A CPI realizou diligências em três municípios de São Paulo sobre invasões de terra. Foram visitadas três invasões onde encontraram condições precárias, cultivos insuficientes e indícios de doutrinação ideológica. Oitivas com vítimas revelaram extorsões, ameaças e degradação ambiental causadas pelos invasores.
A apresentação revela a história e os principais personagens da Guerra do Contestado, ocorrido nos Estados de Santa Catarina e Paraná nos anos de 1912 a 1916.
Nota pública: O conflito na gleba campina e a perniciosa atuação dos poderes executivos e judiciário evidenciam que a grilagem de terras e a violência contra os camponeses são uma política do estado maranhense.
Nota pública de denúncia à sociedade brasileira e maranhense: Grilagem nas terras do Maranhão - Guardas municipais mortos em meio à disputa entre grileiros de terra
Recentemente, a revista EXAME elaborou uma matéria sobre a mudança de foco do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST).
Agora, o foco não são somente as áreas (im)produtivas e o órgãos públicos invadidos para chamar a atenção da sociedade sobre sua causa, mas agora, o canhão do movimento também está apontado para as grandes empresas.
A "lista corporativa" do MST já é formada pela Vale, Ambev, Aracruz, Monsanto, Cutrale e Syngenta.
Mas será que este movimento fará com as empresas o que faz com as fazendas?
O tempo dirá!
O documento resume a situação de conflito na Fazenda Coqueiros, que vem sofrendo invasões e ataques do MST desde 2004. A fazenda é produtiva e preserva florestas nativas, mas foi alvo do MST para forçar os proprietários a vendê-la ao Incra. O MST instalou acampamentos próximos e realizou diversos atos criminosos, como queima de edifícios e destruição de propriedade, colocando em risco a ordem pública local.
Trabalho temático desenvolvido com base no livro "Fogo Morto" de José Lins do Rego no 1º semestre de 2010 sob a orientação do Profº Drº Ivan Russeff. Autoria de Cristiane Laudemar Rodrigues Assis e Thalita Doretto Brito
O povoado de Rosário foi fundado em 1961 por Raimundo José da Silva, atraído pela abundância de terras e recursos naturais na região. Muitos dos primeiros moradores eram nordestinos em busca de melhores condições de vida. No passado, Rosário chegou a ter 600 casas e comércio desenvolvido, mas atualmente apresenta regressão devido à migração de famílias e falta de políticas públicas para a agricultura.
Este documento apresenta a história da comunidade quilombola de Mata Cavalo, localizada em Livramento, Mato Grosso. Detalha a origem da terra através da sesmaria Boa Vida e as sucessivas doações e transferências de propriedade ao longo dos séculos. Também descreve a luta da comunidade para manter a posse da terra diante de invasões e ameaças, assim como sua busca por reconhecimento legal como remanescente de quilombo.
A apresentação revela a história e os principais personagens da Guerra do Contestado, ocorrido nos Estados de Santa Catarina e Paraná nos anos de 1912 a 1916.
Nota pública: O conflito na gleba campina e a perniciosa atuação dos poderes executivos e judiciário evidenciam que a grilagem de terras e a violência contra os camponeses são uma política do estado maranhense.
Nota pública de denúncia à sociedade brasileira e maranhense: Grilagem nas terras do Maranhão - Guardas municipais mortos em meio à disputa entre grileiros de terra
Recentemente, a revista EXAME elaborou uma matéria sobre a mudança de foco do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST).
Agora, o foco não são somente as áreas (im)produtivas e o órgãos públicos invadidos para chamar a atenção da sociedade sobre sua causa, mas agora, o canhão do movimento também está apontado para as grandes empresas.
A "lista corporativa" do MST já é formada pela Vale, Ambev, Aracruz, Monsanto, Cutrale e Syngenta.
Mas será que este movimento fará com as empresas o que faz com as fazendas?
O tempo dirá!
O documento resume a situação de conflito na Fazenda Coqueiros, que vem sofrendo invasões e ataques do MST desde 2004. A fazenda é produtiva e preserva florestas nativas, mas foi alvo do MST para forçar os proprietários a vendê-la ao Incra. O MST instalou acampamentos próximos e realizou diversos atos criminosos, como queima de edifícios e destruição de propriedade, colocando em risco a ordem pública local.
Trabalho temático desenvolvido com base no livro "Fogo Morto" de José Lins do Rego no 1º semestre de 2010 sob a orientação do Profº Drº Ivan Russeff. Autoria de Cristiane Laudemar Rodrigues Assis e Thalita Doretto Brito
O povoado de Rosário foi fundado em 1961 por Raimundo José da Silva, atraído pela abundância de terras e recursos naturais na região. Muitos dos primeiros moradores eram nordestinos em busca de melhores condições de vida. No passado, Rosário chegou a ter 600 casas e comércio desenvolvido, mas atualmente apresenta regressão devido à migração de famílias e falta de políticas públicas para a agricultura.
Este documento apresenta a história da comunidade quilombola de Mata Cavalo, localizada em Livramento, Mato Grosso. Detalha a origem da terra através da sesmaria Boa Vida e as sucessivas doações e transferências de propriedade ao longo dos séculos. Também descreve a luta da comunidade para manter a posse da terra diante de invasões e ameaças, assim como sua busca por reconhecimento legal como remanescente de quilombo.
O documento descreve o cangaço, um fenômeno ocorrido no Nordeste brasileiro entre os séculos XIX e XX caracterizado por grupos violentos que assaltavam fazendas e comboios. Apresenta as origens socioeconômicas do cangaço no contexto do latifúndio e da miséria no sertão, e descreve alguns dos cangaceiros mais famosos, como Jesuíno Brilhante e Lampião.
O documento apresenta informações sobre a literatura de cordel nordestina, incluindo sua origem, estrutura, temas e características. Contém exemplos de poemas populares brasileiros e informações sobre o cangaço e a xilogravura popular no Brasil.
O documento apresenta vários poemas e textos sobre a cultura e literatura popular brasileira. Inclui poemas sobre o país Brasil, a situação dos trabalhadores rurais e a figura histórica do cangaceiro, além de resumir brevemente o que é a literatura de cordel nordestina.
O texto apresenta as principais questões referentes a reforma agrária, educação do campo, políticas educacionais e a situação dos povos do campo. No texto apresenta também marxismo, pedagogia da autonomia.
O documento discute:
1) A situação crítica dos rios São Francisco e Velho Chico devido à insensibilidade dos governos;
2) A violência em Jaíba, MG, onde houve 15 assassinatos nos primeiros 5 meses do ano;
3) Um jovem foi executado com 12 tiros na zona rural de Jaíba após tentar fugir da polícia.
Confira na edição de novembro do seu CULTURARTEEN:
- Clarissa Azevedo é a MAIS BELA ESTUDANTE 2015
- A Proclamação da República
- O mês na Rede Gigio
- Amparo faz festa para as crianças
- Evento PARA ABRAÇAR RAISSA foi um sucesso
- Atos 2 vence II Copa Evangelica
- Orpheu do Santos Sales comemora 94 anos
- FHC fala da inflação, o pior dos impostos!
- Victoria Lauria coroada Miss São Gonçalo Novo Mundo
- Monike Cristina coroada Miss Buzios Plus Size
- Fabiola Cris coroada Miss São Gonçalo Plus Size
- Thalia Olveira coroada MIss Belford Roxo Novo Mundo Teen
- Maricá recebe mega evento 1º Peão de Boiadeiro
- Inaugurado Studio Vidativa de Jhessyka Lima
- Bambino D'Oro faz jantar para os professores
- Concurso de Marcha Batida e Marcha PIcada na Casa do Cavalo Pampa, veio para ficar
- Vereador Robson Dutra entrega moção a campeão paraolímpico
- Vem aí o XVII Festival Nacional de Voz e Violão
- Novebro Dourado alerta para o câncer infanto juvenil
- Do Outubro Rosa para o Novembro Azul
Tudo isso e muito mais na edição de novembro do seu CulturarTEEN, já circulando nas versões impressa e on line
A seguinte aula trata do momento mercantilista do final do século XV e início do século XVI, enfatizando principalmente a conquista da América pelos portugueses.
Segundo Reinado: modernização conservadora e o problema da mão-de-obraLú Carvalho
O documento resume o período do Segundo Reinado no Brasil (1840-1889), marcado pela expansão da cafeicultura e modernização conservadora. O principal problema da época foi a mão-de-obra, com a substituição dos escravos por trabalhadores assalariados imigrantes.
A associação de pequenos agricultores teve uma audiência com o secretário de segurança pública para exigir providências contra a onda de violência cometida por supostos índios tupinambás contra os agricultores. Eles relataram estatísticas de crimes como assassinatos, espancamentos e ameaças de morte. A associação pede maior policiamento na área e cumprimento de mandados de prisão em aberto para acabar com a impunidade.
Os artigos discutem a presença histórica de italianos na Bahia, manifestações de rua que atrapalham o trânsito, e uma decisão judicial que pode reduzir as taxas de interconexão entre operadoras de telefonia celular.
O documento resume as principais rebeliões ocorridas nas colônias da América Ibérica entre os séculos 17 e 18, incluindo as Revoltas Nativistas motivadas por interesses econômicos locais, os movimentos separatistas influenciados por ideais republicanos como a Inconfidência Mineira e a Inconfidência Baiana, e suas causas e desfechos.
O documento discute as forças armadas impedindo o comunismo no Brasil e a condecoração do juiz Sérgio Moro pelo Exército. Também critica decisões do STF que beneficiaram políticos do PT e questiona a parcialidade de alguns ministros.
O documento descreve a montagem do sistema colonial no Brasil entre 1500-1822, incluindo a implementação das capitanias hereditárias, a criação dos governos gerais, e as invasões francesas e inglesas durante esse período.
Escravidão no Brasil, Leis abolicionistas e Problematizações atuaisAna Julia M. Martins
Apresentação com um breve histórico da escravidão no Brasil; as principais leis abolicionistas; o que manteve a escravidão; participação de negros e mulheres na luta; problematização da abolição; Darwinismo social; e consequências atuais
O documento discute a história da escravidão no Brasil, incluindo a aquisição de escravos da África, as condições a bordo dos navios negreiros, os diferentes tipos de trabalho escravo, a resistência negra e os movimentos abolicionistas que levaram à assinatura da Lei Áurea em 1888, abolindo oficialmente a escravidão no Brasil.
Brasil: República Oligárquica-bases estruturais: coronelismo, café com leite, república dos governadores, movimentos sociais: Canudos, Vacina, Chibata, Juazeiro, Contestado, Movimento Operário, Cangaço.
O documento discute o processo de independência nas Américas, com foco na América Espanhola. Apresenta os principais grupos sociais envolvidos, como chapetones e criollos, e suas perspectivas sobre a independência. Também destaca protagonistas femininas no movimento de independência da América Latina.
O documento discute a simpatia de intelectuais e artistas com manifestantes violentos e o assassinato de um cinegrafista por marginais. Critica a justificativa de que a destruição é direcionada a "alvos simbólicos" e a negligência do governo em punir os criminosos.
O documento descreve a desigualdade social e a estrutura hierárquica da sociedade colonial brasileira. No topo estavam os senhores de engenho, donos de grandes fazendas de açúcar, seguidos por uma pequena elite urbana. Na base da pirâmide social estavam os escravos africanos e indígenas, que eram a principal força de trabalho agrícola e mineradora. A sociedade colonial era agrária, escravista e altamente desigual.
A Inconfidência Mineira foi uma conspiração ocorrida em 1789 na capitania de Minas Gerais contra o domínio português e a cobrança de impostos excessivos. Liderada por poetas, militares e intelectuais, o movimento planejava estabelecer uma república independente inspirada nos ideais iluministas, mas foi descoberto. Tiradentes foi o único enforcado, tornando-se símbolo da luta pela independência do Brasil.
O documento descreve o cangaço, um fenômeno ocorrido no Nordeste brasileiro entre os séculos XIX e XX caracterizado por grupos violentos que assaltavam fazendas e comboios. Apresenta as origens socioeconômicas do cangaço no contexto do latifúndio e da miséria no sertão, e descreve alguns dos cangaceiros mais famosos, como Jesuíno Brilhante e Lampião.
O documento apresenta informações sobre a literatura de cordel nordestina, incluindo sua origem, estrutura, temas e características. Contém exemplos de poemas populares brasileiros e informações sobre o cangaço e a xilogravura popular no Brasil.
O documento apresenta vários poemas e textos sobre a cultura e literatura popular brasileira. Inclui poemas sobre o país Brasil, a situação dos trabalhadores rurais e a figura histórica do cangaceiro, além de resumir brevemente o que é a literatura de cordel nordestina.
O texto apresenta as principais questões referentes a reforma agrária, educação do campo, políticas educacionais e a situação dos povos do campo. No texto apresenta também marxismo, pedagogia da autonomia.
O documento discute:
1) A situação crítica dos rios São Francisco e Velho Chico devido à insensibilidade dos governos;
2) A violência em Jaíba, MG, onde houve 15 assassinatos nos primeiros 5 meses do ano;
3) Um jovem foi executado com 12 tiros na zona rural de Jaíba após tentar fugir da polícia.
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A seguinte aula trata do momento mercantilista do final do século XV e início do século XVI, enfatizando principalmente a conquista da América pelos portugueses.
Segundo Reinado: modernização conservadora e o problema da mão-de-obraLú Carvalho
O documento resume o período do Segundo Reinado no Brasil (1840-1889), marcado pela expansão da cafeicultura e modernização conservadora. O principal problema da época foi a mão-de-obra, com a substituição dos escravos por trabalhadores assalariados imigrantes.
A associação de pequenos agricultores teve uma audiência com o secretário de segurança pública para exigir providências contra a onda de violência cometida por supostos índios tupinambás contra os agricultores. Eles relataram estatísticas de crimes como assassinatos, espancamentos e ameaças de morte. A associação pede maior policiamento na área e cumprimento de mandados de prisão em aberto para acabar com a impunidade.
Os artigos discutem a presença histórica de italianos na Bahia, manifestações de rua que atrapalham o trânsito, e uma decisão judicial que pode reduzir as taxas de interconexão entre operadoras de telefonia celular.
O documento resume as principais rebeliões ocorridas nas colônias da América Ibérica entre os séculos 17 e 18, incluindo as Revoltas Nativistas motivadas por interesses econômicos locais, os movimentos separatistas influenciados por ideais republicanos como a Inconfidência Mineira e a Inconfidência Baiana, e suas causas e desfechos.
O documento discute as forças armadas impedindo o comunismo no Brasil e a condecoração do juiz Sérgio Moro pelo Exército. Também critica decisões do STF que beneficiaram políticos do PT e questiona a parcialidade de alguns ministros.
O documento descreve a montagem do sistema colonial no Brasil entre 1500-1822, incluindo a implementação das capitanias hereditárias, a criação dos governos gerais, e as invasões francesas e inglesas durante esse período.
Escravidão no Brasil, Leis abolicionistas e Problematizações atuaisAna Julia M. Martins
Apresentação com um breve histórico da escravidão no Brasil; as principais leis abolicionistas; o que manteve a escravidão; participação de negros e mulheres na luta; problematização da abolição; Darwinismo social; e consequências atuais
O documento discute a história da escravidão no Brasil, incluindo a aquisição de escravos da África, as condições a bordo dos navios negreiros, os diferentes tipos de trabalho escravo, a resistência negra e os movimentos abolicionistas que levaram à assinatura da Lei Áurea em 1888, abolindo oficialmente a escravidão no Brasil.
Brasil: República Oligárquica-bases estruturais: coronelismo, café com leite, república dos governadores, movimentos sociais: Canudos, Vacina, Chibata, Juazeiro, Contestado, Movimento Operário, Cangaço.
O documento discute o processo de independência nas Américas, com foco na América Espanhola. Apresenta os principais grupos sociais envolvidos, como chapetones e criollos, e suas perspectivas sobre a independência. Também destaca protagonistas femininas no movimento de independência da América Latina.
O documento discute a simpatia de intelectuais e artistas com manifestantes violentos e o assassinato de um cinegrafista por marginais. Critica a justificativa de que a destruição é direcionada a "alvos simbólicos" e a negligência do governo em punir os criminosos.
O documento descreve a desigualdade social e a estrutura hierárquica da sociedade colonial brasileira. No topo estavam os senhores de engenho, donos de grandes fazendas de açúcar, seguidos por uma pequena elite urbana. Na base da pirâmide social estavam os escravos africanos e indígenas, que eram a principal força de trabalho agrícola e mineradora. A sociedade colonial era agrária, escravista e altamente desigual.
A Inconfidência Mineira foi uma conspiração ocorrida em 1789 na capitania de Minas Gerais contra o domínio português e a cobrança de impostos excessivos. Liderada por poetas, militares e intelectuais, o movimento planejava estabelecer uma república independente inspirada nos ideais iluministas, mas foi descoberto. Tiradentes foi o único enforcado, tornando-se símbolo da luta pela independência do Brasil.
Semelhante a RELATORIO INVESTIGAÇÃO 01 CPI MST.pdf (20)
Diretriz - Sociedade Militar - o Regulamento do Estado-Maior do Exército (EB10-R-01.007), aprovado pela Portaria do
Comandante do Exército nº 1.780, de 21 de junho de 2022,
1. RELATÓRIO DE DILIGÊNCIA Nº 01
Municípios e Data: Presidente Prudente, Rosana, Sandovalina, todos do estado
de São Paulo, em 29 de maio de 2023.
Deputados: TENENTE CORONEL ZUCCO (Presidente da CPI), RICARDO
SALLES (Relator), CAPITÃO ALDEN, CAROLINE DE TONI, MAGDA MOFFATO,
MESSIAS DONATO, NILTO TATTO, RODOLFO NOGUEIRA e LUCAS BOVE
(Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo - convidado).
Outros: ALEXANDER FORTES DO NASCIMENTO (assessoria do Relator),
FERNANDO ROCHA (Consultoria Legislativa), FILIPE JORDÃO MONTEIRO
(assessoria da Dep. Sâmia Bomfim).
DEINTER 8 (Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior 8) –
Presidente Prudente (pela manhã)
Apresentação conduzida pelo Delegado de Polícia Civil WALMIR GERALDI:
o Delegado EMERSON (da área de inteligência policial) – efetuou exposição
com projeções na qual caracterizou que, hoje, as invasões na região são
promovidas pela Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), tendo
como origem, o Movimento dos Trabalhos Rurais Sem Terra (MST), que,
atualmente, segundo o expositor, tem mínima atuação direta na região, ao
lado do Movimento dos Agricultores Sem Terra (MAST), também de forma
lateral. Que nenhum desses grupos possui personalidade jurídica e
tampouco delimitação de atividades, funções, membros e limites, havendo
clara confusão entre eles.
o Delegado RAMON – responsável pelos inquéritos do chamado Carnaval
Vermelho, efetuou a entrega de cópias desses inquéritos ao Relator da CPI.
Oitivas realizadas:
Foram realizadas, para a coleta de elementos de informação preliminares, as
oitivas dos seguintes cidadãos:
o MARIA NANCY GIULIANGELI – vítima de invasão de terra;
o LUÍS HENRIQUE GRANADO – testemunha de vítima de invasão de terra e,
também, vítima de ameaças;
o ALDRIN FONTANA – vítima de invasão de terra;
o JOÃO NICOLAU – vítima de invasão de terra;
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Assinado eletronicamente pelo(a) Dep. Ricardo Salles
Para verificar a assinatura, acesse https://infoleg-autenticidade-assinatura.camara.leg.br/CD233591522800
2. 2
o VALTER MARELLI – advogado de vítimas de invasões de terra.
Observações gerais colhidas das oitivas:
As invasões de terras instalaram um clima de medo na região, entre
ameaças de toda ordem, que envolve extorsões, inclusive a familiares residentes
distantes em outros municípios e estados.
No caso da Sra. MARIA NANCY, ela destacou que sua propriedade era
produtiva com soja e milho e que, após a invasão, surgiram pessoas desejando
comprar sua terras, destacando o Dr. CIRINEU, um advogado e ex-juiz de
Apucarana, concitando-a a vender para comprador que aceitava o negócio
mesmo com a invasão, mas que ela, depois, viu uma foto desse advogado em
companhia de JOSÉ RAINHA e Luciano, ambos lideranças dos grupos de invasão
de propriedade. Que tais pessoas lhe fizeram chegar proposta de acordo para
que doasse 20 alqueires ao movimento, e R$ 2.000.000,00
O Sr. LUÍS HENRIQUE, por sua vez, destacou que uma Senhora,
chamada BEATRIZ, no que foi acompanhado pelo advogado VALTER MARELLI,
seria uma testemunha importantíssima, vez que fora vítima de extorsões, mas
que ela e seus familiares estão sob ameaças da FNL. Declarou, ainda, que
testemunhou retenção de maquinário e extorsão dos sem terra para que Beatriz
pagasse R$ 50.000,00 para a saída dos invasores, tendo presenciado o
pagamento apenas da primeira metade do valor exigido, no valor de R$
25.000,00. Que tais informações constam integralmente do inquérito policial cujas
copias foram entregues.
O ALDRIN FONTANA, informa que sua propriedade de 60 alqueires foi
invadida por sem terra, que exigiram pagamento mensal de R$ 5.500,00 mensais
do arrendatário, que o pagou por 8 meses até que conseguisse retirar o gado da
propriedade. Que os invasores não permitiam que o próprio dono da terra
adentrasse na fazenda, com facões, apitos e demais artifícios.
O Sr. JOÃO NICOLAU informa que sua propriedade de 65 alqueires foi
invadida e assim permaneceu, por 6 meses, não obstante a ordem judicial de
interdito proibitório existente. Que durante o período em que as 500 cabeças de
gado ficaram retidas, não lhe for autorizado cuidar do gado, impedido de entrar na
propriedade, ocasionando a morte de 20 animais por carrapato, em clara atitude
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3. 3
de mau trato dos animais pelos invasores. Que ao saírem, deixaram inúmeros
pontos de buracos com lixo, fezes humanas e excrementos que tiveram que
receber tratamento com cal para conter contaminação do solo.
Ainda na DEINTER 8 brotaram os nomes de LUCIANO, BRANCO e
TAMIRES como pessoas na liderança da FNL.
DILIGÊNCIA EM CAMPO (à tarde)
o Invasão da Fazenda Santa Mônica (distrito de Porto Primavera, em Rosana)
Especificamente nessa invasão, chamou a atenção que há fornecimento de
energia elétrica e, além disso, em um barracão outrora destinado à guarda
de máquinas e implementos agrícolas, no formato de um templo religioso, foi
instalado um centro de doutrinação comunista, como se pode observar pelos
cartazes e faixas nele dispostos. A sede da fazenda encontra-se
abandonada e degradada, assim como o caminhão e o veiculo fiat da
proprietária. Foi encontrado ainda uma pequena lojinha vendendo bandeiras
e camisetas do movimento a 25 reais cada.
O extenso pasto foi completamente destruído não havendo qualquer tipo de
cultura em aproveitamento a esse espaço. As poucas culturas, ao redor de
alguns barracos apenas, não são suficientes nem para a alimentação de
uma família. Que a maioria dos barracos e lonas montados se encontrava
vazio e que havia diversos veículos nos poucos ocupados. Que uma
lanchonete no local fornecia refeições, salgadinhos, cerveja e refrigerantes
aos invasores, mediante pagamento.(cf. imagens) sem nenhum tipo de
produto orgânico ou não convencional.
o Acampamento Che Guevara (invasão no município de Sandovalina)
Não há luz elétrica e a água para consumo humano depende da prefeitura
de Sandovalina.
É uma invasão de maior porte
o Acampamento Ruínas (invasão no município de Sandovalina)
Não há luz elétrica e a água para consumo humano depende da prefeitura
de Sandovalina. É a menor das invasões das que foram alvo da diligência.
Muita sujeira e lixo espalhado pelo local. Diversos veículos e motocicletas.
Observações gerais quanto às invasões:
Há diversas outras invasões na região. As distâncias entre elas e o
curto espaço de tempo para a diligência não permitiu visitá-las, mas o modus
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4. 4
operandi para invadir e estruturar a invasão e as condições gerais encontradas
em uma se repetem nas demais.
Foi observada a condição degradante dos invasores em termos de
direitos humanos, possivelmente em condição muito pior do que aquelas em que
são encontrados trabalhadores em situação análoga à de escravidão.
Em todas as invasões, há grande quantidade de barracos
desocupados, dando a impressão que estão dispostos apenas como marcos. A
desculpa dada era que os invasores dos barracos encontrados vazios estavam
trabalhando na roça, porem a ausência de pertences, desde os mais elementares
não sustenta tais afirmações.
Foram observados inúmeros carros de invasores que, pelo seu padrão,
não pertenciam a pessoas despossuídas. Muitos carros de outros municípios do
estado de São Paulo e de outros estados, especialmente do Paraná e de Mato
Grosso do Sul.
Uma das invasoras declarou que veio sob a promessa de que iria
receber um lote de terra na área e que já tinha sido desapropriada, o que não
corresponde aos fatos apurados.
Não houve resistência para o ingresso da diligência em todas as
invasões, mas a postura dos invasores variava de amigável até de afronta.
Os mais afoitos, que se aproximaram dos integrantes da diligência,
contestavam, negaram-se a se identificar e a identificar os líderes, sob o
argumento de que todos ali eram líderes.
As invasões se dão sempre em terras bem localizadas, às margens de
rodovias, em solo favorável, embora as culturas encontradas sejam inexpressivas.
Sala da Comissão, em 30 de maio de 2023.
Deputado RICARDO SALLES
Relator
2023-Rel Dil 01
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