O documento discute a doutrina cristã da mordomia, que reconhece Deus como dono de todas as coisas e os crentes como administradores dos bens que Deus lhes confia. A mordomia inclui o uso responsável dos bens pessoais, talentos e influência para a glória de Deus. Os crentes devem viver para expandir o Reino de Deus por meio da oração, ação e contribuições financeiras como forma de culto e gratidão a Deus.
2. O dia do senhor
Gênesis14.20
A lição vai tratar hoje sobre:
Mordomia cristã
3. O que diz a Declaração Doutrinária da
CBB
Diz a nossa Declaração que: “Mordomia é a doutrina bíblica que
reconhece Deus como Criador, Senhor e Dono de todas as coisas.
Todas as bênçãos temporais procedem de Deus e por isso devem
os homens a ele o que são e possuem e, também, o sustento. O
crente pertence a Deus porque Deus o criou e o remiu em Jesus
Cristo. Pertencendo a Deus, o crente é mordomo ou administrador
da vida, das aptidões, do tempo, dos bens, da influência, das
oportunidades, da personalidade, dos recursos naturais e de tudo o
que Deus lhe confia em seu infinito amor, providência e sabedoria.
4. O que diz a Declaração Doutrinária da
CBB
Cabe ao crente o dever de viver e comunicar ao mundo o evangelho
que recebeu de Deus. As Escrituras ensinam que o plano específico
de Deus para o sustento financeiro de sua causa consiste na
entrega pelos crentes de dízimos e ofertas alçadas. Devem eles
trazer à igreja contribuição sistemática e proporcional com alegria e
liberalidade, para o sustento do ministério, da obra de
evangelização, beneficência e outras.
5. O que diz a Declaração Doutrinária da
CBB
Gênesis 1.1,27
Deuteronômio 8.18
Atos 17.28
Atos 11.27-30
Mateus 25.14-30
6. O conceito bíblico de mordomia
A palavra “mordomia” adquiriu sentido diferente do que significava
originalmente. Quando alguém vive sem responsabilidades e cheio
de regalias, diz-se que está “com muita mordomia”.
A vida cristã não é para ter essa mordomia, mas para viver como
mordomo fiel a Deus.
Cabe ao crente como mordomo:
1) Mordomia dos bens pessoais – Numa sociedade materialista
como a nossa, tudo o que a pessoa possui é dela. No entanto, o
ensino bíblico é que somos apenas mordomos ou
administradores dos bens que estão sob o nosso poder.
7. O conceito bíblico de mordomia
1) Cabe a mim, como fiel mordomo, usar todos os meus bens para
a glória de Deus, pois tudo é do Senhor (Sl 24.1).Como tenho
administrado meu dinheiro, bens aptidões e tempo?
A mordomia dos bens pessoais também inclui saúde, o corpo,
que é templo do Espírito Santo (1Co 3.16,17; 6.19,20)
A igreja primitiva entendia bem este princípio de mordomia Atos
2.41-47.
2) Mordomia dos bens espirituais – O que seriam estes bens
espirituais? A capacidade intelectual e profissional do crente,
seus talentos, sua influência na sociedade etc.
8. O conceito bíblico de mordomia
2) O testemunho e a influência cristã no meio em que vive não deve
ser desprezado. Cabe aos crentes o dever de viver e comunicar
ao mundo o evangelho que recebeu de Deus, como está na
Bíblia.
Devemos contribuir para o avanço do reino de Deus. Como?
Orando, agindo pessoalmente e contribuindo financeiramente.
9. A mordomia como estilo de vida para o
crenteDevemos ser mordomos fiéis, pois assim estaremos:
Reconhecendo que tudo pertence a Deus. Este princípio deve ser
o fundamental para a mordomia ou administração dos bens que ele
nos confiou. Afinal, quem deu as forças? Tudo o que temos e tudo o
que somos vem de Deus.
Reconhecendo que tudo o que Deus me deu para o meu bem estar
deve contribuir para o progresso do reino de Deus aqui na terra.
Temos a necessidade da expansão do reino de Deus, que em
grande parte, depende e está sob a responsabilidade dos crentes,
tais como a evangelização, a obra missionária, a assistência social,
a contribuição para o bem-estar da sociedade.
10. A mordomia como estilo de vida para o
crente Reconhecendo que minha contribuição faz parte do meu culto a
Deus. O salmista assim se expressa: “Que darei ao Senhor por
todos os benefícios que ele me tem feito? (Sl 116.12). A Bíblia fala
em “não comparecer diante de Deus de mãos vazias” (Ex 23.15;
34.20; Dt 16.16).
Reconhecendo que com este estilo de vida estarei agradando a
Deus. O sentimento de gratidão a Deus deve ser uma constante na
vida do crente. A entrega do dízimos e ofertas é uma forma objetiva
de mostrar o que se passa no coração agradecido a Deus.