1. O documento discute as visões sobre tecnologia, comparando abordagens instrumentalistas e deterministas com abordagens críticas.
2. É apresentada a Teoria Crítica da Sociedade de Frankfurt, que vê a tecnologia como construção social permeada por valores e poder, ao invés de ser neutra.
3. O texto também discute diferentes regimes de regulação da tecnologia e como eles podem excluir certos saberes e conhecimentos.
éTica o jornalista como profissional e o jornalista como pessoaMaikon Hensel
Este documento discute a ética na informação e o papel dos jornalistas. Primeiramente, destaca a importância dos valores universais de progresso e a necessidade de uma ética que considere os novos dispositivos de informação. Também discute a separação entre ética discursiva e ética da ação. Finalmente, argumenta que a ética na comunicação deve ser pragmática e depender do processo de incorporação dos meios de comunicação.
Muitos meios, muitas comunicações informação e comunicaçãovideoparatodos
O documento discute a importância histórica da técnica no desenvolvimento humano e como as tecnologias moldaram a racionalidade e cultura humanas. Também argumenta que as escolas devem ensinar alunos a dominar as tecnologias para não serem dominados por elas, e usar a educomunicação para construir espaços democráticos e de cidadania.
Tecnologia da informação e da comunicaçãoLivson Lima
Este documento discute as relações entre ciência, tecnologia e sociedade. Primeiro, define os conceitos de ciência, tecnologia e sociedade, explicando como estão interligados. Em seguida, aborda a questão da neutralidade da ciência e seu relacionamento com a sociedade e a tecnologia. Por fim, discute a evolução social, científica e tecnológica e como ocorre a associação entre esses elementos em rede.
- A entrevista discute como as tecnologias, além de computadores e internet, influenciam a sociedade e a educação de forma complexa, dependendo do contexto social e dos interesses de cada grupo. A história mostra a relação entre sistemas educacionais e produtivos, com modelos escolares influenciados pelo trabalho, como o taylorismo e fordismo. As novas tecnologias não determinam as mudanças, mas sim novas formas de poder econômico e visões de mundo que enfraquecem a construção social da modernidade.
Tic a logica_instrumental_do_acesso_rosilene_tavaresMarcia Gomes
1) O documento analisa as políticas de democratização das tecnologias da informação na educação que tentam ocultar a intenção de acentuar a acumulação de capital.
2) Apresenta como as TIC são usadas na educação sob uma lógica instrumental para maximizar a produtividade e reduzir custos.
3) Discute como a ideia de sociedade da informação foi construída ideologicamente para legitimar as escolhas do regime capitalista atual.
O documento discute como a teoria crítica da tecnologia pode contribuir para a mudança social, analisando a ambivalência da técnica. Apresenta diferentes perspectivas sobre a relação entre tecnologia e sociedade e reflete sobre como o acesso aberto, embora possa ser usado para fins corporativos, também pode ser usado para promover valores democráticos e igualdade através do conhecimento livre.
Sabendo que a tecnologia, no contexto da contemporaneidade, se constitui como construção sóciotécnica, cujos usos e aplicações são de fundida pela atuação direta dos sujeitos com que interage é importante significar o estudo anterior sobre o sujeito passivo (que vê a história) e o sujeito ativo ( que faz a história) para repensar na questão:
“Quem é você na contemporaneidade?”
Este documento fornece orientações curriculares para educação tecnológica no 3o ciclo do ensino básico em Portugal. Ele define os objetivos da educação tecnológica como desenvolver competências técnicas e de cidadania para que os alunos possam compreender e participar criticamente no desenvolvimento tecnológico. O documento também descreve os conteúdos a serem ensinados, como tecnologia e sociedade, processo tecnológico e conceitos técnicos, e fornece diretrizes pedagógicas
éTica o jornalista como profissional e o jornalista como pessoaMaikon Hensel
Este documento discute a ética na informação e o papel dos jornalistas. Primeiramente, destaca a importância dos valores universais de progresso e a necessidade de uma ética que considere os novos dispositivos de informação. Também discute a separação entre ética discursiva e ética da ação. Finalmente, argumenta que a ética na comunicação deve ser pragmática e depender do processo de incorporação dos meios de comunicação.
Muitos meios, muitas comunicações informação e comunicaçãovideoparatodos
O documento discute a importância histórica da técnica no desenvolvimento humano e como as tecnologias moldaram a racionalidade e cultura humanas. Também argumenta que as escolas devem ensinar alunos a dominar as tecnologias para não serem dominados por elas, e usar a educomunicação para construir espaços democráticos e de cidadania.
Tecnologia da informação e da comunicaçãoLivson Lima
Este documento discute as relações entre ciência, tecnologia e sociedade. Primeiro, define os conceitos de ciência, tecnologia e sociedade, explicando como estão interligados. Em seguida, aborda a questão da neutralidade da ciência e seu relacionamento com a sociedade e a tecnologia. Por fim, discute a evolução social, científica e tecnológica e como ocorre a associação entre esses elementos em rede.
- A entrevista discute como as tecnologias, além de computadores e internet, influenciam a sociedade e a educação de forma complexa, dependendo do contexto social e dos interesses de cada grupo. A história mostra a relação entre sistemas educacionais e produtivos, com modelos escolares influenciados pelo trabalho, como o taylorismo e fordismo. As novas tecnologias não determinam as mudanças, mas sim novas formas de poder econômico e visões de mundo que enfraquecem a construção social da modernidade.
Tic a logica_instrumental_do_acesso_rosilene_tavaresMarcia Gomes
1) O documento analisa as políticas de democratização das tecnologias da informação na educação que tentam ocultar a intenção de acentuar a acumulação de capital.
2) Apresenta como as TIC são usadas na educação sob uma lógica instrumental para maximizar a produtividade e reduzir custos.
3) Discute como a ideia de sociedade da informação foi construída ideologicamente para legitimar as escolhas do regime capitalista atual.
O documento discute como a teoria crítica da tecnologia pode contribuir para a mudança social, analisando a ambivalência da técnica. Apresenta diferentes perspectivas sobre a relação entre tecnologia e sociedade e reflete sobre como o acesso aberto, embora possa ser usado para fins corporativos, também pode ser usado para promover valores democráticos e igualdade através do conhecimento livre.
Sabendo que a tecnologia, no contexto da contemporaneidade, se constitui como construção sóciotécnica, cujos usos e aplicações são de fundida pela atuação direta dos sujeitos com que interage é importante significar o estudo anterior sobre o sujeito passivo (que vê a história) e o sujeito ativo ( que faz a história) para repensar na questão:
“Quem é você na contemporaneidade?”
Este documento fornece orientações curriculares para educação tecnológica no 3o ciclo do ensino básico em Portugal. Ele define os objetivos da educação tecnológica como desenvolver competências técnicas e de cidadania para que os alunos possam compreender e participar criticamente no desenvolvimento tecnológico. O documento também descreve os conteúdos a serem ensinados, como tecnologia e sociedade, processo tecnológico e conceitos técnicos, e fornece diretrizes pedagógicas
Este documento fornece orientações curriculares para educação tecnológica no 3o ciclo do ensino básico em Portugal. Ele define os objetivos da educação tecnológica como desenvolver competências técnicas e de cidadania e descreve os conteúdos a serem ensinados, incluindo tecnologia e sociedade, processo tecnológico e conceitos técnicos. Ele também fornece diretrizes sobre atividades, recursos e avaliação para esta disciplina.
1) O documento discute a relação entre educação, tecnologia e pós-modernidade. 2) Ele resume pontos de vista compartilhados no fórum sobre o conceito de tecnologia e sua importância para a evolução humana e melhoria da qualidade de vida. 3) Também discute a necessidade de os professores adotarem novas posturas pedagógicas ao incorporarem tecnologias para ensinar em uma sociedade mutável.
O documento discute as perspectivas filosóficas das tecnologias de cuidado em saúde e enfermagem. Ele apresenta uma reflexão sobre como a tecnologia acompanha a evolução humana e seu papel crescente nas relações entre pessoas e no ambiente. O texto destaca a responsabilidade ética dos profissionais de saúde no uso das tecnologias e a necessidade de refletir sobre como as tecnologias podem apoiar o cuidado de forma a preservar sua dimensão humana.
1. O documento discute as relações entre educação e tecnologia à luz da teoria crítica de Habermas, enfatizando a dimensão humana. 2. Apresenta a história como elemento importante para entender as técnicas e tecnologias, notando que a educação está ligada ao trabalho. 3. Debate a educação tecnológica não apenas para atender o mercado, colocando o conceito numa nova perspectiva baseada em quatro eixos: conteúdos, métodos de ensino, relações com a produção e formação docente.
1. O documento apresenta um curso técnico de nível médio subsequente em Segurança do Trabalho.
2. Aborda conceitos fundamentais como tecnologia, ciência, filosofia e sua relação com a vida cotidiana e a sociedade.
3. Discutem-se também princípios éticos aplicados como bioética e dilemas relacionados a tecnologias como reprodução assistida, aborto e eutanásia.
Queimando o estigma: Por que as áreas humanas são cruciais para o sucesso?cristiane18siqueira
Em nosso artigo 'Queimando o estigma: Por que as áreas humanas são cruciais para o sucesso?', exploramos a importância vital das disciplinas das ciências humanas em nosso mundo moderno impulsionado pela tecnologia. Descubra como filosofia, sociologia, psicologia e outras áreas oferecem insights profundos sobre a natureza humana, promovem a compreensão intercultural e fomentam a criatividade e a inovação. Ao desmistificar o estigma em torno das ciências humanas, mostramos como essas disciplinas são essenciais para o sucesso individual e coletivo. Junte-se a nós nesta jornada para celebrar e valorizar o poder transformador das humanidades!
1) O documento discute a perspectiva schumpeteriana sobre inovação e as contribuições das ciências sociais.
2) Aborda os conceitos de inovação de Schumpeter e dos neo-schumpeterianos, focando no desenvolvimento econômico e tecnológico.
3) Apresenta críticas sociológicas à visão determinista da tradição schumpeteriana, defendendo uma abordagem contextual e multilinear.
Organizações mecanicistas x organizações flexíveisJoici Borges
O documento discute diferentes teorias da administração, incluindo modelos mecanicistas versus flexíveis de organização, ênfase na tecnologia, teoria dos sistemas, matemática, tecnologia da informação, teoria contingencial, pensamento sistêmico e liderança. As teorias abordam como as organizações são estruturadas e como lidam com fatores internos e externos.
O documento discute a educação tecnológica e profissional no Brasil. Apresenta definições preliminares de educação, tecnologia e trabalho. Também aborda a evolução histórica da educação técnica para a educação tecnológica e as preocupações do CEFET em desenvolver uma educação tecnológica crítica.
O documento discute o conceito de Educação Tecnológica a partir de definições de estudantes, especialistas e legislação. A educação tecnológica é caracterizada como aquela que forma cidadãos críticos capazes de lidar com as transformações trazidas pelas novas tecnologias, integrando conhecimentos técnicos e gerais. Sua concepção evoluiu da mera educação técnica para uma abordagem mais ampla e integrada dos saberes.
O documento discute as origens gregas da filosofia da tecnologia e as diferentes abordagens para entender a relação entre tecnologia e sociedade, incluindo instrumentalismo, determinismo e teoria crítica. A teoria crítica defende que a tecnologia é controlável e carregada de valores, e que o desafio é inventar instituições democráticas para controlar seu desenvolvimento.
A "sociedade" no enfoque CTS - ressignificações sobre as atividades científic...Leonardo Kaplan
1. O documento discute os conceitos de ciência, tecnologia e sociedade no enfoque CTS, ressignificando as atividades científicas e tecnológicas.
2. Há uma lacuna nos estudos CTS em relação ao conceito de sociedade e como isso afeta o ensino de ciências.
3. O artigo objetiva problematizar a ideia de que mais conhecimento científico leva a maior compreensão social e intervenção nas decisões sobre C&T.
O documento discute a transformação do aprendizado na era da informação, onde as novas tecnologias estão permitindo novas formas de aprendizado complexo e cooperativo. No entanto, também trazem riscos como a exclusão social, e é importante assegurar que todos tenham acesso igualitário à educação e às oportunidades da sociedade digital.
O documento discute teorias pedagógicas modernas e a corrente racional-tecnológica. A corrente prioriza o desenvolvimento do sistema produtivo através do uso de tecnologias e formação de competências técnicas nos estudantes. O currículo foca em habilidades para manipular recursos tecnológicos e aumentar a produtividade.
O documento discute a instrumentalidade do serviço social e como ela é influenciada pelas racionalidades do capitalismo. Apresenta diferentes teorias sobre racionalidade que influenciaram o desenvolvimento do serviço social, como Kant, Hegel e Durkheim. Também discute como o paradigma científico influencia a prática do serviço social e como há uma crise de paradigmas na área.
TRUQUENOLOGIA – ELEMENTOS PARA SE PENSAR UMA TEORIA DA GAMBIARRA TECNOLÓGICAmarketinghacker
1) O documento discute as relações entre tecnologia e sociedade, refutando a visão de neutralidade tecnológica. Aponta que fatores sociais influenciam o desenvolvimento tecnológico.
2) Apresenta diferentes teorias sobre como a tecnologia é socialmente construída, como a Teoria do Construtivismo Social.
3) Discutem autores como Marx, Gandhi e a Teoria Crítica da Tecnologia que enfatizam o caráter não neutro da tecnologia e seu impacto social.
1) O documento discute as relações entre tecnologia e sociedade, refutando a ideia de neutralidade tecnológica. 2) Aborda teóricos como Marx, Gandhi e a Teoria da Tecnologia Apropriada, que enfatizaram fatores sociais na produção tecnológica. 3) A sociologia da tecnologia construtivista mostra que a tecnologia é socialmente construída e influenciada por grupos relevantes.
Este documento discute os princípios éticos da comunicação. Apresenta conceitos como transparência, dano, autonomia e justiça como orientadores da conduta ética na comunicação. Discute também como a privacidade e a comunidade são valores importantes, embora não intrínsecos à prática comunicacional. Explica que a ética na comunicação vai além da mera deontologia profissional e requer reflexão sobre dilemas morais no contexto das relações humanas e da sociedade.
O documento define os conceitos de cibernética, ciberespaço, cibercultura, técnica e tecnologia. Explica como a tecnologia da informação é aplicada em organizações através do e-business e como impacta as organizações, sociedade e cultura ao buscar a excelência e competitividade.
Em busca de um nível adequado no uso das ferramentas e conceitos tecnológicosdeltainfosvf
O documento discute o uso adequado de ferramentas e conceitos tecnológicos em sala de aula. Afirma que as tecnologias devem ser usadas de acordo com suas virtudes e limitações para facilitar o processo de ensino-aprendizagem, e não apenas como objetos. Também destaca a importância do preparo dos professores para o uso das novas tecnologias.
Este documento fornece orientações curriculares para educação tecnológica no 3o ciclo do ensino básico em Portugal. Ele define os objetivos da educação tecnológica como desenvolver competências técnicas e de cidadania e descreve os conteúdos a serem ensinados, incluindo tecnologia e sociedade, processo tecnológico e conceitos técnicos. Ele também fornece diretrizes sobre atividades, recursos e avaliação para esta disciplina.
1) O documento discute a relação entre educação, tecnologia e pós-modernidade. 2) Ele resume pontos de vista compartilhados no fórum sobre o conceito de tecnologia e sua importância para a evolução humana e melhoria da qualidade de vida. 3) Também discute a necessidade de os professores adotarem novas posturas pedagógicas ao incorporarem tecnologias para ensinar em uma sociedade mutável.
O documento discute as perspectivas filosóficas das tecnologias de cuidado em saúde e enfermagem. Ele apresenta uma reflexão sobre como a tecnologia acompanha a evolução humana e seu papel crescente nas relações entre pessoas e no ambiente. O texto destaca a responsabilidade ética dos profissionais de saúde no uso das tecnologias e a necessidade de refletir sobre como as tecnologias podem apoiar o cuidado de forma a preservar sua dimensão humana.
1. O documento discute as relações entre educação e tecnologia à luz da teoria crítica de Habermas, enfatizando a dimensão humana. 2. Apresenta a história como elemento importante para entender as técnicas e tecnologias, notando que a educação está ligada ao trabalho. 3. Debate a educação tecnológica não apenas para atender o mercado, colocando o conceito numa nova perspectiva baseada em quatro eixos: conteúdos, métodos de ensino, relações com a produção e formação docente.
1. O documento apresenta um curso técnico de nível médio subsequente em Segurança do Trabalho.
2. Aborda conceitos fundamentais como tecnologia, ciência, filosofia e sua relação com a vida cotidiana e a sociedade.
3. Discutem-se também princípios éticos aplicados como bioética e dilemas relacionados a tecnologias como reprodução assistida, aborto e eutanásia.
Queimando o estigma: Por que as áreas humanas são cruciais para o sucesso?cristiane18siqueira
Em nosso artigo 'Queimando o estigma: Por que as áreas humanas são cruciais para o sucesso?', exploramos a importância vital das disciplinas das ciências humanas em nosso mundo moderno impulsionado pela tecnologia. Descubra como filosofia, sociologia, psicologia e outras áreas oferecem insights profundos sobre a natureza humana, promovem a compreensão intercultural e fomentam a criatividade e a inovação. Ao desmistificar o estigma em torno das ciências humanas, mostramos como essas disciplinas são essenciais para o sucesso individual e coletivo. Junte-se a nós nesta jornada para celebrar e valorizar o poder transformador das humanidades!
1) O documento discute a perspectiva schumpeteriana sobre inovação e as contribuições das ciências sociais.
2) Aborda os conceitos de inovação de Schumpeter e dos neo-schumpeterianos, focando no desenvolvimento econômico e tecnológico.
3) Apresenta críticas sociológicas à visão determinista da tradição schumpeteriana, defendendo uma abordagem contextual e multilinear.
Organizações mecanicistas x organizações flexíveisJoici Borges
O documento discute diferentes teorias da administração, incluindo modelos mecanicistas versus flexíveis de organização, ênfase na tecnologia, teoria dos sistemas, matemática, tecnologia da informação, teoria contingencial, pensamento sistêmico e liderança. As teorias abordam como as organizações são estruturadas e como lidam com fatores internos e externos.
O documento discute a educação tecnológica e profissional no Brasil. Apresenta definições preliminares de educação, tecnologia e trabalho. Também aborda a evolução histórica da educação técnica para a educação tecnológica e as preocupações do CEFET em desenvolver uma educação tecnológica crítica.
O documento discute o conceito de Educação Tecnológica a partir de definições de estudantes, especialistas e legislação. A educação tecnológica é caracterizada como aquela que forma cidadãos críticos capazes de lidar com as transformações trazidas pelas novas tecnologias, integrando conhecimentos técnicos e gerais. Sua concepção evoluiu da mera educação técnica para uma abordagem mais ampla e integrada dos saberes.
O documento discute as origens gregas da filosofia da tecnologia e as diferentes abordagens para entender a relação entre tecnologia e sociedade, incluindo instrumentalismo, determinismo e teoria crítica. A teoria crítica defende que a tecnologia é controlável e carregada de valores, e que o desafio é inventar instituições democráticas para controlar seu desenvolvimento.
A "sociedade" no enfoque CTS - ressignificações sobre as atividades científic...Leonardo Kaplan
1. O documento discute os conceitos de ciência, tecnologia e sociedade no enfoque CTS, ressignificando as atividades científicas e tecnológicas.
2. Há uma lacuna nos estudos CTS em relação ao conceito de sociedade e como isso afeta o ensino de ciências.
3. O artigo objetiva problematizar a ideia de que mais conhecimento científico leva a maior compreensão social e intervenção nas decisões sobre C&T.
O documento discute a transformação do aprendizado na era da informação, onde as novas tecnologias estão permitindo novas formas de aprendizado complexo e cooperativo. No entanto, também trazem riscos como a exclusão social, e é importante assegurar que todos tenham acesso igualitário à educação e às oportunidades da sociedade digital.
O documento discute teorias pedagógicas modernas e a corrente racional-tecnológica. A corrente prioriza o desenvolvimento do sistema produtivo através do uso de tecnologias e formação de competências técnicas nos estudantes. O currículo foca em habilidades para manipular recursos tecnológicos e aumentar a produtividade.
O documento discute a instrumentalidade do serviço social e como ela é influenciada pelas racionalidades do capitalismo. Apresenta diferentes teorias sobre racionalidade que influenciaram o desenvolvimento do serviço social, como Kant, Hegel e Durkheim. Também discute como o paradigma científico influencia a prática do serviço social e como há uma crise de paradigmas na área.
TRUQUENOLOGIA – ELEMENTOS PARA SE PENSAR UMA TEORIA DA GAMBIARRA TECNOLÓGICAmarketinghacker
1) O documento discute as relações entre tecnologia e sociedade, refutando a visão de neutralidade tecnológica. Aponta que fatores sociais influenciam o desenvolvimento tecnológico.
2) Apresenta diferentes teorias sobre como a tecnologia é socialmente construída, como a Teoria do Construtivismo Social.
3) Discutem autores como Marx, Gandhi e a Teoria Crítica da Tecnologia que enfatizam o caráter não neutro da tecnologia e seu impacto social.
1) O documento discute as relações entre tecnologia e sociedade, refutando a ideia de neutralidade tecnológica. 2) Aborda teóricos como Marx, Gandhi e a Teoria da Tecnologia Apropriada, que enfatizaram fatores sociais na produção tecnológica. 3) A sociologia da tecnologia construtivista mostra que a tecnologia é socialmente construída e influenciada por grupos relevantes.
Este documento discute os princípios éticos da comunicação. Apresenta conceitos como transparência, dano, autonomia e justiça como orientadores da conduta ética na comunicação. Discute também como a privacidade e a comunidade são valores importantes, embora não intrínsecos à prática comunicacional. Explica que a ética na comunicação vai além da mera deontologia profissional e requer reflexão sobre dilemas morais no contexto das relações humanas e da sociedade.
O documento define os conceitos de cibernética, ciberespaço, cibercultura, técnica e tecnologia. Explica como a tecnologia da informação é aplicada em organizações através do e-business e como impacta as organizações, sociedade e cultura ao buscar a excelência e competitividade.
Em busca de um nível adequado no uso das ferramentas e conceitos tecnológicosdeltainfosvf
O documento discute o uso adequado de ferramentas e conceitos tecnológicos em sala de aula. Afirma que as tecnologias devem ser usadas de acordo com suas virtudes e limitações para facilitar o processo de ensino-aprendizagem, e não apenas como objetos. Também destaca a importância do preparo dos professores para o uso das novas tecnologias.
Semelhante a A tecnologia como construção social: uma reflexão crítica sobre o papel tecnologia (20)
Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...Lenilson Souza
Resumo: Você já tentou de tudo para emagrecer, mas nada parece funcionar? Você
não está sozinho. Perder peso pode ser uma jornada frustrante e desafiadora,
especialmente com tantas informações conflitantes por aí. Talvez você esteja se
perguntando se existe um método realmente eficaz e sustentável para alcançar
seus objetivos de saúde. A boa notícia é que, sim, há! Neste artigo, vamos explorar
estratégias comprovadas que realmente funcionam. Desde a importância de uma
alimentação balanceada e exercícios físicos eficazes, até a relação entre sono,
hidratação e controle do estresse com o emagrecimento, vamos desmistificar os
mitos e fornecer dicas práticas que você pode começar a aplicar hoje mesmo.
Então, se prepare para transformar sua abordagem e finalmente ver os resultados
que você merece!
2. Introdução às Práticas Docentes em Saúde ColetivaIntrodução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
TecnologiaTecnologia
Qual é a função da tecnologia?Qual é a função da tecnologia?
O desenvolvimento socialO desenvolvimento social
prescinde da tecnologia?prescinde da tecnologia?
Ou seja, há desenvolvimento socialOu seja, há desenvolvimento social
sem tecnologia?sem tecnologia?
O que é ?O que é ?1.
2.
3.
3. Introdução às Práticas Docentes em Saúde ColetivaIntrodução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
São ferramentas neutras que podem utilizar-se para fazer o bem ou mal ou algo
intermediário entre ambos..
Sua função é contribuir para o desenvolvimento social e bem-estar da humanidade
(vide as inovações nos campos da medicina diagnóstica, farmacêutica,
aeroespacial, automobilística etc.
TecnologiaTecnologia
São fruto do conhecimento científico e, por isso seguem uma lógica funcional
científica /autônoma como a matemática.
a) É a tecnologia neutra ou carregada de valores?
b) Pode o efeito da tecnologia ser humanamente controlado, ou ela
opera de acordo com sua própria lógica autônoma?
4. Introdução às Práticas Docentes em Saúde ColetivaIntrodução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Não há algo como a tecnologia em si, com uma lógica funcional
autônoma, descolada do plano social.
A tecnologia é um elemento de disputa de poder pelo capital (Ao
mesmo tempo em que a tecnologia se universaliza e toma contato
com a vida diária dos indivíduos, ela se concentra, numa proporção
inversa, como propriedade de grandes grupos econômicos.
Não há tecnologia neutra.
TecnologiaTecnologia
Ideias - forçaIdeias - força
5. Introdução às Práticas Docentes em Saúde ColetivaIntrodução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Hoje se discute que o produto do trabalho não é só uma “coisa”, já que quem
a produziu foi um ser humano.
Quem está por traz da tecnologia? Quais os valores que estão por traz da
racionalidade tecnológica?.
A racionalidade da tecnologia enfoca o produto
TecnologiaTecnologia
controlecontrole Produção
de sentidos
tecnologia como racionalidade
instrumental em seu trânsito no mundo
do poder, do mercado e da democracia.
tecnologia como racionalidade
instrumental em seu trânsito no mundo
do poder, do mercado e da democracia.
Quais são códigos sociotécnicos ocultos na racionalidade funcional da
técnica?
6. Introdução às Práticas Docentes em Saúde ColetivaIntrodução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
intelectualistaintelectualista
2 visões2 visões
artefatualartefatual
concebe as tecnologias como simples
ferramentas ou artefatos construídos
para realizar tarefas, tendo tanto
origem no conhecimento técnico
empírico (artefatos artesanais), como
no científico (artefatos industriais).
A utilidade é o principal valor
tecnológico
A tecnologia é entendida apenas como
ciência aplicada. Assim sendo, é um
conhecimento prático que se deriva
diretamente da ciência, sendo esta
entendida como conhecimento teórico
Por conseguinte, é a partir das teorias
científicas que se derivam as
tecnologias, ainda que possam existir
teorias que não gerem tecnologias.
qualquer consideração sobre
os condicionamentos sociais do
desenvolvimento tecnológico e sobre as
alternativas que envolvem sua prática
ficam fora de questão
GONZÁLEZ GARCÍA, M; LÓPEZ CEREZO, J.A; LUJÁN, J.
Ciencia, tecnología y sociedad: Una introducción al estudio
social de la ciencia y la tecnología. Madrid: Tecnos, 1996.
Construindo uma visão críticaConstruindo uma visão crítica
7. Introdução às Práticas Docentes em Saúde ColetivaIntrodução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Sua questão central foi interpretar filosoficamente a tecnologia -
mais do que como um problema ético ou de validade ou verdade
(epistemológica) científica – e sim, como encarnação de
diferentes formas da vida social (culturas, subjetividades, opções
econômicas).
A Escola de FrankfurtA Escola de Frankfurt
Martin Heidegger (1889 – 1976)
Heidegger que, por meio da reflexão sobre a técnica na
contemporaneidade, resgata a dimensão essencial do ser expressa
na linguagem.
Pensar a essência da técnica implica a recusa à sua
determinação instrumental.
1923
Teoria Crítica da SociedadeTeoria Crítica da Sociedade
8. Introdução às Práticas Docentes em Saúde ColetivaIntrodução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Construindo uma visão crítica sobre a téchneConstruindo uma visão crítica sobre a téchne
Jürgen Habermas - 1929 Propõe um salto paradigmático da filosofia
da consciência para a racionalidade comunicativa
Seu principal eixo de discussão é a crítica ao tecnicismo e cientificismo
que, ao seu ver, reduziam todo o conhecimento humano ao domínio da
técnica e do modelo das ciências empíricas.
A teoria da ação comunicativa – a linguagem serve como garantia de democracia
A democracia, uma vez que a própria democracia pressupõe a compreensão de
interesses mútuos e alcance de consensos.
Aposta em sujeitos capazes de compartilhar, pela linguagem, de um universo
simbólico comum e interagir, buscando construir um conhecimento crítico pautado na
argumentação,se, contudo, seguir rígidos domínios científicos.
Destacam-se 3 ideias fundamentais:
Uso de regras semânticas compreensíveis (correção normativa).
Veracidade – totalidade dos fatos que podem ser verificados.
Autenticidade / sinceridade – subjetividade do locutor
1.1.
2.2.
3.3.
9. Introdução às Práticas Docentes em Saúde ColetivaIntrodução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Construindo uma visão críticaConstruindo uma visão crítica
instrumentalista
determinista
substantivista
crítica da tecnologia
... quando age sobre o Outro a tecnologia nunca é
puramente técnica, sendo imediatamente prática, ética e
política
vertentes
A nova sociologia da tecnologia não oferecia uma metodologia
frutífera e argumentos fortes contra o determinismo tecnológico
que poderiam ser empregados para apoiar a ideia de mudança
democrática na esfera técnica
10. Introdução às Práticas Docentes em Saúde ColetivaIntrodução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
instrumentalismoinstrumentalismo
Visão moderna otimista da tecnologia
baseada no padrão da fé liberal: trajetória
única de progresso e de conhecimento
ascendente; monismo ou unitarismo
tecnológico. A tecnologia é ferramenta
para realizar necessidades.
determinismodeterminismo
Modernização: conhecimento do mundo
natural que serve ao homem para adaptar
a natureza. Tecnologia como força motriz
da história.
Construindo uma visão críticaConstruindo uma visão crítica
eficácia
é o modelo de fazer
ciência e tecnologia
orientadas por
valores do mercado
Bem-estar social
Modelo linear da inovação
Privilegia o uso da tecnologia aos processos de concepção
Divisão entre teoria e prática (Teoria como conhecimento puro)
11. Introdução às Práticas Docentes em Saúde ColetivaIntrodução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
instrumentalismoinstrumentalismo determinismodeterminismo
Regime utilitário
(mercado)
Regime cognitivo
(acadêmico)
Regime normativo
(Estado)
Regime de trânsito
(pesquisador)
Construindo uma visão críticaConstruindo uma visão crítica
12. Introdução às Práticas Docentes em Saúde ColetivaIntrodução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Regime utilitário
(mercado)
Regime cognitivo
(acadêmico)
Regime normativo
(Estado)
Regime de trânsito
(pesquisador)
O regime de regulação mercatório ou
utilitário adota a forma histórica do
mercado capitalista dominante – e
assim exclui as demais de base
societária ou comunitária. Opera como
arena de disputa da melhor tecnologia
e elimina todas as tecnologias
(sociais) não-capitalistas geradas
pelos demais sujeitos de saberes e
conhecimento.
Construindo uma visão críticaConstruindo uma visão crítica
13. Introdução às Práticas Docentes em Saúde ColetivaIntrodução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Regime utilitário
(mercado)
Regime cognitivo
(acadêmico)
Regime normativo
(Estado)
Regime de trânsito
(pesquisador)
O regime cognitivo das trocas entre
Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS)
opera com a regra de exclusão de
conhecimentos e saberes que não se
conformam à metafísica matemática e
ao racionalismo-empirismo. Outros
conhecimentos e saberes são
reticulados ou absorvidos seletivamente,
o que, vale dizer, hierarquizados com
essa linha de corte.
Construindo uma visão críticaConstruindo uma visão crítica
14. Introdução às Práticas Docentes em Saúde ColetivaIntrodução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Regime utilitário
(mercado)
Regime cognitivo
(acadêmico)
Regime normativo
(Estado)
Regime de trânsito
(pesquisador)
O regime das normas técnicas é o aparelho
estatal que sanciona a melhor tecnologia ao
regulamentar as normas e padrões de uso
da sociedade. Ao proceder assim, o Estado –
tal como fazia no passado, ao utilizar a
metafísica da Religião, - sanciona o
imprimatur nos medicamentos, alimentos,
matérias-primas, máquinas e técnicas.
Construindo uma visão críticaConstruindo uma visão crítica
15. Introdução às Práticas Docentes em Saúde ColetivaIntrodução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Construindo uma visão críticaConstruindo uma visão crítica
Regime utilitário
(mercado)
Regime cognitivo
(acadêmico)
Regime normativo
(Estado)
Regime de trânsito
(pesquisador)
Mas conhecimentos e saberes não andam
sozinhos pela sociedade. Estão encarnados
nos pesquisadores. Os sujeitos sociais populares
de senso comum – à sua maneira – geram
conhecimento interativo e aplicado. Ambos
interagem por meio do meu/nosso trânsito na
sociedade. Quando atuo em diferentes
instituições, movimentos, demandas e exigências,
dialogo com o conhecimento e saberes de senso
comum. Este trânsito tem um regime
regulamentado cuja linha de corte é o código
profissional que impede a livre troca entre saber
popular e conhecimento sancionado pelo
imprimatur.
16. Introdução às Práticas Docentes em Saúde ColetivaIntrodução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
A teoria crítica de Fermberg
Vê a tecnologia enquanto construção
social que é profundamente permeada
por contradições na medida em que sua
prática não prescinde da ação social e de
uma política de conhecimento e saberes
tácitos ou implícitos pré-existentes no
cotidiano das pessoas, classes e
instituições.
produção
difusãoconsumo
interesses
processo socialmente condicionado e, por sua vez, condicionante”
Construindo uma visão críticaConstruindo uma visão crítica
17. Introdução às Práticas Docentes em Saúde ColetivaIntrodução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Toda opção tecnológica é também política, mas na maioria das ve-
o político permanece impensado. Assim, as implicações políticas
das opções tecnológicas são, com frequência, obscurecidas por
discursos, práticas e decisões que se apresentam fundadas em
em razões “estritamente técnicas”; como se tais opções fossem
feitas em função não do que é político, mas de necessidades “tecno-lógicas” (SANTOS, 2008, p.24).
caráter social da tecnologia
Construindo uma visão críticaConstruindo uma visão crítica
Disputa de poder
pelo capital
No atual contexto socioeconômico, os experts dos sistemas técnicos, os líderes militares e
corporativos, físicos e engenheiros, têm um enorme controle sobre o desenvolvimento urbano,
os sistemas de transportes, as formas de moradia, e a escolha de novas configurações
tecnológicas.
Sendo um poder, a tecnologia se insere de forma ambivalente
no atual contexto sócio-histórico. Ao mesmo tempo em que a
tecnologia se universaliza e toma contato com a vida diária dos
indivíduos, ela se concentra, numa proporção inversa, como
propriedade de grandes grupos econômicos. É nesse sentido
que Feenberg (1991; 2002) acrescenta que não basta somente
democratizar o uso das tecnologias (o que é significativo
devido às transformações que elas provocam), mas, também,
é preciso discutir a sua formatação, o seu design.
18. Introdução às Práticas Docentes em Saúde ColetivaIntrodução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
O próprio design da tecnologia deve ser objeto de análise, foco
da
discussão. O design tecnológico é inerentemente político (o porquê de
certas
escolhas serem feitas em detrimento de outras diz respeito a esse aspecto
sociopolítico). Por conseguinte, a coação observada na escolha do design não é fruto de uma suposta
“essência” da tecnologia, mas pode ser explicada pelo controle hegemônico do design por atores privilegiados.
19. Introdução às Práticas Docentes em Saúde ColetivaIntrodução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
A forma dominante da racionalidade tecnológica não é nem uma ideologia (uma expressão
discursiva dos interesses de classe), nem uma reflexão neutra das leis naturais. Ao invés
disso, fica na intersecção entre ideologia e a técnica em que as duas juntas controlam os
seres humanos e os recursos de acordo com que eu chamarei de ‘códigos técnicos’. A
teoria crítica mostra como estes códigos sedimentam invisivelmente valores e interesses
nas regras e procedimentos, instrumentos e artefatos que tornam rotineira a busca do poder
e de vantagens por uma hegemonia dominante.” ( FEENBERG, 2002, p. 14)
Construindo uma visão críticaConstruindo uma visão crítica
O que pode “deter” o desenvolvimentoO que pode “deter” o desenvolvimento
tecnológico?tecnológico?
O desenvolvimento tecnológico se apresenta delimitado pelos hábitos
culturais enraizados na economia, na ideologia, na religião e na tradição.
20. Introdução às Práticas Docentes em Saúde ColetivaIntrodução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Não há algo como a tecnologia em si, com uma lógica funcional autônoma, descolada do plano
social. Acreditar que a relação que a tecnologia guarda com a sociedade diz respeito apenas
a sua aplicabilidade, aos seus efeitos ou propósitos, é reafirmar esse tipo de visão determinista,
em que a tecnologia pode ser compreendida sem nenhuma referência à sociedade. Assim, a
tecnologia poderia se assemelhar à matemática por sua própria independência intrínseca do
mundo social. No entanto, ao contrário da matemática, a tecnologia constitui-se por meio de
relações complexas dos homens entre si e com a natureza, relações que podem ter
interferências significativas nos âmbitos social e ambiental (FEENBERG, 1991).
Construindo uma visão críticaConstruindo uma visão crítica
Para qualquer problema dado, pode haver uma multiplicidade de
soluções factíveis, sendo os atores sociais os responsáveis pela decisão
final acerca de qual será tomada. Quando existe mais de uma solução
técnica para um problema, a escolha por uma delas incorpora elementos
políticos, culturais, estéticos e valorativos, fazendo com que as
implicações políticas da escolha passem a ser incorporadas na tecnologia
que dela resulta.
Nesse sentido, a tecnologia não pode ser removida do seu contexto de relação com a sociedade e, portanto,
não pode ser concebida como um ente neutro. Reflete, então, não só os valores sociais, mas, também, as
contradições dessa sociedade que a engendra (BAUMGARTEN, 2006a). Sendo assim, a tecnologia será sempre
um resultado complexo de escolhas efetuadas por sujeitos sociais em condições concretas.
21. Introdução às Práticas Docentes em Saúde ColetivaIntrodução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
22. Introdução às Práticas Docentes em Saúde ColetivaIntrodução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Construindo uma visão críticaConstruindo uma visão crítica
do século VI a.C. ao século VI d.C.
do século I ao século VII
razão e fé
do século XIV ao século XVI
do século XVII a meados
do século XVIII
do século VIII ao século XIV
Domínio da igreja romana (primeiras
escolas / universidades - Escolástica)
Aristóteles, Platão, Santo Agostinho
patrística grega (ligada à
Igreja de Bizâncio)
patrística latina
(ligada à Igreja de Roma)
A efervescência teórica e prática
foi alimentada com as grandes
descobertas marítimas visão
crítica da própria sociedade
Criticas à Igreja Romana Reforma Protestante
Inquisição
23. Introdução às Práticas Docentes em Saúde ColetivaIntrodução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
tradicional
abarca correntes pedagógicas formuladas desde a antiguidade,
tendo uma visão essencialista do homem. No século XVIII, marca
sua influência no movimento iluminista, com o objetivo de
universalizar o acesso ao conhecimento
Revolução da burquesia - defendeu a transmissão dos conteúdos cognitivos pelo
professor (figura central), tendo no aluno uma figura disciplinada, receptora dos
conhecimentos (memorização). Nesse sentido, a Pedagogia Tradicional entendia
como marginalizado o indivíduo ignorante.
nova
A ideologia do Movimento Escolanovista (séc. XIX), a educação está
centrada no aluno e a escola como espaço de respeito à individualidade, à
atividade espontânea e às necessidades da vida cotidiana dos indivíduos.
O eixo pedagógico desloca-se [...] do intelecto para as vivências; do lógico
para o psicológico; dos conteúdos para os métodos; do professor para o
aluno; do esforço para o interesse; da disciplina para a espontaneidade; da
direção do professor para a iniciativa do aluno; da quantidade para a
qualidade; de uma pedagogia de inspiração filosófica centrada na ciência
da lógica para uma pedagogia de inspiração experimental baseada na
biologia e na psicologia (SAVIANI, 2008a, p. 168).
Concepções pedagógicasConcepções pedagógicas
24. Introdução às Práticas Docentes em Saúde ColetivaIntrodução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Concepções pedagógicasConcepções pedagógicas
produtivista
postula que a educação é um bem de produção, com papel decisivo no
desenvolvimento econômico e que se traduziu no Brasil sob a forma de
pedagogia tecnicista a partir da década de 1950. . Refluiu a partir da década
de 1980, mas tomou novas nuances na década de 1990, quando “[...] a
organização do ensino tendeu a se pautar dominantemente pelo cognitivismo
construtivista” (SAVIANI, 2008a, p. 168).
Nessa visão o conhecimento é utilitário, o professor e o aluno tomam caráter
secundário, visto que o importante é aprender a fazer, da maneira tecnicamente mais
eficiente
Paulo Freire, que propõe uma pedagogia centrada na
vida do sujeito, aprendendo com suas experiências e
sendo responsável por guiar seu próprio destino
crítica
contra-hegemônica
especialmente o construtivismo, se apresentam nesse cenário
de 1980 como propostas pretensamente críticas de educação,
por incorporar ao discurso referências ideológicas que davam
uma imagem progressista. Na década de 1990 assistimos o
avanço do discurso neoliberal e pós-moderno, incorporado pelas
pedagogias do “aprender a aprender”
construtivista
25. Introdução às Práticas Docentes em Saúde ColetivaIntrodução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Grande Racionalismo
Clássico
Homem do
Conhecimento
A razão deixa de submeter-se a
dogmas religiosos ou injunções
políticas. Só a razão pode julgar
a si mesma.
Construindo uma visão críticaConstruindo uma visão crítica
téchnetéchne
Moderna
26. Introdução às Práticas Docentes em Saúde ColetivaIntrodução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Referências BibliográficasReferências Bibliográficas
Kim JH. Cibernética, Ciborgues e Ciberespaço: Notas sobre as Origens da Cibernética e a sua
Reinvenção Cultural. Horizontes Antropológicos 2004; [acessado 2015 Nov 30]; 10, 21: 199-219.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ha/v10n21/20625.pdf
SANTOS, L. G. Infopolítica: Apresentação.
Ciência & Cultura, v.60, n.1, p.24-26, 2008.
27. Introdução às Práticas Docentes em Saúde ColetivaIntrodução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Hebert Marcuse – 1898 – 1997 - Sua questão central foi interpretar filosoficamente a tecnologia - mais do que
como um problema ético ou de validade ou verdade (epistemológica) científica – e sim, como encarnação de
diferentes formas da vida social (culturas, subjetividades, opções econômicas).
Martin Heigger - 1989 – 1976 - Heidegger considerava o seu método fenomenológico e hermenêutico.
Ambos os conceitos referem a intenção de dirigir a atenção (a circunvisão) para o trazer à luz daquilo que na
maior parte das vezes se oculta naquilo que se mostra, mas que é precisamente o que se manifesta nisso que
se mostra. Assim, o trabalho hermenêutico visa a interpretar o que se mostra pondo a lume isso que se
manifesta aí mas que, no início e na maioria das vezes, não se deixa ver.
Theodor Adorno - 1903 – 1969 (65 anos) - considerada uma das mais complexas do século XX, fundamenta-
se na perspectiva da dialética[1]
e também da psicanálise. Uma das suas importantes obras, a Dialética do
Esclarecimento, escrita em colaboração com Max Horkheimer durante a guerra, é uma crítica da razão
instrumental, conceito fundamental deste último filósofo, ou, o que seria o mesmo, uma crítica, fundada em
uma interpretação negativa do Iluminismo, de uma civilização técnica e da lógica cultural do sistema capitalista
(que Adorno chama de "indústria cultural"). Também uma crítica à sociedade de mercado que não persegue
outro fim que não o do progresso técnico.
Jürgen Habermas - 1929
pensadorespensadores
Extraído do Wikipedia: enciclopédia livre