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Universidade Federal do Ceará
Departamento de Engenharia Elétrica
Disciplina: Eletrônica Digital
Professores: Arthur / Paulo Praça / Fabricio
Semestre 2013/01
Prática nº
08
Temporizador 555
(Modos BIESTÁVEL, ASTAVEL e MONOESTÁVEL)
Objetivos:
• Familiarização com o CI temporizador 555;
• Projetar circuitos temporizadores que utilizem o CI 555 nos modos BIESTÁVEL,
ASTÁVEL e MONOESTÁVEL;
• Simular tais circuitos;
Informação Teórica
O CI 555 apresenta uma grande versatilidade podendo ser utilizado nas mais
variadas aplicações. Aponta-se como exemplo as seguintes: latch S-R, temporizador
(com tempo fixo ou variável), oscilador, modulador de largura de pulso (PWM – Pulse
Width Modulation), modulador de posição de pulso (PPM – Pulse Position
Modulation), detector de falta de pulsos, temporização sequencial, controle de
velocidade de rotação (Tacômetro), disparo de varrimento para osciloscópios, conversor
de tensão DC-DC, conversor tensão Positivo-Negativo, controlador de Motores servo,
conversor Tensão Frequência (VCO – Voltage Controlled Oscilator), gerador de sinal
em dente de serra, alarmes, entre outros. Na Figura 1 apresenta-se o CI 555 com sua
pinagem no encapsulamento DIP, e na Figura 2 seu diagrama funcional.
R
S
Q
Q
C1
C2
FF
Figura 2 - Diagrama Funcional (555)
GND (1)
Vcc (8) Reset (4)
Threshold (6)
Control (5)
Trigger (2)
Output (3)
Discharge (7)
1k5k
5k
5k
O CI 555 pode funcionar em três modos distintos: (1) Biestável (Lactch S-R),
(2) Monoastável (Disparo Único) e (3) Astável (Oscilador).
1) Modo BIESTÁVEL
A Figura 3 apresenta um circuito que utiliza o 555 no modo biestável para
implementar um sensor de presença simples. Os pinos 6 e 2 funcionam como as
entradas R e S de um latch. Com a CHAVE DO MÓDULO é possível dar um RESET
no FF. Quando o feixe infravermelho entre o diodo (TIL32) e o fototransistor (TIL78) é
interrompido, o FF é SETADO, e permanece nesse estado quando o feixe é re-
estabelecido. Apenas com um novo RESET dado pela CHAVE DO MÓDULO o FF
volta a ter saída 0.
5Vcc
S1
ChaveMódulo
TR
R
8
1
GNDVcc
Q
4
2
TH
3
6
555
LED Módulo
5Vcc
R2
330R
TIL32
5Vcc
R1
1k
TIL78
OBS: O menor terminal do
FOTOTRANSISTOR é o COLETOR.
Figura 3 – Circuito 555 no modo biestável (latch SR).
K
A
LED/TIL32
A K
TIL78
C
E E
C
2) Modo MONOESTÁVEL
Uma configuração possível para o modo de funcionamento monoastável ou de
disparo único encontra-se ilustrado na Figura 4. Neste modo de funcionamento é gerado
na saída do 555 um pulso com nível Alto de duração proporcional a Ra.C, após
ativação da entrada de Trigger.
Figura 4 – circuito do 555 como Monoastável.
Como o capacitor C se carrega através da resistência Ra, a partir de uma tensão
nula, este atinge 2/3 de Vcc num tempo igual a 1,1*Ra*C segundos. Este intervalo de
tempo é o tempo que o estado da saída do 555 se encontra no nível alto. Após este nível
ser atingido, a saída passa ao estado Baixo e é ligado o transistor de descarga,
descarregando praticamente instantaneamente o condensador. O 555 permanece neste
estado até que exista um novo pulso na entrada de Trigger.
3) Modo ASTÁVEL
A configuração da Figura 5 permite o funcionamento em modo astável ou
oscilador. Neste modo de funcionamento é gerado na saída do 555 uma onda quadrada
com duração dos níveis Alto e Baixo proporcionais às malhas RC, não sendo necessário
nenhum pulso específico para iniciar o seu funcionamento.
	
  
Figura 5 – circuito do 555 como Astável.
Observe que com este esquema não é possível obter um Duty Cycle (relação
entre tempo no estado Alto e Período do sinal) inferior a 50%. Para se obter um Duty
Cycle inferior a 50% pode-se substituir a resistência Rb pelo esquema da figura abaixo
(Figura 6). Com esta alteração a carga do capacitor dá-se através da resistência Ra e a
descarga através de Rb, permitindo controlar de modo independente o tempo de carga e
de descarga e na realidade obter qualquer Duty Cycle (tipicamente entre 5% e 95%).
Talto = 0,7*(Ra+Rb)*C
Tbaixo = 0,7*Rb*C
f =1,44/[(Ra+2Rb)*C]
D1
D2
Rb
Figura 5- Alteração para Duty Cycle inferior a 50%.
Considerações práticas para projeto de temporizadores com o 555
Para que o 555 funcione corretamente a tensão de alimentação deverá possuir
um valor entre 4,5V e 18V, sendo o intervalo de tempo projetado independente de Vcc,
uma vez que as tensões de Trigger e Threshold são proporcionais a Vcc. A fonte de
alimentação contínua Vcc pode ser fornecido por qualquer fonte, mas deve ser
considerado o seu ripple, uma vez que poderá influenciar o erro da temporização.
Como este CI consegue ativar cargas de 200 mA quer em Sink (a receber corrente) quer
em Source (a fornecer corrente) deve ser colocado um capacitor de desacoplamento de
0,01 a 10µF o mais perto possível dos pinos de alimentação (8 e 1), uma vez que a carga
ao ser ativada pode re-disparar o temporizador. O erro de temporização deve-se
principalmente aos componentes externos. Na escolha do capacitor e da resistência
deve-se utilizar resistências de filme metálico e condensadores com correntes de fuga
baixas. É de notar que as resistências normalmente têm tolerâncias de 1 a 20% e os
capacitores de 5 a 20%. As resistências devem ser escolhidas de forma a garantir uma
corrente mínima de 0,25 µA para ativar o comparador de Threshold. A resistência
máxima a usar pode então ser calculada da seguinte forma:
Por outro lado devem ser considerados valores mínimos para as resistências. A
corrente de descarga no condensador está internamente limitada na gama de 35 a
55mA. Desta forma quando o transistor de descarga é ligado devemos ter em atenção
que este vai transportar cargas vindas de RA e do capacitor C. Sendo assim, devemos
limitar a corrente que atravessa a resistência a um mínimo para evitar tensões de
saturação do transistor elevadas. Como valor de referência, pode-se utilizar um valor de
5kΩ.
PROCEDIMENTOS
1. Implemente o circuito da Figura 3, complete a tabela abaixo, e comente porque o
comportamento observado condiz com o de um latch SR:
Chave do Módulo Feixe Infravermelho Q
0 estabelecido
1 estabelecido
1 interrompido
OBS.: Feixe estabelecido indica nenhum obstáculo entre o diodo e o fototransistor,
feixe interrompido significa que há um obstáculo entre o diodo e o fototransistor.
Talto = 0,94*Ra*C
Tbaixo = 0,94*Rb*C
2. Com base no circuito da Figura 4, deseja-se projetar, montar e simular (software
PROTEUS) um circuito de disparo único cujo tempo de duração deste pulso seja de
aproximadamente 0,5s. (OBS: faça os cálculos com base nos componentes
disponíveis na bancada).
3. Com base no circuito mostrado na Figura 5, deseja-se projetar, montar e simular
(software PROTEUS) um circuito gerador de clock cuja frequência seja de 1KHz e
razão cíclica de 75%.
4. Com base no circuito mostrado na Figura 6, deseja-se projetar, montar e simular
(software PROTEUS) um circuito gerador de clock cuja frequência seja de 0,5Hz e
razão cíclica de 40%.
5. Simule o circuito da Figura 6. Capture formas de onda que justifiquem o
funcionamento do circuito. Será que conseguimos controlar a luminosidade de um
LED com esse circuito? Justifique.
GND (1)
Vcc (8) Reset (4)
Output (3)
Discharge (7)
Threshold (6)
Control (5)
Trigger (2)
5Vcc
10k
LED
T1
1uF
1k
22k
R1
Pot
D1 D2
C
Rg
Figura 6- Circuito “Mistério” 1.
OBS: Para a simulação deste circuito, lembrem-se da importância do
potenciômetro Rv (resistor variável). Deve-se levar em consideração o valor da
resistência mínima e máxima deste componente, destacando qual a faixa de
frequência ele abrange e qual a percentagem de razão cíclica ele pode atingir.
MATERIAL UTILIZADO:
Resistores: 560; 39k ; 5,6k ; 1,8k ; 3,3k ; 100k ; 47k ; 270k ; 15k ; 1k ;
Capacitores: 10uF ; 100nF ; 4,7uF ; 100uF
Diodos: 1N4007, TIL32
Fototransistor: TIL78

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  • 1. Universidade Federal do Ceará Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Eletrônica Digital Professores: Arthur / Paulo Praça / Fabricio Semestre 2013/01 Prática nº 08 Temporizador 555 (Modos BIESTÁVEL, ASTAVEL e MONOESTÁVEL) Objetivos: • Familiarização com o CI temporizador 555; • Projetar circuitos temporizadores que utilizem o CI 555 nos modos BIESTÁVEL, ASTÁVEL e MONOESTÁVEL; • Simular tais circuitos; Informação Teórica O CI 555 apresenta uma grande versatilidade podendo ser utilizado nas mais variadas aplicações. Aponta-se como exemplo as seguintes: latch S-R, temporizador (com tempo fixo ou variável), oscilador, modulador de largura de pulso (PWM – Pulse Width Modulation), modulador de posição de pulso (PPM – Pulse Position Modulation), detector de falta de pulsos, temporização sequencial, controle de velocidade de rotação (Tacômetro), disparo de varrimento para osciloscópios, conversor de tensão DC-DC, conversor tensão Positivo-Negativo, controlador de Motores servo, conversor Tensão Frequência (VCO – Voltage Controlled Oscilator), gerador de sinal em dente de serra, alarmes, entre outros. Na Figura 1 apresenta-se o CI 555 com sua pinagem no encapsulamento DIP, e na Figura 2 seu diagrama funcional. R S Q Q C1 C2 FF Figura 2 - Diagrama Funcional (555) GND (1) Vcc (8) Reset (4) Threshold (6) Control (5) Trigger (2) Output (3) Discharge (7) 1k5k 5k 5k O CI 555 pode funcionar em três modos distintos: (1) Biestável (Lactch S-R), (2) Monoastável (Disparo Único) e (3) Astável (Oscilador).
  • 2. 1) Modo BIESTÁVEL A Figura 3 apresenta um circuito que utiliza o 555 no modo biestável para implementar um sensor de presença simples. Os pinos 6 e 2 funcionam como as entradas R e S de um latch. Com a CHAVE DO MÓDULO é possível dar um RESET no FF. Quando o feixe infravermelho entre o diodo (TIL32) e o fototransistor (TIL78) é interrompido, o FF é SETADO, e permanece nesse estado quando o feixe é re- estabelecido. Apenas com um novo RESET dado pela CHAVE DO MÓDULO o FF volta a ter saída 0. 5Vcc S1 ChaveMódulo TR R 8 1 GNDVcc Q 4 2 TH 3 6 555 LED Módulo 5Vcc R2 330R TIL32 5Vcc R1 1k TIL78 OBS: O menor terminal do FOTOTRANSISTOR é o COLETOR. Figura 3 – Circuito 555 no modo biestável (latch SR). K A LED/TIL32 A K TIL78 C E E C 2) Modo MONOESTÁVEL Uma configuração possível para o modo de funcionamento monoastável ou de disparo único encontra-se ilustrado na Figura 4. Neste modo de funcionamento é gerado na saída do 555 um pulso com nível Alto de duração proporcional a Ra.C, após ativação da entrada de Trigger.
  • 3. Figura 4 – circuito do 555 como Monoastável. Como o capacitor C se carrega através da resistência Ra, a partir de uma tensão nula, este atinge 2/3 de Vcc num tempo igual a 1,1*Ra*C segundos. Este intervalo de tempo é o tempo que o estado da saída do 555 se encontra no nível alto. Após este nível ser atingido, a saída passa ao estado Baixo e é ligado o transistor de descarga, descarregando praticamente instantaneamente o condensador. O 555 permanece neste estado até que exista um novo pulso na entrada de Trigger. 3) Modo ASTÁVEL A configuração da Figura 5 permite o funcionamento em modo astável ou oscilador. Neste modo de funcionamento é gerado na saída do 555 uma onda quadrada com duração dos níveis Alto e Baixo proporcionais às malhas RC, não sendo necessário nenhum pulso específico para iniciar o seu funcionamento.   Figura 5 – circuito do 555 como Astável. Observe que com este esquema não é possível obter um Duty Cycle (relação entre tempo no estado Alto e Período do sinal) inferior a 50%. Para se obter um Duty Cycle inferior a 50% pode-se substituir a resistência Rb pelo esquema da figura abaixo (Figura 6). Com esta alteração a carga do capacitor dá-se através da resistência Ra e a descarga através de Rb, permitindo controlar de modo independente o tempo de carga e de descarga e na realidade obter qualquer Duty Cycle (tipicamente entre 5% e 95%). Talto = 0,7*(Ra+Rb)*C Tbaixo = 0,7*Rb*C f =1,44/[(Ra+2Rb)*C]
  • 4. D1 D2 Rb Figura 5- Alteração para Duty Cycle inferior a 50%. Considerações práticas para projeto de temporizadores com o 555 Para que o 555 funcione corretamente a tensão de alimentação deverá possuir um valor entre 4,5V e 18V, sendo o intervalo de tempo projetado independente de Vcc, uma vez que as tensões de Trigger e Threshold são proporcionais a Vcc. A fonte de alimentação contínua Vcc pode ser fornecido por qualquer fonte, mas deve ser considerado o seu ripple, uma vez que poderá influenciar o erro da temporização. Como este CI consegue ativar cargas de 200 mA quer em Sink (a receber corrente) quer em Source (a fornecer corrente) deve ser colocado um capacitor de desacoplamento de 0,01 a 10µF o mais perto possível dos pinos de alimentação (8 e 1), uma vez que a carga ao ser ativada pode re-disparar o temporizador. O erro de temporização deve-se principalmente aos componentes externos. Na escolha do capacitor e da resistência deve-se utilizar resistências de filme metálico e condensadores com correntes de fuga baixas. É de notar que as resistências normalmente têm tolerâncias de 1 a 20% e os capacitores de 5 a 20%. As resistências devem ser escolhidas de forma a garantir uma corrente mínima de 0,25 µA para ativar o comparador de Threshold. A resistência máxima a usar pode então ser calculada da seguinte forma: Por outro lado devem ser considerados valores mínimos para as resistências. A corrente de descarga no condensador está internamente limitada na gama de 35 a 55mA. Desta forma quando o transistor de descarga é ligado devemos ter em atenção que este vai transportar cargas vindas de RA e do capacitor C. Sendo assim, devemos limitar a corrente que atravessa a resistência a um mínimo para evitar tensões de saturação do transistor elevadas. Como valor de referência, pode-se utilizar um valor de 5kΩ. PROCEDIMENTOS 1. Implemente o circuito da Figura 3, complete a tabela abaixo, e comente porque o comportamento observado condiz com o de um latch SR: Chave do Módulo Feixe Infravermelho Q 0 estabelecido 1 estabelecido 1 interrompido OBS.: Feixe estabelecido indica nenhum obstáculo entre o diodo e o fototransistor, feixe interrompido significa que há um obstáculo entre o diodo e o fototransistor. Talto = 0,94*Ra*C Tbaixo = 0,94*Rb*C
  • 5. 2. Com base no circuito da Figura 4, deseja-se projetar, montar e simular (software PROTEUS) um circuito de disparo único cujo tempo de duração deste pulso seja de aproximadamente 0,5s. (OBS: faça os cálculos com base nos componentes disponíveis na bancada). 3. Com base no circuito mostrado na Figura 5, deseja-se projetar, montar e simular (software PROTEUS) um circuito gerador de clock cuja frequência seja de 1KHz e razão cíclica de 75%. 4. Com base no circuito mostrado na Figura 6, deseja-se projetar, montar e simular (software PROTEUS) um circuito gerador de clock cuja frequência seja de 0,5Hz e razão cíclica de 40%. 5. Simule o circuito da Figura 6. Capture formas de onda que justifiquem o funcionamento do circuito. Será que conseguimos controlar a luminosidade de um LED com esse circuito? Justifique. GND (1) Vcc (8) Reset (4) Output (3) Discharge (7) Threshold (6) Control (5) Trigger (2) 5Vcc 10k LED T1 1uF 1k 22k R1 Pot D1 D2 C Rg Figura 6- Circuito “Mistério” 1. OBS: Para a simulação deste circuito, lembrem-se da importância do potenciômetro Rv (resistor variável). Deve-se levar em consideração o valor da resistência mínima e máxima deste componente, destacando qual a faixa de frequência ele abrange e qual a percentagem de razão cíclica ele pode atingir. MATERIAL UTILIZADO: Resistores: 560; 39k ; 5,6k ; 1,8k ; 3,3k ; 100k ; 47k ; 270k ; 15k ; 1k ; Capacitores: 10uF ; 100nF ; 4,7uF ; 100uF Diodos: 1N4007, TIL32 Fototransistor: TIL78