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INTERNACIONAL vs Coritiba
1 - 0
DATA DO JOGO EQUIPA
1 Danilo Fernandes
2 William Furtado
14 Ernando
6 Eduardo Gabriel
28 Ceará
13 Rodrigo Dourado
27 Eduardo Henrique
31 Gustavo Ferrareis
12 Alex
23 Luis Seijas
11 Vitinho
TITULARES SUPLENTES UTILIZADOS
19 Marquinhos
29 Valdívia
18 Aylon
Esquema Tático
1-4-2-3-1
1
3 21430
1327
11
3123
12
31 19
12 29
Treinador – Celso Roth
SUBSTITUIÇÕES
23 18
11
VITINHO
AVANÇADO
MARCADOR - INTERNACIONAL
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PROCESSO OFENSIVO
Organização Ofensiva - Fase de Construção
• O Internacional na sua saída para o ataque utilizou o jogo direto, com a
intenção clara de chegar o mais rápido possível à baliza contrária;
• A equipa não corre qualquer risco na fase inicial, os centrais abrem,
com os laterais a subirem mediante o lado da bola, já os médios
defensivos ficam a equilibrar a equipa pelo meio, com alguma “rigidez”
nas suas posições;
• São elaboradas pequenas trocas de passes entre os defesas, para
atrair o seu adversário e depois explorar possiveis espaços vazios;
• A equipa procura a máxima profundidade, para que as bolas longas
surjam perto de zonas de finalização;
• Estas bolas são colocadas em ambos os extremos e no avançado
Vitinho, todos eles jogadores rápidos e com mobilidade (procura de
espaços livres);
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PROCESSO OFENSIVO
Organização Ofensiva - Fase de Construção
• Entre a fase de construção e fase de criação (zona 1 e 2), não há um
jogador chave, que faça a ligação entre as zonas;
• Há uma intenção de conquistar a 2ª bola, em que os 2 médios
defensivos são preponderantes na sua conquista, para a partir daí
iniciarem a fase de criação de jogo ofensivo;
• O GR não é tido como uma referência nesta fase, intervém
ocasionalamente e neste jogo sempre com um passe longo na frente de
ataque (tal como a equipa não assume riscos na fase inicial);
• Os pontapés de baliza, foram cobrados diretamente na frente e todos
eles foram intercetados pelo adversário, o lado direito foi o preferencial
para o início do ataque;
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PROCESSO OFENSIVO
Organização Ofensiva - Fase de Criação
• A equipa chega à fase de criação mediante o domínio da 2ª bola;
• Nesta fase, o estilo de jogo mantêm-se direto, apenas com alteração no
tipo de passe, passando de passes longos para passes rápidos em
progressão, com o objetivo de chegar rapidamente à áreal adversária;
• Os defesas laterais juntam-se à linha média auxiliando na criação de
jogo ofensivo, quer pelo corredor central, quer pelos corredores laterais
(vão alternando com o extremos);
• O mais solicitado é o defesa direito William Furtado, tem boa
capacidade de progressão com bola aliado a um bom passe longo;
• O extremo esquerdo Seijas procura muitas vezes movimentos
interiores, com isto criar superioridade na zona central e criar
desorganização no adversário (jogador fundamental na zona 2);
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PROCESSO OFENSIVO
Organização Ofensiva - Fase de Criação
• Nesta fase e já com o bloco bem subido, o papel dos 3 médios
(Dourado, Eduardo Henrique e Alex) é fundamental após a bola
dividida vinda da fase 1;
• São rápidos, agressivos e intensos na sua recuperação e a partir daí
procuram jogar sempre num ritmo acelerado;
• O MDC Dourado (atua mais do lado direito) é um jogador mais
posicional e é ele que vai fechando o corridor direito, compensando as
ausência do DD William;
• Já o MDC Eduardo Henrique é um médio com caracteristicas para
transportar a bola pelo corredor central;
• Com a entrada de Valdivia (MO) a equipa melhorou na criatividade,
fruto da sua capacidade de drible e transporte da bola, melhorando a
ligação da zona 2 com a zona 3;
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PROCESSO OFENSIVO
Organização Ofensiva - Fase de Finalização
• Neste fase do jogo a equipa variou a sua forma de atacar a baliza
adversária, através dos remates de meia distância e também através
dos cruzamentos para a área;
• A equipa conta com alguns jogadores fortes nos remates de meia
distância, o ED Ferrareis, o EE Seijas e o AV Vitinho;
• A equipa faz uso da sua rápida circulação da bola entre a zona 2 e zona
3 (jogo interior) conseguindo encontrar espaços para alvejar a baliza
adversária;
• Muitas bolas longas provenientes da zona 1 (fase de construção), são
ganhas pela equipa do Internacional em zonas propicias para a meia
distãncia;
• São muito verticais e profundos no ataque, arriscando muitas vezes, ao
invés de temporizar e esperar por possiveis apoios.
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PROCESSO OFENSIVO
Organização Ofensiva - Fase de Finalização
• Com a movimentação constante dos extremos para a zona central, os
corredores são ocupados pelos defesas laterais e, foram eles os
jogadores que mais vezes cruzaram na partida (DD com 4 e DE com 3);
• Os cruzamentos são efetuados tensos para que possam ser desviados
para a baliza;
• A equipa não tem nenhuma referência no jogo aéreo e daí a opção
pelos cruzamentos mais tensos, possui jogadores que gostam de
atacar o espaço, possui jogadores fortes no ataque aos espaços
(desmarcações de rutura entre a defesa adversária);
• Normalmente colocam apenas 3 jogadores a atacar o interior da grande
área o AV o MO e o EE;
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PROCESSO OFENSIVO
Transição Ofensiva partindo de uma recuperação em zona baixa
• Equipa procura transitar rapidamente para o ataque, através de trocas
rápidas de passes, incorporando vários jogadores neste momento;
• São uma equipa perigosa neste momento, pois têm jogadores rápidos,
com boa capacidade para transportar a bola e com qualidade no 1x1;
Transição Ofensiva partindo de uma recuperação em zona média/ alta
• Equipa mantêm a velocidade de execução neste processo, no entanto
procura mais os espaços vazios deixados pela defesa adversária;
• Os passes passam a ser de rutura solicitando os jogadores mais
rápidos, na zona interior o AV Vitinho, na zona exterior o DD William;
• A equipa coloca pelo menos 5 efetivos neste momento do jogo.
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PROCESSO DEFENSIVO
Organização Defensiva
• A equipa no momento de organização defensiva mantêm o seu
esquema de 1-4-2-3-1, perante um adversário que praticou um estilo de
jogo direto;
• Apresentaram-se com um bloco médio, com as linhas muitos próximas,
entre o meio campo defensivo e ofensivo (linha avançada recua e a
linha defensiva adianta-se);
• A linha mais recuada é composta por um quarteto rápido, que lhes
permite controlar a profundidade a partir de uma zona mais avançada;
• Permitiram ao Coritiba sair a jogar, adotando uma postura expectante
até à sua linha de pressão (zona 2), a partir daí a equipa inicia a sua
pressão;
• Pressão ao portador da bola, mantendo sempre as linhas próximas
evitando deixar espaços para jogar entre sectores;
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PROCESSO DEFENSIVO
Transição Defensiva
• Este momento do jogo (a perda da bola) é um dos pontos mais frágeis
do Internacional e ao longo do jogo sentiram dificuldades perante o
Coritiba;
• A equipa coloca muitos jogadores no processo ofensivo, especialmente
os laterais (corredores livres e bem explorados pelo adversário);
• Os 2 MDC quando são ultrapassados deixam a equipa numa situação
desconfortável (em igualdade e inferioridade numérica por momentos);
• É por isso uma equipa que se parte muitas vezes, face ao
posicionamento ofensivo, deixando espaços entre linhas a serem
explorados (zonas laterais frágeis);
• Quando perde a bola em zonas mais avançadas aequipa procura
rapidamente “cortar” a jogada com recurso à falta.
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BOLAS PARADAS OFENSIVAS
Cantos a Favor
• A equipa dispôs apenas de 3 cantos a favor no jogo e todos do lado
direito (cobrados por Alex – MO);
• Os 2DC, OS 2MDC e o AV ficam no interior da grande área;
• O ED fica à entrada da área.
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Os Números do Jogo
SC INTERNACIONAL CORITIBA
10 Remates 7
3 Remates à Baliza 4
71% % Acerto no Passe 67%
46% Sucesso nos Duelos Aéreos 54%
6 Dribles Ganhos 7
28 Interceções 23
54% Posse de Bola 46%
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Principais Características a Melhorar no SC Internacional
• Equipa que cria poucas oportunidades de golo;
• Incapacidade de bloquear os remates de meia/ longa distância;
• Defender os Contra Ataques (demasiado expostos);
• Dificuldades em controlar o jogo no meio campo ofensivo (erros
individuais);
• Incapacidade para impeder o adversário de criar situações de golo;
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P. +351 213 530 196
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  • 1. O Laboratório do Mister Powered By BRASILEIRÃO Report SC Internacional 2016/2017 João Pedro Colaço Araújo
  • 2. O Laboratório do Mister Powered By https://www.facebook.com/laboratoriodomister/ANÁLISE POR JOÃO ARAÚJO INTERNACIONAL vs Coritiba 1 - 0 DATA DO JOGO EQUIPA 1 Danilo Fernandes 2 William Furtado 14 Ernando 6 Eduardo Gabriel 28 Ceará 13 Rodrigo Dourado 27 Eduardo Henrique 31 Gustavo Ferrareis 12 Alex 23 Luis Seijas 11 Vitinho TITULARES SUPLENTES UTILIZADOS 19 Marquinhos 29 Valdívia 18 Aylon Esquema Tático 1-4-2-3-1 1 3 21430 1327 11 3123 12 31 19 12 29 Treinador – Celso Roth SUBSTITUIÇÕES 23 18 11 VITINHO AVANÇADO MARCADOR - INTERNACIONAL
  • 3. O Laboratório do Mister Powered By ANÁLISE POR JOÃO ARAÚJO https://www.facebook.com/laboratoriodomister/ PROCESSO OFENSIVO Organização Ofensiva - Fase de Construção • O Internacional na sua saída para o ataque utilizou o jogo direto, com a intenção clara de chegar o mais rápido possível à baliza contrária; • A equipa não corre qualquer risco na fase inicial, os centrais abrem, com os laterais a subirem mediante o lado da bola, já os médios defensivos ficam a equilibrar a equipa pelo meio, com alguma “rigidez” nas suas posições; • São elaboradas pequenas trocas de passes entre os defesas, para atrair o seu adversário e depois explorar possiveis espaços vazios; • A equipa procura a máxima profundidade, para que as bolas longas surjam perto de zonas de finalização; • Estas bolas são colocadas em ambos os extremos e no avançado Vitinho, todos eles jogadores rápidos e com mobilidade (procura de espaços livres);
  • 4. O Laboratório do Mister Powered By ANÁLISE POR JOÃO ARAÚJO https://www.facebook.com/laboratoriodomister/ PROCESSO OFENSIVO Organização Ofensiva - Fase de Construção • Entre a fase de construção e fase de criação (zona 1 e 2), não há um jogador chave, que faça a ligação entre as zonas; • Há uma intenção de conquistar a 2ª bola, em que os 2 médios defensivos são preponderantes na sua conquista, para a partir daí iniciarem a fase de criação de jogo ofensivo; • O GR não é tido como uma referência nesta fase, intervém ocasionalamente e neste jogo sempre com um passe longo na frente de ataque (tal como a equipa não assume riscos na fase inicial); • Os pontapés de baliza, foram cobrados diretamente na frente e todos eles foram intercetados pelo adversário, o lado direito foi o preferencial para o início do ataque;
  • 5. O Laboratório do Mister Powered By ANÁLISE POR JOÃO ARAÚJO https://www.facebook.com/laboratoriodomister/ PROCESSO OFENSIVO Organização Ofensiva - Fase de Criação • A equipa chega à fase de criação mediante o domínio da 2ª bola; • Nesta fase, o estilo de jogo mantêm-se direto, apenas com alteração no tipo de passe, passando de passes longos para passes rápidos em progressão, com o objetivo de chegar rapidamente à áreal adversária; • Os defesas laterais juntam-se à linha média auxiliando na criação de jogo ofensivo, quer pelo corredor central, quer pelos corredores laterais (vão alternando com o extremos); • O mais solicitado é o defesa direito William Furtado, tem boa capacidade de progressão com bola aliado a um bom passe longo; • O extremo esquerdo Seijas procura muitas vezes movimentos interiores, com isto criar superioridade na zona central e criar desorganização no adversário (jogador fundamental na zona 2);
  • 6. O Laboratório do Mister Powered By ANÁLISE POR JOÃO ARAÚJO https://www.facebook.com/laboratoriodomister/ PROCESSO OFENSIVO Organização Ofensiva - Fase de Criação • Nesta fase e já com o bloco bem subido, o papel dos 3 médios (Dourado, Eduardo Henrique e Alex) é fundamental após a bola dividida vinda da fase 1; • São rápidos, agressivos e intensos na sua recuperação e a partir daí procuram jogar sempre num ritmo acelerado; • O MDC Dourado (atua mais do lado direito) é um jogador mais posicional e é ele que vai fechando o corridor direito, compensando as ausência do DD William; • Já o MDC Eduardo Henrique é um médio com caracteristicas para transportar a bola pelo corredor central; • Com a entrada de Valdivia (MO) a equipa melhorou na criatividade, fruto da sua capacidade de drible e transporte da bola, melhorando a ligação da zona 2 com a zona 3;
  • 7. O Laboratório do Mister Powered By ANÁLISE POR JOÃO ARAÚJO https://www.facebook.com/laboratoriodomister/ PROCESSO OFENSIVO Organização Ofensiva - Fase de Finalização • Neste fase do jogo a equipa variou a sua forma de atacar a baliza adversária, através dos remates de meia distância e também através dos cruzamentos para a área; • A equipa conta com alguns jogadores fortes nos remates de meia distância, o ED Ferrareis, o EE Seijas e o AV Vitinho; • A equipa faz uso da sua rápida circulação da bola entre a zona 2 e zona 3 (jogo interior) conseguindo encontrar espaços para alvejar a baliza adversária; • Muitas bolas longas provenientes da zona 1 (fase de construção), são ganhas pela equipa do Internacional em zonas propicias para a meia distãncia; • São muito verticais e profundos no ataque, arriscando muitas vezes, ao invés de temporizar e esperar por possiveis apoios.
  • 8. O Laboratório do Mister Powered By ANÁLISE POR JOÃO ARAÚJO https://www.facebook.com/laboratoriodomister/ PROCESSO OFENSIVO Organização Ofensiva - Fase de Finalização • Com a movimentação constante dos extremos para a zona central, os corredores são ocupados pelos defesas laterais e, foram eles os jogadores que mais vezes cruzaram na partida (DD com 4 e DE com 3); • Os cruzamentos são efetuados tensos para que possam ser desviados para a baliza; • A equipa não tem nenhuma referência no jogo aéreo e daí a opção pelos cruzamentos mais tensos, possui jogadores que gostam de atacar o espaço, possui jogadores fortes no ataque aos espaços (desmarcações de rutura entre a defesa adversária); • Normalmente colocam apenas 3 jogadores a atacar o interior da grande área o AV o MO e o EE;
  • 9. O Laboratório do Mister Powered By ANÁLISE POR JOÃO ARAÚJO https://www.facebook.com/laboratoriodomister/ PROCESSO OFENSIVO Transição Ofensiva partindo de uma recuperação em zona baixa • Equipa procura transitar rapidamente para o ataque, através de trocas rápidas de passes, incorporando vários jogadores neste momento; • São uma equipa perigosa neste momento, pois têm jogadores rápidos, com boa capacidade para transportar a bola e com qualidade no 1x1; Transição Ofensiva partindo de uma recuperação em zona média/ alta • Equipa mantêm a velocidade de execução neste processo, no entanto procura mais os espaços vazios deixados pela defesa adversária; • Os passes passam a ser de rutura solicitando os jogadores mais rápidos, na zona interior o AV Vitinho, na zona exterior o DD William; • A equipa coloca pelo menos 5 efetivos neste momento do jogo.
  • 10. O Laboratório do Mister Powered By ANÁLISE POR JOÃO ARAÚJO https://www.facebook.com/laboratoriodomister/ PROCESSO DEFENSIVO Organização Defensiva • A equipa no momento de organização defensiva mantêm o seu esquema de 1-4-2-3-1, perante um adversário que praticou um estilo de jogo direto; • Apresentaram-se com um bloco médio, com as linhas muitos próximas, entre o meio campo defensivo e ofensivo (linha avançada recua e a linha defensiva adianta-se); • A linha mais recuada é composta por um quarteto rápido, que lhes permite controlar a profundidade a partir de uma zona mais avançada; • Permitiram ao Coritiba sair a jogar, adotando uma postura expectante até à sua linha de pressão (zona 2), a partir daí a equipa inicia a sua pressão; • Pressão ao portador da bola, mantendo sempre as linhas próximas evitando deixar espaços para jogar entre sectores;
  • 11. O Laboratório do Mister Powered By ANÁLISE POR JOÃO ARAÚJO https://www.facebook.com/laboratoriodomister/ PROCESSO DEFENSIVO Transição Defensiva • Este momento do jogo (a perda da bola) é um dos pontos mais frágeis do Internacional e ao longo do jogo sentiram dificuldades perante o Coritiba; • A equipa coloca muitos jogadores no processo ofensivo, especialmente os laterais (corredores livres e bem explorados pelo adversário); • Os 2 MDC quando são ultrapassados deixam a equipa numa situação desconfortável (em igualdade e inferioridade numérica por momentos); • É por isso uma equipa que se parte muitas vezes, face ao posicionamento ofensivo, deixando espaços entre linhas a serem explorados (zonas laterais frágeis); • Quando perde a bola em zonas mais avançadas aequipa procura rapidamente “cortar” a jogada com recurso à falta.
  • 12. O Laboratório do Mister Powered By ANÁLISE POR JOÃO ARAÚJO https://www.facebook.com/laboratoriodomister/ BOLAS PARADAS OFENSIVAS Cantos a Favor • A equipa dispôs apenas de 3 cantos a favor no jogo e todos do lado direito (cobrados por Alex – MO); • Os 2DC, OS 2MDC e o AV ficam no interior da grande área; • O ED fica à entrada da área.
  • 13. O Laboratório do Mister Powered By ANÁLISE POR JOÃO ARAÚJO https://www.facebook.com/laboratoriodomister/ Os Números do Jogo SC INTERNACIONAL CORITIBA 10 Remates 7 3 Remates à Baliza 4 71% % Acerto no Passe 67% 46% Sucesso nos Duelos Aéreos 54% 6 Dribles Ganhos 7 28 Interceções 23 54% Posse de Bola 46%
  • 14. O Laboratório do Mister Powered By ANÁLISE POR JOÃO ARAÚJO https://www.facebook.com/laboratoriodomister/ Principais Características a Melhorar no SC Internacional • Equipa que cria poucas oportunidades de golo; • Incapacidade de bloquear os remates de meia/ longa distância; • Defender os Contra Ataques (demasiado expostos); • Dificuldades em controlar o jogo no meio campo ofensivo (erros individuais); • Incapacidade para impeder o adversário de criar situações de golo;
  • 15. M. INFO@VIDEOBSERVER.COM P. +351 213 530 196 WWW..VIDEOBSERVER.COM