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RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
Segunda Liga – 5ª Jornada
01/09/2012 | 18:00 Horas
Sporting B – Marítimo B
SC Marítimo B
Observador: Marco Santos
Relatório de Observação
SC Marítimo B
Caracterização da Equipa
O Marítimo apresenta três derrotas fora de casa e duas vitórias no seu estádio,
caracterizando-se uma equipa mais forte a jogar em casa (arriscando mais) e, a jogar fora, uma
equipa a procurar jogar mais no erro (arriscando menos). Registo para todas as derrotas por
diferença de um golo apenas (equipa que não entrega o resultado nem desiste do jogo, luta até ao
fim).
Relatório de Observação
SC Marítimo B
Ficha de Jogo
01/09/2012 | 18:00 Horas – Estádio Municipal de Rio Maior – Relvado
Equipa Inicial: Sporting B Equipa Inicial
Nº Jogador CA CV Subs G Nº Jogador CA CV Subs G
32 Victor Golas -2 1 Welligton -3
33 Diego Rúbio 6’ 70’ 1 6 Marakis 38’ 64’
34 Ilori 11 Ibrahim
40 P. Mendes © 24’ 14 Gégé 57’
43 Chaby 24 Bauer 40’ 1
47 Esgaio 1 28 Brígido 45’
49 J. Eduardo 31 Igor Pita
51 Bruma 89’ 49 Armando
76 Mika 52 Romeu © 29’ 73’
87 Betinho 20’ 75’ 1 74 Kukula
90 Zézinho 88 Nuno Rocha
Suplentes Suplentes
Nº Jogador CA CV Subs G Nº Jogador CA CV Subs G
69 L. Ribeiro 12 Cárin
37 Kikas 22 Rui 64’
45 Iuri 70’ 29 J. Vieira 45’ 1
55 T. Figueiredo 24’ 34 Ricardo Alves
60 Nii Plange 75’ 66 Alex Soares
92 Patinho 70 A. Ferreira 78’ 73’
99 Gael 78 Tiago
Legenda
CA – Cartão Amarelo; CV – Cartão Vermelho; Subs – Substituição; G - Golos
Relatório de Observação
SC Marítimo B
Sistema de jogo usado
Substituições
14 – Gégé
Defesa Central
1,83m | 78Kg
24 – Bauer
Defesa Central
1,92m | 84Kg 31 – Igor Pita
Lateral Esquerdo
1,82m | 74Kg
6 – Marakis
Médio Defensivo
1,78m | 76Kg
88 – Nuno Rocha
Interior direito
1,83m | 77Kg
52 – Romeu ©
Interior Esquerdo
1,79m | 69Kg
28 - Brígido
Extremo Esquerdo
1,71m | 65Kg
74 - Kukula
Extremo Direito
1,75m | 70Kg
11 - Ibrahim
Ponta de lança
1,92m | 82Kg
49 – Armando
Lateral direito
1,72m | 67Kg
1 - Wellington
Guarda-redes
1,91m | 86Kg
29 – João Vieira
Avançado
1,89m | 79Kg
22 - Rui
Médio centro
1,81m | 73Kg
70 – A. Ferreira
Extremo
1,82m | 73Kg
Relatório de Observação
SC Marítimo B
Análise individual (em relação ao que foi o jogo frente ao Sporting B)
Nº | Nome Posição Características
1 | Wellington GR
Com o seu 1,91 transmite segurança à equipa no jogo aéreo, é seguro entre os postes. Não
compromete. Esquerdino. Sente-se à vontade a jogar com os pés. Tem um pontapé forte.
Bons reflexos e elasticidade.
31 | Igor Pita LE
Lateral ofensivo. Tanto sobe pela linha, procurando cruzamento, como se infiltra em
espaços interiores para cruzar ou até rematar. Rápido. Em situação defensiva dá espaço ao
extremo. Tem lançamento longo.
24 | Beuer DC
Alto e forte fisicamente. Forte no jogo aéreo. Arrisca pouco, apertado bate na frente.
Aparentou ser lento a reagir no drible. Saídas ao portador da bola nem sempre no timing
correto. Falhas na ocupação do espaço na grande área. Com espaço sobre no terreno.
14 | Gégé DC
Bom tecnicamente e forte na disputa física. Arrisca e tenta sair a jogar com bola no pé. Com
espaço, sobe no terreno e faz passe (quase sempre para a linha)
49 | Armando LD
Lateral muito ofensivo. Sobe bem no terreno e cruza bem (tenso e normalmente para o 2º
poste). Com espaço procura zonas interiores e finalização.
6 | Marakis MD
Médio mais posicional sempre à frente dos dois defesas centrais. Não se aventura na frente.
Defensivamente cai sobre os corredores laterias possibilitando espaços no espaço central.
Lento. Não acompanha marcação até ao fim (nas penetrações).
88 | N. Rocha MID
Joga simples. Aparece bem em zonas de finalização. Pouco dinâmico. Quase sempre joga
para a linha (Kukula).
52 | Romeu MIE
Dificuldade em fechar o espaço na cobertura do MD. Comete demasiadas faltas. Com bola
joga simples sem comprometer nem arriscar. Procura o apoio do PL.
74 | Kukula ED
Tecnicamente muito evoluído, sem medo de ter bola no pé mas algo lento. Rápido.
Raramente acompanha o lateral até ao fim. Desiquilibrador. Gosta das bolas no pé. Flete
muitas vezes para o espaço interior procurando a tabela ou finalização. Pé direito.
28 | Brígido EE
Rápido. Passou ao lado do jogo. Sem poder de explosão no 1x1. Dificuldade em defender o
lateral. Saiu ao intervalo. Forte nas diagonais para a baliza. Gostas das bolas no espaço. Pé
direito.
11 | Ibrahim PL
Passa despercebido mas tem importância fulcral na equipa. Joga quase sempre a 1,2 toques.
Muito inteligente na ocupação racional dos espaços. Forte fisicamente. Pé direito.
29 | J. Vieira AV
Com mobilidade. Surge bem na finalização. Avançado móvel que foge bem à marcação.
Ocupara bem os espaços entre linhas.
22 | Rui MC
Sentou dificuldades em preencher o espaço central. Raramente parou uma transição. Gosta
de subir mas depois faltou capacidade para recuperar.
70 | A. Ferreira EE
Forte tecnicamente, sem medo de arriscar no 1x1, ágil. Drible fácil. Assistiu para o 2º golo
numa jogada individual pela esquerda. Pé direito.
Relatório de Observação
SC Marítimo B
Análise colectiva
 Sistema táctico
O Marítimo organizou-se num 1-4-3-3. Um sistema pouco dinâmico que privilegia a
organização defensiva e equilíbrio colectivo. Jogadores com pouca mobilidade (excepção para
Brígido, Kukula), laterais ofensivos, médio defensivo pouco inteligente na racionalização espacial e
na forma como efectua as coberturas aos laterais e médios.
Ilustração 1 - Sistema táctico
A defender a equipa joga por momentos em 1-4-5-1 em que as linhas ficam mais próximas
(±40mts), o médio defensivo fica responsável pelos espaços entre linhas, os extremos ficam com os
laterais adversários e por vezes não fecham o espaço nas costas e/ou no espaço interior.
Fase Ofensiva
 Organização Ofensiva
A construção de jogo é invariavelmente iniciada por trás quando têm espaço para o fazer, a
primeira fase é efectuada a partir dos centrais e na 2ª fase os médios articulam o jogo com os
extremos procurando explorar o 1vs1 no corredor lateral. Podem-se verificar vários padrões de
jogo: Os médios procuram colocar a bola nos espaços dos extremos sendo aqui perigoso deixá-los à
vontade uma vez que são extremos rápidos e fortes no 1x1.
Atacando pela direita o extremo direito recebe no pé e vai no jogo interior passando o
lateral direito a dar profundidade ao jogo subindo no terreno. Quando atacam pela esquerda a bola
Relatório de Observação
SC Marítimo B
é colocada no espaço para o extremo esquerdo procurar diagonal da baliza e o lateral esquerdo
fica.
O médio defensivo ou um dos médios interiores baixa para procurar receber a bola e e
endossa-la no extremo. Uma perca de bola nesta fase pode ser fatal pelo desposicionamento dos
médios que aproximam-se demasiado para o corredor da bola ficando o extremo do lado oposto
aberto.
Quando os centrais ou médios não conseguem fazer chegar a bola aos extremos, colocam a
bola com algum sucesso nas costas dos adversários para tentar explorar a velocidade dos extremos
(principalmente Brígido), ou então no ponta de lança, Ibrahim, que se desmarca numa diagonal
pelas costas dos centrais e é o extremo que vai dentro.
Ilustração 2 - Comportamentos padrão
Pontos fortes: Linhas muito próximas permitindo coesão do bloco e muitas linhas de passe;
Boa circulação da bola (mais em largura) nem sempre de forma rápida; Ponta de lança (Ibrahim)
segura bem a bola (parece passar longe do jogo mas é referência na equipa). È responsável pela
profundidade da equipa.
Pontos fracos: Falta de apoio ao extremo aquando do 1x1 ofensivo; Ponta de lança lento;
Médios centro e centrais lentos, apresentando algumas falhas na ocupação de espaços e princípios
de jogo (contenção e coberturas).
X
X
X XX
X
Relatório de Observação
SC Marítimo B
 Transições Ofensivas
Normalmente, após a recuperação da posse de bola a equipa tenta um passe de segurança
que tire a bola da zona de pressão para depois tentar construir o ataque. Porém, após a
recuperação, caso não sejam pressionados e aproveitando o espaço dado o primeiro passe tende a
ser para o corredor lateral, nomeadamente para os extremos. É uma equipa que apresenta
jogadores capazes de guardar a bola, pois apresentam qualidades técnicas para o fazer.
Cuidados: Exploram muito bem o corredor oposto ao lado da bola, através do passe longo
(diagonal) quase sempre pelos seus médios interiores.
Fase Defensiva
 Organização Defensiva
Equipa bem organizada que procura defender à zona (pouco agressiva) num bloco médio-
alto, com a linha defensiva quase no meio campo (guarda-redes fica na zona de penalti). Quando o
adversário não imprime grande ritmo de jogo não o deixam sair facilmente a jogar. No entanto, os
extremos fixam-se na marcação aos laterais deixando espaços nas costas dos médios (ver ilustração
em baixo). Uma mudança de ritmo e circulação rápida da bola para essa zona deixa-os
desprotegidos sobre o defesa lateral.
Em situações difíceis para o adversário resolver pressionam imediatamente. Mantêm
sempre o médio defensivo muito posicional mas que cai demasiado nos corredores laterais o que
abre espaço no meio. Os médios não acompanham as desmarcações adversárias permitindo
inferioridades numéricas sobre os laterais ou mesmo sobre os centrais (A explorar).
Quando o guarda-redes adversário tem a bola, permitem que este saia a jogar de forma
controlada. Iniciam a pressão ao portador da bola no seu ¾ campo. Ponta de lança passivo na
pressão.
Relatório de Observação
SC Marítimo B
Ilustração 3 - Organização defensiva
Ilustração 4 – Desposicionamento do meio campo em organização defensiva
 Transições Defensivas
No momento em que a equipa perde a posse de bola existe uma imediata pressão ao
portado da bola no sentido de permitir que a equipa se reorganize defensivamente. Procuram
sempre ter o bloco médio apresentando-se velozes na reorganização. Contudo, com o aumento de
ritmo do adversário (com e sem bola) a reorganização passou a ser mais lenta e desequilibrada.
Procurando explorar a velocidade de Brígido (ofensivamente) este acaba por não defender
tanto (não sei se para se resguardar fisicamente!). Este facto permite o adversário criar situações
de superioridade sobre o lateral (Igor Pita) que sentiu muitas dificuldades nestas situações.
Esquemas tácticos
 Ofensivos
Os cantos ofensivos são cobrados de forma à trajectória da bola fugir da zona do guarda-
redes, para a entrada dos jogadores vindos de trás. Todos os cantos foram batidos para a esquina
da pequena área do lado do 2º poste.
Relatório de Observação
SC Marítimo B
Um jogador sai para a zona do primeiro poste para tentar arrastar jogadores consigo e abrir
espaço. Os restantes jogadores atacam as zonas de cabeceamento vindos de trás não sendo
possível definir um padrão. Fica um jogador para uma 2ª bola ao segundo poste.
Verificou-se aproximação do lateral do lado do canto, vindo de trás, para receber e cruzar
para a área. Poderão executar com vista aos desposicionamento da defesa à zona do adversário.
Ilustração 5 - Cantos ofensivos
Atenção aos lançamentos laterais próximos da grande área pois Igor Pita coloca a bola longa
para a área onde surgem jogadores altos para desequilibrar e finalizar. Nos restantes lançamentos
laterais surgem dois jogadores para receber que permutam entre si. O lançamento é quase sempre
efectuado para o pé de um dos apoios. Pode surgir um terceiro jogador vindo do espaço interior.
Ilustração 6 - Lançamento lateral ofensivo
 Defensivos
Nos cantos defensivos o Marítimo coloca todos os jogadores na área e faz marcação à zona
(pode alterar para uma marcação mista). A equipa posiciona-se em “L”, deixando apenas 2
jogadores na zona de penalti e um na zona da meia lua. Um jogador fica no primeiro poste (sai para
defender o canto curto) e outro no primeiro espaço (1º poste). Os restantes colocam-se ao longo da
Relatório de Observação
SC Marítimo B
linha da pequena área. Sentiram muitas dificuldades a defender os cantos com a bola ao 2º
poste. Arrastando o homem do 1º poste abre-se uma oportunidade para um desvio.
Ilustração 7 - Canto defensivo (lado direito)
Nos dois penáltis contra, Wellington lançou-se em ambos para o lado direito que pareceu
ser tendência (numa bola foi para a esquerda e no outro para o lado direito).
Alterações à estrutura do jogo
Em situação desfavorável no resultado, a primeira acção do treinador foi colocar João Vieira
por troca com um dos extremos (Brígido). Kukula passou para o corredor esquerdo ficnado João
Vieira na direita. Esta alteração deu mais fluidez e criatividade no 1x1. João Vieira decide melhor e é
mais eficaz nas suas decisões. Após esta alteração a equipa chegou mais vezes com a bola ao último
terço do campo criando mais desequilíbrios. Os médios alas não fecham nem baixam muito para
ajudar os 2 médios interiores que ficam algo “desamparados”. A troca de Romeu por André Ferreira
alterou o sistema de jogo para 4-4-2, com momentos em 4-2-4 na fase ofensiva. Com esta troca o
jogo do Marítimo ficou mais partido, sofrendo constantemente transições em contra-ataque por
parte do Sporting.
1
31
2414
49
22 88
702974
11
Relatório de Observação
SC Marítimo B
Jogadores predominantes
Ibrahim – Referência ofensiva do Marítimo. Alto, possante e com facilidade de remate quando tem
espaço. Segura muito bem a bola de costa para a baliza jogando no apoio frontal. Sem bola é muito
lento e passivo. Jogador difícil de marcação H-H. Abres espaço para a entrada dos extremos. Em
caso de dificuldades, a equipa joga direto nele para segurar a bola.
Kukula – Rápido, bom tecnicamente e forte no drible. Joga bem no jogo interior e procurando esses
espaços para desequilibrar. No caso de a equipa ganhar a bola jogam nele que tem a capacidade de
progredir com ele no 1x1 ou entra no espaço para a receber.
André Ferreira – Facilidade de drible. Desiquilibrador. Gosta de arriscar. Aparece bem na área para
finalizar.
Considerações Finais
 O Marítimo é uma equipa bem organizada com pendor ofensivo. Apesar da subida dos
laterais a equipa fica sempre desguardada pela acção e posicionamento do médio defensivo
na fase ofensiva e a falta de ajuda aos extremos e laterias na fase defensiva.
 Reduzida mobilidade com poucas trocas posicionais durante o ataque.
 A equipa poderá estar motivada a jogar em casa mas precisa de vencer para não deixar fugir
as equipas da frente. (PODE SER ULTRAPASSADO PELO COVILHÃ EM CASO DE DERROTA)
 Ainda não sofreram qualquer derrota em casa, nem qualquer golo;
 Nos jogos em casa o apoio à equipa é mais forte motivando a equipa;
 Jogo mais vertical na 2ª parte;
 Em desvantagem nos últimos minutos ficam 4-2-4 e jogam directo no tudo por tudo. Podem
ter sucesso numa bola perdida.

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Relatório_SportingB

  • 1. 2012-2013 RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO Segunda Liga – 5ª Jornada 01/09/2012 | 18:00 Horas Sporting B – Marítimo B SC Marítimo B Observador: Marco Santos
  • 2. Relatório de Observação SC Marítimo B Caracterização da Equipa O Marítimo apresenta três derrotas fora de casa e duas vitórias no seu estádio, caracterizando-se uma equipa mais forte a jogar em casa (arriscando mais) e, a jogar fora, uma equipa a procurar jogar mais no erro (arriscando menos). Registo para todas as derrotas por diferença de um golo apenas (equipa que não entrega o resultado nem desiste do jogo, luta até ao fim).
  • 3. Relatório de Observação SC Marítimo B Ficha de Jogo 01/09/2012 | 18:00 Horas – Estádio Municipal de Rio Maior – Relvado Equipa Inicial: Sporting B Equipa Inicial Nº Jogador CA CV Subs G Nº Jogador CA CV Subs G 32 Victor Golas -2 1 Welligton -3 33 Diego Rúbio 6’ 70’ 1 6 Marakis 38’ 64’ 34 Ilori 11 Ibrahim 40 P. Mendes © 24’ 14 Gégé 57’ 43 Chaby 24 Bauer 40’ 1 47 Esgaio 1 28 Brígido 45’ 49 J. Eduardo 31 Igor Pita 51 Bruma 89’ 49 Armando 76 Mika 52 Romeu © 29’ 73’ 87 Betinho 20’ 75’ 1 74 Kukula 90 Zézinho 88 Nuno Rocha Suplentes Suplentes Nº Jogador CA CV Subs G Nº Jogador CA CV Subs G 69 L. Ribeiro 12 Cárin 37 Kikas 22 Rui 64’ 45 Iuri 70’ 29 J. Vieira 45’ 1 55 T. Figueiredo 24’ 34 Ricardo Alves 60 Nii Plange 75’ 66 Alex Soares 92 Patinho 70 A. Ferreira 78’ 73’ 99 Gael 78 Tiago Legenda CA – Cartão Amarelo; CV – Cartão Vermelho; Subs – Substituição; G - Golos
  • 4. Relatório de Observação SC Marítimo B Sistema de jogo usado Substituições 14 – Gégé Defesa Central 1,83m | 78Kg 24 – Bauer Defesa Central 1,92m | 84Kg 31 – Igor Pita Lateral Esquerdo 1,82m | 74Kg 6 – Marakis Médio Defensivo 1,78m | 76Kg 88 – Nuno Rocha Interior direito 1,83m | 77Kg 52 – Romeu © Interior Esquerdo 1,79m | 69Kg 28 - Brígido Extremo Esquerdo 1,71m | 65Kg 74 - Kukula Extremo Direito 1,75m | 70Kg 11 - Ibrahim Ponta de lança 1,92m | 82Kg 49 – Armando Lateral direito 1,72m | 67Kg 1 - Wellington Guarda-redes 1,91m | 86Kg 29 – João Vieira Avançado 1,89m | 79Kg 22 - Rui Médio centro 1,81m | 73Kg 70 – A. Ferreira Extremo 1,82m | 73Kg
  • 5. Relatório de Observação SC Marítimo B Análise individual (em relação ao que foi o jogo frente ao Sporting B) Nº | Nome Posição Características 1 | Wellington GR Com o seu 1,91 transmite segurança à equipa no jogo aéreo, é seguro entre os postes. Não compromete. Esquerdino. Sente-se à vontade a jogar com os pés. Tem um pontapé forte. Bons reflexos e elasticidade. 31 | Igor Pita LE Lateral ofensivo. Tanto sobe pela linha, procurando cruzamento, como se infiltra em espaços interiores para cruzar ou até rematar. Rápido. Em situação defensiva dá espaço ao extremo. Tem lançamento longo. 24 | Beuer DC Alto e forte fisicamente. Forte no jogo aéreo. Arrisca pouco, apertado bate na frente. Aparentou ser lento a reagir no drible. Saídas ao portador da bola nem sempre no timing correto. Falhas na ocupação do espaço na grande área. Com espaço sobre no terreno. 14 | Gégé DC Bom tecnicamente e forte na disputa física. Arrisca e tenta sair a jogar com bola no pé. Com espaço, sobe no terreno e faz passe (quase sempre para a linha) 49 | Armando LD Lateral muito ofensivo. Sobe bem no terreno e cruza bem (tenso e normalmente para o 2º poste). Com espaço procura zonas interiores e finalização. 6 | Marakis MD Médio mais posicional sempre à frente dos dois defesas centrais. Não se aventura na frente. Defensivamente cai sobre os corredores laterias possibilitando espaços no espaço central. Lento. Não acompanha marcação até ao fim (nas penetrações). 88 | N. Rocha MID Joga simples. Aparece bem em zonas de finalização. Pouco dinâmico. Quase sempre joga para a linha (Kukula). 52 | Romeu MIE Dificuldade em fechar o espaço na cobertura do MD. Comete demasiadas faltas. Com bola joga simples sem comprometer nem arriscar. Procura o apoio do PL. 74 | Kukula ED Tecnicamente muito evoluído, sem medo de ter bola no pé mas algo lento. Rápido. Raramente acompanha o lateral até ao fim. Desiquilibrador. Gosta das bolas no pé. Flete muitas vezes para o espaço interior procurando a tabela ou finalização. Pé direito. 28 | Brígido EE Rápido. Passou ao lado do jogo. Sem poder de explosão no 1x1. Dificuldade em defender o lateral. Saiu ao intervalo. Forte nas diagonais para a baliza. Gostas das bolas no espaço. Pé direito. 11 | Ibrahim PL Passa despercebido mas tem importância fulcral na equipa. Joga quase sempre a 1,2 toques. Muito inteligente na ocupação racional dos espaços. Forte fisicamente. Pé direito. 29 | J. Vieira AV Com mobilidade. Surge bem na finalização. Avançado móvel que foge bem à marcação. Ocupara bem os espaços entre linhas. 22 | Rui MC Sentou dificuldades em preencher o espaço central. Raramente parou uma transição. Gosta de subir mas depois faltou capacidade para recuperar. 70 | A. Ferreira EE Forte tecnicamente, sem medo de arriscar no 1x1, ágil. Drible fácil. Assistiu para o 2º golo numa jogada individual pela esquerda. Pé direito.
  • 6. Relatório de Observação SC Marítimo B Análise colectiva  Sistema táctico O Marítimo organizou-se num 1-4-3-3. Um sistema pouco dinâmico que privilegia a organização defensiva e equilíbrio colectivo. Jogadores com pouca mobilidade (excepção para Brígido, Kukula), laterais ofensivos, médio defensivo pouco inteligente na racionalização espacial e na forma como efectua as coberturas aos laterais e médios. Ilustração 1 - Sistema táctico A defender a equipa joga por momentos em 1-4-5-1 em que as linhas ficam mais próximas (±40mts), o médio defensivo fica responsável pelos espaços entre linhas, os extremos ficam com os laterais adversários e por vezes não fecham o espaço nas costas e/ou no espaço interior. Fase Ofensiva  Organização Ofensiva A construção de jogo é invariavelmente iniciada por trás quando têm espaço para o fazer, a primeira fase é efectuada a partir dos centrais e na 2ª fase os médios articulam o jogo com os extremos procurando explorar o 1vs1 no corredor lateral. Podem-se verificar vários padrões de jogo: Os médios procuram colocar a bola nos espaços dos extremos sendo aqui perigoso deixá-los à vontade uma vez que são extremos rápidos e fortes no 1x1. Atacando pela direita o extremo direito recebe no pé e vai no jogo interior passando o lateral direito a dar profundidade ao jogo subindo no terreno. Quando atacam pela esquerda a bola
  • 7. Relatório de Observação SC Marítimo B é colocada no espaço para o extremo esquerdo procurar diagonal da baliza e o lateral esquerdo fica. O médio defensivo ou um dos médios interiores baixa para procurar receber a bola e e endossa-la no extremo. Uma perca de bola nesta fase pode ser fatal pelo desposicionamento dos médios que aproximam-se demasiado para o corredor da bola ficando o extremo do lado oposto aberto. Quando os centrais ou médios não conseguem fazer chegar a bola aos extremos, colocam a bola com algum sucesso nas costas dos adversários para tentar explorar a velocidade dos extremos (principalmente Brígido), ou então no ponta de lança, Ibrahim, que se desmarca numa diagonal pelas costas dos centrais e é o extremo que vai dentro. Ilustração 2 - Comportamentos padrão Pontos fortes: Linhas muito próximas permitindo coesão do bloco e muitas linhas de passe; Boa circulação da bola (mais em largura) nem sempre de forma rápida; Ponta de lança (Ibrahim) segura bem a bola (parece passar longe do jogo mas é referência na equipa). È responsável pela profundidade da equipa. Pontos fracos: Falta de apoio ao extremo aquando do 1x1 ofensivo; Ponta de lança lento; Médios centro e centrais lentos, apresentando algumas falhas na ocupação de espaços e princípios de jogo (contenção e coberturas). X X X XX X
  • 8. Relatório de Observação SC Marítimo B  Transições Ofensivas Normalmente, após a recuperação da posse de bola a equipa tenta um passe de segurança que tire a bola da zona de pressão para depois tentar construir o ataque. Porém, após a recuperação, caso não sejam pressionados e aproveitando o espaço dado o primeiro passe tende a ser para o corredor lateral, nomeadamente para os extremos. É uma equipa que apresenta jogadores capazes de guardar a bola, pois apresentam qualidades técnicas para o fazer. Cuidados: Exploram muito bem o corredor oposto ao lado da bola, através do passe longo (diagonal) quase sempre pelos seus médios interiores. Fase Defensiva  Organização Defensiva Equipa bem organizada que procura defender à zona (pouco agressiva) num bloco médio- alto, com a linha defensiva quase no meio campo (guarda-redes fica na zona de penalti). Quando o adversário não imprime grande ritmo de jogo não o deixam sair facilmente a jogar. No entanto, os extremos fixam-se na marcação aos laterais deixando espaços nas costas dos médios (ver ilustração em baixo). Uma mudança de ritmo e circulação rápida da bola para essa zona deixa-os desprotegidos sobre o defesa lateral. Em situações difíceis para o adversário resolver pressionam imediatamente. Mantêm sempre o médio defensivo muito posicional mas que cai demasiado nos corredores laterais o que abre espaço no meio. Os médios não acompanham as desmarcações adversárias permitindo inferioridades numéricas sobre os laterais ou mesmo sobre os centrais (A explorar). Quando o guarda-redes adversário tem a bola, permitem que este saia a jogar de forma controlada. Iniciam a pressão ao portador da bola no seu ¾ campo. Ponta de lança passivo na pressão.
  • 9. Relatório de Observação SC Marítimo B Ilustração 3 - Organização defensiva Ilustração 4 – Desposicionamento do meio campo em organização defensiva  Transições Defensivas No momento em que a equipa perde a posse de bola existe uma imediata pressão ao portado da bola no sentido de permitir que a equipa se reorganize defensivamente. Procuram sempre ter o bloco médio apresentando-se velozes na reorganização. Contudo, com o aumento de ritmo do adversário (com e sem bola) a reorganização passou a ser mais lenta e desequilibrada. Procurando explorar a velocidade de Brígido (ofensivamente) este acaba por não defender tanto (não sei se para se resguardar fisicamente!). Este facto permite o adversário criar situações de superioridade sobre o lateral (Igor Pita) que sentiu muitas dificuldades nestas situações. Esquemas tácticos  Ofensivos Os cantos ofensivos são cobrados de forma à trajectória da bola fugir da zona do guarda- redes, para a entrada dos jogadores vindos de trás. Todos os cantos foram batidos para a esquina da pequena área do lado do 2º poste.
  • 10. Relatório de Observação SC Marítimo B Um jogador sai para a zona do primeiro poste para tentar arrastar jogadores consigo e abrir espaço. Os restantes jogadores atacam as zonas de cabeceamento vindos de trás não sendo possível definir um padrão. Fica um jogador para uma 2ª bola ao segundo poste. Verificou-se aproximação do lateral do lado do canto, vindo de trás, para receber e cruzar para a área. Poderão executar com vista aos desposicionamento da defesa à zona do adversário. Ilustração 5 - Cantos ofensivos Atenção aos lançamentos laterais próximos da grande área pois Igor Pita coloca a bola longa para a área onde surgem jogadores altos para desequilibrar e finalizar. Nos restantes lançamentos laterais surgem dois jogadores para receber que permutam entre si. O lançamento é quase sempre efectuado para o pé de um dos apoios. Pode surgir um terceiro jogador vindo do espaço interior. Ilustração 6 - Lançamento lateral ofensivo  Defensivos Nos cantos defensivos o Marítimo coloca todos os jogadores na área e faz marcação à zona (pode alterar para uma marcação mista). A equipa posiciona-se em “L”, deixando apenas 2 jogadores na zona de penalti e um na zona da meia lua. Um jogador fica no primeiro poste (sai para defender o canto curto) e outro no primeiro espaço (1º poste). Os restantes colocam-se ao longo da
  • 11. Relatório de Observação SC Marítimo B linha da pequena área. Sentiram muitas dificuldades a defender os cantos com a bola ao 2º poste. Arrastando o homem do 1º poste abre-se uma oportunidade para um desvio. Ilustração 7 - Canto defensivo (lado direito) Nos dois penáltis contra, Wellington lançou-se em ambos para o lado direito que pareceu ser tendência (numa bola foi para a esquerda e no outro para o lado direito). Alterações à estrutura do jogo Em situação desfavorável no resultado, a primeira acção do treinador foi colocar João Vieira por troca com um dos extremos (Brígido). Kukula passou para o corredor esquerdo ficnado João Vieira na direita. Esta alteração deu mais fluidez e criatividade no 1x1. João Vieira decide melhor e é mais eficaz nas suas decisões. Após esta alteração a equipa chegou mais vezes com a bola ao último terço do campo criando mais desequilíbrios. Os médios alas não fecham nem baixam muito para ajudar os 2 médios interiores que ficam algo “desamparados”. A troca de Romeu por André Ferreira alterou o sistema de jogo para 4-4-2, com momentos em 4-2-4 na fase ofensiva. Com esta troca o jogo do Marítimo ficou mais partido, sofrendo constantemente transições em contra-ataque por parte do Sporting. 1 31 2414 49 22 88 702974 11
  • 12. Relatório de Observação SC Marítimo B Jogadores predominantes Ibrahim – Referência ofensiva do Marítimo. Alto, possante e com facilidade de remate quando tem espaço. Segura muito bem a bola de costa para a baliza jogando no apoio frontal. Sem bola é muito lento e passivo. Jogador difícil de marcação H-H. Abres espaço para a entrada dos extremos. Em caso de dificuldades, a equipa joga direto nele para segurar a bola. Kukula – Rápido, bom tecnicamente e forte no drible. Joga bem no jogo interior e procurando esses espaços para desequilibrar. No caso de a equipa ganhar a bola jogam nele que tem a capacidade de progredir com ele no 1x1 ou entra no espaço para a receber. André Ferreira – Facilidade de drible. Desiquilibrador. Gosta de arriscar. Aparece bem na área para finalizar. Considerações Finais  O Marítimo é uma equipa bem organizada com pendor ofensivo. Apesar da subida dos laterais a equipa fica sempre desguardada pela acção e posicionamento do médio defensivo na fase ofensiva e a falta de ajuda aos extremos e laterias na fase defensiva.  Reduzida mobilidade com poucas trocas posicionais durante o ataque.  A equipa poderá estar motivada a jogar em casa mas precisa de vencer para não deixar fugir as equipas da frente. (PODE SER ULTRAPASSADO PELO COVILHÃ EM CASO DE DERROTA)  Ainda não sofreram qualquer derrota em casa, nem qualquer golo;  Nos jogos em casa o apoio à equipa é mais forte motivando a equipa;  Jogo mais vertical na 2ª parte;  Em desvantagem nos últimos minutos ficam 4-2-4 e jogam directo no tudo por tudo. Podem ter sucesso numa bola perdida.