Este documento apresenta o portfólio do ilustrador brasileiro Wesley Rodrigues. Contém informações sobre sua formação, influências artísticas, projetos como a animação "O Ogro" e seu álbum de quadrinhos premiado "Imaginário Coletivo". Também discute seus planos futuros de realizar novos curtas-metragens e livros.
1. O documento explica o que são mangás, animes, comics, suas origens e diferenças. Mangás são histórias em quadrinhos japonesas, animes são adaptações animadas de mangás. Comics são histórias em quadrinhos americanas.
2. Cosplay é quando fãs se fantasiam como personagens de mangás, animes ou outros entretenimentos. Eles se apresentam em eventos para fãs.
3. Mangás e comics compartilham características como serem impressos, poderem ser animados e envolverem criaturas imaginárias
O documento descreve atividades de arte para crianças inspiradas na vida e obra do pintor Pablo Picasso e da pintora Tarsila do Amaral. As crianças irão desenhar rostos inspirados nos bonecos de Picasso, criar caricaturas de Picasso e colorir animais encontrados nas pinturas de Tarsila.
O documento fornece subsídios para a implementação do ensino de arte no ensino fundamental, descrevendo a importância da arte no desenvolvimento dos alunos e caracterizando a área de arte. A arte desenvolve a percepção, imaginação e sensibilidade dos alunos e os ajuda a se relacionar com outras disciplinas. A arte também revela aspectos sociais e culturais e está presente em profissões.
A revista apresenta a coleção de livros "Sketchbook Experience" lançada pela editora Reference Press. A coleção contém 18 livros na primeira fase, cada um focado nos esboços e desenhos preliminares de um artista diferente. A revista fornece uma amostra dos trabalhos de cada artista participante.
O documento fornece um resumo da história do origami, desde suas origens na China até seu desenvolvimento no Japão, onde se tornou parte integrante da cultura e do currículo escolar. Explica também os principais símbolos e níveis de complexidade dos diagramas, além de apresentar as bases mais comuns do origami, como a base quadrada, da pipa e do pássaro.
Desenhando lula-da-silva-a-lapis-grafite-passo-a-passoSerginho Fernando
Este documento fornece instruções passo a passo para desenhar um retrato humano realista. Ele discute os materiais necessários como lápis de grafite, papel e borracha, e técnicas como esboço, sombras e uso da criatividade. O autor enfatiza a importância de dominar os materiais e desenvolver habilidades de visualização para criar retratos impressionantes.
O documento conta a história de uma bola que percorreu diversos lugares, desde o mar até o céu, e encontrou diferentes personagens como um coelho gigante, que a ensinou a pular. Ao final, a bola se enrolou e dormiu, formando um ponto final.
O documento analisa oito galerias de arte, desconstruindo seus componentes de marca como forma, cor, nome e imagem. As galerias Dudes Factory e Graphos têm identidades mais discretas para destacar as obras, enquanto Choque Cultural e Urban Arts usam cores vibrantes. A forma da Dudes Factory e o logotipo da Graphos mudam conforme o contexto. A Choque Cultural se destaca pela fachada singular, assim como a Urban Arts que disponibiliza sua fachada para customização.
1. O documento explica o que são mangás, animes, comics, suas origens e diferenças. Mangás são histórias em quadrinhos japonesas, animes são adaptações animadas de mangás. Comics são histórias em quadrinhos americanas.
2. Cosplay é quando fãs se fantasiam como personagens de mangás, animes ou outros entretenimentos. Eles se apresentam em eventos para fãs.
3. Mangás e comics compartilham características como serem impressos, poderem ser animados e envolverem criaturas imaginárias
O documento descreve atividades de arte para crianças inspiradas na vida e obra do pintor Pablo Picasso e da pintora Tarsila do Amaral. As crianças irão desenhar rostos inspirados nos bonecos de Picasso, criar caricaturas de Picasso e colorir animais encontrados nas pinturas de Tarsila.
O documento fornece subsídios para a implementação do ensino de arte no ensino fundamental, descrevendo a importância da arte no desenvolvimento dos alunos e caracterizando a área de arte. A arte desenvolve a percepção, imaginação e sensibilidade dos alunos e os ajuda a se relacionar com outras disciplinas. A arte também revela aspectos sociais e culturais e está presente em profissões.
A revista apresenta a coleção de livros "Sketchbook Experience" lançada pela editora Reference Press. A coleção contém 18 livros na primeira fase, cada um focado nos esboços e desenhos preliminares de um artista diferente. A revista fornece uma amostra dos trabalhos de cada artista participante.
O documento fornece um resumo da história do origami, desde suas origens na China até seu desenvolvimento no Japão, onde se tornou parte integrante da cultura e do currículo escolar. Explica também os principais símbolos e níveis de complexidade dos diagramas, além de apresentar as bases mais comuns do origami, como a base quadrada, da pipa e do pássaro.
Desenhando lula-da-silva-a-lapis-grafite-passo-a-passoSerginho Fernando
Este documento fornece instruções passo a passo para desenhar um retrato humano realista. Ele discute os materiais necessários como lápis de grafite, papel e borracha, e técnicas como esboço, sombras e uso da criatividade. O autor enfatiza a importância de dominar os materiais e desenvolver habilidades de visualização para criar retratos impressionantes.
O documento conta a história de uma bola que percorreu diversos lugares, desde o mar até o céu, e encontrou diferentes personagens como um coelho gigante, que a ensinou a pular. Ao final, a bola se enrolou e dormiu, formando um ponto final.
O documento analisa oito galerias de arte, desconstruindo seus componentes de marca como forma, cor, nome e imagem. As galerias Dudes Factory e Graphos têm identidades mais discretas para destacar as obras, enquanto Choque Cultural e Urban Arts usam cores vibrantes. A forma da Dudes Factory e o logotipo da Graphos mudam conforme o contexto. A Choque Cultural se destaca pela fachada singular, assim como a Urban Arts que disponibiliza sua fachada para customização.
Este documento apresenta orientações iniciais sobre o curso de arte para alunos do ensino médio, incluindo informações sobre os materiais de estudo divididos em módulos e exercícios para serem realizados. Também fornece instruções sobre desenho básico e apreciação de obras de arte.
O documento propõe atividades para explorar conceitos de belo e feio na arte com alunos do ensino fundamental. As atividades incluem analisar obras de Picasso e Freud, listar itens considerados belos ou feios, e investigar a relação entre simetria, assimetria e beleza.
Entrevista com Guto Lacaz, arquiteto e designerCarlota Cafiero
Guto Lacaz é um renomado designer e artista plástico brasileiro de 64 anos. Apesar de seu nome e currículo, ele ainda enfrenta dificuldades para encontrar editoras que apostem em seus projetos. No entanto, publicou recentemente o livro "O memhobjeto" que reúne 30 anos de sua carreira. Lacaz acredita que toda ação humana resulta em arte e que até utensílios podem ser considerados objetos de arte.
Este documento apresenta instruções e atividades para o Módulo 1 de Arte do Ensino Médio. Inclui orientações iniciais sobre a importância do estudo e da criatividade. Também fornece explicações sobre design, publicidade, luz e sombra, perspectiva e atividades relacionadas a esses tópicos.
Abaporu de tarsila por simone helen drumond ischkanianSimoneHelenDrumond
O documento descreve a obra Abaporu, pintada por Tarsila do Amaral. O quadro causou grande impacto e inspirou o Manifesto Antropófago e o Movimento Antropófago, que queriam "devorar" a cultura européia e transformá-la em algo brasileiro. Abaporu foi a tela mais cara já vendida no Brasil, por US$1,5 milhão.
Meu Portfólio artístico tem como objetivo mostrar um pouco do meu trabalho.
São exatamente 20 anos fazendo e desenvolvendo a arte visual e sempre buscando fazer o melhor.
Manaus-Am
[1] A revista Ilustrar anuncia novas mudanças em seu nome, site e conteúdo, incluindo uma nova galeria de arte para venda de originais. [2] A edição apresenta portfólios e entrevistas com ilustradores renomados como Rayner Alencar e Osnei Rocha, além de mostrar o trabalho do artista sul-coreano Kim Jung-Gi. [3] Há também uma seção de passo a passo com Felipe Massafera e um novo concurso para produção da próxima capa da revista.
6 elementos básicos para criar uma história em quadrinhosLeonardo Lira
O documento lista 6 elementos básicos para criar histórias em quadrinhos: 1) requadros, 2) calhas, 3) balões e recordatórios, 4) onomatopeias, 5) desenhos/imagens, e 6) narrativa visual. Cada elemento é explicado brevemente, com o objetivo de mostrar que os princípios básicos da HQ são simples o suficiente para que qualquer pessoa possa criar suas próprias histórias.
Mangá refere-se a quadrinhos japoneses, enquanto anime são desenhos animados japoneses. Mangás são publicados em livros ou revistas e quando adaptados para cinema ou vídeo são chamados de anime. Anime e mangá compartilham características como olhos grandes e cabelos estilizados, mas diferem no estilo de desenho. Cosplay envolve fantasias de personagens de anime e mangá.
Este boletim do Programa de Iniciação Artística (PIÁ) contém:
1) Uma celebração do primeiro ano e meio de atividades do PIÁ no bairro 3 Pontes em São Paulo;
2) Detalhes sobre produções artísticas como o filme "Americã PIÁ" e atividades com a biblioteca local;
3) Uma reflexão sobre o significado do termo "ARRASA!!!" que representa o espírito do programa.
Este documento resume uma entrevista com o designer Marck Al, da agência Nitrocorpz. Ele afirma que as faculdades não formam profissionais e que é necessário aprender na prática. A agência Nitrocorpz possui diversos clientes nacionais e internacionais em países como Alemanha, Argentina, Canadá, EUA e Espanha. Clientes estrangeiros reconhecem a qualidade dos designers brasileiros que trabalham fora do país.
O documento discute a história da arte, desde as primeiras expressões artísticas do homem pré-histórico até as vanguardas do século XX. Apresenta também as principais técnicas de desenho e tipos de lápis utilizados.
Ppt apto para slide share lingua portuguesa- semana de 3 a 7 de agostoEglePinho
Este documento fornece instruções para as aulas de Língua Portuguesa da semana de 03 a 07 de agosto para alunos do 4o ano. As aulas irão estudar histórias em quadrinhos e suas diferenças de tirinhas, focando nos recursos gráficos e nas funções dos balões de fala. Também apresenta uma breve biografia do criador Maurício de Sousa e pede para os alunos responderem atividades interpretativas e criarem suas próprias histórias em quadrinhos.
1) O cartunista Humberto Pessoa diz que sobreviver de desenho no Brasil é complicado devido à falta de patrocínio e apoio.
2) Ele agora faz caricaturas ao vivo em eventos para complementar a renda, mas muitas vezes tem que arcar com os custos sozinho.
3) Humberto acredita que é importante os cartunistas criticarem a sociedade e políticos por meio de seus desenhos, porém muitos têm medo de se posicionar.
O autor escreveu vários livros e roteiros ainda não publicados. Formou-se em Publicidade e Roteiro de Cinema e considera o cinema a forma de arte mais bela. Atualmente escreve uma coluna semanal para um jornal e criou um blog para divulgar seu trabalho, com o objetivo de aproximar os leitores dos textos e projetos que escreve com dedicação.
Autor de "O Amante", "Ciúmes", "O Fã", "O Assassino do Monza", "A Cobertura" e "Catorze", já aviso que nem adianta procurar por esses livros nas prateleiras de nenhuma livraria. Ainda não foram publicados (prefiro dizer que sou um Autor Inédito). Escrevi também os roteiros “OLHOPOROLHO” e “A BUSCA”, ambos de quinze minutos e diversos contos.
Formado em Publicidade pela Universidade Paulista em 2002 (dá mais crédito do que escrever somente UNIP); em “Roteiro de Cinema” pelo Projeto Olho-Vivo (Curitiba, 2005) com o cineasta Luciano Coelho (O Fim do Ciúme); também em “Roteiro de Cinema”, pela Escola de Atores Wolf Maia (São Paulo, 2009) com o roteirista e produtor Daniel Baldi (Cidade dos Homens).
Considero o cinema a mais bela forma de demonstração de arte. Por esse motivo me aventurei a escrever mensalmente sobre cinema numa coluna chamada “cinema com:” para o “Alto da XV” (Curitiba) em 2005. Quando retornei pra São Paulo passei a colaborar quinzenalmente para o “Gazeta da Região”. Foi neste jornal que conheci Erick Vizoki, um excelente jornalista que logo se mudou para o “Jornais de Bairros Associados”, o grupo JBA. Foi ele que me avisou (indicou, adotou, mostrou, chamou, conversou) sobre a oportunidade de colaborar para o Grupo JBA. Claro que agarrei a coluna “Claquette”, criada pelo Erick, com muito orgulho. Sempre serei grato, pois o texto semanal para o JBA é uma das coisas que mais sinto prazer em fazer.
Agora me arrisco no blog www.rodrigopestana5.blogspot.com, inserindo meus textos de colaborador, acreditando que não existe melhor forma de divulgação do nosso trabalho do que a Internet. E o que mais pode aproximar o Leitor dos textos de Quem Escreve (quem escreve de fato, ama escrever, sonha em ser escritor em tempo integral) é o tal blog. Foi com esse pensamento que criei o espaço. Gostaria de aproximar tudo o que faço com a maior dedicação e amor de quem estiver disposto a ler / ouvir / sentir. Divulgar meu trabalho como colaborador e outros projetos. Textos avulsos e grampeados.
Como qualquer bom filme, acredito que a estória é que faz valer o ingresso. Mesmo sendo um completo novato nesse meio de comunicação (aberto a qualquer critica, sugestão, apoio, sarro), mesmo sem entender esse formato estranho, tento acreditar que o que vale é o conteúdo.
Espero realmente que goste.
Valeu.
Rodrigo Pestana
Este trabalho foi realizado pelos alunos Lissa Chagas e Nilton Neto, para a disciplina de Cultura Organizacional e Comunicação do Curso de Tecnologia em Comunicação Institucional da Universidade tecnológica Federal do Paraná Campus Curitiba sob a orientação da professora Anuschka Lemos
Este documento fornece dicas para criar uma história em quadrinhos, incluindo fazer um roteiro, calcular o número de páginas, escrever os balões antes de desenhar, usar letras maiúsculas, adicionar cores e onomatopéias, considerar a diagramação, usar imaginação para criar personagens, e lembrar de colocar um título e a palavra "fim".
Este documento apresenta a terceira edição da Coleção Fansign, publicada pelo Núcleo de Ilustração e Quadrinhos da UEMG. A nova edição busca ampliar o espaço para reflexão e troca de experiências entre acadêmicos e a comunidade externa. A publicação contém trabalhos de vários autores, incluindo histórias em quadrinhos, ilustrações, poesia visual e portfólios.
Este documento apresenta uma série de ilustrações inspiradas em textos de poesia e músicas. Discute conceitos de ilustração, história da ilustração, técnicas como desenho a nanquim e pintura digital. Apresenta referências como Albert Dürer, Tom Eckersley e Adara Sanchez. Descreve a concepção e execução das oito ilustrações que compõem a série, explorando visualmente os textos e músicas selecionados.
O documento conta a história de Daniel Batista, um jovem artista gráfico que desenvolveu uma história em quadrinhos chamada "Beto e Aba" ao longo de vários anos de estudos no Estúdio Iéio - Escola de Desenho sob a orientação do professor Iéio. O documento resume o processo criativo por trás da história em quadrinhos, incluindo a criação dos personagens e a produção da primeira revista piloto.
Construindo Uma História em Quadrinhos.pdfElaine Brito
O documento descreve as etapas para criar uma história em quadrinhos, incluindo desenvolver personagens e um enredo que envolve o uso racional da água e preservação de recursos hídricos, escrever um roteiro detalhado dividido em quadros, desenhar os quadros e adicionar detalhes e diálogos, e revisar a história para garantir coerência.
Este documento apresenta orientações iniciais sobre o curso de arte para alunos do ensino médio, incluindo informações sobre os materiais de estudo divididos em módulos e exercícios para serem realizados. Também fornece instruções sobre desenho básico e apreciação de obras de arte.
O documento propõe atividades para explorar conceitos de belo e feio na arte com alunos do ensino fundamental. As atividades incluem analisar obras de Picasso e Freud, listar itens considerados belos ou feios, e investigar a relação entre simetria, assimetria e beleza.
Entrevista com Guto Lacaz, arquiteto e designerCarlota Cafiero
Guto Lacaz é um renomado designer e artista plástico brasileiro de 64 anos. Apesar de seu nome e currículo, ele ainda enfrenta dificuldades para encontrar editoras que apostem em seus projetos. No entanto, publicou recentemente o livro "O memhobjeto" que reúne 30 anos de sua carreira. Lacaz acredita que toda ação humana resulta em arte e que até utensílios podem ser considerados objetos de arte.
Este documento apresenta instruções e atividades para o Módulo 1 de Arte do Ensino Médio. Inclui orientações iniciais sobre a importância do estudo e da criatividade. Também fornece explicações sobre design, publicidade, luz e sombra, perspectiva e atividades relacionadas a esses tópicos.
Abaporu de tarsila por simone helen drumond ischkanianSimoneHelenDrumond
O documento descreve a obra Abaporu, pintada por Tarsila do Amaral. O quadro causou grande impacto e inspirou o Manifesto Antropófago e o Movimento Antropófago, que queriam "devorar" a cultura européia e transformá-la em algo brasileiro. Abaporu foi a tela mais cara já vendida no Brasil, por US$1,5 milhão.
Meu Portfólio artístico tem como objetivo mostrar um pouco do meu trabalho.
São exatamente 20 anos fazendo e desenvolvendo a arte visual e sempre buscando fazer o melhor.
Manaus-Am
[1] A revista Ilustrar anuncia novas mudanças em seu nome, site e conteúdo, incluindo uma nova galeria de arte para venda de originais. [2] A edição apresenta portfólios e entrevistas com ilustradores renomados como Rayner Alencar e Osnei Rocha, além de mostrar o trabalho do artista sul-coreano Kim Jung-Gi. [3] Há também uma seção de passo a passo com Felipe Massafera e um novo concurso para produção da próxima capa da revista.
6 elementos básicos para criar uma história em quadrinhosLeonardo Lira
O documento lista 6 elementos básicos para criar histórias em quadrinhos: 1) requadros, 2) calhas, 3) balões e recordatórios, 4) onomatopeias, 5) desenhos/imagens, e 6) narrativa visual. Cada elemento é explicado brevemente, com o objetivo de mostrar que os princípios básicos da HQ são simples o suficiente para que qualquer pessoa possa criar suas próprias histórias.
Mangá refere-se a quadrinhos japoneses, enquanto anime são desenhos animados japoneses. Mangás são publicados em livros ou revistas e quando adaptados para cinema ou vídeo são chamados de anime. Anime e mangá compartilham características como olhos grandes e cabelos estilizados, mas diferem no estilo de desenho. Cosplay envolve fantasias de personagens de anime e mangá.
Este boletim do Programa de Iniciação Artística (PIÁ) contém:
1) Uma celebração do primeiro ano e meio de atividades do PIÁ no bairro 3 Pontes em São Paulo;
2) Detalhes sobre produções artísticas como o filme "Americã PIÁ" e atividades com a biblioteca local;
3) Uma reflexão sobre o significado do termo "ARRASA!!!" que representa o espírito do programa.
Este documento resume uma entrevista com o designer Marck Al, da agência Nitrocorpz. Ele afirma que as faculdades não formam profissionais e que é necessário aprender na prática. A agência Nitrocorpz possui diversos clientes nacionais e internacionais em países como Alemanha, Argentina, Canadá, EUA e Espanha. Clientes estrangeiros reconhecem a qualidade dos designers brasileiros que trabalham fora do país.
O documento discute a história da arte, desde as primeiras expressões artísticas do homem pré-histórico até as vanguardas do século XX. Apresenta também as principais técnicas de desenho e tipos de lápis utilizados.
Ppt apto para slide share lingua portuguesa- semana de 3 a 7 de agostoEglePinho
Este documento fornece instruções para as aulas de Língua Portuguesa da semana de 03 a 07 de agosto para alunos do 4o ano. As aulas irão estudar histórias em quadrinhos e suas diferenças de tirinhas, focando nos recursos gráficos e nas funções dos balões de fala. Também apresenta uma breve biografia do criador Maurício de Sousa e pede para os alunos responderem atividades interpretativas e criarem suas próprias histórias em quadrinhos.
1) O cartunista Humberto Pessoa diz que sobreviver de desenho no Brasil é complicado devido à falta de patrocínio e apoio.
2) Ele agora faz caricaturas ao vivo em eventos para complementar a renda, mas muitas vezes tem que arcar com os custos sozinho.
3) Humberto acredita que é importante os cartunistas criticarem a sociedade e políticos por meio de seus desenhos, porém muitos têm medo de se posicionar.
O autor escreveu vários livros e roteiros ainda não publicados. Formou-se em Publicidade e Roteiro de Cinema e considera o cinema a forma de arte mais bela. Atualmente escreve uma coluna semanal para um jornal e criou um blog para divulgar seu trabalho, com o objetivo de aproximar os leitores dos textos e projetos que escreve com dedicação.
Autor de "O Amante", "Ciúmes", "O Fã", "O Assassino do Monza", "A Cobertura" e "Catorze", já aviso que nem adianta procurar por esses livros nas prateleiras de nenhuma livraria. Ainda não foram publicados (prefiro dizer que sou um Autor Inédito). Escrevi também os roteiros “OLHOPOROLHO” e “A BUSCA”, ambos de quinze minutos e diversos contos.
Formado em Publicidade pela Universidade Paulista em 2002 (dá mais crédito do que escrever somente UNIP); em “Roteiro de Cinema” pelo Projeto Olho-Vivo (Curitiba, 2005) com o cineasta Luciano Coelho (O Fim do Ciúme); também em “Roteiro de Cinema”, pela Escola de Atores Wolf Maia (São Paulo, 2009) com o roteirista e produtor Daniel Baldi (Cidade dos Homens).
Considero o cinema a mais bela forma de demonstração de arte. Por esse motivo me aventurei a escrever mensalmente sobre cinema numa coluna chamada “cinema com:” para o “Alto da XV” (Curitiba) em 2005. Quando retornei pra São Paulo passei a colaborar quinzenalmente para o “Gazeta da Região”. Foi neste jornal que conheci Erick Vizoki, um excelente jornalista que logo se mudou para o “Jornais de Bairros Associados”, o grupo JBA. Foi ele que me avisou (indicou, adotou, mostrou, chamou, conversou) sobre a oportunidade de colaborar para o Grupo JBA. Claro que agarrei a coluna “Claquette”, criada pelo Erick, com muito orgulho. Sempre serei grato, pois o texto semanal para o JBA é uma das coisas que mais sinto prazer em fazer.
Agora me arrisco no blog www.rodrigopestana5.blogspot.com, inserindo meus textos de colaborador, acreditando que não existe melhor forma de divulgação do nosso trabalho do que a Internet. E o que mais pode aproximar o Leitor dos textos de Quem Escreve (quem escreve de fato, ama escrever, sonha em ser escritor em tempo integral) é o tal blog. Foi com esse pensamento que criei o espaço. Gostaria de aproximar tudo o que faço com a maior dedicação e amor de quem estiver disposto a ler / ouvir / sentir. Divulgar meu trabalho como colaborador e outros projetos. Textos avulsos e grampeados.
Como qualquer bom filme, acredito que a estória é que faz valer o ingresso. Mesmo sendo um completo novato nesse meio de comunicação (aberto a qualquer critica, sugestão, apoio, sarro), mesmo sem entender esse formato estranho, tento acreditar que o que vale é o conteúdo.
Espero realmente que goste.
Valeu.
Rodrigo Pestana
Este trabalho foi realizado pelos alunos Lissa Chagas e Nilton Neto, para a disciplina de Cultura Organizacional e Comunicação do Curso de Tecnologia em Comunicação Institucional da Universidade tecnológica Federal do Paraná Campus Curitiba sob a orientação da professora Anuschka Lemos
Este documento fornece dicas para criar uma história em quadrinhos, incluindo fazer um roteiro, calcular o número de páginas, escrever os balões antes de desenhar, usar letras maiúsculas, adicionar cores e onomatopéias, considerar a diagramação, usar imaginação para criar personagens, e lembrar de colocar um título e a palavra "fim".
Este documento apresenta a terceira edição da Coleção Fansign, publicada pelo Núcleo de Ilustração e Quadrinhos da UEMG. A nova edição busca ampliar o espaço para reflexão e troca de experiências entre acadêmicos e a comunidade externa. A publicação contém trabalhos de vários autores, incluindo histórias em quadrinhos, ilustrações, poesia visual e portfólios.
Este documento apresenta uma série de ilustrações inspiradas em textos de poesia e músicas. Discute conceitos de ilustração, história da ilustração, técnicas como desenho a nanquim e pintura digital. Apresenta referências como Albert Dürer, Tom Eckersley e Adara Sanchez. Descreve a concepção e execução das oito ilustrações que compõem a série, explorando visualmente os textos e músicas selecionados.
O documento conta a história de Daniel Batista, um jovem artista gráfico que desenvolveu uma história em quadrinhos chamada "Beto e Aba" ao longo de vários anos de estudos no Estúdio Iéio - Escola de Desenho sob a orientação do professor Iéio. O documento resume o processo criativo por trás da história em quadrinhos, incluindo a criação dos personagens e a produção da primeira revista piloto.
Construindo Uma História em Quadrinhos.pdfElaine Brito
O documento descreve as etapas para criar uma história em quadrinhos, incluindo desenvolver personagens e um enredo que envolve o uso racional da água e preservação de recursos hídricos, escrever um roteiro detalhado dividido em quadros, desenhar os quadros e adicionar detalhes e diálogos, e revisar a história para garantir coerência.
Análise do Mangá (quadrinho japonês) "Gantz" para a disciplina "Estética da Comunicação" do curso Comunicação Social - Jornalismo da Universidade Federal de Alagoas.
Este documento fornece informações sobre histórias em quadrinhos, incluindo suas características, formatos e como criar personagens e roteiros. Ele discute o que são histórias em quadrinhos, se são literatura, seus elementos visuais e como produzir seus próprios quadrinhos.
O documento descreve um aplicativo chamado Whatscine que permite a descrição de espetáculos em teatros e cinemas para deficientes visuais. O aplicativo foi desenvolvido na Espanha e já está disponível no Brasil, onde já foi adotado por uma companhia de dança.
O documento fornece informações sobre um curso de desenho, abordando tópicos como composição, luz e sombra. O curso ensina a fazer texturas de forma realista e a enxergar imagens para reproduzi-las, como paisagens, naturezas-mortas e retratos.
Este documento presenta diferentes formas artísticas como recorte y collage, kirigami, ensamblaje, plegado, pintura, figura y fondo, dibujo, relectura, mimesis, danza y teatro. Proporciona detalles sobre un pintor famoso, Van Gogh, incluyendo los materiales y herramientas que usó para crear sus pinturas a óleo en telas.
Este documento descreve um projeto de artes visuais e música no qual estudantes do 1o ano do ensino médio criaram interpretações sonoras das obras do artista Joan Miró após visitarem uma exposição. Cada aluno escolheu uma obra e compôs uma pequena frase musical inspirada nela. Os resultados serão apresentados em slides subsequentes para que o leitor possa ver e ouvir os trabalhos dos estudantes.
O documento discute os elementos essenciais de histórias em quadrinhos, incluindo quadros, balões de diálogo, personagens, paisagens e expressões faciais. Ele também aborda como desenhar personagens e mostrar ação, além de coisas como diálogo, sons, clima e diferentes formas de quadros.
O documento descreve um encontro no ano de 1956 no Rio de Janeiro, onde o professor Aziz Ab'Saber acompanhou um grupo de geógrafos em uma viagem ao Monte Itatiaia. Durante a viagem, um dos geógrafos pediu para parar para examinar um barranco, demonstrando interesse em observações de campo.
O documento fornece diretrizes para criar propagandas eficazes, incluindo focar na criatividade, atenção, informação, desejo e apelo emocional. Ele também discute elementos importantes como logomarcas, texto, imagens, rádio, TV e testar a propaganda com outros.
A colagem foi introduzida como técnica artística por Picasso em 1912, permitindo incorporar materiais do mundo real na pintura. A técnica foi amplamente adotada por diferentes movimentos como o cubismo, dadaísmo e surrealismo, expandindo os limites entre pintura e escultura. Max Ernst e os surrealistas deram um uso mais irracional à colagem.
2. Editorial
Dia 1 é dia de novos
colunistas...
P
assada a comemoração de 5 anos da Revista Ilustrar, arregaçamos
as mangas para mais uma edição, que vem com algumas novidades.
A primeira é que, aos poucos, vamos fazendo pequenas mudanças no layout
da revista - e na edição comemorativa já deu para perceber mudanças em
algumas fontes, tudo para tornar a Ilustrar mais leve e gostosa de ler.
E a partir desta edição teremos a coluna nacional, agora rebatizada de
Opinião, sendo revesada por três grandes artistas: Renato Alarcão, Hiro
Kawahara e Eduardo Schaal. Dessa forma a coluna se torna maior ainda,
proporcionando a todos uma visão muito especial desses três ilustradores...
e no futuro outros artistas também farão parte desse grupo. Nesta edição
quem escreve o artigo é Eduardo Schaal, falando sobre livros ilustrados e o
prêmio Oscar.
Foto: arquivo Ricardo Antunes
Na seção Portfolio temos o jovem e talentoso Wesley Rodrigues, e na seção
Sketchbook apresentamos o material incrível do SketchJazz!
Nesta edição
• EDITORIAL: ............................................. 2
• P O R T F O L I O : We s l e y R o d r i g u e s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
• INTERNACIONAL: Philip Burke .................... 12
• SKETCHBOOK: SketchJazz .......................... 23
• STEP BY STEP: Mauro Souza . ....................... 32
• OPINIÃO: Eduardo Schaal ............................ 39
• ENTREVISTA: Cássio Loredano ..................... 41
• ESPAÇO ABERTO ...................................... 56
• CURTAS.............................................................. 69
• LINKS DE IMPORTÂNCIA
......... ............... 70
Ficha técnica
O passo a passo fica por conta de Mauro Souza, editor de arte do estúdio
Mauricio de Sousa, e na seção 15 perguntas, que agora passa a se chamar
Entrevista, temos o brilhante caricaturista Cássio Loredano.
ENDEREÇO DO SITE: www.revistailustrar.com
Para fecharmos, na seção Internacional temos a presença do ilustrador da
revista Rolling Stone, Philip Burke, além dos trabalhos da seção Espaço
Aberto.
DIREÇÃO DE ARTE: Neno Dutra - nenodutra@netcabo.pt
Ricardo Antunes - ricardoantunesdesign@gmail.com
Espero que gostem... e até a próxima edição, dia 1 de fevereiro.
REVISÃO: Helena Jansen - donaminucia1@gmail.com
DIREÇÃO, COORDENAÇÃO E ARTE-FINAL: Ricardo Antunes
ricardoantunesdesign@gmail.com
REDAÇÃO: Ricardo Antunes - ricardoantunesdesign@gmail.com
COLABORARAM NESTA EDIÇÃO:
Angelo Shuman (Divulgação) - shuman@uol.com.br
ILUSTRAÇÃO DE CAPA: Philip Burke - www.philipburke.com
PUBLICIDADE: revista@revistailustrar.com
são paulo / Lisboa
DIREITOS DE REPRODUÇÃO: Esta revista pode ser copiada, impressa, publicada, postada,
distribuída e divulgada livremente, desde que seja na íntegra, gratuitamente, sem qualquer
alteração, edição, revisão ou cortes, juntamente com os créditos aos autores e co-autores, e com
indicação do site oficial para download.
ricardoantunesdesign@gmail.com
Os direitos de todas as imagens pertencem aos respectivos ilustradores de cada seção.
ricardo antunes
www.ricardoantunes.com
2a
2b
3. Já à venda!
"SEX & CRIME"
Já está à venda na loja da Reference Press o livro “Sex & Crime: The Book Cover
Art of Benicio”, 60 páginas cheias das mais incríveis e sensuais pin-ups, feitas por
um dos mais geniais artistas do Brasil, o grande ilustrador Benicio.
No blog da editora há um preview do livro: http://tinyurl.com/beniciopreview
Para comprar basta acessar a loja da Reference Press: www.referencepress.com
E para conhecer outras formas de pagamento e estar por dentro das últimas
novidades, acesse também o blog da Reference:
http://referencepress.blogspot.com
Reference Press. A sua referência em arte.
5. W E S L E Y
Admiro o empreendorismo de Walt
Disney. A maneira como ele traçava
metas e a força que fazia para atingilas é uma coisa extraordinária. Quero
seguir nessa linha de aliar criatividade
e espírito empreendedor.
DIRIGINDO
JULIO SHIMAMOTO
P O R T F O L I O :
Gosto muito das gravuras japonesas
antigas, acho que transmitem muito
movimento. Aprendo muito toda vez
que paro para analisar umas dessas
gravuras.
No projeto “O Ogro”, baseado na obra
de Julio Shimamoto, trabalhei na
direção de animação. Curti muito fazer
esse projeto, principalmente por ter a
chance de trabalhar com um mestre
como o Shima. Ele próprio fez a direção
de arte desse curta.
Atualmente, minha principal referência
em animação é Hayao Miyazaki,
mas gosto muito também de outros
diretores como Masaaki Yuasa, que
dirigiu Mind Game.
Quando eu recebia cada desenho do
Shima, ficava olhando cada um por 1
hora antes de começar a animação.
Tive uma boa chance de aprender
muita coisa trabalhando nesse projeto.
E gosto muito do estilo solto de Taiyo
Matsumoto.
5b
R O D R I G U E S
Na verdade eu me considero mais
animador do que qualquer outra coisa.
Mesmo quando faço quadrinhos penso
antes na cena como se eu fosse fazer
uma animação. A animação exige
muito do desenhista e isso faz com
que meu desenho melhore em vários
aspectos, principalmente em ritmo e
expressividade.
Minhas influências são muitas,
mas acredito que as principais
são os desenhos do Chuck Jones,
principalmente o Coiote e Papaleguas,
que até hoje acho que é uma das
melhores coisas já feitas em animação.
5a
ANIMAÇÃO
W E S L E Y
A
P O R T F O L I O :
R O D R I G U E S
PRINCIPAIS
INFLUÊNCIAS
6. Sobre o álbum “Imaginário Coletivo”,
a frase que abre o livro define bem
a história: “Essa é uma fábula sobre
liberdade e força de vontade”.
Sempre quis fazer um livro de
quadrinhos, mas não sabia exatamente
como começar. Então quando vi o
anúncio do Prêmio Barba Negra/
RioComicon de quadrinhos resolvi
mandar uma proposta.
R O D R I G U E S
Comecei no ano passado a me dedicar
aos quadrinhos, por meio do álbum
“Imaginário Coletivo”, principalmente
por causa da oportunidade.
É uma história que fala de como
devemos superar as limitações para ter
a possibilidade de chegar a lugares que
ainda não conhecemos.
W E S L E Y
HQ IMAGINÁRIO
COLETIVO
PRÊMIO BARBA
NEGRA/ RIOCOMICON
Era uma história com a qual participaria
de um concurso parecido no Japão, mas
esse do Riocomicon/Barba Negra foi
mais interessante por me dar a chance
de publicar um livro autoral completo,
além do prêmio ser melhor e eu poder
escrever tudo em português.
O prêmio Barba Negra / RioComicon
ganho em 2011 foi uma boa
oportunidade para fazer meu primeiro
álbum de quadrinhos. Antes eu só havia
trabalhado com histórias curtas que
eram publicadas nos jornais.
P O R T F O L I O :
R O D R I G U E S
W E S L E Y
P O R T F O L I O :
COMEÇANDO NOS
QUADRINHOS
Mas o prêmio me deu a oportunidade
de arriscar numa história mais longa e
poder trabalhar melhor os personagens
e o contexto que criei de uma forma
que eu nunca tinha feito antes.
6a
6b
7. W E S L E Y
Trabalhei toda
e branco, mas
muito pesado.
desenho, para
porque eu queria esse desenho
mais solto. Pegava a caneta e saía
desenhando direto sobre o papel de
onde sairia o desenho final.
Tive a oportunidade de conversar com
o Yuka no Riocomicon do ano passado.
Ele me disse que adorou o trabalho.
a história em preto
sem deixar o traço
Utilizei mais a linha no
ter fluidez.
E acabo de me lembrar nesse momento
que estou devendo um original dessa
HQ pra ele… hehehe
P O R T F O L I O :
P O R T F O L I O :
E nesse caso não fiz nenhum esboço
R O D R I G U E S
Quando apresentaram o projeto de
passar para quadrinhos algumas letras
de músicas, de cara já escolhi a música
“Pescador de Ilusões” de Marcelo Yuka,
porque acho que ela tem tudo a ver
com meu universo criativo.
W E S L E Y
R O D R I G U E S
MÚSICA EM
QUADRINHOS
7a
7b
8. W E S L E Y
http://faroesteanimation.blogspot.com.br
http://viagemnachuva.blogspot.com.br
E já estou elaborando mais dois
projetos para começar a busca de
financiamento.
Assim que lançar o “Imaginário
Coletivo”, quero continuar fazendo outros
quadrinhos. Tenho muitas ideias que
quero aproveitar em mais alguns livros.
P O R T F O L I O :
P O R T F O L I O :
Existem esses blogs para quem
quiser acompanhar as etapas de
desenvolvimento destes projetos:
R O D R I G U E S
Atualmente estou fazendo a finalização
do meu curta, o “Faroeste”. Estamos
finalizando o áudio. Já estou
trabalhando também na pré-produção
do meu próximo curta, “Viagem na
Chuva”, que tem previsão
de lançamento para o ano que vem.
W E S L E Y
R O D R I G U E S
FUTUROS
PROJETOS
8a
8b
9. 9a
9b
P O R T F O L I O :
P O R T F O L I O :
W E S L E Y
W E S L E Y
R O D R I G U E S
R O D R I G U E S
10. 10a
10b
P O R T F O L I O :
P O R T F O L I O :
W E S L E Y
W E S L E Y
R O D R I G U E S
R O D R I G U E S
11. 11a
11b
P O R T F O L I O :
P O R T F O L I O :
W E S L E Y
W E S L E Y
R O D R I G U E S
R O D R I G U E S
13. B U R K E
Seu trabalho fica no limite entre a
caricatura, a ilustração e as artes
plásticas. Para você, especificamente, há
alguma diferença entre estas áreas?
Eu acredito que o meu trabalho seja
justamente uma mistura da caricatura,
ilustração e arte.
Uma característica clara em seu trabalho
são as cores. Como é possível contar algo
sobre a personalidade de alguém por
meio do exagero das cores e formas?
Eu acho que tenho o meu sentido da
cor de Van Gogh. Enquanto trabalhava
para a Rolling Stone na década de
1990, a cor do meu trabalho tornou-se
mais selvagem e brilhante.
Ao exagerar as relações espaciais
das características faciais e as cores
na aparência de alguém, eu tento
descobrir, extrair e amplificar a alma e
a inteligência dos meus retratados.
Eu não posso dizer que sei como
isso funciona, mas, permanecendo
verdadeiro em relação ao que eu vejo
na aparência exterior do meu retratado
e o melhorando, acho que sou capaz de
revelar o que está no interior.
Algo também presente no seu trabalho
é um certo humor na forma como define
seus retratados. Acha que o humor é
importante em uma caricatura ou retrato?
Eu acho que o humor é muito
importante ao retratar um outro ser
humano, bem como a empatia.
* Barack Obama
13a
13b
I N T E R N A C I O N A L :
P H I L I P
B U R K E
P H I L I P
I N T E R N A C I O N A L :
* Jim Morrison
14. B U R K E
I N T E R N A C I O N A L :
P H I L I P
B U R K E
P H I L I P
I N T E R N A C I O N A L :
* Julian Schnabel
escuro bário cádmio.
E as cores, qual o papel que elas têm para
você como forma de expressão?
Cada uma dessas cores tem sua própria
personalidade e maneira de relacionarse e misturar-se com as outras.
Eu amo a cor e pinto com as minhas
cores favoritas. Elas são azul pthalo,
verde pthalo, laranja cádmio, limão
cádmio, vermelho claro cádmio, rosa
permanente, alizarin permanente,
verde claro permanente, azul
ultramarine, roxo dioxazine e vermelho
Nos últimos 30 anos tenho desenvolvido
relacionamentos com cada uma
dessas cores, e agora nós dançamos e
cantamos juntos!
14a
* Bill Murray
14b
15. B U R K E
P H I L I P
B U R K E
P H I L I P
Eu tenho praticado o Budismo
Nichiren Shoshu por 30 anos.
Quando eu comecei a minha
prática de recitar Nam Myoho
Renge Kyo, eu superei meu
medo do fracasso e dei um
salto para o mundo dos óleos.
O maior benefício da minha
prática tem sido a mudança,
em mim, de querer morder, de
uma crítica extremamente cínica
para um humor mais suave e
com compaixão.
I N T E R N A C I O N A L :
I N T E R N A C I O N A L :
Você é budista. De que maneira
o budismo pode influenciar a
forma como você enxerga e
representa as pessoas?
Buda nos ensina que todas as
pessoas possuem o potencial
de iluminação - estado de
Buda - no fundo de seus
corações. Subjacente a
todo o meu trabalho é o
desejo de ver isso em
meus retratados e
pintá-los.
* Rafael Nadal
* Alan Greenspan
15a
15b
16. I N T E R N A C I O N A L :
Com base no caráter criativo de cada
um dos meus temas, cada pintura
era original e diferente. O olhar do
meu trabalho permeou a cultura
pop - uma chamada para os jovens
artistas a serem selvagens e livres!
Na minha área de ilustração, já não
tinha mais que solicitar projetos,
pois o trabalho continuou a vir a mim
regularmente.
* Seinfeld
* Hunter S. Thompson
16a
16b
B U R K E
P H I L I P
Não preciso dizer que esta foi a minha
produção mais visível. Lembro-me de
ouvir histórias de alunos do ensino
médio cortando e colando as imagens
em seus armários, ou estudantes
universitários colocando-as em suas
paredes ou artistas editoriais fixandoas na parede de seu espaço de
trabalho.
I N T E R N A C I O N A L :
P H I L I P
Ocupando mais da metade da página,
tornou-se um catálogo de músicos novos e antigos - que foram fazendo
notícia na época.
A partir do início de 1989 até o final de
1995, por 7 anos, minhas pinturas eram
uma característica constante na página
do índice da revista Rolling Stone.
B U R K E
Entre as várias revistas com que você
trabalhou, durante anos você foi
ilustrador da revista Rolling Stone, onde
teve enorme projeção. Qual a importância
deste fato na sua carreira?
17. B U R K E
I N T E R N A C I O N A L :
P H I L I P
B U R K E
P H I L I P
I N T E R N A C I O N A L :
* Breaking Bad
Você já declarou que seu sonho de
criança era ser uma estrela do rock. Uma
vez que não seguiu a carreira, pintar
principalmente estrelas do rock foi uma
forma de compensação?
rapidamente a música punk se tornou a
trilha sonora da minha vida.
Quando jovem, uma das minhas
paixões era dançar a noite toda em
punk clubs. Essa energia permaneceu
no meu estúdio. Meu trabalho na
Rolling Stone foi o resultado de 10 anos
de encomendas.
Quando era garoto eu sonhava em ser
uma estrela do rock - como muitos
rapazes fazem.
No entanto, eu não tinha paciência para
aprender a tocar música e era tímido
demais para executar. O rock sempre
foi inspiração para a minha arte.
* Diana
Quando Fred Woodward tornou-se
diretor de arte na década de 1980,
eu sabia que era um ajuste perfeito.
Trabalhar para a Rolling Stone sempre
foi pura alegria.
Cheguei em Nova York em 1977 e
17a
17b
18. B U R K E
P H I L I P
* Jeff Bridges
Seu trabalho como artista é
essencialmente fazer retratos, captando
a alma e a personalidade de cada
pessoa dentro do seu ponto de vista.
Quais aspectos considera importantes ao
retratar alguém?
humano. Cada ser humano apresenta
uma oportunidade para revelar o que
todos nós compartilhamos, de uma
forma totalmente original.
Estrelas do rock e políticos sempre
foram minhas pessoas favoritas para
pintar - estrelas do rock porque eles
celebram suas próprias peculiaridades
individuais, e políticos porque eles
tentam escondê-las.
Em um momento em que o mercado de
arte moderna tende a ser cada vez mais
abstrato, ainda existe espaço para o
figurativismo, ainda mais retratos?
Eu realmente não entendo o atual
mercado de arte moderna, mas estou
determinado a encontrar o espaço nele
para pinturas figurativas e retratos!
Mas estou feliz de pintar qualquer ser
18a
18b
I N T E R N A C I O N A L :
B U R K E
I N T E R N A C I O N A L :
P H I L I P
* Jay Leno
19. * Carla Bruni
* Tupac
19a
19b
I N T E R N A C I O N A L :
I N T E R N A C I O N A L :
P H I L I P
P H I L I P
B U R K E
B U R K E
20. * Ayn Rand
* Paul Ryan
20a
20b
I N T E R N A C I O N A L :
I N T E R N A C I O N A L :
P H I L I P
P H I L I P
B U R K E
B U R K E
21. * Dilma Rousseff
21a
21b
I N T E R N A C I O N A L :
I N T E R N A C I O N A L :
P H I L I P
P H I L I P
B U R K E
B U R K E
22. * U2
22a
22b
I N T E R N A C I O N A L :
I N T E R N A C I O N A L :
P H I L I P
P H I L I P
B U R K E
B U R K E
24. S K E T C H J A Z Z
* arte: Mauricio Pirillo
* arte: Marcos Pena
S K E T C H B O O K :
S K E T C H J A Z Z
geralmente em três tons, para isso
preenchi uns dois sketchbooks só
com desenhos a carvāo; por volta
do 50° evento meu objetivo mudou
para tentar novamente definir uma
linguagem pessoal, a velha procura
pelo próprio traço.
Por exemplo, para estudar
perspectiva e composiçāo de
cenários tenho um sketchbook de
desenho em locações urbanas,
já para estudar estrutura de
personagens tenho outro, e
por aí vai. Alguns levam anos
para serem preenchidos, outros
semanas, depende da intensidade
de meu interesse no objetivo
daquele caderno.
Como queria algumas qualidades
gráficas específicas, troquei os
carvões por marcadores pretos.
Assim pude descobrir e exercitar um
vocabulário visual que me parece,
finalmente e para minha surpresa,
direcionado para algo bem pessoal.
O que também me surpreendeu
é que agora desenhar ficou muito
mais prazeroso e natural, mesmo
no trabalho. Quem sabe minha
próxima “fase” não esteja mais
próxima da abordagem costumeira
dos sketchbooks, a de desenhar
livremente?
No SketchJazz! tive duas fases;
no princípio pretendia usar os
eventos para estudar composiçāo
tonal, representando as cenas
24a
* arte: Joel Lobo
S K E T C H B O O K :
JOEL LOBO:
Eu costumo usar os sketchbooks
como “boot camps”. É neles que
exercito meus pontos fracos, em
que estudo conceitos e linguagens
visuais. Para isso divido os
cadernos em temas.
24b
25. S K E T C H J A Z Z
* Foto: arquivo SketchJazz!
S K E T C H B O O K :
* arte: Mauricio Pirillo
S K E T C H J A Z Z
S K E T C H B O O K :
SOBRE O SKETCHJAZZ!
Esse tesouro de
temas estéticos
está lá à disposição
de quem o queira,
basta ousar levar o
sketchbook para os
shows.
JOEL LOBO:
SOBRE O SKETCHJAZZ!
bastante a
possibilidade de
tentar aproveitar
a luz dramática
dos ambientes
dos shows, além
do desafio de
tentar desenhar
rápido, com as referências em
constante movimento.
FABIO CORAZZA:
O SketchJazz! surgiu da vontade
de unir o “útil ao agradável”.
Sempre gostei de frequentar
shows de jazz e blues, e
como sempre buscávamos
oportunidades para desenhar ao
vivo, veio a ideia de juntar as
duas coisas.
E, além de tudo, é uma desculpa
perfeita para encontrar os
amigos ilustradores.
Pessoalmente, me agrada
25a
O projeto SketchJazz! é para
mim a resposta a uma procura
de longa data por um tema em
que eu me sentisse confortável
desenhando frequentemente.
Além disso, a boa música
favorece a concentraçāo.
Há quem goste de desenhar
cavalos, outros, belas mulheres
e outros, ainda, casas e edifícios.
Descobri que eu gosto de
desenhar os shows. Jamais
poderia ter imaginado.
Claro que os eventos sāo
também excelentes para se
encontrar os amigos e os
colegas; trocar informações
enriquecendo-nos mutualmente.
Os shows e o ambiente oferecem
“motivos” mil: iluminaçāo,
expressāo corporal, multiplicidade
de planos, variedade de
enquadramentos, etc.
Porém, durante as apresentações
todos põem a māo na massa,
deixam de papear e desenham
bastante. É perfeito.
25b
26. 26a
26b
* arte: Bianca Medes
* foto: arquivo SketchJazz!
S K E T C H J A Z Z
S K E T C H B O O K :
S K E T C H J A Z Z
* arte: Gilberto Valadares
* arte: Alexandre Eschenbach
S K E T C H B O O K :
27. 27a
27b
* arte: Arthur DÔAraujo
S K E T C H B O O K :
S K E T C H B O O K :
S K E T C H J A Z Z
S K E T C H J A Z Z
28. 28a
28b
* foto: arquivo SketchJazz!
* arte: Eduardo Bajzek
S K E T C H B O O K :
* Foto: arquivo SketchJazz!
S K E T C H B O O K :
S K E T C H J A Z Z
S K E T C H J A Z Z
29. 29a
29b
* arte: Gustavo Rinaldi
* arte: Joel Lobo
* arte: Alexandre Eschenbach
S K E T C H B O O K :
* arte: Fabio Corazza
* arte: Fabio Corazza
* Foto: arquivo SketchJazz!
S K E T C H B O O K :
S K E T C H J A Z Z
S K E T C H J A Z Z
30. 30a
30b
* foto: arquivo SketchJazz!
S K E T C H B O O K :
S K E T C H B O O K :
S K E T C H J A Z Z
S K E T C H J A Z Z
31. 31a
31b
* arte: Fabio Corazza
S K E T C H B O O K :
S K E T C H B O O K :
S K E T C H J A Z Z
S K E T C H J A Z Z
33. S O U Z A
S T E P
B Y
S T E P :
M A U R O
S O U Z A
M A U R O
S T E P :
B Y
S T E P
2
Uso 3 ou 4 canetas diferentes para fazer a arte final em um mesmo
desenho. Cada uma com uma ponta, chanfro ou espessura diferente.
As canetas a que me adapto melhor são as mais simples como a
Futura. Nesta ilustração finalizei o desenho direto no traço a lápis.
33a
33b
34. S O U Z A
S T E P
B Y
S T E P :
M A U R O
S O U Z A
M A U R O
S T E P :
B Y
S T E P
3
Uma vez que considero o traço final pronto ele é escaneado e algumas
imperfeições e sujeiras serão corrigidas no computador.
4
Trabalho com várias camadas (layers): quase sempre começo pelos
tons de pele e vou acrescentando os detalhes em seguida.
Sempre trabalhei com o Photoshop mas não me considero um
conhecedor do software. Acabei me limitando a entender apenas das
ferramentas que uso para colorizar meus trabalhos - e não são muitas.
34a
34b
35. S O U Z A
S T E P
B Y
S T E P :
M A U R O
S O U Z A
M A U R O
S T E P :
B Y
S T E P
5
Como meu traço é quase todo “aberto” acabo tendo que desenhar as
seleções com ferramentas de laço. Sombras são trabalhadas em um
layer separado em multiply.
35a
6
Vou trabalhando de forma sutil a cor do traço em pontos onde existe
maior incidência de luz como pode-se ver no detalhe da face
35b
36. S O U Z A
S T E P
B Y
S T E P :
M A U R O
S O U Z A
M A U R O
S T E P :
B Y
S T E P
7
O cenário desta ilustração foi feito posteriormente em um processo
semelhante ao da personagem, depois foi escaneado e acrescentado
como um novo layer.
36a
8
Primeiro escolho uma imagem de fundo geral para compor a cena.
36b
37. S O U Z A
S T E P
B Y
S T E P :
M A U R O
S O U Z A
M A U R O
S T E P :
B Y
S T E P
9
Os elementos vão despontando a partir desta paleta através de uma
sobreposição de tons e alguns poucos contrastes de cor.
10
Na composição final, alguns elementos foram retirados do cenário pois
atrapalhavam a imagem em primeiro plano (a cafeteira).
A abertura em forma de janela foi mantida branca para permitir a
leitura da silhueta da personagem em primeiro plano.
37a
37b
38. 38a
38b
S T E P
S T E P
B Y
B Y
S T E P :
S T E P :
M A U R O
M A U R O
S O U Z A
S O U Z A
42. Porque queria, por meio do Elifas,
conhecer meu ídolo Luís Trimano
(Buenos Aires, 1943) que, desde 1968
morando no Brasil, tinha passado pela
Folha, Veja, uma grande fase no Jornal
da Tarde e estava na época fazendo
umas maravilhas para a primeira série
da História da MPB, ali na Abril.
C Á S S I O
O modelo era o New York Review of
Books, inteiramente ilustrado pelo
imenso David Levine. E, bem, o único
da turma que se reunia na Lapa que
tinha disponibilidade e disposição para
se mudar para o Rio era eu - e não
titubeei.
Com grande alegria, pedi demissão no
Globo e me meti num trem na Estação
Roosevelt, no Brás, dia 8 de outubro de
1972.
Como eu sempre fui metido a desenhar,
levava lá uns horrores pra eles
comentarem. Me desancavam legal, era
traumático mas foi bom.
* Francisco de Quevedo
E como se deu, já na Europa, a
passagem do jornalista para o
caricaturista?
Na imprensa europeia eu sempre fui
obviamente só caricaturista. No fim de
1975, começo de 76, estive uns meses
em Lisboa publicando desenhos no
semanário O Jornal.
* Marc Bloch
42a
na França, Paris (Libération, Magazine
Littéraire). Isto dá seis anos e pouco.
Passei um ano e meio no Rio e voltei
para mais oito anos na Europa, um
ano e meio na Suíça (Tages-Anzeiger,
Die Weltwoche, Basler Zeitung) e seis
e meio na Espanha, Barcelona, indo
muitíssimo a Madri.
De janeiro de 77 a fevereiro de
83, estive cinco anos na Alemanha
(desenhos para Vorwärts, Frankfurter
Allgemeine Zeitung, Die Zeit, etc.),
quase um ano na Itália, Roma (La
Repubblica, Il Globo), e seis meses
Ali se iniciou, no El País, em abril de
1986, minha mais longa colaboração
com um jornal, 25 anos, continuando
portanto depois da minha volta ao
Brasil no final de 1992.
42b
E N T R E V I S T A :
Desde o tempo da Bandeirantes que
eu tinha sido apresentado ao Elifas
Andreato, chefe de arte da Abril
Cultural, na época na rua do Curtume,
na Lapa (em São Paulo).
L O R E D A N O
Ora, o Elifas tinha sido procurado para
fazer o projeto gráfico, o layout do
Opinião - e ficou decidido que para
o orçamento do jornal a fotografia
era inviável, caríssimo: fotógrafos,
máquinas, filmes, laboratório, comprar
foto de agência, etc.; então o jornal ia
ser todo desenhado.
E N T R E V I S T A :
C Á S S I O
L O R E D A N O
Então a sua mudança para o Rio foi
junto com o jornal Opinião?
43. L O R E D A N O
C Á S S I O
Quando possível, mas que fazer com
Knut Hamsun, Strindberg, Tolstoi,
Puchkin, literatura inglesa e americana?
- que eu, em inglês, só posso ler
jornal e a duras penas um verbete da
Britannica...
Jornal é a minha cachaça. E tenho uma
não veleidade, uma certeza tranquila,
posso dizer calmamente: desenho meu
é matéria jornalística. Tenho camaradas
cujo trabalho na página do jornal é feito
azeite na água, não se mistura, está
isolado do(s) texto(s).
Com frequência cercado mesmo de fios,
de quadros, de moldura. Tenho horror
a fio, quadro em volta de mim, quero
ficar nadando “em meio à mancha
cinza” da página, como escreveu sobre
as minhas coisas o crítico Ronaldo Brito.
E N T R E V I S T A :
L O R E D A N O
O principal, disparado, foi o contato
com as literaturas desses países,
contato intenso. Que uma das minhas
grandes alegrias, quando é possível, é
não precisar recorrer a traduções.
Além da sua formação como
jornalista, o mercado em que
você trabalha é quase sempre o
editorial, e, muitas vezes, o jornal.
O universo jornalístico influencia de
alguma forma o seu trabalho como
caricaturista?
E N T R E V I S T A :
C Á S S I O
Essa experiência na Europa durante
14 anos rendeu a sua projeção como
caricaturista, mas também absorveu
muito. O que mais o marcou nessa
fase?
* Vinicius de Morais
* Colette
43a
43b
44. * Norberto Bobbio
* Georg Lukács
quem (mas se necessário eu acho, que
eu tenho tudo aqui encadernado), que
eu desenhei. Só que ele quis ou teve
que tomar cuidados que eu não quis,
desanquei a personagem.
E o contrário, já aconteceu de o
seu trabalho acabar por influenciar
alguma matéria?
Ser matéria jornalística é ter valor, o
valor que tiver, por si. Nem de longe
é repetir o texto, estar a reboque,
enfeitar o texto. E vou dar o exemplo
de um troço que me aconteceu no El
País.
O Cano foi se queixar com a diretora,
na época Soledad Gallego, que não
era possível, assim não dava, que o
meu trabalho é de leitura muito mais
rápida que o dele, que iam pensar que
a opinião dele era a do desenho. Eu
digo: Soledad, avisa ao Cano que nesta
página estão duas matérias sobre o
mesmo assunto, como se fossem dois
textos, que poderiam ou não concordar
um com o outro.
Durante anos, eu ilustrei uma página
chamada “perfil” no suplemento
semanal Domingo. Bem. O jornal
mantinha, talvez ainda mantenha, dois
correspondentes nos Estados Unidos,
um em Washington, outro em Nova
York, e por essa época, isto é anos 80,
90, um outro, não sei em que cidade,
chamado Antonio Cano.
Muito bem, o autor do “perfil”/texto
variava de semana para semana,
dependendo de se fosse política
nacional, internacional, esporte, cultura;
só o desenho é que era sempre meu.
E esse Cano, uma determinada semana
escreveu um perfil, não me lembro de
Quanto à maior rapidez de leitura, sim
e não. Eu tenho a vaidade de que meu
trabalho não assusta, no sentido de
espantar o leitor, fazendo-o virar logo a
página para parar de tê-lo diante.
Creio que, antes, retenho o olhar na
página, atraio, convido a se deter; e
atraído, retido, o olhar pode vagar até
a outra matéria que ali está, - “ô louco,
vamos ver o que é que diz aqui”...
* Arthur Miller
44a
L O R E D A N O
Alguma coisa de todos pode ter se
incorporado, mas nada se compara ao
que recebi do Trimano, que abandonou
a caricatura cedíssimo, paradoxalmente
detesta jornal, se preparou em Buenos
Aires para ser artista de galeria, para
ser exposto na parede.
E depois já eu lado a lado com ele nas
páginas do Opinião, para grande ódio
dele, que recebia elogios por merdas
impublicáveis mas publicadas que eu
fizera, e enorme constrangimento meu
que os recebia por maravilhas que
eram dele, a tal ponto eu na época
estava colado nele.
C Á S S I O
Luís Trimano, Luís Trimano e Luís
Trimano. Não tem Hirschfeld, não tem
Levine, ou não conscientemente. Andei
olhando o Steinberg. E antes o Klee
do que o Picasso. Depois, só depois,
Gerald Scarfe e Hermenegildo Sábat.
Trimano: era eu com 20, 21, 22 anos
em São Paulo tomando um susto
com o Jânio Quadros dele no nº 4 da
Veja. Digo: esse cara viu o Jânio, só
ele olhou para o Jânio, só ele viu. Aí,
bebi aquilo tudo, bebi tudo daquilo,
o Djalma Santos, o Joyce, o Buzaid,
o Benedito Valadares, o Baden, o
Cortázar, todos no Jornal da Tarde;
o Cândido das Neves e o Donga nos
fascículos de MPB.
E N T R E V I S T A :
E N T R E V I S T A :
C Á S S I O
L O R E D A N O
Me corrija se estiver errado, mas
parece existir a influência de 3
grandes artistas em seu trabalho: Luís
Trimano, Picasso e David Levine. Qual
a importância deles em seu trabalho e
como eles o influenciaram?
44b
45. L O R E D A N O
E N T R E V I S T A :
Não houve mais lugar, não teve mais
cabimento o frescor aéreo de um J.
Carlos, a inocência de um Nássara,
o entusiasmo otimista da primeira
metade com suas máquinas, carros,
zepelins, aviões, cinematógrafos,
penicilina.
C Á S S I O
Acabou a guerra, a primeira e
sobretudo a segunda, e foi aquele
desencanto com os grandes
coletivismos, de direita e de esquerda,
quanto crime. E agora não tinha mais
como apontar o outro, feito criança: “eu
que não fui”.
C Á S S I O
E assim, examinar uma fisionomia
qualquer é descobrir nela bastante
sobre você próprio. Isto é a caricatura
da segunda metade do século passado.
E N T R E V I S T A :
Fui eu, sim, foi gente como eu. Mas
eu nasci no Rio em 1948. Sim, mas
poderia ter nascido em Munique ou
por ali em 1900, 1910, e aí? De forma
que então foi necessário interrogar o
espelho, procurar um divã.
Freud. Freud botou o mundo no bolso,
botou o século XX no bolso, embebeu
tudo, tudo está direta ou indiretamente
embebido de Freud.
L O R E D A N O
Em geral as caricaturas tendem
a ser humorísticas, mas no seu
caso existe uma sobriedade quase
analítica, com um toque satírico.
Philip Burke, caricaturista da revista
Rolling Stones, diz que o budismo
o influencia na forma como vê as
pessoas. No seu caso, de que ponto
de vista costuma ver o retratado?
* Victor Hugo
45a
* Marx
45b
46. Caricatura sempre houve, mesmo
antes de existir imprensa jornalística,
a caricatura pariu a imprensa, esteve
no jornal desde o primeiro dia deste,
é uma das inventoras do jornal, é uma
necessidade dele; jornal sem caricatura
não está completo, falta nele algo de
essencial.
E N T R E V I S T A :
E N T R E V I S T A :
C Á S S I O
Nego vai limpando, eliminando a
tendência do jovem ao excesso,
ao horror vacui, a encher todos os
espaços, combatendo o supérfluo que
polui e distrai da essência.
L O R E D A N O
Do seu ponto de vista, qual o
papel do caricaturista dentro do
jornalismo?
C Á S S I O
L O R E D A N O
E sobre o seu traço, a economia das
linhas seria uma forma de sobressair
a expressão dos retratados?
* Noam Chomsky
* Euclides da Cunha
46a
46b
47. Então, quer dizer, os recursos são muito
maiores, a bem dizer ilimitados. Agora,
é claro que o que importa é o que
se faz com os recursos, sejam quais
forem.
C Á S S I O
A comodidade de desenhar a nanquim
sobre papel, trabalho limpo, sem ter
que mexer com goivas, enxós, blocos
de pedra, lápis graxento, ácidos.
E tem muitíssima gente boa por aí na
ativa: Cau Gomez na Bahia, Gonzalo
Cárcamo não sei por onde anda, Rossi
e Dalto em Campinas, Cavalcante
no Globo, Leo Martins se virando, o
imenso Lula também sem jornal para
publicar suas joias. Estou falando de
caricatura, não de humor gráfico mais
amplamente.
E N T R E V I S T A :
Eu comecei com o clichê, peguei a
passagem para o fotolito e depois
para o scanner, photoshop. Mas fiquei
preso lá atrás, ainda desenho a tinta,
uso papel e a maioria dos desenhos é
em preto-e-branco, porque quando eu
comecei, jornal era em preto-e-branco,
e eu juro que gostaria que ainda fosse.
Paciência.
* Vaclav Havel
* Emily Dickinson
* Descartes
47a
47b
L O R E D A N O
L O R E D A N O
Quando o Angelo Agostini trabalhou,
ele tinha que fazer caricatura na pedra,
lito; seria para nós um transtorno
impensável. J. Carlos já começou na
zincogravura, caricatura transposta
fotograficamente para o clichê de zinco.
Um luxo.
C Á S S I O
Essa molecada que está aí já
começou pelo scanner, que capta até
pensamento, ou nem escaneia mais
nada, já faz direto não sei como,
pergunta lá pra eles, porque eu não
concebo, não sei como desenhar
sem papel e lápis. Sim, e muitíssima
borracha.
E N T R E V I S T A :
E que aspectos vê na atual geração
de caricaturistas?
48. L O R E D A N O
L O R E D A N O
Muito se fala sobre o futuro da
imprensa e sobre as mudanças que
estão acontecendo. Acredita que algo
possa mudar no futuro da caricatura
jornalística?
C Á S S I O
C Á S S I O
O futuro sei lá. Olha aí os jornais
em dificuldades ou fechando. Talvez
eu tenha te dado um depoimento,
falado de um troço que daqui a 50
anos, menos, nem exista mais: jornal
de papel. Jornalismo vai existir.
Caricatura também. Caricatura
jornalística também. O suporte
não sei.
E N T R E V I S T A :
E N T R E V I S T A :
Imagino que alguma coisa
de papel, coisas de maior
fôlego, feitas para a
poltrona, para o colo...
* Garrincha
48a
* Rubem Fonseca
48b
49. C Á S S I O
E N T R E V I S T A :
E N T R E V I S T A :
C Á S S I O
L O R E D A N O
* Elias Canetti
L O R E D A N O
* Millôr Fernandes
* Sérgio Buarque de Holanda
* Gonçalves Dias
* Jorge Luis Borges
49a
49b
50. * Lafontaine
50a
* Max Aub
50b
E N T R E V I S T A :
E N T R E V I S T A :
C Á S S I O
C Á S S I O
L O R E D A N O
L O R E D A N O
51. * Bruce Chatwin
* Flaubert
51a
51b
E N T R E V I S T A :
E N T R E V I S T A :
C Á S S I O
C Á S S I O
L O R E D A N O
L O R E D A N O
52. * Honoré de Balzac
* Clarice Lispector
52a
52b
E N T R E V I S T A :
E N T R E V I S T A :
C Á S S I O
C Á S S I O
L O R E D A N O
L O R E D A N O
53. * Juana de Ibarbourou
* Miguel de Cervantes
53a
53b
E N T R E V I S T A :
E N T R E V I S T A :
C Á S S I O
C Á S S I O
L O R E D A N O
L O R E D A N O
54. * Gregório de Mattos
54a
* Jorge Luis Borges
54b
E N T R E V I S T A :
E N T R E V I S T A :
C Á S S I O
C Á S S I O
L O R E D A N O
L O R E D A N O
55. * João do Rio
* Edgar Allan Poe
55a
55b
E N T R E V I S T A :
E N T R E V I S T A :
C Á S S I O
C Á S S I O
L O R E D A N O
L O R E D A N O
69. Curtas
JONES INC.
Já está no ar a edição nº 1 da
Memo - Revista da Memória
Gráfica Nacional.
A revista é um projeto do
colecionador e historiador Toni
Rodrigues em um trabalho
espetacular de pesquisa, onde
cada número irá tratar sobre
a vida de um único artista, e o
nº 1 fala sobre o grande Nico
Rosso.
A ótima e divertida história
é sobre o detetive Jones,
seu irmão e seus casos
por desvendar, envolvendo
mulheres fatais e perigos
por todo lado... mesmo que
isso signifique uma calabresa
acebolada que desceu mal.
Italiano de Turim, Nico Rosso
desembarcou no Brasil em
1947, trazendo consigo toda a
experiência em artes do que se
fazia na época na Itália.
Com um capítulo por semana
sendo lançado exclusivamente
na net, vale a pena
acompanhar, se divertir e curtir
a arte de Mauro:
A revista é gratuita e digital, basta fazer o download, e podemos dizer com muito
orgulho que a Memo é quase que um filhote da Revista Ilustrar, já que o Toni é um fiel
leitor da Ilustrar desde o nº1 e se inspirou nela para fazer a Memo. Leitura obrigatória,
ainda mais pelo volume da pesquisa, de enorme qualidade:
http://jonesinc.com.br
http://www.memomagazine.com.br
BLOG DO ORLANDO
EFEC EM BELO HORIZONTE
Para os amigos de Belo Horizonte que procuram
uma boa escola de desenho e ilustração, agora
podem contar com uma ótima opção: a EFEC Escola Franco Europeia de Comunicação.
É uma escola francesa de comunicação
visual proporcionando um ensino baseado no
referencial francês, oferecendo aos alunos
brasileiros a possibilidade de conseguir, via
parceria, um diploma francês BTS (brevet
de technicien superieur en communication
visuelle).
Orlando Pedroso, um dos mais tarimbados
ilustradores brasileiros, com larga experiência
profissional, em especial na área editorial,
criou seu blog há mais ou menos 7 meses.
Para quem era fã de seu trabalho, a espera
compensou: o volume de informação que rola
é ótimo, já que o blog trata de artes gráficas,
ilustração, cartum, quadrinhos e, tal como ele
próprio diz, assuntos aleatórios.
Além disso Orlando vai postando de tempos
em tempos ilustrações e desenhos próprios.
Fique ligado porque vale a pena:
http://blogdoorlando.blogosfera.uol.com.br
http://efeconline.com
69a
69b
C U R T A S
Mauro Souza, editor de arte
do estúdio Mauricio de Sousa
e que participa nesta edição
com um passo a passo, está
lançando em parceria com o
roteirista Carlos Estefan uma
nova história em quadrinhos
chamada “Jondes Inc.”.
O B R I G AT Ó R I O : R E V I S TA M E M O
70. Links de Importância
Dia 1 de Fevereiro tem mais... dia 1 é dia de Ilustrar
• GUIA DO ILUSTRADOR - Guia de Orientação Profissional
www.guiadoilustrador.com.br
• ILUSTRAGRUPO - Fórum de Ilustradores do Brasil
http://br.groups.yahoo.com/group/ilustragrupo
• SIB - Sociedade dos Ilustradores do Brasil
www.sib.org.br
• ACB / HQMIX - Associação dos Cartunistas do Brasil / Troféu HQMIX
www.hqmix.com.br
• UNIC - União Nacional dos Ilustradores Científicos
http://ilustracaocientifica.multiply.com
• ABIPRO - Associação Brasileira dos Ilustradores Profissionais
http://abipro.org
• AEILIJ - Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil
www.aeilij.org.br
• ADG / Brasil - Associação dos Designers Gráficos / Brasil
www.adg.org.br
• ABRAWEB - Associação Brasileira de Web Designers
www.abraweb.com.br
• CCSP - Clube de Criação de São Paulo
Aqui encontrará o contato da maior parte das agências de publicidade
de São Paulo, além de muita notícia sobre publicidade:
www.ccsp.com.br
• TUPIXEL - Maior banco de dados de ilustradores do Brasil
www.tupixel.com.br
70a
70b
71. Uma produção
Receba detalhes da produção e
informações extras sobre ilustração,
arte e cultura, acompanhando a revista
de três formas diferentes na internet:
• Twitter:
revistailustrar
• Facebook: Revista Ilustrar
• Orkut: comunidade
Revista Ilustrar
www.referencepress.com
http://referencepress.blogspot.com
www.revistailustrar.com
Revista Ilustrar - prêmio HQMix 2011