PROJETO ÁGUIA - 4 PRIMEIRAS SEMANAS.ppt

ERA UMA VEZ...
AULA 1
1
PROJETO IDEB - 5 ANO DO EF

2
HABILIDADES:
 Lê e interpreta textos narrativos;
 identifica na estrutura do texto narrativo trechos
representativos da apresentação, desenvolvimento,
clímax e desfecho.
Identifica o tipo de narrador que conta a história:
narrador – observador, narrador personagem e narrador-
onisciente.
 Compreende o enredo como a estrutura da narrativa,
identificando-o como enredo linear e enredo não linear.
Identifica o tempo da narrativo como tempo cronológico
e tempo psicológico .

3
HABILIDADES:
Compreende a função dos personagens que compõem
a narrativa: personagens principais (protagonistas e
antagonistas) e personagens secundárias (adjuvantes e
coadjuvantes)
 Observa os elementos que marcam o tempo na
narrativa, classificando-os como cronológico ou
psicológico.
Identifica o espaço em que a narrativa se desenrola,
destacando os ambientes narrados em físico, psicológico
ou social.
Reconhece os tipos de discursos estruturantes da
narrativa: discurso direto, discurso indireto e discurso
indireto livre.

4
CONHECIMENTOS:
 Leitura e interpretação de texto
narrativo;
Reconhecimento do gênero narrativo e
saberes estruturantes relativos a:
Características;
Elementos da narrativa (narrador,
enredo, personagens,
tempo,espaço);
Tipos de narrador (narrador –
personagem, narrador-observador e
narrador-onisciente)
Tipos de discurso narrativo (direto,
indireto e indireto-livre)

5
SITUAÇÃO DIDÁTICA
1º DIA
ACOLHIDA: Declamação, pelo professor,
do texto poético “O menino e a pipa” –
Ziraldo Alves Pinto.

MOMENTO DA
LEITURA
NOMES DE PIPAS PELO BRASIL
Papagaio – Em todo o Brasil
Raia – Norte do Paraná até Curitiba
Quadrado e Papagaio – Interior de São Paulo
Curica (Oeiras), Cângula, Jamanta, Pepeta, Casqueta e Chambeta – Norte
Pipa – São Paulo (capital) e Rio de Janeiro
Arraia, Morcego, Lebreque, Bebeu, Coruja e Tapioca – Nordeste
Barril e Bolacha – Nordeste
Estilão e Pião – Sudeste
Pandorga – Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sul do Paraná
Cafifa – Niterói, Maranhão – Minas Gerais e algumas regiões do interior de
São Paulo
Suru - Oeiras
7

AUTOCORREÇÃO
ou
8

DESAFIO
Qual o pássaro que em
gaiola não se prende, só
prende quando se
solta, por mais alto que
ele voe, preso vai e preso
volta?
(Nathalie Anchieta dos Santos,
10 anos).
9

SOLUÇÃO
DO DESAFIO
10
Papagaio
Raia
Quadrado
Curica
Cângula
Jamanta
Pepeta
Casqueta
Chambeta
Pipa
Arraia,
Morcego
Lebreque
Bebeu
Coruja
Tapioca
Barril
Bolacha
Estilão
Pião
Pandorga
Cafifa
Suru

-Leitura do texto que segue:
Leitura silenciosa;
Leitura em voz alta pelo professor;
Leitura coletiva pelos educandos.
PROJETO IDEB - 5 ANO DO EF 12
DESENVOLVIMENTO
1º passo:

DESENVOLVIMENTO
13
A pipa Pepita

A pipa Pepita
Zezito era dono de Pepita, uma pipa verde e rosa, de carinha
graciosa.
Zezito preparou pepita para concorrer no grande campeonato de
pipas, fitas coloridas saiam de suas pontas.
O dia amanheceu. O sol estava forte e o céu estava azul. De toda
parte chegava gente grande, gente pequena, com suas pipas de todos os
jeitos. Tinha pipa-estrela, pipas de bichos, pipas de todos os jeitos.
Um apito deu o sinal e as pipas voaram no céu. Ele ficou todo
colorido, como um dia de carnaval. Pepita foi subindo… Passou por varias
nuvens e deixou as outras pipas para trás. La no alto, pepita gritou:
– Até um dia Zezito! Vou fazer um grande voo!
Se você olhar para o céu em noites estreladas, verá Pepita, com
seus cabelos de fita.
(Góes, Lúcia Pimentel. A pipa Pepita. São Paulo, 1988).

DESENVOLVIMENTO
15
2º passo:
O texto “A pipa Pepita”
pertence a que gênero?

DESENVOLVIMENTO
16
O texto “A pipa Pepita” é
um texto narrativo.

DESENVOLVIMENTO
17
3º passo:
Para você, o que é um
texto narrativo?
debate

DESENVOLVIMENTO
18
A Narração é um tipo de texto que relata uma história real, fictícia ou
mescla dados reais e imaginários.
 O texto narrativo apresenta personagens que atuam em um tempo e
em um espaço, organizados por uma narração feita por um narrador.
Tudo na narrativa depende do narrador, da voz que conta a história.
CONSTRUINDO
CONCEITOS

DESENVOLVIMENTO
19
4º passo:
Como podemos entender o
enredo do texto narrativo
considerando a
apresentação, o
desenvolvimento, o clímax
e o desfecho?

DESENVOLVIMENTO
20
Apresentação: é a parte do texto em que
são apresentados alguns personagens e
expostas algumas circunstâncias da
história, como o momento e o lugar onde
a ação se desenvolverá.
APRESENTAÇÃO

DESENVOLVIMENTO
21
Desenvolvimento: é a parte do
texto em que se inicia propriamente
a ação. Encadeados, os episódios
se sucedem, conduzindo ao clímax.
DESENVOLVIMENT
O

DESENVOLVIMENTO
22
Clímax: é o ponto da narrativa
em que a ação atinge seu
momento crítico, tornando o
desfecho inevitável.
CLÍMAX

DESENVOLVIMENTO
23
Desfecho: é a solução
do conflito produzido
pelas ações dos
personagens.
DESFECHO

DESENVOLVIMENTO
24
5º passo:
-Você percebeu que o texto a “Pipa Pepita” apresenta
uma sequência lógica com apresentação,
desenvolvimento, clímax e desfecho? Fale um pouco
sobre isso.
- Identifique nos desenhos que seguem cada uma dessas
etapas e numere-as na ordem em que aparecem no
texto.

DESENVOLVIMENT
O
25

DESENVOLVIMENTO
26
Por que este trecho do texto representa
a fase de apresentação?
“Zezito era dono de
Pepita, uma pipa verde e
rosa, de carinha
graciosa”.

DESENVOLVIMENTO
27
Por que estes trechos do texto representam
a fase de desenvolvimento?
“Zezito preparou pepita para
concorrer no grande campeonato de
pipas, fitas coloridas saiam de suas
pontas.
O dia amanheceu. O sol estava
forte e o céu estava azul. De toda parte
chegava gente grande, gente pequena,
com suas pipas de todos os jeitos.
Tinha pipa-estrela, pipas de bichos,
pipas de todos os jeitos”.

DESENVOLVIMENTO
28
Por que este trecho do texto representa a
fase de clímax?
“Um apito deu o sinal e as
pipas voaram no céu. Ele ficou
todo colorido, como um dia de
carnaval. Pepita foi subindo…
Passou por varias nuvens ..”

DESENVOLVIMENTO
29
“...La no alto, pepita gritou:
– Até um dia Zezito! Vou fazer um grande
voo!
Se você olhar para o céu em noites
estreladas, verá Pepita, com seus cabelos de fita”.
Por que este trecho do texto representa a
fase de desfecho?

ERA UMA VEZ...
AULA 2
30

31
ACOLHIDA: Professor,
cante com seus alunos a
música “Era uma vez”-
Toquinho.

Era Uma Vez - Toquinho
Era uma vez
Um lugarzinho no meio do nada
Com sabor de chocolate
E cheiro de terra molhada...
Era uma vez
A riqueza contra a simplicidade
Uma mostrando pra outra
Quem dava mais felicidade...
Pra gente ser feliz
Tem que cultivar as nossas amizades
Os amigos de verdade
Pra gente ser feliz
Tem que mergulhar na própria fantasia
Na nossa liberdade...
Uma história de amor
De aventura e de magia
Só tem a ver quem já foi criança um dia
Era uma vez um lugarzinho no meio
do nada
Com sabor de chocolate e cheiro de
terra molhada...
Era uma vez
A riqueza contra a simplicidade
Uma mostrando pra outra
Quem dava mais felicidade...
Pra gente ser feliz
Tem que cultivar as nossas amizades
Os amigos de verdade
Pra gente ser feliz
Tem que mergulhar na própria
fantasia
Na nossa liberdade...
Uma história de amor
De aventura e de magia
Só tem a ver
Quem já foi criança um dia

MOMENTO DA
LEITURA
Vocês conhecem a história
do “Menino que descobriu as
palavras”, do escritor Cineas
Santo & Arcanjo?
33

Era, uma vez, um menino
Que, ainda bem pequenino,
Descobriu, todo contente,
Que palavra é que nem gente:
Umas são festas e alegria,
Como palhaço e folia;
Outras são sempre tristeza,
Como doença e pobreza.
Percebeu o menininho
que a palavra carinho
Até as plantas entendem,
Todos os seres compreendem,
Não se conteve e gritou:
"Carinho é filho do Amor!"
O menino descobriu,
Ficou feliz e sorriu,
Que algumas são brilho, luz,
Como a palavra Jesus;
Outras são dura verdade,
Como tempo, dor, saudade;
Palavras, pura beleza,
Como homem e natureza.
Palavras, só emoção,
Como poesia e canção.
Descobriu que a mais querida
É sempre a palavra Vida.
O menino, então, dormiu
E uma palavra o cobriu,
Lençol que não é de pano,
Feito de paz e de sono.

AUTOCORREÇÃO
ou
35

DESAFIO O menino que descobriu as palavras
encontrou o seguinte desafio:
36
Ajude o menino a descobrir a
charada!!!

SOLUÇÃO
DO DESAFIO
37

DESENVOLVIMENTO
39
6º passo:
Conversando sobre
o tipo de narrador
(aquele que conta a
história).

DESENVOLVIMENTO
40
NARRADOR
PERSONAGEM
- Narrador-personagem: é aquele que conta a história
na qual é participante. Nesse caso ele é narrador e
personagem ao mesmo tempo, a história é contada em 1ª
pessoa.

DESENVOLVIMENTO
41
NARRADOR
PERSONAGEM

DESENVOLVIMENTO
42
NARRADOR
OBSERVADOR
- Narrador-observador: é
aquele que conta a história
como alguém que observa
tudo que acontece e transmite
ao leitor, a história é contada
em 3 pessoa.

DESENVOLVIMENTO
43
NARRADOR
OBSERVADOR

DESENVOLVIMENTO
44
NARRADOR
ONISCIENTE
- Narrador-onisciente: é o que
sabe tudo sobre o enredo e as
personagens, revelando seus
pensamentos e sentimentos
íntimos. Narra em 3ª pessoa e sua
voz, muitas vezes, aparece
misturada com pensamentos dos
personagens (discurso indireto
livre).

DESENVOLVIMENT
O
45
NARRADOR
ONISCIENTE
Nicolau estava sentado na cozinha, quando de
repente, ZUM! ZAS! ZIPS! PIC! AAAIII!... alguma coisa picou o
seu pé. Furioso, começou a procurar o que o picara. Nada
atrás. Nada à frente.
Nada à esquerda.
Nada à direita.
Nada acima de sua cabeça.
Nada no chão.
O que tinha dado uma picada em seu pé?
— Já sei! — gritou ele. E tirou o tênis branco com
listras vermelhas. Mas também não encontrou nada.

DESENVOLVIMENT
O
46
NARRADOR
ONISCIENTE
Muito intrigado, Nicolau tirou a meia, que era ainda mais
vermelha. E, de novo, nada.
Nicolau sacudiu a perna e uma formiguinha negra como
carvão e magricela como um alfinete caiu no chão.
Ainda meio tonta por causa do tombo, ela cobriu a
cabecinha com as antenas, como se pedisse desculpas.
Percebendo que a formiga era assim tão educada, Nicolau
a convidou para sentar-se em um palito de fósforo e se acomodou
na frente dela.
(RITNER, Juan R. Nicolau e a Formiga daltônica. São
Paulo: Letraviva, 1987).

PRATICANDO
PARA APRENDER
47
Leia atentamente os textos que
seguem e identifique o tipo de
narrador que estrutura cada
um deles (narrador
personagem, narrador
observador e narrador
onisciente)

TEXTO 1

TEXTO 2

TEXTO 3

TEXTO 4

TEXTO 5

TEXTO 6

DESENVOLVIMENTO
54
RETOME A
LEITURA
SILENCIOSA DO
TEXTO “A PIPA
PEPITA”.

A pipa Pepita
graciosa.

DESENVOLVIMENTO
56
QUE TIPO DE
NARRADOR
CONTA A
HISTÓRIA “A PIPA
PEPITA”?

DESENVOLVIMENTO
57
O TIPO DE NARRADOR QUE
CONTA A HISTÓRIA “A PIPA
PEPITA” É O NARRADOR
OBSERVADOR.
JUSTIFIQUE ESTA
RESPOSTA COM
PASSAGENS DO PRÓPRIO
TEXTO.

ERA UMA VEZ...
AULA 3
58

59
ACOLHIDA:
Professor, prepare seus alunos
para a sessão cinema: Alice no
País das Maravilhas Mestre
Gato.

MOMENTO DA
LEITURA
Solte sua
imaginação lendo
o texto “Alice no
País das
Maravilhas” e dê a
sua opinião sobre
o que pode
acontecer nesse
país em que Alice
foi parar.
60

AUTOCORREÇÃO
ou
61

DESAFIO Onde está o gato?
62

SOLUÇÃO
DO DESAFIO
63
AQUI
ESTÁ O
GATO

DESENVOLVIMENTO
65
7º passo:
Conversando sobre o tipo de
enredo que estrutura a
narrativa: linear e não linear.

DESENVOLVIMENTO
66
O enredo é a sequência de
fatos que acontecem na
história, as situações vividas
pelos personagens, as ações
que elas sofrem ou fazem.

DESENVOLVIMENTO
67
O enredo é linear quando o tempo, o espaço e os
personagens são apresentados de maneira lógica e as
ações desenvolvem-se cronologicamente, assim, observa-
se o começo, o meio e o fim da narrativa. ONDE ESTÁ O
LINEAR NAS CENAS DA HISTÓRIA EM QUADRINHOS
ACIMA?

DESENVOLVIMENTO
68
Reconte oralmente a história do quadrinhos conforme a
sequência linear das cenas.

DESENVOLVIMENTO
69
O enredo não linear não segue uma sequência cronológica,
desenvolve-se descontinuamente, com saltos, antecipações,
retrospectivas, cortes e com rupturas do tempo e do espaço em que
se desenvolvem as ações. ONDE ESTÁ O NÃO LINEAR NAS
CENAS DA HISTÓRIA EM QUADRINHOS ACIMA?

DESENVOLVIMENTO
70
A peraltice do menino Maluquinho*
- Professora, professora!!!! Joãozinho está se engasgando com uma
rolha!!!
A professora Janice corre até Joãozinho e assustada grita:
- O que é isso Joãozinho? Que maluquice é esta?
Depressa retira a rolha da boca de Joãozinho e exige explicação. Ele aos
prantos lhe explica:
- O menino Maluquinho veio correndo para mim dizendo que descobriu a
cura do mau-hálito. Eu lhe perguntei qual era a cura e ele me respondeu que a
cura vinha de um vidrinho com rolha. Disse que ia vender milhões e bilhões.
- Joãozinho, conta esta história direito!!! Não entendi por que você estava
aí todo com boca rolhada!!!
- É porque professora, eu cometi a bobice de perguntar para o
Maluquinho como é que ele fazia para curar o mau-hálito, entende?
- Nossa, esse menino Maluquinho é mesmo maluquice total. Todos
vocês me tragam o Maluquinho aqui e agora!!! Esse menino é fogo!!!
*(Ruthnéia Vieira. Texto construído especialmente para este fim didático).

DESENVOLVIMENTO
71
RETOME A
LEITURA
SILENCIOSA DO
TEXTO “A PIPA
PEPITA”.

A pipa Pepita
graciosa.

DESENVOLVIMENTO
73
O ENREDO
ESTRUTURANTE
DO TEXTO “A PIPA
PEPITA” É LINEAR
OU NÃO LINEAR?

DESENVOLVIMENTO
74
O ENREDO ESTRUTURANTE
DO TEXTO “A PIPA PEPITA”
É LINEAR.
JUSTIFIQUE ESTA
RESPOSTA COM
TEXTO.

ERA UMA VEZ...
AULA 4
75

76
ACOLHIDA:
Professor, prepare seus alunos
para a sessão cinema:
Chapeuzinho vermelho.

MOMENTO DA
LEITURA
Olá criançada, preparem-se para
declamarem “O cordel da Chapeuzinho
Vermelho”.
77

Bem vindos, ó minha gente
Uma história eu vou contar
Da Chapeuzinho Vermelho
Que os doces foi levar
Preste muita atenção
Para não se assustar.
Uns docinhos bem gostosos
A mamãe lhe preparou
Colocando na cestinha
A mamãe lhe avisou
Mas não vá pela floresta
Mas ela não escutou.
Pela floresta ela foi
E encontrou o lobo então
E o lobo disfarçou
Que era um anjo guardião
Atrasando a menina
Se mostrou espertalhão.
A menina atrasada
Na casa da vó chegou
Na porta ela bateu
Mas ninguém de lá falou
Chapeuzinho preocupada
Na casa então entrou.
Quando a vó ela viu
Foi difícil de entender
Nossa vó que olhos grandes
É para melhor te ver
E essa boca enorme
É a que vai te comer
E o lobo a boca abriu
Para menina engolir
E um salto ele deu
Para ela não fugir
Foi quando o lobo disse
Não adianta você ir.

Para sorte da menina
Aparece um caçador
Corajoso ele disse
Vou acabar sua dor
Chapeuzinho alegremente
Sorriu como uma flor.
O valente caçador
Com a faca empunhada
Abriu a barriga dele
Tirou a vovó amada
Que saiu de lá sorrindo
E todinha amassada.
E assim aqui termina
Um conto com alegria
Do lobo que se deu mal
Com tanta estripulia
Um abraço pra vocês
Adeus até outro dia.
Autoras:
Regina Nardi
Maria Angélica Zanata
Angela Nascimento
Cássia Tedde
Cláudia Galvão
Lu Mani
FONTE: http://www.teatrodecordel.c
om.br/

AUTOCORREÇÃO
ou
80

DESAFIO
Você consegue decifrar
os ícones e ler o texto
completamente?
81

DESENVOLVIMENTO
84
8º passo:
Conversando sobre o tipo de
tempo que estrutura o texto
narrativo: tempo cronológico e
tempo psicológico.

DESENVOLVIMENTO
85
TEMPO
NARRATIVO
O tempo na narrativa é crucial, pois, marca o período cronológico
(tempo de um acontecimento), do inicio ao fim da história, ou seja, a história se
desenvolve nesse tempo.
Existem diferentes tipos de tempo narrativo:
 O tempo do narrador e o tempo da ação (eventualmente podem ser o
mesmo);
 O tempo na narrativa ficcional (onde a cronologia cria o seu tempo interno,
atendendo a lógica temporal de passado, presente e futuro)
 O tempo na narrativa dos romances, novelas e contos (onde existem dois
tipos fundamentais de tempo da história: o cronológico e o psicológico ou
metafísico).

DESENVOLVIMENTO
86
Tempo
cronológico ou histórico
É de acordo com o ritmo do relógio, pelo movimento do sol, pelo
calendário, estação do ano, etc. É um tempo objetivo, facilmente visível,
podendo ser identificado até pelo leitor mais desprevenido. No tempo
cronológico os fatos podem se apresentar no momento em que estão
acontecendo, ou seja, no presente, ou então, no passado, quando os
fatos já aconteceram. As narrativas de ação usam o tempo cronológico,
as Histórias usam o tempo histórico e apresentam uma cronologia que
corresponde à realidade histórica do passado.

DESENVOLVIMENTO
87
Tempo
cronológico
“Depois de um dia estranho como
aquele só queria deitar e dormir, mas
ainda eram três horas da tarde, o
máximo que poderia fazer era tirar um
cochilo assim que chegasse em casa,
mas minha alegria durou pouco, foi só
entrar no carro que meu celular tocou
anunciando uma nova mensagem de
texto.”

DESENVOLVIMENT
O
88

DESENVOLVIMENTO
89
VAMOS LER PARA
OBSERVARMOS A
MARCAÇÃO DO
TEMPO
HISTÓRICO?

DESENVOLVIMENTO
113
Tempo
psicológico ou metafísico
Não obedece à cronologia, ou seja, não mantém nenhuma
relação com o tempo propriamente dito, ele transcorre no interior de
cada personagem e é determinado pelo desejo ou imaginação do próprio
personagem (ou do narrador), de acordo com suas vivências subjetivas,
angústias e ansiedades. O tempo psicológico é o tempo interior e pode
ser alongado ou encurtado de acordo com o estado de espírito em que
se encontra, ele muda de pessoa para pessoa. No processo de criação
de construção do tempo psicológico muitas vezes é usado o flashback.

DESENVOLVIMENTO
114
Nasci
Nasci na taba duma tribo tupinambá. Sei que foi numa meia-noite clara.
Fazia luar. Minha mãe viu que eu era magro e feio. Ficou triste, mas não disse
nada. Meu pai resmungou:
– Filho fraco. Não presta para a guerra!
Tomou-me então nos seus braços fortes e saiu caminhando comigo para
as bandas do mar. Ia cantando uma canção triste. De vez em quando gemia.
Os caminhos estavam respingados do leite da lua. O uratau gemeu no
mato escuro. Uma sombra rodopiou ligeira por entre as árvores.
O mar apareceu na nossa frente: mole, grande, barulhento, cheio de
rebrilhos. Meu pai parou. Olhou primeiro para mim, depois para as ondas... Não
teve coragem. Voltou para a taba chorando. Minha mãe nos recebeu em
silêncio.
(VERÍSSIMO, Érico. Aventuras de Tibicuera).
OBSERVE AS
LEMBRANÇAS
MARCANDO O TEMPO
PSICOLÓGICO

DESENVOLVIMENTO
115
APROVEITE O TEXTO “NASCI” DE
ÉRICO VERÍSSIMO PARA ANALISAR
TODA A SUA ESTRUTURA NARRATIVA:
1.ENREDO (APRESENTAÇÃO,
DESENVOLVIMENTO, CLÍMAX E
DESFECHO);
2. PERSONAGENS: PROTAGONISTA,
ANTAGONISTAS E SECUNDÁRIOS;
3. MARCAÇÃO DE TEMPO: PASSAGENS
CRONOLÓGICA E PSICOLÓGICA;
4. TIPO DE NARRADOR: SE
PERSONAGEM, OBSERVADOR OU
ONISCIENTE.

DESENVOLVIMENTO
116
RETOME A
LEITURA
SILENCIOSA DO
TEXTO “A PIPA
PEPITA”.

A pipa Pepita
graciosa.

DESENVOLVIMENTO
118
QUE TIPO DE
TEMPO
ESTRUTURA O
TEXTO “A PIPA
PEPITA”?

DESENVOLVIMENTO
119
O TIPO DE TEMPO QUE
ESTRUTURA O TEXTO “A
PIPA PEPITA” É O
CRONOLÓGICO.
JUSTIFIQUE ESTA
RESPOSTA COM
TEXTO.

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