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TEMA 01:
COSMOLOGIA
Instituto Federal do Piauí – Campus Angical
Ensino Médio – 1º ano
Física
Prof. Ana Cristina
Figura 01: Quatro principais telescópios da instalação Very Large
Telescope, localizada no deserto do Atacama, Chile. Esse conjunto de
telescópios tem o objetivo de estudar a origem e a evolução do
Universo, além de detectar e caracterizar exoplanetas possivelmente
habitáveis.
O Universo observável tem bilhões de galáxias, e
cada uma abriga bilhões de estrelas. Por sua vez, cada
uma dessas estrelas pode ter um sistema planetário.
■ Será que existem outras formas de vida fora da Terra?
■ Como o Universo surgiu?
■ Ele está evoluindo?
Agências espaciais como a National Aeronautics and
Space Administration (Nasa), dos Estados Unidos, e a
European Space Agency (ESA), uma organização
intergovernamental europeia, mantêm alguns
equipamentos para esse fim.
Em junho de 2019 foi anunciado o mais novo
instrumento para detecção exoplanetas. Ele foi instalado
no complexo Very Large Telescope localizado no Chile e
operado pelo ESO, sediado na Alemanha. Esse
instrumento tem como objetivo estudar a origem e a
evolução do Universo, além de detectar exoplanetas com
água líquida em sua superfície em regiões do espaço onde
é possível que ela exista, ou seja, as zonas habitáveis
Como tudo começou?
A teoria do Big Bang
No início, o universo era denso e quente
Após bilhões de anos houve a expansão e de repente
A Terra esfriou
Os autótrofos surgiram
Neandertalis, ferramentas
A Muralha da China
Matemática, ciências
História e o mistério
Que começou com o big bang
Bang!
Como tudo começou?
A teoria do Big Bang
■ Atualmente a mais aceita para explicar o surgimento do
Universo;
■ Não explica totalmente algumas questões;
■ Todas as previsões matemáticas e medidas
observacionais realizadas até hoje a corroboram para
ela.
“O Universo surgiu de uma singularidade, ou seja,
algo muito pequeno equivalente ao conceito
geométrico de um ponto, que não tem dimensão.
Ela continha em si todo o conteúdo de matéria e
energia do Universo, em um estado inicial de
densidade e temperatura muito alto. Essa
singularidade passou então por um processo de
expansão”
As cinco fases da evolução do Universo
■ Universo
Primitivo
■ Era da
luz
■ Era das
trevas
■ Universo
atual
■ Futuro
distante
Figura 02: Diagrama com a representação temporal do Universo.
■ Universo Primitivo
– Essa fase incluiu o primeiro picossegundo do
Universo, ou seja, tudo o que aconteceu entre o Big
Bang e a fração de tempo de 10−12s. Foi durante
esse período que ocorreu a inflação do Universo e a
separação das quatro forças elementares da Física:
fraca, forte, eletromagnética e gravitacional.
■ Era da luz
– Durou quase 400
mil anos. A maior
parte da energia do
Universo nesse
período era
composta de
radiação em vez de
matéria.
– Alguns núcleos atômicos, constituídos de prótons e
nêutrons, se formaram nos primeiros dois minutos, a
maioria composta de hidrogênio, seguido por
deutério, hélio e alguns traços de lítio e berílio
(inferiores a 1%). Todos os outros átomos
representados na tabela periódica foram formados
posteriormente em outra fase, no núcleo de estrelas,
no processo de morte delas ou por impactos de raios
■ Era das trevas
– Durou aproximadamente 1 bilhão de anos. Nessa fase,
o Universo esfriou o bastante para que se formassem
átomos neutros. Com isso, os fótons conseguiram
percorrer distâncias bem maiores sem que fossem
desviados pela matéria.
– Os átomos formados nesse período (hidrogênio,
deutério, hélio, lítio e berílio) emitiram uma radiação,
chamada de radiação cósmica de fundo. O mais incrível
é que os astrônomos conseguiram observar essa
radiação. É a evidência mais forte que sustenta a teoria
do Big Bang. No final da era das trevas surgiram as
primeiras galáxias e os primeiros aglomerados de
galáxias. O Universo começou a adquirir uma estrutura
similar à que observamos hoje.
■ Universo atual
– É o período que se inicia após o primeiro bilhão de
anos e estende até os dias atuais. Tem idade estimada
em 13,8 bilhões de anos. Ao longo desse intervalo de
tempo não houve mudanças drásticas na estrutura do
Universo como um todo.
– O Universo permanece em expansão, embora em uma
escala menor; estrelas nascem, evoluem e morrem;
átomos com maior número de prótons que o hélio são
continuamente criados nos interiores estelares; e
galáxias evoluem, mas sem mudar a conformação do
Universo como o conhecemos e conseguimos explicar.
■ Futuro distante
– não sabemos como será o futuro distante do Universo.
Componentes importantes como a matéria escura, e
principalmente a energia escura, que veremos mais
adiante, ainda são pouco conhecidos. Cenários
vindouros ainda são verdadeiros mistérios.
Modelo cosmológico padrão: matéria escura
e energia escura
■ Cosmologia
– área da Astronomia que estuda a ORIGEM, a
ESTRUTURA e a EVOLUÇÃO do Universo.
– Segue um modelo padrão que trata o Universo em
grande escala, chamado de λCDM (cold dark
matter).
■ Matéria escura
– A existência da matéria escura foi
provada em 1978 pela astrônoma
estadunidense Vera Cooper
Rubin
– Componente ainda pouco
conhecido;
– Não emite nenhuma radiação eletromagnética, nem
interage com ela.
– Exerce força gravitacional do mesmo jeito que a
matéria que conhecemos, por isso sabe-se da sua
existência.
– a responsável por exercer a atração gravitacional
extra necessária para explicar o movimento de
estrelas e galáxias.
■ Energia escura
– Assim como a matéria escura, a energia escura é
um componente do Universo cujos efeitos são
observáveis, porém sua natureza ainda é
desconhecida.
– Sabemos que o universo está expandindo com uma
velocidade acelerada,
e foi dado o nome de
energia escura à
energia responsável por
essa aceleração.
– Não sabemos se
existe relação entre a
Matéria escura e a
Energia escura.
■ Partículas elementares
De acordo com o chamado Modelo Padrão, toda a
parte observável do Universo (4,9%) é composta por três
tipos de partículas elementares:
– Partículas mediadoras das forças fundamentais:
toda interação fundamental ocorre através de uma
partícula mediadora da força; Ex.: fóton.
– Partículas de matéria:
■ Quarks (combinam-se para formar prótons e
nêutrons, por exemplo)
■ Léptons; Ex.: elétron
Atividades
1. Quais são as principais evidências observacionais para
a existência da matéria escura e da energia escura,
respectivamente?
2. (PUC-Campinas) Andrômeda é uma galáxia distante
2,3 ∙ 106anos-luz da Via-Láctea, a nossa galáxia. A luz
proveniente de Andrômeda, viajando a velocidade de
3,0 ∙ 105
km s−1
, percorre a distância aproximada até a
Terra, em km, igual a:
a) 4 ∙ 1015
b) 6 ∙ 1017
c) 2 ∙ 1019
d) 7 ∙ 1021
e) 9 ∙ 1023
■ Espectroscopia
As ondas eletromagnéticas “são ondas progressivas
de campos elétricos e magnéticos” (HALLIDAY et al, 2009)
e, nas quais o campo magnético, o campo elétrico e a
direção de propagação da onda são necessariamente
perpendiculares entre si, por isso são ondas transversais.
A luz, que é um radiação eletromagnética pode
ser decomposta em uma distribuição de frequências
ou comprimentos de onda chamada de espectro
eletromagnético.
Curiosidade: boa parte da radiação que vem das
estrelas é barrada pela atmosfera
Nós conseguimos fazer essa decomposição passando
a luz branca através de um prisma.
Leis de Kirchhoff para a Espectroscopia
■ Um corpo opaco quente, independentemente dos três
estados físicos, emite um espectro contínuo.
■ Um gás transparente – como os dos gases nobres –
produz um espectro de emissão, com o aparecimento de
linhas brilhantes. O número e a posição dessas linhas
serão determinados pelos elementos químicos presentes
no gás.
■ Se um espectro contínuo passar por um gás à temperatura
mais baixa, o gás frio causa a presença de linhas escuras,
ou seja, será formado um espectro de absorção. Nesse
caso, o número e a posição das linhas no espectro de
absorção também dependem dos elementos químicos
presentes no gás.
Obs.: o gás frio mais absorve do que emite a radiação, por
isso a formação de linhas escuras
Por meio do espectro, podemos obter informações
relacionadas à temperatura do corpo que está emitindo a
radiação, ou até mesmo de sua composição química.
Quando observamos o espectro de uma estrela, vemos um
espectro contínuo com todas as cores e, sobrepostas a ele,
várias linhas escuras de absorção.
Entretanto, se a estrela estiver se aproximando da
Terra, essas linhas espectrais acabam sendo deslocadas
para comprimentos de onda menores, ou seja, para o lado
azul do espectro visível, e por isso esse efeito é chamado
de desvio para o azul.
Efeito similar ocorre no caso das estrelas que estão se
afastando da Terra, com a diferença de que os comprimentos
de onda observados são maiores do que aqueles esperados.
Portanto, o efeito é classificado como desvio para o vermelho.
■ Efeito Doopler
– Ambulância se aproximando
■ Lei de Hobble-Lemâitre e a expansão do universo
Dados observacionais obtidos desde a década de 1920
de objetos fora da nossa galáxia mostravam desvios
significativos para o vermelho. Observações posteriores
comprovaram esses resultados e revelaram que esse desvio
aumentava quanto mais distante estava o objeto.
Ainda na década de 1920, o padre e astrônomo belga
Georges Lemaître (1894-1966) explicou que os desvios para
o vermelho aconteciam porque o Universo estava se
expandindo. Ao se expandir, todos os corpos do
Universo que não estão ligados gravitacionalmente se
afastam uns dos outros e, portanto, é possível observar o
desvio para o vermelho em seus espectros.
O trabalho de Lemaître não foi bem divulgado para os
outros astrônomos do mundo, pois foi publicado em francês
e em uma revista científica com pouca repercussão. Alguns
anos mais tarde, o astrônomo estadunidense Edwin Powell
Hubble (1889-1953) apresentou um artigo com conclusões
semelhantes às de Lemaître. Porém, como publicou em
inglês e em uma revista bem conhecida no meio acadêmico,
os créditos do estudo acabaram sendo atribuídos somente a
Hubble.
Tornou-se então conhecida a chamada Lei de Hubble,
que em 2018 foi renomeada pela União Astronômica
Internacional como Lei de Hubble-Lemaître, expressa por
𝒗 = 𝑯𝟎𝑫
Esta lei é utilizada para calcular a velocidade com que
uma galáxia se afasta.
A cada Megaparsec a velocidade da galáxia aumenta o
valor da constante.
𝑣 = 𝐻0𝐷
Valor aproximado da constante de Hobble
𝐻0 = 74𝑘𝑚 𝑠
𝑀𝑝𝑐
Importante:
– Nem todas as galáxias obedecem essa lei; as
galáxias próximas à nossa sofrem uma influência
gravitacional;
– Qualquer observador em qualquer parte do universo
observa o mesmo fenômeno.
– Ambulância se afastando
– Ambulância passando
Revisão
09. (UFRGS) Os múons cósmicos são partículas de altas energias,
criadas na alta atmosfera terrestre. A velocidade de alguns desses
múons (v) é próxima da velocidade da luz (c = 3 · 108 m/s), tal que v2
= 0,998 · c2, e seu tempo de vida em referencial em repouso é
aproximadamente t0 = 2 · 10–6 s. Pelas leis da mecânica clássica,
com esse tempo de vida tão curto, nenhum múon poderia chegar ao
solo, no entanto eles são detectados na Terra. Pelos postulados da
relatividade restrita, o tempo de vida do múon em um referencial
terrestre (t) e o tempo (t0) são relacionados pelo fator relativístico
Para um observador terrestre, a distância que o múon pode percorrer
antes de se desintegrar é, aproximadamente, de:
a) 6,0 · 10² m
b) 6,0 · 10³ m
c) 13,5 · 10³ m
d)17,5 · 10³ m
e) 27,0 · 10³ m
01. (UFRGS) Considere as afirmações abaixo, acerca da Teoria da
Relatividade Restrita.
I - O tempo não é absoluto, uma vez que eventos simultâneos em um
referencial inercial podem não ser simultâneos se observados a partir de
outro referencial inercial.
II - Segundo a lei relativística de adição de velocidades, a soma das
velocidades de dois corpos materiais nunca resulta em uma velocidade acima
da velocidade da luz.
III- As leis da natureza não são as mesmas em todos os sistemas de
referência que se movimentam com velocidade uniforme.
Quais estão corretas?
Apenas I.
Apenas II.
Apenas I e lI.
Apenas II e III.
I, II e III.

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  • 1. TEMA 01: COSMOLOGIA Instituto Federal do Piauí – Campus Angical Ensino Médio – 1º ano Física Prof. Ana Cristina
  • 2. Figura 01: Quatro principais telescópios da instalação Very Large Telescope, localizada no deserto do Atacama, Chile. Esse conjunto de telescópios tem o objetivo de estudar a origem e a evolução do Universo, além de detectar e caracterizar exoplanetas possivelmente habitáveis.
  • 3. O Universo observável tem bilhões de galáxias, e cada uma abriga bilhões de estrelas. Por sua vez, cada uma dessas estrelas pode ter um sistema planetário. ■ Será que existem outras formas de vida fora da Terra? ■ Como o Universo surgiu? ■ Ele está evoluindo? Agências espaciais como a National Aeronautics and Space Administration (Nasa), dos Estados Unidos, e a European Space Agency (ESA), uma organização intergovernamental europeia, mantêm alguns equipamentos para esse fim. Em junho de 2019 foi anunciado o mais novo instrumento para detecção exoplanetas. Ele foi instalado no complexo Very Large Telescope localizado no Chile e operado pelo ESO, sediado na Alemanha. Esse instrumento tem como objetivo estudar a origem e a evolução do Universo, além de detectar exoplanetas com água líquida em sua superfície em regiões do espaço onde é possível que ela exista, ou seja, as zonas habitáveis
  • 4. Como tudo começou? A teoria do Big Bang
  • 5. No início, o universo era denso e quente Após bilhões de anos houve a expansão e de repente A Terra esfriou Os autótrofos surgiram Neandertalis, ferramentas A Muralha da China Matemática, ciências História e o mistério Que começou com o big bang Bang!
  • 6. Como tudo começou? A teoria do Big Bang ■ Atualmente a mais aceita para explicar o surgimento do Universo; ■ Não explica totalmente algumas questões; ■ Todas as previsões matemáticas e medidas observacionais realizadas até hoje a corroboram para ela. “O Universo surgiu de uma singularidade, ou seja, algo muito pequeno equivalente ao conceito geométrico de um ponto, que não tem dimensão. Ela continha em si todo o conteúdo de matéria e energia do Universo, em um estado inicial de densidade e temperatura muito alto. Essa singularidade passou então por um processo de expansão”
  • 7. As cinco fases da evolução do Universo ■ Universo Primitivo ■ Era da luz ■ Era das trevas ■ Universo atual ■ Futuro distante Figura 02: Diagrama com a representação temporal do Universo.
  • 8. ■ Universo Primitivo – Essa fase incluiu o primeiro picossegundo do Universo, ou seja, tudo o que aconteceu entre o Big Bang e a fração de tempo de 10−12s. Foi durante esse período que ocorreu a inflação do Universo e a separação das quatro forças elementares da Física: fraca, forte, eletromagnética e gravitacional.
  • 9. ■ Era da luz – Durou quase 400 mil anos. A maior parte da energia do Universo nesse período era composta de radiação em vez de matéria. – Alguns núcleos atômicos, constituídos de prótons e nêutrons, se formaram nos primeiros dois minutos, a maioria composta de hidrogênio, seguido por deutério, hélio e alguns traços de lítio e berílio (inferiores a 1%). Todos os outros átomos representados na tabela periódica foram formados posteriormente em outra fase, no núcleo de estrelas, no processo de morte delas ou por impactos de raios
  • 10. ■ Era das trevas – Durou aproximadamente 1 bilhão de anos. Nessa fase, o Universo esfriou o bastante para que se formassem átomos neutros. Com isso, os fótons conseguiram percorrer distâncias bem maiores sem que fossem desviados pela matéria.
  • 11. – Os átomos formados nesse período (hidrogênio, deutério, hélio, lítio e berílio) emitiram uma radiação, chamada de radiação cósmica de fundo. O mais incrível é que os astrônomos conseguiram observar essa radiação. É a evidência mais forte que sustenta a teoria do Big Bang. No final da era das trevas surgiram as primeiras galáxias e os primeiros aglomerados de galáxias. O Universo começou a adquirir uma estrutura similar à que observamos hoje.
  • 12. ■ Universo atual – É o período que se inicia após o primeiro bilhão de anos e estende até os dias atuais. Tem idade estimada em 13,8 bilhões de anos. Ao longo desse intervalo de tempo não houve mudanças drásticas na estrutura do Universo como um todo.
  • 13. – O Universo permanece em expansão, embora em uma escala menor; estrelas nascem, evoluem e morrem; átomos com maior número de prótons que o hélio são continuamente criados nos interiores estelares; e galáxias evoluem, mas sem mudar a conformação do Universo como o conhecemos e conseguimos explicar.
  • 14. ■ Futuro distante – não sabemos como será o futuro distante do Universo. Componentes importantes como a matéria escura, e principalmente a energia escura, que veremos mais adiante, ainda são pouco conhecidos. Cenários vindouros ainda são verdadeiros mistérios.
  • 15. Modelo cosmológico padrão: matéria escura e energia escura ■ Cosmologia – área da Astronomia que estuda a ORIGEM, a ESTRUTURA e a EVOLUÇÃO do Universo. – Segue um modelo padrão que trata o Universo em grande escala, chamado de λCDM (cold dark matter). ■ Matéria escura – A existência da matéria escura foi provada em 1978 pela astrônoma estadunidense Vera Cooper Rubin – Componente ainda pouco conhecido;
  • 16. – Não emite nenhuma radiação eletromagnética, nem interage com ela. – Exerce força gravitacional do mesmo jeito que a matéria que conhecemos, por isso sabe-se da sua existência. – a responsável por exercer a atração gravitacional extra necessária para explicar o movimento de estrelas e galáxias.
  • 17. ■ Energia escura – Assim como a matéria escura, a energia escura é um componente do Universo cujos efeitos são observáveis, porém sua natureza ainda é desconhecida. – Sabemos que o universo está expandindo com uma velocidade acelerada, e foi dado o nome de energia escura à energia responsável por essa aceleração. – Não sabemos se existe relação entre a Matéria escura e a Energia escura.
  • 18. ■ Partículas elementares De acordo com o chamado Modelo Padrão, toda a parte observável do Universo (4,9%) é composta por três tipos de partículas elementares: – Partículas mediadoras das forças fundamentais: toda interação fundamental ocorre através de uma partícula mediadora da força; Ex.: fóton. – Partículas de matéria: ■ Quarks (combinam-se para formar prótons e nêutrons, por exemplo) ■ Léptons; Ex.: elétron
  • 19. Atividades 1. Quais são as principais evidências observacionais para a existência da matéria escura e da energia escura, respectivamente? 2. (PUC-Campinas) Andrômeda é uma galáxia distante 2,3 ∙ 106anos-luz da Via-Láctea, a nossa galáxia. A luz proveniente de Andrômeda, viajando a velocidade de 3,0 ∙ 105 km s−1 , percorre a distância aproximada até a Terra, em km, igual a: a) 4 ∙ 1015 b) 6 ∙ 1017 c) 2 ∙ 1019 d) 7 ∙ 1021 e) 9 ∙ 1023
  • 20. ■ Espectroscopia As ondas eletromagnéticas “são ondas progressivas de campos elétricos e magnéticos” (HALLIDAY et al, 2009) e, nas quais o campo magnético, o campo elétrico e a direção de propagação da onda são necessariamente perpendiculares entre si, por isso são ondas transversais.
  • 21. A luz, que é um radiação eletromagnética pode ser decomposta em uma distribuição de frequências ou comprimentos de onda chamada de espectro eletromagnético.
  • 22. Curiosidade: boa parte da radiação que vem das estrelas é barrada pela atmosfera
  • 23. Nós conseguimos fazer essa decomposição passando a luz branca através de um prisma.
  • 24. Leis de Kirchhoff para a Espectroscopia ■ Um corpo opaco quente, independentemente dos três estados físicos, emite um espectro contínuo.
  • 25. ■ Um gás transparente – como os dos gases nobres – produz um espectro de emissão, com o aparecimento de linhas brilhantes. O número e a posição dessas linhas serão determinados pelos elementos químicos presentes no gás.
  • 26. ■ Se um espectro contínuo passar por um gás à temperatura mais baixa, o gás frio causa a presença de linhas escuras, ou seja, será formado um espectro de absorção. Nesse caso, o número e a posição das linhas no espectro de absorção também dependem dos elementos químicos presentes no gás. Obs.: o gás frio mais absorve do que emite a radiação, por isso a formação de linhas escuras
  • 27.
  • 28. Por meio do espectro, podemos obter informações relacionadas à temperatura do corpo que está emitindo a radiação, ou até mesmo de sua composição química. Quando observamos o espectro de uma estrela, vemos um espectro contínuo com todas as cores e, sobrepostas a ele, várias linhas escuras de absorção. Entretanto, se a estrela estiver se aproximando da Terra, essas linhas espectrais acabam sendo deslocadas para comprimentos de onda menores, ou seja, para o lado azul do espectro visível, e por isso esse efeito é chamado de desvio para o azul.
  • 29. Efeito similar ocorre no caso das estrelas que estão se afastando da Terra, com a diferença de que os comprimentos de onda observados são maiores do que aqueles esperados. Portanto, o efeito é classificado como desvio para o vermelho.
  • 30. ■ Efeito Doopler – Ambulância se aproximando
  • 31. ■ Lei de Hobble-Lemâitre e a expansão do universo Dados observacionais obtidos desde a década de 1920 de objetos fora da nossa galáxia mostravam desvios significativos para o vermelho. Observações posteriores comprovaram esses resultados e revelaram que esse desvio aumentava quanto mais distante estava o objeto. Ainda na década de 1920, o padre e astrônomo belga Georges Lemaître (1894-1966) explicou que os desvios para o vermelho aconteciam porque o Universo estava se expandindo. Ao se expandir, todos os corpos do Universo que não estão ligados gravitacionalmente se afastam uns dos outros e, portanto, é possível observar o desvio para o vermelho em seus espectros.
  • 32. O trabalho de Lemaître não foi bem divulgado para os outros astrônomos do mundo, pois foi publicado em francês e em uma revista científica com pouca repercussão. Alguns anos mais tarde, o astrônomo estadunidense Edwin Powell Hubble (1889-1953) apresentou um artigo com conclusões semelhantes às de Lemaître. Porém, como publicou em inglês e em uma revista bem conhecida no meio acadêmico, os créditos do estudo acabaram sendo atribuídos somente a Hubble. Tornou-se então conhecida a chamada Lei de Hubble, que em 2018 foi renomeada pela União Astronômica Internacional como Lei de Hubble-Lemaître, expressa por 𝒗 = 𝑯𝟎𝑫 Esta lei é utilizada para calcular a velocidade com que uma galáxia se afasta.
  • 33. A cada Megaparsec a velocidade da galáxia aumenta o valor da constante. 𝑣 = 𝐻0𝐷 Valor aproximado da constante de Hobble 𝐻0 = 74𝑘𝑚 𝑠 𝑀𝑝𝑐 Importante: – Nem todas as galáxias obedecem essa lei; as galáxias próximas à nossa sofrem uma influência gravitacional; – Qualquer observador em qualquer parte do universo observa o mesmo fenômeno.
  • 34.
  • 35. – Ambulância se afastando
  • 37. Revisão 09. (UFRGS) Os múons cósmicos são partículas de altas energias, criadas na alta atmosfera terrestre. A velocidade de alguns desses múons (v) é próxima da velocidade da luz (c = 3 · 108 m/s), tal que v2 = 0,998 · c2, e seu tempo de vida em referencial em repouso é aproximadamente t0 = 2 · 10–6 s. Pelas leis da mecânica clássica, com esse tempo de vida tão curto, nenhum múon poderia chegar ao solo, no entanto eles são detectados na Terra. Pelos postulados da relatividade restrita, o tempo de vida do múon em um referencial terrestre (t) e o tempo (t0) são relacionados pelo fator relativístico Para um observador terrestre, a distância que o múon pode percorrer antes de se desintegrar é, aproximadamente, de: a) 6,0 · 10² m b) 6,0 · 10³ m c) 13,5 · 10³ m d)17,5 · 10³ m e) 27,0 · 10³ m
  • 38. 01. (UFRGS) Considere as afirmações abaixo, acerca da Teoria da Relatividade Restrita. I - O tempo não é absoluto, uma vez que eventos simultâneos em um referencial inercial podem não ser simultâneos se observados a partir de outro referencial inercial. II - Segundo a lei relativística de adição de velocidades, a soma das velocidades de dois corpos materiais nunca resulta em uma velocidade acima da velocidade da luz. III- As leis da natureza não são as mesmas em todos os sistemas de referência que se movimentam com velocidade uniforme. Quais estão corretas? Apenas I. Apenas II. Apenas I e lI. Apenas II e III. I, II e III.