Este artigo sintetiza as mudanças econômicas, políticas e sociais que levaram à contrarevolução neoliberal, Na época neoliberal não há espaço para o aprofundamento dos direitos sociais. Muito pelo contrário, já estamos vivendo a eliminação de tais direitos, de desconstrução e negação das reformas sociais já conquistadas pelas classes subalternas no passado. As chamadas “reformas” da previdência social, das leis de proteção ao trabalho, a privatização das empresas públicas, etc. — “reformas” que estão atualmente presentes na agenda política tanto dos países capitalistas centrais quanto dos periféricos como o Brasil (hoje elegantemente rebatizados como “emergentes”) têm por objetivo a pura e simples restauração das condições próprias de um capitalismo “selvagem”, no qual devem vigorar sem freios as leis do capitalismo de mercado.
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 22 do Tomazipascoalnaib
O documento discute diferentes tipos de revolução e transformação social ao longo da história. Aborda revoluções como a Industrial, Agrícola e Francesa, além de revoluções comunistas na Rússia e China no século XX. Também menciona revoluções no México e em Cuba. Em geral, as revoluções objetivavam mudar estruturas sociais, políticas e econômicas, embora nem sempre tenham alcançado liberdade e emancipação.
Este documento discute o conceito de revolução ao longo do tempo. Inicialmente, revolução significava uma mudança rápida no poder político, mas não necessariamente algo totalmente novo. Apenas na era moderna que a questão social emergiu e a desigualdade entre ricos e pobres levou a revoltas. Uma revolução só triunfa quando os de baixo não querem e os de cima não podem continuar como antes.
[1] A revolução representa mudanças drásticas e violentas na estrutura da sociedade que subvertem a ordem social vigente. [2] O golpe de 1964 no Brasil foi uma contra-revolução que impediu a continuidade da revolução democrática, não uma revolução. [3] Para as classes trabalhadoras brasileiras, a revolução significa tanto transformações estruturais na sociedade capitalista quanto a luta anticapitalista e socialista pelo poder.
A submissão do governo dilma roussef ao neoliberalismo no altar das finanças ...Roberto Rabat Chame
O documento discute a submissão do governo Dilma Rousseff ao neoliberalismo, adotando políticas liberais e concedendo benefícios às elites financeiras. O autor argumenta que partidos de esquerda em todo o mundo, incluindo o PT no Brasil, abandonaram as teses socialistas e passaram a defender posições centristas e neoliberais para se manter no poder. A esquerda perdeu seu rumo e não apresentou alternativas à crise do capitalismo.
A submissão do governo dilma roussef ao neoliberalismo no altar das finanças ...Fernando Alcoforado
O documento discute a submissão do governo Dilma Rousseff ao neoliberalismo, adotando políticas liberais e concedendo benefícios às elites financeiras. O autor argumenta que partidos de esquerda em todo o mundo, incluindo o PT no Brasil, abandonaram as teses socialistas e passaram a defender posições centristas e neoliberais para se manter no poder. A esquerda perdeu seu rumo devido à falta de um projeto alternativo ao socialismo histórico e à ofensiva das políticas neoliberais nos anos 1980.
O socialismo surgiu no século XIX como alternativa ao capitalismo para enfrentar problemas dos trabalhadores como baixos salários e longas jornadas. Propunha a propriedade coletiva dos meios de produção e a igualdade social. Marx e Engels defendiam que o socialismo levaria a uma sociedade mais justa e sem crises antes do comunismo, sem classes ou Estado.
COMO CONSTRUIR UMA NOVA SOCIEDADE PARA SUBSTITUIR O CAPITALISMO MORIBUNDO NO ...FernandoAlcoforado1
1) O documento discute a necessidade de substituir o capitalismo por um novo sistema socialista, democrático. 2) Analisa três propostas anteriores de construção do socialismo que fracassaram: a) revolução violenta de Marx/Engels; b) reforma parlamentar de Bernstein; c) conquista da hegemonia por Gramsci. 3) Defende uma nova proposta de socialismo democrático após a construção inicial de um Estado de bem-estar social.
1) A história do Brasil seguiu uma "via prussiana" de conciliação entre classes dominantes, impedindo revoluções de baixo para cima e mantendo as massas excluídas do poder.
2) As transformações no Brasil ocorreram através de "revoluções passivas" ou "contrarreformas" pelo alto, satisfezendo parcialmente demandas populares ou restaurando o status quo.
3) A atual crise política e econômica no Brasil não permite nova conciliação pelo alto, correndo-se o r
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O documento discute diferentes tipos de revolução e transformação social ao longo da história. Aborda revoluções como a Industrial, Agrícola e Francesa, além de revoluções comunistas na Rússia e China no século XX. Também menciona revoluções no México e em Cuba. Em geral, as revoluções objetivavam mudar estruturas sociais, políticas e econômicas, embora nem sempre tenham alcançado liberdade e emancipação.
Este documento discute o conceito de revolução ao longo do tempo. Inicialmente, revolução significava uma mudança rápida no poder político, mas não necessariamente algo totalmente novo. Apenas na era moderna que a questão social emergiu e a desigualdade entre ricos e pobres levou a revoltas. Uma revolução só triunfa quando os de baixo não querem e os de cima não podem continuar como antes.
[1] A revolução representa mudanças drásticas e violentas na estrutura da sociedade que subvertem a ordem social vigente. [2] O golpe de 1964 no Brasil foi uma contra-revolução que impediu a continuidade da revolução democrática, não uma revolução. [3] Para as classes trabalhadoras brasileiras, a revolução significa tanto transformações estruturais na sociedade capitalista quanto a luta anticapitalista e socialista pelo poder.
A submissão do governo dilma roussef ao neoliberalismo no altar das finanças ...Roberto Rabat Chame
O documento discute a submissão do governo Dilma Rousseff ao neoliberalismo, adotando políticas liberais e concedendo benefícios às elites financeiras. O autor argumenta que partidos de esquerda em todo o mundo, incluindo o PT no Brasil, abandonaram as teses socialistas e passaram a defender posições centristas e neoliberais para se manter no poder. A esquerda perdeu seu rumo e não apresentou alternativas à crise do capitalismo.
A submissão do governo dilma roussef ao neoliberalismo no altar das finanças ...Fernando Alcoforado
O documento discute a submissão do governo Dilma Rousseff ao neoliberalismo, adotando políticas liberais e concedendo benefícios às elites financeiras. O autor argumenta que partidos de esquerda em todo o mundo, incluindo o PT no Brasil, abandonaram as teses socialistas e passaram a defender posições centristas e neoliberais para se manter no poder. A esquerda perdeu seu rumo devido à falta de um projeto alternativo ao socialismo histórico e à ofensiva das políticas neoliberais nos anos 1980.
O socialismo surgiu no século XIX como alternativa ao capitalismo para enfrentar problemas dos trabalhadores como baixos salários e longas jornadas. Propunha a propriedade coletiva dos meios de produção e a igualdade social. Marx e Engels defendiam que o socialismo levaria a uma sociedade mais justa e sem crises antes do comunismo, sem classes ou Estado.
COMO CONSTRUIR UMA NOVA SOCIEDADE PARA SUBSTITUIR O CAPITALISMO MORIBUNDO NO ...FernandoAlcoforado1
1) O documento discute a necessidade de substituir o capitalismo por um novo sistema socialista, democrático. 2) Analisa três propostas anteriores de construção do socialismo que fracassaram: a) revolução violenta de Marx/Engels; b) reforma parlamentar de Bernstein; c) conquista da hegemonia por Gramsci. 3) Defende uma nova proposta de socialismo democrático após a construção inicial de um Estado de bem-estar social.
1) A história do Brasil seguiu uma "via prussiana" de conciliação entre classes dominantes, impedindo revoluções de baixo para cima e mantendo as massas excluídas do poder.
2) As transformações no Brasil ocorreram através de "revoluções passivas" ou "contrarreformas" pelo alto, satisfezendo parcialmente demandas populares ou restaurando o status quo.
3) A atual crise política e econômica no Brasil não permite nova conciliação pelo alto, correndo-se o r
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O documento discute as teorias clássicas de mudança social na Sociologia. 1) Marx via as revoluções como resultado dos conflitos de classes, com o proletariado tendo papel transformador. 2) Durkheim observou a evolução da solidariedade mecânica para a orgânica. 3) Weber analisou a influência da ética protestante no surgimento do capitalismo.
Cornelius castoriadis sobre o conteúdo do socialismotavaresinspetor
O documento discute a evolução do pensamento do autor sobre as organizações socialistas e comunistas. Inicialmente, ele via essas organizações como traidoras dos interesses dos trabalhadores, mas passou a entender que elas representam interesses diferentes. O autor também analisa a burocracia na União Soviética e conclui que ela exerce o papel de classe dominante que controla as relações de produção na sociedade russa.
Este artigo discute como a classe média se dividiu em duas categorias distintas em países da Europa do Sul e América Latina. A classe média mais baixa tem se juntado à classe trabalhadora devido à austeridade, enquanto a classe média mais alta busca manter seu status. No Brasil, os movimentos populares perderam força, deixando as duas classes médias sem um projeto de esquerda capaz de uní-las.
5º Bloco 5 O Programa Socialista Para O Brasil E A Nova Luta Pelo Sociali...Wladimir Crippa
1) O documento discute as lições da construção do socialismo no século XX e as condições atuais para uma nova luta pelo socialismo.
2) A nova luta pelo socialismo surge em um período de defensiva após o fim da URSS, buscando acumular forças de forma diferente do passado.
3) Experiências na América Latina, como a Venezuela, oferecem lições sobre alianças democráticas e patrióticas que podem contribuir para a teoria revolucionária moderna.
Este artigo discute as relações entre a Tropicália e a esquerda política nos anos 1960 no Brasil. Apesar de a esquerda da época defender que a arte deve refletir a realidade brasileira e estar associada à luta revolucionária, a Tropicália compartilhava desta visão geral, mas oferecia uma perspectiva mais complexa da realidade brasileira ao apontar a combinação entre o moderno e o arcaico, ao invés de enxergar apenas o arcaico como a esquerda. A noção de revolução defendida pela esquerda
O documento resume a vida e obra de Karl Marx, incluindo seu nascimento na Alemanha em 1818, seus estudos em filosofia e jornalismo, seu encontro com Engels e publicação do Manifesto Comunista em 1848. Também apresenta os principais conceitos filosóficos de Marx como materialismo histórico e dialética, e define termos como capitalismo, socialismo e comunismo.
Aula 05 -_os_direitos_fundamentais_e_sua_evolução_-_os direitos econômicos ...Leandro Santos da Silva
O documento discute a evolução dos direitos fundamentais para incluir direitos econômicos e sociais. Apresenta como os direitos trabalhistas emergiram no século XIX em resposta à questão social e à penúria da classe trabalhadora sob o liberalismo econômico. Também discute como esses direitos foram gradualmente reconhecidos em documentos como a Constituição Francesa de 1848 e o Tratado de Versalhes de 1919.
O documento discute os conceitos de anarquismo, socialismo, comunismo e imperialismo de forma histórica. Resume que o anarquismo busca o fim do Estado e da autoridade através da destruição do sistema estatal, diferenciando-se do socialismo e comunismo que visam reformar o Estado. Também aborda brevemente a presença do anarquismo no Brasil e as características do imperialismo moderno.
O documento discute as condições objetivas para uma revolução socialista sob o capitalismo em
decomposição e a necessidade de uma nova liderança revolucionária do proletariado. Apresenta também
duas reivindicações transitórias essenciais: escala móvel de salários para combater a inflação e escala
móvel de horas de trabalho para combater o desemprego.
O documento descreve a transição de Portugal do regime autoritário do Estado Novo para a democracia após a Revolução de 25 de Abril de 1974. Discute a instauração do regime salazarista na década de 1920 e sua natureza autoritária e repressiva. Também aborda a oposição ao longo dos anos e os fatores que levaram ao derrubamento do regime em 1974, incluindo a guerra colonial insustentável e a crescente agitação social e política.
1. A revolução russa de 1917 ocorreu em meio à Primeira Guerra Mundial e foi vista como o início de uma revolução mundial pelo socialismo.
2. Apesar da tentativa, a revolução não se espalhou para outros países europeus devido à neutralização dos descontentes e à manutenção da ordem.
3. A revolução russa derrubou o Império Czarista e levou à criação da União Soviética, mas seu objetivo final era a derrubada do capitalismo em todo o mundo.
O documento discute o socialismo, suas origens na Revolução Russa de 1917 e sua implementação em países como a antiga União Soviética. Também aborda os países que ainda mantêm regimes socialistas hoje em dia e as diferenças entre o socialismo do passado e o atual.
O documento resume conceitos de revolução, destacando as revoluções burguesas na Inglaterra e França nos séculos XVII e XVIII. Também aborda a primeira revolução brasileira em 1817 em Pernambuco, motivada pelo declínio da cana-de-açúcar e influência maçônica. Por fim, questiona se revoluções são solução para problemas atuais e a falta de participação popular nas ditas revoluções brasileiras.
A conciliação pelo alto para manter o status quo e salvar michel temer e os p...Fernando Alcoforado
A conciliação pelo alto está em marcha, no momento atual, no Brasil com o objetivo de manter o “status quo” e salvar Michel Temer no poder e os políticos corruptos. Enquanto isto, o País caminha celeremente para o colapso econômico e político. A crítica situação política, econômica e social em que se encontra o Brasil no momento pode abortar a conciliação “pelo alto” porque poderá ocorrer convulsão social com o agravamento da crise.
O documento discute a conquista do poder do Estado ao longo da história. Os primeiros Estados surgiram para proteger a propriedade privada e permitir projetos coletivos. A democracia ateniense permitiu maior participação dos cidadãos, mas os ricos sempre exerceram maior influência. O documento também analisa como o PT conquistou influência no Brasil por meio de programas sociais e ocupação de cargos, podendo estabelecer um sistema semelhante ao do PRI mexicano.
O documento discute como os recentes protestos em diversos países revelam um mal-estar generalizado com o capitalismo global e sua ideologia. Apesar de cada protesto ter demandas específicas, todos expressam insatisfação com diferentes aspectos da globalização capitalista, como a invasão do espaço público e a redução dos serviços públicos. Isso indica a necessidade de construir alternativas que ultrapassem o capitalismo.
O documento discute a crise do socialismo na Polônia nos anos 1980. A crise foi resultado de fatores como a existência de um setor capitalista na economia polonesa e a busca por capitais no Ocidente, levando à revolta operária. No entanto, o movimento Solidariedade não tinha consciência socialista e acabou facilitando forças contrárias ao socialismo. A crise revelou falhas no modelo de socialismo imposto pela União Soviética.
1. O documento discute a "crise da ditadura" no Brasil e como ela revelou a incapacidade das classes dominantes de resolver os problemas sociais e conduzir a revolução burguesa.
2. As classes dominantes interromperam tanto as revoluções quanto as contra-revoluções, mostrando sua impotência para impor seus interesses particulares contra a vontade da maioria.
3. A "crise da ditadura" é tão importante quanto a suposta "crise da democracia" e revela a incapacidade crônica do imperial
O documento descreve a história do comunismo na China e em Cuba, bem como líderes comunistas como Mao Tsé-Tung, Fidel Castro, Che Guevara e eventos como a Crise dos Mísseis de Cuba. Também discute líderes soviéticos como Nikita Kruschev, Leonid Brezhnev e Mikhail Gorbachev e suas reformas e políticas na União Soviética.
5º Bloco 5 O Programa Socialista Para O Brasil E A Nova Luta Pelo Sociali...Wladimir Crippa
1) O documento discute as lições da construção do socialismo no século XX e aponta que não há um modelo único, mas experiências diferentes de acordo com cada país.
2) A nova luta pelo socialismo surge em um momento de defensiva após o fim da URSS, buscando acumular forças de forma progressiva através de movimentos sociais.
3) As contradições do capitalismo globalizado, como desigualdades e crises, impulsionam a nova luta pelo socialismo, em um cenário de declínio relativo da hegemonia dos EUA
O documento resume os principais pontos sobre o socialismo:
1) O socialismo propõe a extinção da propriedade privada e o controle dos meios de produção pelo Estado e pelos trabalhadores.
2) O socialismo é visto como uma etapa de transição entre o capitalismo e o comunismo, onde haveria igualdade total e a ausência do Estado.
3) Experiências de socialismo no século XX não atingiram os ideais originais e levaram a sistemas totalitários.
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O documento discute as teorias clássicas de mudança social na Sociologia. 1) Marx via as revoluções como resultado dos conflitos de classes, com o proletariado tendo papel transformador. 2) Durkheim observou a evolução da solidariedade mecânica para a orgânica. 3) Weber analisou a influência da ética protestante no surgimento do capitalismo.
Cornelius castoriadis sobre o conteúdo do socialismotavaresinspetor
O documento discute a evolução do pensamento do autor sobre as organizações socialistas e comunistas. Inicialmente, ele via essas organizações como traidoras dos interesses dos trabalhadores, mas passou a entender que elas representam interesses diferentes. O autor também analisa a burocracia na União Soviética e conclui que ela exerce o papel de classe dominante que controla as relações de produção na sociedade russa.
Este artigo discute como a classe média se dividiu em duas categorias distintas em países da Europa do Sul e América Latina. A classe média mais baixa tem se juntado à classe trabalhadora devido à austeridade, enquanto a classe média mais alta busca manter seu status. No Brasil, os movimentos populares perderam força, deixando as duas classes médias sem um projeto de esquerda capaz de uní-las.
5º Bloco 5 O Programa Socialista Para O Brasil E A Nova Luta Pelo Sociali...Wladimir Crippa
1) O documento discute as lições da construção do socialismo no século XX e as condições atuais para uma nova luta pelo socialismo.
2) A nova luta pelo socialismo surge em um período de defensiva após o fim da URSS, buscando acumular forças de forma diferente do passado.
3) Experiências na América Latina, como a Venezuela, oferecem lições sobre alianças democráticas e patrióticas que podem contribuir para a teoria revolucionária moderna.
Este artigo discute as relações entre a Tropicália e a esquerda política nos anos 1960 no Brasil. Apesar de a esquerda da época defender que a arte deve refletir a realidade brasileira e estar associada à luta revolucionária, a Tropicália compartilhava desta visão geral, mas oferecia uma perspectiva mais complexa da realidade brasileira ao apontar a combinação entre o moderno e o arcaico, ao invés de enxergar apenas o arcaico como a esquerda. A noção de revolução defendida pela esquerda
O documento resume a vida e obra de Karl Marx, incluindo seu nascimento na Alemanha em 1818, seus estudos em filosofia e jornalismo, seu encontro com Engels e publicação do Manifesto Comunista em 1848. Também apresenta os principais conceitos filosóficos de Marx como materialismo histórico e dialética, e define termos como capitalismo, socialismo e comunismo.
Aula 05 -_os_direitos_fundamentais_e_sua_evolução_-_os direitos econômicos ...Leandro Santos da Silva
O documento discute a evolução dos direitos fundamentais para incluir direitos econômicos e sociais. Apresenta como os direitos trabalhistas emergiram no século XIX em resposta à questão social e à penúria da classe trabalhadora sob o liberalismo econômico. Também discute como esses direitos foram gradualmente reconhecidos em documentos como a Constituição Francesa de 1848 e o Tratado de Versalhes de 1919.
O documento discute os conceitos de anarquismo, socialismo, comunismo e imperialismo de forma histórica. Resume que o anarquismo busca o fim do Estado e da autoridade através da destruição do sistema estatal, diferenciando-se do socialismo e comunismo que visam reformar o Estado. Também aborda brevemente a presença do anarquismo no Brasil e as características do imperialismo moderno.
O documento discute as condições objetivas para uma revolução socialista sob o capitalismo em
decomposição e a necessidade de uma nova liderança revolucionária do proletariado. Apresenta também
duas reivindicações transitórias essenciais: escala móvel de salários para combater a inflação e escala
móvel de horas de trabalho para combater o desemprego.
O documento descreve a transição de Portugal do regime autoritário do Estado Novo para a democracia após a Revolução de 25 de Abril de 1974. Discute a instauração do regime salazarista na década de 1920 e sua natureza autoritária e repressiva. Também aborda a oposição ao longo dos anos e os fatores que levaram ao derrubamento do regime em 1974, incluindo a guerra colonial insustentável e a crescente agitação social e política.
1. A revolução russa de 1917 ocorreu em meio à Primeira Guerra Mundial e foi vista como o início de uma revolução mundial pelo socialismo.
2. Apesar da tentativa, a revolução não se espalhou para outros países europeus devido à neutralização dos descontentes e à manutenção da ordem.
3. A revolução russa derrubou o Império Czarista e levou à criação da União Soviética, mas seu objetivo final era a derrubada do capitalismo em todo o mundo.
O documento discute o socialismo, suas origens na Revolução Russa de 1917 e sua implementação em países como a antiga União Soviética. Também aborda os países que ainda mantêm regimes socialistas hoje em dia e as diferenças entre o socialismo do passado e o atual.
O documento resume conceitos de revolução, destacando as revoluções burguesas na Inglaterra e França nos séculos XVII e XVIII. Também aborda a primeira revolução brasileira em 1817 em Pernambuco, motivada pelo declínio da cana-de-açúcar e influência maçônica. Por fim, questiona se revoluções são solução para problemas atuais e a falta de participação popular nas ditas revoluções brasileiras.
A conciliação pelo alto para manter o status quo e salvar michel temer e os p...Fernando Alcoforado
A conciliação pelo alto está em marcha, no momento atual, no Brasil com o objetivo de manter o “status quo” e salvar Michel Temer no poder e os políticos corruptos. Enquanto isto, o País caminha celeremente para o colapso econômico e político. A crítica situação política, econômica e social em que se encontra o Brasil no momento pode abortar a conciliação “pelo alto” porque poderá ocorrer convulsão social com o agravamento da crise.
O documento discute a conquista do poder do Estado ao longo da história. Os primeiros Estados surgiram para proteger a propriedade privada e permitir projetos coletivos. A democracia ateniense permitiu maior participação dos cidadãos, mas os ricos sempre exerceram maior influência. O documento também analisa como o PT conquistou influência no Brasil por meio de programas sociais e ocupação de cargos, podendo estabelecer um sistema semelhante ao do PRI mexicano.
O documento discute como os recentes protestos em diversos países revelam um mal-estar generalizado com o capitalismo global e sua ideologia. Apesar de cada protesto ter demandas específicas, todos expressam insatisfação com diferentes aspectos da globalização capitalista, como a invasão do espaço público e a redução dos serviços públicos. Isso indica a necessidade de construir alternativas que ultrapassem o capitalismo.
O documento discute a crise do socialismo na Polônia nos anos 1980. A crise foi resultado de fatores como a existência de um setor capitalista na economia polonesa e a busca por capitais no Ocidente, levando à revolta operária. No entanto, o movimento Solidariedade não tinha consciência socialista e acabou facilitando forças contrárias ao socialismo. A crise revelou falhas no modelo de socialismo imposto pela União Soviética.
1. O documento discute a "crise da ditadura" no Brasil e como ela revelou a incapacidade das classes dominantes de resolver os problemas sociais e conduzir a revolução burguesa.
2. As classes dominantes interromperam tanto as revoluções quanto as contra-revoluções, mostrando sua impotência para impor seus interesses particulares contra a vontade da maioria.
3. A "crise da ditadura" é tão importante quanto a suposta "crise da democracia" e revela a incapacidade crônica do imperial
O documento descreve a história do comunismo na China e em Cuba, bem como líderes comunistas como Mao Tsé-Tung, Fidel Castro, Che Guevara e eventos como a Crise dos Mísseis de Cuba. Também discute líderes soviéticos como Nikita Kruschev, Leonid Brezhnev e Mikhail Gorbachev e suas reformas e políticas na União Soviética.
5º Bloco 5 O Programa Socialista Para O Brasil E A Nova Luta Pelo Sociali...Wladimir Crippa
1) O documento discute as lições da construção do socialismo no século XX e aponta que não há um modelo único, mas experiências diferentes de acordo com cada país.
2) A nova luta pelo socialismo surge em um momento de defensiva após o fim da URSS, buscando acumular forças de forma progressiva através de movimentos sociais.
3) As contradições do capitalismo globalizado, como desigualdades e crises, impulsionam a nova luta pelo socialismo, em um cenário de declínio relativo da hegemonia dos EUA
O documento resume os principais pontos sobre o socialismo:
1) O socialismo propõe a extinção da propriedade privada e o controle dos meios de produção pelo Estado e pelos trabalhadores.
2) O socialismo é visto como uma etapa de transição entre o capitalismo e o comunismo, onde haveria igualdade total e a ausência do Estado.
3) Experiências de socialismo no século XX não atingiram os ideais originais e levaram a sistemas totalitários.
O documento discute a Revolução de Outubro de 1917 na Rússia e seu impacto no mundo. O autor argumenta que a revolução levou a mudanças profundas na sociedade, mas o regime soviético que se desenvolveu acabou se tornando totalitário e brutal. Embora a revolução tenha inspirado movimentos sociais, é importante reconhecer tanto os aspectos positivos quanto os negativos do que aconteceu na Rússia.
O socialismo surgiu no século XIX como alternativa ao capitalismo para lidar com problemas dos trabalhadores, como baixos salários. Propõe que os meios de produção pertençam à coletividade e que haja igualdade social. Marx previa que após o socialismo viria o comunismo, sem classes ou Estado. No século XX, países como a Rússia e China adotaram regimes socialistas, mas eles acabaram desmoronando no fim do século.
5º Bloco 2 As RevoluçõEs Do SéC. Xx E O Significado HistóRico Ronaldo C...Wladimir Crippa
O documento discute as lições da experiência socialista no século XX e as condições para uma nova luta pelo socialismo no século XXI. Aborda quatro pontos principais: 1) a necessidade de entender a transição do capitalismo ao socialismo como um processo; 2) a rejeição de um modelo único de socialismo; 3) a importância de combinar marxismo com a realidade nacional de cada país; 4) a relação entre democracia e socialismo. Também analisa experiências socialistas de sucesso e as condições atuais para a luta antiimperial
5º Bloco 2 As RevoluçõEs Do SéC. Xx E O Significado HistóRico Ronaldo C...Wladimir Crippa
O documento discute as lições da experiência soviética para a luta pelo socialismo no século XXI. Aborda quatro pontos principais: 1) a transição do capitalismo ao socialismo deve ser entendida como um processo, não um modelo único; 2) não há um modelo único de socialismo, mas variações de acordo com cada contexto nacional; 3) o marxismo deve ser aplicado de forma criativa em cada nação; 4) a democracia é essencial para o socialismo.
Capitalismo, Comunismo, Socialismo, Marxismo, Anarquismo e LiberismoInês Oliveira
O documento discute vários sistemas políticos e econômicos como capitalismo, socialismo, comunismo, marxismo, liberalismo e anarquismo. O capitalismo é baseado na propriedade privada e livre mercado, enquanto o socialismo busca uma distribuição mais equitativa de riquezas. O comunismo prega a abolição da propriedade privada e do estado. O marxismo é influenciado pelas ideias de Karl Marx e critica o capitalismo. O liberalismo defende liberdades individuais e o anarquismo busca o fim do
- O documento discute o conceito de neoliberalismo, definindo-o como um conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas que defendem a não participação do estado na economia e a livre concorrência de mercado.
- Aponta que o neoliberalismo surgiu na década de 1970 como resposta à crise do capitalismo e tenta reestabelecer a primazia da produção de mercadorias através de políticas como privatização e desregulamentação.
- Apresenta os principais pontos das políticas neoliberais, como mín
O documento descreve a Revolta da Chibata de 1910, liderada por João Cândido contra a prática de castigos corporais na Marinha brasileira. A música "Mestre-Sala dos Mares" de João Bosco e Aldir Blanc imortalizou João Cândido e a revolta, enfrentando censura da Marinha. Em 2002, os revoltosos foram anistiados e há projeto para declarar João Cândido herói nacional.
Como nasceu e como morreu o marxismo ocidentalCésar Pereira
O documento discute como o "marxismo ocidental" falhou em reconhecer as questões coloniais e a violação dos direitos humanos nos países capitalistas e liberais. Isso levou a uma visão idealizada desses sistemas e uma incapacidade de criticá-los adequadamente. Autores como Mao e Ho Chi Minh, por outro lado, reconheceram a opressão racial e colonial nesses países. Essa remoção da questão colonial contribuiu para o declínio do marxismo ocidental.
O documento discute as classes sociais e lutas sociais segundo diferentes perspectivas. Aborda a definição marxista de classe social baseada na posição nos meios de produção versus a estratificação sociológica. Também analisa o desenvolvimento do movimento operário no Brasil e a herança do Estado Vargas no sindicalismo.
Este documento apresenta um resumo sobre o conceito de novas esquerdas. Discute como os tradicionais eixos que definiam a distinção entre esquerda e direita perderam validade diante das mudanças no mundo contemporâneo, como a queda do socialismo e a globalização. Apresenta brevemente as perspectivas de pensadores como Habermas, que enfatiza a necessidade de novas utopias para a esquerda que não se baseiem apenas no trabalho, diante da crise do modelo social-democrata.
1) O documento discute as origens e desenvolvimento do socialismo, desde as ideias utópicas até o socialismo científico de Marx.
2) A teoria da transição inclui conceitos como a ditadura do proletariado e o Estado de transição, com ênfase na experiência da Comuna de Paris.
3) As ideias marxistas se desenvolveram ao longo do tempo influenciadas por fatores como o capitalismo, novas revoluções e estados socialistas.
1) O documento discute as origens e desenvolvimento do socialismo, desde as ideias utópicas até o socialismo científico de Marx.
2) A teoria da transição inclui conceitos como a ditadura do proletariado e o Estado de transição, com ênfase na defesa do poder político do proletariado.
3) As ideias marxistas se desenvolveram ao longo do tempo influenciadas por fatores como o capitalismo, novas revoluções e experiências socialistas.
O caráter popular das Revoluções e o sentido da liberdadeEmerson Mathias
Este documento discute como as ideias de liberdade surgiram nas revoluções populares, particularmente nas Revoluções Inglesas e Francesa. Apesar de heróis e líderes receberem crédito, foram as massas populares que impulsionaram essas revoluções em busca de melhores condições de vida e direitos. No entanto, após as revoluções, as elites dominantes passaram a definir "liberdade" de acordo com seus próprios interesses capitalistas.
O documento resume as principais fases do capitalismo, a Revolução Russa de 1917, as diferenças entre os bolcheviques e mencheviques durante a revolução, a formação da União Soviética após a revolução, e as consequências da Revolução Industrial.
O documento descreve o período entre as duas guerras mundiais, quando a ideologia liberal entrou em crise na Europa e nos EUA, dando lugar a novos modelos ideológicos como o socialismo, o comunismo e o totalitarismo. Regimes totalitários como o nazismo na Alemanha e o fascismo na Itália ascenderam ao poder nesta época, enquanto os EUA adotaram políticas keynesianas como o New Deal para lidar com a Grande Depressão.
Síntese de informações sobre o panorama político europeu após a Primeira Guerra Mundial. Contextualização do aparecimento de correntes autoritárias, na Europa, nos anos 20.
Tem como público alvo os alunos do 12.º ano de escolaridade de História A.
O documento discute as origens e teorias do socialismo, desde os socialistas utópicos do século 18 até as diferentes abordagens modernas. Apresenta os principais pensadores socialistas como Marx, Engels e Lenin e descreve o socialismo real implementado na União Soviética sob Stalin como uma ditadura sangrenta.
1) O documento apresenta a obra "O Estado e a Revolução" de Lênin, escrita em 1917 para esclarecer a teoria marxista do Estado e do papel do proletariado na revolução.
2) Lênin sistematizou as ideias de Marx e Engels sobre o Estado capitalista e a ditadura do proletariado, atualizando a teoria para o capitalismo imperialista do século XX.
3) Apesar de ataques, a obra preserva sua importância teórica e prática para compreender a tomada do poder pelo pro
Semelhante a O mundo diante da contrarevolução neoliberal (20)
Este artigo tem por objetivo demonstrar que o povo brasileiro vive o inferno representado pelas catástrofes políticas, econômicas, sociais e ambientais que estão conduzindo o País a um desastre humanitário sem precedentes em sua história de gigantescas proporções. A catástrofe política no Brasil poderá ocorrer com o fim do processo democrático resultante da escalada do fascismo na sociedade pela ação do presidente Jair Bolsonaro que busca colocar em prática sua proposta de governo tipicamente fascista baseada no culto explícito da ordem, na violência de Estado, em práticas autoritárias de governo, no desprezo social por grupos vulneráveis e fragilizados e no anticomunismo. Soma-se à catástrofe política, a catástrofe econômica caracterizada pela estagnação da economia brasileira que amarga uma recessão em 2020 agravada pela pandemia do novo coronavirus porque o PIB caiu 4,1% em relação ao de 2019, a menor taxa da série histórica, iniciada em 1996, bem como com a taxa de desemprego em patamar recorde de 14,8 milhões de pessoas em busca de emprego no País. A catástrofe social se manifesta no fato de o governo Bolsonaro nada fazer para reduzir as taxas de desemprego reativando a economia, atuar em prejuízo dos interesses dos trabalhadores promovendo medidas contra os direitos sociais da população e contribuir para o número elevado de infectados e mortos pelo coronavirus no Brasil ao sabotar o combate ao vírus. Finalmente, a catástrofe ambiental se manifesta no fato de o governo Bolsonaro contribuir para a inação de órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização contra as agressões ao meio ambiente, abrir caminho para atividades de mineração, agricultura, pecuária e madeireira na Floresta Amazônica e afastar o Brasil do Acordo do Clima de Paris.
Cet article vise à démontrer que le peuple brésilien vit l'enfer représenté par les catastrophes politiques, économiques, sociales et environnementales qui conduisent le pays à une catastrophe humanitaire sans précédent dans son histoire aux proportions gigantesques. La catastrophe politique au Brésil pourrait survenir avec la fin du processus démocratique résultant de l'escalade du fascisme dans la société par l'action du président Jair Bolsonaro, qui cherche à mettre en pratique sa proposition de gouvernement typiquement fasciste. fondée sur le culte explicite de l'ordre, la violence d'État, les pratiques gouvernementales autoritaires, le mépris social pour les groupes vulnérables et fragiles et l'anticommunisme. Outre la catastrophe politique, la catastrophe économique caractérisée par la stagnation de l'économie brésilienne après une récession en 2020, aggravée par la nouvelle pandémie de coronavirus, car le PIB a baissé de 4,1% par rapport à 2019, le taux le plus bas du série historique, commencée en 1996, ainsi qu'avec le taux de chômage à un niveau record de 14,8 millions de personnes à la recherche d'un emploi dans le pays.La catastrophe sociale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro ne fait rien pour réduire les taux de chômage en réactivant la économique, agissant au détriment des intérêts des travailleurs, promouvant des mesures contre les droits sociaux de la population et contribuant au nombre élevé de personnes infectées et tuées par le coronavirus au Brésil en sabotant la lutte contre le virus. Enfin, la catastrophe environnementale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro contribue à l'inaction des agences gouvernementales chargées de surveiller les agressions contre l'environnement, ouvrant la voie aux activités minières, agricoles, d'élevage et d'exploitation forestière dans la forêt amazonienne et retirant le Brésil de l'Accord de Paris sur le climat.
Cet article a pour objectif de présenter et d'analyser le rapport du Groupe d'experts intergouvernemental sur l'évolution du climat (GIEC), agence liée à l'ONU, rendu public le 9 août 2021 à travers lequel il montre l'ensemble des connaissances acquises depuis la publication de son précédent rapport en 2014 sur le climat de la planète Terre. 234 auteurs de 66 pays ont examiné plus de 14 000 études scientifiques et leur travail a été reçu avec plus de 78 000 commentaires et observations de chercheurs et d'experts qui travaillant pour les 195 gouvernements auxquels ce travail est destiné. Ce rapport révèle une connaissance approfondie du climat passé, présent et futur de la Terre. Le résumé de ce rapport est à lire dans l'article Selon le GIEC, le changement climatique est irréversible, mais peut encore être corrigé disponible sur le site <https://www.sciencesetavenir.fr/nature-environnement/climat/selon-le-giec-le-changement-climatique-s-accelere-est-irreversible-mais-peut-etre-corrige_156431>. Alors que peut-on faire pour éviter cette catastrophe climatique ? La solution est de réduire de moitié les émissions mondiales de gaz à effet de serre d'ici 2030 et de zéro émission nette d'ici le milieu de ce siècle pour arrêter et éventuellement inverser la hausse des températures. La réduction à zéro des émissions nettes consiste à réduire autant que possible les émissions de gaz à effet de serre en utilisant les technologies propres et les énergies renouvelables, ainsi que comme capter et stocker le carbone, ou l'absorber en plantant des arbres. Très probablement, le monde ne réussira pas à empêcher d'autres changements climatiques en raison de l'absence d'un système de gouvernance mondiale capable d'empêcher l'augmentation du réchauffement climatique et le changement climatique catastrophique résultant de l'impuissance de l'ONU.
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar os impactos do aquecimento global e da consequente mudança climática sobre a saúde humana e as soluções que permitam evitar suas maléficas consequências contra a humanidade. Para alcançar este objetivo, é necessário promover uma transformação profunda da sociedade atual que tem sido extremamente destruidora das condições de vida do planeta. Diante disso, é imprescindível que seja edificada uma sociedade sustentável substituindo o atual modelo econômico dominante em todo o mundo por outro que leve em conta o homem integrado com o meio ambiente, com a natureza, ou seja, o modelo de desenvolvimento sustentável. Foi analisado o Acordo de Paris com base na COP 21 organizada pela ONU através do qual 195 países e a União Europeia definiram como a humanidade lutará contra o aquecimento global nas próximas décadas, bem como foi analisada literatura relacionada com o aquecimento global e a mudança climática para extrair as conclusões que apontam como substituir o modelo de desenvolvimento atual pelo modelo de desenvolvimento sustentável.
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTHFernando Alcoforado
This article aims to present the impacts of global warming and the consequent global climate change on human health and the solutions to avoid its harmful consequences against humanity. In order to achieve this goal, it is necessary to promote a profound transformation of current society, which has been extremely destructive of the planet's living conditions. Therefore, it is essential to build a sustainable society, replacing the current dominant economic model throughout the world with one that takes into account man integrated with the environment, with nature, that is, the model of sustainable development. The Paris Agreement was analyzed based on the COP 21 organized by the UN through which 195 countries and the European Union defined how humanity will fight global warming in the coming decades, as well as was analyzed literature related to global warming and climate change to extract the conclusions that point out how to replace the current development model with the sustainable development model.
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...Fernando Alcoforado
Cet article a pour objectif de présenter les impacts du réchauffement climatique et du changement climatique qui en découle sur la santé humaine et les solutions pour éviter ses conséquences néfastes contre l'humanité. Pour atteindre cet objectif, il est nécessaire de promouvoir une transformation profonde de la société d'aujourd'hui qui a été extrêmement destructrice des conditions de vie sur la planète. Il est donc essentiel de construire une société durable, en remplaçant le modèle économique actuel dominant à travers le monde par un autre qui prenne en compte l'homme intégré à l'environnement, à la nature, c'est-à-dire le modèle de développement durable. L'Accord de Paris a été analysé sur la base de la COP 21 organisée par l'ONU à travers laquelle 195 pays et l'Union européenne ont défini comment l'humanité luttera contre le réchauffement climatique dans les prochaines décennies, ainsi que a été analysée la littérature liée au réchauffement climatique et au changement climatique pour extraire les conclusions qui indiquent comment remplacer le modèle de développement actuel par le modèle de développement durable.
Cet article a trois objectifs : 1) démontrer qu'il y a un changement drastique du climat de la Terre grâce au réchauffement climatique, qui contribue à la survenue d'inondations dans les villes aux effets de plus en plus catastrophiques ; 2) proposer des mesures pour lutter contre le changement climatique mondial ; et 3) proposer des mesures pour préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes. Récemment, des inondations se sont produites qui exposent la vulnérabilité des villes d'Europe et de Chine aux conditions météorologiques les plus extrêmes. Après les inondations qui ont fait des morts en Allemagne, en Belgique et en Chine, le message a été renforcé que des changements importants sont nécessaires pour préparer les villes à faire face à des événements similaires à l'avenir. Les gouvernements doivent admettre que les infrastructures qu'ils ont construites dans le passé pour les villes, même à une époque plus récente, sont vulnérables à ces phénomènes météorologiques extrêmes. Pour faire face aux inondations qui deviendront de plus en plus fréquentes, les gouvernements doivent agir simultanément dans trois directions : la première est de lutter contre le changement climatique mondial ; le second est de préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes et le troisième est de mettre en œuvre une société durable aux niveaux national et mondial.
This article has three objectives: 1) to demonstrate that there is a drastic change in the Earth's climate thanks to global warming, which is contributing to the occurrence of floods in cities that are increasingly catastrophic in their effects; 2) propose measures to combat global climate change; and 3) propose measures to prepare cities to face extreme weather events. Recently, floods have occurred that expose the vulnerability of cities in Europe and China to the most extreme weather. After the floods that killed people in Germany, Belgium and China, the message was reinforced that significant changes are needed to prepare cities to face similar events in the future. Governments need to admit that the infrastructure they built in the past for cities, even in more recent times, is vulnerable to these extreme weather events. To deal with the floods that will become more and more frequent, governments need to act simultaneously in three directions: the first is to combat global climate change; the second is to prepare cities to face extreme weather events and the third is to implement a sustainable society at the national and global levels.
Este artigo tem três objetivos: 1) demonstrar que está havendo uma mudança drástica no clima da Terra graças ao aquecimento global que está contribuindo para a ocorrência de inundações nas cidades que se repetem de forma cada vez mais catastrófica em seus efeitos; 2) propor medidas para combater a mudança climática global; e, 3) propor medidas visando preparar as cidades para enfrentar eventos climáticos extremos. Recentemente, ocorreram enchentes que expõem a vulnerabilidade das cidades da Europa e da China ao clima mais extremo. Depois das enchentes que mataram pessoas na Alemanha, Bélgica e China foi reforçada a mensagem de que são necessárias mudanças significativas para preparar as cidades para enfrentar eventos similares no futuro. Os governos precisam admitir que a infraestrutura que construíram no passado para as cidades, mesmo em tempos mais recentes, é vulnerável a esses eventos de clima extremo. Para lidar com as inundações que serão cada vez mais frequentes, os governos precisam agir simultaneamente em três direções: a primeira consiste em combater a mudança climática global; a segunda consiste em preparar as cidades para enfrentar eventos extremos no clima e a terceira consiste em implantar uma sociedade sustentável nas esferas nacional e global.
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022 Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo demonstrar que as eleições de 2022 são decisivas para o futuro do Brasil porque que o povo brasileiro terá que decidir entre os valores da civilização e da democracia ou os da barbárie e do fascismo defendidos pelos candidatos à Presidência da República. É preciso observar que a Civilização é considerada o estágio mais avançado que uma sociedade humana pode alcançar do ponto de vista político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. O contrário de civilização é a Barbárie que é a condição daquilo que é selvagem, cruel, desumano e grosseiro, ou seja, quem ou o que é tido como bárbaro que atenta contra o progresso político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. A barbárie sempre se caracterizou ao longo da história da humanidade por grupos que usam a força e a crueldade para alcançar seus objetivos.
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...Fernando Alcoforado
Cet article vise à démontrer que les élections de 2022 sont décisives pour l'avenir du Brésil car le peuple brésilien devra trancher entre les valeurs de civilisation et de démocratie ou celles de barbarie et de fascisme défendues par les candidats à la Présidence de la République. Il convient de noter que la civilisation est considérée comme le stade le plus avancé qu'une société humaine puisse atteindre d'un point de vue politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. Le contraire de la civilisation est la barbarie, qui est la condition de ce qui est sauvage, cruel, inhumain et grossier, c'est-à-dire qui ou ce qui est considéré comme barbare qui attaque le progrès politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. La barbarie a toujours été caractérisée tout au long de l'histoire de l'humanité par des groupes qui utilisent la force et la cruauté pour atteindre leurs objectifs.
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...Fernando Alcoforado
This article aims to demonstrate that the 2022 elections are decisive for the future of Brazil because the Brazilian people will have to decide between the values of civilization and democracy or those of barbarism and fascism defended by candidates for the Presidency of the Republic. It should be noted that Civilization is considered the most advanced stage that a human society can reach from a political, economic, social, cultural, scientific and technological point of view. The opposite of civilization is Barbarism, which is the condition of what is savage, cruel, inhuman and coarse, that is, who or what is considered barbaric that attacks political, economic, social, cultural, scientific and technological progress. Barbarism has always been characterized throughout human history by groups that use force and cruelty to achieve their goals.
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar o que foi dito pelo falecido cientista Stephen Hawking que afirmou em 2018 que a espécie humana poderia ser levada à extinção em 100 anos e que, devido a isto, forçaria os seres humanos a saírem da Terra, bem como demonstrar que as ameaças de extinção da espécie humana citadas por Hawking podem ser enfrentadas sem que haja a necessidade de fuga de seres humanos da Terra.
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...Fernando Alcoforado
Cet article vise à présenter ce qu'a dit le regretté scientifique Stephen Hawking qui a déclaré en 2018 que l'espèce humaine pourrait être amenée à l'extinction dans 100 ans et que, de ce fait, il forcerait les êtres humains à quitter la Terre, ainsi que démontrer que les menaces d'extinction de l'espèce humaine citées par Hawking peuvent être affrontées sans que les êtres humains aient besoin de s'échapper de la Terre.
Today the French Revolution is commemorated, which was a dividing mark in the history of humanity, starting the contemporary age. It was such an important event that its ideals influenced many movements around the world.
On commémore aujourd'hui la Révolution française, qui a marqué l'histoire de l'humanité en commençant l'ère contemporaine. C'était un événement si important que ses idéaux ont influencé de nombreux mouvements à travers le monde.
Hoje é comemorada a Revolução Francesa que foi um marco divisório da história da humanidade dando início à idade contemporânea. Foi um acontecimento tão importante que seus ideais influenciaram vários movimentos ao redor do mundo.
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...Fernando Alcoforado
O documento discute a incompetência do governo federal brasileiro no planejamento do setor elétrico nacional que levou à crise energética atual. A estiagem histórica reduziu a produção de hidrelétricas, forçando o uso de termelétricas mais caras e aumentos nas tarifas de energia. O governo sabia dos riscos da estiagem mas não tomou medidas preventivas, ameaçando racionamentos.
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUELFernando Alcoforado
Cet article vise à analyser les facteurs déclencheurs des révolutions sociales qui se sont produites tout au long de l'histoire de l'humanité et à évaluer la possibilité de leur occurrence dans le Brésil contemporain.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZILFernando Alcoforado
This article aims to analyze the triggering factors of social revolutions that have occurred throughout human history and assess the possibility of their occurrence in contemporary Brazil.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
O mundo diante da contrarevolução neoliberal
1. 1
O MUNDO DIANTE DA CONTRAREVOLUÇÃO NEOLIBERAL
Fernando Alcoforado*
O fim da União Soviética e do sistema socialista no Leste europeu no final da década de
1980 e a introdução do modelo neoliberal em substituição ao keynesianismo colocaram
em xeque as forças de oposição anticapitalista em todo o mundo. Immanuel Wallerstein
destacou em sua obra Utopística ou as Decisões Históricas do Século Vinte e Um,
publicado pela Editora Vozes em 1998, que as três maiores acusações contra o
socialismo histórico implantado na União Soviética e no Leste europeu são: 1) o uso
arbitrário da autoridade do Estado (e do partido); nos piores casos, terror comandado
pelo Estado; 2) a extensão dos privilégios da Nomenclatura (grupo dominante na
estrutura de poder da União Soviética); e 3) extensa ineficiência econômica cujo
resultado foi uma contenção do aumento do valor social em vez de sua promoção.
O ineficiência econômica da União Soviética resultou da incapacidade de manter a
economia funcionando porque grande parte do orçamento do governo era destinado à
manutenção das Forças Armadas e à corrida espacial com os Estados Unidos. Somou-se
a tudo isso, ter havido a perda de apoio da população por parte dos governos da União
Soviética e dos países socialistas do leste europeu porque os partidos comunistas que
conquistaram e exerciam o poder não cumpriram sua promessa histórica de transformar
seus países em benefício dos trabalhadores. A desilusão que atingiu os povos da União
Soviética e dos países socialistas do leste europeu se espraiou pelo mundo. As propostas
de revolução socialista que dominaram o ambiente político de vários países em todo o
mundo, especialmente na Europa e de reforma do capitalismo desde o século XVIII
visando a construção do socialismo foram abandonadas a partir da queda do muro de
Berlim.
A partir da década de 1990, a esquerda que nasceu em 1848 na França e conquistou o
poder em vários países perdeu o rumo. O insucesso na construção do socialismo na
União Soviética e nos países do leste europeu, na China, em Cuba, etc. demonstraram
que o velho projeto socialista não era mais viável. A perda de rumo da esquerda
aconteceu, não apenas devido à falta de um projeto alternativo ao que foi implantado na
União Soviética e em outros países, mas sobretudo pela ofensiva das forças
conservadoras do Reino Unido e dos Estados Unidos sob a liderança de Margaret
Thatcher e Ronald Reagan que levaram avante as teses neoliberais cuja doutrina
econômica defende a absoluta liberdade de mercado e uma restrição à intervenção
estatal sobre a economia, só devendo esta ocorrer em setores imprescindíveis e ainda
assim num grau mínimo. À velha esquerda não restou outra alternativa senão a da
participação nas eleições parlamentares como ocorre no Brasil e no mundo defendendo
teses liberais centristas e abdicando da revolução social que sempre foi o principal
móvel de sua ação política no passado.
No artigo A época neoliberal: revolução passiva ou contrarreforma?, publicado em
junho de 2008 no <website http://laurocampos.org.br/2008/06/a-epoca-neoliberal-
revolucao-passiva-ou-contra-reforma/>, Carlos Nelson Coutinho, cientista político
brasileiro, já falecido, fez uma análise aprofundada da situação política caracterizadora
da época neoliberal em que vivemos. Carlos Nelson Coutinho analisou, de acordo com a
concepção de Gramsci, os conceitos de “revolução passiva”, “contrarreforma”, “o
Welfare State como reforma passiva”, “o neoliberalismo como contrarreforma” e “o
2. 2
transformismo”. Baseado em Gramsci, Coutinho afirma que uma “revolução passiva” é a
antítese de uma revolução popular, “jacobina”, como a Revolução Francesa e a Revolução
Russa porque estas foram realizadas a partir de baixo rompendo radicalmente com a velha
ordem política e social. Uma “revolução passiva”, por sua vez, implica sempre a presença
de dois momentos: 1) o da “restauração” que se trata sempre de uma reação conservadora à
possibilidade de uma transformação efetiva e radical proveniente “de baixo”; e 2) da
“renovação” no qual algumas das demandas populares são satisfeitas “pelo alto”, através de
“concessões” das camadas dominantes.
No Brasil, 25 anos de ditadura militar podem ser vistos como momentos da “restauração”
ou reação conservadora à ameaça de transformação radical que se anunciava durante o
governo João Goulart anterior ao golpe de estado de 1964. O momento da “renovação”
aconteceu com o fim da ditadura militar após o qual foram atendidas demandas populares
como as da eleição direta para a presidência da República e a abertura política. Segundo
Coutinho, a “revolução passiva” não é sinônimo de contrarrevolução e nem mesmo de
contrarreforma. Na verdade, numa “revolução passiva” estamos diante de um
reformismo “pelo alto”. Coutinho apresenta algumas das características principais de uma
“revolução passiva”: 1) as classes dominantes reagem a pressões que provêm das classes
subalternas, ao seu “subversivismo” esporádico, elementar, ou seja, ainda não
suficientemente organizado para promover uma revolução “jacobina”, a partir de baixo, mas
já capaz de impor um novo comportamento às classes dominantes; 2) esta reação, embora
tenha como finalidade principal a conservação dos fundamentos da velha ordem, implica o
acolhimento de “uma certa parte” das reivindicações provindas de baixo; e, 3) ao lado da
conservação do domínio das velhas classes, introduzem-se assim modificações que abrem o
caminho para novas modificações.
Coutinho mostra que a diferença essencial entre uma “revolução passiva” e uma
“contrarreforma” reside no fato de que, enquanto, na primeira, existem “restaurações”, mas
que acolheram certa parte das exigências que vinham de baixo e, na segunda, é
preponderante não o momento do novo, mas precisamente o do velho. Trata-se de uma
diferença talvez sutil, mas que tem um significado histórico que não pode ser subestimado.
Outra importante observação de Gramsci refere-se ao fato de que a “contrarreforma” não se
define como um movimento restaurador, mas tal como o faz o neoliberalismo de nossos
dias busca apresentar-se também ele como uma “reforma”. No Brasil, pode-se afirmar que,
a “revolução passiva” após o fim da ditadura militar com as concessões realizadas com a
abertura política foi seguida da “contrarreforma” com a implantação da ditadura neoliberal
no país e seu retrocesso de natureza social.
Carlos Nelson Coutinho analisou o impacto da época neoliberal, iniciada nas últimas
décadas do século XX, sobre o Welfare State implantado na Europa Ocidental após a 2ª
Guerra Mundial. O Welfare State representou uma “revolução passiva” porque a classe
trabalhadora, através de suas organizações (sindicais, políticas), obteve uma forte incidência
na composição da correlação de forças entre o trabalho e o capital na Europa Ocidental.
Não se deve esquecer que a “revolução passiva” welfariana é também uma resposta ao
grande desafio ao capital representado não só pela Revolução de Outubro na Rússia
czarista, mas também pela presença da União Soviética, que emergia da Segunda Guerra
com um enorme prestígio junto às massas trabalhadoras de todo o mundo. O Welfare State
foi uma concessão das classes dominantes da Europa Ocidental aos de baixo para evitar a
ameaça da revolução socialista.
A época neoliberal representa uma “contrarreforma” em oposição à “revolução passiva”
realizada na Europa Ocidental após a 2ª guerra Mundial. Não há, na época em que
3. 3
estamos vivendo, o acolhimento de exigências que vêm de baixo, que Gramsci
considerava como uma característica essencial das revoluções passivas. Na época
neoliberal, não há espaço para o aprofundamento dos direitos sociais, ainda que
limitados. Muito pelo contrário, já estamos vivendo a eliminação de tais direitos, de
desconstrução e negação das reformas já conquistadas pelas classes subalternas durante
a época de “revolução passiva” levada a cabo durante o Welfare State. As chamadas
“reformas” da previdência social, das leis de proteção ao trabalho, a privatização das
empresas públicas, etc. — “reformas” que estão atualmente presentes na agenda política
tanto dos países capitalistas centrais quanto dos periféricos como o Brasil (hoje
elegantemente rebatizados como “emergentes”) têm por objetivo a pura e simples
restauração das condições próprias de um capitalismo “selvagem”, no qual devem
vigorar sem freios as leis do capitalismo de mercado.
Segundo Coutinho, Gramsci chamou a atenção para uma importante consequência da
“revolução passiva” que é a prática do transformismo como modalidade de
desenvolvimento histórico, um processo que, através da cooptação das lideranças
políticas e culturais das classes subalternas, busca excluí-las de todo efetivo
protagonismo nos processos de transformação social. O transformismo como fenômeno
político não é exclusivo dos processos de “revolução passiva”, mas pode também estar
ligado a processos de “contrarreforma”. As principais lideranças dos principais partidos de
esquerda no Brasil e no mundo, alguns deles antigos partidários da revolução e outros
reformistas foram cooptados pelo neoliberalismo porque não possuem um projeto de
sociedade alternativa ao capitalismo ou porque passaram a buscar pura e simplesmente a
usufruir das regalias do poder. Sem a existência de um projeto alternativo ao capitalismo
não é possível aos partidos de esquerda traçar estratégias consistentes para mudar o mundo
em que vivemos. Esta é a situação da grande maioria dos partidos de esquerda no mundo. A
incapacidade de apontar novos rumos para a humanidade tem contribuído para a
desmoralização de muitos partidos de esquerda e a consequente ascensão dos partidos de
direita contrários aos avanços sociais.
Fernando Alcoforado, 74, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em
Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor
universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento
regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São
Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo,
1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do
desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,
http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel,
São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era
Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social
Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG,
Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P&A Gráfica e Editora,
Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global
(Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011) e Os Fatores Condicionantes do
Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), entre outros.