2. Você já deve ter ouvido, alguma vez, esse
sábio conselho: “é preciso ser bom, fazer
o bem e não praticar o mal”.
3. Você também deve ter se perguntado: “Mas, afinal,
por que ser bom? Que vantagem isso me traz?”
4. A educação tradicional ensinava, e
algumas correntes ainda ensinam,
que é preciso ser bom para obter
algum tipo de recompensa, e não
praticar o mal para evitar um castigo
correspondente.
6. Todavia, quemprecisa entender por que
agir desta ou daquela forma, não aceita
argumentos destituídos de critérios
lógicos.
7. O evangelho de Jesus foi
intensamente utilizado para
espalhar o terror do inferno, aos
maus, e prometer um céucomo
recompensa, para os bons.
8. No entanto, o ser imortal, no ir e vir das sucessivas
reencarnações, foi se dando conta de que não há céu nem
inferno do outro lado da vida e, menos ainda, no plano físico.
9. Viajante da eternidade e herdeiro de si mesmo, o espírito
foi percebendo, ao longo do tempo, que inferno e céu são
estados d’alma, e não lugares de punição e recompensa.
10. E essa constatação, de certo modo, o tem
levado à descrença e ao desprezo pelas
questões relativas à alma.
11. A falta de uma explicação razoável do por que praticar o bem e evitar o
mal, tem levado muitas pessoas a buscar os interesses imediatos do
mundo, lançando mão de expedientes indignos ou até cruéis.
12. A busca da felicidade, que é uma aspiração
natural do ser humano, gira em torno da
satisfação dos prazeres passageiros.
13. Ser bom, por conseguinte, passa a ser
um dever para aqueles que, na dúvida,
preferem garantir algum tipo de
recompensa futura.
14. Entretanto, é preciso lançar o olhar sobre as leis que regem a vida e
buscar compreender a essência dos ensinamentos trazidos pelo mestre
de Nazaré, para fundamentar a prática do bem.
15. Os ensinos de Jesus visam desenvolver no homem a
convicção inabalável na sua perfectibilidade. Isso se pode
constatar no imperativo: “sede perfeitos, como perfeito é o
vosso pai celestial.”
16. Ora, para desenvolver essa perfeição é
preciso entender de que forma, como e
porquê.
17. E isso pressupõe um consentimento
interno, racional, e não uma
imposição externa, muitas vezes
fruto de uma necessidade ou de
uma vontade alheia.
18. Nossas ações devem ser
norteadas pelo crivo da razão.
Razão baseada numa fé que
nos faz livres para querer, de
livre e espontânea vontade e
nunca por pressões ou
interesses externos, sejam
quais forem.
19.
20. FORMATAÇÃO: LUZIA GABRIELE
EMAIL: luziagabriele@hotmail.com
TEXTO: COM BASE NOS LIVROS SABEDORIA
DAS PARÁBOLAS CAP. O JOIO NO MEIO DO
TRIGO E EDUCAÇÃO DO HOMEM INTEGRAL
CAP. POR QUE DEVE O HOMEM SER BOM?
AMBOS DE HUBERTO ROHDEN
FOTOS: INTERNET
MÚSICA: CAIO MESQUITA QUE
MARAVILHA VIVER
DATA : 10 DE JANEIRO DE 2015
Repassesemmodificar
LuziaGabriele
Respeite os direitos autorais
O filósofobrasileiroHumbertoRohden,emseulivrosabedoriadasparábolas,diz:
“OEvangelhodo Cristoé a glóriada supremasabedoriacósmica;Querumser - bom
porespontânealiberdade,e nãoumser- bompor compulsórianecessidade.
O homemdeveserintrinsecamentebomporumquererpróprio,e nãoapenas
extrinsecamentebomporumquereralheio.
O seuser- bomdevesero frutode umvoluntárioquerer,e nãode umcompulsório
dever.