O insucesso na promoção do desenvolvimento econômico e social da quase totalidade dos países periféricos e semiperiféricos do mundo deve ser atribuído ao fato de os governos desses países delinearem estratégias para promover o desenvolvimento nacional dissociado da evolução do sistema- mundo capitalista. Em sua obra Unthinking Social Science, o sociólogo norte-americano Immanuel Wallerstein afirma que é preciso rever os paradigmas atuais das ciências sociais e passar a pensar de outro modo no século XXI. Wallerstein defende a tese da adoção de um novo referencial teórico-metodológico na ciência social baseada na análise do sistema- mundo capitalista para compreender como cada sistema nacional está nele inserido a fim de promover seu desenvolvimento econômico e social. O novo referencial teórico de análise do sistema econômico de uma nação levando em conta o sistema- mundo capitalista proposto por Wallerstein se contrapõe ao método atual de enfoque cartesiano que formula o desenvolvimento do sistema econômico nacional de forma isolada dissociado da análise da inserção da economia nacional no sistema capitalista mundial.
CAUSAS DO FRACASSO DO NACIONAL DESENVOLVIMENTISMO NO BRASIL E NO MUNDO E COMO...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar os fatores que levaram ao fracasso do nacional desenvolvimentismo adotado no Brasil e no mundo e mostrar como resgatá-lo na era contemporânea. Entende-se por nacional desenvolvimentismo o esforço encetado por vários governos no mundo após a 2ª Guerra Mundial no sentido de fazer com que seus países alcançassem o mesmo nível de desenvolvimento dos países capitalistas desenvolvidos. A identificação dos fatores ou causas que levaram ao fracasso do nacional desenvolvimentismo vai possibilitar resgatá-lo com os devidos ajustes que, no caso específico do Brasil, é muito importante que aconteça porque foi, com o nacional desenvolvimentismo de 1930 a 1980, que o país alcançou o mais elevado nível de desenvolvimento econômico e social de sua história. O que se pretende, também, neste artigo é, identificando as reais causas do fracasso do nacional desenvolvimentismo, contribuir para mostrar os caminhos que levem à emancipação econômica e social da grande maioria dos países do mundo.
O documento resume as revoluções liberais na França no século XIX, começando pela Restauração sob Luís XVIII e culminando na Revolução de 1830 que levou Luís Filipe ao poder. Detalha as tensões crescentes entre os ultrarrealistas e os liberais que levaram aos protestos de Julho de 1830 e à queda de Carlos X.
1) O documento discute os impactos da Primeira Guerra Mundial, incluindo a transformação de valores e a crise do humanismo e racionalismo.
2) A Primeira Guerra levou a mudanças territoriais na Europa e enfraqueceu a ordem internacional existente no período entre-guerras.
3) A Primeira Guerra abalou o domínio colonial europeu e destruiu o Império Russo.
Este capítulo discute:
1) A dinâmica de desenvolvimento da economia mundial ao longo de cinco séculos e os fatores que contribuíram para a globalização e acumulação de capital.
2) O processo de globalização entre os séculos 15-20.
3) As desigualdades econômicas e sociais mundiais no século 20 resultantes do processo de globalização.
1) Em 2011, uma onda de revoluções sacudiu o Norte da África e Oriente Médio, ameaçando desencadear uma revolução socialista mundial.
2) Em 2012, o imperialismo e governos lançaram uma contraofensiva para esmagar as revoluções, concentrando ataques na Síria, Grécia e avançando na restauração capitalista em Cuba.
3) A classe operária mundial enfrenta uma escolha: ou dá um salto com a revolução socialista ou será esmagada sob o peso da crise do
1) O autor descreve o fascismo nos EUA como defendendo os interesses do capital globalizado através de grande concentração de riqueza, cooperação entre empresas e governo, e controle da população.
2) Ele concorda que os EUA lideram um império global capitalista e usam força militar e desestabilização política para manter a hegemonia.
3) Isso promove o avanço do fascismo em escala global e pode exigir uma revolução em larga escala para derrubar o capitalismo neoliberal.
O documento discute os principais conceitos do capitalismo, incluindo suas características, doutrinas (liberalismo, keynesianismo e neoliberalismo) e fases históricas. As três principais doutrinas econômicas discutidas são o liberalismo clássico, keynesianismo e neoliberalismo, cada um com visões distintas sobre o papel do Estado na economia. O documento também descreve as quatro fases históricas do capitalismo: comercial, industrial, financeiro e informacional.
Este artigo sintetiza as mudanças econômicas, políticas e sociais que levaram à contrarevolução neoliberal, Na época neoliberal não há espaço para o aprofundamento dos direitos sociais. Muito pelo contrário, já estamos vivendo a eliminação de tais direitos, de desconstrução e negação das reformas sociais já conquistadas pelas classes subalternas no passado. As chamadas “reformas” da previdência social, das leis de proteção ao trabalho, a privatização das empresas públicas, etc. — “reformas” que estão atualmente presentes na agenda política tanto dos países capitalistas centrais quanto dos periféricos como o Brasil (hoje elegantemente rebatizados como “emergentes”) têm por objetivo a pura e simples restauração das condições próprias de um capitalismo “selvagem”, no qual devem vigorar sem freios as leis do capitalismo de mercado.
CAUSAS DO FRACASSO DO NACIONAL DESENVOLVIMENTISMO NO BRASIL E NO MUNDO E COMO...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar os fatores que levaram ao fracasso do nacional desenvolvimentismo adotado no Brasil e no mundo e mostrar como resgatá-lo na era contemporânea. Entende-se por nacional desenvolvimentismo o esforço encetado por vários governos no mundo após a 2ª Guerra Mundial no sentido de fazer com que seus países alcançassem o mesmo nível de desenvolvimento dos países capitalistas desenvolvidos. A identificação dos fatores ou causas que levaram ao fracasso do nacional desenvolvimentismo vai possibilitar resgatá-lo com os devidos ajustes que, no caso específico do Brasil, é muito importante que aconteça porque foi, com o nacional desenvolvimentismo de 1930 a 1980, que o país alcançou o mais elevado nível de desenvolvimento econômico e social de sua história. O que se pretende, também, neste artigo é, identificando as reais causas do fracasso do nacional desenvolvimentismo, contribuir para mostrar os caminhos que levem à emancipação econômica e social da grande maioria dos países do mundo.
O documento resume as revoluções liberais na França no século XIX, começando pela Restauração sob Luís XVIII e culminando na Revolução de 1830 que levou Luís Filipe ao poder. Detalha as tensões crescentes entre os ultrarrealistas e os liberais que levaram aos protestos de Julho de 1830 e à queda de Carlos X.
1) O documento discute os impactos da Primeira Guerra Mundial, incluindo a transformação de valores e a crise do humanismo e racionalismo.
2) A Primeira Guerra levou a mudanças territoriais na Europa e enfraqueceu a ordem internacional existente no período entre-guerras.
3) A Primeira Guerra abalou o domínio colonial europeu e destruiu o Império Russo.
Este capítulo discute:
1) A dinâmica de desenvolvimento da economia mundial ao longo de cinco séculos e os fatores que contribuíram para a globalização e acumulação de capital.
2) O processo de globalização entre os séculos 15-20.
3) As desigualdades econômicas e sociais mundiais no século 20 resultantes do processo de globalização.
1) Em 2011, uma onda de revoluções sacudiu o Norte da África e Oriente Médio, ameaçando desencadear uma revolução socialista mundial.
2) Em 2012, o imperialismo e governos lançaram uma contraofensiva para esmagar as revoluções, concentrando ataques na Síria, Grécia e avançando na restauração capitalista em Cuba.
3) A classe operária mundial enfrenta uma escolha: ou dá um salto com a revolução socialista ou será esmagada sob o peso da crise do
1) O autor descreve o fascismo nos EUA como defendendo os interesses do capital globalizado através de grande concentração de riqueza, cooperação entre empresas e governo, e controle da população.
2) Ele concorda que os EUA lideram um império global capitalista e usam força militar e desestabilização política para manter a hegemonia.
3) Isso promove o avanço do fascismo em escala global e pode exigir uma revolução em larga escala para derrubar o capitalismo neoliberal.
O documento discute os principais conceitos do capitalismo, incluindo suas características, doutrinas (liberalismo, keynesianismo e neoliberalismo) e fases históricas. As três principais doutrinas econômicas discutidas são o liberalismo clássico, keynesianismo e neoliberalismo, cada um com visões distintas sobre o papel do Estado na economia. O documento também descreve as quatro fases históricas do capitalismo: comercial, industrial, financeiro e informacional.
Este artigo sintetiza as mudanças econômicas, políticas e sociais que levaram à contrarevolução neoliberal, Na época neoliberal não há espaço para o aprofundamento dos direitos sociais. Muito pelo contrário, já estamos vivendo a eliminação de tais direitos, de desconstrução e negação das reformas sociais já conquistadas pelas classes subalternas no passado. As chamadas “reformas” da previdência social, das leis de proteção ao trabalho, a privatização das empresas públicas, etc. — “reformas” que estão atualmente presentes na agenda política tanto dos países capitalistas centrais quanto dos periféricos como o Brasil (hoje elegantemente rebatizados como “emergentes”) têm por objetivo a pura e simples restauração das condições próprias de um capitalismo “selvagem”, no qual devem vigorar sem freios as leis do capitalismo de mercado.
1) O documento contém uma avaliação de geografia sobre sistemas socioeconômicos, a Guerra Fria e desenvolvimento global. Inclui questões sobre capitalismo, socialismo, lei da oferta e procura, Guerra Fria e bipolaridade mundial.
2) Pede para associar características a sistemas socioeconômicos, explicar a relação entre oferta, procura e preços de alimentos, e marcar afirmativas sobre a Guerra Fria como verdadeiras ou falsas.
3) Também solicita elaborar um texto sobre a
O documento discute os conceitos de geografia política e geopolítica, e descreve as características do capitalismo e socialismo, incluindo suas fases e causas da decadência do sistema socialista. Também aborda os níveis de desenvolvimento dos países e a divisão do mundo entre primeiro, segundo e terceiro mundos.
O documento discute o significado do termo "Capitalismo selvagem" utilizado na música "Homem Primata" dos Titãs. O termo refere-se ao período de acumulação primitiva característico do capitalismo comercial, no qual os meios de produção eram acumulados por meio da exploração e apropriação.
O documento discute a Nova Ordem Mundial após a Segunda Guerra Mundial, quando o mundo se dividiu em duas esferas ideológicas, capitalista e socialista. Detalha como a Guerra Fria criou uma ordem bipolar e a divisão entre o mundo capitalista versus socialista, representada pelo Muro de Berlim. Explora como o fim da União Soviética levou a um mundo multipolar com novos eixos econômicos.
A submissão do governo dilma roussef ao neoliberalismo no altar das finanças ...Fernando Alcoforado
O documento discute a submissão do governo Dilma Rousseff ao neoliberalismo, adotando políticas liberais e concedendo benefícios às elites financeiras. O autor argumenta que partidos de esquerda em todo o mundo, incluindo o PT no Brasil, abandonaram as teses socialistas e passaram a defender posições centristas e neoliberais para se manter no poder. A esquerda perdeu seu rumo devido à falta de um projeto alternativo ao socialismo histórico e à ofensiva das políticas neoliberais nos anos 1980.
A submissão do governo dilma roussef ao neoliberalismo no altar das finanças ...Roberto Rabat Chame
O documento discute a submissão do governo Dilma Rousseff ao neoliberalismo, adotando políticas liberais e concedendo benefícios às elites financeiras. O autor argumenta que partidos de esquerda em todo o mundo, incluindo o PT no Brasil, abandonaram as teses socialistas e passaram a defender posições centristas e neoliberais para se manter no poder. A esquerda perdeu seu rumo e não apresentou alternativas à crise do capitalismo.
China, Brasil, América Latina e a esquerda no contexto da atual crise econômi...Alessandro de Moura
1) O documento discute a crise econômica mundial e seu impacto na China, Brasil e América Latina, e o papel da esquerda nesse contexto.
2) A crise não é apenas financeira, mas também de superprodução devido à redução dos salários e aumento da exploração dos trabalhadores.
3) Países como Brasil e Argentina foram menos afetados devido à diversificação de mercados, mas podem sofrer com novas ondas da crise européia.
O documento discute conceitos de geografia política e geopolítica, as características do capitalismo, as fases do capitalismo, o socialismo, a divisão do mundo em países desenvolvidos e subdesenvolvidos, a Guerra Fria e seu contexto de origem, e os processos de globalização.
O documento resume as principais eras da história mundial contemporânea, começando com a Revolução Francesa em 1789. As eras incluem a Era das Revoluções (1789-1875), a Era do Capital (1875-1914), a Era das Catástrofes (1914-1945), a Guerra Fria (1945-1991) e a Nova Ordem Mundial (1991-presente). A Revolução Francesa desencadeou forças de mudança política, econômica, social e cultural que ainda impactam o mundo atual.
O COMBATE ÀS DESIGUALDADES SOCIAIS NO CAPITALISMO SEGUNDO MARX E PIKETTYFernando Alcoforado
ARTIGO DE FERNANDO ALCOFORADO PUBLICADO PELA REVISTA POLÍTICA DEMOCRÁTICA SOB O TÍTULO "O COMBATE ÀS DESIGUALDADES SOCIAIS NO CAPITALISMO SEGUNDO MARX E PIKETTY DISPONÍVEL NO WEBSITE <http: />
O documento descreve as origens e principais características do capitalismo e do socialismo. Apresenta o capitalismo como um sistema econômico baseado na propriedade privada e no livre mercado que surgiu na Europa moderna. Descreve também as diferentes fases do capitalismo, como o capitalismo comercial, industrial e monopolista-financeiro. Por fim, explica que o socialismo surgiu como alternativa ao capitalismo e foi implementado de forma marxista na Rússia no início do século XX.
O documento discute os conceitos e características do capitalismo, bem como suas principais doutrinas e fases de evolução. O capitalismo é caracterizado pela propriedade privada dos meios de produção e liberdade de contratos visando lucro, com atividade econômica orientada para o mercado. As principais doutrinas são o liberalismo, keynesianismo e neoliberalismo, e o capitalismo passou por fases comercial, industrial e financeira.
Revolução industrial texto de aprofundamentoCarlos Zaranza
1) O documento discute abordagens críticas à noção de "Revolução Industrial" na Inglaterra do século XVIII, questionando marcos cronológicos e fatores explicativos comumente aceitos.
2) Historiadores desde os anos 1950 vêm revisando noções como o pioneirismo inglês e a relação entre industrialização e outros fenômenos socioeconômicos.
3) Dados sobre a estrutura de emprego na Inglaterra do período indicam que setores tradicionais, não a indústria, empreg
O documento apresenta uma lista de exercícios sobre socialismo e capitalismo com 11 questões. Aborda temas como as classes sociais no capitalismo e socialismo, a revolução russa de 1917, as características da economia planificada na União Soviética e os principais teóricos do socialismo científico como Marx e Engels.
Aula 09 e 16 04-2014 - socialismo e geografia da pobrezaAntonio Pessoa
O documento discute as principais características do capitalismo e do socialismo, assim como a desigualdade global. Apresenta o capitalismo como uma economia de mercado baseada na propriedade privada e lucro, enquanto o socialismo prega a apropriação estatal dos meios de produção e a busca por uma sociedade igualitária. Também analisa a divisão internacional do trabalho e a concentração de riqueza no hemisfério norte, perpetuando a pobreza no sul global.
Aula 27 03-2013 - socialismo e geografia da pobrezaAntonio Pessoa
O documento discute conceitos relacionados a organização de empresas e estruturas de mercado, como trustes, cartéis, holdings e pools. Também aborda socialismo e capitalismo, comparando suas essências e origens. A desigualdade é apontada como característica marcante do capitalismo ao longo da história.
O documento descreve a divisão do mundo após a Segunda Guerra Mundial entre os sistemas capitalista e socialista, liderados pelos Estados Unidos e União Soviética respectivamente. Também define as características e experiências dos sistemas capitalista e socialista, incluindo a Guerra Fria e a divisão da Europa. Finalmente, discute o colapso da União Soviética em 1991 e o fim da Guerra Fria.
O documento discute a teoria do sistema-mundo capitalista de Immanuel Wallerstein e como ela explica a dificuldade dos países periféricos e semiperiféricos, como o Brasil, em promover seu desenvolvimento de forma independente. Apenas a China e a Coreia do Sul conseguiram evoluir de status ao se integrarem à economia global, enquanto a maioria dos demais países permaneceu dependente e subordinada aos países capitalistas centrais.
Este artigo tem por objetivo analisar a gênese da riqueza e da pobreza das nações e apontar soluções para que as nações pobres se desenvolvam. O mundo passou a se defrontar há muitos anos com a existência de pouquíssimos países ricos que apresentam desenvolvimento econômico e social avançado ao lado da grande maioria de países pobres com precário desenvolvimento econômico e social. Muitos perguntam: qual a explicação para os países capitalistas centrais terem alcançado nível elevado de desenvolvimento econômico e social e os demais países não? Há várias respostas para esta pergunta. Uma delas é a de que os países capitalistas centrais desenvolveram competências essenciais para promover o desenvolvimento econômico, científico e tecnológico. Mas, a principal resposta é a de que os países capitalistas centrais acumularam grande volume de capital durante o colonialismo dos séculos XIV a XVII e o imperialismo dos séculos XVIII ao século XX com a o saque que realizaram nos países por eles dominados e, também, na etapa atual de globalização neoliberal. A relação de dependência dos países pobres, periféricos e semiperiféricos do capitalismo mundial, só chegará ao fim com o desaparecimento do sistema mundo capitalista e a adoção em todo o mundo de um novo modelo de sociedade que assegure o progresso econômico e social para todos os países e não apenas para pouquíssimos países. Este novo modelo requereria a existência de um governo mundial para assegurar o funcionamento de uma nova ordem mundial que garanta a equidade no processo de desenvolvimento das nações e a implantação do Estado de Bem Estar Social nos moldes do praticado nos países escandinavos com a necessária adaptação a cada país porque é o mais bem sucedido sistema social já implantado no mundo.
A nova ordem mundial ou mulitpolaridadeNeuma Matos
A nova ordem mundial apresenta facetas geopolíticas e econômicas. Geopoliticamente, houve o fim da Guerra Fria e da bipolarização entre capitalismo e socialismo. Economicamente, ocorreu o aprofundamento do capitalismo globalizado e a emergência de novos blocos econômicos. A nova ordem é multipolar, com Estados Unidos, União Europeia e Japão como principais polos de poder.
A nova ordem mundial apresenta características geopolíticas e econômicas. O fim da Guerra Fria e da bipolarização entre Estados Unidos e União Soviética levou ao surgimento de uma ordem multipolar, com três pólos de poder: Estados Unidos, União Europeia e Japão. A globalização e a interdependência econômica entre países também marcam essa nova fase.
1) O documento contém uma avaliação de geografia sobre sistemas socioeconômicos, a Guerra Fria e desenvolvimento global. Inclui questões sobre capitalismo, socialismo, lei da oferta e procura, Guerra Fria e bipolaridade mundial.
2) Pede para associar características a sistemas socioeconômicos, explicar a relação entre oferta, procura e preços de alimentos, e marcar afirmativas sobre a Guerra Fria como verdadeiras ou falsas.
3) Também solicita elaborar um texto sobre a
O documento discute os conceitos de geografia política e geopolítica, e descreve as características do capitalismo e socialismo, incluindo suas fases e causas da decadência do sistema socialista. Também aborda os níveis de desenvolvimento dos países e a divisão do mundo entre primeiro, segundo e terceiro mundos.
O documento discute o significado do termo "Capitalismo selvagem" utilizado na música "Homem Primata" dos Titãs. O termo refere-se ao período de acumulação primitiva característico do capitalismo comercial, no qual os meios de produção eram acumulados por meio da exploração e apropriação.
O documento discute a Nova Ordem Mundial após a Segunda Guerra Mundial, quando o mundo se dividiu em duas esferas ideológicas, capitalista e socialista. Detalha como a Guerra Fria criou uma ordem bipolar e a divisão entre o mundo capitalista versus socialista, representada pelo Muro de Berlim. Explora como o fim da União Soviética levou a um mundo multipolar com novos eixos econômicos.
A submissão do governo dilma roussef ao neoliberalismo no altar das finanças ...Fernando Alcoforado
O documento discute a submissão do governo Dilma Rousseff ao neoliberalismo, adotando políticas liberais e concedendo benefícios às elites financeiras. O autor argumenta que partidos de esquerda em todo o mundo, incluindo o PT no Brasil, abandonaram as teses socialistas e passaram a defender posições centristas e neoliberais para se manter no poder. A esquerda perdeu seu rumo devido à falta de um projeto alternativo ao socialismo histórico e à ofensiva das políticas neoliberais nos anos 1980.
A submissão do governo dilma roussef ao neoliberalismo no altar das finanças ...Roberto Rabat Chame
O documento discute a submissão do governo Dilma Rousseff ao neoliberalismo, adotando políticas liberais e concedendo benefícios às elites financeiras. O autor argumenta que partidos de esquerda em todo o mundo, incluindo o PT no Brasil, abandonaram as teses socialistas e passaram a defender posições centristas e neoliberais para se manter no poder. A esquerda perdeu seu rumo e não apresentou alternativas à crise do capitalismo.
China, Brasil, América Latina e a esquerda no contexto da atual crise econômi...Alessandro de Moura
1) O documento discute a crise econômica mundial e seu impacto na China, Brasil e América Latina, e o papel da esquerda nesse contexto.
2) A crise não é apenas financeira, mas também de superprodução devido à redução dos salários e aumento da exploração dos trabalhadores.
3) Países como Brasil e Argentina foram menos afetados devido à diversificação de mercados, mas podem sofrer com novas ondas da crise européia.
O documento discute conceitos de geografia política e geopolítica, as características do capitalismo, as fases do capitalismo, o socialismo, a divisão do mundo em países desenvolvidos e subdesenvolvidos, a Guerra Fria e seu contexto de origem, e os processos de globalização.
O documento resume as principais eras da história mundial contemporânea, começando com a Revolução Francesa em 1789. As eras incluem a Era das Revoluções (1789-1875), a Era do Capital (1875-1914), a Era das Catástrofes (1914-1945), a Guerra Fria (1945-1991) e a Nova Ordem Mundial (1991-presente). A Revolução Francesa desencadeou forças de mudança política, econômica, social e cultural que ainda impactam o mundo atual.
O COMBATE ÀS DESIGUALDADES SOCIAIS NO CAPITALISMO SEGUNDO MARX E PIKETTYFernando Alcoforado
ARTIGO DE FERNANDO ALCOFORADO PUBLICADO PELA REVISTA POLÍTICA DEMOCRÁTICA SOB O TÍTULO "O COMBATE ÀS DESIGUALDADES SOCIAIS NO CAPITALISMO SEGUNDO MARX E PIKETTY DISPONÍVEL NO WEBSITE <http: />
O documento descreve as origens e principais características do capitalismo e do socialismo. Apresenta o capitalismo como um sistema econômico baseado na propriedade privada e no livre mercado que surgiu na Europa moderna. Descreve também as diferentes fases do capitalismo, como o capitalismo comercial, industrial e monopolista-financeiro. Por fim, explica que o socialismo surgiu como alternativa ao capitalismo e foi implementado de forma marxista na Rússia no início do século XX.
O documento discute os conceitos e características do capitalismo, bem como suas principais doutrinas e fases de evolução. O capitalismo é caracterizado pela propriedade privada dos meios de produção e liberdade de contratos visando lucro, com atividade econômica orientada para o mercado. As principais doutrinas são o liberalismo, keynesianismo e neoliberalismo, e o capitalismo passou por fases comercial, industrial e financeira.
Revolução industrial texto de aprofundamentoCarlos Zaranza
1) O documento discute abordagens críticas à noção de "Revolução Industrial" na Inglaterra do século XVIII, questionando marcos cronológicos e fatores explicativos comumente aceitos.
2) Historiadores desde os anos 1950 vêm revisando noções como o pioneirismo inglês e a relação entre industrialização e outros fenômenos socioeconômicos.
3) Dados sobre a estrutura de emprego na Inglaterra do período indicam que setores tradicionais, não a indústria, empreg
O documento apresenta uma lista de exercícios sobre socialismo e capitalismo com 11 questões. Aborda temas como as classes sociais no capitalismo e socialismo, a revolução russa de 1917, as características da economia planificada na União Soviética e os principais teóricos do socialismo científico como Marx e Engels.
Aula 09 e 16 04-2014 - socialismo e geografia da pobrezaAntonio Pessoa
O documento discute as principais características do capitalismo e do socialismo, assim como a desigualdade global. Apresenta o capitalismo como uma economia de mercado baseada na propriedade privada e lucro, enquanto o socialismo prega a apropriação estatal dos meios de produção e a busca por uma sociedade igualitária. Também analisa a divisão internacional do trabalho e a concentração de riqueza no hemisfério norte, perpetuando a pobreza no sul global.
Aula 27 03-2013 - socialismo e geografia da pobrezaAntonio Pessoa
O documento discute conceitos relacionados a organização de empresas e estruturas de mercado, como trustes, cartéis, holdings e pools. Também aborda socialismo e capitalismo, comparando suas essências e origens. A desigualdade é apontada como característica marcante do capitalismo ao longo da história.
O documento descreve a divisão do mundo após a Segunda Guerra Mundial entre os sistemas capitalista e socialista, liderados pelos Estados Unidos e União Soviética respectivamente. Também define as características e experiências dos sistemas capitalista e socialista, incluindo a Guerra Fria e a divisão da Europa. Finalmente, discute o colapso da União Soviética em 1991 e o fim da Guerra Fria.
O documento discute a teoria do sistema-mundo capitalista de Immanuel Wallerstein e como ela explica a dificuldade dos países periféricos e semiperiféricos, como o Brasil, em promover seu desenvolvimento de forma independente. Apenas a China e a Coreia do Sul conseguiram evoluir de status ao se integrarem à economia global, enquanto a maioria dos demais países permaneceu dependente e subordinada aos países capitalistas centrais.
Este artigo tem por objetivo analisar a gênese da riqueza e da pobreza das nações e apontar soluções para que as nações pobres se desenvolvam. O mundo passou a se defrontar há muitos anos com a existência de pouquíssimos países ricos que apresentam desenvolvimento econômico e social avançado ao lado da grande maioria de países pobres com precário desenvolvimento econômico e social. Muitos perguntam: qual a explicação para os países capitalistas centrais terem alcançado nível elevado de desenvolvimento econômico e social e os demais países não? Há várias respostas para esta pergunta. Uma delas é a de que os países capitalistas centrais desenvolveram competências essenciais para promover o desenvolvimento econômico, científico e tecnológico. Mas, a principal resposta é a de que os países capitalistas centrais acumularam grande volume de capital durante o colonialismo dos séculos XIV a XVII e o imperialismo dos séculos XVIII ao século XX com a o saque que realizaram nos países por eles dominados e, também, na etapa atual de globalização neoliberal. A relação de dependência dos países pobres, periféricos e semiperiféricos do capitalismo mundial, só chegará ao fim com o desaparecimento do sistema mundo capitalista e a adoção em todo o mundo de um novo modelo de sociedade que assegure o progresso econômico e social para todos os países e não apenas para pouquíssimos países. Este novo modelo requereria a existência de um governo mundial para assegurar o funcionamento de uma nova ordem mundial que garanta a equidade no processo de desenvolvimento das nações e a implantação do Estado de Bem Estar Social nos moldes do praticado nos países escandinavos com a necessária adaptação a cada país porque é o mais bem sucedido sistema social já implantado no mundo.
A nova ordem mundial ou mulitpolaridadeNeuma Matos
A nova ordem mundial apresenta facetas geopolíticas e econômicas. Geopoliticamente, houve o fim da Guerra Fria e da bipolarização entre capitalismo e socialismo. Economicamente, ocorreu o aprofundamento do capitalismo globalizado e a emergência de novos blocos econômicos. A nova ordem é multipolar, com Estados Unidos, União Europeia e Japão como principais polos de poder.
A nova ordem mundial apresenta características geopolíticas e econômicas. O fim da Guerra Fria e da bipolarização entre Estados Unidos e União Soviética levou ao surgimento de uma ordem multipolar, com três pólos de poder: Estados Unidos, União Europeia e Japão. A globalização e a interdependência econômica entre países também marcam essa nova fase.
Este artigo demonstra o fracasso do neoliberalismo em todo o mundo e a necessidade de ser constituído um governo mundial para ordenar a economia globalizada.
Nacionalismo e fascismo como resposta ao fracasso da globalização neoliberalFernando Alcoforado
Além de provocar a devastação das economias de quase todos os países do mundo, a globalização neoliberal está gerando em consequência de seu fracasso o advento do nacionalismo e no bojo deste, também, a possibilidade de avanço do fascismo.
O documento resume a obra "O Sistema Mundial Moderno" de Immanuel Wallerstein. Wallerstein desenvolveu esta obra em três volumes para descrever o sistema capitalista mundial e a divisão internacional do trabalho que resultou em uma hierarquia de países centrais, periféricos e semiperiféricos. Ele argumenta que esse padrão de troca desigual criou dependência econômica dos países periféricos em relação aos países centrais.
O documento discute os conceitos de geografia política e geopolítica, e descreve os sistemas capitalistas e socialistas. Ele explica as características e fases do capitalismo, desde o capitalismo comercial até o capitalismo financeiro atual. Também aborda o socialismo real implementado na União Soviética e suas características, além de discutir brevemente o comunismo.
I. O documento discute as desigualdades socioeconômicas no mundo contemporâneo resultantes das relações econômicas entre países. II. Desde o século XVI, as nações européias organizaram o espaço econômico mundial de forma desigual, criando relações de dependência entre centros ricos industrializados e periferias pobres e subdesenvolvidas. III. Essas desigualdades permanecem e são medidas por índices como o IDH, que mostra que os países africanos ocupam as piores posições.
I - O documento introduz os termos Primeiro Mundo, Segundo Mundo e Terceiro Mundo e discute o surgimento do termo subdesenvolvimento.
II - Discutem-se as características do Primeiro Mundo e das sociedades de consumo, em seguida o significado de Terceiro Mundo é explicado e por fim analisam-se a sociedade e o estado no subdesenvolvimento.
III - Conclui-se que os países desenvolvidos se destacam economicamente e tecnologicamente em relação aos subdesenvolvidos e que estes
Anovaordemmundialoumulitpolaridade 100418173351-phpapp01J R Messias
O documento discute a nova ordem mundial após a Guerra Fria, caracterizada pela globalização econômica e surgimento de novos blocos de poder. Apresenta as mudanças geopolíticas com o fim da bipolaridade EUA-URSS e a emergência de conflitos Norte-Sul de natureza econômica. Também analisa os novos centros de poder e a organização do mundo em regiões com diferentes níveis de desenvolvimento socioeconômico.
O insucesso na conquista da liberdade igualdade e fraternidade no mundoFernando Alcoforado
O Iluminismo forneceu o lema da Revolução Francesa (Liberdade, Igualdade e Fraternidade) a seus seguidores que se opunham às injustiças, à intolerância religiosa e aos privilégios do absolutismo. No entanto, desde a Revolução Francesa em 1789 até o presente momento, as promessas políticas do Iluminismo foram abandonadas em todo o mundo com a adoção de práticas desumanas cada vez mais sofisticadas pelos governos e imperialistas pelas grandes potências capitalistas, o desencadeamento de 3 guerras mundiais (1ª Guerra Mundial, 2ª Guerra Mundial e a Guerra Fria), o advento do fascismo e do nazismo, a realização de de golpes de estado e implantação de ditaduras em vários países do mundo.
O documento descreve os processos de globalização e organização do espaço mundial sob o capitalismo. Resume as três fases de expansão capitalista - mercantil, industrial e monopolista/financeira - e como cada uma moldou as relações de produção e dominação entre centros e periferias. Também discute como a atual fase de globalização acelerou o processo de integração do mundo sob o comando do sistema capitalista por meio de novas tecnologias.
1. O documento discute os conceitos de geografia política e geopolítica, e descreve as fases do capitalismo e do socialismo. 2. Apresenta as principais características do sistema capitalista, incluindo a busca por lucro e propriedade privada. 3. Detalha as três fases do capitalismo: comercial, industrial e financeiro, e discute os níveis de desenvolvimento entre países.
1. O documento discute os conceitos de geografia política e geopolítica, e descreve os sistemas capitalista e socialista. 2. Detalha as fases do capitalismo: comercial, industrial e financeiro. 3. Explica as características principais do socialismo e as causas de sua decadência.
As consequências políticas da pós modernidade e do neoliberalismoFernando Alcoforado
Dois fatores foram decisivos para que a globalização produtiva, comercial e financeira se impusesse no mundo para promover a expansão do sistema capitalista mundial: 1) o fracasso do Keynesianismo como política econômica capaz de alavancar o desenvolvimento dos países capitalistas centrais e periféricos a partir da década de 1970, após o “boom” do capitalismo dos “anos gloriosos” das décadas de 1950 e 1960; e, 2) a crise que levou ao fim da União Soviética e do sistema socialista do Leste Europeu no final da década de 1980. Eles desencadearam o fim definitivo da Modernidade que nasceu com a Revolução Industrial na Inglaterra no século XVIII e o advento da Pós-Modernidade.
O documento discute a evolução da sociologia contemporânea, abordando tópicos como a expansão do capitalismo, desenvolvimento versus crescimento econômico, globalização, pobreza e exclusão social. A sociologia contemporânea é influenciada por outras disciplinas e busca entender a sociedade de forma interdisciplinar.
1. plano de curso história econômica ii. 1º sem.2014Eduardo Carneiro
Este plano de curso apresenta:
1) O objetivo geral de apresentar os principais temas da História Econômica II de forma introdutória através de metodologias apresentadas;
2) O conteúdo programático estruturado em 5 unidades temáticas que abordam tópicos como a transição do feudalismo para o capitalismo, a Revolução Industrial, o imperialismo, o socialismo e a globalização;
3) Os procedimentos metodológicos que incluem aulas expositivas, leituras, debates e anál
Como construir um mundo de paz entre as nações e de progresso humanoFernando Alcoforado
1) O documento discute o Iluminismo e como suas promessas de liberdade, igualdade e progresso humano foram abandonadas com a ascensão do capitalismo e imperialismo. 2) Também discute como o socialismo tentou realizar as metas do Iluminismo, mas também fracassou ao se tornar capitalismo de estado. 3) Defende a ideia de que a humanidade precisa construir uma sociedade sustentável e um governo mundial democrático para garantir o progresso e sobrevivência da espécie humana.
Marx, Engels e o Socialismo - Definições do SocialismoHugo Fialho
O documento descreve as definições de socialismo segundo Karl Marx e Friedrich Engels, destacando que: 1) o socialismo é visto como estágio intermediário entre o capitalismo e o comunismo; 2) pode ser dividido em socialismo científico e utópico; 3) o socialismo utópico prega a luta de classes e a ascensão do proletariado ao poder.
Semelhante a é Possível o desenvolvimento nacional autônomo (20)
Este artigo tem por objetivo demonstrar que o povo brasileiro vive o inferno representado pelas catástrofes políticas, econômicas, sociais e ambientais que estão conduzindo o País a um desastre humanitário sem precedentes em sua história de gigantescas proporções. A catástrofe política no Brasil poderá ocorrer com o fim do processo democrático resultante da escalada do fascismo na sociedade pela ação do presidente Jair Bolsonaro que busca colocar em prática sua proposta de governo tipicamente fascista baseada no culto explícito da ordem, na violência de Estado, em práticas autoritárias de governo, no desprezo social por grupos vulneráveis e fragilizados e no anticomunismo. Soma-se à catástrofe política, a catástrofe econômica caracterizada pela estagnação da economia brasileira que amarga uma recessão em 2020 agravada pela pandemia do novo coronavirus porque o PIB caiu 4,1% em relação ao de 2019, a menor taxa da série histórica, iniciada em 1996, bem como com a taxa de desemprego em patamar recorde de 14,8 milhões de pessoas em busca de emprego no País. A catástrofe social se manifesta no fato de o governo Bolsonaro nada fazer para reduzir as taxas de desemprego reativando a economia, atuar em prejuízo dos interesses dos trabalhadores promovendo medidas contra os direitos sociais da população e contribuir para o número elevado de infectados e mortos pelo coronavirus no Brasil ao sabotar o combate ao vírus. Finalmente, a catástrofe ambiental se manifesta no fato de o governo Bolsonaro contribuir para a inação de órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização contra as agressões ao meio ambiente, abrir caminho para atividades de mineração, agricultura, pecuária e madeireira na Floresta Amazônica e afastar o Brasil do Acordo do Clima de Paris.
Cet article vise à démontrer que le peuple brésilien vit l'enfer représenté par les catastrophes politiques, économiques, sociales et environnementales qui conduisent le pays à une catastrophe humanitaire sans précédent dans son histoire aux proportions gigantesques. La catastrophe politique au Brésil pourrait survenir avec la fin du processus démocratique résultant de l'escalade du fascisme dans la société par l'action du président Jair Bolsonaro, qui cherche à mettre en pratique sa proposition de gouvernement typiquement fasciste. fondée sur le culte explicite de l'ordre, la violence d'État, les pratiques gouvernementales autoritaires, le mépris social pour les groupes vulnérables et fragiles et l'anticommunisme. Outre la catastrophe politique, la catastrophe économique caractérisée par la stagnation de l'économie brésilienne après une récession en 2020, aggravée par la nouvelle pandémie de coronavirus, car le PIB a baissé de 4,1% par rapport à 2019, le taux le plus bas du série historique, commencée en 1996, ainsi qu'avec le taux de chômage à un niveau record de 14,8 millions de personnes à la recherche d'un emploi dans le pays.La catastrophe sociale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro ne fait rien pour réduire les taux de chômage en réactivant la économique, agissant au détriment des intérêts des travailleurs, promouvant des mesures contre les droits sociaux de la population et contribuant au nombre élevé de personnes infectées et tuées par le coronavirus au Brésil en sabotant la lutte contre le virus. Enfin, la catastrophe environnementale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro contribue à l'inaction des agences gouvernementales chargées de surveiller les agressions contre l'environnement, ouvrant la voie aux activités minières, agricoles, d'élevage et d'exploitation forestière dans la forêt amazonienne et retirant le Brésil de l'Accord de Paris sur le climat.
Cet article a pour objectif de présenter et d'analyser le rapport du Groupe d'experts intergouvernemental sur l'évolution du climat (GIEC), agence liée à l'ONU, rendu public le 9 août 2021 à travers lequel il montre l'ensemble des connaissances acquises depuis la publication de son précédent rapport en 2014 sur le climat de la planète Terre. 234 auteurs de 66 pays ont examiné plus de 14 000 études scientifiques et leur travail a été reçu avec plus de 78 000 commentaires et observations de chercheurs et d'experts qui travaillant pour les 195 gouvernements auxquels ce travail est destiné. Ce rapport révèle une connaissance approfondie du climat passé, présent et futur de la Terre. Le résumé de ce rapport est à lire dans l'article Selon le GIEC, le changement climatique est irréversible, mais peut encore être corrigé disponible sur le site <https://www.sciencesetavenir.fr/nature-environnement/climat/selon-le-giec-le-changement-climatique-s-accelere-est-irreversible-mais-peut-etre-corrige_156431>. Alors que peut-on faire pour éviter cette catastrophe climatique ? La solution est de réduire de moitié les émissions mondiales de gaz à effet de serre d'ici 2030 et de zéro émission nette d'ici le milieu de ce siècle pour arrêter et éventuellement inverser la hausse des températures. La réduction à zéro des émissions nettes consiste à réduire autant que possible les émissions de gaz à effet de serre en utilisant les technologies propres et les énergies renouvelables, ainsi que comme capter et stocker le carbone, ou l'absorber en plantant des arbres. Très probablement, le monde ne réussira pas à empêcher d'autres changements climatiques en raison de l'absence d'un système de gouvernance mondiale capable d'empêcher l'augmentation du réchauffement climatique et le changement climatique catastrophique résultant de l'impuissance de l'ONU.
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar os impactos do aquecimento global e da consequente mudança climática sobre a saúde humana e as soluções que permitam evitar suas maléficas consequências contra a humanidade. Para alcançar este objetivo, é necessário promover uma transformação profunda da sociedade atual que tem sido extremamente destruidora das condições de vida do planeta. Diante disso, é imprescindível que seja edificada uma sociedade sustentável substituindo o atual modelo econômico dominante em todo o mundo por outro que leve em conta o homem integrado com o meio ambiente, com a natureza, ou seja, o modelo de desenvolvimento sustentável. Foi analisado o Acordo de Paris com base na COP 21 organizada pela ONU através do qual 195 países e a União Europeia definiram como a humanidade lutará contra o aquecimento global nas próximas décadas, bem como foi analisada literatura relacionada com o aquecimento global e a mudança climática para extrair as conclusões que apontam como substituir o modelo de desenvolvimento atual pelo modelo de desenvolvimento sustentável.
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTHFernando Alcoforado
This article aims to present the impacts of global warming and the consequent global climate change on human health and the solutions to avoid its harmful consequences against humanity. In order to achieve this goal, it is necessary to promote a profound transformation of current society, which has been extremely destructive of the planet's living conditions. Therefore, it is essential to build a sustainable society, replacing the current dominant economic model throughout the world with one that takes into account man integrated with the environment, with nature, that is, the model of sustainable development. The Paris Agreement was analyzed based on the COP 21 organized by the UN through which 195 countries and the European Union defined how humanity will fight global warming in the coming decades, as well as was analyzed literature related to global warming and climate change to extract the conclusions that point out how to replace the current development model with the sustainable development model.
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...Fernando Alcoforado
Cet article a pour objectif de présenter les impacts du réchauffement climatique et du changement climatique qui en découle sur la santé humaine et les solutions pour éviter ses conséquences néfastes contre l'humanité. Pour atteindre cet objectif, il est nécessaire de promouvoir une transformation profonde de la société d'aujourd'hui qui a été extrêmement destructrice des conditions de vie sur la planète. Il est donc essentiel de construire une société durable, en remplaçant le modèle économique actuel dominant à travers le monde par un autre qui prenne en compte l'homme intégré à l'environnement, à la nature, c'est-à-dire le modèle de développement durable. L'Accord de Paris a été analysé sur la base de la COP 21 organisée par l'ONU à travers laquelle 195 pays et l'Union européenne ont défini comment l'humanité luttera contre le réchauffement climatique dans les prochaines décennies, ainsi que a été analysée la littérature liée au réchauffement climatique et au changement climatique pour extraire les conclusions qui indiquent comment remplacer le modèle de développement actuel par le modèle de développement durable.
Cet article a trois objectifs : 1) démontrer qu'il y a un changement drastique du climat de la Terre grâce au réchauffement climatique, qui contribue à la survenue d'inondations dans les villes aux effets de plus en plus catastrophiques ; 2) proposer des mesures pour lutter contre le changement climatique mondial ; et 3) proposer des mesures pour préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes. Récemment, des inondations se sont produites qui exposent la vulnérabilité des villes d'Europe et de Chine aux conditions météorologiques les plus extrêmes. Après les inondations qui ont fait des morts en Allemagne, en Belgique et en Chine, le message a été renforcé que des changements importants sont nécessaires pour préparer les villes à faire face à des événements similaires à l'avenir. Les gouvernements doivent admettre que les infrastructures qu'ils ont construites dans le passé pour les villes, même à une époque plus récente, sont vulnérables à ces phénomènes météorologiques extrêmes. Pour faire face aux inondations qui deviendront de plus en plus fréquentes, les gouvernements doivent agir simultanément dans trois directions : la première est de lutter contre le changement climatique mondial ; le second est de préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes et le troisième est de mettre en œuvre une société durable aux niveaux national et mondial.
This article has three objectives: 1) to demonstrate that there is a drastic change in the Earth's climate thanks to global warming, which is contributing to the occurrence of floods in cities that are increasingly catastrophic in their effects; 2) propose measures to combat global climate change; and 3) propose measures to prepare cities to face extreme weather events. Recently, floods have occurred that expose the vulnerability of cities in Europe and China to the most extreme weather. After the floods that killed people in Germany, Belgium and China, the message was reinforced that significant changes are needed to prepare cities to face similar events in the future. Governments need to admit that the infrastructure they built in the past for cities, even in more recent times, is vulnerable to these extreme weather events. To deal with the floods that will become more and more frequent, governments need to act simultaneously in three directions: the first is to combat global climate change; the second is to prepare cities to face extreme weather events and the third is to implement a sustainable society at the national and global levels.
Este artigo tem três objetivos: 1) demonstrar que está havendo uma mudança drástica no clima da Terra graças ao aquecimento global que está contribuindo para a ocorrência de inundações nas cidades que se repetem de forma cada vez mais catastrófica em seus efeitos; 2) propor medidas para combater a mudança climática global; e, 3) propor medidas visando preparar as cidades para enfrentar eventos climáticos extremos. Recentemente, ocorreram enchentes que expõem a vulnerabilidade das cidades da Europa e da China ao clima mais extremo. Depois das enchentes que mataram pessoas na Alemanha, Bélgica e China foi reforçada a mensagem de que são necessárias mudanças significativas para preparar as cidades para enfrentar eventos similares no futuro. Os governos precisam admitir que a infraestrutura que construíram no passado para as cidades, mesmo em tempos mais recentes, é vulnerável a esses eventos de clima extremo. Para lidar com as inundações que serão cada vez mais frequentes, os governos precisam agir simultaneamente em três direções: a primeira consiste em combater a mudança climática global; a segunda consiste em preparar as cidades para enfrentar eventos extremos no clima e a terceira consiste em implantar uma sociedade sustentável nas esferas nacional e global.
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022 Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo demonstrar que as eleições de 2022 são decisivas para o futuro do Brasil porque que o povo brasileiro terá que decidir entre os valores da civilização e da democracia ou os da barbárie e do fascismo defendidos pelos candidatos à Presidência da República. É preciso observar que a Civilização é considerada o estágio mais avançado que uma sociedade humana pode alcançar do ponto de vista político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. O contrário de civilização é a Barbárie que é a condição daquilo que é selvagem, cruel, desumano e grosseiro, ou seja, quem ou o que é tido como bárbaro que atenta contra o progresso político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. A barbárie sempre se caracterizou ao longo da história da humanidade por grupos que usam a força e a crueldade para alcançar seus objetivos.
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...Fernando Alcoforado
Cet article vise à démontrer que les élections de 2022 sont décisives pour l'avenir du Brésil car le peuple brésilien devra trancher entre les valeurs de civilisation et de démocratie ou celles de barbarie et de fascisme défendues par les candidats à la Présidence de la République. Il convient de noter que la civilisation est considérée comme le stade le plus avancé qu'une société humaine puisse atteindre d'un point de vue politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. Le contraire de la civilisation est la barbarie, qui est la condition de ce qui est sauvage, cruel, inhumain et grossier, c'est-à-dire qui ou ce qui est considéré comme barbare qui attaque le progrès politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. La barbarie a toujours été caractérisée tout au long de l'histoire de l'humanité par des groupes qui utilisent la force et la cruauté pour atteindre leurs objectifs.
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...Fernando Alcoforado
This article aims to demonstrate that the 2022 elections are decisive for the future of Brazil because the Brazilian people will have to decide between the values of civilization and democracy or those of barbarism and fascism defended by candidates for the Presidency of the Republic. It should be noted that Civilization is considered the most advanced stage that a human society can reach from a political, economic, social, cultural, scientific and technological point of view. The opposite of civilization is Barbarism, which is the condition of what is savage, cruel, inhuman and coarse, that is, who or what is considered barbaric that attacks political, economic, social, cultural, scientific and technological progress. Barbarism has always been characterized throughout human history by groups that use force and cruelty to achieve their goals.
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar o que foi dito pelo falecido cientista Stephen Hawking que afirmou em 2018 que a espécie humana poderia ser levada à extinção em 100 anos e que, devido a isto, forçaria os seres humanos a saírem da Terra, bem como demonstrar que as ameaças de extinção da espécie humana citadas por Hawking podem ser enfrentadas sem que haja a necessidade de fuga de seres humanos da Terra.
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...Fernando Alcoforado
Cet article vise à présenter ce qu'a dit le regretté scientifique Stephen Hawking qui a déclaré en 2018 que l'espèce humaine pourrait être amenée à l'extinction dans 100 ans et que, de ce fait, il forcerait les êtres humains à quitter la Terre, ainsi que démontrer que les menaces d'extinction de l'espèce humaine citées par Hawking peuvent être affrontées sans que les êtres humains aient besoin de s'échapper de la Terre.
Today the French Revolution is commemorated, which was a dividing mark in the history of humanity, starting the contemporary age. It was such an important event that its ideals influenced many movements around the world.
On commémore aujourd'hui la Révolution française, qui a marqué l'histoire de l'humanité en commençant l'ère contemporaine. C'était un événement si important que ses idéaux ont influencé de nombreux mouvements à travers le monde.
Hoje é comemorada a Revolução Francesa que foi um marco divisório da história da humanidade dando início à idade contemporânea. Foi um acontecimento tão importante que seus ideais influenciaram vários movimentos ao redor do mundo.
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...Fernando Alcoforado
O documento discute a incompetência do governo federal brasileiro no planejamento do setor elétrico nacional que levou à crise energética atual. A estiagem histórica reduziu a produção de hidrelétricas, forçando o uso de termelétricas mais caras e aumentos nas tarifas de energia. O governo sabia dos riscos da estiagem mas não tomou medidas preventivas, ameaçando racionamentos.
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUELFernando Alcoforado
Cet article vise à analyser les facteurs déclencheurs des révolutions sociales qui se sont produites tout au long de l'histoire de l'humanité et à évaluer la possibilité de leur occurrence dans le Brésil contemporain.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZILFernando Alcoforado
This article aims to analyze the triggering factors of social revolutions that have occurred throughout human history and assess the possibility of their occurrence in contemporary Brazil.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
é Possível o desenvolvimento nacional autônomo
1. 1
É POSSÍVEL O DESENVOLVIMENTO NACIONAL AUTÔNOMO?
Fernando Alcoforado*
Segundo a teoria dos sistemas mundiais, conforme desenvolvida por Immanuel
Wallerstein e Fernand Braudel, o mundo organiza-se economicamente sob a forma de
“economias-mundo”, que seriam, no linguajar deste último, “um fragmento do universo,
um pedaço do planeta economicamente autônomo, capaz de, no essencial, bastar a si
próprio e ao qual suas ligações e trocas internas conferem certa unidade orgânica.”
(BRAUDEL, F. Civilização material, economia e capitalismo. São Paulo: Martins
Fontes, 1996). Segundo Wallerstein, o sistema- mundo capitalista é composto por uma
divisão entre centro, periferia e semiperiferia, em função da divisão do trabalho entre as
regiões do planeta (WALLERSTEIN, Immanuel. Unthinking Social Science.
Cambridge: Polity Press, 1991).
Para Wallerstein, o centro é a área de grande desenvolvimento tecnológico que produz
produtos complexos; a periferia é a área que fornece matérias-primas, produtos
agrícolas e força de trabalho barata para o centro. A troca econômica entre periferia e
centro é desigual: a periferia tem de vender barato os seus produtos enquanto compra
caro os produtos do centro, e essa situação tende a reproduzir-se de forma automática,
quase determinista, embora seja também dinâmica e mude historicamente. Quanto à
semiperiferia trata-se de uma região de desenvolvimento intermediário que funciona
como um centro para a periferia e uma periferia para o centro como é o caso do Brasil.
A semiperiferia é caracterizada por Wallerstein como um elemento estrutural necessário
por realizar um papel estabilizador semelhante ao da classe média dentro da
configuração de classes em um país. Assumiria ainda uma função, nos dizeres de
Arrighi, de “legitimação sistêmica”, mostrando à Periferia que existe a possibilidade de
mobilidade dentro da divisão internacional do trabalho para os que forem
suficientemente “capazes” e/ou “bem-comportados” (ARRIGHI, Giovanni. A ilusão do
desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1997). Segundo Arrighi, a condição semiperiférica
é descrita como aquela na qual um número significativo de Estados nacionais como o
Brasil permanece estacionado de forma permanente entre as condições central e
periférica, e que, apesar de ter passado por transformações sociais e econômicas de
longo alcance, continua relativamente atrasado em aspectos importantes.
Arrighi afirma que os países mais desenvolvidos do mundo são aqueles integrantes do
núcleo orgânico da economia capitalista mundial, isto é, os países da Europa Ocidental
(Benelux, Escandinávia, Alemanha Ocidental, Áustria, Suíça, França e Reino Unido),
da América do Norte (Estados Unidos e Canadá), Austrália e Nova Zelândia. Após a
Segunda Guerra Mundial, passaram a integrar este núcleo, o Japão e a Itália. A tese que
vigorava após a Segunda Guerra Mundial de que seria possível a todas as nações
periféricas e semiperiféricas alcançarem o estágio de elevado nível de desenvolvimento
desfrutado pelos países capitalistas centrais, sobretudo pelos Estados Unidos não se
realizou. A partir da segunda metade do século XX, houve várias tentativas de
promoção do desenvolvimento econômico e social em vários os países do mundo que
fracassaram sejam aquelas nos marcos do capitalismo com o nacional
desenvolvimentismo encetado, por exemplo, no Brasil e aquelas com a implantação do
socialismo. Houve vários sucessos parciais e temporários. Mas exatamente no momento
em que todos os indicadores pareciam rumar na direção ascendente, todos os países
capitalistas periféricos e semiperiféricos, sem exceção, entraram em colapso durante a
2. 2
década de 1990.
Um fato é evidente: a transformação de país capitalista periférico ou semiperiférico para
a condição de desenvolvido é bastante difícil de realizar conforme foi demonstrada por
Arrighi em sua obra A ilusão do desenvolvimento. O Japão e a Itália foram os únicos
que saíram da condição de países semiperiféricos para a de integrantes do núcleo de
países desenvolvidos. Devido à importância geopolítica durante a Guerra Fria, o Japão e
a Coréia do Sul conseguiram escalar para um nível mais alto de desenvolvimento
devido ao apoio financeiro que obtiveram dos Estados Unidos após a Segunda Guerra
Mundial e, sobretudo pelo papel desempenhado pelo Estado nacional na promoção do
desenvolvimento. A Itália conseguiu alcançar o patamar de país desenvolvido graças a
uma série de fatores favoráveis existentes em sua economia e ao papel desempenhado
pelo Estado italiano. A Coréia do Sul foi o único país da periferia do sistema- mundo
capitalista que evoluiu para a condição de semiperiférico.
Wallerstein recusou o conceito de Terceiro Mundo que caracterizava os países não
incluídos entre os países capitalistas centrais (Primeiro Mundo) e socialistas (Segundo
Mundo), argumentando que existia apenas um mundo articulado por um complexo
sistema de trocas econômicas — uma economia mundial ou sistema mundial —
caracterizado pela acumulação de capital entre estados- nação em concorrência num
equilíbrio sempre ameaçado por fricções internas. Esta abordagem constitui a teoria do
sistema- mundo capitalista formulada por Immanuel Wallerstein que identifica a origem
do sistema mundial moderno na Europa e América do Norte do século XVI quando se
desencadeou um processo de expansão que culminou no sistema global de trocas
econômicas atualmente existentes no planeta. No século XIX, praticamente todas as
regiões do planeta haviam sido incorporados na economia mundial capitalista.
Pode-se afirmar que o insucesso na promoção do desenvolvimento econômico e social
da quase totalidade dos países periféricos e semiperiféricos do mundo deve ser atribuído
ao fato de os governos desses países delinearem estratégias para promover o
desenvolvimento nacional dissociado da evolução do sistema- mundo capitalista. Em
sua obra Unthinking Social Science, o sociólogo norte-americano Immanuel Wallerstein
afirma que é preciso rever os paradigmas atuais das ciências sociais e passar a pensar de
outro modo no século XXI. Wallerstein defende a tese da adoção de um novo
referencial teórico-metodológico na ciência social baseada na análise do sistema-
mundo capitalista para compreender como cada sistema nacional está nele inserido a
fim de promover seu desenvolvimento econômico e social. O novo referencial teórico
de análise do sistema econômico de uma nação levando em conta o sistema- mundo
capitalista proposto por Wallerstein se contrapõe ao método atual de enfoque cartesiano
que formula o desenvolvimento do sistema econômico nacional de forma isolada
dissociado da análise da inserção da economia nacional no sistema capitalista mundial.
Portanto, está explicado o fracasso do nacional desenvolvimentismo e de implantação
do socialismo real que resultou do fato de seus mentores admitirem ter capacidade de
promover o desenvolvimento econômico e social nacional dissociado do sistema-
mundo capitalista. Os autores da Teoria da Dependência (André Gunder Frank,
Theotonio dos Santos, entre outros) criticaram em meados do século XX o “mito do
feudalismo na agricultura brasileira”, os “obstáculos externos” ao desenvolvimento e,
também, o "dualismo" estruturalista da CEPAL que considerava existir no Brasil em
oposição duas estruturas: interior estático (representado pelo latifúndio) x litoral
dinâmico (representado pelas indústrias). Os autores da Teoria da Dependência
3. 3
criticavam, também aqueles que consideravam que o capitalismo era inviável na
periferia do sistema capitalista mundial afirmando que o desenvolvimento capitalista
efetivamente ocorreria, mas sob a forma do subdesenvolvimento como aconteceu
efetivamente no Brasil. Defendiam, portanto, que a industrialização na América Latina
não apenas era possível e se completaria, como seria necessária ao centro do
capitalismo, mas reforçaria o subdesenvolvimento das economias nacionais, no que
ficou conhecido como "nova dependência" que, de fato, ocorreu no Brasil.
A dependência era forjada, portanto, pela divisão internacional do trabalho que se dá
entre países capitalistas centrais cujos capitais centralizam o processo de acumulação
capitalista mundial e possui parques industriais baseados no que há mais avançado em
tecnologia, e países periféricos e semiperiféricos que exportam mais-valia, são
fornecedores de mão-de-obra e recursos naturais baratos e possuem parques industriais
especializados em produtos de baixo valor agregado e/ou tecnologia. A dependência que
era antes marcada pelas trocas desiguais externas passa a ser exercida pela dependência
de tecnologias, direitos autorais e investimentos diretos externos, o endividamento
externo, a imposição de políticas monetaristas e neoliberais pelos organismos
multilaterais, o envio de remessas de lucros e os fluxos de capitais especulativos.
Nas décadas de 1960 e 1970, as sociedades latino-americanas, entre elas o Brasil, que já
tinham consolidado seu mercado interno e a internacionalização do capitalismo (fase do
capitalismo monopolista, com a expansão das indústrias multinacionais), indicavam um
novo padrão de dependência que se mantém até hoje.
Depreende-se pelo exposto que o desenvolvimento nacional autônomo, seja de base
capitalista ou socialista, não terá êxito se for encetado à margem da luta contra o
sistema- mundo capitalista que condiciona o desenvolvimento de todos os países do
mundo. A promoção do desenvolvimento dos países periféricos e semiperiféricos deve
estar articulada, portanto, com a luta contra o sistema-mundo capitalista que busca
manter sua dependência em relação aos países capitalistas centrais. Isto significa dizer
que em escala mundial os povos de todos os países periféricos e semiperiféricos
deveriam se unir no sentido da construção de uma nova ordem econômica e política
mundial que contribua para reverter a espoliação que sofrem no momento atual
realizada pelos países capitalistas centrais. Sem esta perspectiva, o nacional
desenvolvimentismo e o socialismo como projetos de sociedade estarão fadados ao
fracasso.
* Fernando Alcoforado, 75, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em
Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor
universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento
regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São
Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo,
1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do
desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,
http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel,
São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era
Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social
Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG,
Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P&A Gráfica e Editora,
Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global
(Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do
Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012) e Energia no Mundo e no Brasil-
Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015).