Este documento apresenta um resumo de uma revisão da literatura sobre os mecanismos de aprendizagem motora e neuroplasticidade no adulto humano. O artigo descreve como a experiência sensorial repetida pode levar à reorganização estrutural e funcional do sistema nervoso, melhorando a aprendizagem motora. O estudo revisou publicações sobre aprendizagem motora, cognitiva, neuroplasticidade e memória, identificando que a repetição de estímulos sensoriomotores é fundamental para a aquisição de novas habilidades motoras.
Neuropsicopedagogia novas perspectivas para a aprendizagemAna Lúcia Hennemann
Este documento discute a Neuropsicopedagogia e suas perspectivas para o ensino-aprendizagem. Ele fornece um breve histórico das neurociências e sua relação com a Neuropsicopedagogia, definindo esta como um novo campo de conhecimento que agrega neurociência, pedagogia e psicologia para melhor entender processos de aprendizagem, especialmente de indivíduos com dificuldades. O documento também discute como os avanços nas neurociências podem ajudar a melhorar as práticas educacionais.
O documento discute a Neuropsicopedagogia Clínica como uma nova área interdisciplinar que agrega conhecimentos de neurociência, psicologia e pedagogia para avaliar e intervir nos processos de aprendizagem. A Neuropsicopedagogia realiza um trabalho de prevenção ao avaliar processos didático-metodológicos e promover um melhor processo de ensino-aprendizagem. O documento também fornece definições de Neuropsicopedagogia de diferentes fontes e discute o desenvolvimento da área no Brasil e em outros países
O documento discute a importância das neurociências na formação de professores. Aborda tópicos como novas concepções do funcionamento cerebral, a década do cérebro, neuroeducação, neuroaprendizagem, emoções e aprendizagem, motivação, inclusão, neuromitos e a necessidade de diálogo entre educação e ciência. Defende que os cursos de formação de professores devem disponibilizar mais conteúdo sobre neurociências e que os professores devem dialogar sobre os achados científicos para melhorar as práticas pedag
1. O documento discute a avaliação neuropsicológica de crianças, descrevendo métodos e testes usados para avaliar funções cognitivas como inteligência, memória e linguagem.
2. Testes como o WISC, WPPSI e RAVLT são usados para avaliar diferentes aspectos do desenvolvimento cognitivo e identificar possíveis problemas.
3. A avaliação neuropsicológica fornece informações valiosas para diagnóstico, tratamento e orientação educacional de crianças.
Neurobiologia da aprendizagem Angela S. F. Ramosfonseca-ramos
Detalhamento do mecanismo neurológico da aprendizagem, apresentação dos últimos resultados científicos na área de neurobiologia e neurofisiologia da aprendizagem, aplicação prática dos conceitos na pedagogia e psicopedagogia.
1. O documento discute como o cérebro humano funciona na aprendizagem, especificamente no que se refere à estrutura e função do encéfalo e dos neurotransmissores.
2. Explica que o encéfalo é composto pelo cerebelo, sistema límbico e córtex, cada um com funções específicas no processo de aprendizagem e formação de memórias.
3. Discutem que os neurotransmissores possibilitam a comunicação entre células cerebrais e são fundamentais para o funcionamento do órgão, e que
O documento discute como ferramentas como hipermídia, hipertexto e objetos de aprendizagem, juntamente com os princípios da neurociência, podem ser usados pelos professores para melhorar a aprendizagem dos alunos. Ele fornece exemplos de como conceitos neurocientíficos como plasticidade cerebral podem informar estratégias de ensino e sugere que o uso de múltiplos recursos digitais estimula aprendizagem significativa de maneira semelhante ao funcionamento do cérebro.
Neurociências em benefício da educação! neuropsicopedagogia clínicaAndre Silva
O documento discute a Neuropsicopedagogia Clínica como uma nova área interdisciplinar que agrega conhecimentos de neurociências, psicologia e pedagogia. A Neuropsicopedagogia avalia e auxilia nos processos de ensino-aprendizagem, tendo como foco a compreensão dos processos cognitivos e a melhoria das estratégias pedagógicas. O documento traça a evolução histórica da Neuropsicopedagogia em diferentes países e sua crescente aplicação no Brasil nos últimos anos.
Neuropsicopedagogia novas perspectivas para a aprendizagemAna Lúcia Hennemann
Este documento discute a Neuropsicopedagogia e suas perspectivas para o ensino-aprendizagem. Ele fornece um breve histórico das neurociências e sua relação com a Neuropsicopedagogia, definindo esta como um novo campo de conhecimento que agrega neurociência, pedagogia e psicologia para melhor entender processos de aprendizagem, especialmente de indivíduos com dificuldades. O documento também discute como os avanços nas neurociências podem ajudar a melhorar as práticas educacionais.
O documento discute a Neuropsicopedagogia Clínica como uma nova área interdisciplinar que agrega conhecimentos de neurociência, psicologia e pedagogia para avaliar e intervir nos processos de aprendizagem. A Neuropsicopedagogia realiza um trabalho de prevenção ao avaliar processos didático-metodológicos e promover um melhor processo de ensino-aprendizagem. O documento também fornece definições de Neuropsicopedagogia de diferentes fontes e discute o desenvolvimento da área no Brasil e em outros países
O documento discute a importância das neurociências na formação de professores. Aborda tópicos como novas concepções do funcionamento cerebral, a década do cérebro, neuroeducação, neuroaprendizagem, emoções e aprendizagem, motivação, inclusão, neuromitos e a necessidade de diálogo entre educação e ciência. Defende que os cursos de formação de professores devem disponibilizar mais conteúdo sobre neurociências e que os professores devem dialogar sobre os achados científicos para melhorar as práticas pedag
1. O documento discute a avaliação neuropsicológica de crianças, descrevendo métodos e testes usados para avaliar funções cognitivas como inteligência, memória e linguagem.
2. Testes como o WISC, WPPSI e RAVLT são usados para avaliar diferentes aspectos do desenvolvimento cognitivo e identificar possíveis problemas.
3. A avaliação neuropsicológica fornece informações valiosas para diagnóstico, tratamento e orientação educacional de crianças.
Neurobiologia da aprendizagem Angela S. F. Ramosfonseca-ramos
Detalhamento do mecanismo neurológico da aprendizagem, apresentação dos últimos resultados científicos na área de neurobiologia e neurofisiologia da aprendizagem, aplicação prática dos conceitos na pedagogia e psicopedagogia.
1. O documento discute como o cérebro humano funciona na aprendizagem, especificamente no que se refere à estrutura e função do encéfalo e dos neurotransmissores.
2. Explica que o encéfalo é composto pelo cerebelo, sistema límbico e córtex, cada um com funções específicas no processo de aprendizagem e formação de memórias.
3. Discutem que os neurotransmissores possibilitam a comunicação entre células cerebrais e são fundamentais para o funcionamento do órgão, e que
O documento discute como ferramentas como hipermídia, hipertexto e objetos de aprendizagem, juntamente com os princípios da neurociência, podem ser usados pelos professores para melhorar a aprendizagem dos alunos. Ele fornece exemplos de como conceitos neurocientíficos como plasticidade cerebral podem informar estratégias de ensino e sugere que o uso de múltiplos recursos digitais estimula aprendizagem significativa de maneira semelhante ao funcionamento do cérebro.
Neurociências em benefício da educação! neuropsicopedagogia clínicaAndre Silva
O documento discute a Neuropsicopedagogia Clínica como uma nova área interdisciplinar que agrega conhecimentos de neurociências, psicologia e pedagogia. A Neuropsicopedagogia avalia e auxilia nos processos de ensino-aprendizagem, tendo como foco a compreensão dos processos cognitivos e a melhoria das estratégias pedagógicas. O documento traça a evolução histórica da Neuropsicopedagogia em diferentes países e sua crescente aplicação no Brasil nos últimos anos.
E-book 1.0 Descubra como fazer um Planejamento Neuroeducativo dez.2013Suzane A. de Morais
A autora apresenta sua trajetória profissional na área da educação, desde professora até consultora e empreendedora. Após um período sabático, ela renovou sua visão sobre educação e passou a estudar neurociências aplicadas à aprendizagem. Isso permitiu que ela desenvolvesse novas abordagens educacionais baseadas no funcionamento do cérebro.
O documento discute três questões sobre o desenvolvimento neuropsicomotor: 1) A neuroplasticidade permite que o cérebro se adapte às adversidades e o psicopedagogo pode estimulá-la através de jogos e intervenções; 2) Um professor deve aproveitar a hiperatividade de uma criança como habilidade, envolvendo-a em atividades desafiadoras e criativas; 3) Fatores como má formação fetal, falta de oxigenação no cérebro e privação cultural podem prejudicar o desenvolvimento motor de um indivíduo.
Este artigo discute a relação entre neurociência e educação, explorando como a neurociência pode contribuir para a compreensão da aprendizagem e do processo de ensino-aprendizagem. A neurociência fornece insights sobre como a aprendizagem ocorre no cérebro e é influenciada por emoções. No entanto, é importante evitar a medicalização excessiva de problemas educacionais.
O documento apresenta informações sobre um módulo de formação continuada para gestores escolares em Pernambuco sobre o impacto da neurociência na sala de aula. O módulo aborda temas como aprendizagem e cognição nas novas formas de conhecer e os avanços da neurociência ligados ao processo de aprendizagem. O resumo introduz conceitos como ética na ação do gestor, neurociência, desenvolvimento do cérebro e como a neurociência está ligada à aprendizagem.
O documento discute 5 conclusões da neurociência sobre o processo de aprendizagem e como elas se relacionam com as teorias de Piaget, Vygotsky, Wallon e Ausubel. A emoção interfere na retenção de informação. A motivação é necessária para aprender. A atenção é fundamental para a percepção e aprendizagem. O cérebro se modifica em contato com o meio durante a vida.
O documento introduz o conceito de neuropsicopedagogia, que estuda a relação entre o cérebro e a aprendizagem humana com base nas neurociências, psicologia e pedagogia. A neuropsicopedagogia contribui para entender como o cérebro influencia o comportamento e a aprendizagem, e os neuropsicopedagogos aplicam esse conhecimento para melhorar dificuldades de aprendizagem. O texto também discute a construção da neuropsicopedagogia no Brasil.
O documento discute como a neurociência pode ajudar a compreender o processo de aprendizagem e como os professores podem ensinar de forma mais efetiva levando em conta o funcionamento do cérebro. Ele explica que o cérebro é plástico e se desenvolve ao longo da vida, que as emoções influenciam a aprendizagem, e que entender como cada aluno aprende melhor pode melhorar os resultados educacionais.
O documento discute o papel do psicopedagogo em auxiliar alunos com dificuldades de aprendizagem, trabalhando com a criança, família e professores levando em conta fatores sociais, culturais e psicológicos. Também destaca a importância da intervenção psicopedagógica incluir os pais no processo e da abordagem multidisciplinar considerando todos os envolvidos na aprendizagem do aluno.
As bases neurologicas dos disturbios e dificuldades de aprendizagemglauciacorreaperes
O documento discute as bases neurológicas das dificuldades e distúrbios da aprendizagem. Aborda a evolução do cérebro humano, as regiões e funções cerebrais, neurotransmissores, plasticidade do sistema nervoso e critérios para o diagnóstico de distúrbios de aprendizagem.
Neurociência Aplicada à Educação: Modismo ou Tendência?Ana Feitoza
O documento discute a aplicação da neurociência na educação, questionando se é uma tendência promissora ou um modismo. A neurociência oferece novas perspectivas sobre o aprendizado, mas também usurpa conceitos de outras áreas. É importante integrar neurociência com pedagogia, psicologia e psicopedagogia de forma cuidadosa para melhorar a educação, em vez de reduzir tudo a um único enfoque.
O documento discute a epistemologia da psicomotricidade e o desenvolvimento psicomotor. Apresenta a definição de psicomotricidade, seu breve histórico desde o século XIX na França até sua chegada no Brasil, suas principais áreas de atuação e o conceito de desenvolvimento psicomotor.
Este documento apresenta uma monografia sobre como o cérebro da criança aprende, com base em uma pesquisa realizada em uma creche em São Luís. O trabalho descreve como a neurociência pode contribuir para a educação, o desenvolvimento cerebral da criança e as formas de aprendizagem. A pesquisa de campo observou atividades de estimulação neurocognitiva em crianças de 2 anos na Creche Escola Maria de Jesus Carvalho.
O documento discute a importância da neurociência na educação, explicando como o cérebro aprende através da formação de conexões neurais e memórias. Também descreve como diferentes regiões cerebrais desempenham papéis importantes no aprendizado e como estratégias de ensino inspiradas na neurociência, como usar materiais diversos e estimular vários sentidos, podem facilitar a aprendizagem.
Escrita para todos a aplicação da neurociência na docência e na aprendizagemSusana Felix
Este documento discute a aplicação da neurociência na docência e na aprendizagem, com foco na escrita. Ele apresenta 3 premissas: 1) o cérebro tem grande plasticidade e pode se adaptar para ler e escrever; 2) o desenvolvimento cerebral é biológico e cultural, dependendo do contexto; 3) a escola é um contexto cultural importante para o desenvolvimento. O documento também descreve o projeto "Escrita para Todos", que aplica esses conhecimentos neurocientíficos para melhorar o ensino da escrita.
O documento discute como o cérebro aprende através da formação de conexões neurais e como estratégias de ensino podem facilitar esse processo. Estratégias envolvendo atividades prazerosas e desafiadoras promovem o estabelecimento de redes neurais de forma mais eficaz do que métodos de ensino passivos. Professores devem considerar as modalidades de aprendizagem individuais para escolher abordagens adequadas.
Este documento fornece uma visão geral de como a cognição humana afeta a aprendizagem e o design instrucional, abordando tópicos como percepção, atenção, memória, emoções e neurociência. Resume os principais pontos como: (1) A cognição humana tem limitações que devem ser consideradas no design de aulas; (2) A percepção, memória e outros processos cognitivos influenciam como as pessoas aprendem; (3) Entender a cognição permite antecipar as reações dos alunos e identificar problemas de
A entrevista discute como as pesquisas de Stanislas Dehaene sobre o cérebro revelaram que: (1) a leitura recicla neurônios usados anteriormente para outras funções como reconhecimento de rostos; (2) o método fônico de alfabetização é mais eficaz do que o construtivismo por ativar a área correta do cérebro; (3) jogos simples de sons podem ajudar disléxicos a melhorar a percepção fonológica necessária para ler.
A neurodidática é uma nova ciência que estuda como o cérebro aprende melhor. Foi criada na Alemanha na década de 1980 e busca fornecer uma base científica para teorias educacionais modernas. Pesquisas na Europa e nos Estados Unidos têm contribuído para o entendimento dos processos cerebrais de aprendizagem. No Brasil, o primeiro laboratório de neurodidática foi aberto em 2007, apesar das dificuldades em reunir cientistas e adaptar as escolas aos conhecimentos sobre o cérebro.
O documento discute as bases neurológicas da aprendizagem. Apresenta conceitos fundamentais da neuropsicologia como o estudo do comportamento humano baseado no funcionamento cerebral. Descreve a estrutura do cérebro em três unidades funcionais e como as lesões em determinadas áreas afetam funções específicas, de acordo com a teoria dos sistemas funcionais de Luria.
Psicomotricidade no contexto da neuroaprendizagem: contribuições à ação psico...RenataDias766070
O documento discute as contribuições da psicomotricidade, psicopedagogia e neuroaprendizagem para a compreensão do processo de aprendizagem e como isso pode ajudar no diagnóstico e tratamento de dificuldades de aprendizagem. Ele revisa literatura dessas áreas para mostrar como o desenvolvimento psicomotor na infância é fundamental para a aprendizagem e como abordagens interdisciplinares podem melhorar as práticas educacionais e tratamento de problemas de aprendizagem.
O documento discute as descobertas das neurociências sobre o cérebro e a aprendizagem e seu impacto na educação. Isso levou ao surgimento de novas áreas interdisciplinares como neuroaprendizagem e neuroeducação. O documento também descreve as principais descobertas neurocientíficas sobre a plasticidade cerebral e como as emoções afetam a aprendizagem.
E-book 1.0 Descubra como fazer um Planejamento Neuroeducativo dez.2013Suzane A. de Morais
A autora apresenta sua trajetória profissional na área da educação, desde professora até consultora e empreendedora. Após um período sabático, ela renovou sua visão sobre educação e passou a estudar neurociências aplicadas à aprendizagem. Isso permitiu que ela desenvolvesse novas abordagens educacionais baseadas no funcionamento do cérebro.
O documento discute três questões sobre o desenvolvimento neuropsicomotor: 1) A neuroplasticidade permite que o cérebro se adapte às adversidades e o psicopedagogo pode estimulá-la através de jogos e intervenções; 2) Um professor deve aproveitar a hiperatividade de uma criança como habilidade, envolvendo-a em atividades desafiadoras e criativas; 3) Fatores como má formação fetal, falta de oxigenação no cérebro e privação cultural podem prejudicar o desenvolvimento motor de um indivíduo.
Este artigo discute a relação entre neurociência e educação, explorando como a neurociência pode contribuir para a compreensão da aprendizagem e do processo de ensino-aprendizagem. A neurociência fornece insights sobre como a aprendizagem ocorre no cérebro e é influenciada por emoções. No entanto, é importante evitar a medicalização excessiva de problemas educacionais.
O documento apresenta informações sobre um módulo de formação continuada para gestores escolares em Pernambuco sobre o impacto da neurociência na sala de aula. O módulo aborda temas como aprendizagem e cognição nas novas formas de conhecer e os avanços da neurociência ligados ao processo de aprendizagem. O resumo introduz conceitos como ética na ação do gestor, neurociência, desenvolvimento do cérebro e como a neurociência está ligada à aprendizagem.
O documento discute 5 conclusões da neurociência sobre o processo de aprendizagem e como elas se relacionam com as teorias de Piaget, Vygotsky, Wallon e Ausubel. A emoção interfere na retenção de informação. A motivação é necessária para aprender. A atenção é fundamental para a percepção e aprendizagem. O cérebro se modifica em contato com o meio durante a vida.
O documento introduz o conceito de neuropsicopedagogia, que estuda a relação entre o cérebro e a aprendizagem humana com base nas neurociências, psicologia e pedagogia. A neuropsicopedagogia contribui para entender como o cérebro influencia o comportamento e a aprendizagem, e os neuropsicopedagogos aplicam esse conhecimento para melhorar dificuldades de aprendizagem. O texto também discute a construção da neuropsicopedagogia no Brasil.
O documento discute como a neurociência pode ajudar a compreender o processo de aprendizagem e como os professores podem ensinar de forma mais efetiva levando em conta o funcionamento do cérebro. Ele explica que o cérebro é plástico e se desenvolve ao longo da vida, que as emoções influenciam a aprendizagem, e que entender como cada aluno aprende melhor pode melhorar os resultados educacionais.
O documento discute o papel do psicopedagogo em auxiliar alunos com dificuldades de aprendizagem, trabalhando com a criança, família e professores levando em conta fatores sociais, culturais e psicológicos. Também destaca a importância da intervenção psicopedagógica incluir os pais no processo e da abordagem multidisciplinar considerando todos os envolvidos na aprendizagem do aluno.
As bases neurologicas dos disturbios e dificuldades de aprendizagemglauciacorreaperes
O documento discute as bases neurológicas das dificuldades e distúrbios da aprendizagem. Aborda a evolução do cérebro humano, as regiões e funções cerebrais, neurotransmissores, plasticidade do sistema nervoso e critérios para o diagnóstico de distúrbios de aprendizagem.
Neurociência Aplicada à Educação: Modismo ou Tendência?Ana Feitoza
O documento discute a aplicação da neurociência na educação, questionando se é uma tendência promissora ou um modismo. A neurociência oferece novas perspectivas sobre o aprendizado, mas também usurpa conceitos de outras áreas. É importante integrar neurociência com pedagogia, psicologia e psicopedagogia de forma cuidadosa para melhorar a educação, em vez de reduzir tudo a um único enfoque.
O documento discute a epistemologia da psicomotricidade e o desenvolvimento psicomotor. Apresenta a definição de psicomotricidade, seu breve histórico desde o século XIX na França até sua chegada no Brasil, suas principais áreas de atuação e o conceito de desenvolvimento psicomotor.
Este documento apresenta uma monografia sobre como o cérebro da criança aprende, com base em uma pesquisa realizada em uma creche em São Luís. O trabalho descreve como a neurociência pode contribuir para a educação, o desenvolvimento cerebral da criança e as formas de aprendizagem. A pesquisa de campo observou atividades de estimulação neurocognitiva em crianças de 2 anos na Creche Escola Maria de Jesus Carvalho.
O documento discute a importância da neurociência na educação, explicando como o cérebro aprende através da formação de conexões neurais e memórias. Também descreve como diferentes regiões cerebrais desempenham papéis importantes no aprendizado e como estratégias de ensino inspiradas na neurociência, como usar materiais diversos e estimular vários sentidos, podem facilitar a aprendizagem.
Escrita para todos a aplicação da neurociência na docência e na aprendizagemSusana Felix
Este documento discute a aplicação da neurociência na docência e na aprendizagem, com foco na escrita. Ele apresenta 3 premissas: 1) o cérebro tem grande plasticidade e pode se adaptar para ler e escrever; 2) o desenvolvimento cerebral é biológico e cultural, dependendo do contexto; 3) a escola é um contexto cultural importante para o desenvolvimento. O documento também descreve o projeto "Escrita para Todos", que aplica esses conhecimentos neurocientíficos para melhorar o ensino da escrita.
O documento discute como o cérebro aprende através da formação de conexões neurais e como estratégias de ensino podem facilitar esse processo. Estratégias envolvendo atividades prazerosas e desafiadoras promovem o estabelecimento de redes neurais de forma mais eficaz do que métodos de ensino passivos. Professores devem considerar as modalidades de aprendizagem individuais para escolher abordagens adequadas.
Este documento fornece uma visão geral de como a cognição humana afeta a aprendizagem e o design instrucional, abordando tópicos como percepção, atenção, memória, emoções e neurociência. Resume os principais pontos como: (1) A cognição humana tem limitações que devem ser consideradas no design de aulas; (2) A percepção, memória e outros processos cognitivos influenciam como as pessoas aprendem; (3) Entender a cognição permite antecipar as reações dos alunos e identificar problemas de
A entrevista discute como as pesquisas de Stanislas Dehaene sobre o cérebro revelaram que: (1) a leitura recicla neurônios usados anteriormente para outras funções como reconhecimento de rostos; (2) o método fônico de alfabetização é mais eficaz do que o construtivismo por ativar a área correta do cérebro; (3) jogos simples de sons podem ajudar disléxicos a melhorar a percepção fonológica necessária para ler.
A neurodidática é uma nova ciência que estuda como o cérebro aprende melhor. Foi criada na Alemanha na década de 1980 e busca fornecer uma base científica para teorias educacionais modernas. Pesquisas na Europa e nos Estados Unidos têm contribuído para o entendimento dos processos cerebrais de aprendizagem. No Brasil, o primeiro laboratório de neurodidática foi aberto em 2007, apesar das dificuldades em reunir cientistas e adaptar as escolas aos conhecimentos sobre o cérebro.
O documento discute as bases neurológicas da aprendizagem. Apresenta conceitos fundamentais da neuropsicologia como o estudo do comportamento humano baseado no funcionamento cerebral. Descreve a estrutura do cérebro em três unidades funcionais e como as lesões em determinadas áreas afetam funções específicas, de acordo com a teoria dos sistemas funcionais de Luria.
Psicomotricidade no contexto da neuroaprendizagem: contribuições à ação psico...RenataDias766070
O documento discute as contribuições da psicomotricidade, psicopedagogia e neuroaprendizagem para a compreensão do processo de aprendizagem e como isso pode ajudar no diagnóstico e tratamento de dificuldades de aprendizagem. Ele revisa literatura dessas áreas para mostrar como o desenvolvimento psicomotor na infância é fundamental para a aprendizagem e como abordagens interdisciplinares podem melhorar as práticas educacionais e tratamento de problemas de aprendizagem.
O documento discute as descobertas das neurociências sobre o cérebro e a aprendizagem e seu impacto na educação. Isso levou ao surgimento de novas áreas interdisciplinares como neuroaprendizagem e neuroeducação. O documento também descreve as principais descobertas neurocientíficas sobre a plasticidade cerebral e como as emoções afetam a aprendizagem.
O documento discute a neuropsicologia da aprendizagem e como ela pode ser usada para compreender processos neurais envolvidos na aprendizagem e transtornos de aprendizagem. A aprendizagem envolve mudanças no comportamento devido à plasticidade neural e experiências. A neuropsicologia relaciona psicologia cognitiva e neurociências para entender como o cérebro processa informações e como disfunções neurais podem levar a transtornos de aprendizagem.
O documento apresenta o Método de Portfólios Drumond Ischkanian de Neurociência Aplicada à Educação, que utiliza recursos multissensoriais para desenvolver funções cognitivas como memória, controle e flexibilidade e lidar com dificuldades de aprendizagem. O método objetiva instrumentalizar a prática pedagógica com subsídios neurocientíficos.
O documento discute como estimular positivamente o cérebro para uma boa aprendizagem. Algumas estratégias incluem realizar exercícios físicos e mentais regularmente, aprender coisas novas e usar vários sentidos durante o processo de aprendizagem para construir representações mais completas. A neuroplasticidade permite que o cérebro se modifique em resposta a novas experiências.
Este documento discute como a neuropsicologia pode ampliar a perspectiva dos psicopedagogos. A neuropsicologia fornece novas explicações sobre como o cérebro produz comportamentos e como aspectos orgânicos podem influenciar problemas de aprendizagem. Os psicopedagogos devem considerar esses avanços científicos sem descuidar de aspectos psicológicos e sociais. A neuropsicologia pode ajudar a diversificar hipóteses e melhorar o diagnóstico e intervenção.
A capacidade de aprender permite com que seja possível prever eventos futuros baseado nas regularidades passadas memorizadas, trazendo significativa vantagem adaptativa. Nessa revisão ser apresentado um histórico do estudo da aprendizagem e memória, discutindo trabalhos que contribuíra para a distinção dos diferentes tipos de memória e seus mecanismos de funcionamento. Sendo assim, trazemos uma contribuição à questão da memória na dimensão de dinâmica psíquica, a partir da lógica do pensamento freudiano. Para tanto realizamos uma releitura da Carta 52, na qual distinguimos impressões psíquicas – os traços mnêmicos e fueros – geradas conforme a capacidade egoica em dominar ou não a quantidade de excitação. A memória é dividida de duas grandes formas: explícita e implícita. O hipocampo é necessário para a formação das memórias explícitas, ao passo que várias outras regiões do cérebro, incluindo o estriado, a amígdala e o nucleus accumbens, estão envolvidos na formação das memórias implícitas. A formação de todas as memórias requer alterações morfológicas nas sinapses: novas sinapses devem ser formadas ou antigas precisam ser fortalecidas. Considera-se que essas alterações reflitam a base celular subjacente das memórias persistentes.
Palavras chaves: Memória; Aprendizado, Genética; Fueros; Carta 52; e Histórico.
Neuropsicopedagogia: O que é? A Neuropsicopedagogia é uma área multidisciplinar que se responsabiliza pelo estudo e cuidado com a aprendizagem. Ela se ocupa em tratar e solucionar dificuldades cognitivas, facilitando e melhorando o processo de aprendizagem e comunicação.
As 3 frases resumem o documento da seguinte forma:
1) O documento introduz os conceitos de neuropsicopedagogia e neurociência cognitiva e como eles se relacionam com o cérebro, aprendizagem e comportamento humano.
2) É descrito como a neurociência cognitiva estuda os processos mentais superiores como memória, linguagem e tomada de decisões através da atividade cerebral.
3) O documento também discute as bases neurais das emoções e como a neurociência pode fornecer insights sobre como o
As atribuições do neuropsicopedagogo, em conhecer os distúrbios das aprendizagens e posteriormente os processos da aprendizagem humana, tem a função de identificar, diagnosticar e encaminhar a outros especialistas por meio de pareceres e laud
Avaliação e Reabilitação Neuropsicológica: Desenvolvimento Histórico e Perspe...Amer Hamdan
1) O documento discute o desenvolvimento histórico da neuropsicologia, desde as hipóteses cardíaca e cerebral na antiguidade até o localizacionismo e holismo no século XIX.
2) Também aborda as perspectivas atuais da neuropsicologia, focando na avaliação neuropsicológica em diferentes faixas etárias e na reabilitação neuropsicológica.
3) Finalmente, destaca desafios na implementação de intervenções de reabilitação neuropsicológica no Brasil.
A Utilização do Neurofeedback em Transtornos de Aprendizagem. Revisão Bibliog...Mariana Pavan
O documento discute o uso do neurofeedback no tratamento de transtornos de aprendizagem. Primeiro, apresenta uma introdução sobre transtornos de aprendizagem e neurofeedback, incluindo definições, classificações e dados históricos. Em seguida, descreve o objetivo do estudo, que foi revisar pesquisas sobre o uso de neurofeedback nessa população. Os resultados indicaram efeitos positivos, mas também limitações como pequeno número de estudos.
O documento discute o desenvolvimento do cérebro humano e sua relação com a aprendizagem. Aborda como o cérebro se desenvolve nos primeiros anos de vida através da formação de conexões neurais e períodos críticos. Também explica que o aprendizado ao longo da vida pode auxiliar no desenvolvimento cerebral, com o cérebro se modificando com novas experiências.
Este artigo discute como a compreensão moderna da mente humana influencia a educação. Ao longo da história, houve debates sobre qual órgão do corpo era responsável pelo pensamento. Agora sabemos que é o cérebro. Recentes descobertas nas neurociências mostraram que emoções são essenciais para a aprendizagem. O artigo argumenta que é necessário ir além de uma abordagem puramente cognitiva na educação para promover o aprendizado complexo.
Este artigo discute como a neurociência revelou a importância das emoções e dos micromovimentos corporais para a aprendizagem complexa e de longo prazo. O autor argumenta que as aulas devem estimular mais do que apenas a cognição, envolvendo também a motivação, estímulos afetivos e movimento para melhor consolidar o conhecimento. As descobertas neurocientíficas mostram que sem emoção não há aprendizagem duradoura.
A Neuropsicologia tornou-se um importante campo de conhecimento e de atuação clínica para psicólogos e outros profissionais das neurociências. A Neuropsicologia, como especialidade, é relativamente recente no Brasil e uma área em constante expansão, tanto no ensino e treinamento de profissionais quanto na demanda de atuação clínica e de pesquisa. A Neuropsicologia requer uma formação especializada devido ao seu complexo escopo teórico e prático, que abrange conhecimentos sobre as relações cérebro-comportamento, neuroanatomia funcional e neurofisiologia, conhecimento sobre os transtornos do desenvolvimento e neuropsiquiátricos, técnicas de psicometria e psicodiagnóstico, entre outros
Este documento discute o processo de aprendizagem e memória no cérebro humano. Aborda tópicos como os instrumentos para medir a atividade cerebral, as etapas e tipos de memória, os fatores que determinam a memória a longo prazo e o papel do sono na consolidação da memória. O documento sugere que a aprendizagem envolve o desenvolvimento de redes neurais, enquanto a memorização requer atenção consciente para formar associações significativas.
Este documento discute como a memória, cognição e educação estão interligadas. Aprender requer um sistema de memória eficiente para armazenar informações que podem ser recuperadas no futuro. A aquisição, retenção e recuperação de informações dependem de fatores cognitivos como atenção, codificação, organização e crenças. A estrutura do material a ser aprendido também depende do conhecimento prévio armazenado na memória.
O documento discute os benefícios da reabilitação neuropsicológica. Apresenta estudos que mostram como a avaliação e reabilitação neuropsicológicas podem melhorar funções cognitivas como atenção, memória e raciocínio. Também descreve como a reabilitação visa facilitar o desempenho diário dos indivíduos, melhorando sua qualidade de vida nos aspectos comportamentais e psicossociais.
Semelhante a Relação ambiente terapêutico e neuroplasticidade:uma revisão de literatura (20)
Relação ambiente terapêutico e neuroplasticidade:uma revisão de literatura
1. Vol.6
–
Julho
2014
Artigo
de
Revisão
de
Literatura
O
processo
de
aprendizagem
motora
e
a
neuroplasticidade
The
motor
learning
process
and
the
neuroplasticity
Margarida
Florindo1*
,
Ricardo
Pedro1
1
Escola
Superior
de
Saúde
da
Cruz
Vermelha
Portuguesa
Conceitos
recentes
de
neuroplasticidade
e
aprendizagem
motora
sugerem
o
estímulo
de
experiências
sensoriomotoras
e
percetuais,
como
mecanismos
responsáveis
pela
constante
reorganização
estrutural
e
funcional
do
Sistema
Nervoso
Humano.
Distintas
áreas
de
representação
cortical
e
de
associação
podem
ser
influenciadas
pelo
input
sensorial,
demonstrando
a
vulnerabilidade
e
capacidade
de
adaptação
do
sistema
à
informação
que
constantemente
recebe.
O
objetivo
desta
pesquisa
foi
o
de
realizar
uma
revisão
da
literatura
sobre
os
mecanismos
de
aprendizagem
e
memória,
subjacentes
ao
comportamento
motor
normal
do
adulto
humano.
A
bibliografia
para
esta
revisão
foi
recolhida
nas
Bases
de
dados
da
PubMed,
Web
of
Science
e
PMC,
entre
Janeiro
e
Abril
de
2014,
cruzando
as
palavras-‐chave:
motor
learning,
cognitive
learning,
neuroplasticity,
physiotherapy
and
memory.
Foram
recolhidos
1663
artigos,
dos
quais
foram
integrados
no
estudo
34.
Após
a
leitura
dos
artigos,
foram
identificados
os
temas
de
maior
relevância
de
acordo
com
o
objetivo
estabelecido.
Os
paradigmas
de
aprendizagem
motora
e
memória
requerem
uma
reorganização
do
Sistema
Nervoso,
com
grande
dependência
da
repetida
exposição
do
indivíduo
ao
estímulo
sensoriomotor,
em
tarefas
funcionais
do
dia-‐a-‐dia.
Recent
concepts
of
neuroplasticity
and
motor
learning
suggest
the
stimulation
of
perceptual
and
motorsensory
experiences
as
the
main
mechanism
for
the
constant
structural
and
functional
reorganization
of
the
Human
Nervous
System.
Distinct
areas
of
cortical
representation
as
well
as
association
areas
may
be
influenced
by
sensory
input,
demonstrating
the
vulnerability
and
adaptability
of
the
system
for
the
information
that
constantly
receives.
The
purpose
of
this
study
is
to
review
the
learning
and
memory
mechanisms,
underlying
normal
adult
human
motor
behavior.
To
achieve
this
purpose,
we
conducted
a
literature
review
in
PubMed,
Medline,
Web
of
Science
and
PMC
databases,
using
the
key-‐words:
motor
learning,
cognitive
learning,
neuroplasticity;
physiotherapy;
memory.
One
2. O
processo
de
aprendizagem
motora
e
a
neuroplasticidade
Salutis
Scientia
–
Revista
de
Ciências
da
Saúde
da
ESSCVP
Vol.6
Julho
2014
www.salutisscientia.esscvp.eu
20
thousand,
six
hundred
sixty-‐three
articles
were
collected
and
34
studies
were
selected
for
the
study.
The
main
aspects
that
should
be
considered,
besides
the
natural
motor
differences
between
individuals,
the
paradigms
of
motor
learning
and
memory,
require
a
reorganization
of
the
nervous
system
and
a
large
variability
and
repetition
of
motorsensory
information
exposure.
PALAVRAS-‐CHAVE:
Aprendizagem
motora;
aprendizagem
cognitiva;
neuroplasticidade;
fisioterapia;
memória.
KEY
WORDS:
Motor
learning;
cognitive
learning;
neuroplasticity;
physiotherapy;
memory.
Submetido
em
21
maio
2014;
Aceite
em
8
julho
2014;
Publicado
em
31
julho
2014.
*
Correspondência:
Margarida
Florindo
Email:
mflorindo@esscvp.eu
INTRODUÇÃO
A
aprendizagem
motora
é
descrita
como
um
conjunto
de
processos
dinâmicos,
associados
à
experiência
e
prática
motoras,
que
permitem
a
aquisição
e
modificação,
mais
ou
menos
permanente,
das
capacidades
do
indivíduo
para
realizar
determinada
ação
ou
tarefa1
.
A
Fisioterapia
pode
ser
vista
como
um
processo
de
aprendizagem
desafiador,
não
só
de
padrões
de
movimento
normais
como
também
de
um
conjunto
de
comportamentos
sociais
e
cognitivos,
com
significado
para
o
indivíduo.
Várias
teorias
têm
sido
desenvolvidas
nos
últimos
anos
para
o
entendimento
dos
mecanismos
que
maximizam
a
aprendizagem
de
competências
motoras.
Tanto
quanto
se
sabe,
está
relacionada
com
o
dinamismo
das
alterações
neuronais
que
ocorrem
no
sistema
nervoso2,3
,
mas
que
estão
dependentes
de
um
conjunto
de
estímulos
sensoriomotores
intrínsecos
e
extrínsecos.
Dos
fatores
limitativos
da
aquisição
de
novas
competências
funcionais,
referimos
o
défice
cognitivo,
a
falta
de
motivação
e
de
atenção
para
o
estímulo,
dificuldades
de
memória,
a
fadiga
e
problemas
de
compreensão
e
verbalização4-‐9
.
A
possibilidade
de
identificar
estes
fatores,
pode
facilitar
a
aprendizagem
de
padrões
de
movimento
mais
adequados,
em
diferentes
contextos
ambientais.
Este
estudo
pretende
rever
os
mecanismos
de
aprendizagem
e
memória
subjacentes
ao
comportamento
motor
normal
do
adulto
humano.
O
conhecimento
destes
mecanismos
durante
a
intervenção
em
Fisioterapia,
pode
contribuir
para
a
orientação
do
tipo
de
estímulo
utilizado,
facilitando
a
capacidade
do
indivíduo
adquirir
novos
skills
e
resolver
problemas
motores
do
dia-‐a-‐dia.
METODOLOGIA
De
acordo
com
o
objetivo
do
estudo,
a
bibliografia
foi
recolhida
nas
bases
de
dados
PubMed,
Medline,
Web
of
Science,
entre
Janeiro
e
Abril
de
2014,
cruzando
as
palavras-‐chave:
motor
learning;
cognitive
learning;
neuroplasticity;
physiotherapy;
memory.
Foram
reunidos
1663
artigos,
selecionados
107
estudos
com
diferentes
metodologias
e,
após
a
leitura
destes,
foram
integrados
34
trabalhos
nas
referências
deste
estudo.
Após
a
leitura
e
análise
dos
artigos,
foram
identificados
os
subtemas
para
a
estruturação
da
revisão.
3. O
processo
de
aprendizagem
motora
e
a
neuroplasticidade
Salutis
Scientia
–
Revista
de
Ciências
da
Saúde
da
ESSCVP
Vol.6
Julho
2014
www.salutisscientia.esscvp.eu
21
A
APRENDIZAGEM
E
O
SISTEMA
NERVOSO
Num
contexto
funcional,
diferentes
regiões
do
Sistema
Nervoso
estão
identificadas
como
responsáveis
pela
aquisição
de
competências
físicas,
cognitivas,
psicológicas
e
vocacionais4
.
O
processamento
de
informação
e
a
memória
óculo-‐
espacial
parecem
ser
fatores
influenciadores
do
comportamento
humano9-‐12
,
no
apoio
de
qualquer
tarefa
que
requer
a
capacidade
de
associação
entre
um
estímulo
e
a
ação
voluntária.
O
armazenamento
de
informação
permite
relacionar
factos
e
entendê-‐
los
através
da
associação
de
significados.
Do
conjunto
destes
mecanismos
emerge
uma
melhor
capacidade
para
resolver
problemas
perante
uma
situação
desconhecida
ou
na
exposição
a
situações
semelhantes10,13
.
O
desenvolvimento
e
maturação
do
cérebro
ocorrem
sobretudo
durante
a
infância
e
adolescência,
de
forma
consistente
em
diferentes
regiões
cerebrais,
mas
não
simultaneamente.
É
necessário
que
estejam
desenvolvidas
as
áreas
primárias
sensoriomotoras,
para
que
se
complete
o
desenvolvimento
das
áreas
de
associação.
Áreas
de
associação
do
Sistema
Nervoso
Central,
como
a
pré-‐frontal
(atenção
e
comportamento
orientado
ao
objetivo),
a
parietotemporal
(integração
sensorial,
a
resolução
de
problemas,
compreensão
da
linguagem
e
relação
de
espaços),
a
límbica
(emoções,
motivação
e
processos
de
memória)
e
o
núcleo
estriado
(núcleo
dos
gânglios
da
base
mais
envolvido
durante
um
processo
de
aprendizagem),
estão
envolvidas
em
capacidades
complexas
de
aquisição
de
conhecimentos,
moldando
a
personalidade,
permitindo
a
interpretação
e
integração
sensorial,
facilitando
processos
de
memória
e
consolidando
padrões
motores11,12,14,15
.
A
constante
comunicação
entre
estas
áreas
permite
a
aprendizagem
de
tarefas
complexas,
implicando
a
utilização
de
vários
processos
perceptuais
e
envolvendo
áreas
cerebrais
de
maior
volume.
Este
facto
reforça
a
importância
dos
mecanismos
de
feedback
bidirecionais
entre
as
regiões
pré-‐frontais,
somatosensoriais,
feixes
descendentes,
e
região
límbica.
Estas
associações
são
fundamentais
para
o
controlo
postural,
para
o
controlo
seletivo
e
padrão
de
execução
do
movimento15
.
Relativamente
ao
volume
de
cada
área
do
cérebro,
este
pode
ser
influenciado
pela
quantidade
de
experiências
diferentes,
permitindo
ao
próprio
indivíduo
analisar
a
performance
em
funções,
mais
ou
menos
complexas,
da
sua
aprendizagem.
A
plasticidade
de
outras
áreas
do
Sistema
Nervoso,
como
o
cerebelo
e
o
hipocampo,
permite
a
aprendizagem
e
a
memória
de
novas
experiências,
sendo
importante
o
uso
sistemático
de
tarefas
diárias
relevantes,
durante
as
quais,
várias
informações
são
retiradas,
nomeadamente,
o
sucesso
da
actividade
ou
a
identificação
do
erro8,16,17
.
A
memória
de
reconhecimento
de
um
objeto
ou
situação,
está
dependente
do
confronto
que
o
indivíduo
faz
entre
a
informação
antiga
e
a
nova,
associando
a
ativação
das
regiões
do
córtex
pré-‐
frontal
e
parietal.
Vários
autores
ao
investigarem
as
regiões
corticais
ativas,
durante
a
aprendizagem
de
uma
tarefa
realizada
com
e
sem
erro,
concluíram
que,
a
atividade
sem
erro
é
de
mais
fácil
aprendizagem1,12-‐
14
.
A
aprendizagem
cognitiva
e
a
aprendizagem
motora
A
aprendizagem
é
o
processo
através
do
qual
ganhamos
conhecimentos
sobre
o
mundo,
enquanto
a
memória
é
um
fator
e
concomitantemente
um
produto
desse
processo
de
aprendizagem,
com
forte
relação
entre
níveis
de
actividade
física
e
a
função
cognitiva
no
Ser
Humano6,17
.
Quer
a
aprendizagem,
quer
a
memória
processam-‐se
em
praticamente
todas
as
regiões
do
Sistema
Nervoso,
envolvendo
circuitos
simples
ou
mais
complexos.
Consiste
numa
quantidade
de
mudanças
nas
conexões
sinápticas
ao
longo
da
cadeia
neuronal,
determinadas
por
fatores
genéticos
e
ambientais.
Os
eventos
ambientais
produzem
sensações
que
contextualizam
a
ação
(sistemas
sensoriais),
desenvolvem
agentes
que
permitem
a
sua
execução
(sistema
neuromusculoesquelético)
e
a
possibilidade
de
alcançar
o
objetivo
(sistema
neuromotor).
Existe
4. O
processo
de
aprendizagem
motora
e
a
neuroplasticidade
Salutis
Scientia
–
Revista
de
Ciências
da
Saúde
da
ESSCVP
Vol.6
Julho
2014
www.salutisscientia.esscvp.eu
22
um
momento
inicial
de
reconhecimento
da
ação
através
do
controlo
visual
e
também
auditivo,
que
permitem
em
determinadas
circunstâncias,
sintonizar
o
movimento
com
o
ritmo
ou
tempo
exato.
Esta
ferramenta
justifica
a
integração
multi-‐sensorial
na
realização
de
um
movimento
controlado
e
adaptado,
após
o
indivíduo
conhecer
a
actividade
num
ambiente
específico.
Problemas
na
ordem
prioritária
do
controlo
do
movimento,
podem
afetar
diretamente
a
eficácia
e
a
performance
na
contextualização
ambiental
do
mesmo18,19,20
.
Outro
aspeto
interessante
da
aprendizagem,
é
a
forte
aquisição
durante
a
fase
inicial
na
exposição
a
um
novo
ambiente
(estímulo),
em
que
a
concentração
e
o
envolvimento
cognitivo
do
sujeito
atingem
os
níveis
mais
elevados7
.
A
explicação
para
este
facto
poderá
ser
o
confronto
de
diferentes
informações
novas
e
de
memória,
para
um
conhecimento
da
situação,
em
que
o
sistema
procura
determinar
se
a
situação
é
inovadora,
é
uma
experiência
importante
ou
de
possível
nocividade.
Quando
dois
neurónios
são
estimulados
em
simultâneo
(em
associação),
ocorre
uma
modificação
sináptica
por
sintetização
de
proteínas
nesses
dois
neurónios.
O
facto
de
determinadas
células
(como
o
que
ocorre
nas
células
de
Purkinje)
estarem
constantemente
a
receber
informações
sobre
o
movimento
que
decorre,
permite
um
contacto
sináptico
com
as
células
que
as
informam,
fortalecendo
ou
enfraquecendo
as
suas
conexões1,14,18
.
A
representação
interna
da
postura
do
corpo
pode
ser
considerada
como
um
mecanismo
para
a
resolução
de
problemas
sensoriais,
através
de
um
modelo
dinâmico
de
controlo
antecipatório
da
postura
durante
o
movimento.
A
presença
constante
dos
sistemas
de
atenção,
sistema
sensorial
e
sistema
motor
parece
ser
fundamental
para
o
processo
de
aprendizagem
e
memória,
permitindo
ao
indivíduo
envolver-‐se
ativamente,
numa
interação
constante
entre
as
suas
capacidades
e
limitações,
o
ambiente
e
a
continuidade
e
complexidade
da
tarefa
que
está
a
realizar21
.
O
efeito
das
experiências
motoras
e
do
exercício
físico
sobre
as
funções
cognitivas
do
ser
humano
tem
vindo
a
ser
estudado
com
resultados
benéficos
significativos.
Num
estudo
experimental
de
controlo,
em
indivíduos
com
demência,
os
resultados
demonstraram
uma
melhoria
nas
atividades
funcionais
da
vida
diária,
na
função
cardiorrespiratória,
endurance
e
força
muscular,
flexibilidade
e
equilíbrio6
.
A
aprendizagem
é
facilitada
pela
influência
de
mecanismos,
como
o
entendimento
de
uma
indicação
(ordem)
ou
a
confusão
entre
indicações,
o
que
pode
criar
interferências
no
seu
entendimento,
sobretudo
quando
utilizadas
no
domínio
motor18,21,22
.
Na
comparação
entre
a
aquisição
de
modelos
internos
de
memória
cognitiva
e
motora,
parece
existir
uma
similaridade,
que
indica
processos
de
consolidação
semelhantes23-‐26
.
Associação
de
significados
A
repetição
do
mesmo
estímulo
permite
ao
indivíduo
identificar
a
sua
importância
e
ajustar
o
seu
desempenho
em
atividades
funcionais.
Durante
o
desenvolvimento
de
várias
capacidades,
é
fundamental
a
convergência
de
fatores
orientadores,
como
a
capacidade
de
categorizar
estímulos
e
a
exposição
a
novas
informações
que
ajudam
a
categorizar
esses
estímulos4
.
Ao
longo
da
vida
o
Ser
Humano
desenvolve
uma
linguagem
interna
que
o
ajuda
a
memorizar
factos
e
o
orienta
empiricamente
em
comportamentos
cognitivos
e
motores27
.
Essa
linguagem
parece
essencial,
quando
estamos
envolvidos
num
objetivo
comportamental
e
a
utilização
desta
estratégia
tem
vantagens
por
não
necessitar
de
uma
linguagem
complexa,
sobretudo
na
capacidade
simbólica
de
associação
de
significados,
pois
o
indivíduo
fala
e
repete
para
si
próprio4,27
.
Outros
mecanismos
como
a
aprendizagem
social
da
imitação
podem
ser
facilitadores
da
aquisição
de
novos
skills.
Neste
campo
estão
envolvidos
processos
como
a
imitação
simples
de
um
movimento
ou
actividade,
e
também
a
perceção
de
informação
sensitiva
e
sensorial
do
que
está
a
ocorrer
no
corpo
de
outra
pessoa,
através
da
memória
do
que
anteriormente
se
sentiu,
quando
houve
exposição
ao
mesmo
estímulo.
Esta
aprendizagem
ocorre
em
neurónios
localizados
na
região
frontal
em
associação
5. O
processo
de
aprendizagem
motora
e
a
neuroplasticidade
Salutis
Scientia
–
Revista
de
Ciências
da
Saúde
da
ESSCVP
Vol.6
Julho
2014
www.salutisscientia.esscvp.eu
23
com
outras
regiões
como
o
cerebelo
e
o
núcleo
estriado4,6,12,8
.
Relativamente
à
aprendizagem
motora,
conhece-‐se
hoje
a
importância
do
envolvimento
do
cerebelo
no
processo
de
adaptação
de
movimentos
voluntários,
melhorando
o
desempenho
de
certos
comportamentos
previamente
aprendidos,
numa
relação
constante
com
os
sistemas
vestíbulo-‐visual,
somatosensorial
e
sensoriomotor.
A
repetição
da
resposta
a
um
estímulo
sucessivo,
em
contextos
diferentes,
permite
ao
indivíduo
identificar
consciente
ou
inconscientemente
algo
em
comum
e
integrar
a
sua
importância.
Esta
teoria
pode
ser
uma
ferramenta
de
aprendizagem
pois
utiliza
estratégias
como
a
imitação
de
ações,
a
verbalização
repetida
durante
o
treino,
e
a
sua
repetição
e
aperfeiçoamento16
.
A
existência
de
lesões
responsáveis
pelo
processamento
de
informação
ou
pelo
raciocínio
perceptual,
como
são
as
áreas
pré-‐frontal,
tronco
encefálico
e
óculo-‐motora,
levam
a
comportamentos
tímidos
e
incapazes
de
resolver
problemas,
pelo
que
é
reforçada
a
importância
da
alteração
de
estilos
de
vida,
para
melhorar
a
resposta
adequada15
.
Plasticidade
sináptica
e
memória
A
aprendizagem
motora
depende
da
plasticidade
do
sistema
nervoso
e
requer
uma
prática
por
um
período
de
tempo
determinado.
A
distribuição
de
cadeias
neuronais
neste
processo
inclui
uma
grande
quantidade
de
sistemas
e
estruturas,
mas
é
determinada
por
modificações
sinápticas
expostas
a
eventos
temporais
e
espaciais28,29
.
Durante
o
neurodesenvolvimento
normal,
a
especialização
das
estruturas
corticais
para
a
memória,
é
mediada
pela
plasticidade
funcional
e
estrutural
entre
neurónios.
A
plasticidade
sináptica
através
do
crescimento
ou
da
retração
dos
dendritos,
é
provavelmente
assumida
como
um
mecanismo
essencial
para
a
formação
da
memória,
embora
não
esteja
bem
esclarecido.
A
homeostase
da
região
perisináptica
e
o
equilíbrio
neurotransmissor,
assegurados
em
grande
parte
pelos
astrócitos
e
microglia,
providenciam
os
substratos
energéticos
necessários
ao
neurónio
durante
os
eventos
celulares,
como
a
plasticidade30
.
O
envolvimento
dos
astrócitos,
no
mecanismo
de
sinaptogenese
e
na
regulação
de
conexões
sinápticas
já
existentes,
apresenta-‐se
muito
forte,
quer
pela
proximidade
espacial
destes
com
a
árvore
dendrítica,
quer
pelo
seu
papel
enquanto
barreira
seletiva
permeável
a
hormonas
e
oxigénio,
e
preventiva
à
entrada
de
moléculas
para
o
Sistema
Nervoso30,31
.
Os
ajustes
dos
circuitos
neuronais
após
uma
aprendizagem,
parecem
ser
modelados
pela
neurogénese
hipocampal,
que
pode
potencializar
a
memória
comportamental
a
longo-‐prazo32
.
O
reenforço
das
alterações
estruturais
cerebrais
pode
também
fazer-‐se
por
uma
estimulação
forte
e
prolongada,
com
ativação/inibição
inter-‐
hemisférica
(via
corpo
caloso)
que,
segundo
alguns
autores33
,
se
faz
de
forma
assimétrica
devido
à
dominância
hemisférica.
Funções
normais
como
o
reflexo
óculo-‐vestibular,
sinergias
musculares,
atividade
cerebral
e
atividade
cerebelosa,
são
mecanismos
que
contribuem
para
a
formação
de
memória.
A
memória
inicial
e
não
condicionada
(exposição
natural
ao
estímulo)
é
iniciada
no
córtex
cerebeloso.
Contudo,
para
se
prolongar
temporalmente,
terá
que
envolver
as
células
de
Purkinge
que
fazem
o
trajeto
entre
o
córtex
cerebeloso
e
os
núcleos
cerebelosos.
Por
outro
lado,
a
memória
chamada
declarativa
ou
por
estímulo
condicionado,
necessita
da
contribuição
de
sistemas
cerebrais,
como
o
hipocampo,
o
estriado
(caudado
e
putamen)
e
o
córtex
cerebral28,29,34
.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Segundo
a
literatura,
a
aprendizagem
motora
e
o
processo
de
memória
envolvem
temporalmente
diferentes
regiões
do
Sistema
Nervoso
de
acordo
com
o
tipo
de
estímulo.
No
entanto,
para
um
processo
de
aprendizagem
a
longo
prazo,
parece
ser
necessária
uma
ativação
sistemática
e
paralela
de
regiões
como
o
cerebelo,
córtex
pré-‐frontal,
córtex
sensoriomotor,
lobo
temporal,
hipocampo
e
gânglios
da
base,
assim
como
diferentes
populações
de
neurónios
e
células
6. O
processo
de
aprendizagem
motora
e
a
neuroplasticidade
Salutis
Scientia
–
Revista
de
Ciências
da
Saúde
da
ESSCVP
Vol.6
Julho
2014
www.salutisscientia.esscvp.eu
24
da
glia.
A
neurogénese
e
a
sinaptogénese
são
mecanismos
celulares
e
intercelulares
naturais
que
permitem
flexibilidade
e
plasticidade
no
comportamento
motor
do
indivíduo.
O
desenvolvimento
de
novas
aptidões
motoras
pode
também
estar
relacionado
com
outros
fatores,
como
a
inovação
ou
possível
nocividade
da
tarefa,
pela
interação
e
reenforço
entre
capacidades
e
incapacidades
do
indivíduo
e
pela
complexidade
da
tarefa
e
ambiente.
Mais
estudos
são
necessários
para
esclarecer
um
envolvimento
associativo
das
várias
áreas
corticais
no
processo
de
aprendizagem
e
memória,
assim
como
a
identificação
da
qualidade
e
quantidade
de
estímulos
sensoriomotores
para
a
aquisição
de
novas
capacidades
motoras
e
memorização
a
longo
prazo.
É
essencial
uma
discussão
mais
aprofundada
sobre
a
interação
hemisférica
de
ativação/inibição
e
do
envolvimento
dos
sistemas
durante
os
procedimentos
de
Fisioterapia
em
contexto
de
múltiplas
tarefas
motoras,
favorecendo
a
evidência
científica
nesta
área
de
intervenção.
REFERÊNCIAS
1. 597-‐613.
Disponível
em:
http://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/875656407013611
20
Li,
Medina,
FranK,
Lisberger.
Acquisition
of
neural
learning
in
cerebellum
and
cerebral
córtex
for
smooth
pursuit
eye
movements.
J
Neurosci
[periódico
online].
2011
[citado
2014
Jul
09];
31:
12716–26.
Disponível
em:
http://www.jneurosci.org/content/31/36/12716.full.pdf+html
2. Sosnik,
Flash,
Sterkin,
Hauptmann,
Karni.
The
activity
in
the
contralateral
primary
motor
córtex,
dorsal
premotor
and
supplementary
motor
area
is
modulated
by
performance
gains.
Frontiers
in
Human
Neuroscience
[periódico
online].
2014
[citado
2014
Jul
09];
8.
Disponível
em:
http://journal.frontiersin.org/Journal/10.3389/fnhum.2014.00201
/abstract
3. Imam,
Jarus.
Virtual
reality
rehabilitation
from
social
cognitive
and
motor
learning
theoretical
perspectives
in
stroke
population.
Rehabil
Res
and
Pract
[periódico
online].
2014
[citado
2014
Jul
09];
2014:
873872.
Disponível
em:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3913076/pdf/RER
P2014-‐594540.pdf
4. van
Tilborg,
Kessels,
Hulstijn.
How
should
we
teach
everyday
skills
in
dementia?
A
controlled
study
comparing
implicit
and
explicit
training
methods.
Clin
Rehabil
[periódico
online].
2011
[citado
2014
Jul
09];
25:
638-‐48.
Disponível
em:
http://cre.sagepub.com/content/25/7/638.abstract
5. Mirolli,
Parisi.
Towards
a
Vygotskyan
cognitive
robotics:
The
role
of
language
as
a
cognitive
tool.
New
Ideas
in
Psychology
[periódico
online].
2011
[citado
2014
Jul
09];
29:
298–311.
Disponível
em:
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0732118X090
00348
6. McDonnell,
Smith,
Mackintosh.
Aerobic
exercise
to
improve
cognitive
function
in
adults
with
neurological
disorders:
A
systematic
review.
Arch
Phys
Med
Rehabil
[periódico
online].
2011
[citado
2014
Jul
09];
92:
1044-‐52.
Disponível
em:
http://www.archives-‐pmr.org/article/S0003-‐9993(11)00086-‐
4/pdf
7. Klinker,
Hasan,
Dowling,
Paulus,
Liebetanz.
Dopamine
D(3)
receptor
deficiency
sensitizes
mice
to
iron
deficiency-‐related
deficits
in
motor
learning.
Behavioural
Brain
Research
[periódico
online].
2011
[citado
2014
07
09];
220:
358-‐61.
Disponível
em:
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S01664328110
01264
8. Faldini,
Stroobants,
Lüllmann-‐Rauch,
et
al.
Telencephalic
histopathology
and
changes
in
behavioural
and
neural
plasticity
in
a
murine
model
for
metachromatic
leukodystrophy.
Behavioural
Brain
Research
[periódico
online].
2011
[citado
2014
Jul
09];
222:
309-‐14.
Disponível
em:
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S01664328110
02622
9. Loh,
Piek,
Barrett.
Comorbid
ADHD
and
DCD:
Examining
cognitive
functions
using
the
WISC-‐IV.
Research
in
Developmental
Disabilities
[periódico
online].
2011
[citado
2014
Jul
09];
32:
1260-‐
9.
Disponível
em:
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S08914222110
00837
10. Ameli,
Kemper,
Sarfeld,
Kessler,
Fink,
Nowak.
Arbitrary
visuo-‐
motor
mapping
during
object
manipulation
in
mild
cognitive
impairment
and
Alzheimer's
disease:
A
pilot
study.
Clinical
Neurology
&
Neurosurgery
[periódico
online].
2011
[citado
2014
Jul
09];
113:
453-‐8.
Disponível
em:
http://www.clineu-‐
journal.com/article/S0303-‐8467(11)00031-‐X/abstract
11. Brosseau,
Potvin,
Rouleau.
Aging
affects
motor
skill
learning
when
the
task
requires
Inhibitory
Control.
Developmental
Neuropsychology
[periódico
online].
2007
[citado
2014
Jul
09];
32:
12. Yin,
Mulcare,
Hilário,
et
al.
Dynamic
reorganization
of
striatal
circuits
during
the
acquisition
and
consolidation
of
a
skill.
Nature
Neuroscience
[periódico
online].
2009
[citado
2014
Jul
09];
12:
333–41.
Disponível
em:
http://www.nature.com/neuro/journal/v12/n3/full/nn.2261.html
7. O
processo
de
aprendizagem
motora
e
a
neuroplasticidade
Salutis
Scientia
–
Revista
de
Ciências
da
Saúde
da
ESSCVP
Vol.6
Julho
2014
www.salutisscientia.esscvp.eu
25
13. Hammer,
Tempelmann,
Münte.
Recognition
of
face-‐name
associations
after
errorless
and
errorful
learning:
An
fMRI
study.
BMC
Neuroscience
[periódico
online].
2013
[citado
2014
Jul
09];
14.
Disponível
em:
http://www.biomedcentral.com/content/pdf/1471-‐2202-‐14-‐
30.pdf
14. Lundy-‐Ekman.
Neuroscience:
Fundamentals
for
rehabilitation
(4
th
ed.).
St.
Louis:
Elsevier;
2013.
15. Basak,
Voss,
Erickson,
Boot,
Kramer.
Regional
differences
in
brain
volume
predict
the
acquisition
of
skill
in
a
complex
real-‐time
strategy
videogame.
Brain
&
Cognition
[periódico
online].
2011
[citado
2014
Jul
09];
76:
407-‐14.
Disponível
em:
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S02782626110
00649
16. Menghini,
Vicari,
Mandolesi,
Petrosini.
Is
learning
by
observation
impaired
in
children
with
dyslexia?
Neuropsychologia
[periódico
online].
2011
[citado
2014
Jul
09];
49:
1996-‐2003.
Disponível
em:
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S00283932110
01746
17. Shumway-‐Cook,
Woollacott.
Motor
control:
Theory
and
practical
applications.
Philadelphia:
Lippincott,
Williams
&
Wilkins;
2001.
18. Shankar,
Levitan,
Spence.
Grape
expectations:
The
role
of
cognitive
influences
in
color-‐flavor
interactions.
Consciousness
andCognition
[periódico
online].
2010
[citado
2014
Jul
09];
19:
380-‐90.
Disponível
em:
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S10538100090
01342
19. Biancotto,
Skabar,
Bulgheroni,
Carrozzi,
Zoia.
Neuromotor
deficits
in
developmental
coordination
disorder:
Evidence
from
a
reach-‐to-‐grasp
task.
Research
in
Developmental
Disabilities
[periódico
online].
2011
[citado
2014
Jul
09];
32:
1293-‐300.
Disponível
em:
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S08914222110
00825
20. Raine,
Meadows,
Lynch-‐Ellerington.
Bobath
Concept:
Theory
and
clinical
practice
in
neurological
rehabilitation.
Oxford:
Wiley-‐
Blackwell;
2009.
21. Boutin,
Blandin.
On
the
cognitive
processes
underlying
contextual
interference:
Contributions
of
practice
schedule,
task
similarity
and
amount
of
practice.
Human
Movement
Science
[periódico
online].
2010
[citado
2014
Jul
09];
29:
910-‐20.
Disponível
em:
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S01679457100
01107
22. Vo,
Walther,
Kramer,
et
al.
Predicting
individuals'
learning
success
from
patterns
of
pre-‐learning
MRI
activity.
PLoS
ONE
[periódico
online].
2011
[citado
2014
Jul
09];
6:
e16093.
Disponível
em:
http://www.plosone.org/article/fetchObject.action?uri=info%3Ad
oi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0016093&representation=PDF
23. Staines
,
Popovich
,
Legon
,
Adams
.
Early
modality-‐specific
somatosensory
cortical
regions
are
modulated
by
attended
visual
stimuli:
Interaction
of
vision,
touch
and
behavioral
intent.
Frontiers
in
Psychology
[periódico
online].2014
[citado
2014
Jul
09];
5.
Disponível
em:
http://journal.frontiersin.org/Journal/10.3389/fpsyg.2014.00351/
abstract
24. Stockinger,
Focke,
Stein.
Catch
trials
in
force
field
learning
influence
adaptation
and
consolidation
of
human
motor
memory.
Frontiers
in
Human
Neuroscience
[periódico
online].
2014
[citado
2014
Jul
09];
8.
Disponível
em:
http://journal.frontiersin.org/Journal/10.3389/fnhum.2014.00231
/abstract
25. Taylor,
Ivry.
Flexible
cognitive
strategies
during
motor
learning.
PLoS
Computational
Biology
[periódico
online].
2011
[citado
2014
Jul
09];
7.
Disponível
em:
http://www.ploscompbiol.org/article/fetchObject.action?uri=info
%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pcbi.1001096&representation=PD
F
26. Taylor,
Klemfuss,
Ivry.
An
explicit
strategy
prevails
when
the
cerebellum
fails
to
compute
movement
errors.
Cerebellum
[periódico
online].
2010
[citado
2014
07
09];
9:
580-‐6.
Disponível
em:
010-‐0201-‐
x.pdf?auth66=1405258479_9e284195d2f0462458bdec2dce4aefe
3&ext=.pdf
27. Middleton,
Schwartz.
Errorless
learning
in
cognitive
rehabilitation:
A
critical
review.
Neuropsychological
Rehabilitation
[periódico
online].
2012
[citado
2014
Jul
09];
22:
138
–68.
Disponível
em:
http://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/09602011.2011.63
9619
28. Wang,
Nakadate,
Masugi-‐Tokita,
et
al.
Distinct
cerebellar
engrams
in
short-‐term
and
long-‐term
motor
learning.
PNAS
[periódico
online].
2014
[2014
Jul
09];
111:
E188-‐93.
Disponível
em:
http://www.pnas.org/content/111/1/E188.full.pdf+html?sid=b99
8cc3f-‐2fea-‐4879-‐9989-‐c0b9f158596f
29. Aziz,
Wang,
Kesaf,
Mohamed,
Fukazawa,
Shigemoto.
Distinct
kinetics
of
synaptic
structural
plasticity,
memory
formation,
and
memory
decay
in
massed
and
spaced
learning.
PNAS
[periódico
online].
2014
[citado
2014
Jul
09];
111:
E194-‐202.
Disponível
em:
http://www.pnas.org/content/111/1/E194.full.pdf+html?sid=209
14434-‐44be-‐4939-‐8070-‐e548e6a475c8
30. Bernardinelli,
Muller,
Nikonenko.
Astrocyte-‐synapse
structural
plasticity.
Neural
Plasticity
[periódico
online].
2014
[citado
2014
Jul
09];
2014.
Disponível
em:
http://www.hindawi.com/journals/np/2014/232105/
8. O
processo
de
aprendizagem
motora
e
a
neuroplasticidade
Salutis
Scientia
–
Revista
de
Ciências
da
Saúde
da
ESSCVP
Vol.6
Julho
2014
www.salutisscientia.esscvp.eu
26
31. Ota,
Zanetti,
Hallock.
The
role
of
astrocytes
in
the
regulation
of
synaptic
plasticity
and
memory
formation.
Neural
Plasticity
[periódico
online].
2013
[citado
2014
Jul
09];
2013.
Disponível
em:
http://www.hindawi.com/journals/np/2013/185463/
32. Sierra,
Beccari,
Diaz-‐Aparicio,
Encinas,
Comeau,
Tremblay.
Surveillance,
phagocytosis,
and
inflammation:
How
never-‐resting
microglia
influence
adult
hippocampal
neurogenesis.
Neural
Plasticity
[periódico
online].
2014
[citado
2014
Jul
09];
2014.
Disponível
em:
http://www.hindawi.com/journals/np/2014/610343/
33. Vidal,
Banca,
Pascoal,
Cordeiro,
Sargento-‐Freitas,
Castelo-‐
Branco.
Modulation
of
cortical
interhemispheric
interactions
by
motor
facilitation
or
restraint.
Neural
Plasticity
[periódico
online].
2014
[citado
2014
Jul
09];
2014.
Disponível
em:
http://www.hindawi.com/journals/np/2014/210396/
34. Boele
,
Koekkoek,
De
Zeeuw,
Ruigrok.
Axonal
sprouting
and
formation
of
terminals
in
the
adult
cerebellum
during
associative
motor
learning.
J
Neurosci
[periódico
online].
2013
[citado
2014
Jul
09];
33:
17897-‐907.
Disponível
em:
http://www.jneurosci.org/content/33/45/17897.full.pdf+html