Este documento descreve a vida e obra da rainha D. Amélia de Orleães, a última rainha de Portugal. Detalha sua educação na Inglaterra, seu casamento com o rei D. Carlos I, e seu papel como rainha durante um período de crises políticas. Também menciona suas obras de caridade e fundações como o Instituto de Socorros a Náufragos e o Museu dos Coches Reais.
O Ultimato britânico de 1890 foi um ultimato do governo britânico - chefiado pelo primeiro ministro Lord Salisbury - entregue a 11 de Janeiro de 1890 na forma de um "Memorando" que exigia a Portugal a retirada das forças militares chefiadas pelo major Serpa Pinto do território compreendido entre as colónias de Moçambique e Angola (nos actuais Zimbabwe e Zambia ), a pretexto de um incidente entre portugueses e Macololos . A zona era reclamada por Portugal, que a havia incluído no famoso Mapa cor-de-rosa , reclamando a partir da Conferência de Berlim uma faixa de território que ia de Angola à contra-costa , ou seja, a Moçambique . A cedência de Portugal às exigências britânicas foi vista como uma humilhação nacional pelos republicanos portugueses, que acusaram o governo e o rei D.Carlos I de serem os seus responsáveis. O governo caiu, e António de Serpa Pimentel foi nomeado primeiro-ministro. O Ultimato britânico inspirou a letra do hino nacional português, " A Portuguesa ". Foi considerado pelos historiadores Portugueses e políticos da época a acção mais escandalosa e infame da Grã-Bretanha contra o seu antigo aliado . [1]
(episódio conhecido como Regicídio de 1908 )
vinte e quatro anos mais tarde, recebeu a notícia da morte do segundo e último filho, o futuro D. Manuel II e também ficou de luto com a morte de sua filha, a infanta D. Maria Ana de Bragança , nascida em um parto prematuro Amélia de Orleães viveu sofridas décadas de exílio , entre Inglaterra e França , onde aguentou a Segunda Guerra Mundial
O Regicídio de 1 de Fevereiro de 1908 ocorrido na praça do comercio, na época (mais conhecida por Terreiro do Paço), em Lisboa , marcou profundamente a História de Portugal, uma vez que dele resultou a morte do Rei D.Carlos e do seu filho e herdeiro, o Príncipe Real D.Luis Filipe, marcando o fim da ultima tentativa séria de reforma da Monarquia Constitucional, e consequentemente, uma nova escalada de violência na vida pública do País.
A Proclamação da República Portuguesa foi o resultado do Golpe de Estado do Partido Republicano , mais conhecido como Revolução de 5 de Outubro de 1910 que naquela data pôs termo à monarquia constitucional em Portugal.