Este documento apresenta um protocolo para prevenção de úlcera por pressão (UPP) com seis etapas essenciais: 1) avaliação de risco na admissão, 2) reavaliação diária de risco, 3) inspeção diária da pele, 4) manejo da umidade da pele, 5) alívio da pressão e 6) educação do paciente e familiares. O protocolo destaca a importância da identificação precoce de pacientes em risco e da adoção de medidas preventivas simples para evitar lesões
O documento apresenta um protocolo para prevenção de úlcera por pressão desenvolvido pelo Ministério da Saúde brasileiro. O protocolo descreve seis etapas essenciais para prevenção de úlceras por pressão, incluindo avaliação de risco, inspeção diária da pele, manejo da umidade da pele, nutrição e hidratação adequada, alívio da pressão e cuidados com a pele. O objetivo é promover a prevenção de úlceras por pressão e outras lesões da pele
O documento discute a importância da cirurgia segura para salvar vidas. Ele descreve os objetivos da Aliança Mundial para Segurança do Paciente da OMS, incluindo aumentar os padrões de qualidade nos serviços de saúde e definir padrões centrais de segurança cirúrgica. Também resume estudos mostrando que o uso de uma lista de verificação cirúrgica reduz complicações e mortalidade pós-operatória.
A cirurgia é um componente essencial da assistência à saúde em todo o mundo. No entanto, falhas na segurança dos processos cirúrgicos podem causar danos significativos aos pacientes. O documento discute a importância da cirurgia segura como prioridade em saúde pública.
O documento discute a importância da segurança cirúrgica no século 21. Aponta que 30% das operações mundiais resultam em morte ou complicações evitáveis e que infecções no local cirúrgico aumentam o tempo de internação e custos. Defende protocolos de segurança como checklists cirúrgicos para reduzir erros humanos e efeitos adversos, melhorando os resultados para os pacientes.
1) A segurança do paciente se tornou uma prioridade após relatórios revelarem dezenas de milhares de mortes por ano devido a erros médicos nos EUA.
2) Eventos adversos relacionados à cirurgia, como procedimentos realizados em locais errados ou retenção de objetos dentro do paciente, merecem atenção especial.
3) A OMS e outras organizações lançaram iniciativas como checklists cirúrgicos e protocolos para prevenir infecções e melhorar a comunicação entre equipes, reduzindo taxas de mortal
O documento apresenta as diretrizes da Organização Mundial da Saúde para cirurgias seguras, com o objetivo de aumentar os padrões de qualidade e segurança em serviços de saúde. Ele aborda tópicos como prevenção de infecções cirúrgicas, anestesia segura, equipes cirúrgicas seguras e indicadores para a assistência cirúrgica.
O documento discute a importância da mudança de decúbito em pacientes críticos para prevenir lesões e aumentar o conforto. Ele explica os benefícios da mudança de decúbito regular e fatores que interferem na sua execução como falta de equipamentos e sobrecarga dos profissionais. A conclusão é que a mudança de decúbito é um cuidado essencial que requer compromisso dos enfermeiros com o conforto e proteção dos pacientes.
O documento apresenta 3 etapas essenciais na prevenção de lesões por pressão:
1. Avaliação de risco de todos os pacientes na admissão e reavaliações diárias.
2. Inspeção diária da pele e manejo da umidade com produtos adequados.
3. Minimização da pressão através de reposicionamento, superfícies de suporte e mobilização.
O documento apresenta um protocolo para prevenção de úlcera por pressão desenvolvido pelo Ministério da Saúde brasileiro. O protocolo descreve seis etapas essenciais para prevenção de úlceras por pressão, incluindo avaliação de risco, inspeção diária da pele, manejo da umidade da pele, nutrição e hidratação adequada, alívio da pressão e cuidados com a pele. O objetivo é promover a prevenção de úlceras por pressão e outras lesões da pele
O documento discute a importância da cirurgia segura para salvar vidas. Ele descreve os objetivos da Aliança Mundial para Segurança do Paciente da OMS, incluindo aumentar os padrões de qualidade nos serviços de saúde e definir padrões centrais de segurança cirúrgica. Também resume estudos mostrando que o uso de uma lista de verificação cirúrgica reduz complicações e mortalidade pós-operatória.
A cirurgia é um componente essencial da assistência à saúde em todo o mundo. No entanto, falhas na segurança dos processos cirúrgicos podem causar danos significativos aos pacientes. O documento discute a importância da cirurgia segura como prioridade em saúde pública.
O documento discute a importância da segurança cirúrgica no século 21. Aponta que 30% das operações mundiais resultam em morte ou complicações evitáveis e que infecções no local cirúrgico aumentam o tempo de internação e custos. Defende protocolos de segurança como checklists cirúrgicos para reduzir erros humanos e efeitos adversos, melhorando os resultados para os pacientes.
1) A segurança do paciente se tornou uma prioridade após relatórios revelarem dezenas de milhares de mortes por ano devido a erros médicos nos EUA.
2) Eventos adversos relacionados à cirurgia, como procedimentos realizados em locais errados ou retenção de objetos dentro do paciente, merecem atenção especial.
3) A OMS e outras organizações lançaram iniciativas como checklists cirúrgicos e protocolos para prevenir infecções e melhorar a comunicação entre equipes, reduzindo taxas de mortal
O documento apresenta as diretrizes da Organização Mundial da Saúde para cirurgias seguras, com o objetivo de aumentar os padrões de qualidade e segurança em serviços de saúde. Ele aborda tópicos como prevenção de infecções cirúrgicas, anestesia segura, equipes cirúrgicas seguras e indicadores para a assistência cirúrgica.
O documento discute a importância da mudança de decúbito em pacientes críticos para prevenir lesões e aumentar o conforto. Ele explica os benefícios da mudança de decúbito regular e fatores que interferem na sua execução como falta de equipamentos e sobrecarga dos profissionais. A conclusão é que a mudança de decúbito é um cuidado essencial que requer compromisso dos enfermeiros com o conforto e proteção dos pacientes.
O documento apresenta 3 etapas essenciais na prevenção de lesões por pressão:
1. Avaliação de risco de todos os pacientes na admissão e reavaliações diárias.
2. Inspeção diária da pele e manejo da umidade com produtos adequados.
3. Minimização da pressão através de reposicionamento, superfícies de suporte e mobilização.
Esta aula sobre Cirurgia Segura é uma produção institucional do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis) e foi elaborada pelos professores
Dr. Lucas Santos Zambon, Prof. Dra. Renata Daud-Gallotti e Profa. Dra. Hillegonda Maria Dutilh Novaes.
Este documento apresenta um protocolo para realização de cirurgias de forma segura através da utilização de uma Lista de Verificação de Cirurgia Segura desenvolvida pela OMS. O protocolo descreve os procedimentos a serem seguidos em três fases: antes da indução anestésica, antes da incisão cirúrgica e antes do paciente sair da sala de cirurgia. A lista de verificação tem o objetivo de reduzir erros, eventos adversos e mortalidade cirúrgica.
O documento apresenta orientações para cirurgias seguras da Organização Mundial da Saúde, incluindo um manual de implementação e lista de verificação para segurança cirúrgica. O objetivo é aumentar os padrões de qualidade em serviços de saúde ao redor do mundo através da prevenção de infecções cirúrgicas, anestesia segura, equipes cirúrgicas seguras e indicadores de assistência cirúrgica.
Superficies especiais para o manejo da pressao na prevencao e tratamento de u...GNEAUPP.
Este documento técnico discute superfícies especiais para o manejo da pressão na prevenção e tratamento de úlceras por pressão. Primeiramente, define termos como diminuição da pressão, alívio da pressão e redistribuição da pressão. Em seguida, revisa o estado atual do conhecimento sobre o tema e classifica diferentes tipos de superfícies. Por fim, fornece recomendações para a prática clínica e pesquisa nesta área.
O documento descreve um protocolo de cirurgia segura com foco em melhorar a qualidade e segurança dos procedimentos cirúrgicos. Ele inclui checklists para antes da anestesia, antes da incisão e antes do paciente deixar a sala de cirurgia para confirmar detalhes cruciais e reduzir erros. Estudos mostram que a utilização de checklists pode reduzir complicações e mortalidade cirúrgicas de forma significativa.
Implantação de Kits Cirúrgicos para Atendimento de Urgência e Emergênciacmecc
Relato de melhoria Lean no atendimento de urgência em centro cirúrgico. Comumente o conhecimento de OPME é limitado, o atendimento de urgência é fator estressante para toda equipe, e fazendo um kit de atendimento da primeira hora é fundamental para o atendimento seguro.
Aula: Prevenção de lesão por pressão na assistência à Covid-19Proqualis
(1) O documento discute prevenção de lesões por pressão na assistência à COVID-19, definindo lesões por pressão e fatores de risco, além de abordar avaliação de risco, classificação e prevenção dessas lesões;
(2) Pacientes com COVID-19 grave correm alto risco de lesões faciais devido à posição prona prolongada, que causa pressão e isquemia;
(3) A avaliação de risco deve usar escalas validadas como a Braden, e a classificação se baseia no sistema da NPUAP,
1) O estudo avalia os resultados cirúrgicos de 81 pacientes com câncer gástrico operados entre 2008-2012 comparando a morbidade e mortalidade observadas com o risco previsto pelo modelo P-POSSUM.
2) O P-POSSUM previu o dobro da mortalidade observada e sobrestimou as complicações, principalmente nos grupos de maior risco.
3) Os resultados reais tiveram menor morbidade e mortalidade do que o previsto pelo P-POSSUM, mostrando um desempenho cirúrgico melhor do que o estimado.
009 pro __prevencao_e_controle_das_infeccoes_associadas_ao_cateter_intravascularAlexandrinaApoliano
Este protocolo trata das medidas de prevenção e controle de infecções associadas a cateteres intravasculares no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes, administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. O documento descreve as recomendações para prevenção de infecção para diferentes tipos de cateteres vasculares, como cateteres periféricos, centrais de curta e longa permanência, e cateteres umbilicais em recém-nascidos. Também aborda cuidados com a inserção, manutenção e remoção destes dis
O documento discute o papel do instrumentador cirúrgico e da CME na promoção da segurança do paciente durante cirurgias. Eles contribuem para a segurança verificando o instrumental, antecipando necessidades, realizando educação contínua e analisando indicadores para melhoria constante dos processos. A colaboração de toda a equipe é essencial para cirurgias seguras que salvam vidas.
O documento discute o fluxo assistencial seguro para pacientes cirúrgicos, propondo a implementação de um checklist cirúrgico padronizado em 3 frases ou menos:
1. O documento propõe a implementação de um checklist cirúrgico padronizado para garantir a segurança do paciente e atingir 10 objetivos cruciais no processo cirúrgico.
2. O checklist deve ser aplicado em todas as fases do fluxo cirúrgico, incluindo o pré-operatório, transoperatório e pós-operatório.
3. Estudos demon
O documento discute a importância da segurança cirúrgica e apresenta o Checklist Cirúrgico da OMS como uma ferramenta para reduzir complicações e mortes. O estudo mostrou que o uso do Checklist reduziu as taxas de complicações e mortes em mais de um terço em oito hospitais ao redor do mundo.
Aula sobre prevenção de infecção de sítio cirúrgicoProqualis
[1] O documento discute a prevenção de infecção de sítio cirúrgico, apresentando dados epidemiológicos, classificação, fatores de risco, medidas de prevenção e indicadores de monitoramento.
[2] As medidas de prevenção incluem adesão aos protocolos de antibióticoprofilaxia, preparo adequado da pele do paciente, normotermia, oxigenação suplementar, controle glicêmico e higienização das mãos da equipe cirúrgica.
[3] O monitoramento de indicadores como a taxa de antib
O documento discute o papel da qualidade no controle de infecção hospitalar, parâmetros de qualidade e cirurgia segura, e apresenta resultados de iniciativas para melhorar a segurança do paciente cirúrgico.
Aula preparada por Dra. Ana Cristina Martins (Especialista em regulação em saúde suplementar - ANS), Dra. Fabíola Giodani (Docente – UFF), Dra. Lusiele Guaraldo (Pesquisadora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas/Fiocruz (Fiocruz).
Um Evento Adverso a Medicamento é qualquer dano causado pelo uso de um ou mais medicamentos com finalidade terapêutica, abrangendo, portanto, reações adversas aos medicamentos e erros de medicação.
O documento discute a importância da segurança do paciente em procedimentos e cirurgias. Ele destaca que a OMS lançou a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente em 2005 para promover normas e práticas seguras, e que cerca de 7 milhões de pacientes sofrem complicações cirúrgicas evitáveis a cada ano. O documento também descreve a lista de verificação cirúrgica da OMS, desenvolvida para controlar os riscos antes, durante e após a cirurgia e garantir a comunicação entre as equipes.
1) O documento apresenta um protocolo para prevenção de úlcera por pressão com o objetivo de promover a prevenção de lesões de pele em pacientes.
2) Ele descreve seis etapas essenciais para uma estratégia de prevenção, incluindo avaliação de risco, inspeção diária da pele, manejo da umidade, nutrição e hidratação adequada, alívio da pressão e cuidados com feridas.
3) O protocolo destaca a importância da identificação precoce de pacientes em r
1) O documento apresenta um protocolo para prevenção de úlcera por pressão com o objetivo de promover a prevenção de lesões de pele em pacientes.
2) Ele descreve seis etapas essenciais para uma estratégia de prevenção, incluindo avaliação de risco, inspeção diária da pele, manejo da umidade, nutrição e hidratação adequada, alívio da pressão e cuidados com feridas.
3) O protocolo destaca a importância da identificação precoce de pacientes em r
O documento apresenta um protocolo para prevenção de úlcera por pressão desenvolvido pelo Ministério da Saúde brasileiro. O protocolo descreve seis etapas essenciais para prevenção de úlceras por pressão, incluindo avaliação de risco, inspeção diária da pele, manejo da umidade da pele, nutrição e hidratação adequada, alívio da pressão e cuidados com a pele. O objetivo é promover a prevenção de úlceras por pressão e outras lesões da pele
A interrupção da continuidade de um tecido corporal, em maior ou em menor extensão, causada por qualquer tipo de trauma físico, químico, mecânico ou desencadeado por uma afeção clínica, que aciona os mecanismos de defesa orgânica
Ferida complexa é uma definição recente para identificar aquelas feridas crónicas ou mesmo algumas feridas agudas que apesar de serem bem conhecidas desafiam equipas multiprofissionais.
Abordagem da ferida complexa no doente critico com recurso ao uso do algoritmo "ABCDE".
A importância de prevenir com a avaliação do risco de desenvolvimento de úlcera por pressão no doente crítico com aplicação da “Escala revista de Cubbin & Jackson”.
Este protocolo tem como objetivo reduzir as quedas de pacientes em hospitais através da avaliação do risco de queda, garantia de um ambiente seguro e educação dos pacientes e profissionais. Ele define queda, lista fatores de risco e recomenda intervenções como avaliação do risco de queda na admissão, identificação de pacientes em alto risco, medidas preventivas gerais e específicas individualizadas.
Este documento fornece diretrizes para o tratamento de úlceras por pressão em hospitais. Ele descreve fatores de risco, métodos de prevenção, avaliação de pacientes, tratamento clínico, e indicadores para monitorar resultados. O objetivo é identificar pacientes de risco, prevenir úlceras, e sistematizar o cuidado de pacientes com úlceras existentes de acordo com seu estágio.
Esta aula sobre Cirurgia Segura é uma produção institucional do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis) e foi elaborada pelos professores
Dr. Lucas Santos Zambon, Prof. Dra. Renata Daud-Gallotti e Profa. Dra. Hillegonda Maria Dutilh Novaes.
Este documento apresenta um protocolo para realização de cirurgias de forma segura através da utilização de uma Lista de Verificação de Cirurgia Segura desenvolvida pela OMS. O protocolo descreve os procedimentos a serem seguidos em três fases: antes da indução anestésica, antes da incisão cirúrgica e antes do paciente sair da sala de cirurgia. A lista de verificação tem o objetivo de reduzir erros, eventos adversos e mortalidade cirúrgica.
O documento apresenta orientações para cirurgias seguras da Organização Mundial da Saúde, incluindo um manual de implementação e lista de verificação para segurança cirúrgica. O objetivo é aumentar os padrões de qualidade em serviços de saúde ao redor do mundo através da prevenção de infecções cirúrgicas, anestesia segura, equipes cirúrgicas seguras e indicadores de assistência cirúrgica.
Superficies especiais para o manejo da pressao na prevencao e tratamento de u...GNEAUPP.
Este documento técnico discute superfícies especiais para o manejo da pressão na prevenção e tratamento de úlceras por pressão. Primeiramente, define termos como diminuição da pressão, alívio da pressão e redistribuição da pressão. Em seguida, revisa o estado atual do conhecimento sobre o tema e classifica diferentes tipos de superfícies. Por fim, fornece recomendações para a prática clínica e pesquisa nesta área.
O documento descreve um protocolo de cirurgia segura com foco em melhorar a qualidade e segurança dos procedimentos cirúrgicos. Ele inclui checklists para antes da anestesia, antes da incisão e antes do paciente deixar a sala de cirurgia para confirmar detalhes cruciais e reduzir erros. Estudos mostram que a utilização de checklists pode reduzir complicações e mortalidade cirúrgicas de forma significativa.
Implantação de Kits Cirúrgicos para Atendimento de Urgência e Emergênciacmecc
Relato de melhoria Lean no atendimento de urgência em centro cirúrgico. Comumente o conhecimento de OPME é limitado, o atendimento de urgência é fator estressante para toda equipe, e fazendo um kit de atendimento da primeira hora é fundamental para o atendimento seguro.
Aula: Prevenção de lesão por pressão na assistência à Covid-19Proqualis
(1) O documento discute prevenção de lesões por pressão na assistência à COVID-19, definindo lesões por pressão e fatores de risco, além de abordar avaliação de risco, classificação e prevenção dessas lesões;
(2) Pacientes com COVID-19 grave correm alto risco de lesões faciais devido à posição prona prolongada, que causa pressão e isquemia;
(3) A avaliação de risco deve usar escalas validadas como a Braden, e a classificação se baseia no sistema da NPUAP,
1) O estudo avalia os resultados cirúrgicos de 81 pacientes com câncer gástrico operados entre 2008-2012 comparando a morbidade e mortalidade observadas com o risco previsto pelo modelo P-POSSUM.
2) O P-POSSUM previu o dobro da mortalidade observada e sobrestimou as complicações, principalmente nos grupos de maior risco.
3) Os resultados reais tiveram menor morbidade e mortalidade do que o previsto pelo P-POSSUM, mostrando um desempenho cirúrgico melhor do que o estimado.
009 pro __prevencao_e_controle_das_infeccoes_associadas_ao_cateter_intravascularAlexandrinaApoliano
Este protocolo trata das medidas de prevenção e controle de infecções associadas a cateteres intravasculares no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes, administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. O documento descreve as recomendações para prevenção de infecção para diferentes tipos de cateteres vasculares, como cateteres periféricos, centrais de curta e longa permanência, e cateteres umbilicais em recém-nascidos. Também aborda cuidados com a inserção, manutenção e remoção destes dis
O documento discute o papel do instrumentador cirúrgico e da CME na promoção da segurança do paciente durante cirurgias. Eles contribuem para a segurança verificando o instrumental, antecipando necessidades, realizando educação contínua e analisando indicadores para melhoria constante dos processos. A colaboração de toda a equipe é essencial para cirurgias seguras que salvam vidas.
O documento discute o fluxo assistencial seguro para pacientes cirúrgicos, propondo a implementação de um checklist cirúrgico padronizado em 3 frases ou menos:
1. O documento propõe a implementação de um checklist cirúrgico padronizado para garantir a segurança do paciente e atingir 10 objetivos cruciais no processo cirúrgico.
2. O checklist deve ser aplicado em todas as fases do fluxo cirúrgico, incluindo o pré-operatório, transoperatório e pós-operatório.
3. Estudos demon
O documento discute a importância da segurança cirúrgica e apresenta o Checklist Cirúrgico da OMS como uma ferramenta para reduzir complicações e mortes. O estudo mostrou que o uso do Checklist reduziu as taxas de complicações e mortes em mais de um terço em oito hospitais ao redor do mundo.
Aula sobre prevenção de infecção de sítio cirúrgicoProqualis
[1] O documento discute a prevenção de infecção de sítio cirúrgico, apresentando dados epidemiológicos, classificação, fatores de risco, medidas de prevenção e indicadores de monitoramento.
[2] As medidas de prevenção incluem adesão aos protocolos de antibióticoprofilaxia, preparo adequado da pele do paciente, normotermia, oxigenação suplementar, controle glicêmico e higienização das mãos da equipe cirúrgica.
[3] O monitoramento de indicadores como a taxa de antib
O documento discute o papel da qualidade no controle de infecção hospitalar, parâmetros de qualidade e cirurgia segura, e apresenta resultados de iniciativas para melhorar a segurança do paciente cirúrgico.
Aula preparada por Dra. Ana Cristina Martins (Especialista em regulação em saúde suplementar - ANS), Dra. Fabíola Giodani (Docente – UFF), Dra. Lusiele Guaraldo (Pesquisadora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas/Fiocruz (Fiocruz).
Um Evento Adverso a Medicamento é qualquer dano causado pelo uso de um ou mais medicamentos com finalidade terapêutica, abrangendo, portanto, reações adversas aos medicamentos e erros de medicação.
O documento discute a importância da segurança do paciente em procedimentos e cirurgias. Ele destaca que a OMS lançou a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente em 2005 para promover normas e práticas seguras, e que cerca de 7 milhões de pacientes sofrem complicações cirúrgicas evitáveis a cada ano. O documento também descreve a lista de verificação cirúrgica da OMS, desenvolvida para controlar os riscos antes, durante e após a cirurgia e garantir a comunicação entre as equipes.
1) O documento apresenta um protocolo para prevenção de úlcera por pressão com o objetivo de promover a prevenção de lesões de pele em pacientes.
2) Ele descreve seis etapas essenciais para uma estratégia de prevenção, incluindo avaliação de risco, inspeção diária da pele, manejo da umidade, nutrição e hidratação adequada, alívio da pressão e cuidados com feridas.
3) O protocolo destaca a importância da identificação precoce de pacientes em r
1) O documento apresenta um protocolo para prevenção de úlcera por pressão com o objetivo de promover a prevenção de lesões de pele em pacientes.
2) Ele descreve seis etapas essenciais para uma estratégia de prevenção, incluindo avaliação de risco, inspeção diária da pele, manejo da umidade, nutrição e hidratação adequada, alívio da pressão e cuidados com feridas.
3) O protocolo destaca a importância da identificação precoce de pacientes em r
O documento apresenta um protocolo para prevenção de úlcera por pressão desenvolvido pelo Ministério da Saúde brasileiro. O protocolo descreve seis etapas essenciais para prevenção de úlceras por pressão, incluindo avaliação de risco, inspeção diária da pele, manejo da umidade da pele, nutrição e hidratação adequada, alívio da pressão e cuidados com a pele. O objetivo é promover a prevenção de úlceras por pressão e outras lesões da pele
A interrupção da continuidade de um tecido corporal, em maior ou em menor extensão, causada por qualquer tipo de trauma físico, químico, mecânico ou desencadeado por uma afeção clínica, que aciona os mecanismos de defesa orgânica
Ferida complexa é uma definição recente para identificar aquelas feridas crónicas ou mesmo algumas feridas agudas que apesar de serem bem conhecidas desafiam equipas multiprofissionais.
Abordagem da ferida complexa no doente critico com recurso ao uso do algoritmo "ABCDE".
A importância de prevenir com a avaliação do risco de desenvolvimento de úlcera por pressão no doente crítico com aplicação da “Escala revista de Cubbin & Jackson”.
Este protocolo tem como objetivo reduzir as quedas de pacientes em hospitais através da avaliação do risco de queda, garantia de um ambiente seguro e educação dos pacientes e profissionais. Ele define queda, lista fatores de risco e recomenda intervenções como avaliação do risco de queda na admissão, identificação de pacientes em alto risco, medidas preventivas gerais e específicas individualizadas.
Este documento fornece diretrizes para o tratamento de úlceras por pressão em hospitais. Ele descreve fatores de risco, métodos de prevenção, avaliação de pacientes, tratamento clínico, e indicadores para monitorar resultados. O objetivo é identificar pacientes de risco, prevenir úlceras, e sistematizar o cuidado de pacientes com úlceras existentes de acordo com seu estágio.
Documento posicionamento no 1 comi ssões de úlceras por pressãoGNEAUPP.
Este documento fornece diretrizes sobre comissões de úlceras por pressão, incluindo:
1) A comissão deve ser um grupo técnico multidisciplinar para promover cuidados de excelência para pacientes com úlceras por pressão.
2) Os objetivos da comissão incluem melhorar a qualidade dos cuidados, monitorizar as úlceras por pressão, e promover a pesquisa e formação.
3) A comissão deve depender do líder máximo da instituição e incluir profissionais de várias especialidades.
O documento discute a política nacional de segurança do paciente no Brasil, definindo seus objetivos de reduzir riscos e eventos adversos nos cuidados de saúde. Apresenta 6 metas internacionais de segurança do paciente relacionadas à identificação, comunicação, prescrição segura, cirurgia segura, redução de infecções e quedas. Também discute desafios de implementação como capacitação e mudança cultural.
A pneumonia adquirida na comunidade é comum em emergências e requer avaliação da gravidade para determinar o tratamento. O artigo discute escores como PSI, CURB-65 e CRB-65 que avaliam a mortalidade e local apropriado de tratamento, sendo o CRB-65 o mais simples para a atenção primária. Além dos escores, o julgamento clínico é importante para tratar cada paciente de forma individualizada.
1. O documento apresenta um plano de formação sobre prevenção de infecções hospitalares para voluntários.
2. O plano inclui conteúdos sobre definição, impacto e padrões de transmissão de infecções, com foco na higienização das mãos.
3. Serão abordados os cinco momentos da higienização das mãos através de vídeos, para capacitar os voluntários nesta prática essencial.
Este documento discute vários aspectos da segurança do paciente em serviços de saúde, incluindo identificação de pacientes, comunicação, erros de medicação, quedas, úlceras por pressão e infecções hospitalares. Ele enfatiza o papel fundamental dos profissionais de enfermagem na prevenção de eventos adversos e na promoção da qualidade da assistência aos pacientes.
Este documento discute vários aspectos da segurança do paciente em serviços de saúde, incluindo identificação de pacientes, comunicação, erros de medicação, quedas, úlceras por pressão e infecções hospitalares. Ele fornece estatísticas sobre esses eventos adversos e fatores de risco, além de discutir o papel fundamental dos profissionais de enfermagem na prevenção de erros.
O documento relata a assistência de enfermagem prestada a um paciente com deiscência de ferida operatória após reconstrução do trânsito intestinal. A equipe realizou curativos diários utilizando solução fisiológica e PMHB para limpeza e avaliação da ferida. Após um mês de acompanhamento, a ferida cicatrizou completamente.
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...VivianePereira485260
O documento descreve o papel do técnico de enfermagem na urgência e emergência, incluindo prestar os primeiros socorros, auxiliar o enfermeiro, medir sinais vitais, administrar medicamentos, e dar conforto aos pacientes e familiares.
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...VivianePereira485260
O documento descreve o papel do técnico de enfermagem na urgência e emergência. O técnico auxilia o enfermeiro no pronto-socorro, estabilizando e tranquilizando pacientes. Além disso, pode realizar exames, administrar medicamentos e prestar primeiros socorros. Participar de treinamentos é importante para aprimorar habilidades como raciocínio rápido e resiliência, necessárias nessas unidades. Cuidados com conforto, segurança e informação ao paciente e família também são parte fundamental do trabalho.
Campanha sobrevivendo à sepse 2012 mais atualizadoDaniel Valente
1) O documento apresenta informações sobre a Campanha Sobrevivendo à Sepse de 2008, que tem como objetivo reduzir a mortalidade por sepse grave e choque séptico através de capacitação de equipes médicas.
2) A campanha propõe dois pacotes de atendimento - o primeiro nas primeiras 6 horas após o diagnóstico e o segundo nas 24 horas seguintes, com metas e decisões terapêuticas baseadas em evidências científicas.
3) Antes de definir um paciente como em choque séptico
2023319_11447_BANNER CIENTIFICO - PEI ponto 2.pptxPatrickCampos20
O documento discute a instalação de cateter duplo lúmen em pacientes submetidos à hemodiálise. Ele descreve como esses pacientes possuem alto risco de infecção e como o cateter expõe ao risco de contaminação. Ele também apresenta um Plano de Ação Padrão (POP) desenvolvido por estudantes de enfermagem para orientar a instalação do cateter e prevenir infecções.
Diretrizes para a elaboracao de indicadores epidemiogicos sobre as ulceras po...GNEAUPP.
Este documento fornece diretrizes para o cálculo de indicadores epidemiológicos sobre úlceras por pressão (UPP). Recomenda o cálculo da prevalência e incidência de UPP, definindo cada um. Também fornece recomendações sobre como calcular esses indicadores, incluindo quais populações incluir e excluir nos cálculos.
O estudo avaliou 35 pacientes internados com erisipela. Os fatores de risco locais mais comuns foram linfedema e histórico prévio, enquanto diabetes, etilismo e câncer foram os gerais mais frequentes. A maioria apresentou sinais inflamatórios. Penicilina cristalina foi associada a menor número de complicações e custo, enquanto heparina reduziu complicações. A evolução foi satisfatória na maior parte dos casos.
O documento discute úlceras de pressão, definindo-as, descrevendo sua epidemiologia e fatores de risco. Ele também descreve medidas preventivas como avaliação do risco, cuidados com a pele, superfícies de apoio e mudança de decúbito regularmente. O tratamento inclui eliminação de fatores de risco, cuidados nutricionais, tratamento local como curativos e em alguns casos cirurgia.
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Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
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Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
Prot prevencao ulcera_por_pressao
1. MINISTERIO DA SAUDE
Anexo 02: PROTOCOLO PARA PREVENÇÃO DE
ÚLCERA POR PRESSÃO*
Ministério da Saúde/ Anvisa/ Fiocruz
09/07/2013
2. 1
PROTOCOLO PARA PREVENÇÃO DE ÚLCERA POR PRESSÃO
1. Finalidade
Promover a prevenção da ocorrência de úlcera por pressão (UPP) e outras lesões da pele.
2. Justificativa
Uma das consequências mais comuns, resultante de longa permanência em hospitais, é o
aparecimento de alterações de pele. A incidência aumenta proporcionalmente à combinação de
fatores de riscos, dentre eles, idade avançada e restrição ao leito.
A manutenção da integridade da pele dos pacientes restritos ao leito tem por base o
conhecimento e a aplicação de medidas de cuidado relativamente simples. A maioria das
recomendações para avaliação da pele e as medidas preventivas podem ser utilizadas de maneira
universal, ou seja, tem validade tanto para a prevenção de úlcera por pressão (UPP) como para
quaisquer outras lesões da pele.
Diferentemente de boa parte das alterações de pele, a UPP tem sido alvo de grande
preocupação para os serviços de saúde, pois a sua ocorrência causa impacto tanto para os
pacientes e seus familiares, quanto para o próprio sistema de saúde, com o prolongamento de
internações, riscos de infecção e outros agravos evitáveis.
Segundo dados da National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP), EUA, a
prevalência de UPP em hospitais é de 15% e a incidência é de 7% ¹. No Reino Unido, casos
novos de UPP acometem entre 4% a 10% dos pacientes admitidos em hospital². No Brasil,
embora existam poucos trabalhos sobre incidência e prevalência de UPP, um estudo realizado
em um hospital geral universitário evidenciou uma incidência de 39,81%³ .
As taxas de incidência e prevalência na literatura apresentam variações que se devem às
características dos pacientes e ao nível de cuidado, diferenciando-se em cuidados de longa
permanência, cuidados agudos e atenção domiciliar:
Cuidados de longa permanência: as taxas de prevalência variam entre 2,3% a 28% e as taxas
de incidência entre 2,2 % a 23,9%.4
Cuidados agudos: as taxas de a prevalência estão em torno de 10 a 18% e de incidência
variam entre 0,4% a 38% 4.
3. Atenção Domiciliar: as taxas de prevalência variam entre 0% e 29% e as de incidência
2
variam entre 0% e 17%4.
Úlceras por pressão causam dano considerável aos pacientes, dificultando o processo de
recuperação funcional, frequentemente causando dor e levando ao desenvolvimento de
infecções graves, também têm sido associadas a internações prolongadas, sepse e mortalidade.
Apesar da maioria das úlceras por pressão ser evitável, estima-se que aproximadamente
600 mil pacientes em hospitais dos EUA evoluam a óbito a cada ano em decorrência de
complicações secundárias à UPP. O custo total estimado do tratamento de UPP nos EUA é de
11 bilhões de dólares por ano5.
3. Abrangência (Âmbito, Ponto de Assistência e Local de Aplicação)
As recomendações para a prevenção devem ser aplicadas a todos os indivíduos vulneráveis
em todos os grupos etários. As intervenções devem ser adotadas por todos os profissionais de
saúde envolvidos no cuidado de pacientes e de pessoas vulneráveis, que estejam em risco de
desenvolver úlceras por pressão e que se encontrem em ambiente hospitalar, em cuidados
continuados, em lares, independentemente de seu diagnóstico ou das necessidades de cuidados
de saúde 6.
4. Definição
Para fins desta Portaria, considera-se as seguintes definições:
4.1. Úlcera por pressão (UPP): lesão localizada da pele e/ou tecido subjacente, geralmente
sobre uma proeminência óssea, resultante da pressão ou da combinação entre pressão e
cisalhamento, causado pela fricção6,7. Outros fatores estão associados à UPP, mas seu
papel ainda não foi completamente esclarecido 6.
4.2. Cisalhamento: deformação que sofre um corpo quando sujeito à ação de forças
cortantes 8.
4.3. Estadiamento de UPP: classificação da UPP, que auxilia na descrição clínica da
profundidade observável de destruição tecidual5.
O Estadiamento de UPP encontra-se descrito no Apêndice I.
4. 3
5. Intervenções
A maioria dos casos de UPP pode ser evitada por meio da identificação dos pacientes em
risco e da implantação de estratégias de prevenção confiáveis para todos os pacientes
identificados como de risco 5.
As seis etapas essenciais de uma estratégia de prevenção de UPP são 5:
ETAPA 1
5.1. Avaliação de úlcera por pressão na admissão de todos os pacientes
A avaliação de admissão dos pacientes apresenta dois componentes:
5.1.1. A avaliação do risco de desenvolvimento de UPP e;
5.1.2. A avaliação da pele para detectar a existência de UPP ou lesões de pele já
instaladas.
A pronta identificação de pacientes em risco para o desenvolvimento de UPP, por meio
da utilização de ferramenta validada, permite a adoção imediata de medidas preventivas. A
avaliação de risco deve contemplar os seguintes fatores:
a) mobilidade;
b) incontinência;
c) déficit sensitivo e;
d) estado nutricional (incluindo desidratação).
Obs. A escala de Braden é a ferramenta mais amplamente utilizada dentre as várias
disponíveis. Em casos de pacientes pediátricos, deve-se utilizar uma ferramenta apropriada,
como por exemplo, a escala de Braden Q.
ETAPA 2
5.2. Reavaliação diária de risco de desenvolvimento de UPP de todos os pacientes
internados
A complexidade e a gravidade dos pacientes internados resultam na necessidade de
reavaliação diária do potencial e do risco de desenvolvimento de UPP. A reavaliação diária
permite aos profissionais de saúde ajustar sua estratégia de prevenção conforme as necessidades
5. do paciente. O grau de risco, conforme especificado em várias ferramentas, permite que os
profissionais implantem estratégias individualizadas para os pacientes.
4
5.2.1. Procedimento Operacional da Avaliação e Reavaliação de Risco (Etapas 1 e 2)
Recomendação: Use uma abordagem estruturada de avaliação de risco para identificar
indivíduos em risco de desenvolver UPP (Nível de Evidência C)6.
Todo paciente deverá ser avaliado sistematicamente na admissão. Essa avaliação deve
levar em consideração as fragilidades, vulnerabilidades e fatores de risco para o
desenvolvimento de alterações de pele. Devem ser utilizadas escalas preditivas, com elevado
grau de confiabilidade e especificidade.
A avaliação do risco para desenvolvimento de UPP deverá ser executada através da
Escala de Braden Q para crianças de 1 a 5 anos e Escala de Braden para pacientes com mais de
5 anos
As escalas de Braden e Braden Q caracterizarão o paciente sem risco, com risco baixo,
moderado, alto ou muito alto para desenvolver UPP. A classificação do risco dá-se de maneira
inversamente proporcional à pontuação, ou seja, quanto maior o número de pontos, menor é a
classificação de risco para a ocorrência dessa lesão.
As escalas preditivas são, entretanto, um parâmetro que deve ser utilizado em
associação à avaliação clínica do enfermeiro. Assim, qualquer que seja o escore alcançado na
escala, a avaliação clínica deverá ser soberana perante a existência de fatores de risco para UPP
e de comorbidades inerentes ao desenvolvimento desta lesão cutânea. Um plano de cuidados
específicos para prevenção de alterações cutâneas, portanto, deve ser implementado9 .
A avaliação e a prescrição de cuidados com a pele é uma atribuição do enfermeiro,
sendo que a participação da equipe multiprofissional na prevenção das alterações é fundamental
na contribuição para a prescrição e no planejamento dos cuidados com o paciente em risco.
Poderão ser necessários ajustes nutricionais, intervenções para auxiliar a mobilização ou
mobilidade dos pacientes, entre outras medidas.
ATENÇÃO: As etapas subsequentes (etapas 3 a 6), descritas a seguir, deverão ser
utilizadas em todos os pacientes classificados como de risco nas etapas de avaliação
anteriormente descritas (etapas 1 e 2).
6. As medidas preventivas para UPP descritas a seguir devem ser instituídas pelo
enfermeiro após a identificação dos fatores preditivos para o risco por meio de cuidados
essenciais com a pele para a manutenção da integridade cutânea.
5
ETAPA 3
5.3. Inspeção diária da pele
Pacientes que apresentam risco de desenvolvimento de UPP, de acordo com etapas 1 e
2, necessitam de inspeção diária de toda a superfície cutânea, da cabeça aos pés. Estes
pacientes, em geral hospitalizados, podem apresentar deterioração da integridade da pele em
questão de horas. Em virtude da rápida mudança de fatores de risco em pacientes agudamente
enfermos, a inspeção diária da pele é fundamental. Deve ser dada atenção especial a áreas de
alto risco para desenvolvimento de UPP.
A identificação das lesões da pele, como úlcera por pressão, deve ser feita de
acordo com a definição e classificação internacional10 .
5.3.1. Procedimento operacional da inspeção da pele (Etapa 3).
Recomendação: Examine a pele do paciente cuidadosamente para identificar a existência de
UPP (Nível de Evidência C) 6.
Durante a admissão ou a readmissão, examine a pele do paciente cuidadosamente para
identificar alterações da integridade cutânea e úlceras por pressão existentes. Para uma
apropriada inspeção da pele, deve-se ter especial atenção às áreas corporais de maior risco para
UPP, como as regiões anatômicas sacral, calcâneo, ísquio, trocanter, occipital, escapular,
maleolar e regiões corporais submetidas à pressão por dispositivos como a presença de cateteres,
tubos e drenos 9 .
A realização de diagnóstico diferencial para a distinção entre os tipos de lesões (úlcera
por pressão, úlcera arterial, úlcera venosa, úlcera neuropática e dermatites) melhora o
tratamento e gerenciamento do cuidado 9.
A inspeção da pele deve ocorrer em intervalos pré-definidos, cuja periodicidade é
proporcional ao risco identificado. É necessário o registro apropriado e pontual das alterações
encontradas.
Obs. Pode ser necessário o aumento da frequência da inspeção em razão da piora do estado
clínico do paciente (Nível de evidência B)6.
7. 6
ETAPA 4
5.4. Manejo da Umidade: manutenção do paciente seco e com a pele hidratada
Pele úmida é mais vulnerável, propícia ao desenvolvimento de lesões cutâneas, e tende
a se romper mais facilmente. A pele deve ser limpa, sempre que apresentar sujidade e em
intervalos regulares. O processo de limpeza deve incluir a utilização cuidadosa de um agente de
limpeza suave que minimize a irritação e a secura da pele.
Deve-se tomar cuidado para minimizar a exposição cutânea à umidade decorrente de
incontinência, transpiração ou exsudato de feridas. Quando estas fontes de umidade não
puderem ser controladas, a utilização de fraldas e absorventes é recomendada, com o objetivo de
minimizar o contato da pele com a umidade. Agentes tópicos que atuam como barreiras contra a
umidade e hidratam a pele também podem ser utilizados.
O tratamento da pele ressecada com hidratantes tem se mostrado especialmente efetivo
na prevenção de UPP.
5.4.1. Procedimento Operacional das medidas preventivas para higiene, hidratação e
manejo da umidade da pele (Etapa 4).
a) Higienização e Hidratação da pele
Limpe a pele sempre que estiver suja ou sempre que necessário. É
recomendada a utilização de água morna e sabão neutro para reduzir a
irritação e o ressecamento da pele 11.
Use hidratantes na pele seca e em áreas ressecadas, principalmente após
banho, pelo menos 1 vez ao dia (nível de evidência B). A pele seca
parece ser um fator de risco importante e independente no
desenvolvimento de úlceras por pressão6.
Durante a hidratação da pele, não massagear áreas de proeminências
ósseas ou áreas hiperemiadas. A aplicação de hidratante deve ser realizada
com movimentos suaves e circulares (nível de evidência B)6.
A massagem está contra-indicada na presença de inflamação aguda e onde
existe a possibilidade de haver vasos sanguíneos danificados ou pele
frágil. A massagem não deverá ser recomendada como uma estratégia de
prevenção de úlceras por pressão (nível de evidência B)6,11.
8. 7
b) Manejo da umidade
Proteger a pele da exposição à umidade excessiva através do uso de
produtos de barreira, de forma a reduzir o risco de lesão por pressão. As
propriedades mecânicas do estrato córneo são alteradas pela presença de
umidade, assim como a sua função de regulação da temperatura (nível de
evidência C)6.
Controlar a umidade através da determinação da causa. Usar absorventes
ou fraldas)6.
Quando possível, oferecer um aparador (comadre ou papagaio) nos
horários de mudança de decúbito11.
Observação: Além da incontinência urinária e fecal, a equipe de enfermagem deve ter atenção a
outras fontes de umidade, como extravasamento de drenos sobre a pele, exsudato de feridas,
suor e extravasamento de linfa em pacientes com anasarca que são potencialmente irritantes
para a pele.
ETAPA 5
5.5. Otimização da nutrição e da hidratação
A avaliação de pacientes com possível risco de desenvolvimento de UPP deve incluir a
revisão de fatores nutricionais e de hidratação. Pacientes com déficit nutricional ou desidratação
podem apresentar perda de massa muscular e de peso, tornando os ossos mais salientes e a
deambulação mais difícil.
Edema e menor fluxo sanguíneo cutâneo geralmente acompanham os déficits
nutricionais e hídricos, resultando em lesões isquêmicas que contribuem para as lesões na pele.
Pacientes mal nutridos podem apresentar uma probabilidade duas vezes maior de lesões
cutâneas.
Líquidos, proteínas e ingesta calórica são importantes aspectos para a manutenção de
um estado nutricional adequado. Suplementos nutricionais podem ser necessários caso a ingesta
não seja suficiente. É recomendado que nutricionistas sejam consultados nos casos de pacientes
com desnutrição a fim de avaliar e propor intervenções mais apropriadas.
9. 8
5.5.1. Procedimento operacional para Nutrição (Etapa 5)
a) Notificar todos os indivíduos em risco nutricional ou em risco para úlcera
por pressão ao nutricionista a fim de instituir as medidas nutricionais
específicas (avaliar a necessidade calórica, vitamínica, minerais e demais
nutrientes) para a prevenção de UPP.
b) Avaliar e comunicar o nutricionista e a equipe médica sobre a presença de
sinais clínicos de desnutrição ou que podem predispor alterações no
estado nutricional: edema, perda de peso, disfagia, inapetência,
desidratação, entre outros. Na vigência de baixa aceitação alimentar
(inferior a 60% das necessidades nutricionais num período de cinco a sete
dias), discutir com a equipe a possibilidade de sondagem6.
c) Avaliar junto ao nutricionista e à equipe médica a necessidade de oferecer
suplementos nutricionais, com alto teor protéico, além da dieta habitual, a
indivíduos em risco nutricional e de úlcera por pressão (nível de evidência
A).
d) O nutricionista deverá avaliar a necessidade de instituir as medidas
específicas nutricionais para a prevenção de UPP (vide Apêndice
específico para nutrição).
ETAPA 6
5.6. Minimizar a pressão
A redistribuição da pressão, especialmente sobre as proeminências ósseas, é a
preocupação principal. Pacientes com mobilidade limitada apresentam risco maior de
desenvolvimento de UPP. Todos os esforços devem ser feitos para redistribuir a pressão sobre a
pele, seja pelo reposicionamento a cada 02 (duas) horas ou pela utilização de superfícies de
redistribuição de pressão.
O objetivo do reposicionamento a cada 2 horas é redistribuir a pressão e,
consequentemente, manter a circulação nas áreas do corpo com risco de desenvolvimento de
UPP. A literatura não sugere a frequência com que se deve reposicionar o paciente, mas duas
horas em uma única posição é o máximo de tempo recomendado para pacientes com capacidade
circulatória normal.
10. O reposicionamento de pacientes de risco alterna ou alivia a pressão sobre áreas
suscetíveis, reduzindo o risco de desenvolvimento de úlcera por pressão. Travesseiros e coxins
são materiais facilmente disponíveis e que podem ser utilizados para auxiliar a redistribuição da
pressão. Quando utilizados de forma apropriada, podem expandir a superfície que suporta o
peso. Geralmente a pele de pacientes com risco para UPP rompe-se facilmente durante o
reposicionamento, portanto, deve-se tomar cuidado com a fricção durante este procedimento.
Superfícies de apoio específicas (como colchões, camas e almofadas) redistribuem a
pressão que o corpo do paciente exerce sobre a pele e os tecidos subcutâneos. Se a mobilidade
do paciente está comprometida e a pressão nesta interface não é redistribuída, a pressão pode
prejudicar a circulação, levando ao surgimento da úlcera.
Pacientes cirúrgicos submetidos à anestesia por período prolongado geralmente
apresentam risco aumentado de desenvolvimento de UPP, portanto, todos estes pacientes (no
momento pré, intra e pós-operatório) devem receber avaliação de risco da pele.
Os profissionais de saúde devem implantar estratégias de prevenção, como garantir o
reposicionamento do paciente e sua colocação em superfícies de redistribuição de pressão, para
todos aqueles com risco identificado.
9
5.6.1. Procedimento Operacional para Minimizar a Pressão (Etapa 6).
a) Mudança de decúbito ou reposicionamento
i. A mudança de decúbito deve ser executada para reduzir a duração e a
magnitude da pressão exercida sobre áreas vulneráveis do corpo (nível de
evidência A) 6.
ii. A frequência da mudança de decúbito será influenciada por variáveis
relacionadas ao indivíduo (tolerância tecidual, nível de atividade e
mobilidade, condição clínica global, objetivo do tratamento, condição
individual da pele, dor (nível de evidência C) e pelas superfícies de
redistribuição de pressão em uso (nível de evidência A)6.
iii. Avaliar a pele e o conforto individuais. Se o indivíduo não responde ao
regime de posicionamentos conforme o esperado, reconsiderar a
frequência e método dos posicionamentos (nível de evidência C)6.
iv. A mudança de decúbito mantém o conforto, a dignidade e a capacitação
funcional do indivíduo (nível de evidência C)6.
11. v. Reposicionar o paciente de tal forma que a pressão seja aliviada ou
redistribuída. Evitar sujeitar a pele à pressão ou forças de torção
(cisalhamento). Evitar posicionar o paciente diretamente sobre sondas,
drenos e sobre proeminências ósseas com hiperemia não reativa. O rubor
indica que o organismo ainda não se recuperou da carga anterior e exige
um intervalo maior entre cargas repetidas (nível de evidência C)6.
vi. O reposicionamento deve ser feito usando 30º na posição de semi-Fowler
e uma inclinação de 30º para posições laterais (alternadamente lado
direito, dorsal e lado esquerdo), se o paciente tolerar estas posições e a sua
condição clínica permitir. Evitar posturas que aumentem a pressão, tais
como o Fowler acima dos 30º, a posição de deitado de lado a 90º, ou a
posição de semi-deitado (nível de evidência C)6,11.
vii. Se o paciente estiver sentado na cama, evitar elevar a cabeceira em ângulo
superior a 30º, evitando a centralização e o aumento da pressão no sacro e
no cóccix (nível de evidência C)6.
viii. Quando sentado, se os pés do paciente não chegam ao chão, coloque-os
sobre um banquinho ou apoio para os pés, o que impede que o paciente
deslize para fora da cadeira (nível de evidência C). A altura do apoio para
os pés deve ser escolhida de forma a fletir ligeiramente a bacia para
frente, posicionando as coxas numa inclinação ligeiramente inferior à
posição horizontal 6.
ix. Deve-se restringir o tempo que o indivíduo passa sentado na cadeira sem
alívio de pressão (nível de evidência B). Quando um indivíduo está
sentado numa cadeira, o peso do corpo faz com que as tuberosidades
isquiáticas fiquem sujeitas a um aumento de pressão. Quanto menor a
área, maior a pressão que ela recebe. Consequentemente, sem alívio da
pressão, a UPP surgirá muito rapidamente6.
10
b) Medidas preventivas para fricção e cisalhamento
i. Elevar a cabeceira da cama até no máximo 30º e evitar pressão direta nos
trocanteres quando em posição lateral, limitando o tempo de cabeceira
elevada, pois o corpo do paciente tende a escorregar, ocasionando fricção
e cisalhamento (nível de evidência C)6,11.
12. ii. A equipe de enfermagem deve usar forro móvel ou dispositivo mecânico
de elevação para mover pacientes acamados durante transferência e
mudança de decúbito. Sua utilização deve ser adequada para evitar o risco
de fricção ou forças de cisalhamento. Deve-se verificar se nada foi
esquecido sob o corpo do paciente, para evitar dano tecidual (nível de
evidência C)6,11.
iii. Utilizar quadro de avisos próximo ao leito para estimular o paciente a
11
movimentar-se na cama, quando necessário11.
iv. Avaliar a necessidade do uso de materiais de curativos para proteger
proeminências ósseas, a fim de evitar o desenvolvimento de úlcera por
pressão por fricção11.
Observação: Apesar da evidência de redução de cisalhamento no posicionamento da cabeceira
até 30º, para os pacientes em ventilação mecânica e traqueostomizados com ventilação não
invasiva, é recomendado decúbito acima de 30º para a prevenção de Pneumonia Associada à
Ventilação – PAV.
c) Materiais e equipamentos para redistribuição de pressão
i. Uso de colchões e camas na prevenção de UPP
Utilizar colchões de espuma altamente específica em vez de colchões
hospitalares padrão, em todos os indivíduos de risco para desenvolver
UPP (nível de evidência A)6.
A seleção de uma superfície de apoio adequada deve levar em
consideração fatores como o nível individual de mobilidade na cama, o
conforto, a necessidade de controle do microclima, bem como o local e as
circunstâncias da prestação de cuidados6,8. Todos os pacientes
classificados como “em risco” deverão estar sob uma superfície de
redistribuição de pressão (nível de evidência C).
Não utilizar colchões ou sobreposições de colchões de células pequenas
de alternância de pressão com o diâmetro inferior a 10 cm (nível de
evidência C)6.
Use uma superfície de apoio ativo (sobreposição ou colchão) para os
pacientes com maior risco de desenvolvimento de úlceras por pressão,
13. quando o reposicionamento manual frequente não é possível (nível de
evidência B)6.
Sobreposições ativas de alternância de pressão e colchões de
redistribuição de pressão têm uma eficácia semelhante em termos de
incidência de úlceras por pressão (nível de evidência A)6.
ii. Uso de superfícies de apoio para a prevenção de úlcera por pressão nos
12
calcâneos
Os calcâneos devem ser mantidos afastados da superfície da cama (livres
de pressão) (nível de evidência C)6.
Os dispositivos de prevenção de UPP nos calcâneos devem elevá-los de
tal forma que o peso da perna seja distribuído ao longo da sua parte
posterior, sem colocar pressão sobre o tendão de Aquiles. O joelho deve
ter ligeira flexão (nível de evidência C)6.
Utilizar uma almofada ou travesseiro abaixo das pernas (região dos
gêmeos) para elevar os calcâneos e mantê-los flutuantes (nível de
evidência B)6.
Observação: A hiperextensão do joelho pode causar obstrução da veia poplítea, que pode
predispor a uma Trombose Venosa Profunda – TVP6.
iii. Uso de superfície de apoio para prevenir úlceras por pressão na posição
sentada
Utilizar um assento de redistribuição de pressão para os pacientes com
mobilidade reduzida e que apresentam risco de desenvolvimento de
úlceras por pressão quando estes estiverem sentados em uma cadeira
(nível de evidência B). Almofadas de ar e espuma redistribuem melhor a
pressão, já as almofadas de gel e de pele de carneiro causam maior
pressão6.
14. 13
5.7. Medidas preventivas para úlcera por pressão conforme classificação de risco
Os fatores de risco identificados na fase de avaliação fornecem informações para o
desenvolvimento do plano de cuidados. Segue as recomendações das medidas preventivas
conforme a classificação do risco: 11,12
5.7.1. Risco baixo (15 a 18 pontos na escala de Braden).
Cronograma de mudança de decúbito;
Otimização da mobilização;
Proteção do calcanhar;
Manejo da umidade, nutrição, fricção e cisalhamento, bem como uso
de superfícies de redistribuição de pressão.
5.7.2. Risco moderado (13 a 14 pontos na escala de Braden).
Continuar as intervenções do risco baixo;
Mudança de decúbito com posicionamento a 30°.
5.7.3. Risco alto (10 a 12 pontos na escala de Braden).
Continuar as intervenções do risco moderado;
Mudança de decúbito frequente;
Utilização de coxins de espuma para facilitar a lateralização a 30º.
5.7.4. Risco muito alto (≤ 9 pontos na escala de Braden).
Continuar as intervenções do risco alto;
Utilização de superfícies de apoio dinâmico com pequena perda de
ar, se possível;
Manejo da dor.
15. 14
6. Estratégias de monitoramento e indicadores
Sugerem-se 3 indicadores de processo (6.1 a 6.3) e um indicador de resultado (6.4) para a
prevenção da UPP
6.1. Percentual (%) de pacientes submetidos a avaliação de risco para UPP na admissão 5.
6.2. Percentual (%) de pacientes de risco recebendo cuidado preventivo apropriado para
UPP5.
6.3. Percentual (%) de pacientes recebendo avaliação diária para risco de UPP5.
6.4. Incidência de UPP.
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13. Virani, T et all. Risk Assessment and Prevention of Pressure Ulcers. RNAO, Toronto:
2005.
14. Ferreira, ABH. Novo Aurélio.1999. Editora Nova Fronteira
17. 16
APENDICE I
Estadiamento de Ulceras Por Pressão – UPP
Estágio I: eritema não branqueável6
Pele intacta, com rubor não branqueável, numa área localizada, normalmente
sobre uma proeminência óssea.
O estágio I pode ser difícil de identificar em indivíduos com tons de pele escuros,
visto que nestes o branqueamento pode não ser visível, a sua cor, porém, pode ser diferente
da pele ao redor. A área pode estar dolorida, endurecida, mole, mais quente ou mais fria
comparativamente ao tecido adjacente. Este estágio pode ser indicativo de pessoas “em
risco”.
Estágio II: perda parcial da espessura da pele 6
Perda parcial da espessura da derme, que se apresenta como uma ferida
superficial (rasa) com leito vermelho – rosa sem esfacelo. Pode também se apresentar
como flictena fechada ou aberta, preenchida por líquido seroso ou sero-hemático.
Apresenta-se ainda, como uma úlcera brilhante ou seca, sem crosta ou equimose (um
indicador de lesão profunda).
As características deste estágio não devem ser confundidas com fissuras de pele,
queimaduras por abrasão, dermatite associada à incontinência, maceração ou escoriações.
Estágio III: Perda total da espessura da pele6
Perda total da espessura tecidual. Neste caso, o tecido adiposo subcutâneo pode
ser visível, mas não estão expostos os ossos, tendões ou músculos. Pode estar presente
algum tecido desvitalizado (fibrina úmida), mas este não oculta a profundidade da perda
tecidual. Pode incluir lesão cavitária e encapsulamento.
A profundidade de uma úlcera de estágio III varia de acordo com a localização
anatômica. A asa do nariz, orelhas, região occipital e maléolos não têm tecido subcutâneo
(adiposo) e uma úlcera de estágio III pode ser superficial.
18. Em contrapartida, em zonas com tecido adiposo abundante podem desenvolver-se
úlceras por pressão de estágio III extremamente profundas. O osso e o tendão não são
visíveis ou diretamente palpáveis.
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Estágio IV: Perda total da espessura dos tecidos6
Perda total da espessura dos tecidos com exposição dos ossos, tendões ou
músculos. Neste caso, o tecido desvitalizado (fibrina úmida) e/ou tecido necrótico podem
estar presentes.
A profundidade de uma úlcera por pressão de estágio IV varia com a localização
anatômica. Frequentemente são cavitadas e fistulizadas. A asa do nariz, orelhas, região
occipital e maléolos não têm tecido subcutâneo (adiposo) e estas úlceras podem ser
superficiais.
Uma úlcera de estágio IV pode atingir o músculo e/ou estruturas de suporte (i.e.
fáscia, tendão ou cápsula articular), tornando a osteomielite e a osteíte prováveis de
acontecer. Existe osso ou músculo visível ou diretamente palpável.
Outros estágios 6 :
Inclassificáveis/Não graduáveis: Perda total da espessura da pele ou de tecidos –
profundidade indeterminada
Perda total da espessura dos tecidos, na qual a profundidade atual da úlcera está
bloqueada pela presença de tecido necrótico (amarelo, acastanhado, cinzento, verde ou
castanho) e/ou escara (tecido necrótico amarelo escuro, castanho ou preto) no leito da
ferida.
Até que seja removido tecido necrótico suficiente para expor a base da ferida, a
verdadeira profundidade não pode ser determinada; é no entanto uma úlcera de estágio
III ou IV.
Obs. Uma escara estável (seca, aderente, intacta e sem eritema ou flutuação) nos
calcâneos, serve como penso biológico natural e não deve ser removida.
Suspeita de lesão nos tecidos profundos:
19. Área vermelha escura ou púrpura localizada em pele intacta e descorada ou
flictena preenchida com sangue, provocadas por danos no tecido mole subjacente pela
pressão e/ou forças de torção. A área pode estar rodeada por tecido mais doloroso, firme,
mole, úmido, quente ou frio comparativamente ao tecido adjacente.
A lesão dos tecidos profundos pode ser difícil de identificar em indivíduos com
tons de pele escuros. A evolução pode incluir uma flictena de espessura fina sobre o
leito de uma ferida escura.
A ferida pode evoluir adicionalmente ficando coberta por uma fina camada de
tecido necrótico (escara). A sua evolução pode ser rápida expondo outras camadas de
tecido adicionais mesmo com o tratamento adequado.
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APENDICE II
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DAS
RECOMENDAÇÕES
As recomendações deste protocolo são graduadas com base no número de estudos, na
qualidade da pesquisa e na consistência de achados:
Tabela 1. Nível de Evidência para Estudos Individuais6
Nível
1 Grandes estudos aleatórios com resultados claros (e baixo risco de erro).
2 Pequenos estudos aleatórios com resultados incertos (e risco de erro de moderado a
alto).
3 Estudos não aleatórios com controles concorrentes ou contemporâneos.
4 Estudos não aleatórios com controles históricos.
5 Estudo de caso sem controle. Específicar número de sujeitos.
Tabela 2. Escala de força de evidência para cada recomendação6
Força da evidência
A
A recomendação tem por base uma evidência científica direta, proveniente de estudos
controlados, adequadamente desenhados e implementados, em úlceras por pressão em
humanos (ou em humanos em risco de úlcera por pressão), que fornecem resultados
estatísticos que sustentam de forma consistente a recomendação (são exigidos estudos de
nível 1).
B
A recomendação tem por base evidência científica direta de estudos clínicos,
adequadamente desenhados e implementados, em úlceras por pressão em humanos (ou em
humanos em risco de úlceras por pressão), que fornecem resultados estatísticos que
sustentam a recomendação de forma consistente (estudos de nível 2, 3, 4 e 5).
C
A recomendação tem por base uma evidência indireta (i.e.,estudos em sujeitos humanos
saudáveis, humanos com outro tipo de feridas crônicas, modelos animais) e/ou a opinião de
peritos.
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Tabela 3: Classificação de Nível de evidência por cada recomendação6
Nível
I Resultados geralmente consistentes na maioria dos múltiplos estudos aceitáveis.
II Recomendação fundamentada em um único estudo aceitável, ou resultados fracos ou
inconsistentes em múltiplos estudos aceitáveis.
III Evidências científicas limitadas, que não atingem todos os critérios de aceitabilidade
dos estudos, ou ausência de estudos de boa qualidade diretamente aplicáveis. Isto inclui
a opinião de especialistas.