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Prevenção e combate a
incêndio
Por Nestor W. Neto, Técnico em Segurança do Trabalho
Introdução
O objetivo desse treinamento é dotar a
pessoa de conhecimentos básicos a
respeito da prevenção (que é sempre o
mais indicado) e combate a incêndio.
Saber utilizar os equipamentos de combate
a incêndio é muito importante. Extintores,
hidrantes não fazem trabalho sozinho. É
preciso ter pessoas preparadas para usá-
los da forma correta.
O uso do extintor de forma inadequada pode
surtir o efeito inverso, ao invés de apagar
poderá aumentar as chamas.
Quem combate o fogo na empresa?
Em algumas empresas existem as Brigadas
de Incêndio ou os Bombeiros Civis, que são
os especialistas nos uso, em outras, o
SESMT deverá passar a CIPA e aos
funcionários pelo menos uma noção básica.
É importante que em todos os turno tenham
Introdução
Conhecendo o fogo
 Não tem como combater
uma coisa que não
conhecemos.
 Precisamos conhecer nosso
inimigo, seus pontos fracos,
para podermos atacar com a
precisão e seriedade que a
situação nos exigi.
5
Fogo - definição
Definir o fogo é mais complicado do que
parece, aqui temos dois dos vários e
conceitos disponíveis.
Fogo = Reação química de oxidação,
onde há liberação de luz e calor.
Fogo = É tudo que queima, servindo
como campo de ação e propagação
das chamas.
Elementos do fogo
Para ocorrer o fogo é necessário que haja:
- Calor;
- Oxigênio;
- Combustível.
A união desses três elementos é o
que conhecemos por triângulo do
fogo, e na falta de algum desses
elementos é impossível, que haja
fogo.
Quadrado do fogo?
Hoje muito se fala em quadrado e
tetraedro do fogo ,mas, como os métodos
de extinção trabalham com os mesmos
componentes do triângulo, preferimos
focar nele (triângulo).
Imagem: Júnior CBMMA
Princípio de auto-sustentação do
fogo
9
Causas de incêndio
- Causas Naturais
Quando o incêndio é originado em razão
dos fenômenos da natureza, que agem
por si só, completamente
independentes da vontade humana.
Exemplo: Raio que cai e dá início a um
incêndio
10
Causas de incêndio
- Causas Artificiais
Quando o incêndio acontece pela ação
direta do homem, ou poderia ser por ele
evitado tomando-se as devidas medidas
de precaução (atos inseguros ou
condições de insegurança). Esses atos
ou condições são:
11
Causas de Artificiais
Acidental - Quando o incêndio é
proveniente do descuido do homem,
muito embora ele não tenha intenção
de provocar o acidente. Esta é a causa
da maioria dos incêndios.
Proposital - Quando o incêndio tem
origem criminosa, ou seja, houve a
intenção de alguém em provocar o
incêndio.
12
Formas de propagação do incêndio
Condução
É a transferência de calor diretamente no interior
de um corpo ou através de corpos em contato.
Esta transferência é feita de molécula a molécula
sem que haja transporte da matéria de uma
região para outra.
É o processo pelo qual o calor se propaga da
chama para a mão, através da barra de ferro
ou no caso de um incêndio em edifício, a
propagação do incêndio, acontecerá pela
condução do calor pela estrutura metálica,
Vigas.
Condução
Imagem: http://bombeiroswaldo.blogspot.com.br/
14
Formas de propagação do incêndio
Convecção
É a transferência do calor de um ponto para outro
(feito por líquidos) ou de forma ascendente (feito
por ar, fumaça e gases), através do transporte de
calor dentro de massas fluidas.
Em edificações verticalizadas essa é a principal
forma de propagação, fazendo a comunicação
do calor pelo interior da edificação através das
escadas, condutos de ventilação, poço dos
elevadores, etc.
15
Formas de propagação do incêndio
Convecção
Um exemplo de propagação em
convecção aconteceu no Edifício
Joelma
16
Formas de propagação do incêndio
Irradiação
É a emissão continua de calor, que é uma forma
de energia, denominada ondas calorífica, sob
a forma de radiação, essencialmente no
espectro do infravermelho, que se propaga em
todas as direções através do espaço sem a
necessidade de suporte material.
A intensidade com que os corpos são atingidos
aumenta ou diminui proporcionalmente a
distancia do corpo e a fonte irradiadora.
17
Formas de propagação do incêndio
Irradiação
18
Classes de incêndio
CLASSE “A”: São materiais de fácil
combustão, queimam tanto na superfície
como em profundidade, deixando
resíduos. Ex.: madeira, papel, etc.
CLASSE “B”: São os produtos que
queimam somente na superfície. Ex.:
gasolina, óleos, graxas, etc.
19
CLASSE “C”: Ocorre em equipamentos
elétricos energizados.
Ex: motores, quadros de distribuição, etc.
CLASSE “D”: Ocorre em materiais pirofóricos
como magnésio, zircônio, titânio, etc.
Classes de incêndio
Tipos de extintores a
respectiva classe e tipo de
incêndio.
21
Tipos de extintores:
Para incêndios de classe A
O eficiente é o extintor de água.
Pode-se usar também o extintor de
pó químico e c0² porém não é eficiente
para esse tipo de incêndio. Pois esses
agentes não conseguem penetrar no
material que está queimando
22
Para classe B
O indicado é o Pó químico (Bicarbonato de
Sódio).
Nesse caso nunca deve ser usado o
extintor de água, pois ele pode aumentar
o as chamas.
Nesse tipo de incêndio o c0²
não é eficiente.
23
• Para classe C
(CO²)Gás carbono
Pode ser usado também o pó químico,
mas seu uso pode estragar os
equipamentos.
Após desligar a rede elétrica
poderá usar também o extintor
com carga de água.
24
• Para classe D
A base de Cloreto de Sódio.
O incêndio é extinto pelo isolamento
entre o metal e a atmosfera.
Conhecendo o extintor
 Extintores de incêndio são
equipamentos indicados para
controlar princípio de incêndio.
Tal limitação se deve ao fato de ter
carga de produto reduzida. Isso
acontece por causa do tamanho do
extintor.
E exatamente por isso a prevenção é
sempre o mais recomendado.
Conhecendo o extintor por
dentro
- Mangueira;
Serve como passagem para o agente
extintor.
- Presurizante;
Serve para expulsar o agente
extintor
do recipiente.
Conhecendo o extintor por
dentro
- Sifão ou Pescador;
Conduz a agente extintor desde
o interior do recipiente para a
válvula de descarga
- Agente extintor;
É o produto químico ou água
que apaga o fogo.
Conhecendo o extintor por
dentro
- Recipiente;
Serve para armazenar o
agente extintor.
- Base;
Serve para apoiar o extintor,
para assim, mantê-lo em pé.
Conhecendo o extintor por
fora
-Manômetro;
Serve para medir a quantidade de produto
no extintor
- Pino de segurança;
Serve para travar o gatilho do extintor.
Conhecendo o extintor por
fora
- Alavanca;
Serve para dar apoio á pressão no
gatilho.
- Gatilho;
Serve para acionar o extintor.
Conhecendo o extintor por
fora
 Pintura;
Normalmente na cor vermelha.
 Selo do INMETRO;
 Anel de identificação;
Serve para identificar a empresa que fez a
recarga do extintor. Por isso, extintor novo
não tem o anel. O anel em questão não
pode apresentar rasuras ou deformações.
Cuidados necessários
ao extintor
 Os extintores devem ser instalados
em local de grande movimentação e
ficar sempre em local de fácil
visualização.
 Devem ser instalados em altura não
superior a 1.60 m.
 O cilindro deverá ter um adesivo com
a logomarca do INMETRO.
Cuidados gerais
 Não obstrua os extintores.
 Não obstrua o acesso aos extintores
e nem os corredores de passagem
de emergência.
 Se o lacre do extintor for rompido
mesmo por acidente, recarregue o
extintor. O lacre é a garantia de que
o equipamento está apto para uso.
Como já vimos acima o fogo consiste em
um triângulo.
Todo combate a incêndio se baseia na
retirada de um ou mais elementos do
triângulo do fogo
Para retirar algum elemento podemos
usar esses métodos:
Princípios de combate
a incêndio
 Abafamento.
 Resfriamento.
 Isolamento.
 Rescaldo.
Princípios de combate a incêndio
Princípios de combate a incêndio
 Abafamento.
Consiste em retirar o oxigênio do
contato com o fogo.
Método indicado:
Extintores de CO², Pó químico, água ou
mesmo terra.
Imagem: Segurança de pessoas e bens
Princípios de combate a incêndio
 Resfriamento.
Consiste em retirar o calor do fogo.
Método indicado:
Água e CO².
Princípios de combate a incêndio
 Isolamento.
Consiste em separar a parte que está
queimando da que não está.
Exemplo: Aceiro.
 Rescaldo.
Conjunto das operações necessárias para
completar a extinção do fogo, impedir a
reignição e colocar o local em condições
de segurança.
Princípios de combate a incêndio
Como usar o extintor
 Procure um extintor apropriado para o
tipo de incêndio, lembre-se das dicas
acima;
 Pegue o extintor segurando-o na
posição vertical;
 Rompa o lacre;
 Retire o pino de segurança;
Como usar o extintor
 Posicione-se a uma distância segura,
mas não fique longe das chamas, isso
torna o combate ineficiente;
 Dirija o jato do o jato para a base
(parte baixa do fogo), deve-se
movimentos como se estivesse
varrendo o fogo;
 Aperte o gatilho até o fim;
Um combate mal sucedido
 Veja aqui um exemplo de combate a
incêndio mal sucedido. Talvez o fato do
combatente ter ficado muito distante do
fogo tenha causado o fracasso.
1º 2º
 Felizmente nesse caso o prejuízo foi
apenas material.
3º 4º
Um combate mal sucedido
Como usar o hidrante
Verifique o tipo de incêndio, lembre-se
das dicas acima.
O ideal é trabalhar sempre com mais de
uma pessoa, mas, se só tiver uma dá
para usá-lo. Só que irá requerer
esforço extra.
- Desligue a rede de energia elétrica.
Como usar o hidrante
- Abra a caixa de hidrante.
- Conecte a mangueira
- Conecte o bico da mangueira;
- Segure o bico da mangueira de
maneira firme. Abra um pouco as
pernas para aumentar o apoio;
Como usar o hidrante
Como já dissemos o ideal é trabalho
pelo menos em dupla, para que
nessa hora a outra pessoa abra o
registro.
Abra o registro e combata o fogo. Se o
bico do hidrante tiver regulagem
pode optar por jato neblinado ou jato
compacto. Estude a situação e faça
sua escolha.
Chuveiros automáticos (sprinklers)
 Os chuveiros automáticos são dispositivos
com elemento termo-sensível projetados para
serem acionados em temperaturas pré-
determinadas, lançando automaticamente
água sob a forma de aspersão sobre
determinada área, com vazão e pressão
especificados, para controlar ou extinguir um
foco de incêndio.
Imagem WB Tecnologia
 Os chuveiros automáticos ou sprinklers
são compostos basicamente pelos
seguintes componentes:
 Corpo: parte do chuveiro automático
que contém rosca, para fixação na
tubulação, braços e orifícios de
descarga, e serve como suporte dos
demais componentes;
Chuveiros automáticos (sprinklers)
 Defletor: componente destinado a quebrar
o jato sólido, de modo a distribuir a água,
segundo padrões estabelecidos nas
normas brasileiras;
 Obturador: componente destinado à
vedação do orifício de descarga nos
chuveiros automáticos e que também atua
como base para o elemento termo-sensível
tipo bulbo de vidro;
Chuveiros automáticos (sprinklers)
Imagem WB Tecnologia
 Elemento Termo-Sensível: componente
destinado a liberar o obturador por efeito da
elevação da temperatura de operação e com
isso fazer a água fluir contra o foco de
incêndio.
 Os elementos termo-sensíveis podem ser do
tipo ampola de vidro ou fusíveis de liga
metálica;
Imagem WB Tecnologia
Chuveiros automáticos (sprinklers)
Importante
Não abandone o local do incêndio até
ter certeza de que não se reiniciará.
Muitas vezes basta alguns minutos
para o fogo recomeçar. Se for
possível remova as cinzas para ver se
realmente foi o fim das chamas.
Mantenha os números de emergência
em lugar de fácil visualização
Importante
Lembre-se, a prevenção é sempre o
melhor remédio, pense prevenindo, aja
preventivamente, esse é o método mais
seguro para lidar e viver e conviver com
qualquer tipo de risco.
Que Deus nos abençoe!

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  • 1. Prevenção e combate a incêndio Por Nestor W. Neto, Técnico em Segurança do Trabalho
  • 2. Introdução O objetivo desse treinamento é dotar a pessoa de conhecimentos básicos a respeito da prevenção (que é sempre o mais indicado) e combate a incêndio. Saber utilizar os equipamentos de combate a incêndio é muito importante. Extintores, hidrantes não fazem trabalho sozinho. É preciso ter pessoas preparadas para usá- los da forma correta.
  • 3. O uso do extintor de forma inadequada pode surtir o efeito inverso, ao invés de apagar poderá aumentar as chamas. Quem combate o fogo na empresa? Em algumas empresas existem as Brigadas de Incêndio ou os Bombeiros Civis, que são os especialistas nos uso, em outras, o SESMT deverá passar a CIPA e aos funcionários pelo menos uma noção básica. É importante que em todos os turno tenham Introdução
  • 4. Conhecendo o fogo  Não tem como combater uma coisa que não conhecemos.  Precisamos conhecer nosso inimigo, seus pontos fracos, para podermos atacar com a precisão e seriedade que a situação nos exigi.
  • 5. 5 Fogo - definição Definir o fogo é mais complicado do que parece, aqui temos dois dos vários e conceitos disponíveis. Fogo = Reação química de oxidação, onde há liberação de luz e calor. Fogo = É tudo que queima, servindo como campo de ação e propagação das chamas.
  • 6. Elementos do fogo Para ocorrer o fogo é necessário que haja: - Calor; - Oxigênio; - Combustível. A união desses três elementos é o que conhecemos por triângulo do fogo, e na falta de algum desses elementos é impossível, que haja fogo.
  • 7. Quadrado do fogo? Hoje muito se fala em quadrado e tetraedro do fogo ,mas, como os métodos de extinção trabalham com os mesmos componentes do triângulo, preferimos focar nele (triângulo). Imagem: Júnior CBMMA
  • 9. 9 Causas de incêndio - Causas Naturais Quando o incêndio é originado em razão dos fenômenos da natureza, que agem por si só, completamente independentes da vontade humana. Exemplo: Raio que cai e dá início a um incêndio
  • 10. 10 Causas de incêndio - Causas Artificiais Quando o incêndio acontece pela ação direta do homem, ou poderia ser por ele evitado tomando-se as devidas medidas de precaução (atos inseguros ou condições de insegurança). Esses atos ou condições são:
  • 11. 11 Causas de Artificiais Acidental - Quando o incêndio é proveniente do descuido do homem, muito embora ele não tenha intenção de provocar o acidente. Esta é a causa da maioria dos incêndios. Proposital - Quando o incêndio tem origem criminosa, ou seja, houve a intenção de alguém em provocar o incêndio.
  • 12. 12 Formas de propagação do incêndio Condução É a transferência de calor diretamente no interior de um corpo ou através de corpos em contato. Esta transferência é feita de molécula a molécula sem que haja transporte da matéria de uma região para outra. É o processo pelo qual o calor se propaga da chama para a mão, através da barra de ferro ou no caso de um incêndio em edifício, a propagação do incêndio, acontecerá pela condução do calor pela estrutura metálica, Vigas.
  • 14. 14 Formas de propagação do incêndio Convecção É a transferência do calor de um ponto para outro (feito por líquidos) ou de forma ascendente (feito por ar, fumaça e gases), através do transporte de calor dentro de massas fluidas. Em edificações verticalizadas essa é a principal forma de propagação, fazendo a comunicação do calor pelo interior da edificação através das escadas, condutos de ventilação, poço dos elevadores, etc.
  • 15. 15 Formas de propagação do incêndio Convecção Um exemplo de propagação em convecção aconteceu no Edifício Joelma
  • 16. 16 Formas de propagação do incêndio Irradiação É a emissão continua de calor, que é uma forma de energia, denominada ondas calorífica, sob a forma de radiação, essencialmente no espectro do infravermelho, que se propaga em todas as direções através do espaço sem a necessidade de suporte material. A intensidade com que os corpos são atingidos aumenta ou diminui proporcionalmente a distancia do corpo e a fonte irradiadora.
  • 17. 17 Formas de propagação do incêndio Irradiação
  • 18. 18 Classes de incêndio CLASSE “A”: São materiais de fácil combustão, queimam tanto na superfície como em profundidade, deixando resíduos. Ex.: madeira, papel, etc. CLASSE “B”: São os produtos que queimam somente na superfície. Ex.: gasolina, óleos, graxas, etc.
  • 19. 19 CLASSE “C”: Ocorre em equipamentos elétricos energizados. Ex: motores, quadros de distribuição, etc. CLASSE “D”: Ocorre em materiais pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio, etc. Classes de incêndio
  • 20. Tipos de extintores a respectiva classe e tipo de incêndio.
  • 21. 21 Tipos de extintores: Para incêndios de classe A O eficiente é o extintor de água. Pode-se usar também o extintor de pó químico e c0² porém não é eficiente para esse tipo de incêndio. Pois esses agentes não conseguem penetrar no material que está queimando
  • 22. 22 Para classe B O indicado é o Pó químico (Bicarbonato de Sódio). Nesse caso nunca deve ser usado o extintor de água, pois ele pode aumentar o as chamas. Nesse tipo de incêndio o c0² não é eficiente.
  • 23. 23 • Para classe C (CO²)Gás carbono Pode ser usado também o pó químico, mas seu uso pode estragar os equipamentos. Após desligar a rede elétrica poderá usar também o extintor com carga de água.
  • 24. 24 • Para classe D A base de Cloreto de Sódio. O incêndio é extinto pelo isolamento entre o metal e a atmosfera.
  • 25. Conhecendo o extintor  Extintores de incêndio são equipamentos indicados para controlar princípio de incêndio. Tal limitação se deve ao fato de ter carga de produto reduzida. Isso acontece por causa do tamanho do extintor. E exatamente por isso a prevenção é sempre o mais recomendado.
  • 26. Conhecendo o extintor por dentro - Mangueira; Serve como passagem para o agente extintor. - Presurizante; Serve para expulsar o agente extintor do recipiente.
  • 27. Conhecendo o extintor por dentro - Sifão ou Pescador; Conduz a agente extintor desde o interior do recipiente para a válvula de descarga - Agente extintor; É o produto químico ou água que apaga o fogo.
  • 28. Conhecendo o extintor por dentro - Recipiente; Serve para armazenar o agente extintor. - Base; Serve para apoiar o extintor, para assim, mantê-lo em pé.
  • 29. Conhecendo o extintor por fora -Manômetro; Serve para medir a quantidade de produto no extintor - Pino de segurança; Serve para travar o gatilho do extintor.
  • 30. Conhecendo o extintor por fora - Alavanca; Serve para dar apoio á pressão no gatilho. - Gatilho; Serve para acionar o extintor.
  • 31. Conhecendo o extintor por fora  Pintura; Normalmente na cor vermelha.  Selo do INMETRO;  Anel de identificação; Serve para identificar a empresa que fez a recarga do extintor. Por isso, extintor novo não tem o anel. O anel em questão não pode apresentar rasuras ou deformações.
  • 32. Cuidados necessários ao extintor  Os extintores devem ser instalados em local de grande movimentação e ficar sempre em local de fácil visualização.  Devem ser instalados em altura não superior a 1.60 m.  O cilindro deverá ter um adesivo com a logomarca do INMETRO.
  • 33. Cuidados gerais  Não obstrua os extintores.  Não obstrua o acesso aos extintores e nem os corredores de passagem de emergência.  Se o lacre do extintor for rompido mesmo por acidente, recarregue o extintor. O lacre é a garantia de que o equipamento está apto para uso.
  • 34. Como já vimos acima o fogo consiste em um triângulo. Todo combate a incêndio se baseia na retirada de um ou mais elementos do triângulo do fogo Para retirar algum elemento podemos usar esses métodos: Princípios de combate a incêndio
  • 35.  Abafamento.  Resfriamento.  Isolamento.  Rescaldo. Princípios de combate a incêndio
  • 36. Princípios de combate a incêndio  Abafamento. Consiste em retirar o oxigênio do contato com o fogo. Método indicado: Extintores de CO², Pó químico, água ou mesmo terra. Imagem: Segurança de pessoas e bens
  • 37. Princípios de combate a incêndio  Resfriamento. Consiste em retirar o calor do fogo. Método indicado: Água e CO².
  • 38. Princípios de combate a incêndio  Isolamento. Consiste em separar a parte que está queimando da que não está. Exemplo: Aceiro.
  • 39.  Rescaldo. Conjunto das operações necessárias para completar a extinção do fogo, impedir a reignição e colocar o local em condições de segurança. Princípios de combate a incêndio
  • 40. Como usar o extintor  Procure um extintor apropriado para o tipo de incêndio, lembre-se das dicas acima;  Pegue o extintor segurando-o na posição vertical;  Rompa o lacre;  Retire o pino de segurança;
  • 41. Como usar o extintor  Posicione-se a uma distância segura, mas não fique longe das chamas, isso torna o combate ineficiente;  Dirija o jato do o jato para a base (parte baixa do fogo), deve-se movimentos como se estivesse varrendo o fogo;  Aperte o gatilho até o fim;
  • 42. Um combate mal sucedido  Veja aqui um exemplo de combate a incêndio mal sucedido. Talvez o fato do combatente ter ficado muito distante do fogo tenha causado o fracasso. 1º 2º
  • 43.  Felizmente nesse caso o prejuízo foi apenas material. 3º 4º Um combate mal sucedido
  • 44. Como usar o hidrante Verifique o tipo de incêndio, lembre-se das dicas acima. O ideal é trabalhar sempre com mais de uma pessoa, mas, se só tiver uma dá para usá-lo. Só que irá requerer esforço extra. - Desligue a rede de energia elétrica.
  • 45. Como usar o hidrante - Abra a caixa de hidrante. - Conecte a mangueira - Conecte o bico da mangueira; - Segure o bico da mangueira de maneira firme. Abra um pouco as pernas para aumentar o apoio;
  • 46. Como usar o hidrante Como já dissemos o ideal é trabalho pelo menos em dupla, para que nessa hora a outra pessoa abra o registro. Abra o registro e combata o fogo. Se o bico do hidrante tiver regulagem pode optar por jato neblinado ou jato compacto. Estude a situação e faça sua escolha.
  • 47. Chuveiros automáticos (sprinklers)  Os chuveiros automáticos são dispositivos com elemento termo-sensível projetados para serem acionados em temperaturas pré- determinadas, lançando automaticamente água sob a forma de aspersão sobre determinada área, com vazão e pressão especificados, para controlar ou extinguir um foco de incêndio. Imagem WB Tecnologia
  • 48.  Os chuveiros automáticos ou sprinklers são compostos basicamente pelos seguintes componentes:  Corpo: parte do chuveiro automático que contém rosca, para fixação na tubulação, braços e orifícios de descarga, e serve como suporte dos demais componentes; Chuveiros automáticos (sprinklers)
  • 49.  Defletor: componente destinado a quebrar o jato sólido, de modo a distribuir a água, segundo padrões estabelecidos nas normas brasileiras;  Obturador: componente destinado à vedação do orifício de descarga nos chuveiros automáticos e que também atua como base para o elemento termo-sensível tipo bulbo de vidro; Chuveiros automáticos (sprinklers) Imagem WB Tecnologia
  • 50.  Elemento Termo-Sensível: componente destinado a liberar o obturador por efeito da elevação da temperatura de operação e com isso fazer a água fluir contra o foco de incêndio.  Os elementos termo-sensíveis podem ser do tipo ampola de vidro ou fusíveis de liga metálica; Imagem WB Tecnologia Chuveiros automáticos (sprinklers)
  • 51. Importante Não abandone o local do incêndio até ter certeza de que não se reiniciará. Muitas vezes basta alguns minutos para o fogo recomeçar. Se for possível remova as cinzas para ver se realmente foi o fim das chamas. Mantenha os números de emergência em lugar de fácil visualização
  • 52. Importante Lembre-se, a prevenção é sempre o melhor remédio, pense prevenindo, aja preventivamente, esse é o método mais seguro para lidar e viver e conviver com qualquer tipo de risco. Que Deus nos abençoe!

Notas do Editor

  1. 5
  2. 9
  3. 10
  4. 11
  5. 12
  6. 14
  7. 15
  8. 16
  9. 17
  10. 18
  11. 19
  12. 21
  13. 22
  14. 23
  15. 24