2. Encontros Anteriores
Charneca Olímpico Empate
Relatório de Observação Olímpico Ricardo Vieira
21
12 10 9 7
0
5
10
15
20
25
Cami João M. Thiago Carlitos Raul
MELHORES MARCADORES
Golos
2679 2580
2323 2280 2176
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
MINUTOS EM JOGO
Minutos
Onze Provável Campo de Jogos do Cassapo
64m
95 m
Piso: Sintético
1 x 1ª Divisão Distrital
2010/2011
11 Jogos
Oficiais
45
2
3. Relatório de Observação Olímpico Ricardo Vieira
1
2
3
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6
7
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15
16
1ª 2ª 3ª 4º 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 13ª 14ª 15ª 16ª 17ª 18ª 19ª 20ª 21ª 22ª 23ª 24ª 25ª
Classificação
Olímpico Charneca
Comparação entre as duas equipas
Pt
s
V E D GM GS DG
Charneca 40 11 7 7 42 31 +11
Olímpico 63 20 3 2 70 22 +48
Últimos 5 Jogos
Charneca Olímpico
Moitense ( F ) 4-2 Alcochete ( F ) 1-3
Sesimbra ( C ) 2-2 Comércio ( C ) 5-1
Almada ( F ) 2-2 Amora ( F ) 3-2
Alcochetense ( C ) 2-1 Pescadores ( C ) 6-0
C. Indústria ( F ) 0-2 Monte Caparica ( C ) 5-1
4. Relatório de Observação Olímpico Ricardo Vieira
Comparação entre as duas equipas: Taça
Resultados
Charneca Sesimbra
U. Santiago ( F ) 0-1 Comércio ( C ) 5-1
Sesimbra ( C ) 3-0 Almada ( C ) 8-2
Amora ( F ) 3-0 Grandolense ( C ) 6-0
Corroios ( C ) 4-2 Mnt. Caparica ( C ) 3-1
Série B (Charneca)
Clube P V E D GM GS DG
1º Amora 10 3 1 0 10 4 +6
2º Charneca 9 3 0 1 10 7 +3
3º Corroios 4 1 1 2 4 6 -2
4º C. Indústria 4 1 1 2 10 9 +1
5º Brejos Azeitão 1 0 1 3 2 10 -8
Série E (Olímpico)
Clube P V E D GM GS DG
1º Pescadores 13 4 1 0 10 3 +7
2º Olímpico 10 3 1 1 11 3 +8
3º Vasco Gama 7 2 1 2 6 3 +3
4º FC Setúbal 6 1 3 1 4 6 -2
5º Paio Pires 4 1 1 3 4 10 -6
6º Palmelense 1 0 1 4 3 12 -10
1ª Eliminatória
Charneca da Caparica 3-0 Sesimbra
Moitense (1-4 a.p.) Olímpico
Quartos de Final
U. Santiago 0-1 Charneca
Olímpico 5-1 Comércio
5. Relatório de Observação Olímpico Ricardo Vieira
Onze Inicial
Transição Ofensiva
• Mudança de mentalidade rápida, assim que a bola é recuperada a
equipa procura logo colocar a bola em sector ofensivo para
aproveitar a velocidade dos seus extremos;
• Equipa ganha velocidade quando a bola entra no seu extremo
Cami que é muito rápido na transição;
• GR caso não consiga sair a jogar procura colocar a bola em Thiago
ou num dos laterais para este iniciarem progressão;
• Aparecem quase sempre pelo menos 4 jogadores na zona de
finalização, o avançado o extremo do lado contrário, o médio e o
extremo do outro lado.
Organização Ofensiva
• Equipa tenta quase sempre sair a jogar com bola no pé procurando um dos centrais que se encontram abertos;
• Os dois laterais dão largura ao jogo colocando-se mesmo colados ás linhas laterais;
• Um dos MD é quem baixa perto dos centrais criando uma linha de passe, este depois orienta a bola para um dos lados
e coloca no ala que sai em velocidade junto á linha, lateral mais procurado é o direito (Paulinho);
• Neste caso o extremo procura entrar em corredor central e depois volta a aparecer junto a linha onde para assim
também baralhar também a equipa adversária.
• Caso o lateral não consiga ir até ao fim tenta colocar no extremo do lado contrário ou entrega ao médio que irá
colocar no extremo;
• Chegando ao ultimo terço a equipa do Olímpico tenta sempre colocar 4 jogadores dentro da área, 1 ao 1º poste, outro
ao 2º, um na zona da marca de penalty e um na quina da área do lado onde a bola está a circular.
• Ter em atenção as movimentações entre Thiago, Cami e Carlitos, pois são ambos os três avançados moveis muita
vezes não conseguindo perceber quem está onde, embora o Thiago seja sempre a referência.
Caracterização Geral:
Sistema 1-4-2-3-1. Equipa intensa que procura ter sempre a bola no pé com fim de controlar o jogo.
Pressionam bem o portador da bola tentado assim condicionar o jogo do adversário especialmente no
corredor central. Muito rápidos na transição ofensiva. Estatura geral média/alta.
Transição ofensiva – Diagonais na frenteOrganização ofens. – Linhas de passe 1ª Fase
6. Relatório de Observação Olímpico Ricardo Vieira
Organização Defensiva
• Equipa muito organizada deixando sempre os defesas centrais, um dos laterais e um MD, embora
caso algum destes suba muita rapidamente alguém ocupa o seu lugar;
• Não existe MD’s definido sendo que os três do meio campo ronda muito entre eles;
• O trio ofensivo procura sempre ajudar na transição defensiva sendo que quem não baixa ou é Thiago
e o extremo do lado do lance;
• Equipa pressionante especialmente no corredor central onde tenta recuperar rápido a bola e sair a
jogar, caso não consiga sair a jogar a bola entra em Jean e este procura distribuir;
Transição Defensiva
• Lateral Paulinho como é mais ofensivo é muitas vezes o que demora mais a recuar;
• Marcelo que é um dos três médios é aquele que mais sobe no terreno sendo que tanto Jean como
Iuri os que mais perto estão da linha da defesa;
• Se o contra-ataque for feito rapidamente a oposição será apenas os dois centrais um lateral e pelo
menos um médio;
• Se for dado tempo a equipa irá fechar muito rapidamente todos os espaços;
• Tal como em outras equipas do campeonato, a equipa concentra-se muito no portador da bola
deixando o lado contrário quase vazio, embora esta equipa é das que menos comete este erro,
sendo que existe sempre comunicação em relação a este tema entre a equipa;
Esquemas táticos Ofensivos
• Cantos – 4 dentro da área em fila, o ultimo homem será Cami que irá furar entre os seus outros 3
colegas, Thiago aproveita o movimento e aparece quase sempre sozinho perto da marca de penalty,
fica ainda 1 homem á entrada da área , 1 ao 1º poste e um outro na quina do lado contrário. ;
• Livre Laterais – Nunca abdicando de 3 homens na defesa, colocam então 6 homens no limite da
grande área para atacar a bola, normalmente tentam remate directo;
• Bola de Saída – Bola ao centro toca para o médio (normalmente Jean) e este bombeia a bola para
perto da grande área onde aparece Thiago a pentear para trás de si onde aparece Cami para
receber e ficar isolado frente ao GR;
Esquemas táticos Defensivos
• Cantos – Sem dados para análise;
• Livre Lateral – 7 homens em marcação aos seus
adversários, e três homens em torno da zona
onde é batido o livre, cortando passes em todas
as direções como que obrigando o jogador a
bater para a área;
Transição Defensiva – Espaço entre linhas
Organização defensiva – Cobertura do laterais
8. Relatório de Observação Olímpico Ricardo Vieira
Transição Defensiva – 1ª Fase
GR-4-4-2
A equipa do Olímpico caso perca a bola no meio campo
adversário irá alterar do seu sistema normal 1-4-2-3-1 passando
para um 4-4-2 clássico, sendo que o MC baixa entre os dois MD’s
e o extremo do lado contrário onde se encontra a bola baixa e
entra na linha média criando assim uma linha de 4. O extremo
do lado onde se encontra a bola e o PL não baixam sendo eles
quem fazem a primeira fase de pressão da equipa no portador
da bola. A equipa vária conforme a movimentação da bola. (Lado
esquerdo quem baixa é o extremo direito, e o extremo do lado
esquerdo faz pressão e vice-versa)
Transição Defensiva – 3ª Fase
GR-4-1-3-2
Mantendo ainda a questão de basculação de posições consoante
o posicionamento da bola (Lado esquerdo, extremo direito baixa
e extremo esquerdo pressiona), se a bola continuar na posse do
adversário já perto ou dentro do seu meio campo defensivo a
equipa do Olímpico adota um sistema de 1-4-1-3-2 sendo que um
dos MD’s baixa ficando quase colado a linha defensiva impedindo
assim que existam passes em corredor central dado ao número de
jogadores que o Olímpico lá coloca. De salientar que se algum
jogador conseguir entrar com bola nesta zona será pressionado
pelo lateral o MD o MC e o Extremo, criando uma barreira em
volta da bola o jogador quase que “engolido” pela equipa do
Olímpico acaba por perder a posse da bola.
9. Relatório de Observação Olímpico Ricardo Vieira
Transição Ofensiva – 1ª Fase
GR-4-3-3 (Triangulo Invertido)
Em aspetos ofensivos a equipa do Olímpico opta por transitar do seu 1-4-2-3-1 para um 1-4-3-3 c/
triangulo invertido, sendo que um dos MD’s sobe para junto do MC criando assim uma linha de 2
jogadores no meio campo mais o MD nas suas costas. O extremos projectam-se nas alas criando
uma linha de 3 elementos c/ PL. Atenção que pode acontecer o PL descair numa das linhas e o
extremo desse lado passar nas costas assumindo ele o lugar de PL, quem tem tendência a fazer
isto é Cami, para que possa aparecer frente a frente com o GR e finalizar como só ele sabe. A linha
defensiva do Olímpico sobe toda e por vezes pode até ver-se o laterais a entra na linha do MD ou
até mesmo do próprio médio centros.
Transição Ofensiva – 2ª Fase
GR-4-2-4
Já na zona de finalização a equipa transita então do 1-4-3-3 para o 1-4-2-4 sendo que o MD vai
entrar na linha do outro MD já subido dando assim liberdade ao MC para que este se junte a
linha de três atacante (Extremos e PL) criando assim uma linha de quatro ofensiva. E são estes
quatro elementos que normalmente aparecem na zona de finalização. Os médios aproximam
ficando a meio caminho entre a grande área e o circulo de meio campo, e a linha defensiva
continua a subir agora estando já no inicio do circulo de meio campo. A equipa é muito rápida
nesta transição e muitas vezes com a subida do MC acaba por baralhar algumas das equipas
adversárias pois o MC tanto pode entrar em zona central como dar espaço para o extremo
entrar no corredor central e depois este aparecer nas suas costas sendo ele quem assume o
lugar de extremo da equipa. Tendo em conta que será Marcelo a fazer esta posição, esta
movimentação será muito rápida e caso ele opte por ficar em corredor central á que ter muito
cuidado com os seus remates á entrada da área.
10. Relatório de Observação Olímpico Ricardo Vieira
Observações
• Uma equipa rápido a sair para o ataque;
• Não consegui identificar qual a possível bola de jogo tendo
em conta que o jogo que vi a equipa jogou fora e com a
bola da equipa da casa.
Pontos a explorar
• Equipa com algumas falhas de comunicação entre o sector médio e o sector
defensivo;
• Lateral direito (Paulinho) muito ofensivo;
Pontos Fortes
• Rapidez ofensiva;
• Estatura média da equipa é muito alta;
• Rapidez ofensiva que Cami e Carlitos metem em jogo;
• Altura do setor Ofensivo em que nenhum dos jogadores mede menos de 175cm;
• A qualidade técnica e de passe de Jean;
• A rotatividade que existe a linha de três seja a do meio-campo como a dos
avançados;
• Os movimentos para corredor lateral do Thiago, criando espaço nas costas da
defesa para os extremos lá entrarem;