Os jogadores do time de futebol Paulista usam superstições para dar sorte na final da Copa Paulista: 1) O meia Marquinhos acredita que sua chuteira azul o mantém no time titular. 2) O volante Willian Rocha leva um terço para os jogos. 3) O zagueiro Cléber pinta tranças com as cores do time para a partida.
1. SUPERSTITIONS!
Texto 1
Sexta-feira, 04 de dezembro de 2009 - 01:12
Superstição dá força para o Paulista na final
Marquinhos usa chuteira azul, William Rocha leva terço e Cleber pinta tranças do cabelo para a
decisão diante do Votoraty
Agência BOM DIA
Vale tudo para ser campeão, inclusive a superstição entre os jogadores do Paulista que domingo
pegam o Votoraty, na final da Copa Paulista, em Votorantim.
O meia Marquinhos afirma que desde que trocou a cor da chuteira (passou a calçar um par azul ao
invés da preta convencional), não saiu mais do time. E o Paulista não perdeu nenhum jogo.
“É a primeira vez que estou usando uma chuteira colorida e vou continuar porque me dá muita sorte
e tem ajudado o Paulista nessa caminhada ao título”, diz.
O jogador abandonou a antiga chuteira quando o time foi eliminado ainda na primeira fase da Série
D do Campeonato Brasileiro.
Oração
O volante Willian Rocha mantém um ritual particular. Antes do aquecimento para os jogos, ele
coloca no meião um terço de Nossa Senhora Aparecida, que fica na cabeceira de sua cama, e vai
para o campo.
“Sempre levo o meu terço em todos os jogos. Ele me dá muita sorte e proteção”, diz Willian Rocha,
que tem um cuidado especial com seu talismã: não gosta que ninguém chegue perto.
Já o zagueiro Cléber homenageia o Paulista, com tranças no cabelo. Nesta sexta-feira, ele promete
pintá-las com as cores do Paulista, preto, vermelho e branco, e ir com visual novo para a decisão.
“Gosto desses visuais. E está dando sorte ao time.”
O técnico Aarão Alves prepara a equipe para surpreender o rival fora de casa, mesmo sabendo que o
empate garante o título (venceu o primeiro jogo por 2 a 1).
Fonte:
http://www.redebomdia.com.br/Noticias/Esporte/5618/Supersticao+da+forca+para+o+Paulista
Acesso em: 08 de dezembro de 2009.
2. TEXTO 2 - Sexta-feira 13. Você acredita em superstição?
13/11/2009 - 14h32 (Guido Nunes - gazeta online)
foto: Guido Nunes
Cristiane acredita na influência da sexta-feira 13 e mantém a superstição
Sexta-feira, 13 de novembro de 2009. A famigerada data desperta em
muitos brasileiros a valorização das superstições. Muitos acreditam que
neste dia aumentam as chances de alguma coisa acontecer errada por
conta do azar, ou pela falta de sorte - para os menos pessimistas.
Entre crenças e mitos, a superstição da data diverge opiniões dos
capixabas. A comerciante Cristiane de Oliveira, 19 anos, segue a linha tradicional: desvia de gato
preto, acredita que quebrar o espelho pode acarretar em anos de azar... "Passar embaixo da escada,
nem pensar! Não passo de jeito nenhum. Dá azar!", exclamou.
foto: Guido Nunes
Cláudio Costa não liga para a famigerada data e nega ter algum tipo de superstição
Mas não são todos que pensam desta maneira. Há quem desmistifique a negatividade das
superstições. É o caso do engenheiro Cláudio Costa. "Eu desde criança sempre passo debaixo da
escada e sempre me perguntei o porquê de não passar. Ninguém nunca soube explicar. Quanto ao
gato preto, ele é um repolarizador de energia usado pelos monges do Tibet e ficou essa superstição.
O azar está no nosso espírito", filosofou.
foto: Guido Nunes
O vendedor João Carlos comemora o aumento nas vendas de artigos religiosos
Para a dona de casa Zélia Aparecida Marquesi, 44 anos, a sexta-feira 13 é um dia romântico. Ela
encontrou o marido pela primeira vez no dia 13 de novembro. A data é tão especial que nem as
superstições abalam a felicidade dela. "Para mim esta sexta-feira foi muito especial. Principalmente
o 13 de novembro que foi quando eu encontrei uma pessoa e estou com ela até hoje. Não tem gato
preto, nem escada, para mim é ótimo."
No entanto, circulando pelas ruas a impressão que fica é a de que a cada ano vem reduzindo nas
pessoas as crenças em superstições. O curioso é que alguns capixabas disseram não acreditar nem
em sorte tampouco em azar, mas nunca deixam o chinelo virado no chão, evitam passar por debaixo
de escadas, desviam de gato preto nas ruas. Para eles, a atitude 'é apenas para garantir. Uma medida
preventiva'.
http://gazetaonline.globo.com/index.php?
id=/local/minuto_a_minuto/local/materia.php&cd_matia=563216