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Centro Universitário do Triângulo
PPró-Reitoria de Ensino de Graduação-Reitoria de Ensino de Graduação
Curso de Letras
Disciplina: Literatura Brasileira- do
Realismo à Pós-Modernidade
Professora: Ms. Célia Maria Borges
Machado
Aluno: _________________________
Valor do trabalho: 3,0 pts. – Você Obteve: ______________
PRIMEIRA QUESTÃO – 1,0 PT.
Observe o que diz Márcio Roberto Soares Dias em artigo sobre Machado de Assis:
“Caso se queira, por um ou outro motivo, definir em uma palavra apenas a posição ou o
papel de Machado de Assis na Literatura Brasileira, talvez a mais apropriada seja
“renovador”. Não simplesmente porque engendrou na nossa narrativa um tom mais
verossímil e sem retoques supérfluos. Mas principalmente porque conseguiu imprimir-lhe
um senso psicológico admirável, alcançando uma densidade e uma penetração analíticas
notáveis, frutos de uma visão de mundo visceralmente reflexiva e crítica. De acordo com
José Guilherme Merquior, coube a Machado de Assis o papel de introdutor da
“perspectiva problematizadora” nas letras brasileira. Essa nova maneira de abordar o texto
literário surge como uma resposta à precariedade dos valores e da ética que a sociedade
moderna apresenta. Como, então, não houvesse uma estabilidade de valores, “a literatura,
no seu papel de interpretação da vida por meio da palavra, passou a procurá-los; daí ter ela
assumido uma visão problematizadora”’ (p. 97). (As máscaras afiveladas: a representação
literária em Memórias Póstumas de Brás Cubas)
Analisando o que diz Márcio Roberto sobre a “renovação literária” em Machado de
Assis, releia os capítulos O Delírio, O velho diálogo de Adão e Eva e Das Negativas
observando os elementos dessa renovação neles impressos e comente-os à luz da teoria
estudada.
SEGUNDA QUESTÃO – 1,0 PT.
Leia o artigo: Dom Casmurro e a Capitulaçao de Bentinho de Ligia Militz e resolva as
seguintes questões:
a) Por que o apelido “Dom Casmurro” torna-se uma alcunha ambígua?
b) De acordo com Lígia Militz o quinto medalhão que vai encenar um teatro mudo na
nova casa do Engenho Novo – bairro para o qual mudara que ajuda a compor o
isolamento do narrador – é um blefe à história heróica dos medalhões romanos. Em que
consiste este blefe? Tal atitude narrativa também pode ser considerada uma renovação
na literatura brasileira? Justifique consistentemente seus argumentos.
TERCEIRA QUESTÃO – 1,0 PT.
Segundo Afrânio Coutinho, no livro O cortiço, Aluísio Azevedo está em sua maturidade
artística. Desse modo, o romance torna-se sua obra singular, “pela força da narrativa,
pelo choque dos tipos em contraste, pela numerosidade das figuras, O cortiço tem algo
daquele potencial épico de Zola nas páginas de Germinal”. Coutinho ainda afirma:
“Nesse romance, Aluísio Azevedo realizou a obra que lhe dá lugar definitivo na
novelística brasileira, nela espelhando o Rio de Janeiro do último quartel do século, com
seus pardieiros e suas habitações coletivas”.
Orientando-se pela observação de Afrânio Coutinho, releia o romance a analise:
a) o potencial épico do romance;
b) a galeria de tipos
c) o retrato espelhado da cidade do Rio de Janeiro do século XIX.
Na analise, procure se orientar também pelos estudos de outros pesquisadores tais
como: Caio Figueiredo Fernandes em A literatura como evidência histórica e Gilliard
Duarte Silva em A marginalização de Bertoleza.

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  • 2. pelo choque dos tipos em contraste, pela numerosidade das figuras, O cortiço tem algo daquele potencial épico de Zola nas páginas de Germinal”. Coutinho ainda afirma: “Nesse romance, Aluísio Azevedo realizou a obra que lhe dá lugar definitivo na novelística brasileira, nela espelhando o Rio de Janeiro do último quartel do século, com seus pardieiros e suas habitações coletivas”. Orientando-se pela observação de Afrânio Coutinho, releia o romance a analise: a) o potencial épico do romance; b) a galeria de tipos c) o retrato espelhado da cidade do Rio de Janeiro do século XIX. Na analise, procure se orientar também pelos estudos de outros pesquisadores tais como: Caio Figueiredo Fernandes em A literatura como evidência histórica e Gilliard Duarte Silva em A marginalização de Bertoleza.