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Anatomia
Sistema Esquelético
Sistema Muscular
Sistema Articular
Sistema Respiratório
Sistema Cardiovascular
Acadêmica: Daiane Ap. Dias
Ferreira
Professor: Fabio Florindo
Sistema Esquelético
SISTEMA ESQUELÉTICO
Conceito de Sistema Esquelético:
O esqueleto é formado por 206 ossos, número que varia de acordo com a idade, pois em idosos há tendência de os
ossos se unirem, diminuindo assim a quantidade, o que também ocorre em recém-nascidos. Representa cerca de 20%
do peso de um adulto e 25% de sua massa corporal.
Cabeça = 22
Crânio = 08
Face = 14
Pescoço = 8
Tórax = 37
24 costelas
12 vértebras
1 esterno
Abdômen = 7
5 vértebras lombares
1 sacro
1 cóccix
Membro Superior = 32
Cintura Escapular = 2
Braço = 1
Antebraço = 2
Mão = 27
Membro Inferior = 31
Cintura Pélvica = 1
Coxa = 1
Joelho = 1
Perna = 2
Pé = 26
Ossículos do Ouvido Médio = 3
Principais ossos do Corpo Humano
OSSOS NA CABEÇA
Ossos do crânio: frontal, parietal, temporal, occipital, esfenoide, etmoide
OSSOS NOS OUVIDOS
Ossos do ouvido: martelo, estribo e bigorna
NO PESCOÇO
Osso do pescoço: hioide
NA CINTURA ESCAPULAR
Clavícula e omoplata
NO TÓRAX
Esterno
Costelas
NA COLUNA VERTEBRAL
Vértebras cervicais
Vértebras lombares
Vértebras torácicas
NOS BRAÇOS
Úmero
Ulna
Rádio
NAS MÃOS
Escafoide
Semilunar
Piramidal
Trapézio
Falanges
NA CINTURA PÉLVICA
Ossos do quadril
Sacro
Cóccix
NAS PERNAS
Fêmur
Patela
Tíbia
Fíbula (perônio)
NO PÉ
Calcâneo, Tálus, Navicular (tornozelo)
Metatarsais (peito do pé)
Falanges (dedos dos pés)
Conceito de Ossos: Ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que unindo-se aos outros, por
intermédio das junturas ou articulações constituem o esqueleto. É uma forma especializada de tecido
conjuntivo cuja a principal característica é a mineralização (cálcio) de sua matriz óssea (fibras colágenas e
proteoglicanas). O osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico. Uma forma sólida de tecido conjuntivo,
altamente especializado que forma a maior parte do esqueleto e é o principal tecido de apoio do corpo. O
tecido ósseo participa de um contínuo processo de remodelamento dinâmico, produzindo osso novo e
degradando osso velho.
O osso é formado por vários tecidos diferentes: tecido ósseo, cartilaginoso, conjuntivo denso, epitelial,
adiposo, nervoso e vários tecidos formadores de sangue.
Conceito de Cartilagem: É uma forma elástica de tecido conectivo semirrígido - forma partes do esqueleto
nas quais ocorre movimento. A cartilagem não possui suprimento sanguíneo próprio; consequentemente,
suas células obtêm oxigênio e nutrientes por difusão de longo alcance.
O sistema esquelético é composto de ossos e
cartilagens.
Funções do Sistema Esquelético:
Sustentação do organismo (apoio para o corpo)
Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões, cérebro)
Base mecânica para o movimento
Armazenamento de sais (cálcio, por exemplo)
Hematopoiética (suprimento contínuo de células sanguíneas novas)
Divisão do Esqueleto:
Esqueleto Axial - Composta pelos ossos da cabeça, pescoço e do tronco.
Esqueleto Apendicular - Composta pelos membros superiores e inferiores.
A união do esqueleto axial com o apendicular se faz por meio das cinturas escapular e pélvica.
Classificação dos Ossos:
Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em:
Ossos Longos
Tem o comprimento maior que a largura e são constituídos por um corpo e duas extremidades. Eles são um
pouco encurvados, o que lhes garante maior resistência. O osso um pouco encurvado absorve o estresse
mecânico do peso do corpo em vários pontos, de tal forma que há melhor distribuição do mesmo. Os ossos
longos tem suas diáfises formadas por tecido ósseo compacto e apresentam grande quantidade de tecido
ósseo esponjoso em suas epífises.
Exemplo: Fêmur.
Ossos Curtos
São parecidos com um cubo, tendo seus comprimentos praticamente iguais às suas larguras. Eles são
compostos por osso esponjoso, exceto na superfície, onde há fina camada de tecido ósseo compacto.
Exemplo:
Ossos do Carpo.
Ossos Laminares (Planos)
São ossos finos e compostos por duas lâminas
paralelas de tecido ósseo compacto, com camada de
osso esponjoso entre elas. Os ossos planos garantem
considerável proteção e geram grandes áreas para
inserção de músculos.
Exemplos:
Frontal e Parietal.
Além desses três grupos básicos bem definidos, há outros intermediários, que podem ser distribuído em 5 grupos:
Ossos Alongados
São ossos longos, porém achatados e não apresentam canal
central.
Exemplo: Costelas.
Ossos Pneumáticos
São osso ocos, com cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa
(seios), apresentando pequeno peso em relação ao seu volume.
Exemplo: Esfenóide.
Ossos Irregulares
Apresentam formas complexas e não podem ser
agrupados em nenhuma das categorias prévias. Eles
tem quantidades variáveis de osso esponjoso e de osso
compacto.
Exemplo: Vértebras.
Ossos Sesamóides
Estão presentes no interior de alguns tendões em que há considerável fricção, tensão
e estresse físico, como as palmas e plantas. Eles podem variar de tamanho e
número, de pessoa para pessoa, não são sempre completamente
ossificados, normalmente, medem apenas alguns milímetros de diâmetro. Exceções
notáveis são as duas patelas, que são grandes ossos sesamóides, presentes em
quase todos os seres humanos.
Ossos Suturais
São pequenos ossos localizados dentro de
articulações, chamadas de suturas, entre alguns ossos
do crânio. Seu número varia muito de pessoa para
pessoa.
Estrutura dos Ossos Longos:
A disposição dos tecidos ósseos compacto e esponjoso em um osso longo é responsável por sua
resistência. Os ossos longos contém locais de crescimento e remodelação, e estruturas associadas às
articulações. As partes de um osso longo são as seguintes:
Diáfise: é a haste longa do osso. Ele é constituída principalmente de tecido ósseo compacto,
proporcionando, considerável resistência ao osso longo.
Epífise: as extremidades alargadas de um osso longo. A epífise de um osso o articula, ou une, a um
segundo osso, em uma articulação. Cada epífise consiste de uma fina camada de osso compacto
que reveste o osso esponjoso e recobertas por cartilagem.
Metáfise: parte dilatada da diáfise mais próxima da epífise.
Periósteo e Endósteo:
O Periósteo é uma membrana de tecido conjuntivo denso, muito fibroso, que reveste a
superfície externa da diáfise, fixando-se firmemente a toda a superfície externa do osso,
exceto à cartilagem articular. Protege o osso e serve como ponto de fixação para os músculos
e contém os vasos sanguíneos que nutrem o osso subjacente.
O Endósteo se encontra no interior da cavidade medular do osso, revestido por tecido
conjuntivo.
Tecido Ósseo Compacto
Contém poucos espaços em seus componentes rígidos. Dá
proteção e suporte e resiste às forças produzidas pelo peso e
movimento. Encontrados geralmente nas diáfises.
Tecido Ósseo Esponjoso
Constitui a maior parte do tecido
ósseo dos ossos curtos, chatos e irregulares. A maior parte é
encontrada nas epífises.
Sistema Muscular
Conceito de Músculos:
São estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela sua contração são capazes de
transmitir-lhes movimento. Este é efetuado por células especializadas denominadas fibras musculares, cuja
energia latente é ou pode ser controlada pelo sistema nervoso. Os músculos são capazes de transformar energia
química em energia mecânica.
O músculo vivo é de cor vermelha. Essa coloração denota a existência de pigmentos e de grande quantidade de
sangue nas fibras musculares.
Os músculos representam 40-50% do peso corporal total.
Funções dos Músculos:
Produção dos movimentos corporais: Movimentos globais do corpo, como andar e correr.
Estabilização das Posições Corporais: A contração dos músculos esqueléticos estabilizam as articulações e
participam da manutenção das posições corporais, como a de ficar em pé ou sentar.
Regulação do Volume dos Órgãos: A contração sustentada das faixas anelares dos músculos lisos
(esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de um órgão oco.
Movimento de Substâncias dentro do Corpo: As contrações dos músculos lisos das paredes vasos sanguíneos
regulam a intensidade do fluxo. Os músculos lisos também podem mover alimentos, urina e gametas do sistema
reprodutivo. Os músculos esqueléticos promovem o fluxo de linfa e o retorno do sangue para o coração.
Produção de Calor: Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e grande parte desse calor liberado
pelo músculo é usado na manutenção da temperatura corporal.
Grupos Musculares:
Em número de nove. São eles:
Cabeça ,Pescoço, Tórax, Abdome, Região posterior do tronco, Membros superiores, Membros inferiores , Órgãos dos
sentidos e Períneo
Classificação dos Músculos:
Quanto a Situação:
Superficiais ou Cutâneos: Estão logo abaixo da pele e apresentam no mínimo
uma de suas inserções na camada profunda da derme. Estão localizados na
cabeça (crânio e face), pescoço e na mão (região hipotênar).
Exemplo: Platisma.
Profundos ou Subaponeuróticos: São músculos que não apresentam
inserções na camada profunda da derme, e na maioria das vezes, se
inserem em ossos. Estão localizados abaixo da fáscia superficial.
Exemplo: Pronador quadrado.
Quanto à Forma:
Longos: São encontrados especialmente nos membros. Os mais superficiais
são os mais longos, podendo passar duas ou mais articulações.
Exemplo: Bíceps braquial.
Curtos: Encontram-se nas articulações cujos movimentos tem
pouca amplitude, o que não exclui força nem especialização.
Exemplo: Músculos da mão.
Largos: Caracterizam-se por serem laminares. São encontrados
nas paredes das grandes cavidades (tórax e abdome).
Exemplo: Diafragma.
Quanto à Disposição da Fibra:
Reto: Paralelo à linha média. Ex: Reto abdominal.
Transverso: Perpendicular à linha média. Ex: Transverso abdominal.
Oblíquo: Diagonal à linha média. Ex: Oblíquo externo.
Quanto à Origem e Inserção:
Origem: Quando se originam de mais de um tendão. Ex. Bíceps, Quadríceps.
Inserção: Quando se inserem em mais de um tendão. Ex: Flexor Longo dos Dedos.
Quanto à Função:
Agonistas: São os músculos principais que ativam um movimento específico do
corpo, eles se contraem ativamente para produzir um movimento desejado. Ex: Pegar
uma chave sobre a mesa, agonistas são os flexores dos dedos.
Antagonistas: Músculos que se opõem à ação dos agonistas, quando o agonista se contrai, o antagonista
relaxa progressivamente, produzindo um movimento suave. Ex: idem anterior, porém os antagonistas são os
extensores dos dedos.
Sinergistas: São aqueles que participam estabilizando as articulações para que não ocorram movimentos indesejáveis
durante a ação principal. Ex: idem anterior, os sinergistas são estabilizadores do punho, cotovelo e ombro.
Fixadores: Estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais eficientemente. Estabilizam a parte
proximal do membro quando move-se a parte distal.
Quanto à Nomenclatura:
O nome dado aos músculos é derivado de vários fatores, entre eles o fisiológico e o topográfico:
Ação: Extensor dos dedos.
Ação Associada à Forma: Pronador redondo e pronador quadrado.
Ação Associada à Localização: Flexor superficial dos dedos.
Forma: Músculo Deltóide (letra grega delta).
Localização: Tibial anterior.
Número de Origem: Bíceps femoral e tríceps braquial.
Tipos de Músculos:
Músculos Estriados Esqueléticos: Contraem-se por influência da
nossa vontade, ou seja, são voluntários. O tecido muscular
esquelético é chamado de estriado porque faixas alternadas claras e
escuras (estriações) podem ser vistas no microscópio óptico.
Músculos Lisos: Localizado nos vasos sanguíneos, vias aéreas
e maioria dos órgãos da cavidade abdômino-pélvica. Ação
involuntária controlada pelo sistema nervoso autônomo.
Músculo Estriado Cardíaco: Representa a arquitetura cardíaca.
É um músculo estriado, porém involuntário – AUTO
RITMICIDADE.
Componentes Anatômicos dos Músculos Estriados:
a) Ventre Muscular é a porção contrátil do músculo, constituída por fibras
musculares que se contraem. Constitui o corpo do músculo (porção
carnosa).
b)Tendão é um elemento de tecido conjuntivo, ricos em fibras colágenas e que
serve para fixação do ventre, em ossos, no tecido subcutâneo e em cápsulas
articulares. Possuem aspecto morfológico de fitas ou de cilindros.
c) Aponeurose é uma estrutura formada por tecido conjuntivo. Membrana que
envolve grupos musculares. Geralmente apresenta-se em forma de lâminas ou
em leques.
d) Bainhas Tendíneas são estruturas que formam pontes ou túneis entre as superfícies ósseas
sobre as quais deslizam os tendões. Sua função é conter o tendão, permitindo-lhe um deslizamento
fácil.
e) Bolsas Sinoviais são encontradas entre os músculos ou entre um músculo e um osso. São
pequenas bolsas forradas por uma membrana serosa que possibilitam o deslizamento muscular.
Tipos de Contrações:
O nome dado aos músculos é derivado de vários fatores, entre eles o fisiológico e o topográfico:
Contração Concêntrica: o músculo se encurta e traciona outra estrutura, como um tendão, reduzindo
o ângulo de uma articulação. Ex: Trazer um livro que estava sobre a mesa ao encontro da cabeça.
Contração Excêntrica: quando aumenta o comprimento total do músculo durante a contração. Ex:
idem anterior, porém quando recolocamos o livro sobre mesa.
Contração Isométrica: servem para estabilizar as articulações enquanto outras são movidas. Gera
tensão muscular sem realizar movimentos. É responsável pela postura e sustentação de objetos em
posição fixa. Ex: idem anterior, porém quando o livro é sustentado em abdução de 90 .
Anatomia Microscópica da Fibra Muscular:
O tecido muscular consiste de células contráteis especializadas, ou fibras musculares, que são agrupadas e dispostas
de forma altamente organizada. Cada fibra de músculo esquelético apresenta dois tipos de estruturas filiformes muito
delgadas, chamadas miofilamentos grossos (miosina) e finos (actina).
Componentes Anatômicos do Tecido Conjuntivo:
Fáscia Superficial separa os músculos da pele.
Fáscia Muscular é uma lâmina ou faixa larga de tecido conjuntivo fibroso, que, abaixo da pele,
circunda os músculos e outros órgãos do corpo.
Epimísio é a camada mais externa de tecido conjuntivo, circunda todo o músculo.
Perimísio circunda grupos de 10 a 100 ou mais fibras musculares individuais, separando-as em feixes
chamados fascículos. Os fascículos podem ser vistos a olho nu.
Endomísio é um fino revestimento de tecido conjuntivo que penetra no interior de cada fascículo e
separa as fibras musculares individuais de seus vizinhos.
Sistema Articular
SISTEMA ARTICULAR
Articulações ou junturas são as uniões funcionais entre os diferentes ossos do esqueleto. São divididas nos
seguintes grupos, de acordo com sua estrutura e mobilidade:
Articulações Fibrosas (Sinartroses) ou imóveis;
Articulações Cartilagíneas (Anfiartroses) ou com movimentos limitados;
Articulações Sinoviais (Diartroses) ou articulações de movimentos amplos.
ARTICULAÇÕES FIBROSAS (SINARTROSES)
As articulações fibrosas incluem todas as articulações onde as superfícies dos ossos estão quase em contato direto,
como nas articulações entre os ossos do crânio (exceto a ATM). Há três tipos principais de articulações fibrosas:
Suturas
Nas suturas as extremidades dos ossos têm interdigitações ou sulcos, que os mantêm íntima e firmemente unidos.
Consequentemente, as fibras de conexão são muito curtas preenchendo uma pequena fenda entre os ossos. Este tipo de
articulação é encontrado somente entre os ossos planos do crânio. Na maturidade, as fibras da sutura começam a ser
substituídas completamente, os de ambos os lados da sutura tornam-se firmemente unidos/fundidos. Esta condição é chamada
de sinostose.
Sindesmoses
Nestas suturas o tecido interposto é também o conjuntivo fibroso, mas não ocorre
nos ossos do crânio. Na verdade, a Nomenclatura Anatômica só registra dois
exemplos: sindesmose tíbio-fibular e sindesmose radio-ulnar.
Gonfoses
Também chamada de articulação em cavilha, é uma articulação fibrosa especializada
à fixação dos dentes nas cavidades alveolares na mandíbula e maxilas. O colágeno
do periodonto une o cemento dentário com o osso alveolar.
ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS (ANFIARTROSES)
Nas articulações cartilaginosas, os ossos são unidos por cartilagem pelo fato de pequenos movimentos serem
possíveis nestas articulações, elas também são chamadas de anfiartroses. Existem dois tipos de articulações
cartilagíneas:
Sincondroses: Os ossos de uma articulação do tipo sincondrose estão unidos por uma cartilagem
hialina. Muitas sincondroses são articulações temporárias, com a cartilagem sendo substituída por
osso com o passar do tempo (isso ocorre em ossos longos e entre alguns ossos do crânio). As
articulações entre as dez primeiras costelas e as cartilagens costais são sincondroses permanentes.
Sincondroses Cranianas:
Esfeno-etmoidal
Esfeno-petrosa
Intra-occipital anterior
Intra-occipital posterior
Sincondroses Pós-cranianas:
Epifisiodiafisárias
Epifisiocorporal
Intra-epifisária
Esternais
Manúbrio-esternal
Xifoesternal
Sacrais
Sínfises As superfícies articulares dos ossos unidos por sínfises estão cobertas por uma camada de cartilagem
hialina. Entre os ossos da articulação, há um disco fibrocartilaginoso, sendo essa a característica distintiva da
sínfise. Esses discos por serem compressíveis permitem que a sínfise absorva impactos. A articulação entre os
ossos púbicos e a articulação entre os corpos vertebrais são exemplos de sínfises. Durante o desenvolvimento as
duas metades da mandíbula estão unidas por uma sínfise mediana, mas essa articulação torna-se completamente
ossificada na idade adulta.
Sínfises:
Manúbrio-esternal
Intervertebrais
Sacrais
Púbica
Mentoniana
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS (DIARTROSES)
As articulações sinoviais incluem a maioria das articulações do corpo. As superfícies ósseas são recobertas por
cartilagem articular e unidas por ligamentos revestidos por membrana sinovial. A articulação pode ser dividida
completamente ou incompletamente por um disco ou menisco articular cuja periferia se continua com a cápsula
fibrosa, enquanto que suas faces livres são recobertas por membrana sinovial.
Estruturas das Articulações Móveis
Ligamentos Os ligamentos são constituídos por fibras colágenas dispostas paralelamente
ou intimamente entrelaçadas umas as outras. São maleáveis e flexíveis para permitir
perfeita liberdade de movimento, porém são muito fortes, resistentes e inelásticos (para
não ceder facilmente à ação de forças.
Cápsula Articular
É uma membrana conjuntiva que envolve as articulações sinoviais como um manguito. Apresenta-se com duas camadas: a
membrana fibrosa (externa) e a membrana sinovial (interna).
A membrana fibrosa (cápsula fibrosa) é mais resistente e pode estar reforçada, em alguns pontos por feixes também fibrosos,
que constituem os ligamentos capsulares, destinados a aumentar sua resistência. Em muitas articulações sinoviais existem
ligamentos independentes da cápsula articular denominados extra capsulares ou acessórios e em algumas, como na
articulação do joelho, aparecem também ligamentos intra-articulares.
Ligamentos e cápsula articular tem por finalidade manter a união entre os ossos, mas além disso, impedem o movimento em
planos indesejáveis e limitam a amplitude dos movimentos considerados normais.
A membrana sinovial é a mais interna das camadas da cápsula articular e forma um saco fechado denominado cavidade
sinovial. É abundantemente vascularizada e inervada sendo encarregada da produção de líquido sinovial. Discute-se que a
sinóvia é uma verdadeira secreção ou um ultrafiltrado do sangue, mas é certo que contém ácido hialurônico que lhe confere
a viscosidade necessária a sua função lubrificadora.
Discos e Meniscos
Em várias articulações sinoviais, interpostas as superfícies articulares, encontram-se formações
fibrocartilagíneas, os discos e meniscos intra-articulares, de função discutida: serviriam a melhor adaptação
das superfícies que se articulam (tornando-as congruentes) ou seriam estruturas destinados a receber
violentas pressões, agindo como amortecedores. Meniscos, com sua característica em forma de meia lua,
são encontrados na articulação do joelho. Exemplo de disco intra-articular encontramos nas articulações
esternoclavicular e ATM.
Disco Menisco
Bainha Sinovial dos Tendões
Facilitam o deslizamento de tendões que passam através de túneis
fibrosos e ósseos (retináculo dos flexores de punho).
Bolsas Sinoviais (Bursas)
São fendas no tecido conjuntivo entre os músculos, tendões, ligamentos e ossos. São constituídas por sacos fechados
de revestimento sinovial. Facilitam o deslizamento de músculos ou de tendões sobre proeminências ósseas ou
ligamentosas.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
A função do sistema respiratório é facultar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando
permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para as reações metabólicas, e em contrapartida
servindo como via de eliminação de gases residuais, que resultam dessas reações e que são representadas pelo gás
carbônico.
Este sistema é constituído pelos tratos (vias) respiratórios superior e inferior. O trato respiratório superior é formado por órgãos
localizados fora da caixa torácica: nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da traqueia. O trato
respiratório inferior consiste em órgãos localizados na cavidade torácica: parte inferior da traqueia, brônquios, bronquíolos,
alvéolos e pulmões. As camadas das pleura e os músculos que formam a cavidade torácica também fazem parte do trato
respiratório inferior.
O intercâmbio dos gases faz-se ao nível dos pulmões, mas para atingi-los o ar deve percorrer diversas porções de um tubo
irregular, que recebe o nome conjunto de vias aeríferas.
As vias aeríferas podem ser divididas em: Nariz, Faringe, Laringe, Traqueia, Brônquios, Pulmões
NARIZ
O nariz é uma protuberância situada no centro da face, sendo sua parte exterior
denominada nariz externo e a escavação que apresenta interiormente conhecida
por cavidade nasal.
O nariz externo tem a forma de uma pirâmide triangular de base inferior e cuja a
face posterior se ajusta verticalmente no 1/3 médio da face.
As faces laterais do nariz apresentam uma saliência semilunar que recebe o
nome de asa do nariz.
O ar entra no trato respiratório através de duas aberturas chamadas narinas. Em
seguida, flui pelas cavidades nasais direita e esquerda, que estão revestidas por
mucosa respiratória. O septo nasal separa essas duas cavidades. Os pelos do
interior das narinas filtram grandes partículas de poeira que podem ser inaladas.
Além disso, a cavidade nasal contêm células receptoras para o olfato.
A cavidade nasal é a escavação que encontramos no interior do
nariz, ela é subdividida em dois compartimentos um direito e outro
esquerdo. Cada compartimento dispõe de um orifício anterior que
é a narina e um posterior denominado coana. As coanas fazem a
comunicação da cavidade nasal com a faringe. É na cavidade
nasal que o ar torna-se condicionado, ou seja, é filtrado, umidecido
e aquecido.
Na parede lateral da cavidade nasal encontramos as conchas nasais (cornetos) que são divididas em superior, média e inferior.
O esqueleto ósseo do nariz é formado pelo osso frontal, ossos nasais e
maxilares.
A cavidade nasal contêm várias aberturas de drenagem, pelas quais o
muco dos seios paranasais é drenado.
Os seios paranasais compreendem os seios maxilares, frontal, etmoidal e
o esfenoidal.
FARINGE
A faringe é um tubo que começa nas coanas e estende-se para baixo no pescoço. Ela se situa logo atrás das
cavidades nasais e logo a frente às vértebras cervicais. Sua parede é composta de músculos esqueléticos e revestida
de túnica mucosa. A faringe funciona como uma passagem de ar e alimento.
A faringe é dividida em três regiões anatômicas: nasofaringe, orofaringe e laringofaringe.
A porção superior da faringe, denominada parte nasal ou nasofaringe, tem as seguintes comunicações: duas com as
coanas, dois óstios faringeos das tubas auditivas e com a orofaringe. A tuba auditiva se comunica com a faringe através
do ósteo faríngeo da tuba auditiva, que por sua vez conecta a parte nasal da farínge com a cavidade média timpânica
do ouvido.
A parte intermediária da faringe, a orofaringe, situa-se atrás da cavidade oral e estende-se do palato mole até o nível
do hióide. A parte da orofaringe tem comunicação com a boca e serve de passagem tanto para o ar como para o
alimento.
A laringofaringe estende-se para baixo a partir do osso hióide, e conecta-se com o esôfago (canal do alimento) e
posteriormente com a laringe (passagem de ar). Como a parte oral da faringe, a laringofaringe é uma via respiratória e
também uma via digestória.
LARINGE
A laringe é um órgão curto que conecta a faringe com a traqueia. Ela se situa na linha mediana do pescoço, diante da
quarta, quinta e sexta vértebra cervicais.
A laringe tem três funções:
Atua como passagem para o ar durante a respiração;
Produz som, ou seja, a voz (por esta razão é chamada de caixa de voz);
Impede que o alimento e objetos estranhos entrem nas estruturas respiratórias (como a traqueia).
A laringe desempenha função na produção de som, que resulta na fonação. Na sua
superfície interna, encontramos uma fenda anteroposterior denominada vestíbulo da
laringe, que possui duas pregas: prega vestibular (cordas vocais falsas) e prega vocal
(cordas vocais verdadeiras).
A laringe é uma estrutura triangular constituída principalmente de cartilagens, músculos e ligamentos.
A parede da laringe é composta de nove peças de cartilagens. Três são ímpares (cartilagem tireóidea, cricóidea e
epiglótica) e três são pares (cartilagem aritenóidea, cuneiforme e corniculada).
A cartilagem tireóidea consiste de cartilagem hialina e forma a parede anterior e lateral da laringe, é maior nos homens
devido à influência dos hormônios durante a fase da puberdade. As margens posteriores das lâminas apresentam
prolongamentos em formas de estiletes grossos e curtos, denominados cornos superiores e inferiores.
Laringe - Vista Anterior das Cartilagens
A cartilagem cricóide localiza-se logo abaixo da cartilagem tireoide e antecede a traqueia.
A epiglote se fixa no osso hióide e na cartilagem tireoide. A epiglote é uma espécie de "porta" para o pulmão, onde apenas
o ar ou substâncias gasosas entram e saem dele. Já substâncias líquidas e sólidas não entram no pulmão, pois a epiglote
fecha-se e este dirige-se ao esôfago.
Laringe - Vista Posterior das Cartilagens
A cartilagem aritenóide articula-se com a cartilagem cricóide, estabelecendo uma articulação do tipo diartrose.
As cartilagens aritenóides são as mais importantes, porque influenciam as posições e tensões das pregas vocais (cordas
vocais verdadeiras).
A cartilagem corniculada situa-se acima da cartilagem aritenóide.
A cartilagem cuneiforme é muito pequena e localiza-se anteriormente à cartilagem corniculada correspondente, ligando
cada aritenóide à epiglote.
TRAQUÉIA
A traqueia é um tubo de 10 a 12,5cm de comprimento e 2,5cm de diâmetro. Constitui um tubo que faz continuação à
laringe, penetra no tórax e termina se bifurcando nos 2 brônquios principais. Ela se situa medianamente e anterior ao
esôfago, e apenas na sua terminação, desvia-se ligeiramente para a direita.
O arcabouço da traqueia é constituído aproximadamente por 20 anéis cartilagíneos incompletos para trás, que são
denominados cartilagens traqueais.
Internamente a traqueia é forrada por mucosa, onde abundam glândulas, e o epitélio é ciliado, facilitando a expulsão de
mucosidades e corpos estranhos.
Inferiormente a traqueia se bifurca, dando origem aos 2 brônquios principais: direito e esquerdo.
A parte inferior da junção dos brônquios principais é ocupada por uma saliência anteroposterior que recebe o nome de
carina da traqueia, e serve para acentuar a separação dos 2 brônquios.
BRÔNQUIOS
Os brônquios principais fazem a ligação da traquéia com os pulmões, são considerados um direito e outro esquerdo.
A traqueia e os brônquios extrapulmonares são constituídos de anéis incompletos de cartilagem hialina, tecido fibroso, fibras
musculares, mucosa e glândulas.
O brônquio principal direito é mais vertical, mais curto e mais largo do que o esquerdo. Como a traquéia, os brônquios
principais contém anéis de cartilagem incompletos.
Os brônquios principais entram nos pulmões na região chamada HILO. Ao atingirem os pulmões correspondentes, os
brônquios principais subdividem-se nos brônquios lobares.
Os brônquios lobares subdividem-se em brônquios segmentares, cada um destes distribuindo-se a um segmento pulmonar.
Os brônquios dividem-se respectivamente em tubos cada vez menores denominados bronquíolos. As paredes dos
bronquíolos contém músculo liso e não possuem cartilagem.
Os bronquíolos continuam a se ramificar, e dão origem a minúsculos túbulos denominados ductos alveolares. Estes
ductos terminam em estruturas microscópicas com forma de uva chamados alvéolos.
Os alvéolos são minúsculos sáculos de ar que constituem o final das vias respiratórias.
Um capilar pulmonar envolve cada alvéolo. A função dos alvéolos é trocar oxigênio e dióxido de carbono através da
membrana capilar alvéolo-pulmonar.
PULMÕES
Os pulmões são órgãos essenciais na respiração. São duas vísceras situadas uma de cada lado, no interior do tórax e
onde se dá o encontro do ar atmosférico com o sangue circulante, ocorrendo então, as trocas gasosas (HEMATOSE).
Eles estendem-se do diafragma até um pouco acima das clavículas e estão justapostos às costelas.
O pulmão direito é o mais espesso e mais largo que o esquerdo. Ele também é um pouco mais curto pois o diafragma é
mais alto no lado direito para acomodar o fígado. O pulmão esquerdo tem uma concavidade que é a incisura cardíaca.
Cada pulmão têm uma forma que lembra uma pirâmide com um ápice, uma base, três bordas e três faces.
Ápice do Pulmão: Está voltado cranialmente e tem forma levemente arredondada. Apresenta um sulco percorrido
pela artéria subclávia, denominado sulco da artéria subclávia. No corpo, o ápice do pulmão atinge o nível da
articulação esterno-clavicular
Base do Pulmão: A base do pulmão apresenta uma forma côncava, apoiando-se sobre a face superior do diafragma.
A concavidade da base do pulmão direito é mais profunda que a do esquerdo (devido à presença do fígado).
Margens do Pulmão: Os pulmões apresentam três margens: uma anterior, uma posterior e uma inferior. A borda
anterior é delgada e estende-se à face ventral do coração. A borda anterior do pulmão esquerdo apresenta uma
incisura produzida pelo coração, a incisura cardíaca. A borda posterior é romba e projeta-se na superfície posterior da
cavidade torácica. A borda inferior apresenta duas porções: (1) uma que é delgada e projeta-se no recesso
costofrênico e (2) outra que é mais arredondada e projeta-se no mediastino
Peso: Os pulmões tem em média o peso de 700 gramas.
Altura: Os pulmões tem em média a altura de 25 centímetros.
Faces: O pulmão apresenta três faces:
a) Face Costal (face lateral): é a face relativamente lisa e convexa, voltada para a superfície interna da
cavidade torácica.
b) Face Diafragmática (face inferior): é a face côncava que assenta sobre a cúpula diafragmática.
c) Face Mediastínica (face medial): é a face que possui uma região côncava onde se acomoda o coração.
Dorsalmente encontra-se a região denominada hilo ou raiz do pulmão. pulmonar.
Divisão: Os pulmões apresentam características morfológicas diferentes.
O pulmão direito apresenta-se constituído por três lobos divididos por duas fissuras. Uma fissura obliqua que separa lobo
inferior dos lobos médio e superior e uma fissura horizontal, que separa o lobo superior do lobo médio.
O pulmão esquerdo é dividido em um lobo superior e um lobo inferior por uma fissura oblíqua. Anteriormente e inferiormente
o lobo superior do pulmão esquerdo apresenta uma estrutura que representa resquícios do desenvolvimento embrionário do
lobo médio, a língula do pulmão.
Cada lobo pulmonar é subdividido em segmentos pulmonares, que constituem unidades pulmonares completas,
consideradas autônomas sob o ponto de vista anatômico.
Pulmão Direito
* Lobo Superior: apical, anterior e posterior
* Lobo Médio: medial e lateral
* Lobo Inferior: apical (superior), basal anterior, basal posterior, basal medial e basal lateral
Pulmão Esquerdo
* Lobo Superior: Apicoposterior, anterior, lingular superior e lingular inferior
* Lobo Inferior: apical (superior), basal anterior, basal posterior, basal medial e basal lateral
Pleuras:
É uma membrana serosa de dupla camada que envolve e protege cada pulmão.
A camada externa é aderida à parede da cavidade torácica e ao diafragma, e é denominada Pleura Parietal (reflete-se na
região do hilo pulmonar para formar a pleura visceral). A camada interna, a Pleura Visceral reveste os próprios pulmões
(adere-se intimamente à superfície do pulmão e penetra nas fissuras entre os lobos).
Entre as pleuras visceral e parietal encontra-se um pequeno espaço, a cavidade pleural, que contém pequena quantidade
de líquido lubrificante, secretado pelas túnicas. Esse líquido reduz o atrito entre as túnicas, permitindo que elas deslizem
facilmente uma sobre a outra, durante a respiração.
Hilo do pulmão:
A região do hilo localiza-se na face mediastinal de cada pulmão sendo formado pelas estruturas que chegam e saem
dele, onde temos: os brônquios principais, artérias pulmonares, veias pulmonares, artérias e veias bronquiais e vasos
linfáticos.
Os brônquios ocupam posição caudal e posterior, enquanto que as veias pulmonares são inferiores e anteriores. A
artéria pulmonar ocupa uma posição superior e mediana em relação a essas duas estruturas. A raiz do pulmão direito
encontra-se dorsalmente disposta à veia cava superior. A raiz do pulmão esquerdo relaciona-se anteriormente com o
nervo frênico. Posteriormente relaciona-se com o nervo vago.
SISTEMA CARDIOVASCULAR
A função básica do sistema cardiovascular é a de levar material nutritivo e oxigênio às células. O sistema circulatório é
um sistema fechado, sem comunicação com o exterior, constituído por tubos, que são chamados vasos, e por uma
bomba percussora que tem como função impulsionar um líquido circulante de cor vermelha por toda a rede vascular.
O sistema cardiovascular consiste no sangue, no coração e nos vasos sangüíneos. Para que o sangue possa atingir as
células corporais e trocar materiais com elas, ele deve ser, constantemente, propelido ao longo dos vasos sangüíneos.
O coração é a bomba que promove a circulação de sangue por cerca de 100 mil quilômetros de vasos sangüíneos.
Circulação Pulmonar e Sistêmica
Circulação Pulmonar - leva sangue do ventrículo direito do coração para os pulmões e de volta ao átrio esquerdo do
coração. Ela transporta o sangue pobre em oxigênio para os pulmões, onde ele libera o dióxido de carbono (CO2)
e recebe oxigênio (O2). O sangue oxigenado, então, retorna ao lado esquerdo do coração para ser bombeado
para circulação sistêmica.
Circulação Sistêmica - é a maior circulação; ela fornece o suprimento sanguíneo para todo o organismo. A circulação
sistêmica carrega oxigênio e outros nutrientes vitais para as células, e capta dióxido de carbono e outros resíduos
das célula
Estruturas do
Sistema Cardiovascular:
Sangue
Coração
Vasos Sanguíneos
Sistema Arterial
Sistema Venoso
SANGUE
As células de nosso organismo precisam constantemente de nutrientes para manutenção do seu processo vital, os quais
são levados até elas pelo sangue.
Estes elementos nutritivos são constituídos por proteínas, hidratos de carbono e gordura, desdobrados em suas
moléculas elementares (protídeos, lipídeos e glicídios) e ainda sais minerais, água e vitaminas.
Ao sangue cabe também a função de transportar oxigênio para as células, e servir de veículo para que elementos
indesejáveis como gás carbônico, que deve ser expelido pelos pulmões, e ureia, que deve ser eliminado pelos rins.
O sangue é composto por uma parte líquida, o plasma, constituído de substâncias nutritivas e elementos residuais das
reações celulares. O plasma também possui uma parte organizada, os elementos figurados, que são os glóbulos
sangüíneos e as plaquetas.
Os glóbulos dividem-se em vermelhos e bancos. Os glóbulos vermelhos são as hemácias, células sem núcleo contendo
hemoglobina, um pigmento vermelho do sangue responsável pelo transporte de oxigênio e de gás carbônico. Os glóbulos
brancos são os leucócitos, verdadeiras células nucleadas, incumbidas da defesa do organismo. São eles: neutrófilos,
basófilos, eosinófilos, monócitos e linfócitos.
Hemácias são de 5 milhões por milímetro cúbico.
Leucócitos são de 5 a 9 mil por milímetro cúbico.
Plaquetas são fragmentos citoplasmáticos de células da medula óssea,
implicadas diretamente no processo de coagulação sanguínea. São em
número de 100 a 400 mil por milímetros cúbicos.
O sangue está contido num sistema fechado de canais (vasos sangüíneos), impulsionados pelo coração. Sai do coração
pelas artérias que vão se ramificando em arteríolas e terminando em capilares que por sua vez se continuam em vênulas e
veias, retornando ao coração.
Ao nível dos capilares o plasma é acompanhado de alguns linfócitos e raramente hemácias, pode extravasar para o espaço
intersticial, constituindo a linfa, que posteriormente é reabsorvida pelos capilares linfáticos passando aos vasos linfáticos e
então as veias, sendo reintegrada à circulação.
O coração é o ponto central da circulação. Partindo dele temos dois circuitos fechados distintos:
Circulação pulmonar ou direita ou pequena circulação: vai do coração aos pulmões e retorna ao coração. Destina-se à
troca de gases (gás carbônico por oxigênio).
Circulação sistêmica ou esquerda ou grande circulação: vai do coração para todo o organismo e retorna ao coração.
Destina-se à nutrição sistêmica de todas as células.
Este conteúdo está melhor descrito na "Introdução ao Sistema Cardiovascular".
CORAÇÃO
Apesar de toda a sua potência, o coração, em forma de cone, é relativamente pequeno, aproximadamente do tamanho
do punho fechado, cerca de 12 cm de comprimento, 9 cm de largura em sua parte mais ampla e 6 cm de espessura.
Sua massa é, em média, de 250g, nas mulheres adultas, e 300g, nos homens adultos.
O coração fica apoiado sobre o diafragma, perto da linha média da cavidade torácica, no mediastino, a massa de tecido
que se estende do esterno à coluna vertebral; e entre os revestimentos (pleuras) dos pulmões. Cerca de 2/3 de massa
cardíaca ficam a esquerda da linha média do corpo. A posição do coração, no mediastino, é mais facilmente apreciada
pelo exame de suas extremidades, superfícies e limites.
A extremidade pontuda do coração é o ápice, dirigida para frente, para baixo e para a esquerda. A porção mais larga do
coração, oposta ao ápice, é a base, dirigida para trás, para cima e para a direita.
Limites do Coração: A superfície anterior fica logo abaixo do esterno e das costelas. A superfície inferior é a parte do
coração que, em sua maior parte repousa sobre o diafragma, correspondendo a região entre o ápice e aborda direita. A
borda direita está voltada para o pulmão direito e se estende da superfície inferior à base; a borda esquerda, também
chamada borda pulmonar, fica voltada para o pulmão esquerdo, estendendo-se da base ao ápice. Como limite superior
encontra-se os grandes vasos do coração e posteriormente a traqueia, o esôfago e a artéria aorta descendente.
Camadas da Parede Cardíaca:
Pericárdio: a membrana que reveste e protege o coração. Ele restringe o coração à sua
posição no mediastino, embora permita suficiente liberdade de movimentação para
contrações vigorosas e rápidas. O pericárdio consiste em duas partes
principais: pericárdio fibroso e pericárdio seroso.
O pericárdio fibroso superficial é um tecido conjuntivo irregular, denso, resistente e
inelástico. Assemelha-se a um saco, que repousa sobre o diafragma e se prende
a ele.
O pericárdio seroso, mais profundo, é uma membrana mais fina e mais delicada
que forma uma dupla camada, circundando o coração. A camada parietal, mais
externa, do pericárdio seroso está fundida ao pericárdio fibroso. A camada
visceral, mais interna, do pericárdio seroso, também chamada epicárdio, adere
fortemente à superfície do coração.
Saco Pericárdio
Epicárdio: a camada externa do coração é uma
delgada lâmina de tecido seroso. O epicárdio é
contínuo, a partir da base do coração, com o
revestimento interno do pericárdio, denominado
camada visceral do pericárdio seroso.
Miocárdio: é a camada média e a mais espessa
do coração. É composto de músculo estriado
cardíaco. É esse tipo de músculo que permite que
o coração se contraia e, portanto, impulsione
sangue, ou o force para o interior dos vasos
sanguíneos.
Endocárdio: é a camada mais interna do coração.
É uma fina camada de tecido composto por
epitélio pavimentoso simples sobre uma camada
de tecido conjuntivo. A superfície lisa e brilhante
permite que o sangue corra facilmente sobre ela.
O endocárdio também reveste as valvas e é
contínuo com o revestimento dos vasos
sanguíneos que entram e saem do coração.
Configuração Externa: o coração apresenta três faces e quatro margens:
FACES
Face Anterior (Esternocostal) - Formada principalmente pelo ventrículo direito.
Face Diafragmática (Inferior) - Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e
parcialmente pelo ventrículo direito; ela está relacionada principalmente com o
tendão central do diafragma.
Face Pulmonar (Esquerda) - Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo;
ela ocupa a impressão cárdica do pulmão esquerdo.
MARGENS
Margem Direita - Formada pelo átrio direito e estendendo-se entre as veias cavas superior e inferior.
Margem Inferior - Formada principalmente pelo ventrículo direito e, ligeiramente, pelo ventrículo esquerdo.
Margem Esquerda - Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e, ligeiramente, pela aurícula esquerda.
Margem Superior - Formada pelos átrios e pelas aurículas direita e esquerda em uma vista anterior; a parte ascendente da
aorta e o tronco pulmonar emergem da margem superior, e a veia cava superior entra no seu lado direito. Posterior à aorta e
ao tronco pulmonar e anterior à veia cava superior, a margem superior forma o limite inferior do seio transverso do
pericárdio.
Externamente os óstios atrioventriculares correspondem ao sulco coronário, que é ocupado por artérias e veias
coronárias, este sulco circunda o coração e é interrompido anteriormente pelas artérias aorta e pelo tronco
pulmonar.
O septo interventricular na face anterior corresponde ao sulco interventricular anterior e na face diafragmática ao
sulco interventricular posterior.
O sulco interventricular termina inferiormente a alguns centímetros do à direita do ápice do coração, em
correspondência a incisura do ápice do coração.
O sulco interventricular anterior é ocupado pelos vasos interventriculares anteriores.
O sulco interventricular posterior parte do sulco coronário e desce em direção à incisura do ápice do coração.
Este sulco é ocupado pelos vasos interventriculares posteriores.
Configuração Interna:
O coração possui quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos. Os átrios
(as câmaras superiores) recebem sangue; os ventrículos (câmaras
inferiores) bombeiam o sangue para fora do coração.
Na face anterior de cada átrio existe uma estrutura enrugada, em forma de
saco, chamada aurícula (semelhante a orelha do cão).
O átrio direito é separado do esquerdo por uma fina divisória chamada septo
interatrial; o ventrículo direito é separado do esquerdo pelo septo
interventricular.
Configuração Cardíaca Interna
ÁTRIO DIREITO
O átrio direito forma a borda direita do coração e recebe sangue rico em dióxido de carbono (venoso) de três veias: veia
cava superior, veia cava inferior e seio coronário.
A veia cava superior, recolhe sangue da cabeça e parte superior do corpo, já a inferior recebe sangue das partes mais
inferiores do corpo (abdômen e membros inferiores) e o seio coronário recebe o sangue que nutriu o miocárdio e leva o
sangue ao átrio direito.
Enquanto a parede posterior do átrio direito é lisa, a parede anterior é rugosa, devido a presença de cristas musculares,
chamados músculos pectinados.
O sangue passa do átrio direito para ventrículo direito através de uma válvula chamada tricúspide (formada por três
folhetos - válvulas ou cúspides).
Na parede medial do átrio direito, que é constituída pelo septo interatrial, encontramos uma depressão que é a fossa oval.
Anteriormente, o átrio direito apresenta uma expansão piramidal denominada aurícula direita, que serve para amortecer o
impulso do sangue ao penetrar no átrio.
Os orifícios onde as veias cavas desembocam têm os nomes de óstios das veias cavas.
O orifício de desembocadura do seio coronário é chamado de óstio do seio coronário e encontramos também uma lâmina
que impede que o sangue retorne do átrio para o seio coronário que é denominada de válvula do seio coronário.
ÁTRIO ESQUERDO
O átrio esquerdo é uma cavidade de parede fina, com paredes posteriores e anteriores lisas, que recebe o sangue já
oxigenado; por meio de quatro veias pulmonares. O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo, através da
valva bicúspide (mitral), que tem apenas duas cúspides.
O átrio esquerdo também apresenta uma expansão piramidal chamada aurícula esquerda.
VENTRÍCULO DIREITO
O ventrículo direito forma a maior parte da superfície anterior do coração. O seu interior apresenta uma série de feixes
elevados de fibras musculares cardíacas chamadas trabéculas carnosas.
No óstio atrioventricular direito existe um aparelho denominado valva tricúspide que serve para impedir que o sangue
retorne do ventrículo para o átrio direito. Essa valva é constituída por três lâminas membranáceas, esbranquiçadas e
irregularmente triangulares, de base implantada nas bordas do óstio e o ápice dirigido para baixo e preso ás paredes do
ventrículo por intermédio de filamentos.
Cada lâmina é denominada cúspide. Temos uma cúspide anterior, outra posterior e outra septal.
O ápice das cúspides é preso por filamentos denominados cordas tendíneas,
as quais se inserem em pequenas colunas cárneas chamadas de músculos
papilares.
A valva do tronco pulmonar também é constituída por pequenas lâminas,
porém estas estão dispostas em concha, denominadas válvulas semilunares
(anterior, esquerda e direita) .
No centro da borda livre de cada uma das válvulas encontramos
pequenos nódulos denominados nódulos das válvulas semilunares
(pulmonares).
VENTRÍCULO ESQUERDO
O ventrículo esquerdo forma o ápice do coração. No óstio
atrioventricular esquerdo, encontramos a valva atrioventricular
esquerda, constituída apenas por duas laminas denominadas cúspides
(anterior e posterior). Essas valvas são denominadas bicúspides.
Como o ventrículo direito, também tem trabéculas carnosas e cordas
tendíneas, que fixam as cúspides da valva bicúspide aos músculos
papilares.
O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo através
do óstio atrioventricular esquerdo onde localiza-se a valva bicúspide
(mitral). Do ventrículo esquerdo o sangue sai para a maior artéria do
corpo, a aorta ascendente, passando pela valva aórtica - constituída por
três válvulas semilunares: direita, esquerda e posterior. Daí, parte do
sangue flui para as artérias coronárias, que se ramificam a partir da
aorta ascendente, levando sangue para a parede cardíaca; o restante
do sangue passa para o arco da aorta e para a aorta descendente
(aorta torácica e aorta abdominal). Ramos do arco da aorta e da aorta
descendente levam sangue para todo o corpo.
O ventrículo esquerdo recebe sangue oxigenado do átrio esquerdo.
A principal função do ventrículo esquerdo é bombear sangue para a
circulação sistêmica (corpo). A parede ventricular esquerda é mais
espessa que a do ventrículo direito. Essa diferença se deve à maior
força necessária para bombear sangue para a circulação sistêmica.
Grandes Vasos Cardíacos
Ciclo Cardíaco
Um ciclo cardíaco único inclui todos os eventos associados a um
batimento cardíaco. No ciclo cardíaco normal os dois átrios se
contraem, enquanto os dois ventrículos relaxam e vice versa. O
termo sístole designa a fase de contração; a fase de
relaxamento é designada como diástole.
Quando o coração bate, os átrios contraem-se primeiramente (sístole atrial), forçando o sangue para os ventrículos. Um vez
preenchidos, os dois ventrículos contraem-se (sístole ventricular) e forçam o sangue para fora do coração.
Valvas na Diástole Ventricular Dinamismo das Valvas Valvas na Sístole Ventricular
Para que o coração seja eficiente na sua ação de bombeamento, é necessário mais
que a contração rítmica de suas fibras musculares. A direção do fluxo sanguíneo
deve ser orientada e controlada, o que é obtido por quatro valvas já citadas
anteriormente: duas localizadas entre o átrio e o ventrículo - atrioventriculares (valva
tricúspide e bicúspide); e duas localizadas entre os ventrículos e as grandes artérias
que transportam sangue para fora do coração - semilunares (valva pulmonar e
aórtica).
Complemento: As valvas e válvulas são para impedir este comportamento anormal
do sangue, para impedir que ocorra o refluxo elas fecham após a passagem do
sangue.
Sístole é a contração do músculo cardíaco, temos a sístole atrial que impulsiona sangue para os ventrículos. Assim as
valvas atrioventriculares estão abertas à passagem de sangue e a pulmonar e a aórtica estão fechadas. Na sístole
ventricular as valvas atrioventriculares estão fechadas e as semilunares abertas a passagem de sangue.
Sístole Ventricular - Ação das Valvas Atrioventriculares
Diástole é o relaxamento do músculo cardíaco, é quando os ventrículos se enchem de sangue, neste momento as valvas
atrioventriculares estão abertas e as semilunares estão fechadas.
Diástole Ventricular - Ação das Valvas Atrioventriculares
Em conclusão disso podemos dizer que o ciclo cardíaco
compreende:
1- Sístole atrial
2- Sístole ventricular
3- Diástole ventricular
Vascularização: a irrigação do coração é assegurada pelas artérias coronárias e pelo seio coronário.
As artérias coronárias são duas, uma direita e outra esquerda. Elas têm este nome porque ambas percorrem o sulco
coronário e são as duas originadas da artéria aortas.
Esta artéria, logo depois da sua origem, dirige-se para o sulco coronário percorrendo-o da direita para a esquerda, até ir
se anastomosar com o ramo circunflexo, que é o ramo terminal da artéria coronária esquerda que faz continuação desta
circundado o sulco coronário.
A artéria coronária direita: da origem a duas artérias que vão irrigar a margem direita e a parte posterior do coração, são
ela artéria marginal direita e artéria interventricular posterior.
A artéria coronária esquerda, de início, passa por um ramo por trás do tronco pulmonar para atingir o sulco coronário,
evidenciando-se nas proximidades do ápice da aurícula esquerda.
Logo em seguida, emite um ramo interventricular anterior e um ramo circunflexo que da origem a artéria marginal
esquerda.
Na face diafragmática as duas artéria se anastomosam formando um ramo circunflexo.
O sangue venoso é coletado por diversas veias que desembocam na veia magna do coração, que inicia ao nível do ápice
do coração, sobe o sulco interventricular anterior e segue o sulco coronário da esquerda para a direita passando pela
face diafragmática, para ir desembocar no átrio direito.
A porção terminal deste vaso, representada por seus últimos 3 cm forma uma dilatação que recebe o nome de seio
coronário.
O seio coronário recebe ainda a veia média do coração, que percorre de baixo para cima o sulco interventricular posterior
e a veia pequena do coração que margeia a borda direita do coração.
Há ainda veias mínimas, muito pequenas, as quais desembocam diretamente nas cavidades cardíacas.
Inervação:
A inervação do músculo cardíaco é de duas formas: extrínseca que provém de nervos situados fora do coração e
outra intrínseca que constitui um sistema só encontrado no coração e que se localiza no seu interior.
A inervação extrínseca deriva do sistema nervoso autônomo, isto é, simpático e parassimpático.
Do simpático, o coração recebe os nervos cardíacos simpáticos, sendo três cervicais e quatro ou cinco torácicos.
As fibras parassimpáticas que vão ter ao coração seguem pelo nervo vago (X par craniano), do qual derivam nervos
cardíacos parassimpáticos, sendo dois cervicais e um torácico.
Fisiologicamente o simpático acelera e o parassimpático retarda os batimentos cardíacos.
A inervação intrínseca ou sistema de condução do coração é a razão dos batimentos contínuos do coração. É uma
atividade elétrica, intrínseca e rítmica, que se origina em uma rede de fibras musculares cardíacas especializadas,
chamadas células auto rítmicas (marca passo cardíaco), por serem auto excitáveis.
A excitação cardíaca começa no nodo sinoatrial (SA), situado na parede atrial direita, inferior a abertura da veia cava
superior. Propagando-se ao longo das fibras musculares atriais, o potencial de ação atinge o nodo atrioventricular
(AV), situado no septo interatrial, anterior a abertura do seio coronário. Do nodo AV, o potencial de ação chega
ao feixe atrioventricular (feixe de His), que é a única conexão elétrica entre os átrios e os ventrículos. Após ser
conduzido ao longo do feixe AV, o potencial de ação entra nos ramos direito e esquerdo, que cruzam o septo
interventricular, em direção ao ápice cardíaco. Finalmente, as mio fibras condutoras (fibras de Purkinge), conduzem
rapidamente o potencial de ação, primeiro para o ápice do ventrículo e após para o restante do miocárdio
ventricular.
Sistema Elétrico do Coração
VASOS SANGÜÍNEOS
Formam uma rede de tubos que transportam sangue do coração em direção aos tecidos do
corpo e de volta ao coração. Os vasos sanguíneos podem ser divididos em sistema arterial e
sistema venoso:
Sistema Arterial: Constitui um conjunto de vasos que partindo do coração, vão se ramificando,
cada ramo em menor calibre, até atingirem os capilares.
Sistema Venoso: Formam um conjunto de vasos que partindo dos tecidos, vão se formando em
ramos de maior calibre até atingirem o coração.
Os vasos sanguíneos que conduzem o sangue para fora do coração são as artérias. Estas se
ramificam muito, tornam-se progressivamente menores, e terminam em pequenos vasos
determinados arteríolas. A partir destes vasos, o sangue é capaz de realizar suas funções de nutrição
e de absorção atravessando uma rede de canais microscópicos, chamados capilares, os quais
permitem ao sangue trocar substâncias com os tecidos. Dos capilares, o sangue é coletado em
vênulas; em seguida, através das veias de diâmetro maior, alcança de novo o coração. Esta
passagem de sangue através do coração e dos vasos sanguíneos é chamada de CIRCULAÇÃO
SANGUÍNEA.
Estrutura dos Vasos:
1- Túnica externa: é composta basicamente por tecido conjuntivo. Nesta túnica encontramos
pequenos filetes nervosos e vasculares que são destinados à inervação e a irrigação das
artérias. Encontrada nas grandes artérias somente.
2- Túnica média: é a camada intermediária composta por fibras musculares lisas e pequena
quantidade de tecido conjuntivo elástico. Encontrada na maioria das artérias do organismo.
3- Túnica íntima: forra internamente e sem interrupções as artérias, inclusive capilares. São constituídas por células
endoteliais.
Os vasos sanguíneos são compostos por várias anastomoses, principalmente nos vasos cerebrais.
Anastomose: significa ligação entre artérias, veias e nervos os quais estabelecem uma comunicação entre si. A ligação
entre duas artérias ocorre em ramos arteriais, nunca em troncos principais. Às vezes duas artérias de pequeno calibre
se anastomosam para formar um vaso mais calorosos. Frequentemente a ligação se faz por longo percurso, por vasos
finos, assegurando uma circulação colateral.
O Polígono de Willis (melhor
estudado em "Vascularização
do SNC") é um exemplo de
vasos que se anastomosam,
formando um polígono. Esse
processo ocorre no cérebro
para garantir uma demanda
adequada de oxigênio as
células nervosas, ou seja, caso
ocorra a obstrução de uma
artéria cerebral, a região
irrigada pelo vaso lesado ainda
receberá sangue proveniente
de outra artéria do polígono,
preservando o tecido nervoso.
SISTEMA ARTERIAL
Conjunto de vasos que saem do coração e se ramificam sucessivamente distribuindo-se para todo o organismo. Do
coração saem o tronco pulmonar (relaciona-se com a pequena circulação, ou seja leva sangue venoso para os pulmões
através de sua ramificação, duas artérias pulmonares uma direita e outra esquerda) e a artéria aorta (carrega sangue
arterial para todo o organismo através de suas ramificações).
Algumas artérias importantes do corpo humano:
1 - Sistema do tronco pulmonar: o tronco pulmonar sai do coração pelo ventrículo direito e se
bifurca em duas artérias pulmonares, uma direita e outra esquerda. Cada uma delas se ramifica a
partir do hilo pulmonar em artérias segmentares pulmonares.
Ao entrar nos pulmões, esses ramos se dividem e subdividem até formarem capilares, em torno
alvéolos nos pulmões. O gás carbônico passa do sangue para o ar e é exalado. O oxigênio
passa do ar, no interior dos pulmões, para o sangue.
Esse mecanismo é denominado HEMATOSE.
2 - Sistema da artéria aorta (sangue oxigenado): É a maior artéria do corpo, com
diâmetro de 2 a 3 cm. Suas quatro divisões principais são a aorta ascendente, o arco da
aorta, a aorta torácica e aorta abdominal. A aorta é o principal tronco das artérias
sistêmicas. A parte da aorta que emerge do ventrículo esquerdo, posterior ao tronco
pulmonar, é a aorta ascendente.
O começo da aorta contém as válvulas semilunares aórticas. A artéria aorta se ramifica na porção ascendente em duas
artérias coronárias, uma direita e outra esquerda que vão irrigar o coração.
Artérias Coronárias
Logo em seguida a artéria aorta se encurva formando um arco para a esquerda dando origem a três artérias (artérias da curva
da aorta) sendo elas:
1 - Tronco braquiocefálico arterial
2 - Artéria carótida comum esquerda
3 - Artéria subclávia esquerda
O tronco braquiocefálico arterial origina duas artérias:
4 - Artéria carótida comum direita
5 - Artéria subclávia direita
ARTÉRIAS DO PESCOÇO E CABEÇA
As artérias vertebrais direita e esquerda e as artérias carótida comum direita e esquerda são responsáveis pela
vascularização arterial do pescoço e da cabeça.
Antes de entrar na axila, a artéria subclávia dá um ramo para o encéfalo, chamada artéria vertebral, que passa nos
forames transversos da C6 à C1 e entra no crânio através do forame magno. As artérias vertebrais unem-se para
formar a artéria basilar (supre o cerebelo, ponte e ouvido interno), que dará origem as artérias cerebrais posteriores,
que irrigam a face inferior e posterior do cérebro.
Na borda superior da laringe, as artérias carótidas comuns se dividem em artéria carótida externa e artéria carótida
interna.
A artéria carótida externa irriga as
estruturas externas do crânio. A
artéria carótida interna penetra no
crânio através do canal carotídeo e
supre as estruturas internas do
mesmo. Os ramos terminais da
artéria carótida interna são a artéria
cerebral anterior (supre a maior parte
da face medial do cérebro) e artéria
cerebral média (supre a maior parte
da face lateral do cérebro).
Artéria carótida externa: irriga pescoço e face. Seus ramos colaterais são: artéria tireoide superior, artéria lingual, artéria
facial, artéria occipital, artéria auricular posterior e artéria faríngea ascendente. Seu ramos terminais são: artéria temporal e
artéria maxilar.
Polígono de Willis:
A vascularização cerebral é formada pelas artéria vertebrais direita e esquerda e pelas artérias carótidas internas direita
e esquerda. As vertebrais se anastomosam originado a artéria basilar, alojada na goteira basilar, ela se divide em duas
artérias cerebrais posteriores que irrigam a parte posterior da face inferior de cada um dos hemisférios cerebrais.
As artérias carótidas internas em cada lado originam uma artéria cerebral média e uma artéria cerebral anterior.
As artérias cerebrais anteriores se comunicam através de um ramo entre elas que é a artéria comunicante anterior.
As artérias cerebrais posteriores se comunicam com as arteriais carótidas internas através das artérias comunicantes
posteriores.
Polígono de Willis
Polígono de Willis - Esquema
SISTEMA VENOSO
É constituído por tubos chamados de veias que tem como função conduzir o sangue dos capilares para o coração. As
veias, também como as artérias, pertencem a grande e a pequena circulação.
O circuito que termina no átrio esquerdo através das quatro veias pulmonares trazendo sangue arterial dos pulmões
chama-se de pequena circulação ou circulação pulmonar. E o circuito que termina no átrio direito através das veias cavas e
do seio coronário retornando com sangue venoso chama-se de grande circulação ou circulação sistêmica.
Algumas veias importantes do corpo humano:
Veias da circulação pulmonar (ou pequena circulação): As veias que conduzem o sangue que retorna dos pulmões
para o coração após sofrer a hematose (oxigenação), recebem o nome de veias pulmonares.
São quatro veias pulmonares, duas para cada pulmão, uma direita superior e uma direita inferior, uma esquerda
superior e uma esquerda inferior.
As quatro veias pulmonares vão desembocar no átrio esquerdo. Estas veias são formadas pelas veias segmentares
que recolhem sangue arterial dos segmentos pulmonares.
Veias da circulação sistêmica (ou da grande circulação): duas grandes veias desembocam no átrio direito trazendo
sangue venoso para o coração. São elas: veia cava superior e veia cava inferior. Temos também o seio coronário que
é um amplo conduto venoso formado pelas veias que estão trazendo sangue venoso que circulou no próprio coração.
Veias Pulmonares, Cavas Superior e Inferior e Seio Coronário
Veia cava superior: a veia cava superior tem o comprimento de
cerca de 7,5cm e diâmetro de 2cm e origina-se dos dois troncos
braquiocefálicos (ou veia braquiocefálica direita e esquerda).
Cada veia braquiocefálica é constituída pela junção da veia
subclávia (que recebe sangue do membro superior) com a veia
jugular interna (que recebe sangue da cabeça e pescoço).
Veia cava Inferior: a veia cava inferior é a maior veia do corpo,
com diâmetro de cerca de 3,5cm e é formada pelas duas veias
ilíacas comuns que recolhem sangue da região pélvica e dos
membros inferiores.
Seio Coronário e veias Cardíacas: O seio coronário é a principal veia do
coração. Ele recebe quase todo o sangue venoso do miocárdio. Fica situado
no sulco coronário abrindo-se no átrio direito. É um amplo canal venoso para
onde drenam as veias. Recebe a veia cardíaca magma (sulco interventricular
anterior) em sua extremidade esquerda, veia cardíaca média (sulco
interventricular posterior) e a veia cardíaca parva em sua extremidade direita.
Diversas veias cardíacas anteriores drenam diretamente para o átrio direito.
Crânio: a rede venosa do interior do crânio é representada por um sistema de canais intercomunicantes
denominados seios da dura-máter.
Seios da dura-máter:
São verdadeiros túneis escavados na membrana dura-máter. Esta, é a membrana mais externa das meninges.
Estes canais são forrados por endotélio.
Os seios da dura-máter podem ser divididos em seis ímpares e sete pares.
Seios da Dura-Máter

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sistema esquelético, sistema muscular, sistema articular, sistema respiratório, sistema cardiovascular

  • 1. Anatomia Sistema Esquelético Sistema Muscular Sistema Articular Sistema Respiratório Sistema Cardiovascular Acadêmica: Daiane Ap. Dias Ferreira Professor: Fabio Florindo
  • 3. SISTEMA ESQUELÉTICO Conceito de Sistema Esquelético: O esqueleto é formado por 206 ossos, número que varia de acordo com a idade, pois em idosos há tendência de os ossos se unirem, diminuindo assim a quantidade, o que também ocorre em recém-nascidos. Representa cerca de 20% do peso de um adulto e 25% de sua massa corporal. Cabeça = 22 Crânio = 08 Face = 14 Pescoço = 8 Tórax = 37 24 costelas 12 vértebras 1 esterno Abdômen = 7 5 vértebras lombares 1 sacro 1 cóccix Membro Superior = 32 Cintura Escapular = 2 Braço = 1 Antebraço = 2 Mão = 27 Membro Inferior = 31 Cintura Pélvica = 1 Coxa = 1 Joelho = 1 Perna = 2 Pé = 26 Ossículos do Ouvido Médio = 3
  • 4.
  • 5. Principais ossos do Corpo Humano OSSOS NA CABEÇA Ossos do crânio: frontal, parietal, temporal, occipital, esfenoide, etmoide OSSOS NOS OUVIDOS Ossos do ouvido: martelo, estribo e bigorna NO PESCOÇO Osso do pescoço: hioide NA CINTURA ESCAPULAR Clavícula e omoplata NO TÓRAX Esterno Costelas NA COLUNA VERTEBRAL Vértebras cervicais Vértebras lombares Vértebras torácicas NOS BRAÇOS Úmero Ulna Rádio
  • 6. NAS MÃOS Escafoide Semilunar Piramidal Trapézio Falanges NA CINTURA PÉLVICA Ossos do quadril Sacro Cóccix NAS PERNAS Fêmur Patela Tíbia Fíbula (perônio) NO PÉ Calcâneo, Tálus, Navicular (tornozelo) Metatarsais (peito do pé) Falanges (dedos dos pés)
  • 7. Conceito de Ossos: Ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que unindo-se aos outros, por intermédio das junturas ou articulações constituem o esqueleto. É uma forma especializada de tecido conjuntivo cuja a principal característica é a mineralização (cálcio) de sua matriz óssea (fibras colágenas e proteoglicanas). O osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico. Uma forma sólida de tecido conjuntivo, altamente especializado que forma a maior parte do esqueleto e é o principal tecido de apoio do corpo. O tecido ósseo participa de um contínuo processo de remodelamento dinâmico, produzindo osso novo e degradando osso velho. O osso é formado por vários tecidos diferentes: tecido ósseo, cartilaginoso, conjuntivo denso, epitelial, adiposo, nervoso e vários tecidos formadores de sangue. Conceito de Cartilagem: É uma forma elástica de tecido conectivo semirrígido - forma partes do esqueleto nas quais ocorre movimento. A cartilagem não possui suprimento sanguíneo próprio; consequentemente, suas células obtêm oxigênio e nutrientes por difusão de longo alcance. O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens.
  • 8. Funções do Sistema Esquelético: Sustentação do organismo (apoio para o corpo) Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões, cérebro) Base mecânica para o movimento Armazenamento de sais (cálcio, por exemplo) Hematopoiética (suprimento contínuo de células sanguíneas novas) Divisão do Esqueleto: Esqueleto Axial - Composta pelos ossos da cabeça, pescoço e do tronco. Esqueleto Apendicular - Composta pelos membros superiores e inferiores. A união do esqueleto axial com o apendicular se faz por meio das cinturas escapular e pélvica.
  • 9. Classificação dos Ossos: Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em: Ossos Longos Tem o comprimento maior que a largura e são constituídos por um corpo e duas extremidades. Eles são um pouco encurvados, o que lhes garante maior resistência. O osso um pouco encurvado absorve o estresse mecânico do peso do corpo em vários pontos, de tal forma que há melhor distribuição do mesmo. Os ossos longos tem suas diáfises formadas por tecido ósseo compacto e apresentam grande quantidade de tecido ósseo esponjoso em suas epífises. Exemplo: Fêmur. Ossos Curtos São parecidos com um cubo, tendo seus comprimentos praticamente iguais às suas larguras. Eles são compostos por osso esponjoso, exceto na superfície, onde há fina camada de tecido ósseo compacto. Exemplo: Ossos do Carpo.
  • 10. Ossos Laminares (Planos) São ossos finos e compostos por duas lâminas paralelas de tecido ósseo compacto, com camada de osso esponjoso entre elas. Os ossos planos garantem considerável proteção e geram grandes áreas para inserção de músculos. Exemplos: Frontal e Parietal. Além desses três grupos básicos bem definidos, há outros intermediários, que podem ser distribuído em 5 grupos: Ossos Alongados São ossos longos, porém achatados e não apresentam canal central. Exemplo: Costelas.
  • 11. Ossos Pneumáticos São osso ocos, com cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa (seios), apresentando pequeno peso em relação ao seu volume. Exemplo: Esfenóide. Ossos Irregulares Apresentam formas complexas e não podem ser agrupados em nenhuma das categorias prévias. Eles tem quantidades variáveis de osso esponjoso e de osso compacto. Exemplo: Vértebras. Ossos Sesamóides Estão presentes no interior de alguns tendões em que há considerável fricção, tensão e estresse físico, como as palmas e plantas. Eles podem variar de tamanho e número, de pessoa para pessoa, não são sempre completamente ossificados, normalmente, medem apenas alguns milímetros de diâmetro. Exceções notáveis são as duas patelas, que são grandes ossos sesamóides, presentes em quase todos os seres humanos.
  • 12. Ossos Suturais São pequenos ossos localizados dentro de articulações, chamadas de suturas, entre alguns ossos do crânio. Seu número varia muito de pessoa para pessoa. Estrutura dos Ossos Longos: A disposição dos tecidos ósseos compacto e esponjoso em um osso longo é responsável por sua resistência. Os ossos longos contém locais de crescimento e remodelação, e estruturas associadas às articulações. As partes de um osso longo são as seguintes: Diáfise: é a haste longa do osso. Ele é constituída principalmente de tecido ósseo compacto, proporcionando, considerável resistência ao osso longo. Epífise: as extremidades alargadas de um osso longo. A epífise de um osso o articula, ou une, a um segundo osso, em uma articulação. Cada epífise consiste de uma fina camada de osso compacto que reveste o osso esponjoso e recobertas por cartilagem. Metáfise: parte dilatada da diáfise mais próxima da epífise.
  • 13. Periósteo e Endósteo: O Periósteo é uma membrana de tecido conjuntivo denso, muito fibroso, que reveste a superfície externa da diáfise, fixando-se firmemente a toda a superfície externa do osso, exceto à cartilagem articular. Protege o osso e serve como ponto de fixação para os músculos e contém os vasos sanguíneos que nutrem o osso subjacente. O Endósteo se encontra no interior da cavidade medular do osso, revestido por tecido conjuntivo. Tecido Ósseo Compacto Contém poucos espaços em seus componentes rígidos. Dá proteção e suporte e resiste às forças produzidas pelo peso e movimento. Encontrados geralmente nas diáfises. Tecido Ósseo Esponjoso Constitui a maior parte do tecido ósseo dos ossos curtos, chatos e irregulares. A maior parte é encontrada nas epífises.
  • 15. Conceito de Músculos: São estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela sua contração são capazes de transmitir-lhes movimento. Este é efetuado por células especializadas denominadas fibras musculares, cuja energia latente é ou pode ser controlada pelo sistema nervoso. Os músculos são capazes de transformar energia química em energia mecânica. O músculo vivo é de cor vermelha. Essa coloração denota a existência de pigmentos e de grande quantidade de sangue nas fibras musculares. Os músculos representam 40-50% do peso corporal total. Funções dos Músculos: Produção dos movimentos corporais: Movimentos globais do corpo, como andar e correr. Estabilização das Posições Corporais: A contração dos músculos esqueléticos estabilizam as articulações e participam da manutenção das posições corporais, como a de ficar em pé ou sentar. Regulação do Volume dos Órgãos: A contração sustentada das faixas anelares dos músculos lisos (esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de um órgão oco. Movimento de Substâncias dentro do Corpo: As contrações dos músculos lisos das paredes vasos sanguíneos regulam a intensidade do fluxo. Os músculos lisos também podem mover alimentos, urina e gametas do sistema reprodutivo. Os músculos esqueléticos promovem o fluxo de linfa e o retorno do sangue para o coração. Produção de Calor: Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e grande parte desse calor liberado pelo músculo é usado na manutenção da temperatura corporal.
  • 16. Grupos Musculares: Em número de nove. São eles: Cabeça ,Pescoço, Tórax, Abdome, Região posterior do tronco, Membros superiores, Membros inferiores , Órgãos dos sentidos e Períneo Classificação dos Músculos: Quanto a Situação: Superficiais ou Cutâneos: Estão logo abaixo da pele e apresentam no mínimo uma de suas inserções na camada profunda da derme. Estão localizados na cabeça (crânio e face), pescoço e na mão (região hipotênar). Exemplo: Platisma. Profundos ou Subaponeuróticos: São músculos que não apresentam inserções na camada profunda da derme, e na maioria das vezes, se inserem em ossos. Estão localizados abaixo da fáscia superficial. Exemplo: Pronador quadrado.
  • 17. Quanto à Forma: Longos: São encontrados especialmente nos membros. Os mais superficiais são os mais longos, podendo passar duas ou mais articulações. Exemplo: Bíceps braquial. Curtos: Encontram-se nas articulações cujos movimentos tem pouca amplitude, o que não exclui força nem especialização. Exemplo: Músculos da mão. Largos: Caracterizam-se por serem laminares. São encontrados nas paredes das grandes cavidades (tórax e abdome). Exemplo: Diafragma.
  • 18. Quanto à Disposição da Fibra: Reto: Paralelo à linha média. Ex: Reto abdominal. Transverso: Perpendicular à linha média. Ex: Transverso abdominal. Oblíquo: Diagonal à linha média. Ex: Oblíquo externo. Quanto à Origem e Inserção: Origem: Quando se originam de mais de um tendão. Ex. Bíceps, Quadríceps. Inserção: Quando se inserem em mais de um tendão. Ex: Flexor Longo dos Dedos. Quanto à Função: Agonistas: São os músculos principais que ativam um movimento específico do corpo, eles se contraem ativamente para produzir um movimento desejado. Ex: Pegar uma chave sobre a mesa, agonistas são os flexores dos dedos. Antagonistas: Músculos que se opõem à ação dos agonistas, quando o agonista se contrai, o antagonista relaxa progressivamente, produzindo um movimento suave. Ex: idem anterior, porém os antagonistas são os extensores dos dedos. Sinergistas: São aqueles que participam estabilizando as articulações para que não ocorram movimentos indesejáveis durante a ação principal. Ex: idem anterior, os sinergistas são estabilizadores do punho, cotovelo e ombro. Fixadores: Estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais eficientemente. Estabilizam a parte proximal do membro quando move-se a parte distal.
  • 19. Quanto à Nomenclatura: O nome dado aos músculos é derivado de vários fatores, entre eles o fisiológico e o topográfico: Ação: Extensor dos dedos. Ação Associada à Forma: Pronador redondo e pronador quadrado. Ação Associada à Localização: Flexor superficial dos dedos. Forma: Músculo Deltóide (letra grega delta). Localização: Tibial anterior. Número de Origem: Bíceps femoral e tríceps braquial. Tipos de Músculos: Músculos Estriados Esqueléticos: Contraem-se por influência da nossa vontade, ou seja, são voluntários. O tecido muscular esquelético é chamado de estriado porque faixas alternadas claras e escuras (estriações) podem ser vistas no microscópio óptico.
  • 20. Músculos Lisos: Localizado nos vasos sanguíneos, vias aéreas e maioria dos órgãos da cavidade abdômino-pélvica. Ação involuntária controlada pelo sistema nervoso autônomo. Músculo Estriado Cardíaco: Representa a arquitetura cardíaca. É um músculo estriado, porém involuntário – AUTO RITMICIDADE.
  • 21. Componentes Anatômicos dos Músculos Estriados: a) Ventre Muscular é a porção contrátil do músculo, constituída por fibras musculares que se contraem. Constitui o corpo do músculo (porção carnosa). b)Tendão é um elemento de tecido conjuntivo, ricos em fibras colágenas e que serve para fixação do ventre, em ossos, no tecido subcutâneo e em cápsulas articulares. Possuem aspecto morfológico de fitas ou de cilindros. c) Aponeurose é uma estrutura formada por tecido conjuntivo. Membrana que envolve grupos musculares. Geralmente apresenta-se em forma de lâminas ou em leques. d) Bainhas Tendíneas são estruturas que formam pontes ou túneis entre as superfícies ósseas sobre as quais deslizam os tendões. Sua função é conter o tendão, permitindo-lhe um deslizamento fácil. e) Bolsas Sinoviais são encontradas entre os músculos ou entre um músculo e um osso. São pequenas bolsas forradas por uma membrana serosa que possibilitam o deslizamento muscular.
  • 22. Tipos de Contrações: O nome dado aos músculos é derivado de vários fatores, entre eles o fisiológico e o topográfico: Contração Concêntrica: o músculo se encurta e traciona outra estrutura, como um tendão, reduzindo o ângulo de uma articulação. Ex: Trazer um livro que estava sobre a mesa ao encontro da cabeça. Contração Excêntrica: quando aumenta o comprimento total do músculo durante a contração. Ex: idem anterior, porém quando recolocamos o livro sobre mesa. Contração Isométrica: servem para estabilizar as articulações enquanto outras são movidas. Gera tensão muscular sem realizar movimentos. É responsável pela postura e sustentação de objetos em posição fixa. Ex: idem anterior, porém quando o livro é sustentado em abdução de 90 . Anatomia Microscópica da Fibra Muscular: O tecido muscular consiste de células contráteis especializadas, ou fibras musculares, que são agrupadas e dispostas de forma altamente organizada. Cada fibra de músculo esquelético apresenta dois tipos de estruturas filiformes muito delgadas, chamadas miofilamentos grossos (miosina) e finos (actina).
  • 23. Componentes Anatômicos do Tecido Conjuntivo: Fáscia Superficial separa os músculos da pele. Fáscia Muscular é uma lâmina ou faixa larga de tecido conjuntivo fibroso, que, abaixo da pele, circunda os músculos e outros órgãos do corpo. Epimísio é a camada mais externa de tecido conjuntivo, circunda todo o músculo. Perimísio circunda grupos de 10 a 100 ou mais fibras musculares individuais, separando-as em feixes chamados fascículos. Os fascículos podem ser vistos a olho nu. Endomísio é um fino revestimento de tecido conjuntivo que penetra no interior de cada fascículo e separa as fibras musculares individuais de seus vizinhos.
  • 25. SISTEMA ARTICULAR Articulações ou junturas são as uniões funcionais entre os diferentes ossos do esqueleto. São divididas nos seguintes grupos, de acordo com sua estrutura e mobilidade: Articulações Fibrosas (Sinartroses) ou imóveis; Articulações Cartilagíneas (Anfiartroses) ou com movimentos limitados; Articulações Sinoviais (Diartroses) ou articulações de movimentos amplos. ARTICULAÇÕES FIBROSAS (SINARTROSES) As articulações fibrosas incluem todas as articulações onde as superfícies dos ossos estão quase em contato direto, como nas articulações entre os ossos do crânio (exceto a ATM). Há três tipos principais de articulações fibrosas: Suturas Nas suturas as extremidades dos ossos têm interdigitações ou sulcos, que os mantêm íntima e firmemente unidos. Consequentemente, as fibras de conexão são muito curtas preenchendo uma pequena fenda entre os ossos. Este tipo de articulação é encontrado somente entre os ossos planos do crânio. Na maturidade, as fibras da sutura começam a ser substituídas completamente, os de ambos os lados da sutura tornam-se firmemente unidos/fundidos. Esta condição é chamada de sinostose.
  • 26. Sindesmoses Nestas suturas o tecido interposto é também o conjuntivo fibroso, mas não ocorre nos ossos do crânio. Na verdade, a Nomenclatura Anatômica só registra dois exemplos: sindesmose tíbio-fibular e sindesmose radio-ulnar. Gonfoses Também chamada de articulação em cavilha, é uma articulação fibrosa especializada à fixação dos dentes nas cavidades alveolares na mandíbula e maxilas. O colágeno do periodonto une o cemento dentário com o osso alveolar.
  • 27. ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS (ANFIARTROSES) Nas articulações cartilaginosas, os ossos são unidos por cartilagem pelo fato de pequenos movimentos serem possíveis nestas articulações, elas também são chamadas de anfiartroses. Existem dois tipos de articulações cartilagíneas: Sincondroses: Os ossos de uma articulação do tipo sincondrose estão unidos por uma cartilagem hialina. Muitas sincondroses são articulações temporárias, com a cartilagem sendo substituída por osso com o passar do tempo (isso ocorre em ossos longos e entre alguns ossos do crânio). As articulações entre as dez primeiras costelas e as cartilagens costais são sincondroses permanentes. Sincondroses Cranianas: Esfeno-etmoidal Esfeno-petrosa Intra-occipital anterior Intra-occipital posterior Sincondroses Pós-cranianas: Epifisiodiafisárias Epifisiocorporal Intra-epifisária Esternais Manúbrio-esternal Xifoesternal Sacrais
  • 28. Sínfises As superfícies articulares dos ossos unidos por sínfises estão cobertas por uma camada de cartilagem hialina. Entre os ossos da articulação, há um disco fibrocartilaginoso, sendo essa a característica distintiva da sínfise. Esses discos por serem compressíveis permitem que a sínfise absorva impactos. A articulação entre os ossos púbicos e a articulação entre os corpos vertebrais são exemplos de sínfises. Durante o desenvolvimento as duas metades da mandíbula estão unidas por uma sínfise mediana, mas essa articulação torna-se completamente ossificada na idade adulta. Sínfises: Manúbrio-esternal Intervertebrais Sacrais Púbica Mentoniana
  • 29. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS (DIARTROSES) As articulações sinoviais incluem a maioria das articulações do corpo. As superfícies ósseas são recobertas por cartilagem articular e unidas por ligamentos revestidos por membrana sinovial. A articulação pode ser dividida completamente ou incompletamente por um disco ou menisco articular cuja periferia se continua com a cápsula fibrosa, enquanto que suas faces livres são recobertas por membrana sinovial. Estruturas das Articulações Móveis Ligamentos Os ligamentos são constituídos por fibras colágenas dispostas paralelamente ou intimamente entrelaçadas umas as outras. São maleáveis e flexíveis para permitir perfeita liberdade de movimento, porém são muito fortes, resistentes e inelásticos (para não ceder facilmente à ação de forças. Cápsula Articular É uma membrana conjuntiva que envolve as articulações sinoviais como um manguito. Apresenta-se com duas camadas: a membrana fibrosa (externa) e a membrana sinovial (interna). A membrana fibrosa (cápsula fibrosa) é mais resistente e pode estar reforçada, em alguns pontos por feixes também fibrosos, que constituem os ligamentos capsulares, destinados a aumentar sua resistência. Em muitas articulações sinoviais existem ligamentos independentes da cápsula articular denominados extra capsulares ou acessórios e em algumas, como na articulação do joelho, aparecem também ligamentos intra-articulares. Ligamentos e cápsula articular tem por finalidade manter a união entre os ossos, mas além disso, impedem o movimento em planos indesejáveis e limitam a amplitude dos movimentos considerados normais. A membrana sinovial é a mais interna das camadas da cápsula articular e forma um saco fechado denominado cavidade sinovial. É abundantemente vascularizada e inervada sendo encarregada da produção de líquido sinovial. Discute-se que a sinóvia é uma verdadeira secreção ou um ultrafiltrado do sangue, mas é certo que contém ácido hialurônico que lhe confere a viscosidade necessária a sua função lubrificadora.
  • 30. Discos e Meniscos Em várias articulações sinoviais, interpostas as superfícies articulares, encontram-se formações fibrocartilagíneas, os discos e meniscos intra-articulares, de função discutida: serviriam a melhor adaptação das superfícies que se articulam (tornando-as congruentes) ou seriam estruturas destinados a receber violentas pressões, agindo como amortecedores. Meniscos, com sua característica em forma de meia lua, são encontrados na articulação do joelho. Exemplo de disco intra-articular encontramos nas articulações esternoclavicular e ATM. Disco Menisco
  • 31. Bainha Sinovial dos Tendões Facilitam o deslizamento de tendões que passam através de túneis fibrosos e ósseos (retináculo dos flexores de punho). Bolsas Sinoviais (Bursas) São fendas no tecido conjuntivo entre os músculos, tendões, ligamentos e ossos. São constituídas por sacos fechados de revestimento sinovial. Facilitam o deslizamento de músculos ou de tendões sobre proeminências ósseas ou ligamentosas.
  • 33. A função do sistema respiratório é facultar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para as reações metabólicas, e em contrapartida servindo como via de eliminação de gases residuais, que resultam dessas reações e que são representadas pelo gás carbônico. Este sistema é constituído pelos tratos (vias) respiratórios superior e inferior. O trato respiratório superior é formado por órgãos localizados fora da caixa torácica: nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da traqueia. O trato respiratório inferior consiste em órgãos localizados na cavidade torácica: parte inferior da traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões. As camadas das pleura e os músculos que formam a cavidade torácica também fazem parte do trato respiratório inferior. O intercâmbio dos gases faz-se ao nível dos pulmões, mas para atingi-los o ar deve percorrer diversas porções de um tubo irregular, que recebe o nome conjunto de vias aeríferas. As vias aeríferas podem ser divididas em: Nariz, Faringe, Laringe, Traqueia, Brônquios, Pulmões
  • 34. NARIZ O nariz é uma protuberância situada no centro da face, sendo sua parte exterior denominada nariz externo e a escavação que apresenta interiormente conhecida por cavidade nasal. O nariz externo tem a forma de uma pirâmide triangular de base inferior e cuja a face posterior se ajusta verticalmente no 1/3 médio da face. As faces laterais do nariz apresentam uma saliência semilunar que recebe o nome de asa do nariz. O ar entra no trato respiratório através de duas aberturas chamadas narinas. Em seguida, flui pelas cavidades nasais direita e esquerda, que estão revestidas por mucosa respiratória. O septo nasal separa essas duas cavidades. Os pelos do interior das narinas filtram grandes partículas de poeira que podem ser inaladas. Além disso, a cavidade nasal contêm células receptoras para o olfato. A cavidade nasal é a escavação que encontramos no interior do nariz, ela é subdividida em dois compartimentos um direito e outro esquerdo. Cada compartimento dispõe de um orifício anterior que é a narina e um posterior denominado coana. As coanas fazem a comunicação da cavidade nasal com a faringe. É na cavidade nasal que o ar torna-se condicionado, ou seja, é filtrado, umidecido e aquecido.
  • 35. Na parede lateral da cavidade nasal encontramos as conchas nasais (cornetos) que são divididas em superior, média e inferior.
  • 36. O esqueleto ósseo do nariz é formado pelo osso frontal, ossos nasais e maxilares. A cavidade nasal contêm várias aberturas de drenagem, pelas quais o muco dos seios paranasais é drenado. Os seios paranasais compreendem os seios maxilares, frontal, etmoidal e o esfenoidal. FARINGE A faringe é um tubo que começa nas coanas e estende-se para baixo no pescoço. Ela se situa logo atrás das cavidades nasais e logo a frente às vértebras cervicais. Sua parede é composta de músculos esqueléticos e revestida de túnica mucosa. A faringe funciona como uma passagem de ar e alimento. A faringe é dividida em três regiões anatômicas: nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. A porção superior da faringe, denominada parte nasal ou nasofaringe, tem as seguintes comunicações: duas com as coanas, dois óstios faringeos das tubas auditivas e com a orofaringe. A tuba auditiva se comunica com a faringe através do ósteo faríngeo da tuba auditiva, que por sua vez conecta a parte nasal da farínge com a cavidade média timpânica do ouvido. A parte intermediária da faringe, a orofaringe, situa-se atrás da cavidade oral e estende-se do palato mole até o nível do hióide. A parte da orofaringe tem comunicação com a boca e serve de passagem tanto para o ar como para o alimento.
  • 37. A laringofaringe estende-se para baixo a partir do osso hióide, e conecta-se com o esôfago (canal do alimento) e posteriormente com a laringe (passagem de ar). Como a parte oral da faringe, a laringofaringe é uma via respiratória e também uma via digestória.
  • 38. LARINGE A laringe é um órgão curto que conecta a faringe com a traqueia. Ela se situa na linha mediana do pescoço, diante da quarta, quinta e sexta vértebra cervicais. A laringe tem três funções: Atua como passagem para o ar durante a respiração; Produz som, ou seja, a voz (por esta razão é chamada de caixa de voz); Impede que o alimento e objetos estranhos entrem nas estruturas respiratórias (como a traqueia). A laringe desempenha função na produção de som, que resulta na fonação. Na sua superfície interna, encontramos uma fenda anteroposterior denominada vestíbulo da laringe, que possui duas pregas: prega vestibular (cordas vocais falsas) e prega vocal (cordas vocais verdadeiras). A laringe é uma estrutura triangular constituída principalmente de cartilagens, músculos e ligamentos. A parede da laringe é composta de nove peças de cartilagens. Três são ímpares (cartilagem tireóidea, cricóidea e epiglótica) e três são pares (cartilagem aritenóidea, cuneiforme e corniculada). A cartilagem tireóidea consiste de cartilagem hialina e forma a parede anterior e lateral da laringe, é maior nos homens devido à influência dos hormônios durante a fase da puberdade. As margens posteriores das lâminas apresentam prolongamentos em formas de estiletes grossos e curtos, denominados cornos superiores e inferiores.
  • 39. Laringe - Vista Anterior das Cartilagens
  • 40. A cartilagem cricóide localiza-se logo abaixo da cartilagem tireoide e antecede a traqueia. A epiglote se fixa no osso hióide e na cartilagem tireoide. A epiglote é uma espécie de "porta" para o pulmão, onde apenas o ar ou substâncias gasosas entram e saem dele. Já substâncias líquidas e sólidas não entram no pulmão, pois a epiglote fecha-se e este dirige-se ao esôfago. Laringe - Vista Posterior das Cartilagens
  • 41. A cartilagem aritenóide articula-se com a cartilagem cricóide, estabelecendo uma articulação do tipo diartrose. As cartilagens aritenóides são as mais importantes, porque influenciam as posições e tensões das pregas vocais (cordas vocais verdadeiras). A cartilagem corniculada situa-se acima da cartilagem aritenóide. A cartilagem cuneiforme é muito pequena e localiza-se anteriormente à cartilagem corniculada correspondente, ligando cada aritenóide à epiglote.
  • 42. TRAQUÉIA A traqueia é um tubo de 10 a 12,5cm de comprimento e 2,5cm de diâmetro. Constitui um tubo que faz continuação à laringe, penetra no tórax e termina se bifurcando nos 2 brônquios principais. Ela se situa medianamente e anterior ao esôfago, e apenas na sua terminação, desvia-se ligeiramente para a direita. O arcabouço da traqueia é constituído aproximadamente por 20 anéis cartilagíneos incompletos para trás, que são denominados cartilagens traqueais. Internamente a traqueia é forrada por mucosa, onde abundam glândulas, e o epitélio é ciliado, facilitando a expulsão de mucosidades e corpos estranhos. Inferiormente a traqueia se bifurca, dando origem aos 2 brônquios principais: direito e esquerdo. A parte inferior da junção dos brônquios principais é ocupada por uma saliência anteroposterior que recebe o nome de carina da traqueia, e serve para acentuar a separação dos 2 brônquios.
  • 43. BRÔNQUIOS Os brônquios principais fazem a ligação da traquéia com os pulmões, são considerados um direito e outro esquerdo. A traqueia e os brônquios extrapulmonares são constituídos de anéis incompletos de cartilagem hialina, tecido fibroso, fibras musculares, mucosa e glândulas. O brônquio principal direito é mais vertical, mais curto e mais largo do que o esquerdo. Como a traquéia, os brônquios principais contém anéis de cartilagem incompletos. Os brônquios principais entram nos pulmões na região chamada HILO. Ao atingirem os pulmões correspondentes, os brônquios principais subdividem-se nos brônquios lobares. Os brônquios lobares subdividem-se em brônquios segmentares, cada um destes distribuindo-se a um segmento pulmonar. Os brônquios dividem-se respectivamente em tubos cada vez menores denominados bronquíolos. As paredes dos bronquíolos contém músculo liso e não possuem cartilagem.
  • 44. Os bronquíolos continuam a se ramificar, e dão origem a minúsculos túbulos denominados ductos alveolares. Estes ductos terminam em estruturas microscópicas com forma de uva chamados alvéolos. Os alvéolos são minúsculos sáculos de ar que constituem o final das vias respiratórias. Um capilar pulmonar envolve cada alvéolo. A função dos alvéolos é trocar oxigênio e dióxido de carbono através da membrana capilar alvéolo-pulmonar.
  • 45. PULMÕES Os pulmões são órgãos essenciais na respiração. São duas vísceras situadas uma de cada lado, no interior do tórax e onde se dá o encontro do ar atmosférico com o sangue circulante, ocorrendo então, as trocas gasosas (HEMATOSE). Eles estendem-se do diafragma até um pouco acima das clavículas e estão justapostos às costelas. O pulmão direito é o mais espesso e mais largo que o esquerdo. Ele também é um pouco mais curto pois o diafragma é mais alto no lado direito para acomodar o fígado. O pulmão esquerdo tem uma concavidade que é a incisura cardíaca. Cada pulmão têm uma forma que lembra uma pirâmide com um ápice, uma base, três bordas e três faces. Ápice do Pulmão: Está voltado cranialmente e tem forma levemente arredondada. Apresenta um sulco percorrido pela artéria subclávia, denominado sulco da artéria subclávia. No corpo, o ápice do pulmão atinge o nível da articulação esterno-clavicular Base do Pulmão: A base do pulmão apresenta uma forma côncava, apoiando-se sobre a face superior do diafragma. A concavidade da base do pulmão direito é mais profunda que a do esquerdo (devido à presença do fígado). Margens do Pulmão: Os pulmões apresentam três margens: uma anterior, uma posterior e uma inferior. A borda anterior é delgada e estende-se à face ventral do coração. A borda anterior do pulmão esquerdo apresenta uma incisura produzida pelo coração, a incisura cardíaca. A borda posterior é romba e projeta-se na superfície posterior da cavidade torácica. A borda inferior apresenta duas porções: (1) uma que é delgada e projeta-se no recesso costofrênico e (2) outra que é mais arredondada e projeta-se no mediastino Peso: Os pulmões tem em média o peso de 700 gramas. Altura: Os pulmões tem em média a altura de 25 centímetros. Faces: O pulmão apresenta três faces:
  • 46. a) Face Costal (face lateral): é a face relativamente lisa e convexa, voltada para a superfície interna da cavidade torácica. b) Face Diafragmática (face inferior): é a face côncava que assenta sobre a cúpula diafragmática. c) Face Mediastínica (face medial): é a face que possui uma região côncava onde se acomoda o coração. Dorsalmente encontra-se a região denominada hilo ou raiz do pulmão. pulmonar. Divisão: Os pulmões apresentam características morfológicas diferentes. O pulmão direito apresenta-se constituído por três lobos divididos por duas fissuras. Uma fissura obliqua que separa lobo inferior dos lobos médio e superior e uma fissura horizontal, que separa o lobo superior do lobo médio. O pulmão esquerdo é dividido em um lobo superior e um lobo inferior por uma fissura oblíqua. Anteriormente e inferiormente o lobo superior do pulmão esquerdo apresenta uma estrutura que representa resquícios do desenvolvimento embrionário do lobo médio, a língula do pulmão. Cada lobo pulmonar é subdividido em segmentos pulmonares, que constituem unidades pulmonares completas, consideradas autônomas sob o ponto de vista anatômico. Pulmão Direito * Lobo Superior: apical, anterior e posterior * Lobo Médio: medial e lateral * Lobo Inferior: apical (superior), basal anterior, basal posterior, basal medial e basal lateral Pulmão Esquerdo * Lobo Superior: Apicoposterior, anterior, lingular superior e lingular inferior * Lobo Inferior: apical (superior), basal anterior, basal posterior, basal medial e basal lateral
  • 47.
  • 48. Pleuras: É uma membrana serosa de dupla camada que envolve e protege cada pulmão. A camada externa é aderida à parede da cavidade torácica e ao diafragma, e é denominada Pleura Parietal (reflete-se na região do hilo pulmonar para formar a pleura visceral). A camada interna, a Pleura Visceral reveste os próprios pulmões (adere-se intimamente à superfície do pulmão e penetra nas fissuras entre os lobos). Entre as pleuras visceral e parietal encontra-se um pequeno espaço, a cavidade pleural, que contém pequena quantidade de líquido lubrificante, secretado pelas túnicas. Esse líquido reduz o atrito entre as túnicas, permitindo que elas deslizem facilmente uma sobre a outra, durante a respiração.
  • 49. Hilo do pulmão: A região do hilo localiza-se na face mediastinal de cada pulmão sendo formado pelas estruturas que chegam e saem dele, onde temos: os brônquios principais, artérias pulmonares, veias pulmonares, artérias e veias bronquiais e vasos linfáticos. Os brônquios ocupam posição caudal e posterior, enquanto que as veias pulmonares são inferiores e anteriores. A artéria pulmonar ocupa uma posição superior e mediana em relação a essas duas estruturas. A raiz do pulmão direito encontra-se dorsalmente disposta à veia cava superior. A raiz do pulmão esquerdo relaciona-se anteriormente com o nervo frênico. Posteriormente relaciona-se com o nervo vago.
  • 51. A função básica do sistema cardiovascular é a de levar material nutritivo e oxigênio às células. O sistema circulatório é um sistema fechado, sem comunicação com o exterior, constituído por tubos, que são chamados vasos, e por uma bomba percussora que tem como função impulsionar um líquido circulante de cor vermelha por toda a rede vascular. O sistema cardiovascular consiste no sangue, no coração e nos vasos sangüíneos. Para que o sangue possa atingir as células corporais e trocar materiais com elas, ele deve ser, constantemente, propelido ao longo dos vasos sangüíneos. O coração é a bomba que promove a circulação de sangue por cerca de 100 mil quilômetros de vasos sangüíneos. Circulação Pulmonar e Sistêmica Circulação Pulmonar - leva sangue do ventrículo direito do coração para os pulmões e de volta ao átrio esquerdo do coração. Ela transporta o sangue pobre em oxigênio para os pulmões, onde ele libera o dióxido de carbono (CO2) e recebe oxigênio (O2). O sangue oxigenado, então, retorna ao lado esquerdo do coração para ser bombeado para circulação sistêmica. Circulação Sistêmica - é a maior circulação; ela fornece o suprimento sanguíneo para todo o organismo. A circulação sistêmica carrega oxigênio e outros nutrientes vitais para as células, e capta dióxido de carbono e outros resíduos das célula
  • 52.
  • 53. Estruturas do Sistema Cardiovascular: Sangue Coração Vasos Sanguíneos Sistema Arterial Sistema Venoso SANGUE As células de nosso organismo precisam constantemente de nutrientes para manutenção do seu processo vital, os quais são levados até elas pelo sangue. Estes elementos nutritivos são constituídos por proteínas, hidratos de carbono e gordura, desdobrados em suas moléculas elementares (protídeos, lipídeos e glicídios) e ainda sais minerais, água e vitaminas. Ao sangue cabe também a função de transportar oxigênio para as células, e servir de veículo para que elementos indesejáveis como gás carbônico, que deve ser expelido pelos pulmões, e ureia, que deve ser eliminado pelos rins. O sangue é composto por uma parte líquida, o plasma, constituído de substâncias nutritivas e elementos residuais das reações celulares. O plasma também possui uma parte organizada, os elementos figurados, que são os glóbulos sangüíneos e as plaquetas. Os glóbulos dividem-se em vermelhos e bancos. Os glóbulos vermelhos são as hemácias, células sem núcleo contendo hemoglobina, um pigmento vermelho do sangue responsável pelo transporte de oxigênio e de gás carbônico. Os glóbulos brancos são os leucócitos, verdadeiras células nucleadas, incumbidas da defesa do organismo. São eles: neutrófilos, basófilos, eosinófilos, monócitos e linfócitos.
  • 54. Hemácias são de 5 milhões por milímetro cúbico. Leucócitos são de 5 a 9 mil por milímetro cúbico. Plaquetas são fragmentos citoplasmáticos de células da medula óssea, implicadas diretamente no processo de coagulação sanguínea. São em número de 100 a 400 mil por milímetros cúbicos. O sangue está contido num sistema fechado de canais (vasos sangüíneos), impulsionados pelo coração. Sai do coração pelas artérias que vão se ramificando em arteríolas e terminando em capilares que por sua vez se continuam em vênulas e veias, retornando ao coração. Ao nível dos capilares o plasma é acompanhado de alguns linfócitos e raramente hemácias, pode extravasar para o espaço intersticial, constituindo a linfa, que posteriormente é reabsorvida pelos capilares linfáticos passando aos vasos linfáticos e então as veias, sendo reintegrada à circulação. O coração é o ponto central da circulação. Partindo dele temos dois circuitos fechados distintos: Circulação pulmonar ou direita ou pequena circulação: vai do coração aos pulmões e retorna ao coração. Destina-se à troca de gases (gás carbônico por oxigênio). Circulação sistêmica ou esquerda ou grande circulação: vai do coração para todo o organismo e retorna ao coração. Destina-se à nutrição sistêmica de todas as células. Este conteúdo está melhor descrito na "Introdução ao Sistema Cardiovascular".
  • 55. CORAÇÃO Apesar de toda a sua potência, o coração, em forma de cone, é relativamente pequeno, aproximadamente do tamanho do punho fechado, cerca de 12 cm de comprimento, 9 cm de largura em sua parte mais ampla e 6 cm de espessura. Sua massa é, em média, de 250g, nas mulheres adultas, e 300g, nos homens adultos. O coração fica apoiado sobre o diafragma, perto da linha média da cavidade torácica, no mediastino, a massa de tecido que se estende do esterno à coluna vertebral; e entre os revestimentos (pleuras) dos pulmões. Cerca de 2/3 de massa cardíaca ficam a esquerda da linha média do corpo. A posição do coração, no mediastino, é mais facilmente apreciada pelo exame de suas extremidades, superfícies e limites. A extremidade pontuda do coração é o ápice, dirigida para frente, para baixo e para a esquerda. A porção mais larga do coração, oposta ao ápice, é a base, dirigida para trás, para cima e para a direita.
  • 56. Limites do Coração: A superfície anterior fica logo abaixo do esterno e das costelas. A superfície inferior é a parte do coração que, em sua maior parte repousa sobre o diafragma, correspondendo a região entre o ápice e aborda direita. A borda direita está voltada para o pulmão direito e se estende da superfície inferior à base; a borda esquerda, também chamada borda pulmonar, fica voltada para o pulmão esquerdo, estendendo-se da base ao ápice. Como limite superior encontra-se os grandes vasos do coração e posteriormente a traqueia, o esôfago e a artéria aorta descendente.
  • 57. Camadas da Parede Cardíaca: Pericárdio: a membrana que reveste e protege o coração. Ele restringe o coração à sua posição no mediastino, embora permita suficiente liberdade de movimentação para contrações vigorosas e rápidas. O pericárdio consiste em duas partes principais: pericárdio fibroso e pericárdio seroso. O pericárdio fibroso superficial é um tecido conjuntivo irregular, denso, resistente e inelástico. Assemelha-se a um saco, que repousa sobre o diafragma e se prende a ele. O pericárdio seroso, mais profundo, é uma membrana mais fina e mais delicada que forma uma dupla camada, circundando o coração. A camada parietal, mais externa, do pericárdio seroso está fundida ao pericárdio fibroso. A camada visceral, mais interna, do pericárdio seroso, também chamada epicárdio, adere fortemente à superfície do coração.
  • 59. Epicárdio: a camada externa do coração é uma delgada lâmina de tecido seroso. O epicárdio é contínuo, a partir da base do coração, com o revestimento interno do pericárdio, denominado camada visceral do pericárdio seroso. Miocárdio: é a camada média e a mais espessa do coração. É composto de músculo estriado cardíaco. É esse tipo de músculo que permite que o coração se contraia e, portanto, impulsione sangue, ou o force para o interior dos vasos sanguíneos. Endocárdio: é a camada mais interna do coração. É uma fina camada de tecido composto por epitélio pavimentoso simples sobre uma camada de tecido conjuntivo. A superfície lisa e brilhante permite que o sangue corra facilmente sobre ela. O endocárdio também reveste as valvas e é contínuo com o revestimento dos vasos sanguíneos que entram e saem do coração.
  • 60. Configuração Externa: o coração apresenta três faces e quatro margens: FACES Face Anterior (Esternocostal) - Formada principalmente pelo ventrículo direito. Face Diafragmática (Inferior) - Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e parcialmente pelo ventrículo direito; ela está relacionada principalmente com o tendão central do diafragma. Face Pulmonar (Esquerda) - Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo; ela ocupa a impressão cárdica do pulmão esquerdo. MARGENS Margem Direita - Formada pelo átrio direito e estendendo-se entre as veias cavas superior e inferior. Margem Inferior - Formada principalmente pelo ventrículo direito e, ligeiramente, pelo ventrículo esquerdo. Margem Esquerda - Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e, ligeiramente, pela aurícula esquerda. Margem Superior - Formada pelos átrios e pelas aurículas direita e esquerda em uma vista anterior; a parte ascendente da aorta e o tronco pulmonar emergem da margem superior, e a veia cava superior entra no seu lado direito. Posterior à aorta e ao tronco pulmonar e anterior à veia cava superior, a margem superior forma o limite inferior do seio transverso do pericárdio.
  • 61. Externamente os óstios atrioventriculares correspondem ao sulco coronário, que é ocupado por artérias e veias coronárias, este sulco circunda o coração e é interrompido anteriormente pelas artérias aorta e pelo tronco pulmonar. O septo interventricular na face anterior corresponde ao sulco interventricular anterior e na face diafragmática ao sulco interventricular posterior. O sulco interventricular termina inferiormente a alguns centímetros do à direita do ápice do coração, em correspondência a incisura do ápice do coração. O sulco interventricular anterior é ocupado pelos vasos interventriculares anteriores. O sulco interventricular posterior parte do sulco coronário e desce em direção à incisura do ápice do coração. Este sulco é ocupado pelos vasos interventriculares posteriores. Configuração Interna: O coração possui quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos. Os átrios (as câmaras superiores) recebem sangue; os ventrículos (câmaras inferiores) bombeiam o sangue para fora do coração. Na face anterior de cada átrio existe uma estrutura enrugada, em forma de saco, chamada aurícula (semelhante a orelha do cão). O átrio direito é separado do esquerdo por uma fina divisória chamada septo interatrial; o ventrículo direito é separado do esquerdo pelo septo interventricular.
  • 63. ÁTRIO DIREITO O átrio direito forma a borda direita do coração e recebe sangue rico em dióxido de carbono (venoso) de três veias: veia cava superior, veia cava inferior e seio coronário. A veia cava superior, recolhe sangue da cabeça e parte superior do corpo, já a inferior recebe sangue das partes mais inferiores do corpo (abdômen e membros inferiores) e o seio coronário recebe o sangue que nutriu o miocárdio e leva o sangue ao átrio direito. Enquanto a parede posterior do átrio direito é lisa, a parede anterior é rugosa, devido a presença de cristas musculares, chamados músculos pectinados. O sangue passa do átrio direito para ventrículo direito através de uma válvula chamada tricúspide (formada por três folhetos - válvulas ou cúspides). Na parede medial do átrio direito, que é constituída pelo septo interatrial, encontramos uma depressão que é a fossa oval. Anteriormente, o átrio direito apresenta uma expansão piramidal denominada aurícula direita, que serve para amortecer o impulso do sangue ao penetrar no átrio. Os orifícios onde as veias cavas desembocam têm os nomes de óstios das veias cavas. O orifício de desembocadura do seio coronário é chamado de óstio do seio coronário e encontramos também uma lâmina que impede que o sangue retorne do átrio para o seio coronário que é denominada de válvula do seio coronário. ÁTRIO ESQUERDO O átrio esquerdo é uma cavidade de parede fina, com paredes posteriores e anteriores lisas, que recebe o sangue já oxigenado; por meio de quatro veias pulmonares. O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo, através da valva bicúspide (mitral), que tem apenas duas cúspides. O átrio esquerdo também apresenta uma expansão piramidal chamada aurícula esquerda.
  • 64. VENTRÍCULO DIREITO O ventrículo direito forma a maior parte da superfície anterior do coração. O seu interior apresenta uma série de feixes elevados de fibras musculares cardíacas chamadas trabéculas carnosas. No óstio atrioventricular direito existe um aparelho denominado valva tricúspide que serve para impedir que o sangue retorne do ventrículo para o átrio direito. Essa valva é constituída por três lâminas membranáceas, esbranquiçadas e irregularmente triangulares, de base implantada nas bordas do óstio e o ápice dirigido para baixo e preso ás paredes do ventrículo por intermédio de filamentos. Cada lâmina é denominada cúspide. Temos uma cúspide anterior, outra posterior e outra septal. O ápice das cúspides é preso por filamentos denominados cordas tendíneas, as quais se inserem em pequenas colunas cárneas chamadas de músculos papilares. A valva do tronco pulmonar também é constituída por pequenas lâminas, porém estas estão dispostas em concha, denominadas válvulas semilunares (anterior, esquerda e direita) . No centro da borda livre de cada uma das válvulas encontramos pequenos nódulos denominados nódulos das válvulas semilunares (pulmonares).
  • 65. VENTRÍCULO ESQUERDO O ventrículo esquerdo forma o ápice do coração. No óstio atrioventricular esquerdo, encontramos a valva atrioventricular esquerda, constituída apenas por duas laminas denominadas cúspides (anterior e posterior). Essas valvas são denominadas bicúspides. Como o ventrículo direito, também tem trabéculas carnosas e cordas tendíneas, que fixam as cúspides da valva bicúspide aos músculos papilares. O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo através do óstio atrioventricular esquerdo onde localiza-se a valva bicúspide (mitral). Do ventrículo esquerdo o sangue sai para a maior artéria do corpo, a aorta ascendente, passando pela valva aórtica - constituída por três válvulas semilunares: direita, esquerda e posterior. Daí, parte do sangue flui para as artérias coronárias, que se ramificam a partir da aorta ascendente, levando sangue para a parede cardíaca; o restante do sangue passa para o arco da aorta e para a aorta descendente (aorta torácica e aorta abdominal). Ramos do arco da aorta e da aorta descendente levam sangue para todo o corpo. O ventrículo esquerdo recebe sangue oxigenado do átrio esquerdo. A principal função do ventrículo esquerdo é bombear sangue para a circulação sistêmica (corpo). A parede ventricular esquerda é mais espessa que a do ventrículo direito. Essa diferença se deve à maior força necessária para bombear sangue para a circulação sistêmica.
  • 67. Ciclo Cardíaco Um ciclo cardíaco único inclui todos os eventos associados a um batimento cardíaco. No ciclo cardíaco normal os dois átrios se contraem, enquanto os dois ventrículos relaxam e vice versa. O termo sístole designa a fase de contração; a fase de relaxamento é designada como diástole. Quando o coração bate, os átrios contraem-se primeiramente (sístole atrial), forçando o sangue para os ventrículos. Um vez preenchidos, os dois ventrículos contraem-se (sístole ventricular) e forçam o sangue para fora do coração. Valvas na Diástole Ventricular Dinamismo das Valvas Valvas na Sístole Ventricular
  • 68. Para que o coração seja eficiente na sua ação de bombeamento, é necessário mais que a contração rítmica de suas fibras musculares. A direção do fluxo sanguíneo deve ser orientada e controlada, o que é obtido por quatro valvas já citadas anteriormente: duas localizadas entre o átrio e o ventrículo - atrioventriculares (valva tricúspide e bicúspide); e duas localizadas entre os ventrículos e as grandes artérias que transportam sangue para fora do coração - semilunares (valva pulmonar e aórtica). Complemento: As valvas e válvulas são para impedir este comportamento anormal do sangue, para impedir que ocorra o refluxo elas fecham após a passagem do sangue. Sístole é a contração do músculo cardíaco, temos a sístole atrial que impulsiona sangue para os ventrículos. Assim as valvas atrioventriculares estão abertas à passagem de sangue e a pulmonar e a aórtica estão fechadas. Na sístole ventricular as valvas atrioventriculares estão fechadas e as semilunares abertas a passagem de sangue.
  • 69. Sístole Ventricular - Ação das Valvas Atrioventriculares
  • 70. Diástole é o relaxamento do músculo cardíaco, é quando os ventrículos se enchem de sangue, neste momento as valvas atrioventriculares estão abertas e as semilunares estão fechadas. Diástole Ventricular - Ação das Valvas Atrioventriculares
  • 71. Em conclusão disso podemos dizer que o ciclo cardíaco compreende: 1- Sístole atrial 2- Sístole ventricular 3- Diástole ventricular
  • 72. Vascularização: a irrigação do coração é assegurada pelas artérias coronárias e pelo seio coronário. As artérias coronárias são duas, uma direita e outra esquerda. Elas têm este nome porque ambas percorrem o sulco coronário e são as duas originadas da artéria aortas. Esta artéria, logo depois da sua origem, dirige-se para o sulco coronário percorrendo-o da direita para a esquerda, até ir se anastomosar com o ramo circunflexo, que é o ramo terminal da artéria coronária esquerda que faz continuação desta circundado o sulco coronário. A artéria coronária direita: da origem a duas artérias que vão irrigar a margem direita e a parte posterior do coração, são ela artéria marginal direita e artéria interventricular posterior. A artéria coronária esquerda, de início, passa por um ramo por trás do tronco pulmonar para atingir o sulco coronário, evidenciando-se nas proximidades do ápice da aurícula esquerda. Logo em seguida, emite um ramo interventricular anterior e um ramo circunflexo que da origem a artéria marginal esquerda. Na face diafragmática as duas artéria se anastomosam formando um ramo circunflexo. O sangue venoso é coletado por diversas veias que desembocam na veia magna do coração, que inicia ao nível do ápice do coração, sobe o sulco interventricular anterior e segue o sulco coronário da esquerda para a direita passando pela face diafragmática, para ir desembocar no átrio direito. A porção terminal deste vaso, representada por seus últimos 3 cm forma uma dilatação que recebe o nome de seio coronário. O seio coronário recebe ainda a veia média do coração, que percorre de baixo para cima o sulco interventricular posterior e a veia pequena do coração que margeia a borda direita do coração. Há ainda veias mínimas, muito pequenas, as quais desembocam diretamente nas cavidades cardíacas.
  • 73. Inervação: A inervação do músculo cardíaco é de duas formas: extrínseca que provém de nervos situados fora do coração e outra intrínseca que constitui um sistema só encontrado no coração e que se localiza no seu interior. A inervação extrínseca deriva do sistema nervoso autônomo, isto é, simpático e parassimpático. Do simpático, o coração recebe os nervos cardíacos simpáticos, sendo três cervicais e quatro ou cinco torácicos. As fibras parassimpáticas que vão ter ao coração seguem pelo nervo vago (X par craniano), do qual derivam nervos cardíacos parassimpáticos, sendo dois cervicais e um torácico. Fisiologicamente o simpático acelera e o parassimpático retarda os batimentos cardíacos. A inervação intrínseca ou sistema de condução do coração é a razão dos batimentos contínuos do coração. É uma atividade elétrica, intrínseca e rítmica, que se origina em uma rede de fibras musculares cardíacas especializadas, chamadas células auto rítmicas (marca passo cardíaco), por serem auto excitáveis. A excitação cardíaca começa no nodo sinoatrial (SA), situado na parede atrial direita, inferior a abertura da veia cava superior. Propagando-se ao longo das fibras musculares atriais, o potencial de ação atinge o nodo atrioventricular (AV), situado no septo interatrial, anterior a abertura do seio coronário. Do nodo AV, o potencial de ação chega ao feixe atrioventricular (feixe de His), que é a única conexão elétrica entre os átrios e os ventrículos. Após ser conduzido ao longo do feixe AV, o potencial de ação entra nos ramos direito e esquerdo, que cruzam o septo interventricular, em direção ao ápice cardíaco. Finalmente, as mio fibras condutoras (fibras de Purkinge), conduzem rapidamente o potencial de ação, primeiro para o ápice do ventrículo e após para o restante do miocárdio ventricular.
  • 74. Sistema Elétrico do Coração
  • 75. VASOS SANGÜÍNEOS Formam uma rede de tubos que transportam sangue do coração em direção aos tecidos do corpo e de volta ao coração. Os vasos sanguíneos podem ser divididos em sistema arterial e sistema venoso: Sistema Arterial: Constitui um conjunto de vasos que partindo do coração, vão se ramificando, cada ramo em menor calibre, até atingirem os capilares. Sistema Venoso: Formam um conjunto de vasos que partindo dos tecidos, vão se formando em ramos de maior calibre até atingirem o coração. Os vasos sanguíneos que conduzem o sangue para fora do coração são as artérias. Estas se ramificam muito, tornam-se progressivamente menores, e terminam em pequenos vasos determinados arteríolas. A partir destes vasos, o sangue é capaz de realizar suas funções de nutrição e de absorção atravessando uma rede de canais microscópicos, chamados capilares, os quais permitem ao sangue trocar substâncias com os tecidos. Dos capilares, o sangue é coletado em vênulas; em seguida, através das veias de diâmetro maior, alcança de novo o coração. Esta passagem de sangue através do coração e dos vasos sanguíneos é chamada de CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA. Estrutura dos Vasos: 1- Túnica externa: é composta basicamente por tecido conjuntivo. Nesta túnica encontramos pequenos filetes nervosos e vasculares que são destinados à inervação e a irrigação das artérias. Encontrada nas grandes artérias somente. 2- Túnica média: é a camada intermediária composta por fibras musculares lisas e pequena quantidade de tecido conjuntivo elástico. Encontrada na maioria das artérias do organismo.
  • 76. 3- Túnica íntima: forra internamente e sem interrupções as artérias, inclusive capilares. São constituídas por células endoteliais.
  • 77. Os vasos sanguíneos são compostos por várias anastomoses, principalmente nos vasos cerebrais. Anastomose: significa ligação entre artérias, veias e nervos os quais estabelecem uma comunicação entre si. A ligação entre duas artérias ocorre em ramos arteriais, nunca em troncos principais. Às vezes duas artérias de pequeno calibre se anastomosam para formar um vaso mais calorosos. Frequentemente a ligação se faz por longo percurso, por vasos finos, assegurando uma circulação colateral. O Polígono de Willis (melhor estudado em "Vascularização do SNC") é um exemplo de vasos que se anastomosam, formando um polígono. Esse processo ocorre no cérebro para garantir uma demanda adequada de oxigênio as células nervosas, ou seja, caso ocorra a obstrução de uma artéria cerebral, a região irrigada pelo vaso lesado ainda receberá sangue proveniente de outra artéria do polígono, preservando o tecido nervoso.
  • 78. SISTEMA ARTERIAL Conjunto de vasos que saem do coração e se ramificam sucessivamente distribuindo-se para todo o organismo. Do coração saem o tronco pulmonar (relaciona-se com a pequena circulação, ou seja leva sangue venoso para os pulmões através de sua ramificação, duas artérias pulmonares uma direita e outra esquerda) e a artéria aorta (carrega sangue arterial para todo o organismo através de suas ramificações). Algumas artérias importantes do corpo humano: 1 - Sistema do tronco pulmonar: o tronco pulmonar sai do coração pelo ventrículo direito e se bifurca em duas artérias pulmonares, uma direita e outra esquerda. Cada uma delas se ramifica a partir do hilo pulmonar em artérias segmentares pulmonares. Ao entrar nos pulmões, esses ramos se dividem e subdividem até formarem capilares, em torno alvéolos nos pulmões. O gás carbônico passa do sangue para o ar e é exalado. O oxigênio passa do ar, no interior dos pulmões, para o sangue. Esse mecanismo é denominado HEMATOSE. 2 - Sistema da artéria aorta (sangue oxigenado): É a maior artéria do corpo, com diâmetro de 2 a 3 cm. Suas quatro divisões principais são a aorta ascendente, o arco da aorta, a aorta torácica e aorta abdominal. A aorta é o principal tronco das artérias sistêmicas. A parte da aorta que emerge do ventrículo esquerdo, posterior ao tronco pulmonar, é a aorta ascendente.
  • 79.
  • 80. O começo da aorta contém as válvulas semilunares aórticas. A artéria aorta se ramifica na porção ascendente em duas artérias coronárias, uma direita e outra esquerda que vão irrigar o coração.
  • 82. Logo em seguida a artéria aorta se encurva formando um arco para a esquerda dando origem a três artérias (artérias da curva da aorta) sendo elas: 1 - Tronco braquiocefálico arterial 2 - Artéria carótida comum esquerda 3 - Artéria subclávia esquerda O tronco braquiocefálico arterial origina duas artérias: 4 - Artéria carótida comum direita 5 - Artéria subclávia direita
  • 83. ARTÉRIAS DO PESCOÇO E CABEÇA As artérias vertebrais direita e esquerda e as artérias carótida comum direita e esquerda são responsáveis pela vascularização arterial do pescoço e da cabeça. Antes de entrar na axila, a artéria subclávia dá um ramo para o encéfalo, chamada artéria vertebral, que passa nos forames transversos da C6 à C1 e entra no crânio através do forame magno. As artérias vertebrais unem-se para formar a artéria basilar (supre o cerebelo, ponte e ouvido interno), que dará origem as artérias cerebrais posteriores, que irrigam a face inferior e posterior do cérebro. Na borda superior da laringe, as artérias carótidas comuns se dividem em artéria carótida externa e artéria carótida interna. A artéria carótida externa irriga as estruturas externas do crânio. A artéria carótida interna penetra no crânio através do canal carotídeo e supre as estruturas internas do mesmo. Os ramos terminais da artéria carótida interna são a artéria cerebral anterior (supre a maior parte da face medial do cérebro) e artéria cerebral média (supre a maior parte da face lateral do cérebro).
  • 84. Artéria carótida externa: irriga pescoço e face. Seus ramos colaterais são: artéria tireoide superior, artéria lingual, artéria facial, artéria occipital, artéria auricular posterior e artéria faríngea ascendente. Seu ramos terminais são: artéria temporal e artéria maxilar. Polígono de Willis: A vascularização cerebral é formada pelas artéria vertebrais direita e esquerda e pelas artérias carótidas internas direita e esquerda. As vertebrais se anastomosam originado a artéria basilar, alojada na goteira basilar, ela se divide em duas artérias cerebrais posteriores que irrigam a parte posterior da face inferior de cada um dos hemisférios cerebrais. As artérias carótidas internas em cada lado originam uma artéria cerebral média e uma artéria cerebral anterior. As artérias cerebrais anteriores se comunicam através de um ramo entre elas que é a artéria comunicante anterior. As artérias cerebrais posteriores se comunicam com as arteriais carótidas internas através das artérias comunicantes posteriores.
  • 86. Polígono de Willis - Esquema
  • 87. SISTEMA VENOSO É constituído por tubos chamados de veias que tem como função conduzir o sangue dos capilares para o coração. As veias, também como as artérias, pertencem a grande e a pequena circulação. O circuito que termina no átrio esquerdo através das quatro veias pulmonares trazendo sangue arterial dos pulmões chama-se de pequena circulação ou circulação pulmonar. E o circuito que termina no átrio direito através das veias cavas e do seio coronário retornando com sangue venoso chama-se de grande circulação ou circulação sistêmica. Algumas veias importantes do corpo humano: Veias da circulação pulmonar (ou pequena circulação): As veias que conduzem o sangue que retorna dos pulmões para o coração após sofrer a hematose (oxigenação), recebem o nome de veias pulmonares. São quatro veias pulmonares, duas para cada pulmão, uma direita superior e uma direita inferior, uma esquerda superior e uma esquerda inferior. As quatro veias pulmonares vão desembocar no átrio esquerdo. Estas veias são formadas pelas veias segmentares que recolhem sangue arterial dos segmentos pulmonares. Veias da circulação sistêmica (ou da grande circulação): duas grandes veias desembocam no átrio direito trazendo sangue venoso para o coração. São elas: veia cava superior e veia cava inferior. Temos também o seio coronário que é um amplo conduto venoso formado pelas veias que estão trazendo sangue venoso que circulou no próprio coração.
  • 88. Veias Pulmonares, Cavas Superior e Inferior e Seio Coronário
  • 89. Veia cava superior: a veia cava superior tem o comprimento de cerca de 7,5cm e diâmetro de 2cm e origina-se dos dois troncos braquiocefálicos (ou veia braquiocefálica direita e esquerda). Cada veia braquiocefálica é constituída pela junção da veia subclávia (que recebe sangue do membro superior) com a veia jugular interna (que recebe sangue da cabeça e pescoço). Veia cava Inferior: a veia cava inferior é a maior veia do corpo, com diâmetro de cerca de 3,5cm e é formada pelas duas veias ilíacas comuns que recolhem sangue da região pélvica e dos membros inferiores.
  • 90. Seio Coronário e veias Cardíacas: O seio coronário é a principal veia do coração. Ele recebe quase todo o sangue venoso do miocárdio. Fica situado no sulco coronário abrindo-se no átrio direito. É um amplo canal venoso para onde drenam as veias. Recebe a veia cardíaca magma (sulco interventricular anterior) em sua extremidade esquerda, veia cardíaca média (sulco interventricular posterior) e a veia cardíaca parva em sua extremidade direita. Diversas veias cardíacas anteriores drenam diretamente para o átrio direito. Crânio: a rede venosa do interior do crânio é representada por um sistema de canais intercomunicantes denominados seios da dura-máter. Seios da dura-máter: São verdadeiros túneis escavados na membrana dura-máter. Esta, é a membrana mais externa das meninges. Estes canais são forrados por endotélio. Os seios da dura-máter podem ser divididos em seis ímpares e sete pares.