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Métodos contraceptivos:
Dispositivo Intrauterino
(DIU - Cobre)
Discentes:
Alice Azevedo
Anna Carolina Amorim
Ana Tereza Vieira
Caroline Milhomem
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Marco Aurélio da Silva
O dispositivo intrauterino (DIU) é
um objeto pequeno de plástico
flexível, em forma de T, e revestido
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(objetivo de evitar a gravidez).
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profissional de saúde
devidamente treinado, não
sendo necessárias ações da
paciente quanto ao seu
manuseio.
O uso de outro método
anticoncepcional pode ser
interrompido imediatamente.
Técnica de Inserção
• Toque vaginal;
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• Limpeza com solução antisséptica;
• O médico verifica a profundidade e
o ângulo correto, então introduz o
dispositivo de inserção pelo canal
cervical até o fundo uterino e libera
o DIU com o êmbolo;
• Corte dos fios deixando-os com o
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• Paciente permanece em repouso,
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Momento apropriado para iniciar o uso
Mulher menstruando
regularmente
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uterina e sem sinais
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• O DIU pode ser
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ciclo menstrual, mas,
preferencialmente,
durante a
menstruação.
Após o parto
• DIU inserido durante
a permanência no
hospital;
• O momento mais
indicado é logo após
a expulsão da
placenta, ou, dentro
de 48 horas após o
parto.
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deve ser tratada e o
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inserido após três
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após a
inserção
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Realizar ultrassonografia quando existir
dúvida se o DIU está corretamente
posicionado.
Dor e sangramento ou manchas podem
ocorrer imediatamente após a inserção do
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Reportar dor e outros sintomas
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Verificar se o DIU está no lugar
semanalmente no primeiro mês e durante
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principalmente durante a
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INFECÇÃO
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Anomalias na cavidade uterina
- Congênitas ou adquiridas. Há incompatibilidade com a
permanência do DIU de cobre (dificulta ou impossibilita
o posicionamento correto do DIU).
.
Mulheres usuárias de anticoagulantes ou
pacientes com distúrbios de coagulação
- Provável aumento do fluxo menstrual observado
nestes casos, potencializando quadros de perda de sangue
.
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Contraindicações e Cuidados
Pós-parto
- Contraindicado para casos: infecção puerperal (até três
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Pós-aborto
- Contraindicado para casos: septicemia (até três meses
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.
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O DIU deve ser usado com cuidado e
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menarca até 19 anos de idade, em
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Não é indicado para as
adolescentes que têm mais de um
parceiro sexual ou cujos parceiros têm
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camisinha em todas as relações
sexuais, pois nessas situações
existe risco maior de contrair infecções
sexualmente transmissíveis (IST).
Contraindicações e Cuidados
efeitos colaterais
O dispositivo intrauterino de cobre (DIU) é um método contraceptivo seguro,
porem ainda assim pode apresentar efeitos colaterais secundários como:
Alteração do ciclo menstrual (primeiros 3 meses).
Períodos longos e intensos: mais cólicas, fraqueza, tontura, anemia.
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Aumento do risco de infecções: vaginose bacteriana (caracterizada por um mal
odor),doença inflamatória pélvica (DIP), dentre outros.
Cólicas e incomodo na região uterina por ate 5 dias após sua inserção.
Os efeitos e reações variam para cada paciente, sendo assim, o acompanhamento
medico e atenção a sinais de desconforto após o procedimento devem ser
analisados individualmente e acompanhados por um profissional.
1. Brasil. Ministério da Saúde; FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ;
SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. Manual Técnico para profissionais
de saúde - DIU com cobre T Cu 380 A. Brasília: Ministério da Saúde, 2018
2. Brasil. Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva, Caderno de Atenção Básica nº 26.
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção
Básica - Brasília, 2010 (páginas: 57 a 62; 191 a 219; 131 a 249;) - Leitura dos
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SLIDES DIU

  • 2. Discentes: Alice Azevedo Anna Carolina Amorim Ana Tereza Vieira Caroline Milhomem Júlia Braga Victória Esgaib Marco Aurélio da Silva
  • 3. O dispositivo intrauterino (DIU) é um objeto pequeno de plástico flexível, em forma de T, e revestido de cobre. É inserido na cavidade uterina e exerce função contraceptiva (objetivo de evitar a gravidez). O QUE É O DIU ? Eficácia = 99,2% (BRASIL,2018)
  • 4. Para quais pacientes o DIU é indicado? Mulheres que não queiram ou não podem usar contraceptivos hormonais Mulheres com mais de 20 anos (até a menopausa) Quem busca um método duradouro e com pouca manutenção (troca entre 5 -10 anos) Mulheres que possuem parceiro sexual fixo Mulheres no puerpério Mulheres com baixo risco para DST
  • 5. Provoca reação inflamatória pela presença de corpo estranho na cavidade uterina. Precipitação de espermatozoides por reações imunológicas. Assincronia no desenvolvimento endometrial. Alterações no endométrio Alteração no muco cervical. Como o DIU funciona?
  • 6. Como o DIU é colocado? A inserção do DIU é feita exclusivamente pelo profissional de saúde devidamente treinado, não sendo necessárias ações da paciente quanto ao seu manuseio. O uso de outro método anticoncepcional pode ser interrompido imediatamente.
  • 7. Técnica de Inserção • Toque vaginal; • Introdução do espéculo; • Limpeza com solução antisséptica; • O médico verifica a profundidade e o ângulo correto, então introduz o dispositivo de inserção pelo canal cervical até o fundo uterino e libera o DIU com o êmbolo; • Corte dos fios deixando-os com o comprimento ideal. • Paciente permanece em repouso, cerca de 10 minutos.
  • 8. Momento apropriado para iniciar o uso Mulher menstruando regularmente • Não estar grávida, não ter malformação uterina e sem sinais de infecção; • O DIU pode ser inserido a qualquer momento durante o ciclo menstrual, mas, preferencialmente, durante a menstruação. Após o parto • DIU inserido durante a permanência no hospital; • O momento mais indicado é logo após a expulsão da placenta, ou, dentro de 48 horas após o parto. Após aborto • DIU inserido imediatamente, se não houver infecção; • Se houver infecção, deve ser tratada e o DIU pode ser inserido após três meses.
  • 9. Cuidados após a inserção Retorno para exame pélvico e revisão; Realizar ultrassonografia quando existir dúvida se o DIU está corretamente posicionado. Dor e sangramento ou manchas podem ocorrer imediatamente após a inserção do DIU, mas usualmente desaparecem em um ou dois dias Reportar dor e outros sintomas alarmantes; Verificar se o DIU está no lugar semanalmente no primeiro mês e durante as menstruações. Ocasionalmente, o DIU desloca-se e é expelido.
  • 10. Complicações GRAVIDEZ ECTÓPICA Evento raro, representa gravidez fora do útero GRAVIDEZ TÓPICA Mesmo com a taxa de falha muito baixa, pode ocorrer gravidez PERFURAÇÃO Complicação rara durante a inserção EXPULSÃO O DIU pode ser expelido, principalmente durante a menstruação INFECÇÃO devidas à contaminação da cavidade endometrial
  • 11. Anomalias na cavidade uterina - Congênitas ou adquiridas. Há incompatibilidade com a permanência do DIU de cobre (dificulta ou impossibilita o posicionamento correto do DIU). . Mulheres usuárias de anticoagulantes ou pacientes com distúrbios de coagulação - Provável aumento do fluxo menstrual observado nestes casos, potencializando quadros de perda de sangue . Cânceres e infecções no aparato reprodutivo - Cabe a avaliação e opinião de um médico. Contraindicações e Cuidados Pós-parto - Contraindicado para casos: infecção puerperal (até três meses após a cura); mulheres com risco aumentado para IST. . Pós-aborto - Contraindicado para casos: septicemia (até três meses após a cura); mulheres com risco aumentado de IST. . Pacientes com AIDS/HIV Se paciente com Aids, não deve colocar, exceto se: clinicamente bem, terapia ARV. - OBS: Caso o DIU tenha sido posto antes da AIDS, o paciente pode permanecer com o método.
  • 12. O DIU deve ser usado com cuidado e com acompanhamento rigoroso da menarca até 19 anos de idade, em jovens que nunca tiveram filhos, pois há preocupações pelo risco de expulsão e de infecções em mulheres muito jovens. Não é indicado para as adolescentes que têm mais de um parceiro sexual ou cujos parceiros têm outros parceiros(as) e não usam camisinha em todas as relações sexuais, pois nessas situações existe risco maior de contrair infecções sexualmente transmissíveis (IST). Contraindicações e Cuidados
  • 13. efeitos colaterais O dispositivo intrauterino de cobre (DIU) é um método contraceptivo seguro, porem ainda assim pode apresentar efeitos colaterais secundários como: Alteração do ciclo menstrual (primeiros 3 meses). Períodos longos e intensos: mais cólicas, fraqueza, tontura, anemia. Resposta inflamatória que pode gerar manchas pelo corpo. Aumento do risco de infecções: vaginose bacteriana (caracterizada por um mal odor),doença inflamatória pélvica (DIP), dentre outros. Cólicas e incomodo na região uterina por ate 5 dias após sua inserção. Os efeitos e reações variam para cada paciente, sendo assim, o acompanhamento medico e atenção a sinais de desconforto após o procedimento devem ser analisados individualmente e acompanhados por um profissional.
  • 14. 1. Brasil. Ministério da Saúde; FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ; SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. Manual Técnico para profissionais de saúde - DIU com cobre T Cu 380 A. Brasília: Ministério da Saúde, 2018 2. Brasil. Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva, Caderno de Atenção Básica nº 26. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica - Brasília, 2010 (páginas: 57 a 62; 191 a 219; 131 a 249;) - Leitura dos critérios 3/4 REFERÊNCIAS

Notas do Editor

  1. Podemos por as fotos para personalizar mais?
  2. Importante que a mulher saiba qual tipo de DIU está usando
  3. Se paciente com HIV, pode colocar um DIU de cobre normalmente.