RECURSOS HÍDRICOS DE CAXIAS DO SUL  RS
Caxias do Sul localiza-se sob um divisor de águas, ao norte integra a Bacia Hidrográfica do Rio Taquari-Antas e, ao sul, a Bacia Hidrográfica do Rio Caí, que formam a bacia do Lago Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre.
Características dos recursos hídricos do município O abastecimento público de água de Caxias do Sul depende diretamente de seus mananciais hídricos superficiais, visto que 98% da captação de água bruta é feita através do represamento de arroios de baixa vazão. Também, em localidades mais afastadas do centro urbano, o abastecimento é realizado através de poços artesianos. Os recursos hídricos do município caracterizam-se por:   Rios e arroios de pequeno e médio porte;    Predominância de banhados;    Alto índice de precipitação pluviométrica;   Usos múltiplos dos recursos hídricos.
Bacia do Dal Bó  Ano Implantação:  1928 e 1966;   Área da Bacia:  800 hectares;    Área Alagada:  47,36 hectares;    Área do SAMAE:  175 hectares;   Volume de Acumulação:  1.77O.OOOm³;   Tipo da Barragem:  alvenaria em pedra;    Região Atendida:  parte do Centro, Madureira Universitário, S. Pelegrino;   Estação de Tratamento:  Borges de Medeiros;    Vazão Explorada (atual):  111 l/s;   População Atendida:  9%;   Localizada em área urbana.
Bacia do Samuara   Ano Implantação:  1967;   Área da Bacia:  710 hectares;    Área Alagada:  17 hectares;    Volume de Acumulação:  24O.OOOm³;   Tipo da Barragem:  terra;    Região Atendida:  Forqueta e parte do Desvio Rizzo;   Estação de Tratamento:  Samuara;    Vazão Explorada (atual):  45 l/s;   População Atendida:  4%;   Parte dessa bacia está situada em área rural do  município de Farroupilha;   Possui áreas com mata nativa e córregos não  poluídos.
Bacia de Galópolis  Ano Implantação:  1967;   Área da Bacia:  207 hectares;    Área Alagada:  2 hectares;    Área do SAMAE:  5 hectares;    Volume de Acumulação:  8.OOOm³;   Tipo da Barragem:  alvenaria em pedra;    Região Atendida:  Galópolis;   Estação de Tratamento:  Galópolis;    Vazão Explorada (atual):  10 l/s;   População Atendida:  1 %;   Predominância de agricultura familiar;   Existência de mata nativa;   Abastecimento parte pela represa e  parte por poço artesiano.
Bacia da Maestra   Ano Implantação:  1968;   Área da Bacia:  1.600 hectares;    Área Alagada:  54 hectares;    Área do SAMAE:  192 hectares;    Volume de Acumulação:  5.400.OOOm³;   Tipo da Barragem:  homogênea com  enrocamento;    Região Atendida:  Santa Fé, Centenário, Belo Horizonte, Vila Ipê,  Canyon, Pioneiro, Fátima, S. José, Pio X, S. Catarina, Cinqüentenário; Marechal Floriano, Reolon, Colina Sorriso,  SantaLúcia, Jardim Itália, Vale Verde, Matioda;   Estação de Tratamento:  Celeste Gobatto;    Vazão Explorada (atual):  280 l/s;   População Atendida:  23 %;   Ocupação urbana;   Poucas áreas verdes (áreas urbanizadas);   Baixa recuperação do nível em épocas de estiagem.
Bacia do Faxinal   Ano Implantação:  1981 (1a etapa) e 1992 (2a etapa); Área da Bacia:  7.000 hectares;  Área Alagada:  307 hectares;  Área do SAMAE:  690 hectares, que fazem parte do Parque Ecológico do Faxinal, criado pela Lei 3497, de 25 de junho de 1990;  Volume de Acumulação:  32.000.000m³; Tipo da Barragem:  enrocamento com núcleo argiloso; Região Atendida:  regiões leste, nordeste, sul, parte da oeste; Estação de Tratamento:  Parque da Imprensa;  Vazão Explorada (atual):  750 l/s; População Atendida:  63%; Grande concentração de mata nativa; Se mantém estável em épocas de estiagem.
Bacia das Marrecas   Recurso hídrico ainda não explorado; Área total da bacia:  4.488,90 hectares; Área no município de Caxias:  3.497,90 hectares;  Área no município de São Francisco de Paula:  991 hectares;
  Bacia do Moschen   Recurso hídrico ainda não explorado; Área total da bacia:  853 hectares;  Existência de mata nativa (sudoeste)preservada; Maior parte dessa bacia localiza-se em área rural do município.
Zona das Águas A denominação Zona das Águas – ZA, bacia de captação para abastecimento público, tem origem na Lei Complementar nº. 27 de 15 de julho de 1996 que instituiu o Plano Físico Urbano para a sede urbana do município de Caxias do Sul. A Lei Complementar nº. 246 de 6 de dezembro de 2005 é hoje a Lei que estabelece conceitos, funções e o uso e parcelamento do solo nos espaços de bacias de captação e acumulação de água para o abastecimento do Município de Caxias do Sul.
ZONEAMENTO DO USO DO SOLO PARA AS BACIAS URBANAS:  DAL BÓ; MAESTRA; SAMUARA; MOSCHEN.  O Zoneamento do Uso do Solo é dado de acordo com as  fragilidades ambientais  e é estabelecido através de  4 níveis de restrição de uso : Nível Crítico, Elevado, Moderado e Baixo. PARA AS BACIAS GALÓPOLIS, FAXINAL, MARRECAS, PIAÍ, SEPULTURA E MULADA: Continuam classificadas como de  1ª e 2ª categoria , até que sejam realizados estudos de hidrologia para estas áreas, sendo:   Áreas de 1ª CATEGORIA, as de preservação dos CORPOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS;   Áreas de 2ª CATEGORIA, as de MENOR RESTRIÇÃO que não se enquadrem nas áreas de 1ª categoria.
O Diretor-Geral do SAMAE, Marcus Vinicius Caberlon, lembra que, no inverno, o consumo de água sempre é reduzido. "Fica em média em 1,1 milhão de metros cúbicos nos meses quentes e cerca de 950 mil metros cúbicos no período em que se registram temperaturas mais baixas. É por isto que estamos constantemente planejando obras e ações com vistas aos meses de maior consumo", diz.

Trabalho Powerpoint Blog

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    RECURSOS HÍDRICOS DECAXIAS DO SUL RS
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    Caxias do Sullocaliza-se sob um divisor de águas, ao norte integra a Bacia Hidrográfica do Rio Taquari-Antas e, ao sul, a Bacia Hidrográfica do Rio Caí, que formam a bacia do Lago Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre.
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    Características dos recursoshídricos do município O abastecimento público de água de Caxias do Sul depende diretamente de seus mananciais hídricos superficiais, visto que 98% da captação de água bruta é feita através do represamento de arroios de baixa vazão. Também, em localidades mais afastadas do centro urbano, o abastecimento é realizado através de poços artesianos. Os recursos hídricos do município caracterizam-se por: Rios e arroios de pequeno e médio porte; Predominância de banhados; Alto índice de precipitação pluviométrica; Usos múltiplos dos recursos hídricos.
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    Bacia do DalBó Ano Implantação: 1928 e 1966; Área da Bacia: 800 hectares; Área Alagada: 47,36 hectares; Área do SAMAE: 175 hectares; Volume de Acumulação: 1.77O.OOOm³; Tipo da Barragem: alvenaria em pedra; Região Atendida: parte do Centro, Madureira Universitário, S. Pelegrino; Estação de Tratamento: Borges de Medeiros; Vazão Explorada (atual): 111 l/s; População Atendida: 9%; Localizada em área urbana.
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    Bacia do Samuara Ano Implantação: 1967; Área da Bacia: 710 hectares; Área Alagada: 17 hectares; Volume de Acumulação: 24O.OOOm³; Tipo da Barragem: terra; Região Atendida: Forqueta e parte do Desvio Rizzo; Estação de Tratamento: Samuara; Vazão Explorada (atual): 45 l/s; População Atendida: 4%; Parte dessa bacia está situada em área rural do município de Farroupilha; Possui áreas com mata nativa e córregos não poluídos.
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    Bacia de Galópolis Ano Implantação: 1967; Área da Bacia: 207 hectares; Área Alagada: 2 hectares; Área do SAMAE: 5 hectares; Volume de Acumulação: 8.OOOm³; Tipo da Barragem: alvenaria em pedra; Região Atendida: Galópolis; Estação de Tratamento: Galópolis; Vazão Explorada (atual): 10 l/s; População Atendida: 1 %; Predominância de agricultura familiar; Existência de mata nativa; Abastecimento parte pela represa e parte por poço artesiano.
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    Bacia da Maestra Ano Implantação: 1968; Área da Bacia: 1.600 hectares; Área Alagada: 54 hectares; Área do SAMAE: 192 hectares; Volume de Acumulação: 5.400.OOOm³; Tipo da Barragem: homogênea com enrocamento; Região Atendida: Santa Fé, Centenário, Belo Horizonte, Vila Ipê, Canyon, Pioneiro, Fátima, S. José, Pio X, S. Catarina, Cinqüentenário; Marechal Floriano, Reolon, Colina Sorriso, SantaLúcia, Jardim Itália, Vale Verde, Matioda; Estação de Tratamento: Celeste Gobatto; Vazão Explorada (atual): 280 l/s; População Atendida: 23 %; Ocupação urbana; Poucas áreas verdes (áreas urbanizadas); Baixa recuperação do nível em épocas de estiagem.
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    Bacia do Faxinal Ano Implantação: 1981 (1a etapa) e 1992 (2a etapa); Área da Bacia: 7.000 hectares; Área Alagada: 307 hectares; Área do SAMAE: 690 hectares, que fazem parte do Parque Ecológico do Faxinal, criado pela Lei 3497, de 25 de junho de 1990; Volume de Acumulação: 32.000.000m³; Tipo da Barragem: enrocamento com núcleo argiloso; Região Atendida: regiões leste, nordeste, sul, parte da oeste; Estação de Tratamento: Parque da Imprensa; Vazão Explorada (atual): 750 l/s; População Atendida: 63%; Grande concentração de mata nativa; Se mantém estável em épocas de estiagem.
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    Bacia das Marrecas Recurso hídrico ainda não explorado; Área total da bacia: 4.488,90 hectares; Área no município de Caxias: 3.497,90 hectares; Área no município de São Francisco de Paula: 991 hectares;
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      Bacia doMoschen Recurso hídrico ainda não explorado; Área total da bacia: 853 hectares; Existência de mata nativa (sudoeste)preservada; Maior parte dessa bacia localiza-se em área rural do município.
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    Zona das ÁguasA denominação Zona das Águas – ZA, bacia de captação para abastecimento público, tem origem na Lei Complementar nº. 27 de 15 de julho de 1996 que instituiu o Plano Físico Urbano para a sede urbana do município de Caxias do Sul. A Lei Complementar nº. 246 de 6 de dezembro de 2005 é hoje a Lei que estabelece conceitos, funções e o uso e parcelamento do solo nos espaços de bacias de captação e acumulação de água para o abastecimento do Município de Caxias do Sul.
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    ZONEAMENTO DO USODO SOLO PARA AS BACIAS URBANAS: DAL BÓ; MAESTRA; SAMUARA; MOSCHEN. O Zoneamento do Uso do Solo é dado de acordo com as fragilidades ambientais e é estabelecido através de 4 níveis de restrição de uso : Nível Crítico, Elevado, Moderado e Baixo. PARA AS BACIAS GALÓPOLIS, FAXINAL, MARRECAS, PIAÍ, SEPULTURA E MULADA: Continuam classificadas como de 1ª e 2ª categoria , até que sejam realizados estudos de hidrologia para estas áreas, sendo: Áreas de 1ª CATEGORIA, as de preservação dos CORPOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS; Áreas de 2ª CATEGORIA, as de MENOR RESTRIÇÃO que não se enquadrem nas áreas de 1ª categoria.
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    O Diretor-Geral doSAMAE, Marcus Vinicius Caberlon, lembra que, no inverno, o consumo de água sempre é reduzido. "Fica em média em 1,1 milhão de metros cúbicos nos meses quentes e cerca de 950 mil metros cúbicos no período em que se registram temperaturas mais baixas. É por isto que estamos constantemente planejando obras e ações com vistas aos meses de maior consumo", diz.