Um géiser é uma fonte intermitente de água quente que é ejetada em colunas a intervalos regulares, atingindo alturas de 30 a 60 metros, devido à pressão e aquecimento da água subterrânea por rochas vulcânicas. Quando a água sobe à superfície, vapor de água também é emitido com ruído. Após a erupção, água mais fria entra no sistema, iniciando outro ciclo.
Módulo Infiltração, pertencente à disciplina de Hidrologia do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Ceará (UFC). Disciplina ministrada pelo professor Francisco de Assis de Sousa Filho.
Slides do módulo Pensando como Hidrólogo, pertencente à disciplina de Hidrologia do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Ceará (UFC). Disciplina ministrada pelo professor Francisco de Assis de Sousa Filho.
Módulo Infiltração, pertencente à disciplina de Hidrologia do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Ceará (UFC). Disciplina ministrada pelo professor Francisco de Assis de Sousa Filho.
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Grupo:E – Curso: Licenciatura em Ciências Biológicas/ 2010/2
Alunos: ¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬Elisângela Aparecida- Bom Jesus do Itabapoana
Fátima Regina Nascimenento- Macaé
Juliana Contarine- Uenf
Márcio Silva-Angra dos Reis
Rafael Henrique- Três Rios
1. Géiser
Um géiser é uma fonte intermitente de água quente ou repuxos em que
colunas de água quente são ejetadas a intervalos por vezes regulares de
tempo, com muita força e atingindo por vezes alturas de 30 a 60 metros.
Quando cessa o jato de água, uma coluna de vapor de água sai para o
exterior, usualmente com um atroador ruído.
Os géiseres ocorrem quando em grandes câmaras subterrâneas existem rochas
ígneas a alta temperatura. Quando a água subterrânea entra na câmara
magmática é aquecida pelas rochas circundantes. No fundo da câmara a água
está a grande pressão devido ao peso da água suprajacente. Em consequência,
uma temperatura superior a 100 ºC é necessária para a levar à ebulição. Por
exemplo, a uma profundidade de 300 metros a água pode atingir a
temperatura de 230 ºC antes de entrar em ebulição. O calor provoca a
expansão da água que, em consequência, flui para a superfície. Esta perda de
água reduz a pressão da restante, que se encontra na câmara. A redução de
pressão diminui o ponto de ebulição e uma pequena porção de água atinge o
fundo da câmara e rapidamente ascende, o que causa a erupção do géiser. A
seguir à erupção, a água subterrânea mais fria entra na câmara e o ciclo
começa novamente.
A água quente dos géiseres e, também, das fontes quentes é mais erosiva que
a água subterrânea de outras fontes de baixa temperatura, porque a água
quente tem um efeito dissolvente maior.
Quando a água contém muita sílica dissolvida podem depositar-se geiseritos
junto da fonte.
Um dos mais famosos géiseres do mundo é o do Parque Nacional de
Yellowstone, nos Estados Unidos da América, que ejeta água uma vez por
hora. São também encontrados géiseres noutras partes do mundo incluindo a
Nova Zelândia e a Islândia, onde o termo geyser, significando "borbotão", foi
atribuído a este fenómeno.
2. Lençol Freático
O lençol freático é caracterizado como um reservatório de água subterrânea decorrente da
infiltração da água da chuva no solo nos chamados locais de recarga.
Abaixo dele há o que chamamos de zona de saturação: local onde o solo (ou rochas) está
encharcado pela água e que constitui o limite inferior do lençol freático; e, como limite
superior do lençol, existe a zona de aeração: local onde os poros do solo (ou rochas) estão
preenchidos parte por água e parte por ar.
O lençol freático é diretamente afetado pela topografia e vegetação do local onde se
encontra. Seu formato é delineado de acordo com o relevo do terreno e o tipo de rochas e
sua vazão varia de acordo com a vegetação, as características do terreno, a vazão de
descarga e a quantidade de chuvas.
A vegetação influi no lençol freático principalmente nos locais de recarga. É ela que
permite que a água das chuvas escorra lentamente pela superfície do solo evitando a erosão,
e faz com que a temperatura se mantenha relativamente baixa, evitando a evaporação muito
rápida, o que prejudicaria a infiltração.
Os lençóis freáticos são um tipo de reservatório das águas subterrâneas chamados, também,
de “aquíferos artesianos livres”: aquífero é uma massa rochosa que acumula água em
quantidade elevada devido à alta porosidade e permeabilidade do solo (ou rochas) onde se
encontra. Quando eles se encontram a uma pressão elevada, maior que 1 atm (atmosfera),
dá-se o nome de “artesianos”. Os “artesianos livres” são aqueles que possuem pressão
atmosférica igual a da superfície.
Essa diferença de pressão entre um tipo e outro de reservatório subterrâneo se deve a
ocorrência de desnível da superfície do aquífero e do confinamento de uma ou mais
camadas de baixa permeabilidade que fazem pressão sobre o líquido acumulado.
Nos lençóis freáticos ou “aquíferos artesianos livres” não há confinamento, a água flui
livremente e, eles geralmente se encontram há uma profundidade não muito grande.
Quando isso ocorre e eles se encontram muito próximos a superfície, pode acontecer da
água “brotar” formando uma nascente.
Os reservatórios subterrâneos geralmente têm uma água bastante limpa devido à filtração
natural que ela sofre ao escorrer pelo solo poroso. Tanto é que as águas minerais podem ser
consumidas sem necessidade de tratamento. Mas, nas grandes cidades, ou mesmo no campo
devido ao uso de agrotóxicos, a qualidade da água presente nos lençóis freáticos é bastante
prejudicada, principalmente junto aos lixões.