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Seminário “A Engenharia e a
Construção do Brasil”
ROTAS DA ENGENHARIA PARA
O DESENVOLVIMENTO DE UMA
NAÇÃO SOBERANA
Conferência realizada na Escola Politécnica da UFBA
no dia 21/03/2014
Eng. e Prof. Fernando Alcoforado
CONCEITO DE SOBERANIA
• A soberania é uma autoridade superior que
não pode ser limitada por nenhum outro
poder.
• De acordo com este conceito pode-se afirmar
que um país não é soberano quando é
limitado na sua ação por outros poderes
globais tanto no plano interno quanto no
externo resultante da ação das grandes
potências capitalistas e das empresas
multinacionais ou transnacionais.
• A dependência tecnológica, econômica e
financeira de um país em relação ao exterior
é um fator limitante do exercício de sua
soberania.
CONDIÇÕES PARA O EXERCÍCIO DA
SOBERANIA EM UMA NAÇÃO
• Haver disponibilidade de recursos naturais em
abundância
• Possuir uma população educada e altamente
qualificada
• Dispor de infraestrutura econômica (energia,
transportes e comunicações) e social (educação,
saúde, saneamento básico e habitação) compatível
com as necessidades da nação
• Haver amplos recursos de conhecimento
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inovação)
• Possuir uma estrutura econômica (agropecuária,
indústria e serviços) altamente desenvolvida e de
propriedade predominantemente de nacionais.
• Não depender econômica e tecnologicamente do
exterior
O BRASIL NÃO É UM PAÍS SOBERANO
• Apesar de possuir recursos naturais em abundância, o
Brasil apresenta inúmeras fragilidades.
• O Brasil apresenta fragilidades com relação a
educação e qualificação de sua população
• O Brasil, possui problemas e gargalos nos setores de
energia, transportes e comunicações.
• O Brasil é bastante deficiente na sua infraestrutura de
educação, saúde, saneamento básico e habitação
• O Brasil não é detentor de amplos recursos de
conhecimento em quantidade e qualidade.
• O Brasil se defronta com um acentuado processo de
desindustrialização e desnacionalização da indústria
brasileira.
• O Brasil é dependente econômica e tecnologicamente
do exterior.
PARTICIPAÇÃO DA INDÚSTRIA
BRASILEIRA NA FORMAÇÃO DO PIB
A DESNACIONALIZAÇÃO DA
ECONOMIA BRASILEIRA
• O capital estrangeiro está presente em 17.605
empresas brasileiras que respondem por 63% do
Produto Interno Bruto (PIB), e tem o controle de
36% do setor bancário e possui 25% das ações do
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evidenciada quando se observa que das 50
maiores empresas brasileiras, 26 são
estrangeiras.
• Mais da metade das empresas brasileiras de
setores de ponta (automobilístico, aeronáutica,
eletroeletrônico, informática, farmacêutico,
telecomunicações, agronegócio e minérios) estão
nas mãos do capital estrangeiro.
PARTICIPAÇÃO DO CAPITAL ESTRANGEIRO,
NACIONAL E ESTATAL NA INDÚSTRIA
BRASILEIRA
PARTICIPAÇÃO DO CAPITAL ESTRANGEIRO,
NACIONAL E ESTATAL NA INDÚSTRIA DE
PONTA DO BRASIL
REMESSAS DE LUCROS DO
PARA O EXTERIOR – 2003-2011
A FRÁGIL INFRAESTRUTURA DO BRASIL
• O Brasil precisa investir 2,5 trilhões de reais adicionais nos
próximos 25 anos para dobrar o nível de investimentos no
setor dos atuais 2% para 4% do Produto Interno Bruto (PIB), o
mínimo necessário para chegar a um nível razoável de
modernização.
• Os investimentos necessários em portos (R$ 42,9 bilhões),
ferrovias (R$ 130,8 bilhões) e rodovias (R$ 811,7 bilhões),
hidrovias e portos fluviais (R$ 10,9 bilhões), aeroportos (R$ 9,3
bilhões), setor elétrico (R$ 293,9 bilhões), petróleo e gás (R$
75,3 bilhões), saneamento básico (R$ 270 bilhões) e
telecomunicações (R$ 19,7 bilhões) totalizam R$ 1.664,5
bilhões.
• O setor de saúde requer investimentos de R$ 83 bilhões por
ano, o setor de educação precisa de investimento de R$ 16,9
bilhões/ano para obter educação de qualidade no Brasil e o de
habitação popular requer R$ 160 bilhões para eliminar o déficit
habitacional.
• O total de investimento em infraestrutura econômica (energia,
transportes e comunicações) e social (educação, saúde,
saneamento básico e habitação) corresponde a R$ 1.924,4
bilhões, isto é, quase R$ 2 trilhões.
A FRÁGIL INFRAESTRUTURA DO BRASIL
• Entre as maiores economias mundiais, o Brasil é o
país que apresenta a menor taxa de investimento no
setor de infraestrutura em relação ao PIB. Enquanto
a China investiu 40% do PIB no ano de 2007 e a
Índia, 33,8% no mesmo período, o Brasil destinou
somente 15,7%
• O Brasil perdeu oito posições no ranking de
competitividade do Fórum Econômico Mundial
caindo do 48º para o 56º lugar no índice global. Esta
piora no ranking de competitividade tem como
causa a má qualidade da infraestrutura.
• Neste quesito, o país ficou em 114º lugar e a
deficiência foi apontada como o principal problema
para se fazer negócios no Brasil. E quando o
assunto é transportes, a colocação piora ainda mais.
Em qualidade de rodovias o Brasil alcançou a 120ª
posição, de portos a 131ª, de aeroportos a 123ª e de
ferrovias a 103ª colocação..
A FRÁGIL INFRAESTRUTURA DO
BRASIL
• É indiscutível que não há desenvolvimento em um
país se este não possui sistema de infraestrutura
bem planejado, implantado e em constante
conservação.
• O processo de desenvolvimento no Brasil está
sendo altamente comprometido pela infraestrutura
precária existente.
• Este é um setor em que a presença da Engenharia é
fundamental.
• A Engenharia brasileira pode oferecer contribuição
importante na solução dos problemas e dos
gargalos nos setores de energia, transportes e
comunicações, na superação das deficiências na
infraestrutura de saneamento básico e habitação do
Brasil e no desenvolvimento da ciência, tecnologia e
inovação.
CAUSAS DA FALTA DE RECURSOS PARA
INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA NO BRASIL
• Há insuficiência de recursos para investimento
público no Brasil para infraestrutura porque o
governo federal destina cerca de 50% do orçamento
da União para O pagamento dos encargos com as
dívidas interna e externa que corresponde a 67% do
PIB (R$ 2,25 trilhões).
• Se não houver uma reversão da tendência de
aumento da crescente dívida pública interna e da
política de pagamento de juros e amortizações, o
desequilíbrio entre a demanda e a disponibilidade de
recursos para atender as necessidades do Brasil em
infraestrutura econômica e social se acentuará com o
decurso do tempo em detrimento da população e do
setor produtivo nacional.
• Esta é a razão pela qual os governos do Brasil
optaram desde 1990 até hoje pela a política de
privatização de algumas infraestruturas como, por
exemplo, a de energia, transportes, comunicações,
educação, entre outras.
EVOLUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA
INTERNA NO BRASIL
EVOLUÇÃO DO ORÇAMENTO GERAL DA
UNIÃO COM A DESTINAÇÃO DOS GASTOS
DESTINAÇÃO DOS RECURSOS DO
ORÇAMENTO DA UNIÃO EM 2013
COMO DISPOR DE RECURSOS PÚBLICOS
PARA INVESTIR NA INFRAESTRUTURA
• O governo federal deveria renegociar com os bancos
nacionais e estrangeiros (credores de 55% da dívida
pública), fundos de investimento (credores de 21% da
dívida pública), fundos de pensão (credores de 16% da
dívida pública) e empresas não financeiras (credores
de 8% da dívida pública) a redução dos gastos com o
pagamento do serviço da dívida alongando o prazo de
pagamento dos juros e amortizações da dívida pública.
• O governo federal deveria elaborar um plano de
desenvolvimento sistêmico e integrado que contemple
a solução para os problemas de todos os sistemas de
produção e infraestrutura do Brasil.
• Sem esta estratégia, o Brasil continuará sem a
infraestrutura necessária comprometendo, em
consequência, seu futuro desenvolvimento e sua
soberania.
A SOBERANIA, O PODER
MILITAR E A ENGENHARIA
• Na conjuntura atual em que a lei do mais forte
prepondera nas relações internacionais, a soberania
só será exercida com efetividade por uma nação se
ela possuir um poder militar que seja capaz de
defender seu território e dissuadir outros países,
sobretudo as grandes potências, de se apossarem
das riquezas nacionais e defender os interesses da
nação no exterior.
• O poderio militar é maximizado quando a nação é
detentora de uma robusta estrutura econômica e de
capacidade tecnológica altamente desenvolvida que
produza armamentos e elimine a dependência de
suprimentos externos.
• A Engenharia brasileira poderia contribuir
decisivamente na promoção do desenvolvimento da
capacidade tecnológica nacional.
AS FRAGILIDADES DA
ENGENHARIA NO BRASIL
• Há insuficiência de engenheiros no Brasil. Segundo
dados do Conselho Federal de Engenharia
Arquitetura e Agronomia (CONFEA), existem 712,4
mil engenheiros no país.
• De acordo com estudo do Conselho Nacional da
Indústria (CNI), para dar conta da demanda por
engenheiros, seria necessário formar 60 mil
engenheiros por ano no Brasil. Mas o que acontece
no Brasil é que apenas 48 mil obtêm este diploma a
cada ano.
• O IPEA estima que em 2015, caso o crescimento do
PIB fique em 5% ao ano, serão necessários 1,155
milhões de engenheiros. Com o crescimento de 7%
ao ano, serão necessários 1,462 milhão de
engenheiros. A projeção para 2022 aponta a
necessidade de 1,565 milhões de engenheiros em
ocupações típicas.
AS FRAGILIDADES DA
ENGENHARIA NO BRASIL
• Enquanto 150 mil estudantes ingressam no curso de
engenharia em nosso país, apenas 48 mil se formam, ou
seja, somente 32%. Esta situação resulta da péssima
qualidade do ensino médio, sobretudo em matemática e
ciências porquanto os alunos não têm capacidade de
acompanhar os cursos de Engenharia.
• O Brasil forma mais de 77% de engenheiros em apenas
quatro especialidades: técnico industrial (339.822, ou
33,87% do total), engenheiro civil (201.290, 20,06%),
engenheiro eletricista (122.066, 12,16%) e engenheiro
mecânico e metalurgia (109.788, 10,94%).
• Com a concentração em poucas especialidades, o
mercado fica ainda mais carente em outros nichos. O
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)
diagnosticou que o Brasil precisa, especialmente, de
engenheiros de minas, de petróleo e gás, navais e de
computação.
COMO FORTALECER A
ENGENHARIA BRASILEIRA
• Para a Engenharia brasileira elevar seu nível
de contribuição ao progresso do Brasil, é
preciso que o governo federal envide esforços
para melhorar a qualidade da educação no
País que é muito baixa em todos os seus
níveis.
• Segundo avaliação da OCDE de 2010 –
Programa Internacional de Avaliação de
Alunos, PISA – o Brasil está em 55º lugar,
entre 65 países analisados. Os alunos
brasileiros do nível médio ficaram abaixo da
média em leitura, matemática e ciência que
são justamente as disciplinas que
representam os fundamentos para a formação
do engenheiro.
COMO FORTALECER A
ENGENHARIA BRASILEIRA
• A absorção de conhecimentos nos atuais
cursos de engenharia no Brasil não é
eficiente e eficaz porque, além de ter um
número excessivo de especializações na
graduação, as escolas de engenharia
absorvem boa parte dos alunos de nível
médio com insuficiência em português,
matemática e ciência.
• No Brasil, os cursos de engenharia deveriam
ser reestruturados visando formar o
engenheiro básico na graduação e
especialistas nos cursos de pós-graduação
cujas atribuições seriam redefinidas pelo
CONFEA e pelo CREA.
ROTAS DA ENGENHARIA PARA O
DESENVOLVIMENTO DE UMA
NAÇÃO SOBERANA
• Exigir do governo brasileiro a adoção do planejamento
governamental sistêmico e estratégico que contribua para
a superação dos problemas nacionais que se agravam a
cada dia.
• Exigir do governo brasileiro a reestruturação da educação
do Brasil em todos os seus níveis.
• Exigir do governo brasileiro o fortalecimento das
Universidades e Institutos de C&T para desenvolver as
competências essenciais necessárias ao desenvolvimento
do Brasil.
• Exigir do governo brasileiro que assuma suas
responsabilidades para dotar o Brasil da infraestrutura
necessária a seu desenvolvimento.
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Seminário sobre engenharia e desenvolvimento soberano do Brasil

  • 1. Seminário “A Engenharia e a Construção do Brasil” ROTAS DA ENGENHARIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA NAÇÃO SOBERANA Conferência realizada na Escola Politécnica da UFBA no dia 21/03/2014 Eng. e Prof. Fernando Alcoforado
  • 2. CONCEITO DE SOBERANIA • A soberania é uma autoridade superior que não pode ser limitada por nenhum outro poder. • De acordo com este conceito pode-se afirmar que um país não é soberano quando é limitado na sua ação por outros poderes globais tanto no plano interno quanto no externo resultante da ação das grandes potências capitalistas e das empresas multinacionais ou transnacionais. • A dependência tecnológica, econômica e financeira de um país em relação ao exterior é um fator limitante do exercício de sua soberania.
  • 3. CONDIÇÕES PARA O EXERCÍCIO DA SOBERANIA EM UMA NAÇÃO • Haver disponibilidade de recursos naturais em abundância • Possuir uma população educada e altamente qualificada • Dispor de infraestrutura econômica (energia, transportes e comunicações) e social (educação, saúde, saneamento básico e habitação) compatível com as necessidades da nação • Haver amplos recursos de conhecimento (universidades e institutos de ciência, tecnologia e inovação) • Possuir uma estrutura econômica (agropecuária, indústria e serviços) altamente desenvolvida e de propriedade predominantemente de nacionais. • Não depender econômica e tecnologicamente do exterior
  • 4. O BRASIL NÃO É UM PAÍS SOBERANO • Apesar de possuir recursos naturais em abundância, o Brasil apresenta inúmeras fragilidades. • O Brasil apresenta fragilidades com relação a educação e qualificação de sua população • O Brasil, possui problemas e gargalos nos setores de energia, transportes e comunicações. • O Brasil é bastante deficiente na sua infraestrutura de educação, saúde, saneamento básico e habitação • O Brasil não é detentor de amplos recursos de conhecimento em quantidade e qualidade. • O Brasil se defronta com um acentuado processo de desindustrialização e desnacionalização da indústria brasileira. • O Brasil é dependente econômica e tecnologicamente do exterior.
  • 6. A DESNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA • O capital estrangeiro está presente em 17.605 empresas brasileiras que respondem por 63% do Produto Interno Bruto (PIB), e tem o controle de 36% do setor bancário e possui 25% das ações do Bradesco e 20% das ações do Banco do Brasil. • A desnacionalização da economia brasileira é evidenciada quando se observa que das 50 maiores empresas brasileiras, 26 são estrangeiras. • Mais da metade das empresas brasileiras de setores de ponta (automobilístico, aeronáutica, eletroeletrônico, informática, farmacêutico, telecomunicações, agronegócio e minérios) estão nas mãos do capital estrangeiro.
  • 7. PARTICIPAÇÃO DO CAPITAL ESTRANGEIRO, NACIONAL E ESTATAL NA INDÚSTRIA BRASILEIRA
  • 8. PARTICIPAÇÃO DO CAPITAL ESTRANGEIRO, NACIONAL E ESTATAL NA INDÚSTRIA DE PONTA DO BRASIL
  • 9. REMESSAS DE LUCROS DO PARA O EXTERIOR – 2003-2011
  • 10. A FRÁGIL INFRAESTRUTURA DO BRASIL • O Brasil precisa investir 2,5 trilhões de reais adicionais nos próximos 25 anos para dobrar o nível de investimentos no setor dos atuais 2% para 4% do Produto Interno Bruto (PIB), o mínimo necessário para chegar a um nível razoável de modernização. • Os investimentos necessários em portos (R$ 42,9 bilhões), ferrovias (R$ 130,8 bilhões) e rodovias (R$ 811,7 bilhões), hidrovias e portos fluviais (R$ 10,9 bilhões), aeroportos (R$ 9,3 bilhões), setor elétrico (R$ 293,9 bilhões), petróleo e gás (R$ 75,3 bilhões), saneamento básico (R$ 270 bilhões) e telecomunicações (R$ 19,7 bilhões) totalizam R$ 1.664,5 bilhões. • O setor de saúde requer investimentos de R$ 83 bilhões por ano, o setor de educação precisa de investimento de R$ 16,9 bilhões/ano para obter educação de qualidade no Brasil e o de habitação popular requer R$ 160 bilhões para eliminar o déficit habitacional. • O total de investimento em infraestrutura econômica (energia, transportes e comunicações) e social (educação, saúde, saneamento básico e habitação) corresponde a R$ 1.924,4 bilhões, isto é, quase R$ 2 trilhões.
  • 11. A FRÁGIL INFRAESTRUTURA DO BRASIL • Entre as maiores economias mundiais, o Brasil é o país que apresenta a menor taxa de investimento no setor de infraestrutura em relação ao PIB. Enquanto a China investiu 40% do PIB no ano de 2007 e a Índia, 33,8% no mesmo período, o Brasil destinou somente 15,7% • O Brasil perdeu oito posições no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial caindo do 48º para o 56º lugar no índice global. Esta piora no ranking de competitividade tem como causa a má qualidade da infraestrutura. • Neste quesito, o país ficou em 114º lugar e a deficiência foi apontada como o principal problema para se fazer negócios no Brasil. E quando o assunto é transportes, a colocação piora ainda mais. Em qualidade de rodovias o Brasil alcançou a 120ª posição, de portos a 131ª, de aeroportos a 123ª e de ferrovias a 103ª colocação..
  • 12. A FRÁGIL INFRAESTRUTURA DO BRASIL • É indiscutível que não há desenvolvimento em um país se este não possui sistema de infraestrutura bem planejado, implantado e em constante conservação. • O processo de desenvolvimento no Brasil está sendo altamente comprometido pela infraestrutura precária existente. • Este é um setor em que a presença da Engenharia é fundamental. • A Engenharia brasileira pode oferecer contribuição importante na solução dos problemas e dos gargalos nos setores de energia, transportes e comunicações, na superação das deficiências na infraestrutura de saneamento básico e habitação do Brasil e no desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação.
  • 13. CAUSAS DA FALTA DE RECURSOS PARA INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA NO BRASIL • Há insuficiência de recursos para investimento público no Brasil para infraestrutura porque o governo federal destina cerca de 50% do orçamento da União para O pagamento dos encargos com as dívidas interna e externa que corresponde a 67% do PIB (R$ 2,25 trilhões). • Se não houver uma reversão da tendência de aumento da crescente dívida pública interna e da política de pagamento de juros e amortizações, o desequilíbrio entre a demanda e a disponibilidade de recursos para atender as necessidades do Brasil em infraestrutura econômica e social se acentuará com o decurso do tempo em detrimento da população e do setor produtivo nacional. • Esta é a razão pela qual os governos do Brasil optaram desde 1990 até hoje pela a política de privatização de algumas infraestruturas como, por exemplo, a de energia, transportes, comunicações, educação, entre outras.
  • 14. EVOLUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA INTERNA NO BRASIL
  • 15. EVOLUÇÃO DO ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO COM A DESTINAÇÃO DOS GASTOS
  • 16. DESTINAÇÃO DOS RECURSOS DO ORÇAMENTO DA UNIÃO EM 2013
  • 17. COMO DISPOR DE RECURSOS PÚBLICOS PARA INVESTIR NA INFRAESTRUTURA • O governo federal deveria renegociar com os bancos nacionais e estrangeiros (credores de 55% da dívida pública), fundos de investimento (credores de 21% da dívida pública), fundos de pensão (credores de 16% da dívida pública) e empresas não financeiras (credores de 8% da dívida pública) a redução dos gastos com o pagamento do serviço da dívida alongando o prazo de pagamento dos juros e amortizações da dívida pública. • O governo federal deveria elaborar um plano de desenvolvimento sistêmico e integrado que contemple a solução para os problemas de todos os sistemas de produção e infraestrutura do Brasil. • Sem esta estratégia, o Brasil continuará sem a infraestrutura necessária comprometendo, em consequência, seu futuro desenvolvimento e sua soberania.
  • 18. A SOBERANIA, O PODER MILITAR E A ENGENHARIA • Na conjuntura atual em que a lei do mais forte prepondera nas relações internacionais, a soberania só será exercida com efetividade por uma nação se ela possuir um poder militar que seja capaz de defender seu território e dissuadir outros países, sobretudo as grandes potências, de se apossarem das riquezas nacionais e defender os interesses da nação no exterior. • O poderio militar é maximizado quando a nação é detentora de uma robusta estrutura econômica e de capacidade tecnológica altamente desenvolvida que produza armamentos e elimine a dependência de suprimentos externos. • A Engenharia brasileira poderia contribuir decisivamente na promoção do desenvolvimento da capacidade tecnológica nacional.
  • 19. AS FRAGILIDADES DA ENGENHARIA NO BRASIL • Há insuficiência de engenheiros no Brasil. Segundo dados do Conselho Federal de Engenharia Arquitetura e Agronomia (CONFEA), existem 712,4 mil engenheiros no país. • De acordo com estudo do Conselho Nacional da Indústria (CNI), para dar conta da demanda por engenheiros, seria necessário formar 60 mil engenheiros por ano no Brasil. Mas o que acontece no Brasil é que apenas 48 mil obtêm este diploma a cada ano. • O IPEA estima que em 2015, caso o crescimento do PIB fique em 5% ao ano, serão necessários 1,155 milhões de engenheiros. Com o crescimento de 7% ao ano, serão necessários 1,462 milhão de engenheiros. A projeção para 2022 aponta a necessidade de 1,565 milhões de engenheiros em ocupações típicas.
  • 20. AS FRAGILIDADES DA ENGENHARIA NO BRASIL • Enquanto 150 mil estudantes ingressam no curso de engenharia em nosso país, apenas 48 mil se formam, ou seja, somente 32%. Esta situação resulta da péssima qualidade do ensino médio, sobretudo em matemática e ciências porquanto os alunos não têm capacidade de acompanhar os cursos de Engenharia. • O Brasil forma mais de 77% de engenheiros em apenas quatro especialidades: técnico industrial (339.822, ou 33,87% do total), engenheiro civil (201.290, 20,06%), engenheiro eletricista (122.066, 12,16%) e engenheiro mecânico e metalurgia (109.788, 10,94%). • Com a concentração em poucas especialidades, o mercado fica ainda mais carente em outros nichos. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) diagnosticou que o Brasil precisa, especialmente, de engenheiros de minas, de petróleo e gás, navais e de computação.
  • 21. COMO FORTALECER A ENGENHARIA BRASILEIRA • Para a Engenharia brasileira elevar seu nível de contribuição ao progresso do Brasil, é preciso que o governo federal envide esforços para melhorar a qualidade da educação no País que é muito baixa em todos os seus níveis. • Segundo avaliação da OCDE de 2010 – Programa Internacional de Avaliação de Alunos, PISA – o Brasil está em 55º lugar, entre 65 países analisados. Os alunos brasileiros do nível médio ficaram abaixo da média em leitura, matemática e ciência que são justamente as disciplinas que representam os fundamentos para a formação do engenheiro.
  • 22. COMO FORTALECER A ENGENHARIA BRASILEIRA • A absorção de conhecimentos nos atuais cursos de engenharia no Brasil não é eficiente e eficaz porque, além de ter um número excessivo de especializações na graduação, as escolas de engenharia absorvem boa parte dos alunos de nível médio com insuficiência em português, matemática e ciência. • No Brasil, os cursos de engenharia deveriam ser reestruturados visando formar o engenheiro básico na graduação e especialistas nos cursos de pós-graduação cujas atribuições seriam redefinidas pelo CONFEA e pelo CREA.
  • 23. ROTAS DA ENGENHARIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA NAÇÃO SOBERANA • Exigir do governo brasileiro a adoção do planejamento governamental sistêmico e estratégico que contribua para a superação dos problemas nacionais que se agravam a cada dia. • Exigir do governo brasileiro a reestruturação da educação do Brasil em todos os seus níveis. • Exigir do governo brasileiro o fortalecimento das Universidades e Institutos de C&T para desenvolver as competências essenciais necessárias ao desenvolvimento do Brasil. • Exigir do governo brasileiro que assuma suas responsabilidades para dotar o Brasil da infraestrutura necessária a seu desenvolvimento. • Reestruturar os cursos de Engenharia do Brasil visando formar o engenheiro básico na graduação e especialistas nos cursos de pós-graduação cujas atribuições seriam