SE:
a. Disjuntor.
b. Seccionador.
c. TC.
d. TP.
e. Para-ráios.
f. Transformador.
g. Reator.
h. Proteção.
i. Controle.
3. Esquemas Elétricos Operacionais (1ºQuestão)
Este tópico corresponde à comparação dos esquemas elétricos operacionais
sob aspectos técnicos e os custos de implementação e a ampliação das subestações.
Os esquemas elétricos operacionais de uma subestação diferenciam um dos
outros pela forma a qual os elementos (linhas, transformadores, disjuntores e
seccionadores) de uma subestação se conectam entre si. Cabe lembrar que o
disjuntor pode operar com o circuito energizado, enquanto a chave seccionadora
somente opera com o circuito sem carga.
Os principais esquemas elétricos são apresentados abaixo:
3.1. Barra Simples:
Este é o esquema mais simples de uma subestação. Neste esquema, todos os
circuitos se conectam a mesma barra e na ocorrência de alguma falta, estes circuitos
serão desligados. A figura apresenta o diagrama esquemático desta configuração.
5. Trabalho de Subestações 2011
5
Figura 1 - Diagrama unifilar de uma SE (Barra Simples).
Devido à perda dos circuitos na presença de uma falta ou na manutenção do
disjuntor, esse arranjo é utilizado em subestações de pequeno porte. Esse arranjo
para uma subestação é o que apresenta o menor custo de implementação, e uma
menor área necessária para a sua instalação.
Abaixo as características da configuração Barra Simples:
Menor área necessária.
Baixa confiabilidade.
Baixa disponibilidade.
Perda do circuito na manutenção do disjuntor.
Instalação extremamente simples.
Custo reduzido.
A ampliação do barramento não pode ser realizada sem a completa
desenergização da subestação.
Sua utilização não é aconselhada para a alimentação de cargas que
possam ser interrompidas.
Disjuntor
Disjuntor
ChaveSeccionadora
Aterramento
6. Trabalho de Subestações 2011
6
3.2. Barra Simples com a Utilização do By-Pass.
O esquema Barra Simples pode apresentar uma melhor disponibilidade com a
utilização de uma chave de By-Pass para a alimentação dos circuitos. O diagrama
unifilar de uma subestação com uma chave de By-Pass é apresentada abaixo.
Figura 2 - Diagrama unifilar de uma subestação Barra Simples com By - Pass.
As Características apresentadas por um sistema barra simples com a utilização
de uma chave de By – Pass é a mesma apresentada pela configuração barra simples.
Esta configuração se diferencia da configuração barra simples por possui um custo um
pouco mais elevado devido a utilização de chaves de By – Pass.
Uma outra característica desta configuração é que o circuito perde a proteção e
a seletividade da proteção na ocorrência de uma falta, ou seja, o defeito em um dos
circuitos causa o desligamento em todos os circuitos ligados a esta subestação.
3.3. Barra Simples Seccionado
O esquema Barra Simples Seccionado é utilizado quando se deseja alguma
seletividade. O barramento da subestação é seccionado utilizando um disjuntor e duas
chaves seccionadoras.
Disjuntor
Disjuntor
ChaveSeccionadora
Aterramento
ChaveBy - Pass
7. Trabalho de Subestações 2011
7
O esquema unifilar desta configuração é apresentado a seguir:
Figura 3 - Diagrama unifilar do esquema Barra Simples Seccionada.
A presença das chaves seccionadoras do disjuntor têm a finalidade de isolação
desse na necessidade da manutenção do disjuntor. Uma limitação desse esquema é
que na manutenção do disjuntor o circuito associado a ele tem de ser desenergizado.
Este esquema apresenta as seguintes características:
Maior continuidade no fornecimento de energia quando comparado ao
esquema Barra Simples.
Maior facilidade na execução dos serviços de manutenção.
Este arranjo pode funcionar com duas entradas de alimentação.
Em caso de falha da barra somente são desligados os circuitos
conectados a seção afetada.
O esquema de proteção é mais completo.
Apresenta um baixo custo de implementação, porém maior que o
esquema Barra Simples.
A manutenção de um disjuntor desliga o circuito correspondente.
A ampliação do barramento é realizada desligando um dos
alimentadores o outro permanece ligado.
Aterramento
Disjuntor
Chave
Seccionadora
BarraSeccionada
Alimentadores
8. Trabalho de Subestações 2011
8
3.4. Barra Principal e Transferência
O esquema Barra Principal e Transferência é um sistema mais complexo
comparado com os esquemas anteriores e apresenta uma maior confiabilidade.
Abaixo o esquema elétrico desta configuração:
Figura 4 - Diagrama unifilar do esquema elétrico Barra Simples e Transferência.
A seguir será descrita uma breve síntese da operação deste esquema elétrico.
Na necessidade de manutenção e/ou desligamento da barra principal, os seguintes
procedimentos devem ser adotados:
A proteção do sistema é colocada na posição intermediária, ou seja, o
disjuntor dos alimentadores e o disjuntor de transferência irão atuar na
presença de uma falta.
O disjuntor de transferência é fechado, de modo a barra de
transferência e a barra principal possuírem o mesmo potencial.
A chave seccionadora dos alimentadores ligada à barra de transferência
é fechada, e o mesmo potencial é transferido para o final do disjuntor.
Abrimos o disjuntor ligado a barra principal.
A proteção é colocada na posição transferida.
Disjuntor
Transferência.
Alimentadores
Disjuntor
9. Trabalho de Subestações 2011
9
O esquema Barra Principal e Transferência apresenta as seguintes
características:
Custo inicial e final relativamente baixo.
Requer um disjuntor extra para a conexão com a outra a barra.
A ampliação da subestação é realizada sem afetar a alimentação dos
circuitos.
Qualquer disjuntor pode ser retirado de serviço para a manutenção.
Equipamentos podem ser retirados ou adicionados a subestação sem
maiores dificuldades.
Falha no barramento ou em um dos disjuntores resulta no desligamento
da subestação.
3.5. Barra Dupla, Um Disjuntor
O esquema Barra Dupla é uma evolução do esquema Barra Principal e
Transferência. A vantagem do esquema Barra Dupla em relação ao esquema Barra
Principal e Transferência é que na falha de um dos disjuntores e/ou um dos
barramentos não resulta no desligamento da subestação. Esta vantagem concebe a
Barra Dupla uma maior confiabilidade.
A Figura 5 apresenta o diagrama elétrico para esta configuração.
Figura 5 - Diagrama unifilar do esquema elétrico Barra Dupla.
Barra II
Barra I
Disjuntor
Disjuntor
Alimentador
Chave
Seccionadora
10. Trabalho de Subestações 2011
10
O esquema elétrico apresenta as seguintes características:
Permite uma maior flexibilidade com ambas as barras em operação.
Qualquer uma das barras podem ser isoladas para a manutenção e
ampliação dos circuitos.
Facilidade da transferência de um dos circuitos de uma barra para a
outra com o uso de um único disjuntor de transferência e chaves de
manobra.
Apresenta a desvantagem da necessidade de quatro chaves por circuito
e um disjuntor extra para a conexão com a outra barra acarretando em
maiores custo de implementação e manutenção.
A proteção do barramento pode causar a perda da subestação quando
esta operar com todos os circuitos em um barramento único.
Falha no disjuntor de transferência pode colocar a subestação fora de
serviço.
3.6. Barra Dupla com Dois Disjuntores.
O esquema elétrico de operação de uma subestação no esquema Barra Dupla
com dois disjuntores é uma adaptação do esquema Barra Dupla, de modo a
apresentar uma confiabilidade dos circuitos.
Figura 6 - Diagrama unifilar esquema elétrico operacional Barra Dupla com Dois
Disjuntores.
Barra II
Barra I
Disjuntor
Disjuntor
Alimentador
Chave
Seccionadora
Alimentador
11. Trabalho de Subestações 2011
11
A Barra Dupla com Dois Disjuntores apresentam as seguintes características:
Apresenta um arranjo mais completo que a Barra Dupla.
Muito mais flexível.
Maior confiabilidade
Apresenta um custo muito mais elevado.
As mesmas características apresentada pela Barra Dupla.
3.7. Barra Dupla com Disjuntor e Meio.
O esquema elétrico operacional Barra Dupla com Disjuntor e Meio é outra
adaptação do esquema Barra Dupla tradicional. Este esquema é uma evolução do
esquema Barra Dupla com Dois Disjuntores, com vistas a redução do custo de
implementação. O esquema Barra Dupla com Disjuntor e Meio mantém praticamente
todas as vantagens do arranjo anterior. Este arranjo é adotado no Brasil para
subestações com classes de tensões em torno de 525 𝑘𝑉 e 750𝑘𝑉.
Este esquema elétrico é apresentado abaixo:
Figura 7 - Diagrama unifilar Barra Dupla Disjuntor e Meio.
Barra II
Barra I
Alimentador
Disjuntor
Chave
Seccionadora
Disjuntor
12. Trabalho de Subestações 2011
12
A Barra Dupla com Disjuntor e Meio apresenta as seguintes características:
Maior flexibilidade de manobra.
Rápida recomposição.
Falha nos disjuntores adjacentes às barras retiram apenas um circuito
de serviço.
Chaveamento Independente por disjuntor.
Apresenta a desvantagem de apresentar um disjuntor e meio por
circuito.
Chaveamento e religamento automático envolvem demasiado número
de operações.
Apresenta um custo de implementação elevado.
Apresenta um grande índice de confiabilidade e disponibilidade.
3.8. Barramento em Anel.
Um último esquema a ser apresentado é o barramento em anel. O barramento
em anel apresenta as seguintes características:
Necessita apenas um disjuntor por circuito
Apresenta uma confiabilidade relativamente boa com o custo de
implementação reduzido.
Não utiliza a barra principal.
Se uma falta ocorre durante a manutenção de um dos disjuntores, o
anel pode ser separado em duas seções.
Religamento automático e circuitos complexos.
Para efetuar a manutenção e/ou ampliação de um circuito a proteção
deixará de atuar durante esse período.
13. Trabalho de Subestações 2011
13
Abaixo o diagrama esquemático do barramento em anel:
Figura 8 - Diagrama unifilar Barramento em Anel.
Abaixo é apresentada uma tabela com o resumo das principais características
dos esquemas elétricos operacionais da subestação.
Tabela 1 - Os principais arranjos de subestações e suas principais características.
Arranjo Confiabilidade Custo Área Utilizada
Barra Simples
Menor
Confiabilidade.
Falhas simples
podem ocasionar o
desligamento da SE.
Menor custo,
devido a menor
número de
componentes
Menor área
Barra Principal e
Transferência
Baixa confiabilidade
semelhante a barra
simples.
Melhor flexibilidade
na operação e
manutenção.
Custo moderado.
Poucos
componentes
Área pequena para
a sua instalação.
Barra Dupla um
Disjuntor
Confiabilidade
moderada
Custo moderado.
Número de
componentes um
pouco maior.
Área moderada.
Barra Dupla
Disjuntor Duplo.
Confiabilidade
Moderada.
Custo elevado
Grande Área.
Dobro do número
de componentes
Barra Dupla,
Disjuntor e Meio
Alta confiabilidade.
Falhas simples
isolam apenas o
circuito.
Custo moderado.
Número de
componentes um
pouco maior.
Grande área.
Maior número de
componentes por
circuito.
Barramento em
anel
Alta confiabilidade. Custo moderado. Área moderada.
Disjuntor
Alimentadores
Chave
Seccionadora
14. Trabalho de Subestações 2011
14
4. Análise dos Esquemas Elétricos (2º Questão).
A próxima etapa do trabalho é o estudo do que ocorre nas subestações
considerando todos os esquemas elétricos estudados, para as seguintes condições:
manutenção dos disjuntores, manutenção em barras, defeito em circuito e defeito em
barra.
4.1. Barra Simples.
O esquema Barra Simples é o esquema de operação mais simples de uma
subestação. Os circuitos e a subestação ficam desligados para a manutenção dos
disjuntores.
No esquema barra simples, devido à presença de uma única barra a
manutenção e/ou o defeito desta barra provoca o desligamento total da subestação. O
defeito em um dos circuitos será sanado pelo disjuntor do circuito, não afetando a
barra da subestação.
4.2. Barra Simples Seccionado.
O esquema barra simples seccionado é uma adaptação do esquema barra
simples, este esquema é apresentado na Figura 3. Como este esquema apresenta
dois circuitos de alimentação, a manutenção de um dos disjuntores provoca apenas a
perda da metade da subestação, devido a presença da barra seccionada.
O esquema barra simples seccionada possui apenas uma única barra, na
manutenção e /ou defeito desta barra irá acarretar no desligamento da subestação.
O defeito em um dos circuitos será sanado pelo disjuntor do circuito, não
afetando a barra da subestação.
Obs: O procedimento para a manutenção dos disjuntores destes dois primeiros
esquemas é executado da seguinte forma: Abrir o disjuntor e depois da abertura do
disjuntor abrir as chaves seccionadoras.
15. Trabalho de Subestações 2011
15
4.3. Barra Principal e Transferência.
O esquema barra principal e transferência é utilizado quando existe o requisito
de não perder o circuito, durante a manutenção do disjuntor. O barramento principal da
subestação é ligado a um barramento auxiliar por meio de um disjuntor.
Na manutenção de um dos disjuntores, o disjuntor de transferência tem a
finalidade de garantir a proteção do circuito quando o disjuntor for retirado de serviço.
Assim qualquer disjuntor pode ser retirado para a manutenção sem a perda do circuito.
A manutenção e/ou defeito da barra deste esquema irá acarretar na perda da
subestação.
O defeito em um dos circuitos não irá afetar a operação da subestação, uma
vez que o disjuntor associado a este circuito irá operar isolando o defeito. Ocorrerá
apenas a perda do circuito.
Figura 9 - Diagrama Unifilar do esquema barra principal e transferência.
Passos para a retirada de um dos disjuntores do circuito:
Energizar a barra de transferência fechando o disjuntor (DT).
Colocar a proteção(função 43) atuando na posição intermediária, ou
seja, a proteção é feita pelo disjuntor da barra de transferência.
Fechar a chave seccionadora (S1) de by- pass entre a barra principal e
a transferência.
Abrir o disjuntor (D2).
Abrir as chaves seccionadoras (S2) e (S3).
Colocar a proteção na posição transferida.
Disjuntor
Transferência.(DT)
Alimentadores
Disjuntor(D1)
Chave
Seccionadora (S1)
(S2)
(S3)
(D2)
16. Trabalho de Subestações 2011
16
Passos para a colocação do disjuntor de volta no circuito:
Fechar as chaves seccionadoras (S2) e (S3).
Colocar a proteção na posição intermediária.
Fechar o disjuntor (D2).
Abrir a seccionadora (S1)
Abrir o disjuntor de transferência (DT).
Colocar a proteção na posição normal.
Em condições normais de funcionamento, o vão de entrada de linha supre a
barra principal através do disjuntor principal e das chaves seccionadoras associadas a
este disjuntor, que se encontram normalmente fechadas. Existe mais uma chave
associada ao disjuntor de entrada de linha que é a de “by-pass” que se encontra
normalmente aberta.
4.4. Barra Dupla, um Disjuntor.
Este é um arranjo para instalações de grande porte e importância.
Normalmente o disjuntor entre as barras é fechado e mantém umas das barras com
tensão e carga dividida.
A manutenção dos disjuntores é realizada sem a perda dos circuitos de saída.
Cada circuito pode ser conectado a qualquer barra.
O defeito em um dos circuitos não irá afetar a operação da subestação, uma
vez que cada circuito tem um disjuntor associado. Na presença de defeito em circuito,
o disjuntor do circuito irá operar isolando o defeito.
Em caso de falta em umas das barras, os disjuntores da linha de entrada
operam isolando a falta. O disjuntor de interligação das duas barras é aberto e as
chaves são comandadas para transferir os circuitos associados à barra com defeito
para a outra barra da subestação.
17. Trabalho de Subestações 2011
17
Figura 10 - Barramento Duplo com um disjuntor.
OBS: Para a manutenção de uma das barras deve se verificar o sincronismo
entre as barras.
4.5. Barra Dupla com Dois Disjuntores.
Este esquema apresenta a característica de que cada circuito é protegido por
dois disjuntores separados. A operação de qualquer disjuntor não irá afetar mais de
um circuito. Este tipo de arranjo é o que apresenta maior confiabilidade, mas
apresenta o maior custo na sua implementação.
A retirada dos disjuntores para a manutenção poderá afetar ou não apenas um
dos circuitos. A manutenção dos disjuntores pode ser realizada sem prejudica a
subestação de maneira geral.
O defeito em um dos circuitos será isolado pela abertura de um dos disjuntores
da subestação, ocasionando apenas a perda do circuito.
Se um defeito e/ou manutenção ocorre na barra principal. O disjuntor do lado
de baixa tensão do transformador operará desenergizando a barra. O disjuntor
normalmente fechado do alimentador primário ligado à barra principal é então
manualmente aberto pela equipe de campo. Subseqüentemente o suprimento é
transferido para a barra reserva pelo fechamento do disjuntor alternativo do lado de
Disjuntor
18. Trabalho de Subestações 2011
18
baixa tensão do transformador e o correspondente disjuntor do alimentador primário. O
serviço é interrompido durante o tempo em que é realizada a manobra manual.
4.6. Barra Dupla com Disjuntor e Meio.
Este esquema é o arranjo tradicional mais utilizado na maioria dos países.
Neste arranjo são três disjuntores em série ligando uma barra dupla. Este esquema é
apresentado na Figura 7.
Na ocorrência de defeito em um dos circuitos, três disjuntores protegem dois
circuitos em uma configuração com dois barramentos.
A ocorrência de falha em uma das barras não provocará o desligamento dos
circuitos, apenas irá ocorrer a retirada da barra para a manutenção.
A vantagem deste esquema é que qualquer disjuntor ou barra podem ser
retiradas de operação para a manutenção sem afetar os circuitos.
4.7. Barramento em Anel.
Este esquema, o barramento forma um circuito fechado por meio de manobras
das chaves do circuito. Cada equipamento é alimentado por dois disjuntores
separados.
Em caso de defeito e/ou manutenção de um dos disjuntores, somente o
segmento em que esta localizado este disjuntor ficará isolado. Se um disjuntor estiver
desligado, devido manutenção, o anel estará aberto, e os outros disjuntores do circuito
devem ser projetados para suportar toda carga do circuito com a ausência de um dos
disjuntores.
Este esquema não utiliza o conceito de barra principal, não existe manutenção
em barras.
19. Trabalho de Subestações 2011
19
5. Dispositivo da SE – Disjuntor
Os disjuntores fazem parte dos principais equipamentos para segurança de
uma SE, sendo também, um dos dispositivos mais eficientes para realizar manobras
nas redes elétricas.
5.1. Características Básicas
Os disjuntores possuem capacidade de fechamento e abertura, a qual deve
atender a todos os pré-requisitos de manobra sob condições normais e anormais de
operação. Além dos estados estacionários (fechado e aberto), definem-se ambos os
estados transitórios da manobra de fechamento (ligamento) e da manobra de abertura
(desligamento).
Quando o estado do disjuntor é ligado ou fechado, o disjuntor deve suportar a
corrente nominal da linha, sem ultrapassar os limites de temperatura permitidos. No
estado desligado ou aberto, a distância de isolamento entre contatos deve suportar a
tensão de operação, bem como as sobre-tensões internas, devidas a surtos de
manobra ou descargas atmosféricas.
Ao realizar a manobra de fechamento, o disjuntor deve, no caso de curto-
circuito, atingir corretamente sua posição de fechado e conduzir a corrente de curto-
circuito. No caso de abertura, o disjuntor deve dominar todos os casos de manobra
possíveis na rede na qual está instalado.
Freqüentemente os disjuntores estão instalados ao tempo e permanecem
meses a fio no estado estacionário ligado, conduzindo a corrente nominal sob
condições climáticas de temperatura variáveis.Também estão expostos a agentes
atmosféricos agressivos a vários de seus componentes e outras condições adversas.
Mesmo com todo esse tempo de inatividade operacional mecânica, o disjuntor
deve estar pronto para interromper correntes de curto-circuito, sem o menor desvio
das especificações.
Percebe-se então que uma confiabilidade total é exigida dos disjuntores de
potência e deve ser conseqüência de um projeto e de um controle de qualidade
extremamente rigorosos. Este vai desde a relação de matérias primas, passando pela
revisão de entrada, ensaio de materiais, controle dos processos de fabricação, ensaios
de subconjuntos, até os ensaios finais.
20. Trabalho de Subestações 2011
20
5.2. Tipos de Disjuntores
5.2.1. Disjuntoresaóleo
Os disjuntores a óleo estão, basicamente, divididos em dois grupos:
Disjuntores de grande volume de óleo (GVO)
Disjuntores de pequeno volume de óleo (PVO).
No caso do GVO, de pequena capacidade, as fases ficam imersas em um
único recipiente contendo óleo, que é usado tanto para a interrupção das correntes
quanto para prover o isolamento. Nos disjuntores de maior capacidade, o
encapsulamento é monofásico. A Figura11 mostra um GVO de maior capacidade.
Figura 11 – Disjuntor GVO
Já no PVO, mostrado na Figura 12, é projetado com uma câmara de extinção
com fluxo forçado sobre o arco, aumentando a eficiência do processo de interrupção
da corrente, diminuindo drasticamente o volume de óleo no disjuntor.
Figura 12 – Disjuntor PVO
21. Trabalho de Subestações 2011
21
A maior vantagem dos disjuntores de grande volume de óleo sobre os de
pequeno volume de óleo é a grande capacidade de ruptura em curto-circuito em
tensões de 138 kV. Mesmo assim este tipo de disjuntor está caindo em desuso.
O princípio de extinção do arco nos disjuntores a óleo é baseado na
decomposição das moléculas de óleo pela altíssima temperatura do arco. Essa
decomposição resulta na produção de gases (principalmente hidrogênio), sendo a
quantidade de gás liberada dependente da magnitude da corrente e da duração do
arco.
O gás liberado desempenha duas funções:
Efeito refrigerante muito acentuado.
Causa um aumento de pressão em torno do arco, determinando uma
elevação do gradiente de tensão necessário à sua manutenção.
5.2.2. Disjuntores a ar comprimido
No caso dos disjuntores de ar comprimido, mostrado na Figura 13, a extinção do
arco é obtida a partir da admissão nas câmaras de ar comprimido (armazenado num
reservatório pressurizado) que, soprando sobre a região entre os contatos, determina
o resfriamento do arco e sua compressão.
Figura 13 – Disjuntor a ar comprimido
Após a ocorrência de um zero de corrente acontece a re-ignição do arco que é
prevenida pela exaustão dos produtos ionizados do arco da região entre os contatos
pelo sopro de ar comprimido. A intensidade e a rapidez do sopro de ar garantem o
sucesso dos disjuntores.
Os tipos originais de disjuntor a ar comprimido possuíam uma chave isoladora
em série com as câmaras de interrupção. Após um tempo pré determinado, para
permitir a extinção do arco, a chave isoladora era aberta, o ar comprimido das
câmaras era liberado para a atmosfera e os contatos do interruptor fechavam pela
pressão das molas. O fechamento do circuito era sempre feito pela chave isoladora,
com os contatos das câmaras de interrupção fechados. A posição aberta ou fechada
dos disjuntores era facilmente reconhecível a partir da observação da posição da
chave isoladora.
22. Trabalho de Subestações 2011
22
Nos tipos modernos de disjuntores, as câmaras são permanentemente
pressurizadas com ar a aproximadamente 25 / 30 bars, enquanto que nos
reservatórios de ar comprimido a pressão é de 150 / 200 bars. Para a interrupção do
arco abrem-se ao mesmo tempo as válvulas de sopro e de exaustão em cada câmara,
de maneira a ventilar a região entre os contatos.
Após o fim do movimento do contato móvel, que ocorre num tempo pré-
determinado para permitir a extinção dos arcos, as válvulas se fecham, deixando o
disjuntor aberto, com as câmaras cheias de ar comprimido à pressão de serviço, livre
de produtos ionizados. Na operação de fechamento, as válvulas de sopro e exaustão
podem ser abertas ligeiramente para ventilar a região entre contatos, impedindo a
contaminação da câmara por resíduos provenientes da vaporização de material de
contatos.
A operação dos disjuntores de ar comprimido sempre produz um grande ruído
causado pela exaustão do ar para a atmosfera. Uma redução do nível de ruído
produzido é conseguida através de silenciadores.
Os disjuntores a ar comprimido podem possuir compressores individuais ou
trabalhar ligados a uma central de ar comprimido. Como a operação dos disjuntores
pode ser perigosa quando a pressão de ar comprimido cai abaixo de determinado
nível, estes são providos de dispositivos para impedir seu fechamento ou sua abertura
sob pressões inferiores a níveis pré-fixados.
Pode-se dispor também de dispositivos para abrir os disjuntores quando a
pressão chegar a um nível perigoso, mas ainda superior àquele em que a abertura
seja proibida. Devido a estas características, é prática dos clientes exigirem que os
disjuntores que operam com sistemas de ar comprimido central possuam reservatórios
individuais ( “air receivers”), com capacidade suficiente para realizar um ciclo completo
O-CO-CO sem necessidade de receber reforço de ar comprimido do sistema central, e
sem que a pressão caia a níveis perigosos.
Um reservatório central deve também ser capaz de garantir a repressurização
de todos os reservatórios individuais, após uma operação O-CO simultânea, num
intervalo de tempo usualmente fixado em dois minutos.
5.2.3. Disjuntores SF6
Embora o hexafluoreto de enxofre (SF6) tenha sido sintetizado pela primeira
vez em 1904, somente nos anos 30, a partir da observação de suas excepcionais
propriedades dielétricas, o novo gás encontrou uma limitada aplicação como meio
isolante em transformadores.
O SF6 é um dos gases mais pesados conhecidos (peso molecular 146), sendo
cinco vezes mais pesado que o ar. À pressão atmosférica, o gás apresenta uma
rigidez dielétrica 2,5 vezes superior à do ar. A rigidez dielétrica aumenta rapidamente
com a pressão, equiparando-se à de um óleo isolante de boa qualidade à pressão de
23. Trabalho de Subestações 2011
23
2 bars. A contaminação do SF6 pelo ar não altera substancialmente as propriedades
dielétricas do gás: um teor de 20 % de ar resulta numa redução de apenas 5 % da
rigidez dielétrica do gás.
Somente no final dos anos 40 teve início o desenvolvimento de disjuntores e
chaves de abertura em carga a SF6, com base em experimentos em que as
excepcionais qualidades do gás como meio interruptor de arcos elétricos foram
comprovadas. Essas qualidades derivam do fato de que o hexafluoreto de enxofre um
gás eletronegativo, possuindo, portanto, uma afinidade pela captura de elétrons livres,
o que dá lugar à formação de íons negativos de reduzida mobilidade.
Essa propriedade determina uma rápida remoção dos elétrons presentes no
plasma de um arco estabelecido no SF6, aumentando, assim, a taxa de decremento
da condutância do arco quando a corrente se aproxima de zero.
O SF6 é um gás excepcionalmente estável e inerte, não apresentando sinais
de mudança química para temperaturas em que os óleos empregados em disjuntores
começam a se oxidar e decompor.
Na presença de arcos elétricos sofre lenta decomposição, produzindo fluoretos
de ordem mais baixa (como SF2 e SF4) que,embora tóxicos, recombinam-se para
formar produtos não tóxicos imediatamente após a extinção do arco. Os principais
produtos tóxicos estáveis são certos fluoretos metálicos que se depositam sob a forma
de um pó branco, e que podem ser absorvidos por filtros de alumina ativada.
Os primeiros disjuntores de hexafluoreto de enxofre eram do tipo “dupla
pressão”, baseados no funcionamento dos disjuntores a ar comprimido. O SF6 era
armazenado num recipiente de alta pressão (aproximadamente 16 bars) e liberado
sobre a região entre os contatos do disjuntor. A Figura 14 mostra um disjuntor SF6
Figura 14 – Disjuntor SF6
A principal diferença com relação aos disjuntores a ar comprimido consistia no
fato de o hexafluoreto de enxofre não ser descarregado para a atmosfera após
atravessar as câmaras de interrupção, e sim para um tanque com SF6 a baixa pressão
(aproximadamente 3 bars).
Assim, o gás a alta pressão era utilizado para interrupção do arco e o SF6, a
baixa pressão, servia à manutenção do isolamento entre as partes energizadas e a
terra. Após a interrupção, o gás descarregado no tanque de baixa pressão era
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bombeado novamente para o reservatório de alta pressão, passando por filtro de
alumina ativada para remoção de produtos da decomposição do SF6.
As principais desvantagens dos disjuntores a SF6 a dupla pressão eram a
baixa confiabilidade dos compressores de gás e a tendência do hexafluoreto de
enxofre a liquefazer-se à temperatura ambiente quando comprimido (a temperatura de
liquefação do gás a 16 bars é 10ºC), o que tornava necessário instalar aquecedores
no reservatório de alta pressão com conseqüente aumento da complicação e redução
da confiabilidade. Essas desvantagens levaram ao desenvolvimento do disjuntor tipo
“puffer”, que será descrito a seguir, atualmente adotado pela maioria dos fabricantes
de disjuntores a SF6.
Os disjuntores tipo “puffer” ou do tipo “impulso” são também denominados de
“pressão única” porque o SF6 permanece no disjuntor, durante a maior parte do
tempo, a uma pressão constante de 3 a 6 bars, servindo aos isolamento entre as
partes com potenciais diferentes. A pressão necessária à extinção do arco é produzida
em cada câmara por um dispositivo tipo “puffer” formado por um pistão e um cilindro,
em que um desses dois elementos ao se movimentar desloca consigo o contato móvel
e comprime o gás existente no interior do cilindro.
A compressão do SF6 por esse processo produz pressões da ordem de 2 a 6
vezes a pressão original e no intervalo entre a separação dos contatos e o fim do
movimento do gás , assim comprimido, é forçado a fluir entre os contatos e através de
uma ou duas passagens (“nozzles”), extinguindo o arco de forma semelhante ao dos
disjuntores de dupla pressão. Os disjuntores de pressão única são de projeto mais
simples que o de dupla pressão e dispensam a instalação de aquecedores para
impedir a liquefação do SF6, sendo consequentemente mais econômicos e mais
confiáveis.
O desenvolvimento e a difusão dos disjuntores a SF6 estão ligados aos
desenvolvimentos das técnicas de selagem dos recipientes e detecção de vazamentos
de gás. Os projetos ocorridos nesses terrenos já permitem reduzir o escape de SF6
nos disjuntores a níveis inferiores a 1 % por ano.
Os avanços tecnológicos têm permitido aos disjuntores a SF6 tornarem-se
crescentemente competitivos em relação aos tipos de ar comprimido e PVO, sendo
provável que, em futuro próximo, esses disjuntores ocupem uma posição dominante
no mercado, pelo menos para certas faixas de tensão.
Da mesma forma que nos disjuntores a ar comprimido, os disjuntores a SF6
devem ser providos de dispositivos para indicar a ocorrência de pressões inferiores a
determinados níveis mínimos e inter-travamentos para impedir sua operação em
condições perigosas de super pressão.
Uma outra aplicação do SF6 é o isolamento de subestações blindadas que
permite considerável redução da área ocupada. A instalação de uma subestação
blindada pode ser determinada pela inexistência de área suficientemente ampla em
um centro urbano, ou pelo elevado custo do solo nesta região.
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Numa subestação blindada todas as partes energizadas são protegidas por
uma blindagem metálica, que conterá os disjuntores, chaves, TC’s, TP’s, barramentos,
etc.. As partes energizadas são isoladas da blindagem por isoladores de resina
sintética (ou outro material adequado) e SF6 à pressão de cerca de 3 bars.
Válvulas especiais permitem detectar o escapamento do gás e possibilita
efetuar manutenção dos equipamentos sem necessidade de remover grandes
quantidades de gás. Alarmes e inter-travamentos garantem a segurança em caso de
vazamento de SF6.
5.2.4. Disjuntor a vácuo
Apesar do crescente uso de disjuntores a vácuo para baixas e médias tensões,
aparentemente apenas um fabricante vem oferecendo comercialmente disjuntores a
vácuo de alta tensão, e mesmo assim os tipos disponíveis não excedem 145 kV.
Nos disjuntores a vácuo o arco que se forma entre os contatos é bastante
diferente dos arcos em outros tipos de disjuntor, sendo basicamente mantido por íons
de material metálico vaporizado proveniente dos contatos (catodo). Um disjuntor é
mostrado na Figura15.
Figura 15 – Disjuntor a vácuo
A intensidade da formação desses vapores metálicos é diretamente
proporcional à intensidade da corrente e, consequentemente, o plasma diminui quando
esta decresce e se aproxima do zero. Atingindo o zero de corrente, o intervalo entre os
contatos é rapidamente desionizado pela condensação dos vapores metálicos sobre
os eletrodos. A ausência de íons após a interrupção dá aos disjuntores a vácuo
características quase ideais de permeabilidade dielétrica, ou seja, uma boa
capacidade de isolação.
Apesar das suas vantagens, o desenvolvimento dos disjuntores a vácuo para
altas tensões permanece na dependência de avanços tecnológicos que permitam
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compatibilizar, em termos econômicos, o aumento das tensões e correntes nominais
das câmaras a vácuo e a redução de seus volumes e pesos.
6. DiagramaUnifilar S.E
Através da página do ONS na internet, escolheu-se o trecho entre Ipatinga 1 e
Itabira, onde há a S.E de Porto Estrela/MG. Para essa ligação optou-se por uma
subestação disjuntor e meio, isso pelas características citadas nos itens 3.7 e 4.6.
Com base no site do ONS retiraram-se as informações necessárias da na Figura 16.
Figura 16 – Trecho Porto Estrela/MG
O diagrama unifilar da S.E está presente no Anexo 1. Algumas omissões foram
feitas de forma a ajudar na visualização do diagrama, já que este contém um esquema
de controle simplificado.
O diagrama de controle foi feito apenas para uma das partes do unifilar,
considerando que nas outras partes a configuração seja a mesma.
7. Bibliografia
[1] http://www.ons.org.br/
[2] Notas de Aula – Prof. Ivan – UFRJ
[3] Google - Imagens
[4] Apostila da disciplina Subestações, Centro Federal de Educação Tecnológica
Celso Suckow da Fonseca, Rio de Janeiro,1990.