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HANDS ON
HIPODERMÓCLISE
Residentes de Geriatria: Rayanne Costa da Silva
Sandy Freitas Oliveira.
SUMÁRIO
Indicações e
Contraindicações
Técnica
- Conceito
- Anatomia
INTRODUÇÃO
Vantagens e
desvantagens
1 2
3 4
- Sítios de punção
- Técnica de hipodermóclise
INTRODUÇÃO
1
INTRODUÇÃO
CONCEITO
Uso da via subcutânea para infusão contínua de medicamentos
e soluções em volumes maiores.
Hipodermóclise X Administração via subcutânea
INTRODUÇÃO
• A camada mais profunda da pele é
a hipoderme, separada da
superfície muscular pela fáscia;
• Composição da hipoderme: tecido
adiposo organizado em lóbulos que
variam de tamanho e que são
separados entre si por uma rede de
septos fibrovasculares de tecido
conjuntivo que compõem a maior
parte da matriz extracelular (MEC).
INTRODUÇÃO
• A absorção de medicamentos por
via subcutânea depende dos
capilares sanguíneos e linfáticos
presentes nos septos da hipoderme.
INTRODUÇÃO
FATORES QUE INTERFEREM NA ABSORÇÃO DE
MEDICAMENTOS PELA VIA SUBCUTÂNEA:
• Carga
• Tamanho das moléculas: Os capilares sanguíneos têm uma
estrutura que limita a passagem de moléculas maiores, com
peso igual ou superior a 16 kDa.
INTRODUÇÃO
• Em pacientes na fase final de vida, a via oral pode tornar-se
impraticável
• A administração de fármacos endovenosos pode ser
inconveniente nessa fase, tanto por fragilidade da rede
venosa, como por desconforto e maior complexidade técnica
do acesso.
• A via subcutânea pode ser utilizada para a administração de
soluções e medicamentos.
INTRODUÇÃO
• Comparando-se a biodisponibilidade de medicamentos por vias diferentes,
percebe-se que o perfil de absorção pela via subcutânea se assemelha ao da
via oral.
INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES
2
Demência
avancada +
disfagia
Náuseas e vômitos
Diarreia , Confusão
mental
Intolerância gástrica
e/ou obstrução
intestinal
Dispneia importante
INDICAÇÕES DE HIPODERMÓCLISE
CONTRAINDICAÇÕES DA HIPODERMÓCLISE
CONTRAINDICAÇÕES DA HIPODERMÓCLISE
VANTAGENS E DESVANTAGENS
3
VANTAGENS E DESVANTAGENS
TÉCNICA DE HIPODERMÓCLISE
4
TOLERÂNCIA DE VOLUME A SER
INFUNDIDO DE CADA REGIÃO
A preservação do
conforto, da mobilidade
e da independência do
paciente são os fatores
determinantes para
escolha do sítio de
punção.
EVITAR : punção em
áreas próximas de
articulações.
MATERIAIS
PUNÇÃO COM CATÉTER AGULHADO
• Bandeja
• Luvas de procedimento
• Solução antisséptica
• Gaze não-estéril ou bola de algodão
• Cateter agulhado (scalp 21G a 25G)
• Agulha para aspiração de medicação 40 x 12 mm
• Seringa de 1ml
• Flaconete de 10 ml de soro fisiológico 0,9%
• Cobertura estéril e transparente para punção
•Esparadrapo ou fita micropore para fixação circuito
intermediário e identificação
MATERIAIS
PUNÇÃO COM CATÉTER NÃO AGULHADO
• Bandeja
• Luvas de procedimento
• Solução antisséptica
• Gaze não-estéril ou bola de algodão
• Cateter não-agulhado (jelco 20G a 24G)
• Agulha para aspiração da medicação 40 x 12 mm
• Seringa de 1ml • Extensor de 2 vias (Polifix)
• Flaconete de 10 ml de soro fisiológico 0,9%
• Cobertura transparente para punção
• Esparadrapo ou fita micropore para identificação
Cateter não agulhado(jelco) Nº 20, 22 ou 24
EXECUÇÃO DA TÉCNICA
• Escolha o sítio de punção
• Direção da punção centrípeta, levar em
consideração a direção da drenagem linfática
• Após 4 horas de punção, se não houver
absorção do conteúdo infundido deve retirar o
acesso.
• Quando uso de BIC, a velocidade máxima
deverá variar entre 62 a 125ml/h.
• Cada sítio de punção deve ser administrado no
máximo três medicamentos compatíveis.
QUAL O TEMPO DE TROCA DOS DISPOSITIVOS?
A CADA 11 DIAS
No intuito de estabelecer um padrão, uma publicação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
preconiza a troca do sítio de punção a cada 72 horas (Brasil, 2013).
A CADA 5 DIAS
Para todos os
dispositivos, a
antecipação da troca
pode ser necessária
no caso de presença
de sinais flogísticos!
Em casos de prescrições com volumes
superiores a 1500ml/24h é necessário
realizar novo acesso no lado oposto a
primeira punção.
Se houver medicações
incompatíveis para infusão em
um único acesso, também é
necessário a instalação de um
acesso adicional.
SÍTIOS DE PUNÇÃO
DIPIRONA
CETOROLACO
DEXAMETASONA
FENOBARBITAL
Sempre que indicada, uma nova
punção deve ser realizada,
respeitando-se a distância mínima de 5
cm do local da punção anterior.
CUIDADOS NO USO DA VIA
HIPODERMÓCLISE
• Assegurar que as medicações são compatíveis entre si para um mesmo
sítio de aplicação.
• Certificar-se de que as medicações a serem administradas estão
corretamente diluídas.
• Monitorar sinais flogísticos, endurecimento, edema volumoso, hematoma,
necrose tecidual e/ou queixas de dor. Destaca-se que alterações flogísticas
e queixas de dor são consideradas normais quando presentes por até
quatro horas após a infusão .
● O uso de medicamentos pela via subcutânea está bem documentado em relatos de experiência
em serviços de Cuidados Paliativos e em estudos clínicos que, em sua maioria, são séries de
casos ou opiniões de especialistas – portanto, com baixo nível de evidência científica.
● Alguns antibióticos, como amicacina, gentamicina, tobramicina e teicoplanina, encontram-se
em uso em serviços de Cuidados Paliativos brasileiros, porém as evidências relativas à eficácia
do tratamento ainda são pobres.
● VERDE: consenso na literatura e uso amplo
em Serviços de Cuidados Paliativos no Brasil;
● AMARELO: divergências na literatura e uso em
alguns Serviços de Cuidados Paliativos no
Brasil;
● VERMELHO: divergências na literatura e uso
muito limitado no Brasil;
MEDICAMENTOS COMPATÍVEIS COM A
VIA
● O uso da via subcutânea em geriatria e cuidados paliativos /
organização Daniel Lima Azevedo.– 2ª edição– Rio de Janeiro:
SBGG, 2017.
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  • 1. HANDS ON HIPODERMÓCLISE Residentes de Geriatria: Rayanne Costa da Silva Sandy Freitas Oliveira.
  • 2. SUMÁRIO Indicações e Contraindicações Técnica - Conceito - Anatomia INTRODUÇÃO Vantagens e desvantagens 1 2 3 4 - Sítios de punção - Técnica de hipodermóclise
  • 4. INTRODUÇÃO CONCEITO Uso da via subcutânea para infusão contínua de medicamentos e soluções em volumes maiores. Hipodermóclise X Administração via subcutânea
  • 5. INTRODUÇÃO • A camada mais profunda da pele é a hipoderme, separada da superfície muscular pela fáscia; • Composição da hipoderme: tecido adiposo organizado em lóbulos que variam de tamanho e que são separados entre si por uma rede de septos fibrovasculares de tecido conjuntivo que compõem a maior parte da matriz extracelular (MEC).
  • 6. INTRODUÇÃO • A absorção de medicamentos por via subcutânea depende dos capilares sanguíneos e linfáticos presentes nos septos da hipoderme.
  • 7. INTRODUÇÃO FATORES QUE INTERFEREM NA ABSORÇÃO DE MEDICAMENTOS PELA VIA SUBCUTÂNEA: • Carga • Tamanho das moléculas: Os capilares sanguíneos têm uma estrutura que limita a passagem de moléculas maiores, com peso igual ou superior a 16 kDa.
  • 8. INTRODUÇÃO • Em pacientes na fase final de vida, a via oral pode tornar-se impraticável • A administração de fármacos endovenosos pode ser inconveniente nessa fase, tanto por fragilidade da rede venosa, como por desconforto e maior complexidade técnica do acesso. • A via subcutânea pode ser utilizada para a administração de soluções e medicamentos.
  • 9. INTRODUÇÃO • Comparando-se a biodisponibilidade de medicamentos por vias diferentes, percebe-se que o perfil de absorção pela via subcutânea se assemelha ao da via oral.
  • 11. Demência avancada + disfagia Náuseas e vômitos Diarreia , Confusão mental Intolerância gástrica e/ou obstrução intestinal Dispneia importante INDICAÇÕES DE HIPODERMÓCLISE
  • 17. TOLERÂNCIA DE VOLUME A SER INFUNDIDO DE CADA REGIÃO A preservação do conforto, da mobilidade e da independência do paciente são os fatores determinantes para escolha do sítio de punção. EVITAR : punção em áreas próximas de articulações.
  • 18. MATERIAIS PUNÇÃO COM CATÉTER AGULHADO • Bandeja • Luvas de procedimento • Solução antisséptica • Gaze não-estéril ou bola de algodão • Cateter agulhado (scalp 21G a 25G) • Agulha para aspiração de medicação 40 x 12 mm • Seringa de 1ml • Flaconete de 10 ml de soro fisiológico 0,9% • Cobertura estéril e transparente para punção •Esparadrapo ou fita micropore para fixação circuito intermediário e identificação
  • 19. MATERIAIS PUNÇÃO COM CATÉTER NÃO AGULHADO • Bandeja • Luvas de procedimento • Solução antisséptica • Gaze não-estéril ou bola de algodão • Cateter não-agulhado (jelco 20G a 24G) • Agulha para aspiração da medicação 40 x 12 mm • Seringa de 1ml • Extensor de 2 vias (Polifix) • Flaconete de 10 ml de soro fisiológico 0,9% • Cobertura transparente para punção • Esparadrapo ou fita micropore para identificação
  • 20. Cateter não agulhado(jelco) Nº 20, 22 ou 24
  • 21. EXECUÇÃO DA TÉCNICA • Escolha o sítio de punção • Direção da punção centrípeta, levar em consideração a direção da drenagem linfática • Após 4 horas de punção, se não houver absorção do conteúdo infundido deve retirar o acesso. • Quando uso de BIC, a velocidade máxima deverá variar entre 62 a 125ml/h. • Cada sítio de punção deve ser administrado no máximo três medicamentos compatíveis.
  • 22.
  • 23.
  • 24. QUAL O TEMPO DE TROCA DOS DISPOSITIVOS? A CADA 11 DIAS No intuito de estabelecer um padrão, uma publicação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) preconiza a troca do sítio de punção a cada 72 horas (Brasil, 2013). A CADA 5 DIAS Para todos os dispositivos, a antecipação da troca pode ser necessária no caso de presença de sinais flogísticos!
  • 25. Em casos de prescrições com volumes superiores a 1500ml/24h é necessário realizar novo acesso no lado oposto a primeira punção. Se houver medicações incompatíveis para infusão em um único acesso, também é necessário a instalação de um acesso adicional. SÍTIOS DE PUNÇÃO DIPIRONA CETOROLACO DEXAMETASONA FENOBARBITAL Sempre que indicada, uma nova punção deve ser realizada, respeitando-se a distância mínima de 5 cm do local da punção anterior.
  • 26. CUIDADOS NO USO DA VIA HIPODERMÓCLISE • Assegurar que as medicações são compatíveis entre si para um mesmo sítio de aplicação. • Certificar-se de que as medicações a serem administradas estão corretamente diluídas. • Monitorar sinais flogísticos, endurecimento, edema volumoso, hematoma, necrose tecidual e/ou queixas de dor. Destaca-se que alterações flogísticas e queixas de dor são consideradas normais quando presentes por até quatro horas após a infusão .
  • 27. ● O uso de medicamentos pela via subcutânea está bem documentado em relatos de experiência em serviços de Cuidados Paliativos e em estudos clínicos que, em sua maioria, são séries de casos ou opiniões de especialistas – portanto, com baixo nível de evidência científica. ● Alguns antibióticos, como amicacina, gentamicina, tobramicina e teicoplanina, encontram-se em uso em serviços de Cuidados Paliativos brasileiros, porém as evidências relativas à eficácia do tratamento ainda são pobres.
  • 28. ● VERDE: consenso na literatura e uso amplo em Serviços de Cuidados Paliativos no Brasil; ● AMARELO: divergências na literatura e uso em alguns Serviços de Cuidados Paliativos no Brasil; ● VERMELHO: divergências na literatura e uso muito limitado no Brasil; MEDICAMENTOS COMPATÍVEIS COM A VIA
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34. ● O uso da via subcutânea em geriatria e cuidados paliativos / organização Daniel Lima Azevedo.– 2ª edição– Rio de Janeiro: SBGG, 2017. REFERÊNCIAS