1. O documento discute a formulação de xampus contendo cetoconazol para tratamento de caspa e seborreia.
2. Foi avaliado o efeito de diferentes antioxidantes e solubilizantes nas características de aspecto visual, pH e viscosidade dos xampus.
3. Os resultados indicaram que o metabissulfito de sódio foi o melhor antioxidante testado, enquanto o dipropilenoglicol e ácido clorídrico promoveram melhor solubilização do cetoconazol.
O documento discute os excipientes farmacêuticos, seus tipos e funções. Excipientes são substâncias inertes que auxiliam no processo de fabricação e liberacao do princípio ativo. Eles podem otimizar a estabilidade, modular a biodisponibilidade e otimizar o processo de manufatura. Excipientes comuns incluem diluentes, desintegrantes, tampões e revestimentos. Sua escolha depende da via de administração, propriedades físico-químicas do fármaco e objetivos terapêuticos.
O documento discute os processos envolvidos na transformação de matérias-primas em pós farmacêuticos, incluindo operações preliminares como triagem, divisão grosseira e secagem. Também aborda técnicas de pulverização como almofariz e moinhos, e processos para assegurar a homogeneidade de dose em pós. Discute ainda a obtenção de comprimidos por granulação a seco ou úmido, e como assegurar a dosagem correta. Por fim, trata do revestimento de comprimidos, cit
O documento descreve os comprimidos revestidos, incluindo conceitos, vantagens, matérias-primas, processos de fabricação e controle de qualidade. Aborda também os diferentes tipos de revestimentos e suas aplicações na modificação da liberação dos princípios ativos.
O documento resume as principais formas farmacêuticas sólidas, líquidas e semi-sólidas, definindo seus conceitos, tipos e abreviações. Inclui definições de adesivos, cápsulas, comprimidos, granulados, pós, supositórios, emulsões, soluções, suspensões, cremes, géis e pomadas. O documento também aborda conceitos gerais sobre excipientes e formas gasosas.
O documento descreve diferentes formas farmacêuticas, incluindo suas classificações de acordo com a forma física (sólida, pastosa, líquida ou gasosa) e componentes. Detalha vários tipos de formas como comprimidos, cápsulas, óleos, pomadas, xaropes e aerossóis, explicando suas características e usos.
O documento descreve diferentes formas farmacêuticas sólidas como comprimidos, cápsulas e suas características. Comprimidos podem ser não revestidos, revestidos ou de liberação controlada. Cápsulas possuem invólucro duro ou mole e podem conter substâncias sólidas, pastosas ou líquidas. Essas formas farmacêuticas influenciam na administração e absorção dos medicamentos.
O documento discute as vias de administração e formas farmacêuticas de medicamentos. As vias de administração incluem oral, sublingual, retal, intravenosa, intramuscular e outras. As formas farmacêuticas incluem soluções, xaropes, elixires, emulsões, suspensões, comprimidos, cápsulas e outras formas sólidas, semi-sólidas e de liberação prolongada.
Este documento descreve conceitos e diretrizes sobre insumos ativos e inertes para medicamentos homeopáticos de acordo com portarias brasileiras. Ele define termos como medicamento homeopático, dinamização, insumos ativos e inertes. Também lista formas farmacêuticas permitidas e materiais de acondicionamento adequados, além de descrever métodos de preparo como a linimento.
O documento discute os excipientes farmacêuticos, seus tipos e funções. Excipientes são substâncias inertes que auxiliam no processo de fabricação e liberacao do princípio ativo. Eles podem otimizar a estabilidade, modular a biodisponibilidade e otimizar o processo de manufatura. Excipientes comuns incluem diluentes, desintegrantes, tampões e revestimentos. Sua escolha depende da via de administração, propriedades físico-químicas do fármaco e objetivos terapêuticos.
O documento discute os processos envolvidos na transformação de matérias-primas em pós farmacêuticos, incluindo operações preliminares como triagem, divisão grosseira e secagem. Também aborda técnicas de pulverização como almofariz e moinhos, e processos para assegurar a homogeneidade de dose em pós. Discute ainda a obtenção de comprimidos por granulação a seco ou úmido, e como assegurar a dosagem correta. Por fim, trata do revestimento de comprimidos, cit
O documento descreve os comprimidos revestidos, incluindo conceitos, vantagens, matérias-primas, processos de fabricação e controle de qualidade. Aborda também os diferentes tipos de revestimentos e suas aplicações na modificação da liberação dos princípios ativos.
O documento resume as principais formas farmacêuticas sólidas, líquidas e semi-sólidas, definindo seus conceitos, tipos e abreviações. Inclui definições de adesivos, cápsulas, comprimidos, granulados, pós, supositórios, emulsões, soluções, suspensões, cremes, géis e pomadas. O documento também aborda conceitos gerais sobre excipientes e formas gasosas.
O documento descreve diferentes formas farmacêuticas, incluindo suas classificações de acordo com a forma física (sólida, pastosa, líquida ou gasosa) e componentes. Detalha vários tipos de formas como comprimidos, cápsulas, óleos, pomadas, xaropes e aerossóis, explicando suas características e usos.
O documento descreve diferentes formas farmacêuticas sólidas como comprimidos, cápsulas e suas características. Comprimidos podem ser não revestidos, revestidos ou de liberação controlada. Cápsulas possuem invólucro duro ou mole e podem conter substâncias sólidas, pastosas ou líquidas. Essas formas farmacêuticas influenciam na administração e absorção dos medicamentos.
O documento discute as vias de administração e formas farmacêuticas de medicamentos. As vias de administração incluem oral, sublingual, retal, intravenosa, intramuscular e outras. As formas farmacêuticas incluem soluções, xaropes, elixires, emulsões, suspensões, comprimidos, cápsulas e outras formas sólidas, semi-sólidas e de liberação prolongada.
Este documento descreve conceitos e diretrizes sobre insumos ativos e inertes para medicamentos homeopáticos de acordo com portarias brasileiras. Ele define termos como medicamento homeopático, dinamização, insumos ativos e inertes. Também lista formas farmacêuticas permitidas e materiais de acondicionamento adequados, além de descrever métodos de preparo como a linimento.
O documento discute conceitos importantes sobre sistemas de produção farmacêutica e formas farmacêuticas líquidas e semissólidas. Aborda os sistemas de produção em batelada e contínuo, além de conceitos como controle em processo e limpeza. Também define diferentes formas líquidas como soluções, xaropes, elixires, suspensões e emulsões, e discute aspectos da água e solubilidade em água.
O documento discute formas farmacêuticas sólidas como granulados e comprimidos. Ele descreve os tipos e propriedades dos excipientes usados nessas formas, incluindo diluentes, aglutinantes e desintegrantes. Além disso, explica os processos de granulação a úmido e a seco e as vantagens dos granulados e comprimidos.
O documento introduz os conceitos fundamentais de farmacotécnica, definindo-a como a parte da farmácia que trata da preparação de medicamentos a partir de matérias-primas. Também descreve a evolução histórica da farmácia galênica e diferencia medicamentos alopáticos e homeopáticos. Por fim, define termos importantes e descreve a composição típica de uma fórmula farmacêutica.
3 fórmulas e formas farmacêuticas ( pdf )Marcelo Gomes
O documento discute formas farmacêuticas e sua importância. Apresenta conceitos sobre fórmulas farmacêuticas, princípios ativos, coadjuvantes, formas líquidas e sólidas. Destaca diferentes tipos de soluções orais, tópicas e injetáveis bem como suspensões para administração oral ou injetável.
O documento descreve o processo de drageamento, que envolve a aplicação de sucessivos revestimentos de sacarose em comprimidos para protegê-los e melhorar sua deglutição. O processo inclui etapas como impermeabilização, revestimento primário, alisamento, coloração, polimento e impressão. As drágeas resultam em comprimidos arredondados e polidos, diferentemente do revestimento peliculado que preserva os contornos originais.
Este documento descreve um estudo de estabilidade acelerada e microbiológica de cremes base aniônico e não-iônico formulados em um laboratório escola. O estudo avaliou parâmetros físico-químicos e microbiológicos das amostras em diferentes tempos para verificar a estabilidade dos produtos.
Este documento discute as formas farmacêuticas plásticas, principalmente pomadas, cremes, loções e géis. Define essas formas, descreve suas características e composições típicas. Também explica os tipos de bases usadas em pomadas e fatores que afetam a absorção de fármacos através da pele.
O documento fornece informações sobre soluções nasais. Ele descreve que o nariz serve como uma barreira protetora e que soluções nasais podem fornecer efeitos locais ou sistêmicos. Ele também discute características importantes de veículos, formulações e aplicações de soluções nasais.
O documento descreve as atividades de redesenvolvimento de formulações farmacêuticas realizadas pelo departamento de garantia da qualidade, incluindo o redesenvolvimento de um comprimido revestido de imipramina e de uma solução oral de maleato de dexclorfeniramina.
O documento descreve conceitos fundamentais da farmacotécnica, que estuda as operações e formas farmacêuticas. A farmacotécnica tem como objetivo transformar substâncias medicamentosas em formas farmacêuticas por meio de técnicas de manipulação, visando facilitar a administração e ação dos medicamentos.
As formas farmacêuticas e sua influência na absorção dos nutracêuticos finalKali Nardino
O documento discute formas farmacêuticas e sua influência na absorção de nutracêuticos, definindo nutracêuticos e formas farmacêuticas e discutindo como nutracêuticos são apresentados em diferentes formas além de cápsulas, comprimidos e pós. Exemplos de tecnologias como Time Release e Dual Phase são dados para ilustrar como formas afetam a absorção.
Desvendando a química dos cosméticos: quais os ingredientes que realmente faz...Cleber Barros
Palestra realizada para o curso de farmácia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), no ‘III Simpósio de Integração Universitária à Indústria (SIUIN)’.
Cleber Barros é um pesquisador e consultor em desenvolvimento cosmético que oferece serviços como assessoria, treinamentos e desenvolvimento de formulações e linhas de produtos cosméticos. Seu objetivo é promover a inovação no mercado cosmético brasileiro através da educação e qualificação de profissionais.
O documento discute os componentes básicos de formulações cosméticas, incluindo veículos, umectantes, emolientes, espessantes, tensoativos, hidratantes, conservantes e seqüestrantes. Ele explica o papel e exemplos de cada um destes componentes no desenvolvimento de produtos cosméticos seguros e eficazes.
O documento discute a produção de cosméticos naturais de forma artesanal. Aborda como os produtos naturais sempre foram usados para retardar os sinais de envelhecimento, mas foram substituídos pela indústria de cosméticos. No entanto, devido aos impactos dos produtos químicos, há um retorno aos cosméticos naturais. O curso ensina a produzir cosméticos de forma personalizada para atender às necessidades individuais e evitar alergias causadas por conservantes e corantes.
Aula 01- Conceitos introdutórios na cosmetologia.pdfcris464417
O documento introduz conceitos básicos sobre cosméticos, definindo-os como preparações usadas para embelezar e higienizar o corpo humano. Apresenta as diferentes classificações e componentes dos produtos cosméticos, incluindo princípios ativos, aditivos, corretivos e veículos. Explica termos como dermocosméticos, nutricosméticos e diferentes tipos de produtos como BB Cream e CC Cream.
O documento discute conservantes utilizados em cosméticos. Conservantes são substâncias que inibem o crescimento de microorganismos, aumentando a vida útil dos produtos. Os parabenos são os conservantes mais comuns, embora apresentem limitações e possam ser inativados por alguns ingredientes. Uma combinação de conservantes é preferível devido às propriedades diferenciadas de cada substância.
1) O documento compara alfa-hidroxiácidos (AHAs) e poli-hidroxiácidos (PHAs) utilizados em cosméticos e dermatologia.
2) Os AHAs são tradicionalmente usados para tratamento de pele, mas podem causar irritação. Os PHAs são uma alternativa com moléculas maiores que reduzem efeitos adversos.
3) Os PHAs como a gluconolactona penetram mais lentamente na pele, são umectantes e antioxidantes, trazendo benefícios em relação aos AH
024Aplicação de óleos essenciais - uma revisão.pdfGotaConscincia
1) O documento descreve vários óleos essenciais usados em cosméticos e seus benefícios, como propriedades antimicrobianas e antioxidantes.
2) A técnica de microencapsulação pode proteger e melhorar a liberação dos óleos essenciais nos produtos, aumentando sua eficácia e estabilidade.
3) Métodos como secagem por spray, emulsificação e coacervação são usados para microencapsular os óleos essenciais.
O documento discute um novo produto capilar chamado Vivaceliss Defrisante Argan e Macadamia da marca Dwell'X, que promete relaxamento temporário dos cabelos sem danos, por meio do ativo Seriliss. O produto contém óleos de argan e macadâmia que nutrem e protegem os fios, devolvendo elasticidade e brilho. Testes comprovaram que o Seriliss não contém formaldeído e é seguro para uso.
O documento discute um novo produto capilar chamado Vivaceliss Defrisante Argan e Macadamia da marca Dwell'X, que promete um relaxamento seguro e eficaz sem fumaça ou formaldeído. Apresenta também o sistema de relaxamento Seriliss da Chemyunion, que trata e diminui danos aos fios sem liberar formaldeído.
Hyalual é uma nova geração de produtos cosméticos profissionais que a composição contém uma única fórmula de ácido hialurónico com ácido succínico. Hyalual influencia todos os mecanismos patogênicos básicos de envelhecimento da pele e, portanto, produz um poderoso efeito anti-envelhecimento.
O documento discute conceitos importantes sobre sistemas de produção farmacêutica e formas farmacêuticas líquidas e semissólidas. Aborda os sistemas de produção em batelada e contínuo, além de conceitos como controle em processo e limpeza. Também define diferentes formas líquidas como soluções, xaropes, elixires, suspensões e emulsões, e discute aspectos da água e solubilidade em água.
O documento discute formas farmacêuticas sólidas como granulados e comprimidos. Ele descreve os tipos e propriedades dos excipientes usados nessas formas, incluindo diluentes, aglutinantes e desintegrantes. Além disso, explica os processos de granulação a úmido e a seco e as vantagens dos granulados e comprimidos.
O documento introduz os conceitos fundamentais de farmacotécnica, definindo-a como a parte da farmácia que trata da preparação de medicamentos a partir de matérias-primas. Também descreve a evolução histórica da farmácia galênica e diferencia medicamentos alopáticos e homeopáticos. Por fim, define termos importantes e descreve a composição típica de uma fórmula farmacêutica.
3 fórmulas e formas farmacêuticas ( pdf )Marcelo Gomes
O documento discute formas farmacêuticas e sua importância. Apresenta conceitos sobre fórmulas farmacêuticas, princípios ativos, coadjuvantes, formas líquidas e sólidas. Destaca diferentes tipos de soluções orais, tópicas e injetáveis bem como suspensões para administração oral ou injetável.
O documento descreve o processo de drageamento, que envolve a aplicação de sucessivos revestimentos de sacarose em comprimidos para protegê-los e melhorar sua deglutição. O processo inclui etapas como impermeabilização, revestimento primário, alisamento, coloração, polimento e impressão. As drágeas resultam em comprimidos arredondados e polidos, diferentemente do revestimento peliculado que preserva os contornos originais.
Este documento descreve um estudo de estabilidade acelerada e microbiológica de cremes base aniônico e não-iônico formulados em um laboratório escola. O estudo avaliou parâmetros físico-químicos e microbiológicos das amostras em diferentes tempos para verificar a estabilidade dos produtos.
Este documento discute as formas farmacêuticas plásticas, principalmente pomadas, cremes, loções e géis. Define essas formas, descreve suas características e composições típicas. Também explica os tipos de bases usadas em pomadas e fatores que afetam a absorção de fármacos através da pele.
O documento fornece informações sobre soluções nasais. Ele descreve que o nariz serve como uma barreira protetora e que soluções nasais podem fornecer efeitos locais ou sistêmicos. Ele também discute características importantes de veículos, formulações e aplicações de soluções nasais.
O documento descreve as atividades de redesenvolvimento de formulações farmacêuticas realizadas pelo departamento de garantia da qualidade, incluindo o redesenvolvimento de um comprimido revestido de imipramina e de uma solução oral de maleato de dexclorfeniramina.
O documento descreve conceitos fundamentais da farmacotécnica, que estuda as operações e formas farmacêuticas. A farmacotécnica tem como objetivo transformar substâncias medicamentosas em formas farmacêuticas por meio de técnicas de manipulação, visando facilitar a administração e ação dos medicamentos.
As formas farmacêuticas e sua influência na absorção dos nutracêuticos finalKali Nardino
O documento discute formas farmacêuticas e sua influência na absorção de nutracêuticos, definindo nutracêuticos e formas farmacêuticas e discutindo como nutracêuticos são apresentados em diferentes formas além de cápsulas, comprimidos e pós. Exemplos de tecnologias como Time Release e Dual Phase são dados para ilustrar como formas afetam a absorção.
Desvendando a química dos cosméticos: quais os ingredientes que realmente faz...Cleber Barros
Palestra realizada para o curso de farmácia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), no ‘III Simpósio de Integração Universitária à Indústria (SIUIN)’.
Cleber Barros é um pesquisador e consultor em desenvolvimento cosmético que oferece serviços como assessoria, treinamentos e desenvolvimento de formulações e linhas de produtos cosméticos. Seu objetivo é promover a inovação no mercado cosmético brasileiro através da educação e qualificação de profissionais.
O documento discute os componentes básicos de formulações cosméticas, incluindo veículos, umectantes, emolientes, espessantes, tensoativos, hidratantes, conservantes e seqüestrantes. Ele explica o papel e exemplos de cada um destes componentes no desenvolvimento de produtos cosméticos seguros e eficazes.
O documento discute a produção de cosméticos naturais de forma artesanal. Aborda como os produtos naturais sempre foram usados para retardar os sinais de envelhecimento, mas foram substituídos pela indústria de cosméticos. No entanto, devido aos impactos dos produtos químicos, há um retorno aos cosméticos naturais. O curso ensina a produzir cosméticos de forma personalizada para atender às necessidades individuais e evitar alergias causadas por conservantes e corantes.
Aula 01- Conceitos introdutórios na cosmetologia.pdfcris464417
O documento introduz conceitos básicos sobre cosméticos, definindo-os como preparações usadas para embelezar e higienizar o corpo humano. Apresenta as diferentes classificações e componentes dos produtos cosméticos, incluindo princípios ativos, aditivos, corretivos e veículos. Explica termos como dermocosméticos, nutricosméticos e diferentes tipos de produtos como BB Cream e CC Cream.
O documento discute conservantes utilizados em cosméticos. Conservantes são substâncias que inibem o crescimento de microorganismos, aumentando a vida útil dos produtos. Os parabenos são os conservantes mais comuns, embora apresentem limitações e possam ser inativados por alguns ingredientes. Uma combinação de conservantes é preferível devido às propriedades diferenciadas de cada substância.
1) O documento compara alfa-hidroxiácidos (AHAs) e poli-hidroxiácidos (PHAs) utilizados em cosméticos e dermatologia.
2) Os AHAs são tradicionalmente usados para tratamento de pele, mas podem causar irritação. Os PHAs são uma alternativa com moléculas maiores que reduzem efeitos adversos.
3) Os PHAs como a gluconolactona penetram mais lentamente na pele, são umectantes e antioxidantes, trazendo benefícios em relação aos AH
024Aplicação de óleos essenciais - uma revisão.pdfGotaConscincia
1) O documento descreve vários óleos essenciais usados em cosméticos e seus benefícios, como propriedades antimicrobianas e antioxidantes.
2) A técnica de microencapsulação pode proteger e melhorar a liberação dos óleos essenciais nos produtos, aumentando sua eficácia e estabilidade.
3) Métodos como secagem por spray, emulsificação e coacervação são usados para microencapsular os óleos essenciais.
O documento discute um novo produto capilar chamado Vivaceliss Defrisante Argan e Macadamia da marca Dwell'X, que promete relaxamento temporário dos cabelos sem danos, por meio do ativo Seriliss. O produto contém óleos de argan e macadâmia que nutrem e protegem os fios, devolvendo elasticidade e brilho. Testes comprovaram que o Seriliss não contém formaldeído e é seguro para uso.
O documento discute um novo produto capilar chamado Vivaceliss Defrisante Argan e Macadamia da marca Dwell'X, que promete um relaxamento seguro e eficaz sem fumaça ou formaldeído. Apresenta também o sistema de relaxamento Seriliss da Chemyunion, que trata e diminui danos aos fios sem liberar formaldeído.
Hyalual é uma nova geração de produtos cosméticos profissionais que a composição contém uma única fórmula de ácido hialurónico com ácido succínico. Hyalual influencia todos os mecanismos patogênicos básicos de envelhecimento da pele e, portanto, produz um poderoso efeito anti-envelhecimento.
1) O documento discute a produção caseira de cosméticos naturais e suas vantagens em relação aos produtos industrializados. 2) Ele fornece informações sobre ingredientes naturais comuns e suas propriedades, além de receitas básicas para diferentes tipos de formulações como loções, soluções e geís. 3) O texto também classifica os principais tipos de matérias-primas usadas em cosméticos de acordo com sua função, como emolientes, umectantes e conservantes.
1) O documento discute a produção caseira de cosméticos naturais e suas vantagens em relação aos produtos industrializados. 2) Ele fornece informações sobre ingredientes naturais comuns e suas propriedades, além de receitas básicas para diferentes tipos de formulações como loções, soluções e geís. 3) O texto também classifica os principais tipos de matérias-primas usadas em cosméticos de acordo com sua função, como emolientes, umectantes e conservantes.
O documento discute novos princípios ativos despigmentantes para uso em cosméticos, incluindo extratos vegetais, ativos renovadores não ácidos e lasers. Ele também aborda os riscos da hidroquinona e apresenta alternativas mais seguras como o ácido azeláico e o ácido tranexâmico.
9 leão, p.v.s - desenvolvimento e análise físico-química da planta citronel...Patricia Virna
A citronela é vista como um repelente natural e ecológico, devido espantar os insetos sem matá-los. Sendo assim, se torna uma maneira de afastar a doença sem prejudicar a natureza, uma vez que o Aedes aegypti faz parte do ecossistema e não pode ser extinto sob a pena de causar um desequilíbrio ambiental (GIOPPO; SILVA; BARRA, 2010). O preparo da formulação e avaliação físico-químico constituída pelo princípio ativo Citronela (Cymbopogonwinterianus) na forma farmacêutica gel creme, foram realizadas no Laboratório de Controle de Qualidade Farmacêutico Sobral, que fica localizado no município de Floriano-PI. O resultado da formulação do gelcreme à base de Citronela como repelente, ficou dentro das expectativas iniciais para o produto em questão sendo uma opção viável.
O documento discute o procedimento de microagulhamento, seus benefícios e ativos que podem ser usados em conjunto com o tratamento, como ácido tranexâmico, liftonin-xpert e oli-ola. O autor também fornece exemplos de formulações como cremes e cápsulas.
Conteúdo da palestra sobre Cosmetologia, ministrada pela técnica em estética e diretora de treinamentos e P&D da Buona Vita Cosméticos, Isabel Luiza Piatti, no II Encontro de Coordenadores de Instituição de Ensino - Buona Vita Cosméticos.
Este documento descreve os objetivos e conteúdo de um curso de Farmácia sobre formas farmacêuticas tópicas. O curso abordará conceitos sobre preparação, estabilidade e dispensação de várias formas como xampus, loções, pomadas, géis e formas contemporâneas, com foco na escala laboratorial.
Este documento descreve os objetivos e conteúdo de um curso de Farmácia sobre formas farmacêuticas tópicas. O curso abordará conceitos de preparação, estabilidade e dispensação de várias formas como xampus, loções, pomadas, géis e formas contemporâneas, com foco na escala laboratorial.
Fluidos de Perfuração - 1 - Beatriz, Felipe, Mariana, Victoria.pdfCarlosEduardoRambald1
1. O documento discute sobre aditivos surfactantes e inibidores de corrosão utilizados em fluidos de perfuração.
2. Aditivos surfactantes são classificados e suas principais propriedades são descritas. Imidazolinas são exemplos de inibidores de corrosão.
3. Estudos de caso demonstram o uso de surfactantes e imidazolinas quaternárias para recuperação avançada de petróleo e inibição de corrosão.
Este documento discute os princípios da cosmética corporal, incluindo veículos cosméticos como emulsões e géis, princípios ativos como cafeína e retinol para redução de gordura, e a legislação brasileira regulando produtos cosméticos. A nanotecnologia também é aplicada em cosméticos para melhor absorção de ativos.
A limpeza facial é o primeiro passo para manutenção da beleza e saúde da pele. A linha Clean Solution contém ativos naturais que limpam e hidratam todos os tipos de pele. O texto descreve protocolos de limpeza para peles normais e acneicas, com ênfase na remoção de cravos e espinhas para peles acneicas.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
1. 43
AVALIAÇÃO DE DIVERSAS FORMULAÇÕES DE XAMPUS DE CETOCONAZOL
QUANTO AO EMPREGO DE DIFERENTES ANTIOXIDANTES E
SOLUBILIZANTES
EVALUTION OF SEVERAL FORMULATIONS OF KETOCONAZOLE SHAMPOOS
FOR THE EMPLOYMENT OF DIFERENT ANTIOXIDANTS AND SOLUBILIZERS
FUJIWARA, Gislene M.1; COSTA, Camila K.2; ZANIN, Sandra M.W.2;
MIGUEL, Marilis D.2
1 - Aluna do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da UFPR
2 - Docentes do Departamento de Farmácia da UFPR REC: 05/09 AC: 06/09
e-mail: gifujiwara@ufpr.br
RESUMO:
Xampus são produtos para a limpeza ou fixação de substâncias nos fios de cabelo ou
couro cabeludo. Especialmente nos produtos de tratamento, esta ação de limpeza pode
ser acompanhada de uma ação farmacológica estimulante ou normalizadora das funções
fisiológicas do bulbo capilar e das glândulas sebáceas. Os problemas dermatológicos
do couro cabeludo ou cabelos considerados mais comuns são a caspa e a seborréia.
Grande parte dos tratamentos comerciais disponíveis no mercado para essas duas
afecções cutâneas apresenta agentes antifúngicos como o piritionato de zinco, sulfeto de
selênio, ciclopirox olamina e em especial o cetoconazol, composto vastamente prescrito e
manipulado em farmácias magistrais e que conhecidamente pode modificar a estabilidade
dos xampus. Formulações com cetoconazol alteram a coloração do produto ao qual ele está
incorporado e por este motivo a utilização de um agente antioxidante torna-se indispensável.
Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi avaliar diferentes formulações de xampu de
cetoconazol a 2% quanto ao seu aspecto visual, pH e viscosidade após o emprego de
diferentes antioxidantes e solubilizantes. Das formulações testadas, as que utilizaram o
dipropilenoglicol e o ácido clorídrico 1N como solubilizantes apresentaram melhor eficácia.
O metabissulfito de sódio mostrou ser o agente antioxidante mais adequado, pois o tempo
para que a alteração da cor se iniciasse foi maior quando comparado às fórmulas contendo
BHT. Ficou demonstrado que as formulações em que o cetoconazol foi solubilizado com
ácido clorídrico apresentaram maior viscosidade quando comparado a um padrão de
referência.
Palavras-chave: cetoconazol, xampu, antioxidantes, solubilizantes
ABSTRACT
Shampoos are products for cleaning or fixing substances in hair or scalp. Especially in the
treatment products, the cleaning action can be accompanied by a pharmacological stimulant
or normalizing physiological functions of the hair bulb and sebaceous glands. The most
common scalp or hair’s skin problems are dandruff and seborrhea. Most commercially
available treatments on the market for these two skin disorders has antifungal agents such
as zinc pyrithione, selenium sulfide, ciclopirox olamine and, in particular, ketoconazole, made
widely prescribed and manipulated in magistral pharmacies who knowingly can modify the
stability of shampoos. Ketoconazole formulations change the product’s color to which it
is added. For this reason, the use of an antioxidant agent becomes indispensable. In this
context, the objective of this study was to evaluate different formulations of ketoconazole
shampoo 2% as its visual appearance, pH and viscosity after the use of different antioxidants
and solubilizers. Of the formulations tested, those that used the dipropylene glycol and
Visão Acadêmica, Curitiba, v.10, n.2, Jul. - Dez./2009 - ISSN 1518-5192
2. 44
hydrochloric acid 1N as solubilizers showed better efficacy. Sodium metabisulfite proved
to be the most suitable antioxidant agent, because the time for the color change could
start was higher when compared to formulas containing BHT. Formulations in which the
ketoconazole was dissolved in hydrochloric acid showed a higher viscosity when compared
to a benchmark.
Keywords: ketoconazole, shampoo, antioxidants, solubilizers
Visão Acadêmica, Curitiba, v.10, n.2, Jul. - Dez./2009 - ISSN 1518-5192
1. INTRODUÇÃO
Xampus são produtos utilizados para a limpeza ou fixação de substâncias
nos fios de cabelo e/ou couro cabeludo. Especialmente nos xampus de tratamento,
esta ação de limpeza pode ser acompanhada, em determinados casos, de uma ação
farmacológica estimulante ou normalizadora das funções fisiológicas do bulbo capilar
e das glândulas sebáceas (SCHNEIDER, 1999?; SAMPAIO, 199-).
Os xampus podem ser classificados quanto a sua aplicabilidade cosmética
ou medicinal; aparência transparente, opaca ou perolada; tipo de cabelo e/ou couro
cabeludo seco, oleoso ou normal; e quanto à finalidade de uso, como auxiliar na
prevenção da queda, caspa, seborréia excessiva, entre outras (FERREIRA, 2008).
As características da formulação a ser desenvolvida devem corresponder à sua
finalidade. Os produtos transparentes transmitem a sensação de pureza e limpeza,
sendo indicado para cabelos oleosos, enquanto as fórmulas opacas e peroladas
transmitem a idéia de tratamento, sendo também indicadas para cabelos secos
(ANTUNES JÚNIOR, 2002).
Os aspectos que geralmente são avaliados em xampus são viscosidade, espuma,
eliminação com o enxágüe, estabilidade, inocuidade, brilho, cor, odor, funcionalidade
e economia. Devem ser estáveis frente às alterações de temperatura ambiental e
exposição à luz solar durante seu tempo de vida (FERREIRA, 2008).
A viscosidade pode ser entendida como a resistência de um fluido frente a um
fluxo, resultante da aplicação de uma força, que causa deformação temporária ou
permanente da matéria. Portanto, quanto maior a viscosidade, maior a resistência ao
fluxo (SINKO, 2008). Para o consumidor, normalmente a viscosidade está relacionada
com a qualidade do produto, muito embora essa relação nem sempre seja verdadeira.
Por este motivo, é um dos principais parâmetros analisados, pois o comportamento
reológico da formulação não deve permitir que o produto escorra das mãos durante a
aplicação, mas espalhe-se com facilidade no couro cabeludo (CASTELI et al, 2008;
FERREIRA, 2008). A determinação desse parâmetro também é importante durante
a fase de desenvolvimento de um produto, quando se quer caracterizar o quanto de
material pode ser despejado de um frasco, ser apertado em um tubo, se espalhar na
pele, etc. (CORRÊA et al, 2005).
Nos xampus de tratamento, especialmente os anticaspa, a viscosidade das
formulações deve permitir uma aderência ao couro cabeludo a fim de que haja a ação
antimicrobiana. Por essa razão, nos produtos comerciais a indicação é que o consumidor
deixe o xampu agir por alguns minutos antes de enxaguar (CUNHA; SILVA & CHORILLI,
2009).
Os parâmetros de qualidade a serem verificados nos xampus incluem a análise
de características organolépticas, pois mudanças de cor e odor podem indicar alterações
3. 45
químicas ou contaminação microbiológica; o pH, que preferencialmente deve ficar
ligeiramente ácido, entre 5,0 e 7,0 para evitar irritação ocular e cutânea; viscosidade
de no mínimo 2000cps, já que a maioria dos produtos industrializados apresenta
viscosidade entre 2000 e 5000cps; densidade; persistência e qualidade da espuma; e
volume do produto final (FERREIRA, 2008; SAMPAIO, 1997). Outro ponto importante
a ser considerado é a segurança para a pele e olhos, pois durante o processo de
lavagem dos cabelos é comum o contato da formulação na região ocular. Portanto, o
produto deve apresentar baixa irritabilidade, permitindo o uso diário ou ainda garantindo
a segurança aos indivíduos com sensibilidade dérmica e ocular (CUNHA; SILVA &
CHORILLI, 2009; FERREIRA, 2008; da LUZ, 199-).
A tabela 1 apresenta os componentes básicos para a formulação de um xampu,
que são pertencentes a três grupos. O primeiro é o tensoativo primário ou base,
responsável pela detergência; os tensoativos secundários ou adicionais complementam
a ação do tensoativo primário e alteram as propriedades físicas como opacidade e
viscosidade; por fim, o terceiro grupo corresponde aos aditivos não-tensoativos, que
contribuem para a melhora das propriedades da formulação (MACHADO, 1998?;
RACINE, 1997?; CONSULCOM, 1997).
TABELA 1 - COMPONENTES BÁSICOS PARA FORMULAÇÃO DE XAMPUS
Grupos de componentes Substâncias Função
Tensoativo primário ou
base
Alquil sulfatos, alquil éter sulfatos Detergência e espuma
Tensoativo secundário ou
adicional
Surfactantes não-iônicos ou
anfóteros
Estabilização da espuma,
limpeza e redução da
irritabilidade
Aditivos não-tensoativos Doadores de viscosidade:
alcanolamida, cloreto de sódio
Controle da viscosidade,
estabilização da espuma
Opacificantes: monoestearato de
glicerila
Perolizante
Conservantes: parabenos,
fenoxietanos
Conservação
Agente quelante: EDTA dissódico Estabilizador de cor/perfume,
aumentar eficácia dos
conservantes
Agentes suspensores e
espessantes: goma xantana,
carbômero, derivados da celulose
Evitar sedimentação de
ingredientes insolúveis
Acidulantes: ácido cítrico, ácido
lático
Tamponamento
Ativos: cetoconazol, piritionato de
zinco, extratos vegetais, sulfeto de
selênio, ciclopirox olamina
Atividade terapêutica ou
cosmética própria
FONTE: FERREIRA (2008).
Estima-se que 50% da população mundial adulta apresenta caspa e 18%
dermatite seborréica, sendo estes os problemas dermatológicos considerados mais
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4. 46
comuns do couro cabeludo e/ou cabelos (SCHWARTZ; CARDIN & DAWSIN JUNIOR,
2005; FORMARIZ et al, 2005). Portanto, são os xampus destinados ao controle dessas
afecções cutâneas os produtos de tratamento capilar prescritos com maior freqüência
pela dermatologia médica (FERREIRA, 2008; RACINE, 1999?).
A caspa ocorre devido ao desenvolvimento do fungo comensal Pityrosporum
ovale, que leva à descamação excessiva, difusa e visível do couro cabeludo, podendo
provocar ainda irritação e coceira local (RABITO & TRUITI, 2009). Já a dermatite
seborréica possui as mesmas características, porém há um excesso de oleosidade,
vermelhidão, coceira e inflamação do couro cabeludo (SCHWARTZ; CARDIN & DAWSIN
JUNIOR, 2005).
Grande parte dos tratamentos comerciais disponíveis no mercado para essas duas
afecções apresenta agentes antifúngicos como o piritionato de zinco, sulfeto de selênio,
cetoconazol e ciclopirox olamina (GRIMALT, 2007). Estudos comparativos demonstraram
que o cetoconazol é mais efetivo que o piritionato de zinco, melhor tolerado que o
sulfeto de selênio, e possui a mesma efetividade do ciclopirox olamina no tratamento e
controle da seborréia e da caspa (RATNAVEL et al, 2007; PIÉRARD–FRANCHIMONT
et al, 2002; DANBY et al, 1993).
O cetoconazol é um agente de ação sistêmica e tópica que desempenha um
importante papel no tratamento de micoses superficiais por apresentar baixo custo
e amplo espectro, incluindo fungos como Candida, Cryptococcus, Mallassezia,
Epidermophyton, Microsporum, Trichopytum e Pityrosporum ovale (RABITO & TRUITI,
2009; BATISTUZZO, 2006). Quimicamente é definido como um derivado imidazólico,
cujo efeito sobre os fungos ocorre devido à inibição do sistema citocromo, que prejudica
a biossíntese do ergosterol na membrana citoplasmática, alterando sua permeabilidade
e acarretando a inibição do seu crescimento. Este composto também inibe a biossíntese
de triglicerídeos e fosfolipídeos por parte dos fungos e a atividade enzimática oxidativa e
peroxidativa, o que resulta no acúmulo de peróxido de hidrogênio intracelular e contribui
para deterioração das organelas e necrose celular (KOROKOLVAS, 2005). A Figura 1
representa a estrutura química do cetoconazol, com ênfase para seu anel imidazólico,
responsável pela ação antifúngica quando está unido ao restante da molécula por uma
ligação C-N (SILVA, 1989).
FIGURA 1 - ESTRUTURA QUÍMICA DO CETOCONAZOL
anel imidazólico
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5. 47
Como ocorrem com outras formulações, os xampus são formas farmacêuticas que
podem ser manipuladas em farmácias magistrais mediante receituário médico. Algumas
vezes, especialmente nesse tipo de formulação, as prescrições apresentam ativos que
podem alterar as características finais do produto, principalmente a viscosidade. O
cetoconazol, em especial, é um composto vastamente prescrito e que conhecidamente
pode modificar a estabilidade do xampu, especialmente sua cor e viscosidade (STAUB
et al, 2007).
Devido a esta particularidade, o presente trabalho se propõe a desenvolver
diferentes formulações de xampu com cetoconazol para analisar quais apresentam
melhor estabilidade final.
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2. OBJETIVO
Avaliar diferentes formulações de xampu de cetoconazol a 2% quanto ao seu
aspecto visual, pH e viscosidade.
3. MATERIAL E MÉTODOS
Os componentes empregados no preparo das formulações foram lauril
éter sulfato de sódio (Alkopon CNâ), dietanolamida de ácido graxo de coco
(Amida 90â), cocoamidopropilbetaína (Genagen Cabâ), hidroxipropilmetilcelulose
(Natrosolâ), metabissulfito de sódio, butilhidroxitolueno (BHT) e dipropilenoglicol,
obtidos da Pharmaspecial; hidroxietilestearamida (base perolada Uniperâ), ácido
etilenodiaminotetracético (EDTA) e cetoconazol, adquiridos da DEG; metilparabeno
(Nipagimâ) e propilparabeno (Nipazolâ), ambos da Purifarma. Para solubilização do
fármaco, foram empregadas soluções de ácido clorídrico 1N, ácido lático a 10% e 20%.
Para ajuste do pH utilizou-se solução de ácido lático 10% e hidróxido de sódio 25%.
3.1. Equipamentos
· Balança eletrônica digital, modelo AS-2000C, Marte
· Viscosímetro Copo Ford, Gehaka
· pHmetro digital, modelo PG 2000, Gehaka
· Banho-maria, modelo 120/3, Fanen;
3.2. Preparo das Formulações
Foram preparados 150g de doze formulações diferentes, de acordo com a
Tabela 2.
O modo de preparo seguiu o seguinte processo: pesar o cetoconazol em béquer
e solubilizar no agente solubilizante, homogeneizando com bastão de vidro; pesar
os componentes das fases 1 e 2 em cálices de vidro separados, homogeneizando
lentamente com bastão de vidro a cada novo componente adicionado; verter a fase
2 sobre a 1, agitando levemente com bastão; acrescentar a fase 3 e a fase 4 sobre
as demais fases, procedendo da mesma forma; verificar o pH em pHmetro calibrado;
6. 48
se necessário, corrigir para 5,5 usando solução de ácido lático 10% ou hidróxido de
sódio 25%.
Para os xampus com Natrosol®, houve solubilização prévia do polímero a 40ºC, em
banho-maria, na quantidade suficiente de água da formulação, antes de incorporá-lo ao
restante da fórmula. Para a solubilização do cetoconazol em dipropilenoglicol também
foi necessário aquecimento à 40ºC.
TABELA 2 – COMPOSIÇÃO DAS FORMULAÇÕES
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7. 49
3.2.2 Avaliação das Amostras
3.2.2.1 Aspecto visual
O aspecto visual dos xampus foi avaliado após um, três, dez, vinte e trinta dias
da preparação para observar alteração de cor, surgimento de sedimento ou precipitado
e separação das fases.
3.2.2.2 Determinação de pH
A determinação do pH foi realizada em pHmetro digital após 30 dias.
3.2.2.3 Viscosidade
As viscosidades foram medidas em Copo Ford após um, dez, vinte e trinta dias
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da preparação.
Como padrão de referência de viscosidade foi utilizado o xampu comercial
Cetoconazol Genérico, do fabricante Medley.
Para esta determinação, primeiramente foi necessário selecionar o orifício
adequado para cada formulação, de acordo com o tempo de escoamento da amostra,
adicionada experimentalmente no viscosímetro Copo Ford. De acordo com o fabricante,
esse tempo deve ficar entre 20 e 100 segundos para a amostra a 25ºC. Segundo Ferreira
(2008), os orifícios de número 5, 6, 7 e 8 são utilizados para líquidos mais viscosos e,
portanto, foram utilizados para as amostras de xampu desse trabalho. Selecionados os
orifícios para cada formulação, procedeu-se a homogeneização lenta e verificou-se as
temperaturas. Quando necessário, as amostras foram aquecidas em banho-maria ou
resfriadas em banho de gelo até atingirem 25ºC. O viscosímetro foi nivelado, ajustando
os pés niveladores. O orifício foi fechado com o dedo e o Copo preenchido com a
amostra até o nível mais elevado, derramando o xampu lentamente para que não
surgissem bolhas. O excesso de xampu foi removido com uma placa de vidro, fazendo
com que ela corresse pela boca do Copo. Retirou-se o dedo do orifício, retendo o xampu
dentro do Copo. Colocou-se um béquer entre os pés do viscosímetro, removeu-se o
vidro plano e um cronômetro foi acionado quando o líquido começou a escorrer. Assim
que ocorreu a primeira interrupção do fluxo de escoamento, o cronômetro foi parado
e anotou-se o tempo transcorrido em segundos. O ensaio foi realizado em duplicata
para cada formulação, utilizando a média do tempo de escoamento para o cálculo da
viscosidade. Foram utilizadas as expressões matemáticas representadas pela Figura
2 e a Tabela 3 para calcular a viscosidade absoluta em centipoises.
8. 50
FIGURA 2 - EQUAÇÕES PARA CÁLCULO DA VISCOSIDADE
TABELA 3 - COEFICIENTES PARA CÁLCULO DA VISCOSIDADE
Orifício Coef A Coef B
2 0,6658 - 17,08
3 1,5765 - 11,01
4 3,8239 - 31,95
5 6,5408 - 29,48
6 12,9309 - 40,23
7 23,7929 - 64,64
8 39,6549 - 93,59
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Avaliação Visual
A Tabela 4 apresenta os resultados das análises visuais das formulações. A
formação de espuma e presença de bolhas de ar nos xampus no dia do seu preparo
inviabilizaram a análise visual dos produtos nesse momento. Dessa forma, o primeiro
dia de avaliação corresponde, de fato, ao dia seguinte da preparação dos xampus,
quando não havia mais a presença destes interferentes. Essa consideração é válida
para todas as demais análises. Considera-se que o produto ficou homogêneo nos
campos da Tabela 4 onde não se faz referência à formação de precipitado ou separação
de fases.
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9. 51
As formulações 10 e 11, após o terceiro dia, tornaram-se instáveis pelo processo
de separação de fases e, portanto, não foram consideradas para a análise visual
após o décimo dia e para pH e viscosidade. As demais formulações mostraram-se
homogêneas.
Quanto à formação de precipitado, a formulação 8 foi a única que no aspecto
visual apresentou essa característica, indicando que, dentre os agentes solubilizantes
testados, somente a solução de ácido lático a 10% não foi eficiente. Embora a fórmula 7
também tenha utilizado este mesmo solubilizante, devido à presença da base perolada
não foi possível a visualização de precipitado, pois este produto é um agente suspensor
que se caracteriza por ser branco opaco. Portanto, considerando que as fórmulas 7 e 8
são idênticas quanto aos demais componentes, pode-se concluir que a base perolada
mascarou a precipitação do cetoconazol. Os demais solubilizantes foram efetivos para
o fármaco em questão, não havendo diferenças entre eles quanto ao aspecto final das
formulações.
Não foram encontradas referências descritas sobre o uso de ácido lático a 20%
como agente solubilizante do cetoconazol. Essa solução foi testada com o intuito de
verificar se em uma concentração maior que 10% a solubilização ocorreria de forma
satisfatória. Embora o ácido lático e outros hidroxiácidos em concentrações maiores
Visão Acadêmica, Curitiba, v.10, n.2, Jul. - Dez./2009 - ISSN 1518-5192
10. 52
sejam freqüentemente utilizados em tratamentos dermatológicos e na cosmética
(BATISTUZZO, 2006), não foram encontradas referências que permitam afirmar que
nenhum efeito danoso ocorrerá ao couro cabeludo se a solução a 20% for utilizada em
fórmulas capilares com cetoconazol. Sendo assim, já que outras opções de solubilizantes
foram apresentadas com êxito neste trabalho, não se recomenda a aplicação de ácido
lático a 20% em xampus de tratamento com o fármaco em estudo.
Nas amostras testadas, o que se pode visualizar é que naquelas contendo BHT,
a cor rosa, indicativa de oxidação do fármaco, ocorreu já a partir do primeiro dia após
o preparo (fórmula 2), ou a partir terceiro dia (fórmulas 5 e 6) e décimo dia (fórmula 1).
Já nas formulações com metabissulfito de sódio, somente a formulação 3 apresentou
essa alteração no terceiro dia de análise. As fórmulas 4, 7, 8, 9 e 12 adquiriam coloração
rósea após o décimo dia. Esse resultado indica que, para as formulações testadas nesse
estudo, o metabissulfito parece ser mais eficiente que o BHT no retardo do processo de
oxidação do cetoconazol. Segundo Staub et al (2007), fórmulas contendo cetoconazol
apresentam alteração da cor muito rapidamente, gerando, após alguns dias, produto
de coloração rósea. Esta modificação na cor, decorrente do processo de degradação
do fármaco, implica na diminuição da atividade antifúngica, porém com a manutenção
de sua biossegurança.
Neste trabalho, a utilização de base perolada nas formulações 1, 3, 5 e 7 não
demonstrou oferecer vantagens em relação às fórmulas transparentes, a não ser por
apresentar um apelo visual mais atrativo. Exceção se faz no caso da fórmula 7, onde
o brilho perolado parece ter mascarado o cetoconazol insolúvel. A utilização de base
perolada auxilia na conceituação dos produtos capilares, pois permite que o consumidor
relacione a aparência do xampu à sua função. O brilho pérola também agrega valor ao
produto e é utilizado para mascarar aspectos visuais não atrativos como cor, turbidez
e presença de ativos insolúveis em suspensão. (FERREIRA, 2008; CONSULCOM,
1997).
4.2 Determinação do pH
Os valores de pH obtidos estão dispostos na Tabela 5.
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11. 53
Segundo Ferreira (2008), o pH dos xampus deve permanecer entre 5,0 e 7,0.
Neste estudo, o valor inicial foi ajustado para 5,5, compatível com o pH fisiológico e de
estabilidade do cetoconazol. Nas amostras testadas, após 30 dias, as formulações 05,
06, 08, 09 e 12 apresentaram uma redução no pH para valores inferiores a 5,0.
Skiba et al. (2000) estudaram a estabilidade do cetoconazol em formulações
aquosas e seus resultados apontam que a maior estabilidade química para as
formulações testadas era evidenciada naquelas armazenadas à temperatura ambiente
em faixa de pH 5,0 a 9,0. Três diferentes aspectos estão relacionados aos valores de
pH: estabilidade dos componentes da formulação, eficácia e segurança do produto
(BRASIL, 2004). Alterações significativas nesse parâmetro podem ser decorrentes de
impurezas, hidrólise e decomposição dos componentes da fórmula (ALLEN JR, 1998).
No caso de formulações capilares, deve-se considerar o fato de que o couro cabeludo
quando na presença de caspa está sofrendo uma agressão física e, dessa forma, se o
pH ideal não for respeitado, outros problemas, como irritabilidade acentuada, poderá
causar desconforto ao paciente e a não-adesão ao tratamento (CUNHA; SILVA &
CHORILLI, 2009).
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4.3 Viscosidade
As viscosidades das formulações foram medidas utilizando-se os orifícios do
Copo Ford número 05 para as formulações 05, 06, 07, 08 e 09; número 07 para a 01,
02 e 12; e número 07 para a formulação 04 e fórmula de referência.
De acordo com Ferreira (2008), de um modo geral pode-se considerar que a
densidade dos xampus líquidos encontra-se entre 1,010 e 1,020g/cm3. Baseado nessa
informação, para esse trabalho considerou-se a densidade de 1g/cm3, e, portanto, os
valores apresentados na Tabela 6, encontrados pela aplicação da equação A da Figura
2, já indicam o resultado em centipoises (V1 = V2).
VISCOSIDADES DAS AMOSTRAS EM CENTIPOISES
12. 54
Para avaliar a viscosidade das amostras testadas foi necessário utilizar
como referência um xampu comercial de composição semelhante para permitir uma
comparação mais fidedigna com os resultados encontrados. De forma geral, a Tabela
6 mostra que as viscosidades decrescem com o tempo. Diferente do que pode parecer,
nem sempre os xampus perolados conferem maior viscosidade ao produto, como pode
ser visto pela fórmula 4, um xampu de base transparente que apresentou o maior
resultado dentre os demais e com o valor de viscosidade mais próximo do padrão de
referência utilizado, mesmo após 30 dias.
Frequentemente, o pH ácido das formulações leva à instabilidade dos tensoativos
que, com o decorrer do tempo, altera a viscosidade do produto final (WILKINSON &
MOORE, 1990). Considerando isso, acredita-se que o motivo de terem sido obtidos
xampus pouco viscosos para esse tipo de formulação seja o pH ácido das amostras.
Outro fator pode ser a incorporação de ativos como o cetoconazol, pois no momento
do preparo das fórmulas notou-se que, em todas as amostras, houve uma redução da
consistência do produto imediatamente após sua adição.
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5. CONCLUSÃO
Manipular produtos de uso tópico contendo cetoconazol como ativo requer, assim
como em outras formulações, cuidados para evitar a perda da ação antifúngica e da
estabilidade do produto durante sua vida útil.
Das formulações testadas, as que utilizaram o dipropilenoglicol e o ácido
clorídrico 1N como solubilizantes apresentaram melhor eficácia. O ácido apresenta
vantagens sobre o dipropilenoglicol, pois este é um componente mais oneroso, exige
ligeiro aquecimento e ajuste final de pH para a total solubilização do ativo.
Como visto em outros estudos (STAUB, 2005; STAUB et al, 2007), formulações
com cetoconazol modificam a coloração do produto ao qual ele está incorporado.
Por este motivo, a utilização de um agente antioxidante torna-se indispensável. Para
as formulações testadas neste trabalho, o metabissulfito de sódio mostrou ser mais
adequado, pois o tempo para que a alteração da cor se iniciasse foi maior, indicando
um retardo do processo de oxidação quando comparado às fórmulas contendo BHT.
Outro ponto que merece atenção é a viscosidade das amostras testadas. Ficou
demonstrado que as formulações em que o cetoconazol foi solubilizado com ácido
clorídrico apresentaram maior viscosidade, sendo a formulação 04 a que obteve melhor
comportamento quando comparada com um padrão de referência comercial.
Após avaliar as diferentes formulações de xampu de cetoconazol a 2%, elegeu-se
a formulação 04 como a que apresentou as melhores características com relação aos
parâmetros tempo de estabilidade frente ao início da oxidação, ausência de precipitado,
manutenção do pH próximo a 5,5 após 30 dias e viscosidade quando comparada a um
padrão de referência.
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