Este documento apresenta uma pesquisa sobre a trajetória do cinema acreano e seu potencial como ferramenta pedagógica. A autora descreve a história pioneira do cinema no Acre, com a produção do primeiro filme na década de 1970. Também aborda o trabalho do cineasta Adalberto Queiroz em difundir o audiovisual para cidades do interior através do Projeto Cinema e Vídeo. O objetivo é mostrar como o cinema local pode ser utilizado no ensino de arte para desenvolver o senso crítico de estudantes.
O documento discute conceitos fundamentais de biomecânica e cinesiologia aplicados ao treinamento contra-resistência, incluindo planos e eixos de movimento, tipos de contração muscular, alavancas e análise de exercícios com foco nos músculos envolvidos e articulações trabalhadas.
Planejamento Anual Ed. Física 6º AO 9º Ano.docxMoisesVeiga2
Este plano anual fornece os objetivos de aprendizagem, unidades temáticas e critérios de avaliação para o componente curricular de Educação Física nos anos finais do Ensino Fundamental. As unidades abordam esportes, brincadeiras, atividades físicas e danças. Os alunos desenvolverão habilidades motoras e aprenderão sobre a história e regras das diferentes modalidades esportivas.
O documento descreve os principais músculos da região do punho e da mão, incluindo seus pontos de origem, inserção e ação. É dividido em seções sobre os músculos dos movimentos de flexão e extensão do punho, dos dedos e do polegar. Também inclui informações sobre articulações da mão e punho.
O documento descreve um projeto desenvolvido por uma escola em Minas Gerais chamado "Meio Ambiente e Sustentabilidade" com o objetivo de conscientizar alunos e professores sobre a importância da preservação ambiental através de várias atividades como debates, palestras, plantio de mudas e uma visita técnica a outra instituição. O projeto será realizado entre maio e junho e abordará temas como educação ambiental, desenvolvimento sustentável e uso consciente de recursos.
Este documento resume a carreira de sucesso do atleta de jiu-jitsu Henrique Nóbrega, incluindo seus títulos e conquistas nas categorias juvenil e adulto entre 2008-2014. Ele foi campeão em vários campeonatos regionais, nacionais e mundiais, e atualmente é faixa azul treinando na equipe Zenith sob o mestre Rodrigo Cavaca.
Este documento fornece dicas de saúde e segurança para ciclistas, bem como informações sobre manutenção de bicicletas. Ele discute a importância da hidratação, alimentação equilibrada, limpeza e manutenção regular da bicicleta. Também fornece conselhos sobre como pedalar de forma segura em trânsito e orientações para motoristas.
1) O documento descreve um projeto para melhorar o departamento de futebol de formação de um clube.
2) O objetivo geral é formar e rentabilizar jogadores jovens.
3) As propostas incluem a criação de uma empresa de gestão desportiva para gerir o departamento de formação e dar-lhe autonomia.
O documento discute conceitos fundamentais de biomecânica e cinesiologia aplicados ao treinamento contra-resistência, incluindo planos e eixos de movimento, tipos de contração muscular, alavancas e análise de exercícios com foco nos músculos envolvidos e articulações trabalhadas.
Planejamento Anual Ed. Física 6º AO 9º Ano.docxMoisesVeiga2
Este plano anual fornece os objetivos de aprendizagem, unidades temáticas e critérios de avaliação para o componente curricular de Educação Física nos anos finais do Ensino Fundamental. As unidades abordam esportes, brincadeiras, atividades físicas e danças. Os alunos desenvolverão habilidades motoras e aprenderão sobre a história e regras das diferentes modalidades esportivas.
O documento descreve os principais músculos da região do punho e da mão, incluindo seus pontos de origem, inserção e ação. É dividido em seções sobre os músculos dos movimentos de flexão e extensão do punho, dos dedos e do polegar. Também inclui informações sobre articulações da mão e punho.
O documento descreve um projeto desenvolvido por uma escola em Minas Gerais chamado "Meio Ambiente e Sustentabilidade" com o objetivo de conscientizar alunos e professores sobre a importância da preservação ambiental através de várias atividades como debates, palestras, plantio de mudas e uma visita técnica a outra instituição. O projeto será realizado entre maio e junho e abordará temas como educação ambiental, desenvolvimento sustentável e uso consciente de recursos.
Este documento resume a carreira de sucesso do atleta de jiu-jitsu Henrique Nóbrega, incluindo seus títulos e conquistas nas categorias juvenil e adulto entre 2008-2014. Ele foi campeão em vários campeonatos regionais, nacionais e mundiais, e atualmente é faixa azul treinando na equipe Zenith sob o mestre Rodrigo Cavaca.
Este documento fornece dicas de saúde e segurança para ciclistas, bem como informações sobre manutenção de bicicletas. Ele discute a importância da hidratação, alimentação equilibrada, limpeza e manutenção regular da bicicleta. Também fornece conselhos sobre como pedalar de forma segura em trânsito e orientações para motoristas.
1) O documento descreve um projeto para melhorar o departamento de futebol de formação de um clube.
2) O objetivo geral é formar e rentabilizar jogadores jovens.
3) As propostas incluem a criação de uma empresa de gestão desportiva para gerir o departamento de formação e dar-lhe autonomia.
Métodos de Estabilização de Fraturas - 3o AnoCarlos Andrade
O documento descreve os principais métodos de estabilização de fraturas ósseas, incluindo tratamento conservador com gesso, talas e tração, e tratamento cirúrgico com fixação interna através de placas, parafusos e hastes, ou fixação externa com fixadores externos e o método de Ilizarov.
O documento descreve a anatomia da pelve feminina, incluindo estruturas ósseas, músculos, vasos sanguíneos e órgãos como útero, ovários e bexiga. Detalha as partes do útero, posições variadas, vascularização e linfonodos associados. Também aborda a anatomia da pelve masculina e estruturas como próstata e bexiga.
As capacidades físicas são atributos físicos treináveis que permitem realizar ações motoras e incluem resistência, força, velocidade, agilidade, equilíbrio, flexibilidade e coordenação. Cada capacidade é importante para esportes, recreação e atividades diárias e pode ser desenvolvida com treinamento.
Este documento apresenta informações sobre o Ministério do Esporte brasileiro e sobre um livro publicado pela Editora da Universidade Estadual de Maringá. O livro aborda quatro estudos sobre o esporte brasileiro com ênfase no esporte educacional e foi escrito por Manoel Tubino.
Este documento fornece uma introdução à cinesiologia, definindo o termo e classificando os tipos de movimentos humanos. Também descreve os principais músculos e ações articulares do quadril, joelho, perna e pé.
Este documento fornece uma atividade avaliativa sobre o filme "O Menino do Pijama Listrado", pedindo aos estudantes para identificar e analisar os elementos da narrativa no filme, incluindo enredo, tempo, espaço, narrador e personagens. O objetivo é compreender a importância da análise desses elementos para a compreensão global do texto.
O documento discute diferentes tipos de esporte, incluindo esporte educacional, esporte de rendimento, esporte de participação, a relação entre esporte e mídia, esporte como direito social e a relação entre esporte e lazer. O objetivo do esporte educacional é o desenvolvimento integral do indivíduo, enquanto o esporte de rendimento busca o alto desempenho através da disciplina. O esporte de participação tem como foco principal o prazer e a interação social.
O documento descreve a epifisiólise, uma condição caracterizada pelo enfraquecimento e alargamento da placa de crescimento do fêmur, levando ao deslizamento da epífise em relação ao colo femoral. Apresenta definições, epidemiologia, etiologia, classificações, sinais e sintomas, exames de diagnóstico e classificação radiográfica desta condição que acomete principalmente adolescentes.
O documento descreve as características e tipos de ossos do esqueleto humano. Inclui informações sobre ossos longos, curtos, planos e irregulares, bem como sobre o desenvolvimento ósseo. Também descreve as divisões do esqueleto axial e apendicular, detalhando ossos específicos de cada região como a coluna vertebral, bacia, membros superiores e inferiores.
O documento apresenta informações sobre o Movimento Paralímpico, incluindo:
1) A história dos Jogos Paralímpicos, que tiveram início após a 2a Guerra Mundial na Inglaterra com o médico Ludwig Guttman introduzindo atividades esportivas como parte do tratamento de reabilitação de pacientes com lesão medular;
2) O Comitê Paralímpico Internacional (IPC), fundado em 1989, é responsável pela organização dos Jogos Paralímpicos e promove o esporte e a
O documento discute a artrologia, o estudo das articulações. Ele descreve os principais tipos de articulações, incluindo articulações fibrosas, cartilaginosas e sinoviais. Também discute a classificação funcional e estrutural das articulações e os graus de liberdade de movimento em diferentes tipos de articulações.
O documento discute testes de esforço para avaliar a capacidade cardiorrespiratória, incluindo testes máximos e submáximos. É detalhado o teste de Cooper de 12 minutos, no qual o indivíduo deve percorrer a maior distância possível em 12 minutos, e fornece tabelas de classificação dos resultados. Também é apresentado o teste de banco Queens College para estimar o VO2máx de forma submáxima.
O documento descreve as cinco fases de um programa de treinamento físico personalizado: 1) fase diagnóstica de avaliação física e clínica, 2) fase prognóstica para estabelecer objetivos, 3) elaboração do programa com periodização, 4) realização do programa treinando capacidades físicas, 5) controle e reavaliação dos resultados.
The document contains words related to physical education, sports, exercise and health in Portuguese such as obesity, stretching, sedentary lifestyle, movement, training, physical education, strength, muscle, tendon, flexibility, walking, exercise, physical activity, basketball, gymnastics, ball, chess, checkers, volleyball, running, workout, sport, handball, body, weight lifting, agility, doping, pushup, net, hoop, femur, mobility, performance, fatigue, rope, athlete, jump, serve, bone. Many of the words are related to different sports, exercises, parts of the body and concepts involved in physical
1) O documento discute as propriedades biomecânicas dos ossos, músculos, articulações, tendões e ligamentos.
2) Apresenta conceitos sobre a anatomia, arquitetura e características mecânicas dos ossos, incluindo a adaptação aos exercícios.
3) Discutem processos como remodelação óssea e como a mobilidade e imobilização afetam o tecido ósseo.
O documento agradece a Deus por ter acompanhado e apoiado os formandos durante sua jornada de um ano e meio na escola, onde passaram por momentos de alegria e tristeza. Ele esteve presente nos momentos bons e ruins e é graças a Ele que hoje os formandos estão celebrando mais essa conquista com seus amigos e familiares.
Este documento apresenta 24 módulos sobre semiologia ortopédica para médicos assistentes e peritos médicos. Os módulos cobrem tópicos como exame clínico ortopédico, doenças musculoesqueléticas, distúrbios ortopédicos comuns e exames de diferentes partes do corpo.
Este documento descreve um projeto para promover momentos cívicos na escola com o objetivo de ensinar sobre datas comemorativas e valores patrióticos brasileiros. O projeto envolverá todos os alunos, professores e funcionários da escola e incluirá atividades como canto do hino nacional, produção de artes sobre datas comemorativas e eventos de confraternização.
O documento apresenta os objetivos de aprendizagem de uma introdução à fisiologia do exercício, incluindo diferenciar fisiologia do exercício e esporte, evolução da área, respostas agudas versus crônicas, e fatores que afetam a resposta ao exercício. Também discute conceitos como homeostase, sistemas de controle corporal, e receptores proprioceptivos.
O CINEMA COMO MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICA NA EDUCAÇÃO PELO OLHAR NO MUNICÍPIO DE T...Vis-UAB
1. O documento discute o cinema como manifestação artística na educação pelo olhar no município de Tarauacá.
2. A educação pelo olhar e o cinema como forma de contribuir para a melhoria qualitativa do ensino de Artes no município são abordados.
3. Questionários e entrevistas com alunos, educadores e a comunidade serão aplicados para compreender perspectivas sobre o uso do cinema na educação.
TÉCNICAS DE PINTURAS: USOS E POSSIBILIDADES EM AULAS DE ARTES, NO ENSINO FUND...Vis-UAB
Este trabalho apresenta uma proposta de uso de técnicas de pintura no ensino de Artes para alunos dos 5o e 6o anos do Ensino Fundamental. A pesquisa aborda brevemente a história das técnicas de pintura e sua importância nas aulas, identificando técnicas que podem ser aplicadas em sala de aula, como pintura corporal, dedos, mãos e uso de materiais naturais. O objetivo é estimular a percepção, imaginação e expressão das crianças por meio de atividades práticas com diferentes té
Métodos de Estabilização de Fraturas - 3o AnoCarlos Andrade
O documento descreve os principais métodos de estabilização de fraturas ósseas, incluindo tratamento conservador com gesso, talas e tração, e tratamento cirúrgico com fixação interna através de placas, parafusos e hastes, ou fixação externa com fixadores externos e o método de Ilizarov.
O documento descreve a anatomia da pelve feminina, incluindo estruturas ósseas, músculos, vasos sanguíneos e órgãos como útero, ovários e bexiga. Detalha as partes do útero, posições variadas, vascularização e linfonodos associados. Também aborda a anatomia da pelve masculina e estruturas como próstata e bexiga.
As capacidades físicas são atributos físicos treináveis que permitem realizar ações motoras e incluem resistência, força, velocidade, agilidade, equilíbrio, flexibilidade e coordenação. Cada capacidade é importante para esportes, recreação e atividades diárias e pode ser desenvolvida com treinamento.
Este documento apresenta informações sobre o Ministério do Esporte brasileiro e sobre um livro publicado pela Editora da Universidade Estadual de Maringá. O livro aborda quatro estudos sobre o esporte brasileiro com ênfase no esporte educacional e foi escrito por Manoel Tubino.
Este documento fornece uma introdução à cinesiologia, definindo o termo e classificando os tipos de movimentos humanos. Também descreve os principais músculos e ações articulares do quadril, joelho, perna e pé.
Este documento fornece uma atividade avaliativa sobre o filme "O Menino do Pijama Listrado", pedindo aos estudantes para identificar e analisar os elementos da narrativa no filme, incluindo enredo, tempo, espaço, narrador e personagens. O objetivo é compreender a importância da análise desses elementos para a compreensão global do texto.
O documento discute diferentes tipos de esporte, incluindo esporte educacional, esporte de rendimento, esporte de participação, a relação entre esporte e mídia, esporte como direito social e a relação entre esporte e lazer. O objetivo do esporte educacional é o desenvolvimento integral do indivíduo, enquanto o esporte de rendimento busca o alto desempenho através da disciplina. O esporte de participação tem como foco principal o prazer e a interação social.
O documento descreve a epifisiólise, uma condição caracterizada pelo enfraquecimento e alargamento da placa de crescimento do fêmur, levando ao deslizamento da epífise em relação ao colo femoral. Apresenta definições, epidemiologia, etiologia, classificações, sinais e sintomas, exames de diagnóstico e classificação radiográfica desta condição que acomete principalmente adolescentes.
O documento descreve as características e tipos de ossos do esqueleto humano. Inclui informações sobre ossos longos, curtos, planos e irregulares, bem como sobre o desenvolvimento ósseo. Também descreve as divisões do esqueleto axial e apendicular, detalhando ossos específicos de cada região como a coluna vertebral, bacia, membros superiores e inferiores.
O documento apresenta informações sobre o Movimento Paralímpico, incluindo:
1) A história dos Jogos Paralímpicos, que tiveram início após a 2a Guerra Mundial na Inglaterra com o médico Ludwig Guttman introduzindo atividades esportivas como parte do tratamento de reabilitação de pacientes com lesão medular;
2) O Comitê Paralímpico Internacional (IPC), fundado em 1989, é responsável pela organização dos Jogos Paralímpicos e promove o esporte e a
O documento discute a artrologia, o estudo das articulações. Ele descreve os principais tipos de articulações, incluindo articulações fibrosas, cartilaginosas e sinoviais. Também discute a classificação funcional e estrutural das articulações e os graus de liberdade de movimento em diferentes tipos de articulações.
O documento discute testes de esforço para avaliar a capacidade cardiorrespiratória, incluindo testes máximos e submáximos. É detalhado o teste de Cooper de 12 minutos, no qual o indivíduo deve percorrer a maior distância possível em 12 minutos, e fornece tabelas de classificação dos resultados. Também é apresentado o teste de banco Queens College para estimar o VO2máx de forma submáxima.
O documento descreve as cinco fases de um programa de treinamento físico personalizado: 1) fase diagnóstica de avaliação física e clínica, 2) fase prognóstica para estabelecer objetivos, 3) elaboração do programa com periodização, 4) realização do programa treinando capacidades físicas, 5) controle e reavaliação dos resultados.
The document contains words related to physical education, sports, exercise and health in Portuguese such as obesity, stretching, sedentary lifestyle, movement, training, physical education, strength, muscle, tendon, flexibility, walking, exercise, physical activity, basketball, gymnastics, ball, chess, checkers, volleyball, running, workout, sport, handball, body, weight lifting, agility, doping, pushup, net, hoop, femur, mobility, performance, fatigue, rope, athlete, jump, serve, bone. Many of the words are related to different sports, exercises, parts of the body and concepts involved in physical
1) O documento discute as propriedades biomecânicas dos ossos, músculos, articulações, tendões e ligamentos.
2) Apresenta conceitos sobre a anatomia, arquitetura e características mecânicas dos ossos, incluindo a adaptação aos exercícios.
3) Discutem processos como remodelação óssea e como a mobilidade e imobilização afetam o tecido ósseo.
O documento agradece a Deus por ter acompanhado e apoiado os formandos durante sua jornada de um ano e meio na escola, onde passaram por momentos de alegria e tristeza. Ele esteve presente nos momentos bons e ruins e é graças a Ele que hoje os formandos estão celebrando mais essa conquista com seus amigos e familiares.
Este documento apresenta 24 módulos sobre semiologia ortopédica para médicos assistentes e peritos médicos. Os módulos cobrem tópicos como exame clínico ortopédico, doenças musculoesqueléticas, distúrbios ortopédicos comuns e exames de diferentes partes do corpo.
Este documento descreve um projeto para promover momentos cívicos na escola com o objetivo de ensinar sobre datas comemorativas e valores patrióticos brasileiros. O projeto envolverá todos os alunos, professores e funcionários da escola e incluirá atividades como canto do hino nacional, produção de artes sobre datas comemorativas e eventos de confraternização.
O documento apresenta os objetivos de aprendizagem de uma introdução à fisiologia do exercício, incluindo diferenciar fisiologia do exercício e esporte, evolução da área, respostas agudas versus crônicas, e fatores que afetam a resposta ao exercício. Também discute conceitos como homeostase, sistemas de controle corporal, e receptores proprioceptivos.
O CINEMA COMO MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICA NA EDUCAÇÃO PELO OLHAR NO MUNICÍPIO DE T...Vis-UAB
1. O documento discute o cinema como manifestação artística na educação pelo olhar no município de Tarauacá.
2. A educação pelo olhar e o cinema como forma de contribuir para a melhoria qualitativa do ensino de Artes no município são abordados.
3. Questionários e entrevistas com alunos, educadores e a comunidade serão aplicados para compreender perspectivas sobre o uso do cinema na educação.
TÉCNICAS DE PINTURAS: USOS E POSSIBILIDADES EM AULAS DE ARTES, NO ENSINO FUND...Vis-UAB
Este trabalho apresenta uma proposta de uso de técnicas de pintura no ensino de Artes para alunos dos 5o e 6o anos do Ensino Fundamental. A pesquisa aborda brevemente a história das técnicas de pintura e sua importância nas aulas, identificando técnicas que podem ser aplicadas em sala de aula, como pintura corporal, dedos, mãos e uso de materiais naturais. O objetivo é estimular a percepção, imaginação e expressão das crianças por meio de atividades práticas com diferentes té
A Arte como Recurso Educacional de Reflexão Vis-UAB
Este documento discute o uso da arte como recurso educacional para adolescentes em situação de risco social. O autor propõe abordar o tema da sexualidade por meio de atividades artísticas no CRAS de Acrelândia, AC, para lidar com problemas como erotização precoce e gravidez indesejada. A arte será usada para expressão de sentimentos e reflexão sobre o assunto.
O DESENHO COMO FORMA DE MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICA NA PENITENCIÁRIA EVARISTO DE M...Vis-UAB
1. O documento trata de um trabalho de conclusão de curso sobre o desenho como forma de expressão artística na Penitenciária Evaristo de Moraes em Sena Madureira, Acre.
2. O autor realizou uma pesquisa sobre a história do desenho e sua importância ao longo dos tempos, além de conduzir oficinas de desenho com os presos da unidade prisional.
3. Os resultados apontaram que o desenho é uma forma de expressão muito utilizada pelos presos para manifestar suas vivências no cárc
Inovações nas aulas de Artes do Ensino Médio da Escola Marcílio Pontes dos Sa...Vis-UAB
Este trabalho de conclusão de curso discute inovações nas aulas de arte no ensino médio da escola Marcilio Pontes dos Santos. A autora observou durante seus estágios na escola que tanto os alunos quanto os professores desvalorizavam a disciplina de artes. O trabalho revisa a literatura sobre a importância da arte na educação e da união entre teoria e prática. A autora propõe novas metodologias para as aulas de arte, como o uso de laptops para atividades digitais, visando tornar as aulas mais prazerosas
O ARTESANATO COMO MEIO DE RESSOCIALIZAÇÃO PARA OS REEDUCANDOS DA PENITENCIÁRI...Vis-UAB
Este documento discute o artesanato como meio de ressocialização para os reeducandos da penitenciária masculina de Tarauacá (Moacir Prado). Apresenta uma introdução sobre o objetivo de analisar a arte produzida no presídio e seu papel no processo de ressocialização. Descreve a metodologia qualitativa utilizada, com entrevistas, questionários e observações. Caracteriza a unidade penitenciária estudada e o número de reeducandos envolvidos em atividades como faxina, horta, roçado e produ
Este documento descreve uma monografia sobre a utilização da técnica de video mapping para projetar desenhos e animações inspirados na pintura corporal do povo indígena Kadiwéu sobre um busto esculpido, com o objetivo de promover a reflexão sobre a identidade cultural deste povo. O texto apresenta o contexto histórico e conceitual do uso de mídias digitais na arte contemporânea, faz uma análise da pintura corporal Kadiwéu como proposta temática, e descreve a metodologia de produção da instalação multim
UTILIZAÇÃO DE TINTAS NATURAIS NO CONTEXTO EDUCACIONAL A PARTIR DE PIGMENTOS E...Vis-UAB
Este documento descreve uma pesquisa sobre a utilização de tintas naturais no ensino de artes visuais para alunos do 7o ano em Brasiléia, AC. O trabalho teve como objetivo identificar pigmentos e aglutinantes naturais da região e experimentar seu uso na produção de tintas, valorizando a cultura local. A metodologia incluiu pesquisa, coleta e preparo de materiais para fabricação de tintas, que foram aplicadas em aulas práticas com os alunos.
UTILIZAÇÃO DE TINTAS NATURAIS EM SALA DE AULA A PARTIR DE PIGMENTOS E AGLUTIN...Vis-UAB
Este documento descreve uma pesquisa sobre a produção de tintas naturais utilizando pigmentos e aglutinantes encontrados na região de Brasiléia no Acre. A autora realizou uma oficina com alunos do 8o ano onde ensinou sobre a história das tintas naturais, mapeou os recursos disponíveis localmente e instruiu os alunos na produção das tintas. O objetivo era ampliar o conhecimento dos alunos sobre materiais alternativos em artes e resgatar tradições culturais loc
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA DE IMAGENS PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM EM ARTES VIS...Vis-UAB
Este documento discute a importância da educação do olhar e da leitura de imagens no ensino de artes visuais. Apresenta definições de imagem e argumenta que saber ler imagens é essencial na sociedade contemporânea dominada por linguagem visual. Defende que os professores devem preparar os estudantes para ler e interpretar imagens de forma consciente, ensinando a "gramática visual". Também aborda métodos de leitura e apreciação estética de imagens que podem ser aplicados em sala de aula.
A ARTE E SEUS CAMINHOS: UM PANORAMA DOS PROBLEMAS RELACIONADOS AO MEIO AMBIEN...Vis-UAB
Esta parte do trabalho descreve a visita da autora à 29a Bienal de São Paulo, onde ela teve contato próximo com diversas obras de arte contemporânea. Ela destaca três instalações em especial: "Longe Daqui, Aqui Mesmo", que usava livros como elemento central; "Ninhos", reconstrução de uma obra de Hélio Oiticica que convidava o público a descansar e refletir; e "Arroz com Feijão", que criticava a desigualdade social no Brasil por meio de grãos de arroz e feijão
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO - TANILE MARIA - PPGAV/EBA/UFBA 2013tanilemaria
Este resumo apresenta os principais pontos abordados no documento:
1. A pesquisa se baseia no método autobiográfico para investigar linguagens visuais como instalação, objetos e vídeo, representando a intimidade feminina da artista.
2. Os trabalhos artísticos desenvolvidos ao longo da pesquisa são estimulados por experiências emocionais da artista e buscam dialogar entre os signos verbal e visual.
3. Autores como Arthur Danto, Georges Didi-Huberman, Maria Celeste de Almeida
LEITURA DE IMAGENS DAS OBRAS DE ANITA MALFATTI E MARCO LENÍSIO E A PERCEPÇÃO ...Vis-UAB
Este trabalho analisa a leitura de imagens das obras dos artistas Anita Malfatti e Marco Lenísio por alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental Serafim da Silva Salgado. Os alunos realizaram atividades de leitura de imagens embasadas na proposta triangular de Ana Mae Barbosa, que envolve ler obras de arte, fazer arte e contextualizar culturalmente.
Este documento trata de um trabalho de conclusão de curso de especialização em pedagogia da arte sobre como a identidade com artistas surdos pode ajudar na autoestima de pessoas surdas. O trabalho será baseado em conceitos de arte, arte surda e autoestima e analisará entrevistas com artistas surdos, transcritas em LIBRAS. O objetivo é mostrar a trajetória desses artistas e como suas obras podem ser usadas para que pessoas surdas reconstruam sua identidade e autoestima a partir da perspectiva cultural surda.
A IMPORTÂNCIA DAS TECNOLOGIAS CONTEMPORÂNEAS PARA O ENSINO DE ARTE Vis-UAB
Este documento resume uma oficina interdisciplinar realizada com estudantes do Ensino Médio utilizando o software GIMP. A oficina teve como objetivo investigar se o computador facilita a aprendizagem de Artes e se o uso do GIMP desperta o interesse pela disciplina. Os estudantes realizaram releituras de obras do artista Romero Britto utilizando ferramentas do GIMP. Os resultados demonstraram que o computador e o software motivaram os estudantes e contribuíram para uma aprendizagem significativa.
O ENSINO DA ARTE NA PRIMEIRA SÉRIE DO ENSINO MÉDIO EM XAPURI.Vis-UAB
1. O documento discute o ensino da arte na primeira série do ensino médio em Xapuri, Acre. A autora realizou uma pesquisa sobre o assunto como trabalho de conclusão de curso no Instituto de Artes da Universidade de Brasília.
2. A autora justifica a pesquisa devido à falta de valorização da arte nas escolas e dificuldades na execução do ensino da arte conforme a legislação. Ela investiga a prática do ensino de arte em uma escola de Xapuri para confrontar a teoria com a realidade.
DANÇA: ENCONTRO COM A ARTE E SEUS REFLEXOS NA EDUCAÇÃO .Vis-UAB
O documento descreve uma oficina de tango realizada com alunos de Educação de Jovens e Adultos. A oficina teve como objetivo mostrar a dança como uma forma de arte capaz de promover o desenvolvimento pessoal dos alunos, despertando sentimentos e integrando-os por meio da expressão corporal. A oficina foi dividida em quatro aulas com conteúdo teórico sobre a história e importância do tango, seguido de exercícios práticos para aprender passos básicos e viver a experiência da dan
A CULTURA VISUAL SERTANEJA DA CIDADE DE BARRETOS NAS AULAS DE ARTES VISUAISVis-UAB
Este documento discute como trabalhar a cultura visual sertaneja da cidade de Barretos, São Paulo, nas aulas de artes visuais. Ele propõe um projeto para incluir o estudo da cultura visual sertaneja local no currículo escolar, analisando elementos como tradições, imagens e cartazes da Festa do Peão de Barretos. O objetivo é ensinar os alunos sobre a história e cultura da sua cidade de uma maneira significativa e criativa através das artes visuais.
A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA DE CORDEL NO COTIDIANO DOS ALUNOS DA EJAVis-UAB
Este documento discute a importância da literatura de cordel no cotidiano dos alunos da Educação de Jovens e Adultos. Aborda a história da EJA no Brasil e seus desafios, a origem e importância da literatura de cordel, especialmente em incentivar a leitura entre os alunos. Também descreve como a literatura de cordel foi trabalhada em uma escola de EJA em Feijó, Acre, por meio de oficinas e atividades que exploraram a história e produção deste gênero literário.
Buscando soluções para as carências de materiais na oferta do curso de artes ...Vis-UAB
Este documento descreve uma pesquisa sobre as carências de materiais para o ensino de artes visuais na Escola Estadual Instituto Odilon Pratagi em Brasiléia, Acre. A autora observou durante estágios que a escola não fornece materiais adequados para as aulas de arte. Ela revisa literatura sobre os desafios do ensino de arte no Brasil e propõe soluções alternativas para suprir a falta de materiais com base em recursos regionais. O objetivo é contribuir para melhorar o ensino de arte no nível fundamental.
Semelhante a A TRAJETÓRIA DO CINEMA ACREANO: ELEMENTO DE LINGUAGEM VISUAL PARA O ENSINO DE ARTE (20)
ANÁLISE DOS RECURSOS DIDÁTICOS USADOS NAS AULAS DE ARTES NAS 5ª E 6ª SÉRIES D...Vis-UAB
Este documento apresenta uma revisão histórica do ensino de artes no Brasil desde a chegada dos colonizadores portugueses até os dias atuais. O autor descreve que o primeiro registro de ensino de atividades artísticas data de um regimento elaborado por Dom João III no século XVI, que visava à formação de trabalhadores para a construção civil. Ao longo do processo de colonização, as artes estavam ligadas principalmente à igreja. A vinda da família real propiciou uma maior preocupação com o ensino das artes,
Este documento apresenta um trabalho de conclusão de curso sobre a linguagem da arte no contexto educativo. Ele discute como as atividades artísticas podem ser aplicadas em sala de aula para promover a inclusão social, a integração e a autoestima dos alunos. O documento também aborda o conceito de arteterapia e como ela pode ser aplicada no ambiente escolar.
Fotografia e Educação Ambiental na escola Raimundo Magalhães .Vis-UAB
1. O documento apresenta o trabalho de conclusão de curso de Marcelo Teles de Matos da Silva sobre fotografia e educação ambiental na escola Raimundo Magalhães em Sena Madureira, Acre.
2. O trabalho teve como objetivo promover maior interação com a sociedade escolar em relação ao ambiente e comunidade, percebendo a fotografia como meio de expressão e comunicação social.
3. O autor realizou atividades fotográficas com os alunos, analisou registros produzidos e comparou
O museu virtual e a arte acriana na educação, a partir do percurso criativo d...Vis-UAB
1. O documento descreve um trabalho de conclusão de curso sobre museus virtuais e a arte de Darci Seles.
2. O trabalho será um blog que apresenta a vida e obra do artista plástico Darci Seles de Rio Branco, Acre para fins educacionais.
3. O blog terá informações biográficas sobre Seles, fotos de suas obras e poderá se expandir no futuro para incluir outros artistas locais.
A INSERÇÃO DO PROGRAMA GIMP NO CONTEXTO DA ESCOLA DR. DJALMA DA CUNHA BATISTAVis-UAB
1. O documento discute a inserção do programa GIMP no ensino de artes visuais na Escola Dr. Djalma da Cunha Batista, com o objetivo de utilizar o software como recurso pedagógico e estimular a criatividade dos alunos.
2. A autora realizou uma atividade prática com alunos do ensino médio utilizando o GIMP e aplicou um questionário para avaliar a contribuição do programa para a aprendizagem.
3. Os resultados indicaram que o uso de ferramentas do GIMP facilita a apre
FESTA JUNINA COMO MANIFESTAÇÃO DA CULTURA POPULAR INSERIDA NO ENSINO DE ARTES...Vis-UAB
Este trabalho investiga como a festa junina é abordada nas aulas de arte nas escolas de ensino fundamental II do município de Tarauacá. Analisa porque os professores não utilizam este evento culturalmente rico e propõe abordá-lo como elemento visual e cultural, e não apenas para fins lucrativos. Também discute como a obra do artista Alfredo Volpi representou a festa junina e sugere usar pigmentos naturais regionais na confecção de bandeirinhas juninas para desenvolver habilidades artísticas dos alunos.
A arte seringueira como recurso pedagógico no Ensino Fundamental.Vis-UAB
1. O documento descreve a arte seringueira como recurso pedagógico no Ensino Fundamental. Apresenta a arte seringueira acreana e seus aspectos históricos, incluindo arquitetura vernácula, arte em látex, experiência de uma artesã seringueira, arte em sementes e associações de artesãos.
2. A proposta pedagógica consiste em aplicar atividades sobre a arte seringueira para alunos do 6o ano usando imagens, mostruário de matéria-prima e relat
O COTIDIANO DO TRABALHO EM CRUZEIRO DO SUL A PARTIR DA OBRA DO PINTOR DE MURA...Vis-UAB
1. O documento discute uma proposta de ensino de artes para o ensino médio a partir da análise das pinturas de murais do artista local Ary em Cruzeiro do Sul.
2. A observação das obras de Ary pelos estudantes permitirá conhecer as formas de trabalho e sobrevivência do homem amazônico, estabelecendo relações com as obras de Portinari.
3. A cultura visual presente nas obras de Ary e Portinari desperta a sensibilidade dos estudantes para questões sociais e culturais, contribu
A VALORIZAÇÃO DA CULTURAL REGIONAL NO ENSINO DA ARTE NA ESCOLA TANCREDO NEVES...Vis-UAB
Este documento discute a valorização da cultura regional no ensino da arte na Escola Tancredo Neves por meio das obras do artista Tiago Tosh. O trabalho propõe apresentar o grafite como alternativa para as aulas de arte e despertar o interesse dos alunos pela cultura local expressa nas obras de Tosh. As atividades incluem análise das obras, seminários sobre grafite e um dia em que os alunos podem grafitar as paredes da escola seguindo as técnicas e temáticas regionais de Tosh.
O ESTUDO DA CULTURA INDÍGENA PUYANAWA NO CONTEXTO ESCOLAR DA ESCOLA CUNHA DE ...Vis-UAB
Este documento apresenta um trabalho de conclusão de curso sobre o estudo da cultura indígena Puyanawa no contexto escolar da Escola Cunha de Vasconcelos na modalidade EJA em Rodrigues Alves, AC. O trabalho aborda a história do povo Puyanawa, seus aspectos culturais e a importância da cultura indígena no contexto educacional. A proposta é desenvolver atividades artísticas inspiradas na cultura Puyanawa com os alunos da EJA para promover o multiculturalismo.
A MANIPULAÇÃO DE IMAGENS COMO RECURSO PARA ENSINAR ARTE DIGITAL NA ESCOLA .Vis-UAB
Este documento discute o uso da manipulação de imagens digitais como recurso para ensinar arte digital na escola. Ele apresenta um estudo teórico e prático sobre o processo de manipulação de imagens na criação de arte digital, com o objetivo de investigar como as tecnologias contemporâneas podem contribuir para o ensino e aprendizagem das artes. A parte prática será desenvolvida usando o programa KolourPaint para criação e edição de imagens digitais durante uma oficina com alunos.
A PRODUÇÃO DO PAPEL ARTESANAL COMO RECURSO PEDAGÓGICO NO 1ºANO “A” DO ENSINO ...Vis-UAB
Este documento apresenta um trabalho de conclusão de curso sobre a produção de papel artesanal como recurso pedagógico no ensino médio. O objetivo é proporcionar aos alunos alternativas de recursos didáticos para trabalhar arte em sala de aula usando materiais como fibras de bananeira e papel reciclado. O trabalho foi desenvolvido por meio de oficinas onde os alunos puderam explorar sua criatividade e também refletir sobre a importância da reciclagem e do meio ambiente. A experiência mostrou que a
O USO DA FOTOGRAFIA DO COTIDIANO NO ENSINO DE ARTES VISUAIS.Vis-UAB
Este documento discute o uso da fotografia do cotidiano no ensino de artes visuais no ensino médio. Primeiro, aborda a importância do olhar no ensino das artes e como a fotografia e a cultura visual fazem parte do cotidiano dos estudantes. Em seguida, descreve uma pesquisa realizada em uma escola onde os estudantes fotografaram aspectos do seu cotidiano e da escola para analisar em sala de aula. O documento defende que abordar temas do cotidiano dos estudantes pode contextualizar melhor
ARTE CONTEMPORÂNEA:UMA POSSIBILIDADE PARA ALFABETIZAÇÃO VISUAL.Vis-UAB
Este documento discute como a arte contemporânea pode ser usada para promover a alfabetização visual na escola. Primeiramente, faz um breve resgate histórico da arte-educação no Brasil e discute como a cultura visual pode ser trabalhada no ambiente escolar. Em seguida, apresenta a metodologia da pesquisa, que incluiu entrevistas com professores de arte, e analisa os dados coletados. Por fim, defende que a arte contemporânea pode contribuir para o desenvolvimento de uma visão crítica dos alunos.
NÃO AO BULLYING: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DO 8º. ANO DO CURSO SUPLETIVO Vis-UAB
Este documento descreve uma pesquisa sobre bullying realizada com alunos do 8o ano do ensino fundamental em uma escola de Barretos, São Paulo. O objetivo foi conscientizar os alunos sobre os perigos do bullying e cyberbullying através da construção de histórias em quadrinhos. Os alunos criaram pequenas histórias em quadrinhos sobre bullying e depois postaram nas redes sociais para maior divulgação. A pesquisa teve como base referencial teórico estudos sobre bullying, cyberbullying e o uso de histórias em quadrinhos
A IMPORTANCIA DO ENSINO DA ARTE PARA OS ALUNOS DA PRIMEIRA SÉRIE DO ENSINO MÉ...Vis-UAB
Este documento descreve uma pesquisa sobre a importância do ensino da arte para alunos do ensino médio em uma escola em Acrelândia, AC. A pesquisa propõe atividades práticas de escultura em argila e sabão sobre arte grega para tornar as aulas mais significativas e estimular a participação dos alunos.
A CONTRIBUIÇÃO DA IMAGEM PARA O DESENVOLVIMENTO ESTÉTICO DO ALUNO NO ENSINO D...Vis-UAB
Este documento discute a contribuição da imagem para o desenvolvimento estético no ensino da arte na Escola José de Freitas. A pesquisa é exploratória e qualitativa, baseada em entrevistas com professores. A imagem e o desenvolvimento estético são importantes para a formação de cidadãos sensíveis. O estudo sistemático da arte por meio da imagem contribui para a compreensão da arte e do mundo.
Este documento discute a fotografia e a transformação do olhar. Apresenta uma introdução sobre como a fotografia pode ser usada para registrar momentos do cotidiano. Também inclui seções sobre a descrição do olhar, a história da fotografia e uma experiência de usar fotografia em uma sala de aula. O objetivo é mostrar como a fotografia pode ser usada como uma ferramenta de ensino para ampliar a percepção dos alunos.
Reutilizando Resíduos e Reeducando Hábitos .Vis-UAB
1. O documento discute a importância da educação ambiental nas escolas rurais e como a arte pode ser usada para conscientizar sobre a reutilização de resíduos.
2. A autora propõe trabalhar com alunos e adultos das comunidades rurais para mostrar como resíduos como sacolas plásticas, latas e garrafas PET podem ser usados para criar obras de arte e objetos úteis, ao invés de serem jogados fora e poluírem o meio ambiente.
3. O plano de a
CULTURA ACREANA- A IMPORTÂNCIA DAS LENDAS E DO FOLCLORE NO ENSINO DE ARTES .Vis-UAB
Este documento discute a importância de ensinar sobre lendas e folclore acreano para alunos de escolas de ensino fundamental e médio. A autora propõe uma oficina para alunos das turmas de 7o e 8o ano da escola Divina Providência em Xapuri-AC, utilizando histórias e cultura local para desenvolver reflexão, criatividade e análise histórica. O documento descreve aspectos da cultura acreana como comidas, danças, festas e artesanato, além de detalhar a vida dos seringue
CULTURA ACREANA- A IMPORTÂNCIA DAS LENDAS E DO FOLCLORE NO ENSINO DE ARTES .
A TRAJETÓRIA DO CINEMA ACREANO: ELEMENTO DE LINGUAGEM VISUAL PARA O ENSINO DE ARTE
1. Instituto de Artes
Departamento de Artes Visuais
Curso de Graduação e Licenciatura em Artes Visuais.
A TRAJETÓRIA DO CINEMA ACREANO: ELEMENTO DE LINGUAGEM
VISUAL PARA O ENSINO DE ARTE
Autora: Verônica Rodrigues Lopes
Brasiléia/Acre 2011
Instituto de Artes
Departamento de Artes Visuais
Curso de Graduação e Licenciatura em Artes Visuais.
2. A TRAJETÓRIA DO CINEMA ACREANO: ELEMENTO DE LINGUAGEM
VISUAL PARA O ENSINO DE ARTE
Verônica Rodrigues Lopes
Orientadoras:
Profª. Drª. Daniela de Oliveira
Tutora a distância: Cléa de Lourdes Araujo M. Rodrigues
Trabalho de Conclusão do Curso
de Artes Visuais, habilitação em
Licenciatura, do Departamento de
Artes Visuais do Instituto de Artes
da Universidade de Brasília.
Brasiléia-AC, Novembro de 2011
Instituto de Artes
Departamento de Artes Visuais
Curso de Graduação e Licenciatura em Artes Visuais.
3. A TRAJETÓRIA DO CINEMA ACREANO: ELEMENTO DE LINGUAGEM
VISUAL PARA O ENSINO DE ARTE
Autora: Verônica Rodrigues Lopes
BANCA EXAMINADORA
Drª. Thérèse H. G. R. da Costa
Professora Orientadora
Dr.Daniela de Oliveira
Professor Convidado
Maria Cecília
Brasiléia - AC, Novembro de 2011.
4. Dedicatória
Dedico este trabalho ao meu filho Israel
Lopes Viegas, que me inspirou e ajudou
a chegar até aqui.
Ao meu esposo Maximiliano, que
sempre me apoiou.
À minha querida mãe Raimunda
Rodrigues Lopes, que sempre lutou para
que eu pudesse prosseguir com meus
estudos e me ensinou o principio da
vida.
Enfim, a todos que confiaram na minha
capacidade, me incentivando, apoiando,
participaram diretamente da minha luta
para chegar a essa tão sonhada vitória.
5. AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar, agradeço ao meu Deus. Pois sempre esteve comigo nos momentos
de tristeza e alegria. Sempre que lhe pedi ajuda, ele me disse: filha, estou do seu lado,
não temas.
Em segundo lugar, agradeço a minha querida mãe, Raimunda Rodrigues Lopes, que
nunca me deixou sozinha, foi ela, que por primeiro, me falou do amor, da alegria, e da
esperança. Sempre me disse a palavra certa quando não sabia o que fazer. Mesmo
quando erro, ela não desisti de mim.
A meu filho Israel Lopes Viegas, que sempre me compreendeu, quando me pedia para
passear com ele nos finais de semana, e, eu lhe dizia: filho tenha paciência, hoje eu não
posso sair.
A meu esposo, que foi um grande companheiro, que me deu seu ombro para chorar em
momentos difíceis, que saiu em busca de recursos para realizar meus trabalhos. Que
preparou o almoço e jantar quando estive ausente. Em fim, esteve ao meu lado me
ajudando a realizar esse sonho.
As minhas irmãs e irmãos, Francisca, Neide, Cilene, Toinha, e Messias, que
contribuíram diretamente com os meus estudos.
A todos os professores e tutores da UnB, pelo carinho, dedicação e entusiasmo
demonstrados ao longo do curso.
Agradeço em especial à tutora a distância Cléa de Lourdes Araújo M. Rodrigues e à
Professora Daniela Oliveira por terem aceitado serem orientadoras deste trabalho.
6. Aos colegas pela troca de informações e experiências numa rara demonstração de
solidariedade e amizade.
Aos professores alunos que, com suas experiências trazidas na teoria e prática
vivenciada na sala de aula contribuíram de uma forma ou de outra, para nosso
crescimento profissional.
A todos que colaboraram direta ou indiretamente para a realização deste sonho.
Muito obrigado a todos!
7. “Que este sol a brilhar soberano......
Fulge um astro na nossa bandeira
Que foi tinto no sangue de heróis
Adoremos na estrela altaneira
O mais belo e o melhor dos faróis...”
(Hino acreano)
8. SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...........................................................................................................8
2.DESENVOLVIMENTO ............................................................................................9
2.1 Revisão de Literatura .............................................................................................9
2.1.1 A história do cinema acreano .............................................................................10
2.1.2 O cinema como recurso pedagógico ..................................................................13
2.1.3 O cineasta Adalberto Queiroz ...........................................................................14
2.1.4 O Projeto Cinema e Vídeo .................................................................................16
2.2 Metodologia ..........................................................................................................17
2.2.1 Abordagem pedagógica do tema ........................................................................17
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................21
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................................22
5. ANEXOS
9. 8
INTRODUÇÃO
Meu interesse em pesquisar o Cinema acreano surgiu a partir do contato que tive
com o cineasta Adalberto Queirós, um dos primeiros no cinema Acreano, quando realizou
pela segunda vez o Projeto Cinema e Vídeo, no qual contemplou nessa edição os municípios
de Brasiléia, Epitaciolândia, Capixaba e Xapuri. O projeto teve como objetivo garantir que a
população das cidades mais distantes da capital do Acre tivesse o direito e acesso à formação
técnica para a construção de obras audiovisuais, com noções teóricas e práticas de roteiro,
além do conhecimento sobre as nomenclaturas cinematográficas, operação de câmera,
captação de imagens e de áudio e o trabalho de produção.
Durante a realização do projeto Cinema e Vídeo tive a oportunidade de conhecer
filmes e documentários produzidos na região, que contam o modo de viver dos povos da
Amazônia, suas crenças, lendas, aspectos econômicos e sociais, bem como a produção de
borracha durante a segunda guerra mundial, conflitos agrário, e a luta de Chico Mendes em
defesa da Amazônia.
O projeto apresentou uma mostra de filmes acreanos de caráter educativo, que
abordam meio ambiente, história, educação e temas da atualidade para serem debatidos e
discutidos. No primeiro dia da oficina foi exibido o documentário “sujeito coletivo”
produzido pelo historiador Marcos Fernando, de Epitaciolândia, que aborda conflitos agrários
na zona rural da região. Outros filmes documentários como a Revolução Acreana,
Trottamondos, Mais Educação, Fala Xapuri, Que Droga é Essa, também foram exibidos
durante o projeto.
Acredito que seja de fundamental importância fazer um resgate da trajetória do
cinema acreano, tendo em vista que praticamente não existe nenhum estudo feito sobre o
surgimento da 7ª arte no Acre. Atualmente, as escolas do Acre não trabalham a com a história
do cinema na sala de aula. Este trabalho servirá de instrumento para escolas e professores do
Acre, que hoje não dispõem de material para fazer pesquisa. A inclusão do cinema na escola
como veículo de comunicação e como ferramenta diferenciada, ajuda os estudantes a entender
o mundo através da cultura local e conhecer os problemas que da nossa região.
O Projeto Trajetória do Cinema Acreano: Elemento de linguagem visual para o
ensino de arte vem para contribuir com a melhoria do ensino nas escolas públicas do Acre. A
pesquisa será disponibilizada as instituições públicas e privadas de ensino do acre, para que a
nossa sociedade conheça através da linguagem cinematográfica a história de nossos
10. 9
contemporâneos. Este projeto pretende mostrar aos alunos do 3° ano da escola estadual Joana
Ribeiro Amed, um cinema que tem a cara do jeito de viver do povo do Acre.
Em nossa sociedade as novas tecnologias cada vez mais fazem parte de nossas vidas,
e nesse campo, o cinema possui papel fundamental de comunicador social.
O cinema é um instrumento capaz de orientar e moldar o nosso comportamento. É
um acontecimento que conquistou todos os tipos pessoas de diferente classe social. Ele é uma
marca da evolução da humanidade moderna. Muitas vezes quando assistimo um filme, parece
que estamos presente nele, ou seja, ele é a transposição de uma historia vivida. O cinema não
é apenas uma arte, ele uma arte capaz de reduzir diferença entre comportamento e
manifestações culturais construídos através de modelos de padrões de condutas.
Os objetivos desta pesquisa são: ampliar o universo cultural e contribuir para o
desenvolvimento do senso crítico de crianças, adolescentes e jovens oriundos das classes
populares através da linguagem audiovisual. Outro objetivo deste projeto consiste em
aproximar os alunos da arte cinematográfica, desenvolver a capacidade de trabalhar em
equipe, imaginação e sensibilidade. O cinema é recurso que proporciona ao educador
condições para que ele trabalhe com um conceito de educação mais amplo, para além do que
se denomina educação escolar. Sendo assim, é importante repensar o fazer pedagógico
incorporando novas fontes de diálogos como cinema e valorizar o saber popular local.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. Revisão de Literatura
A educação é uma forma de intervenção no mundo. Educar através do cinema
significa olhar para o mundo de uma forma deferente. Os filmes muitas vezes são um retrato
real de uma sociedade que a construiu. O cinema é também uma fonte importante para a
ciência histórica, pode ser utilizado como documento. A utilização do cinema no processo de
ensino aprendizagem possibilita o aluno a ter um olhar diferenciado e mais crítico, tornando-
se um telespectador mais lúcido, capaz de propiciar inovações críticas.
“Educar pelo cinema ou utilizar o cinema no processo escolar é ensinar a ver
diferente. È educar o olhar. É decifrar os enigmas da modernidade na moldura do
espaço magnético. Cinéfilos e consumidores de imagem em geral são espectadores
passivos. Na realidade são consumidores pela imagem. Aprender a ver cinema é
realizar esse rito de passagem de espectador passivo para espectador crítico”.
(CARMO, 2003, p.3).
11. 10
O professor que trabalha com arte na sala de aula deve acompanhar os avanços
tecnológicos e entender a importância das novas mídias para o ensino das Artes Visuais,
pensando alternativas artísticas contemporâneas. As inovações tecnológicas principalmente no
âmbito da educação, ainda se constitui como algo novo, porém ainda existe resistência por
parte de professores em utilizar.
Dessa forma, as transformações necessárias que podem contribuir para melhor a
qualidade de vida da sociedade atual pode ficar prejudicada. Além disso, o cinema é uma
experiência cultural importante, como a literatura e a musica. E para que seja inserido como
pratica pedagógica é preciso ampliar o conhecimento do cinema como uma linguagem de arte.
O professor precisa está preparado para explorar e entender o filme, para ganhe
sentido didático, e dessa forma vai propiciar uma melhor aprendizagem aos alunos.
Partindo-se desse pressuposto,
...a luta entre a tradição e a inovação, que é o princípio de desenvolvimento interno
da cultura das sociedades históricas, só pode prosseguir por meio da vitória
permanente da inovação. Mas a inovação na cultura só é sustentada pelo movimento
histórico total que, ao tomar consciência de sua totalidade, tende à superação de seus
próprios pressupostos naturais e vai no sentido da supressão de toda separação.
(COUTINHO, 2007, p. 5)
O escritor Cabrera (2006), afirma: “o cinema como à plenitude da experiência
vivida”.
No cinema o artista leva para o palco a sua experiência de vida, levando o espectador
a tirar suas próprias conclusões acerca do que lhe é apresentado, a história é realidade de
diversos tempos do homem.
2.1.1 A história do cinema Acreano
No Acre, fazer cinema em meados da década de 70 era proibido, inconcebível, era
considerado impossível. Em Rio Branco, capital do Acre, ainda nem existia televisão, uma
vez que o regime militar vigente na época proibia a liberdade de expressão, o direito de
associação, de sindicato, da livre expressão em geral. Mesmo assim, um grupo de jovens
apaixonados pelo cinema desafiaram as forças de um regime militar instituído e fizeram o
primeiro filme no Acre intitulado “Fracassou Meu Casamento”, e saíram da capital para fazer
a estréia do filme no município de Brasiléia, distante a 230 km; na época a estrada era de
barro, de carro a viagem poderia durar até dois dias. No dia da estréia do filme, 3 de julho de
12. 11
1972, muita gente caminhou dois dias para assistir à primeira exibição, que foi um grande
sucesso. Brasiléia estava em festa por ocasião de seu aniversário, a praça central da cidade
ficou tomada por pessoas que estavam encantados para ver a estréia do primeiro filme. No dia
seguinte à projeção do filme, quando o grupo de jovens amantes do cinema voltou para Rio
Branco foram surpreendidos por uma barreira de uma instituição policial do Regime Militar,
que aprendeu todo o material. Na época, fazer ou incentivar cultura era considerado crime
contra o país. Até hoje o filme não pode ser recuperado porque ficou preso nos porões da
ditadura militar em Brasília. Depois de 10 anos Adalberto consegui encontrá-lo num estado
muito difícil de ser recuperado.
O cinema, conhecido como a Sétima Arte, começou a se expandir no Acre a partir da
realização de festivais de filmes super 8 (películas). No entanto, os festivais abrangiam
somente a capital acreana. Só em 2008 foi criada uma oficina baseada nas experiências de
Adalberto Queirós, que começou a percorrer vários municípios do Acre com a intenção de
compartilhar técnicas de construção de cinema, vídeo, e a linguagem audiovisual com jovens,
populações urbanas e rurais. O município de Brasiléia é considerado por muitos como o berço
do cinema acreano, pelo motivo de o primeiro filme ter estreado no município, além disso, foi
produzido em Brasiléia o filme “Três Fronteiras” com a participação de pessoas do próprio
município. O filme aborda questões peculiares da região de fronteira entre o Acre, Bolívia e
Peru, como a questão do tráfico de drogas, prostituição e a miscigenação cultural. Com esse
trabalho Brasiléia conquistou o terceiro lugar no I festival acreano de cinema e vídeo, no ano
de 2009.
Depois de “Fracassou Meu Casamento” o grupo de Adalberto Queirós produziu
“Rosinha, a Rainha do Sertão”. Estreado em 1974, o filme foi exibido em vários festivais pelo
país, ganhou alguns prêmios e proporcionou mais visibilidade aos jovens cineastas acreanos.
O roteiro de Rosinha foi escrito por João Batista e Toni Van, que faziam parte do grupo de
Adalberto. Em 1977, Adalberto e João Batista participaram em Brasília de uma solenidade
sobre a cultura do Acre. O filme Rosinha foi exibido na Praça dos Três Poderes e no Setor
Rodoviário, e ficou por um tempo em exposição. O filme teve uma boa repercussão, João
Batista recebeu um convite para trabalhar na Rede Globo. Em 1978, Adalberto foi, como
diretor do Ecaja, ao XI Festival do Cinema Brasileiro, em Brasília. Lá projetaram “Rosinha, a
Rainha do Sertão” e “A luta em busca do amor”. Em 1979, participaram do VII Festival do
Filme Super-8, em São Paulo, onde João Batista ganhou o prêmio de melhor ator por “A luta
em busca do amor”.
13. 12
Dentre os principais filmes que contribuíram para a formação cultural cineasta do
Acre podemos destacar: O Grande Camaleão (doc. 25 min) com roteiro e produção de Luiz
Amaral e Marcos Chaá, que revela a filosofia de um mendigo que transitava nas ruas de Rio
Branco entre as décadas de 60 e 70 do século passado, muito conhecido como Camaleão
Ovado; Sujeito Coletivo (doc. 18 min), produzido em Brasiléia-Acre, com produção e
direção de Marcos Fernando, discute as questões relacionadas aos EMPATES, movimento de
resistência de seringueiros e colonos contra as grandes derrubadas e queimadas ocorridas nos
anos 70 e 80 do século passado, que resultaram no assassinato de seu líder Wilson Pinheiro;
Viver Seringueiro (ficção, 25 min), produzido em Rio Branco em 2002, com produção e
direção de Maria Rita e Adalberto Queiróz; Sinopse, com produção e direção de Adalberto
Queiróz, retrata a vida no seringal, seus mitos, suas relações cotidianas, a importância do
rádio e a organização em função dos impactos causados pelas mudanças. A interpretação é
realizada por crianças e adolescentes, estudantes da Escola Zuleide Pereira, situada à Rodovia
AC-40; O Tecido e a Borracha (25 min, Rio Branco – 2005) com produção e direção de
Sérgio Carvalho, aborda o processo de produção da borracha natural, a partir da exploração
do látex como produto que revolucionou o Acre ante a exploração capitalista do homem,
destacando as lições de vida do homem na floresta; Que Droga é Essa,( ficção, 74 min. Rio
Branco- Acre 2004), com roteiro e produção de Inêz de Andrade, fala dos aspectos marcantes
das comunidades periféricas da cidade de Rio Branco com enfoque central nas manifestações
da cultura - alienação que declina pessoas para a prostituição, adultério, violência contra a
mulher, tráfico de drogas e homicídio; Um Amor de Gameleira (ficção, 22 min. Rio Branco
2007) com roteiro e produção de Fátima Cordeiro, retrata aspectos do imaginário popular da
cidade de Rio Branco - um turista somente é quem pode ver a aparição de uma mulher que há
muito havia morrido afogada no Rio Acre. Movido por uma profunda e incontrolável paixão e
por um sonho que não pode realizar, ele também acaba consumido pelas águas calmas de
verão do rio que, outrora, levara a bela imagem da sua aparição que residia nas proximidades
da gameleira, no Segundo Distrito; Diretas Já (15 min. Rio Branco 1985) com produção e
direção de Adalberto Queiroz, registra aspectos da luta do povo brasileiro contra o Regime
Militar e exigindo de volta o seu Direito de Cidadania, culminando com o Manifesto da
Caravana da Cidadania, composta por Tancredo Neves, Ulisses Guimarães, José Chichard,
Jáder Barbalho, José Sarney, dentre outros, com grande concentração popular, em frente ao
Palácio Rio Branco. Filme Rodado em película Super 8mm. e VHS; Transformando Lixo
em Dinheiro (doc. 25 min, Rio Branco 2010) com roteiro e produção de Gilberto
Trottamondos (Lançamento). Relata as alternativas de vida existentes a partir da Coleta
14. 13
Seletiva do Lixo e da sua transformação em algum produto de utilidade; Rosinha, a Rainha
do Sertão, retrata aspectos da chegada de sulistas ao Acre na década de 70, com a perspectiva
de um novo modelo econômico baseado na pecuária, gerando um choque cultural motivado
pela esperteza dos migrantes contra o homem acreano, ironicamente abordado entre drama e
comédia; Revolução Acreana conta a história do Acre, da evolução tecnológica que
culminou com a vulcanização da borracha, a colonização do território para a produção, os
movimentos políticos, as lutas armadas, o Tratado de Petrópolis, a Conquista Definitiva do
Acre e a visão atual dos bolivianos sobre a questão acreana; Fala Xapuri, aborda a questão
das lutas de seringueiros liderados por Chico Mendes contra as derrubadas, as contradições
sociais e políticas do movimento, o assassinato e as conquistas em torno de sua luta.
(Informação verbal-Queiróz 2011)
2.1.2. O cinema como recurso pedagógico
A inserção de conteúdo cinematográfico tanto nas aulas de artes como também em
todas as outras disciplinas é importante, pois amplia a visão do aluno a ter contato com outras
realidades; através do cinema o aluno pode ver o que aconteceu em outras épocas. Muitos
filmes são lições de vidas, ensinam algo diferente do que estamos acostumados a ver em
nosso dia-a-dia, aumentando a nossa capacidade de compreender o mundo, além de ser algo
lúdico que mexe com a nossa imaginação. A utilização do cinema como prática pedagógica
pode despertar a curiosidade do aluno na busca de conhecimento de forma diferenciada e mais
interessante que o ensino tradicional apoiado, por exemplo, em atividades expositivas e
seminários.
Em seu livro Inquietações e Mudanças no Ensino da Arte, a professora Ana Mae,
contempla aspectos como os compromissos da arte-educação com a cultura e com a história:
“A arte como uma linguagem aguçadora dos sentidos transmite significados que não
podem ser transmitidos por intermédio de nenhum tipo de linguagem, tais como a
discursiva e a científica. Dentre as artes, as visuais, tendo a imagem como matéria
prima, tornam possível a visualização de quem somos, onde estamos e como
sentimos”. (BARBOSA 2002 p. 18).
Barbosa destaca o potencial da arte como via de conhecimento quando diz que:
Por meio da Arte é possível desenvolver a percepção e a imaginação, apreender a
realidade do meio ambiente, desenvolver a capacidade crítica, permitindo ao
indivíduo analisar a realidade percebida e desenvolver a criatividade de maneira a
mudar a realidade que foi analisada. (BARBOSA, 2003, p.18)
15. 14
A atividade artística possibilita o aluno ter um contato direto com arte, ajudando a
desenvolver sua flexibilidade, possibilita uma maior capacidade de se adaptar com situações
inusitadas. Além disso, o processo de criação visual o aluno expressa sua visão de mundo e a
sua própria historia, ou seja, ele pode criar uma representação visual de sua vivência.
Vigotsky, (2008) enfatiza que os processos lúdicos propiciam que crianças, jovens,
adultos e idosos dialoguem com as produções de seus antepassados e de outras culturas. [...]
São eles que podem mostrar a importância dos processos lúdicos no ensino-aprendizagem,
atuando como mediadores da cultura e proponham suas próprias maneiras de interpretar o
mundo e a si mesmos em processos individuais e coletivos de fruição e criação.
Ferreira, (2001) deixa bem claro que as artes fornecem um dos mais potentes
sistemas simbólicos das culturas e auxiliam os alunos a criar formas únicas de pensamento.
Em contato com as artes e ao realizarem atividades artísticas, os alunos aprendem muito mais
do que pretendemos, extrapolam o que poderiam aprender no campo específico das artes. E,
como o ser humano, é um ser cultural, essa é a razão primeira para a presença das artes na
educação escolar.
2.1.3. O cineasta Adalberto Queiróz
Figura 1. Alberto Queirós. Fonte: http: <//www.almanacre.com/2010/09/nupcias-vermelhas.html> acesso em 30
setembro 2011.
Adalberto, 58 anos, é um dos pioneiros da cultura audiovisual no Acre, é professor
de História da Universidade Federal do Acre e também presidente da Associação Acreana de
Cinema - ASACINE. Adalberto Queiróz, o quarto filho de um casal de nordestinos, é um
acreano feito no seringal da Bolívia chamado “Buena Esperanza”, na fronteira com Plácido de
16. 15
Castro. Como ele mesmo diz, sua mãe o carregou na barriga, em cima do lombo de um burro
até a Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco.
Seus pais vieram para a região no início dos anos 40, no auge do ouro negro, para
integrarem o “exército” dos soldados da borracha. Queiróz nasceu na capital acreana e não
pode voltar para o seringal em que sua família morava. Os Bolivianos estavam fazendo
diligências para registrar todas as crianças que nascessem nas terras da Bolívia ou próximas a
ela.
O ano de 1973 foi o marco inicial da história de Adalberto Queiróz como cineasta.
Na época com 20 anos, era vendedor ambulante de bananas em Rio Branco, cursava a 2ª série
ginasial, correspondente hoje à 6ª série, na Escola Norma Lourenço Filho, centro da cidade de
Rio Branco, onde atualmente é o Colégio Barão do Rio Branco – CEBRB.
Sua história no cinema acreano se deu a partir do convite de João Batista Marques de
Assunção para participar do cinema. Por sua vez, João era vendedor ambulante de pão
fabricado na padaria do Espanhol, no Bosque, Bairro da capital Rio Branco. Esse perfil inicial
é demonstrado do retrato do Acre à época, quando jovens estavam sempre aquém dos
processos educacionais, isso quando estavam inseridos na escola. Vale a pena destacar que
nessa época não havia televisão no Acre, o Rio Acre tinha deixado de ser um Rio Navegável,
pois com a construção da ponte metálica os navios de médio porte deixaram de vir a Rio
Branco de outras cidades por causa da construção da ponte metálica.
Foi nesse contexto que surgiu o Cinema Acreano, por jovens que participavam da
Comunidade de Base da Igreja São Sebastião, na rua Epaminondas Jácome, centro de Rio
Branco. Foi justamente nesse centro comunitário que, no dia 26 de março de 1973 foi
Fundado o Grupo ECAJA Filmes - Estúdio Cinematográfico Amador de Jovens Acreanos,
sigla idealizada por Antonio Dourado de Souza, in memoriam como afirma Queiroz, 2011.
Queiróz começou a fazer cinema após ter lido “Jovens Cineastas”. O primeiro filme
produzido por ele chama-se “Fracassou meu casamento”, e hoje tem mais de 200 obras
gravadas em seu acervo pessoal, entre elas: Rosinha, a Rainha do Sertão, de 1974, que foi seu
filme de maior sucesso. Definido como “divertido” pelo próprio Adalberto, a obra é uma das
doações feitas à Biblioteca da Floresta. Os outros títulos foram: São João na Terra; Horas
Amargas; Acerto de Contas; Traição; Agonia na Cidade; MULHER – A Luta Continua;
Santinho – Soltando a Voz; Filho da Rua; Volta por Cima; Coisas da Vida; Caravana Verde;
Um Crime, Um Mistério; Revolução Acreana; Vivendo e Aprendendo.
17. 16
Ele afirma - “Éramos um grupo de amigos motivados por um livro e queríamos produzir
novelas radiofônicas. Era um sonho nosso, meu, do Teixeirinha do Acre, Tonivam Brito,
Raimundo Ferreira, Antônio Dourado e outros jovens amigos”, palavras de Queiróz.
Adalberto é um artista que tem demonstrado durante sua trajetória um grande esforço
para difusão do cinema acreano. Através de seus projetos tem expandido conhecimento sobre
a produção de cinema a seu povo, ajudando no desenvolvimento de ações educacionais, tanto
na área de formação quanto na proposição de temáticas nas diversas áreas por meio dos
filmes, contribuindo nos processos de ensino e aprendizagem nas escolas públicas e
particulares do ensino básico e nas universidades.
2.1.4. O Projeto Cinema e Vídeo
1ª EDIÇÃO
No ano de 1979 a Associação Acreana de Cinema começou a produzir festival de
filmes super-8 películas, na capital Rio Branco. Mesmo recebendo o nome de festival
acreano, somente as pessoas da capital participavam do evento. Em 2008 depois der ter
produzido 8 festivais, o organizador do evento, Adalberto Queiróz, decidiu parar com os
festivais e criar o Projeto Cinema e Vídeo, baseado em suas experiências com o cinema.
A Associação Acreana de Cinema resolveu fazer um festival de cinema diferente. Ao
invés de promover um espetáculo com a apresentação dos melhores filmes de produção
inédita, ela escolheu as melhores películas criadas pelos artistas locais e levou para as escolas
e associações de bairros no interior do estado.
E pela primeira vez ele ministrou a oficina para a população dos municípios acreanos
de Rodrigues Alves, Mâncio Lima, Manoel Urbano, Feijó, Tarauacá e Cruzeiro do Sul
municípios localizados em áreas de difícil acesso e distantes da capital do Acre. Na época, o
município de Brasileia também foi contemplado.
2ª EDIÇÃO
Em sua 2ª edição o projeto percorreu os municípios do Alto Acre com oficinas de
técnicas básicas de cinema e vídeo, ministradas para os fazedores de cultura dos municípios
de Capixaba, Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia e Xapuri.
As duas edições do Projeto Cinema e Vídeo foram realizados através da Lei de
Incentivo à Cultura do Governo do Estado do Acre. “O objetivo é garantir que a população
das cidades mais distantes da capital do Acre tenha o direito e acesso à formação técnica para
18. 17
a construção de obras audiovisuais, com noções teóricas e práticas de roteiro, além do
conhecimento sobre as nomenclaturas cinematográficas, operação de câmera, captação de
imagens e de áudio e o trabalho de produção”, destaca Queiróz.
Em Brasiléia, o resultado do projeto foi a produção do filme Três Fronteiras. No ano
seguinte o filme participou do festival acreano de cinema e ganhou o prêmio revelação. O
filme Três Fronteiras aborda assunto como o trafico de drogas, prostituição infantil e o
cotidiano na fronteira de Brasiléia com o Departamento de Pando – Cobija (Bolívia). O filme
está guardado no acervo cultural do estado do Acre.
O projeto também apresentou nessas localidades uma mostra de filmes e
documentários acreanos de caráter educativo, que abordam meio ambiente, história, educação
e temas da atualidade para serem debatidos e discutidos.
Outra proposta do Projeto Cinema e Vídeo foi trabalhar na montagem de núcleos
independentes de produção em cada um desses municípios. (Informação verbal-Queiróz
2011).
2.2. Metodologia
Como forma de contribuir com a melhoria da qualidade do ensino nas escolas, o
projeto A trajetória do Cinema Acreano: Elemento de linguagem visual para o ensino tem
como objetivo disponibilizar esta pesquisa às instituições de ensino, para que nossas crianças
e jovens possam ter a acesso à nossa própria história através da linguagem cinematográfica.
Através do cinema nossas crianças poderão ver-se e conhecer a história de seus
antepassados, por meio de filmes que trazem uma temática importante para ser debatida
coletivamente na sala de aula.
Como estratégia para abordagem pedagógica este projeto pretende apresentar uma
proposta de plano de aula para alunos do 3° ano da escola Joana Ribeiro Amed, localizada na
cidade de Epitaciolândia, AC, e a sociedade em geral, um cinema que tem a nossa cara, o
nosso jeito seringueiro de ser, ou o jeito de viver do povo acreano. Esse será um momento que
os alunos, muitos pela primeira vez, irão assistir a um filme produzido no Acre, os alunos
terão a oportunidade de produzir debates e reflexões a respeito da produção cinematográfica
do Acre.
2.2.1. Abordagem pedagógica do tema “A trajetória do cinema acreano: elemento de
linguagem visual para o ensino de arte”
19. 18
Título: Cinema vai à escola
Carga Horária – 6h/aulas.
Perfil do aluno – A aula será desenvolvida com 40 alunos do 3° ano do ensino médio, com
idade entre 16 e 18 anos.
Conteúdo de estudo - A trajetória do cinema acreano.
Objetivo geral – A apresentar o cinema como um importante mobilizador social e
viabilizador de uma nova aprendizagem na escola; discutir sobre a importância do cinema no
ensino e suas contribuições como recurso pedagógico nas aulas da disciplina de Artes Visuais.
Objetivos específicos
1- Despertar o interesse do aluno pelo cinema e pela arte;
2- Apresentar o Cinema acreano aos estudantes como sendo uma fonte de cultura e
agente transmissor de conhecimento;
3- Possibilitar o debate inter e transdisciplinar em torno de temáticas atuais apresentadas
através de filmes e documentários;
Detalhamento do Plano de Aula
Primeiro Momento - Palestra sobre trajetória do cinema acreano com o cineasta Adalberto
Queiróz, um dos primeiros no cinema Acreano, com duração de 30 minutos.
Segundo Momento - Debate sobre a palestra com os alunos, com duração 30 minutos.
Terceiro momento- Como todos os alunos do Acre que estudam o 3° do ensino médio tem
notebooks cedidos pelo governo, para complementar as informações sobre o cinema acreano,
os alunos acessarão a internet para pesquisar sobre filmes, fotografia e historia do cinema
acreano. A pesquisa terá duração de 1h aula. (matéria sobre notebooks cedidos pelo governo
em anexo).
Quarto momento-Será formado dez grupos de 4 alunos. Cada grupo irá produzir um texto
expondo o que aprendeu sobre a palestra e a pesquisa realizada sobre o cinema acreano,
duração 1h/aula.
Quinto momento – Exposição oral dos trabalhos em grupos sobre o que aprenderam ou
conheceram sobre a pesquisa realizada na internet e através da palestra pelo cineasta
20. 19
Adalberto Queiróz. Cada grupo deve eleger um representante para fazer a apresentação do
trabalho que terá duração de 5 minutos. Duração 1h aula.
Sexto momento- Assistir o filme Que Droga é Essa (ficção, 74 min., Rio Branco– Acre
2004. Roteiro e Produção: Inêz de Andrade), que mostra aspectos marcantes das comunidades
periféricas da cidade de Rio Branco, com enfoque central nas manifestações da cultura,
alienação que declina pessoas para a prostituição, adultério, violência contra a mulher, tráfico
de drogas e homicídio.
Sétimo momento: Analise coletiva do filme. Duração 46m.
As atividades do sexto e sétimo momento terá a duração de 2h aulas consecutivas, sendo
74minutos para o filme e 46m para fazer a analise coletivo.
Itens avaliados:
-A importância de utilizar o cinema na sala de aula como recurso pedagógico
-A importância do cinema para o fomento da cultura e da arte no acre
-Aspectos marcantes da cultura e da arte acreana apresentado no filme
- Problemas vivenciados em nossa comunidade ou bairro onde moramos destacado através do
filme.
Recursos pedagógicos
Computadores
Papel
Caneta
Data show
Caixa de som
Filme: Que Droga é Essa.
Entrevista com Adalberto Queiróz (anexo 1, p.26 ) em anexo.
Avaliação da(s) Atividade(s) – A avaliação da aprendizagem será continua, priorizando
aspectos qualitativos relacionados ao processo de aprendizagem e ao desenvolvimento do
aluno observado durante a realização das atividades propostas, individualmente ou em grupo.
21. 20
-No primeiro e segundo momento será avaliado a participação e o interesse dos alunos em
relação à palestra e a participação no debate.
-No terceiro momento será avaliado a disponibilidade e o interesse de cada aluno na
realização da pesquisa de fotos, filmes, e historia do cinema acreano na internet.
-No quarto momento será avaliada a argumentação da aprendizagem e qualidade dos
conteúdos dos textos inscritos.
-No quinto momento será avaliado a clareza e o entendimento durante a apresentação oral de
cada aluno.
-No sexto momento avaliação se dará através da participação e internações nas diversas
abordagens feitas sobre o filme assistido.
Bibliografia consultada.
Para atender às necessidades de consulta e pesquisa de docentes e alunos, disponibilizo aqui
endereço de sites para consultas sobre a história do cinema acreano.
QUEIROZ, Adalberto, Pioneirismo no cinema amador acreano. Disponível em:
<http://www.bibliotecadafloresta.ac.gov.br/HOME/almanacre_12_13_set.pdf>. Acesso em 16
de novembro de 2011.
ESCÓCIO FERNANDA, Novo espaço para o cinema acreano. Disponível em:
<http://www.bibliotecadafloresta.ac.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id
=937:novo-espaco-para-o-cinema-acreano&catid=127:cinemacre-artigos-e-
noticias&Itemid=263>. Acesso em 16 de novenbro2011.
Roberta Sâmia, Circulando: Conheça a história do cinema acreano. Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=05DUfvroXvA. Acesso em 16 de novenbro2011.
Filme:
- Que Droga é Essa (ficção, 74 min., Rio Branco– Acre 2004. Roteiro e Produção: Inêz de
Andrade), que mostra aspectos marcantes das comunidades periféricas da cidade de Rio
Branco, com enfoque central nas manifestações da cultura, alienação que declina pessoas para
a prostituição, adultério, violência contra a mulher, tráfico de drogas e homicídio.
22. 21
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa sobre “trajetória do cinema acreano: elemento de linguagem visual para o
ensino de arte” tem como foco despertar os professores e alunos para uma nova visão da
educação através dos métodos pedagógicos modernos de ensino-aprendizagem. Tal pesquisa
abrirá possibilidades para uma aprendizagem e crescimento pessoal e coletivo, seja no
ambiente escolar ou na vida social dos alunos.
Durante esses quatro anos do curso de licenciatura em Artes Visuais, pude perceber
que a arte/educação ainda é algo sem muita importância para muitas escolas. Durante o
estágio percebi que as escolas utilizam, na maioria das vezes, os métodos tradicionais no
ensino de arte, ou seja, o cinema não faz parte do contexto escolar da sala de aula.
A inserção de conteúdo cinematográfico tanto nas aulas de artes como também em
todas as outras disciplinas, amplia a visão do aluno a ter contato com outras realidades.
Através do cinema o aluno poderá ter acesso à sua história e cultura. Muitos filmes são lições
de vida, ensinam algo diferente do que estamos acostumados a ver em nosso dia-a-dia,
aumentando a nossa capacidade de compreender o mundo, além de ser algo lúdico que mexe
com a nossa imaginação.
A busca de material cinematográfico e videográfico por professores de escolas
públicas do Estado do Acre é praticamente inexistente por falta de fonte de pesquisa local e
incentivo por parte das Secretarias Estaduais e Municipais de Educação. Muitos professores
não têm acesso ao cinema, visto que a maioria dos municípios do Acre, com exceção da
Capital Rio Branco, são desprovidos de cinemas públicos e privados. Há apenas algumas
iniciativas isoladas. Essa falta de conhecimento por parte dos educadores contribui para que
essa perceptiva seja ausente, porém esta ausência não está somente no campo do cinema, mas
também na música, que é muito mais popular na comunidade.
Como forma de contribuir com a melhoria da qualidade do ensino-aprendizagem nas
escolas, este projeto tem como objetivo conscientizar às instituições de ensino sobre a
importância da história do cinema, para que seja trabalhada a história acreana
pedagogicamente em sala de aula numa linguagem cinematográfica.
Portanto, defendo que a escola deve ser um lugar de encontro com o cinema como
arte, pois cinematografia contribui para disseminar a arte e a cultura em geral.
23. 22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
QUEIROZ, Adalberto, Pioneirismo no cinema amador acreano em:
<http://www.bibliotecadafloresta.ac.gov.br/HOME/almanacre_12_13_set.pdf>. Acesso em 14
de julho 2011.
_______,Adalberto. Acervo associação acreana de cinema, 16 de setembro 2011. Registro
de observações e entrevistas no decorrer do curso. Entrevista concedida a Verônica Rodrigues
Lopes.
BARBOSA, Ana Mae. Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002.
_______, A. M. (Org.) Inquietações e mudanças no Ensino da Arte. São Paulo: Cortez, 2003.
184p.
COUTINHO, Laura Maria. Aprendizagem, Tecnologia e Educação a Distância. Brasília:
Universidade de Brasília, 2007.
CABRERA, Julio. O Cinema Pensa: uma introdução à filosofia através dos filmes. Rio de
Janeiro: Rocco, 2006, p. 28-29.
CARMO, Leonardo. O cinema do feitiço contra o feiticeiro. Revista Iberoamericana de
Educación, OEI, n. 32, mai./ago., 2003. Disponível em:
<http:/www.campusoei.org/revista/rie32.htnm>. Acesso em 25 de outubro 2011.
FERREIRA, Sueli (Org) O Ensino das Artes: Construindo Caminhos. Campinas: Papirus,
2001, 224p.32, )
VIGOTSKY, L.S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes. 2008. p.89-90.
24. 23
ANEXOS
ANEXO I - Entrevista com Adalberto Queiróz, realizada em 16 de setembro 2011, gravada
na rádio Aldeia90. 3 de Brasiléia, Ac.
Verônica Rodrigues: Como surgiu o cinema acreano?
Adalberto Queiróz: O ano de 1973 foi o marco inicial desta história. Eu era vendedor
ambulante de bananas. Tinha 20 anos. Cursava a 2ª série ginasial, correspondente, hoje, à 6ª
série, na Escola Norma Lourenço Filho, centro da Cidade de Rio Branco, onde hoje é o
Colégio Barão do Rio Branco. Fui convidado a participar do Cinema por João Batista
Marques de Assunção, o Teixeirinha do Acre. Ele era vendedor ambulante de pães fabricados
na Padaria do Espanhol, no Bosque. Nos estudos estava à minha frente dois anos. O Outro
fundador histórico era o Antonio Evangelista de Araújo, o Tonivan. Esse era batedor de
tijolos na Olaria de seu pai, João evangelista. Mais novo, tinha ainda menos instrução que eu.
Esse perfil inicial é a demonstração do retrato do Acre à época, quando jovens estavam
sempre aquém dos processos educacionais, isso quando estavam inseridos na escola. Vale
destacar que nessa época no Acre não havia televisão, o Rio Acre tinha deixado de ser um Rio
Navegável, pois com a construção da ponte metálica os navios de médio porte deixaram de vir
a Rio Branco e outras cidades por causa da Constrição da Ponte Metálica. Por via aérea só
descia, em Rio Branco aviões de médio porte. A BR 364 era uma calamidade de Rio Branco a
Cuiabá. Faltavam gêneros alimentícios, combustíveis e outros gêneros. A luz apagava-se às
10 da noite. Foi nesse contexto que surgiu o Cinema Acreano, por jovens que participavam da
Comunidade de Base da Igreja São Sebastião, à Rua Epaminondas Jácome, centro de Rio
Branco. Foi justamente nesse centro comunitário que, no dia 16 de março de 1973, às 4 da
tarde, chuvosa, um sábado, onde e quando foi Fundado o Grupo ECAJA FILMES – Estúdio.
Verônica Rodrigues: Como foi que vocês decidiram fazer o primeiro, quais as
condições?
Adalberto Queiróz: O Primeiro Passo foi ir atrás de quem pudesse nos arranjar o
equipamento para filmar. Foi com a Joalheria Medeiros que conseguimos a primeira
filmadora, uma Super 8mm marca YASHIKA XL.Começamos a filmar e quando as filmagens
25. 24
terminaram eu achei que aquilo estava sem lógica. Questionei que o filme tinha que ter mais
algumas cenas para terminar. Foi aí que o Teixeirinha abriu mão da idéia e me pediu que
apresentasse a sugestão. Dentro de uma semana escrevi tudo e apresentei. Todos gostaram
muito. Dessa forma ganhei o crédito de co roteirista de Fracassou Meu Casamento, estreado
ao dia 03 de julho de 1973, no Cidade de Brasiléia – Acre, a pedido do , então, Deputado
Estadual Wilde Viana das Neves, pai do Jorge Viana e do Tião que nos premiou com o
primeiro Projetor do Cinema Acreano, com o qual exibimos Fracassou Meu Casamento,
naquela noite tomada de gente na Praça Pública de Brasiléia. Foi uma noite memorável.
Muitas pessoas de Rio Branco estavam lá para assistir a primeira produção do Cinema
Acreano. O Prefeito era o Senhor Elson Dantas que estava lá com sua família, em peso. No
outro dia o filme foi projetado em Cobija, a pedido de autoridades bolivianas. Foi outro show
público, pois muita gente atravessou o rio de catraia para assistir novamente e outros pela
primeira vez. Após essa duas noites de gala, um dia de amordaça. Na nossa volta, já na
estrada policiais federais que representavam a ordem vigente do Golpe Militar de 1964 que
havia cassado a Cidadania do Povo Brasileiro abordaram o Jeep que transportava João Batista
com os equipamentos e o filme e apreenderam, sob a alegação do filme não ter certificado de
Censura. Foi uma prisão arbitrária que combinava bem com o abuso de poder da época. Uma
que o filme não foi pego na hora da exibição como mandava a lei e outra que mesmo sem
certificado o filme não estava sendo exibido em sessão comercial. O fato é que ficamos sem o
filmes e sem o direito de nos defender, por desconhecimento da lei e por medo de apanhar e
de ser presos também, por sermos considerado comunistas e subversivos, argumentos usados
para nos intimidar e permanecermos calados. O Teixeirinha ainda teve que depor na Polícia
Federal até ser liberado, mas o filme ficou preso e até hoje ninguém, fora aquele público de
Brasiléia e de Cobija, jamais assistiu a esse filme.
Verônica Rodrigues: E como o seu grupo era visto pela sociedade, já que era proibido
qualquer tipo de manifestação?
Adalberto Queiróz: Foi comum, nas décadas de 70 e 80 do século passado, integrantes de
outros grupos que surgiam, em Rio Branco, após o Grupo ECAJA nos taxar de ser alienados
por não estar junto com eles nas manifestações de combate ao Regime Militar. De certo modo
eles tinham razão, pois eles faziam teatro e música e se a coisa apertasse era muito fácil todo
mundo sair correndo. Todavia eles não entendiam que nós para mostrarmos um filme
estaríamos amarrados a uma parafernalha de fios tomadas, caixa de som, projetor e filmes.
26. 25
Até desligarmos tudo e embalarmos já estaríamos seguros, presos e punidos. Só nós sabemos
o que é gerar um primeiro filho e ser bruscamente desfilhados. Eles prenderam o nosso
primeiro filme e nem tivemos o gosto, nem o direito de aprendermos mais com os nossos
erros, para produzirmos o segundo filme. Modéstia à parte, o espírito de vanguarda do nosso
grupo estava com a minha pessoa. Eu tive a iniciativa de convidar o Teixeirinha para irmos ao
Palácio Rio Branco, conversar com o governador, pois, no meu entender, nós estávamos
fazendo cinema, uma arte muito cara e o nosso fazer significava o Acre estar fazendo. O que
importava eram essas condições. Nós precisávamos fazer com que o estado tivesse um olhar
sobre as nossas propostas, pois nós estávamos olhando para o coletivo. Não havia nenhum
outro grupo organizado de arte na sociedade civil. Nós éramos a vanguarda desse movimento
que adentro o Palácio Rio Branco para ter um conversa com o, então governador,Francisco
Wanderley Dantas que, de cara, sugeriu que a gente “fosse plantar batatas que faria muito
melhor negócio” . O Teixeirinha ficou indignadíssimo. Eu percebi que o governador disse
isso em tom de brincadeira, pois estava sorrindo. Para mim aquilo não passou de uma
provocação para que nós demonstrássemos quem éramos e se o nosso propósito era mesmo
firme. Tentei argumentar isso com o Teixeirinha, descendo as escadarias do palácio, mas não
houve jeito de convencê-lo. Ele era o Diretor do Grupo ECAJA e eu o secretário. Em 1975
houve mudança de governo. Saía o Wanderley Dantas e entrava o Geraldo Mesquita. Lá
estava eu convidando o Teixeirinha para irmos ao palácio, mas ele estava muito resistente e
descrente e sempre dizendo: “Eu não quero papo com esses caras não, tudo são a mesma
coisa”, mas eu dizia que o momento era outro e que devíamos tentar novamente. E assim
fomos. Quando chegamos ao Palácio fomos conduzidos até a Assessoria de Comunicação,
onde fomos recebidos e falamos o que queríamos. A Sônia Maria, secretária, pediu que
aguardássemos. Foi falar com a Assessora -Chefe, a Profª. Edir Figueira Marques de Oliveira,
mãe do Cassiano Marques. Muito cordial ela nos cumprimentou e falou: - Ah... vocês são os
rapazes do cinema. O que desejam?
- Queremos marcar uma audiência com o Governador para falar dos nossos propósitos com o
cinema.
Ela nos pediu que aguardássemos. Foi direto ao Gabinete. Quando retornou disse: “por favor,
me acompanhem”. Subimos as escadas internas e fomos direto ao Gabinete do Governador.
Eu estava ali pensando que a audiência deveria acontecer de um mês para frente. Mas quando
vi o Governador se levantar de sua cadeira e nos receber de pé,, apertar a nossa mão e
dizer:.”Eu já conheço a história de vocês. Já li todas as matérias que saíram no Jornal”. (à 5
época só havia O Rio Branco) Eu olhava pro Teixeirinha sorridente e pensava comigo: “é por
27. 26
isso que a gente nunca deve desistir. Essa conversa com o Governador Mesquita durou os
seus quatro anos de mandato. Naquele primeiro dia nós falávamos que era preciso o governo
ter um setor para dialogar com quem estava fazendo arte. O Governador pediu que a gente
procurasse outros artistas e que a partir daquele dia estava instituído um café da manhã todas
as sextas No Salão Nobre do Palácio Rio Branco para se conversar sobre cultura. Convidamos
o Mastro Sandoval, da Banda de Música da PM que designou o Maestro Elias Ribeiro Alves,
a Prof. Elais, o Clodomir Monteiro, hoje Presidente da Academia Acreana de Letras, estaca lá
a Gertrudes, a Rosimeira da Costa, a Márcia Cabral Parente, o Mirim, depois o Gregório Filho
que assistira Rosinha, a Rainha do Sertão no Colégio Acreano. O governador anunciava o
decreto de Criação do DAC – Departamento de Assuntos Culturais da Secretaria de Educação
e Cultura, em 1975. Quando o Mesquita perguntou quem iria realmente assumir o DAC, disse
olhando pra mim, estudante da concludente da quarta série ginasial. Sugeri logo o Gregório
que havia chegado com formação superior em Teatro e, disso, ninguém teve dúvidas que era o
melhor nome, inclusive o governador que não hesitou e bateu logo o martelo. Vale ressaltar
que o Mauro Modesto era uma espécie de curinga no auxílio a tudo o que se articulava no
Palácio Rio Branco. Sempre acompanhou tudo. O DAC foi criado para conduzir a política
governamental de cultura, voltada para os anseios e interesses dos artistas. No dia da primeira
reunião no palácio, o Governador exigiu que se fosse buscar o filme Rosinha pra ele assistir
em seu gabinete, junto com seus assessores. O Carro oficial do palácio foi designado para tal
e o filme foi exibido e ele pediu para programá-lo em frente ao Palácio para o povo ver, com
ele, o que também aconteceu, com sucesso. Na semana seguinte fomos convidados a ir a
Brasília, com a finalidade de projetar Rosinha, a Rainha do Sertão e documentar ( filmar) as
programações alusivas ao Acre, na Capital Federal. Foi quando o Teixeirinha foi contratado
pela Sucursal da Rede Globo em Brasília, compondo a equipe de produção de reportagens. Na
época se filmava para a televisão em película na bitola 16mm. Os eventos da programação do
Acre, em Brasília eram organizados pela Fundação Cultural do Distrito Federal. Eu fiquei de
olho e de ouvido ligados. Quando terminou certa solenidade eu cheguei para o rapaz que fazia
o cerimonial e perguntei como era que funcionava aquela fundação. Ele me encaminhou para
o seu Diretor Executivo, Dr. Marco Antonio, ao qual falei da intenção de se criar uma
fundação dessa no Acre. Ele me disse que era só o Governador do Acre ter boa vontade e
baixar um decreto criando uma. Na oportunidade solicitei da possibilidade de colocar à minha
disposição alguns documentos referências para embasar a criação da nossa no Acre. Ele me
atendeu passando um organograma e uma carta proposta com o referencial de finalidades da
Fundação do Distrito Federal. Passei esses documentos para o Governador Geraldo Mesquita,
28. 27
falando a ele da importância de se criar uma Fundação Cultural para o Acre. Ele gostou da
idéia e na reunião seguinte ele colocou na pauta a criação dessa fundação, afirmando que o
DAC desenvolveria atividades culturais em todas as áreas e, paralelamente iria estudando a
sua transformação em Fundação. Lá mais na frente ficou decidido que o novo órgão seria
chamado de Fundação Cultural do Acre. Já era final de 1978 e o governador muito ocupado
com as prestações de conta para entregar o cargo ao próximo governador, jê escolhido pelos
militares, Joaquim Falcão Macedo, cunhado do Deputado Wilde Viana. O Mesquita não
encontrou tempo para baixar o decreto de criação da fundação idealizada por nós, mas passou
o projeto pronto para o Macedo que, imediatamente passou para o Elias Mansour Simão
Filho, chefe do seu Gabinete Civil e esse alterou a denominação no projeto, passando a se
chamar Fundação de Desenvolvimento de Recursos Humanos da Cultura e do Desporto. Isso
também significou uma ampliação do seu raio de Ação. O Governador Macêdo Baixou o
Decreto criando a fundação e nomeando o Elias Mansour para acumular o Cargo de
Presidente da FDRHCD que, por sua vez, nomeou o carioca Ramayana Vaz Vargem para a
Coordenadoria de Ação Cultural. Os antigos integrantes do DAC passaram para essa
coordenadoria. Gertrudes, Rosimeire,, Teixeirinha, Elias Júnior e , Antonio Dourado,
enquanto eu estava no Comando da Rádio Difusora Acreana, pois o Gregório Filho que era o
diretor havia ido para o Rio atender o Chamado do INACEN pra ocupar sua vaga conquistada
em concurso público.
Verônica Rodrigues: Como Surgiu a TV Aldeia?
Adalberto Queiróz: Assim que foi eleito o Primeiro Governo Civil, após o Golpe Militar de
1964, com Nabor Júnior pelo MDB que representava a oposição no Brasil, o Presidente da
Fundação Cultural, Prof. Jacó César Piccoli andava por Brasília com objetivo de montar uma
TV pública em Rio Branco. Na época a concessão só era feita para as capitais e cidades, onde
existissem produtores e exibidores de cinema, legalmente. De volta a Rio Branco, de mãos
abanando, o Jacó lembrou-se de que havia um grupo que, talvez, pudesse atender os requisitos
exigidos pelo Ministério das Comunicações e da Educação para a Montagem da TV Educativa
no Acre. Adalberto Queiroz era o homem procurado. O Jacó falou-me do que o Governo do
Acre se Propunha. Entendi e coloquei em suas mãos o Estatuto do Grupo -ECAJA, a Ata de
Fundação, a Ata de Posse da Diretoria, a cópia do Diário Oficial que publicara o estatuto, as
dos diários que publicavam a Lei 162 de 07 de dezembro de 1978 reconhecendo o ECAJA
como de Utilidade Pública no Estado e da Lei 345 de 28 de junho de 1982 reconhecendo o
29. 28
ECAJA de Utilidade Pública no Município de Rio Branco, a Cópia do Registro no Conselho
Social de Serviço Social do MEC e várias cópias de Jornais locais publicando matérias sobre
o Cinema Acreano, bem como a relação de filmes já produzidos no Acre e recortes das nossas
participações no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, 1978 Festival do Filme Súper 8,
em São Paulo, 1979 e Mostra de Fotografia e Cinema no Botafogo, Rio de Janeiro, em 1980.
O Jacó já saiu daqui pisando mais leve que algodão, quase flutuando. Quando chegou a
Brasília que apresentou o referencial do Acre, até os agentes dos ministérios vibraram e, de
imediato veio a concessão da TV Educativa, ligada à Fundação Roquete Pinto, passando mais
Tarde, a reproduzir as programações da TC Cultura e hoje é retransmissora da Rede Brasil.
No Acre ninguém sabe dessa história e quem sabe está calado,por não interessar contar.
Verônica Rodrigues: Como o cinema dialogava com as outras artes?
Adalberto Queiróz: Nós do Cinema Acreano sempre tivemos à frente de todas as lutas. Um
pouco mais tarde com os companheiros, camaradas das artes plásticas, teatro da música, da
literatura e outros segmentos. Sempre articulamos e defendemos que os artistas tinham que se
unir, sentarem para conversar. Houve um período que era terrível. A briga era muito
fisiológica, por espaço, por cargo. Parecia que a sobrevivência pessoal estava em primeiro
plano e se esquecia da nobre luta para defender o coletivo, não só dos artistas, mas da
sociedade como um todo. Para fazer muita gente enxergar a coisa nessa direção eu mentalizei
e encaminhei a proposta da Criação de Dois Programa na Rádio Difusora Acreana: Momento
Cultural só para envolver e difundir a arte e a cultura geral dos acreanos, música, cinema,
teatro, artes plásticas, poesia, artesanato, repente, cordel, tema indígenas e outras
manifestações folclóricas. Isso era pensar coletivo e todos exercitarem a cidadania por meio
do rádio, expondo suas idéias e contribuindo para que as instituições cada vez mais
aumentassem a sua disposição em compreender e ajudar a cultura. Foi um dos Programas de
maior audiência, aos domingos no Rádio Acreano, pois a população se via no rádio, por meio
da comunicação. Esse programa contribuiu para aproximar muita gente que nos olhava com
desconfiança, usando argumentos que nós éramos aliados dos governos e nunca entendiam
que, na verdade, nós éramos aliados do estado que representa o conjunto dos cidadãos e de
suas instituições. Tanto é que não foi à toa que deixamos todos esses legados ao Estado do
Acre, não a governo nenhum. Hoje nós olhamos para trás e pensamos; valeu à pena, a gente
ter se apegado a frase que diz; “a melhor forma de você vencer o inimigo é juntar-se a ele”.
Enquanto muita gente boa estava apegada a ideologias que nós nunca deixamos de valorizar,
30. 29
nós estávamos operando na prática, fazendo valer os nossos ideais, os nossos direitos e
deveres, buscando coisas concretas que pudessem garantir os anseio do amplo coletivos. A
nossa última batalha idealizada pelo Músico João Veras, com o Lenine Alencar, Dalmir e ali
eu estava em todas as reuniões, muitas delas filmando para testemunho futuro, chamando
outros companheiros e muito iam lá só pra dizer que não acreditavam, que era mais uma
manobra e que não iam perder tempo discutindo bobagem. A gente ouviu muito isso. Mas o
melhor de todo é que tinha muitos como nós, com persistência e paciência. Foi daí que
nasceram os reais estudos para a montagem de um Conselho de Cultura para o Acre, apenas o
primeiro passo para a montagem de um Sistema Estadual de Cultura, com o qual ainda
estamos batalhando para consolidá-lo em sua plenitude, como Política de Estado. No
Município de Rio Branco a Luta também foi igualmente acirrada e sem tréguas, mas o seu
Sistema está caminhando a Todo Vapor! Agora a nossa missão é lutar muito para que os
municípios acreanos consigam implantar o seu Sistema de Cultura. Esse é o papel que tem
sido desenvolvido pela Fundação Elias Mansour e pelo Conselho Estadual de Cultura.
31. 30
ANEXO II - Análise coletiva do filme
Análise coletiva do filme será baseado em quatro eixos:
- A importância que o cinema tem para o fomento da cultura e da arte acreana.
- Comentário das cenas que mais chamaram sua atenção.
- O que o filme tem a ver com a cidade ou bairro que o aluno mora.
- A diferença dos filmes feitos no Acre para os produzidos nas grandes cidades.
32. 31
ANEXO II
ANEXO II - Estudantes de Assis Brasil, Brasileia e Epitaciolândia recebem netbooks
Programa Ensinomedio. ac garante a entrega de computadores a todos os estudantes do
Ensino Médio
No Acre a educação é uma prioridade. É a educação que determina o futuro de um povo e o
Estado tem feito um grande esforço para colocar o ensino no lugar que merece: o de destaque.
Para o Governo do Acre, a tarefa de ensinar não se restringe à sala de aula e professor. A
inclusão digital é essencial para redução de desigualdades e por isso, alunos e professores do
ensino médio estão recebendo netbooks para complementar o processo de aprendizado. Na
última sexta-feira foram entregues os equipamentos para os estudantes de Assis Brasil,
Brasileia e Epitaciolândia.
“Não tem outro lugar no Brasil ou no mundo em que um governo entrega computadores para
alunos. Se um estudante se prepara intelectualmente ele é capaz de mudar a história. Se
queremos mudar o mundo em que vivemos, essa mudança tem que acontecer pelo
conhecimento. E educação é o farol de uma sociedade”, disse o governador Tião Viana.
O programa Ensinomedio.ac prevê a entrega de nove mil netbooks a todos os alunos da rede
pública estadual que estão cursando o último ano. Os professores também recebem o
computador para interagir com os estudantes em sala de aula, já que são máquinas equipadas
com programas e outros conteúdos educacionais. O programa é executado em parceria com o
Governo Federal e é único no Brasil.
O secretário de Educação, Daniel Zen, lembrou que a entrega dos netbooks faz parte
de uma política de inclusão digital que também agrega ações como as comunidades digitais,
presentes em todo o Estado e o Floresta Digital. Os netbooks são uma oportunidade de
reforçar o aprendizado, e, por isso, eles estão equipados com 2,5 mil obras literárias de
domínio público – incluindo as leituras obrigatórias para o vestibular, além de conteúdo da
TV Escola e mais de 80 programas educativos.
A diretora da escola Íris Célia Cabanelas Zannine, em Assis Brasil, Ivanir Oliveira destacou a
importância da ferramenta para o aprendizado:
33. 32
“Esse é um incentivo para que os alunos não desistam de estudar e um mecanismo que ajuda a
continuar crescendo. É uma aposta que o Governo do Estado faz na vida de cada um de vocês
que estão recebendo esses computadores”.
O prefeito de Epitaciolândia, José Ronaldo, falou da importância das ferramentas que os
alunos receberam. Para ele, além de incentivar os alunos aos estudos, é uma forma de
conhecimento que garante o preparo dos estudantes para os desafios do dia a dia.
Participaram da agenda o deputado estadual Astério Moreira, o deputado federal Sibá
Machado, e o senador Aníbal Diniz, além dos prefeitos e secretários de cada município e a
comitiva do governador Tião Viana.
“A geração de vocês será infinitamente mais preparada que a nossa, porque não tivemos
acesso a isso. É através da educação e dos avanços da tecnologia que vamos fazer do Acre um
estado liberto. Vamos fazer do Acre o povo mais preparado do Brasil, porque é isso que vai
fazer a diferença”, comentou o senador Aníbal Diniz. Para garantir a inclusão desses jovens
nas novas tecnologias, o governo investiu R$ 7 milhões.
Escrita por: http://www.agencia.ac.gov.br