SlideShare uma empresa Scribd logo
TEMPO DE REVERBERAÇÃO
“ tempo necessário para que o nível de pressão sonora decaia em
       60 dB, depois que a fonte interrompe a emissão”.

                             onde:
Fórmula de Sabine:           TR é o tempo de reverberação (s);
                             V é o volume da sala (m2);
  TR = 0,161 V               S é a área das superfícies (m2);
         ΣSα                 α é o coeficiente de absorção dos
                             materiais.

        ATENUAÇÃO SONORA POR ABSORÇÃO

                      R = 10 log TR 0
                                 TRF
ROTEIRO PARA CÁLCULO DE TR
1.     Calcular o volume do compartimento;
2.     Usando o ábaco abaixo, encontrar o TR ideal, em função do volume e
       características de uso do espaço;
3.       Usando a fórmula de Sabine encontrar o ΣSα para o TR ideal;
4.       Usando a tabela abaixo, ajustar o ΣSα do compartimento;
Superfície                 Material                   S         α           Sα
Piso
Teto
Paredes
Esquadrias
Mobiliário
....
ΣSα

5. Calcular o tempo de reverberação final.
Importante: a localização dos materiais é fundamental: materiais de absorção
    devem ser usados para reduzir a reverberação e de reflexão quando se
    deseja “amplificar” a fonte sonora.
TEMPO DE REVERBERAÇÃO IDEAL (500 Hz)
TR ideal (em segundos)




                                       Volume (em m3)
ROTEIRO PARA CÁLCULO DE ATENUAÇÃO SONORA
a. Usando a tabela abaixo, calcular o valor de ΣSα0 (antes do
   tratamento acústico).

SUPERFÍCIE                   MATERIAL   S         α        Sα
Piso
Teto
Parede 1
Parede 2
...
...
Portas
Janelas
Outros elementos (painéis,
    mobiliário, etc)
                                                          ΣSα
b. Especificar revestimentos (absorventes sonoros) e calcular o
   valor de ΣSαF (após tratamento acústico).

c.   Entrar no ábaco ao
     lado com a relação
     entre:
     ΣSαF (A2)
      ΣSα0 (A1)

d. O valor encontrado
   no eixo vertical
   corresponde à
   redução sonora, em
   dB.
e. Usando a tabela abaixo, avaliar a melhoria perceptível
correspondente a redução sonora obtida com o tratamento acústico.
       Redução Sonora (dB)      Melhoria Perceptível (%)
               02                         28
               03                         30
               04                         36
               05                         45
               06                         50
               07                         55
               08                         60
               09                         65
               10                         68
               11                         71
               12                         74
               13                         75

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Introdução a Arte
Introdução a ArteIntrodução a Arte
Introdução a Arte
www.historiadasartes.com
 
DET1 Simbologia Desenho Elétrico
DET1 Simbologia Desenho ElétricoDET1 Simbologia Desenho Elétrico
DET1 Simbologia Desenho Elétrico
sinesiogomes
 
Plantas Técnicas de Piso, Teto e Demolir-Construir
Plantas Técnicas de Piso, Teto e Demolir-ConstruirPlantas Técnicas de Piso, Teto e Demolir-Construir
Plantas Técnicas de Piso, Teto e Demolir-Construir
danilosaccomori
 
Modelo de laudo_tecnico_de_engenharia_civil
Modelo de laudo_tecnico_de_engenharia_civilModelo de laudo_tecnico_de_engenharia_civil
Modelo de laudo_tecnico_de_engenharia_civil
Rosana Roratto
 
conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo
conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo
conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo
Karol Rosa
 
NBR 13532
NBR 13532NBR 13532
Estudo preliminar terreno e seus condicionantes
Estudo preliminar   terreno e seus condicionantesEstudo preliminar   terreno e seus condicionantes
Estudo preliminar terreno e seus condicionantes
Rômulo Marques
 
Visibilidade - base antropométrica
Visibilidade - base antropométricaVisibilidade - base antropométrica
Visibilidade - base antropométrica
Carlos Elson Cunha
 
Nbr 10152 níveis de ruído para conforto acústico
Nbr 10152   níveis de ruído para conforto acústicoNbr 10152   níveis de ruído para conforto acústico
Nbr 10152 níveis de ruído para conforto acústico
leandrounip
 
22 a quadra esportes coberta
22 a quadra esportes coberta22 a quadra esportes coberta
22 a quadra esportes coberta
Willian De Sá
 
Nbr 13532 elaboração de projetos de edificações - arquitetura - 1995
Nbr 13532   elaboração de projetos de edificações - arquitetura - 1995Nbr 13532   elaboração de projetos de edificações - arquitetura - 1995
Nbr 13532 elaboração de projetos de edificações - arquitetura - 1995
Luciano Otavio
 
2013 tecnologia construção
2013 tecnologia construção2013 tecnologia construção
2013 tecnologia construção
Linduart Tavares
 
Análise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbanoAnálise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbano
Ana Leticia Cunha
 
Património Cultural Português - Museu Nacional do Azulejo- Artur Filipe dos S...
Património Cultural Português - Museu Nacional do Azulejo- Artur Filipe dos S...Património Cultural Português - Museu Nacional do Azulejo- Artur Filipe dos S...
Património Cultural Português - Museu Nacional do Azulejo- Artur Filipe dos S...
Artur Filipe dos Santos
 
Projeto arquitetônico
Projeto arquitetônicoProjeto arquitetônico
Projeto arquitetônico
Dieli Alves
 
Humanização em ambientes hospitalares
Humanização em ambientes hospitalaresHumanização em ambientes hospitalares
Humanização em ambientes hospitalares
Isabel Cabral
 
OSRAM > Manual Luminotécnico Pratico
OSRAM > Manual Luminotécnico PraticoOSRAM > Manual Luminotécnico Pratico
OSRAM > Manual Luminotécnico Pratico
carlos ars
 
Cortes e fachadas
Cortes e fachadasCortes e fachadas
Cortes e fachadas
Yuri Daher
 
Carta solar
Carta solarCarta solar
Estudo de Caso, Fundação Iberê Camargo, Analise e composição de Projetos
Estudo de Caso, Fundação Iberê Camargo, Analise e composição de ProjetosEstudo de Caso, Fundação Iberê Camargo, Analise e composição de Projetos
Estudo de Caso, Fundação Iberê Camargo, Analise e composição de Projetos
Diogo Vitor
 

Mais procurados (20)

Introdução a Arte
Introdução a ArteIntrodução a Arte
Introdução a Arte
 
DET1 Simbologia Desenho Elétrico
DET1 Simbologia Desenho ElétricoDET1 Simbologia Desenho Elétrico
DET1 Simbologia Desenho Elétrico
 
Plantas Técnicas de Piso, Teto e Demolir-Construir
Plantas Técnicas de Piso, Teto e Demolir-ConstruirPlantas Técnicas de Piso, Teto e Demolir-Construir
Plantas Técnicas de Piso, Teto e Demolir-Construir
 
Modelo de laudo_tecnico_de_engenharia_civil
Modelo de laudo_tecnico_de_engenharia_civilModelo de laudo_tecnico_de_engenharia_civil
Modelo de laudo_tecnico_de_engenharia_civil
 
conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo
conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo
conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo
 
NBR 13532
NBR 13532NBR 13532
NBR 13532
 
Estudo preliminar terreno e seus condicionantes
Estudo preliminar   terreno e seus condicionantesEstudo preliminar   terreno e seus condicionantes
Estudo preliminar terreno e seus condicionantes
 
Visibilidade - base antropométrica
Visibilidade - base antropométricaVisibilidade - base antropométrica
Visibilidade - base antropométrica
 
Nbr 10152 níveis de ruído para conforto acústico
Nbr 10152   níveis de ruído para conforto acústicoNbr 10152   níveis de ruído para conforto acústico
Nbr 10152 níveis de ruído para conforto acústico
 
22 a quadra esportes coberta
22 a quadra esportes coberta22 a quadra esportes coberta
22 a quadra esportes coberta
 
Nbr 13532 elaboração de projetos de edificações - arquitetura - 1995
Nbr 13532   elaboração de projetos de edificações - arquitetura - 1995Nbr 13532   elaboração de projetos de edificações - arquitetura - 1995
Nbr 13532 elaboração de projetos de edificações - arquitetura - 1995
 
2013 tecnologia construção
2013 tecnologia construção2013 tecnologia construção
2013 tecnologia construção
 
Análise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbanoAnálise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbano
 
Património Cultural Português - Museu Nacional do Azulejo- Artur Filipe dos S...
Património Cultural Português - Museu Nacional do Azulejo- Artur Filipe dos S...Património Cultural Português - Museu Nacional do Azulejo- Artur Filipe dos S...
Património Cultural Português - Museu Nacional do Azulejo- Artur Filipe dos S...
 
Projeto arquitetônico
Projeto arquitetônicoProjeto arquitetônico
Projeto arquitetônico
 
Humanização em ambientes hospitalares
Humanização em ambientes hospitalaresHumanização em ambientes hospitalares
Humanização em ambientes hospitalares
 
OSRAM > Manual Luminotécnico Pratico
OSRAM > Manual Luminotécnico PraticoOSRAM > Manual Luminotécnico Pratico
OSRAM > Manual Luminotécnico Pratico
 
Cortes e fachadas
Cortes e fachadasCortes e fachadas
Cortes e fachadas
 
Carta solar
Carta solarCarta solar
Carta solar
 
Estudo de Caso, Fundação Iberê Camargo, Analise e composição de Projetos
Estudo de Caso, Fundação Iberê Camargo, Analise e composição de ProjetosEstudo de Caso, Fundação Iberê Camargo, Analise e composição de Projetos
Estudo de Caso, Fundação Iberê Camargo, Analise e composição de Projetos
 

Último

Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdfCertificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
joaovmp3
 
Escola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdf
Escola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdfEscola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdf
Escola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdf
Gabriel de Mattos Faustino
 
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdfManual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
WELITONNOGUEIRA3
 
Segurança Digital Pessoal e Boas Práticas
Segurança Digital Pessoal e Boas PráticasSegurança Digital Pessoal e Boas Práticas
Segurança Digital Pessoal e Boas Práticas
Danilo Pinotti
 
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdfTOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
Momento da Informática
 
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptxLogica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
Momento da Informática
 
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
Faga1939
 
História da Rádio- 1936-1970 século XIX .2.pptx
História da Rádio- 1936-1970 século XIX   .2.pptxHistória da Rádio- 1936-1970 século XIX   .2.pptx
História da Rádio- 1936-1970 século XIX .2.pptx
TomasSousa7
 

Último (8)

Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdfCertificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
 
Escola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdf
Escola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdfEscola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdf
Escola Virtual - Fundação Bradesco - ITIL - Gabriel Faustino.pdf
 
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdfManual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
 
Segurança Digital Pessoal e Boas Práticas
Segurança Digital Pessoal e Boas PráticasSegurança Digital Pessoal e Boas Práticas
Segurança Digital Pessoal e Boas Práticas
 
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdfTOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
 
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptxLogica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
 
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
 
História da Rádio- 1936-1970 século XIX .2.pptx
História da Rádio- 1936-1970 século XIX   .2.pptxHistória da Rádio- 1936-1970 século XIX   .2.pptx
História da Rádio- 1936-1970 século XIX .2.pptx
 

Tempo reverberação

  • 1. TEMPO DE REVERBERAÇÃO “ tempo necessário para que o nível de pressão sonora decaia em 60 dB, depois que a fonte interrompe a emissão”. onde: Fórmula de Sabine: TR é o tempo de reverberação (s); V é o volume da sala (m2); TR = 0,161 V S é a área das superfícies (m2); ΣSα α é o coeficiente de absorção dos materiais. ATENUAÇÃO SONORA POR ABSORÇÃO R = 10 log TR 0 TRF
  • 2. ROTEIRO PARA CÁLCULO DE TR 1. Calcular o volume do compartimento; 2. Usando o ábaco abaixo, encontrar o TR ideal, em função do volume e características de uso do espaço; 3. Usando a fórmula de Sabine encontrar o ΣSα para o TR ideal; 4. Usando a tabela abaixo, ajustar o ΣSα do compartimento; Superfície Material S α Sα Piso Teto Paredes Esquadrias Mobiliário .... ΣSα 5. Calcular o tempo de reverberação final. Importante: a localização dos materiais é fundamental: materiais de absorção devem ser usados para reduzir a reverberação e de reflexão quando se deseja “amplificar” a fonte sonora.
  • 3. TEMPO DE REVERBERAÇÃO IDEAL (500 Hz) TR ideal (em segundos) Volume (em m3)
  • 4. ROTEIRO PARA CÁLCULO DE ATENUAÇÃO SONORA a. Usando a tabela abaixo, calcular o valor de ΣSα0 (antes do tratamento acústico). SUPERFÍCIE MATERIAL S α Sα Piso Teto Parede 1 Parede 2 ... ... Portas Janelas Outros elementos (painéis, mobiliário, etc) ΣSα
  • 5. b. Especificar revestimentos (absorventes sonoros) e calcular o valor de ΣSαF (após tratamento acústico). c. Entrar no ábaco ao lado com a relação entre: ΣSαF (A2) ΣSα0 (A1) d. O valor encontrado no eixo vertical corresponde à redução sonora, em dB.
  • 6. e. Usando a tabela abaixo, avaliar a melhoria perceptível correspondente a redução sonora obtida com o tratamento acústico. Redução Sonora (dB) Melhoria Perceptível (%) 02 28 03 30 04 36 05 45 06 50 07 55 08 60 09 65 10 68 11 71 12 74 13 75