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1 - Naquela mesma hora, chegaram os
discípulos ao pé de Jesus, dizendo:
Quem é o maior no Reino dos céus?
2 - E Jesus, chamando uma criança, a pôs
no meio deles
3 - e disse: Em verdade vos digo que, se
não vos converterdes e não vos fizerdes
como crianças, de modo algum entrareis
no Reino dos céus.
INTRODUÇÃO
A definição humana de reino está
diretamente relacionada à extensão
territorial administrada por dado
soberano. Em Mateus, no entanto, a
expressão Reino de Deus não tem
conotação geográfica, mas, sim,
relacional.
Jesus pregou o evangelho do Reino (Mt
4.23)
O EXEMPLO DE REINO NAS PARÁBOLAS (Ele
comparou-o:)
• ao semeador (v. 3-9);
• ao campo, no qual crescem juntos o trigo
e o joio (v. 24-30);
• à semente de mostarda (v. 31,32);
• ao fermento que é introduzido na massa
(v. 33);
• a um tesouro escondido (v. 44);
• à pérola de grande preço (v. 45,46);
• a uma rede lançada ao mar que apanha
toda qualidade de peixes (v. 47-50).
1. AS LEIS DO REINO
DIVISÃO SINTÉTICA DO SERMÃO
DO MONTE
REF.
BÍBLICA
Parte 1 — Introdução Mt 5.1-2
Parte 2 — As bem-aventuranças ou o
caráter do cidadão do Reino
Mt 5.3-16
Parte 3 — A conduta do cidadão do
Reino diante da Lei
Mt 5.17-48
Parte 4 — A conduta do cidadão do
Reino em relação a Deus
Mt 6.1-34
Parte 5 — A conduta do cidadão do
Reino diante dos valores da vida
Mt 7.1-29
1.1. LEIS ÉTICAS E MORAIS
No conhecido Sermão do Monte, Jesus apresentou
os princípios éticos e morais do Seu Reino, os quais
formam uma contracultura diante da cultura imposta
pela sociedade.
A palavra ética tem origem no grego (ethos =
morada, habitat, refúgio) e está associada ao
caráter (à índole, ao modo de ser) de dado
indivíduo. A moral, por sua vez, tem origem no
latim (morales = relativo aos costumes) e
relaciona-se ao conjunto de regras aplicadas na
sociedade. Em outras palavras, significa dizer que
enquanto a ética diz respeito ao comportamento
pessoal, a moral atrela-se ao comportamento social
(exercido na coletividade).
1.2. LEIS ESPIRITUAIS
As leis éticas e morais dizem respeito ao
relacionamento dos cidadãos do Reino
com os cidadãos do mundo. As leis
espirituais, em contrapartida, dizem
respeito ao relacionamento dos cidadãos
do Reino com o Deus do Reino.
Dentre as muitas leis espirituais contidas
nos ensinamentos de Jesus, destacamos
dez: doação e liberalidade. (Mt 6: 2-4)
- oração (Mt 6.5-15) — trata-se da forma mais íntima e profunda
de relacionar-se com Deus;
- adoração (Mt 6.9) — Pai nosso [...], santificado seja teu Nome —
adorar a Deus é primazia no Reino;
- perdão (Mt 6.12-15) — ninguém pode esperar receber perdão,
se não o concede a outrem;
- jejum (Mt 6.16-18) — abster-se de alimentos, não como
penitência, mas como um ato espiritual;
- desapego das coisas materiais (Mt 6.19-21) — um
cidadão do Reino dos céus não pode estar preso à terra;
- crença na provisão divina (Mt 6.33) — ansiedade e
preocupação não podem nos dominar;
- não julgar o próximo (Mt 7.1-5) — precisamos julgar a nós
mesmos, não os outros;
- discernimento (Mt 7.6) — cidadãos do Reino precisam saber
identificar as coisas espirituais;
- prática da Palavra (Mt 7.24-29) — ouvir e não praticar
desabilita-nos a viver no Reino.
2. COMO SER UM CIDADÃO DO REINO
(MT 16.24)
2.1. RENUNCIE-SE A SI MESMO!
Cristo não nos chama para a afirmação do eu,
mas para sua renúncia. Precisamos abdicar do
orgulho, soberba, presunção e autoconfiança,
antes de seguir Seus passos. Entrementes,
negar-se a si mesmo não equivale à aniquilação
pessoal. Não se trata de anular-se, mas de
servir a Cristo e ao Reino com prioridade. Negar
a si mesmo implica permitir o reinado soberano
de Jesus, onde o ego tenha previamente
exercido total controle. No reino dos homens, o
ego predomina; no Reino de Deus, é preciso
renúncia.
2.2. TOME SOBRE SI A SUA CRUZ! (JO 19.17);
2.3. SIGA-ME! (1PE 2.21)
Esta condicional diz respeito a seguir
a Cristo diária e constantemente, não
apenas por um determinado tempo.
Segui-lo é imitá-lo; é fazer o que Ele
faria em nosso lugar; é ser-lhe fiel,
não somente quando for fácil,
conveniente ou popular, mas colocar
a mão no arado e não olhar atrás,
seguindo-o, pela fé, sem retroceder.
3. UM REINO TRANSCENDENTE (MT 6.10).
3.1. DO CÉU PARA TERRA
Não podemos ser alienados, no que
diz respeito à nossa cidadania
terrena, mas precisamos entender
que o governo do reino espiritual, no
qual estamos inseridos, emana do
céu.
Em outras palavras: não somos
regidos por imposições terrenas,
mas pela autoridade do Rei eterno.
3.2. DA TERRA PARA O CÉU MT 10.32,33
3.3. ETERNO (MT 25.34) (MT 4.17) (AP 11.15B)
O tempo não pode influenciar o Reino
de Deus, pois ele é eternamente
(passado, presente e futuro). O Reino
já estava preparado antes da
fundação do mundo; desde a
pregação de Jesus, ele está presente
entre nós; mas, em um futuro breve,
será estabelecido para sempre.
Somos cidadãos de um reino eterno.
CONCLUSÃO
Jesus chamou homens e confiou-lhes a
continuidade desse Reino. Princípios
éticos, morais e espirituais não
caminham sozinhos pela terra, eles
precisam ser conduzidos por pessoas e
instituições que sirvam ao Rei com
inteireza de coração.
À medida que outras pessoas passam
a crer e a participar dessa experiência,
o Reino de Deus expande-se no
mundo.

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Mateus: O evangelho do Reino

  • 1.
  • 2.
  • 3. 1 - Naquela mesma hora, chegaram os discípulos ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o maior no Reino dos céus? 2 - E Jesus, chamando uma criança, a pôs no meio deles 3 - e disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos céus.
  • 4.
  • 5. INTRODUÇÃO A definição humana de reino está diretamente relacionada à extensão territorial administrada por dado soberano. Em Mateus, no entanto, a expressão Reino de Deus não tem conotação geográfica, mas, sim, relacional. Jesus pregou o evangelho do Reino (Mt 4.23)
  • 6. O EXEMPLO DE REINO NAS PARÁBOLAS (Ele comparou-o:) • ao semeador (v. 3-9); • ao campo, no qual crescem juntos o trigo e o joio (v. 24-30); • à semente de mostarda (v. 31,32); • ao fermento que é introduzido na massa (v. 33); • a um tesouro escondido (v. 44); • à pérola de grande preço (v. 45,46); • a uma rede lançada ao mar que apanha toda qualidade de peixes (v. 47-50).
  • 7. 1. AS LEIS DO REINO DIVISÃO SINTÉTICA DO SERMÃO DO MONTE REF. BÍBLICA Parte 1 — Introdução Mt 5.1-2 Parte 2 — As bem-aventuranças ou o caráter do cidadão do Reino Mt 5.3-16 Parte 3 — A conduta do cidadão do Reino diante da Lei Mt 5.17-48 Parte 4 — A conduta do cidadão do Reino em relação a Deus Mt 6.1-34 Parte 5 — A conduta do cidadão do Reino diante dos valores da vida Mt 7.1-29
  • 8. 1.1. LEIS ÉTICAS E MORAIS No conhecido Sermão do Monte, Jesus apresentou os princípios éticos e morais do Seu Reino, os quais formam uma contracultura diante da cultura imposta pela sociedade. A palavra ética tem origem no grego (ethos = morada, habitat, refúgio) e está associada ao caráter (à índole, ao modo de ser) de dado indivíduo. A moral, por sua vez, tem origem no latim (morales = relativo aos costumes) e relaciona-se ao conjunto de regras aplicadas na sociedade. Em outras palavras, significa dizer que enquanto a ética diz respeito ao comportamento pessoal, a moral atrela-se ao comportamento social (exercido na coletividade).
  • 9. 1.2. LEIS ESPIRITUAIS As leis éticas e morais dizem respeito ao relacionamento dos cidadãos do Reino com os cidadãos do mundo. As leis espirituais, em contrapartida, dizem respeito ao relacionamento dos cidadãos do Reino com o Deus do Reino. Dentre as muitas leis espirituais contidas nos ensinamentos de Jesus, destacamos dez: doação e liberalidade. (Mt 6: 2-4)
  • 10. - oração (Mt 6.5-15) — trata-se da forma mais íntima e profunda de relacionar-se com Deus; - adoração (Mt 6.9) — Pai nosso [...], santificado seja teu Nome — adorar a Deus é primazia no Reino; - perdão (Mt 6.12-15) — ninguém pode esperar receber perdão, se não o concede a outrem; - jejum (Mt 6.16-18) — abster-se de alimentos, não como penitência, mas como um ato espiritual; - desapego das coisas materiais (Mt 6.19-21) — um cidadão do Reino dos céus não pode estar preso à terra; - crença na provisão divina (Mt 6.33) — ansiedade e preocupação não podem nos dominar; - não julgar o próximo (Mt 7.1-5) — precisamos julgar a nós mesmos, não os outros; - discernimento (Mt 7.6) — cidadãos do Reino precisam saber identificar as coisas espirituais; - prática da Palavra (Mt 7.24-29) — ouvir e não praticar desabilita-nos a viver no Reino.
  • 11. 2. COMO SER UM CIDADÃO DO REINO (MT 16.24)
  • 12. 2.1. RENUNCIE-SE A SI MESMO! Cristo não nos chama para a afirmação do eu, mas para sua renúncia. Precisamos abdicar do orgulho, soberba, presunção e autoconfiança, antes de seguir Seus passos. Entrementes, negar-se a si mesmo não equivale à aniquilação pessoal. Não se trata de anular-se, mas de servir a Cristo e ao Reino com prioridade. Negar a si mesmo implica permitir o reinado soberano de Jesus, onde o ego tenha previamente exercido total controle. No reino dos homens, o ego predomina; no Reino de Deus, é preciso renúncia.
  • 13. 2.2. TOME SOBRE SI A SUA CRUZ! (JO 19.17);
  • 14. 2.3. SIGA-ME! (1PE 2.21) Esta condicional diz respeito a seguir a Cristo diária e constantemente, não apenas por um determinado tempo. Segui-lo é imitá-lo; é fazer o que Ele faria em nosso lugar; é ser-lhe fiel, não somente quando for fácil, conveniente ou popular, mas colocar a mão no arado e não olhar atrás, seguindo-o, pela fé, sem retroceder.
  • 15. 3. UM REINO TRANSCENDENTE (MT 6.10).
  • 16. 3.1. DO CÉU PARA TERRA Não podemos ser alienados, no que diz respeito à nossa cidadania terrena, mas precisamos entender que o governo do reino espiritual, no qual estamos inseridos, emana do céu. Em outras palavras: não somos regidos por imposições terrenas, mas pela autoridade do Rei eterno.
  • 17. 3.2. DA TERRA PARA O CÉU MT 10.32,33
  • 18. 3.3. ETERNO (MT 25.34) (MT 4.17) (AP 11.15B) O tempo não pode influenciar o Reino de Deus, pois ele é eternamente (passado, presente e futuro). O Reino já estava preparado antes da fundação do mundo; desde a pregação de Jesus, ele está presente entre nós; mas, em um futuro breve, será estabelecido para sempre. Somos cidadãos de um reino eterno.
  • 19. CONCLUSÃO Jesus chamou homens e confiou-lhes a continuidade desse Reino. Princípios éticos, morais e espirituais não caminham sozinhos pela terra, eles precisam ser conduzidos por pessoas e instituições que sirvam ao Rei com inteireza de coração. À medida que outras pessoas passam a crer e a participar dessa experiência, o Reino de Deus expande-se no mundo.