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PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS
DA AMÉRICA LATINA PARA 2014
PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS
AMÉRICA LATINA 2014

Índice
EDITORIAL

03

METODOLOGIA DA PESQUISA

04

O CENÁRIO MACROECONÔMICO: BAIXO CRESCIMENTO GERA BAIXAS EXPECTATIVAS

05

INVESTIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES: 2014 SERÁ O ANO DA INFRAESTRUTURA E DOS SISTEMAS

07

PLANO DE CONTRATAÇÕES: O FOCO É A PRODUTIVIDADE

08

PLANO DE CARREIRA: APOSTA NO LONGO PRAZO

09

OBSTÁCULOS: CARACTERÍSTICAS GOVERNAMENTAIS FREIAM A ECONOMIA

10

DESAFIOS EM 2014: COMO MANTER A COMPETITIVIDADE?

11

PRINCIPAIS CONCLUSÕES

12
PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS
AMÉRICA LATINA 2014

EDITORIAL
Bem vindos à nossa pesquisa
2013 foi um ano de muitos desafios.
A volatilidade dos juros, a pressão inflacionária, a oscilação das taxas cambiais, as características governamentais
locais e o crescimento abaixo do previsto influenciaram o trânsito de investimentos em toda a América Latina neste
ano que passou.

Frente a este cenário, como deve se comportar o mercado ao longo do ano de 2014?
Executivos de todos os setores buscam monitorar todas as variáveis que possam interferir no crescimento de suas
empresas. Por isso, informação é fundamental para que sejam tomadas as decisões corretas.
Construímos este levantamento para explorar, dentro dos países nos quais atuamos na América Latina, como
deverão se comportar os nossos tomadores de decisão quanto ao apetite por investimento e à contratação de
profissionais neste ano que está por vir, frente a um cenário macroeconômico idealizado por eles.
Boa leitura!
Equipe PageGroup

3
PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS
AMÉRICA LATINA 2014

METODOLOGIA DA PESQUISA
Este levantamento, sem valor estatístico formal, foi elaborado por meio de um questionário com perguntas abertas
e fechadas, com o intuito de traçar um perfeito mapeamento das perspectivas econômicas e profissionais de seus
respondentes.
Durante os meses de outubro e novembro de 2013 foram coletadas as respostas de 614 representantes de
empresas que possuem sedes na América Latina: México, Colômbia, Chile, Argentina e Brasil.

239
34
191
117

33

Perfil
70% das empresas participantes do levantamento são multinacionais. 81% dos respondentes ocupam cargos de
gerência ou um cargo mais elevado em sua companhia, nas áreas abaixo:

Recursos Humanos
50%

Finanças / Controladoria
23%

Tecnologia
5%

Vendas
10%

Logística
3%

4

Marketing
2%

Operações
7%
PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS
AMÉRICA LATINA 2014

O CENÁRIO MACROECONÔMICO
Baixo crescimento gera baixas expectativas
Perguntamos aos executivos sobre sua visão profissional e percepções quanto à previsão de alguns indicadores
econômicos para 2014.
Os resultados do ano de 2013 não mostraram o crescimento previsto, gerando frustração em muitas esferas
da economia. Com isso, a projeção dos critérios para 2014 acabou se tornando um reflexo desta situação. As
empresas latino-americanas não sentem que 2014 deve ser um ano de evidente crescimento e projetam, em sua
maioria, números cautelosos para o ano que está por vir.

Taxa básica de juros

]

20%
Diminuir

47%

33%

Manter-se

Aumentar

Em toda a América Latina, 33% dos entrevistados acreditam que a Taxa Básica de Juros deve aumentar em 2014.
Dos países pesquisados, o Brasil é o que mais se destaca nesse quesito. 60% acreditam que as taxas devem
aumentar no país, contra apenas 16% no Estudo de Perspectivas para 2013.
Os chilenos são os mais otimistas em relação às taxas de juros. Apenas 7% acreditam que devem aumentar.

Inflação

]

14%

52%

Diminuir

Manter-se

34%
Aumentar

O mesmo acontece com a Inflação. Apenas 14% acreditam que as taxas devem diminuir na América Latina.
No Brasil, em 2012, 30% acreditavam que a Inflação iria aumentar ao longo do ano de 2013. No estudo atualizado
com previsões para 2014 esse número aumentou para 40%.
A Argentina é o país que se mostra mais incerto em relação a esse quesito. 50% acreditam que as taxas devem
aumentar no país em 2014.
Os colombianos são mais otimistas. 27% acreditam que a inflação deve diminuir em 2014.

5
PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS
AMÉRICA LATINA 2014

PIB - produto interno bruto

]

24%

37%

Diminuir

39%

Manter-se

Aumentar

61% dos entrevistados acreditam que o PIB de seu país deve diminuir ou ser mantido em 2014. Os argentinos são
os que mais se destacam nesse quesito (84% acreditam que o Produto Interno Bruto deve se manter nas faixas
citadas). Os basileiros aparecem em seguida. 74% acreditam que o PIB deverá diminuir ou ser mantido em 2014.
Os mexicanos são os mais otimistas em relação ao Produto Interno Bruto de seu país. 50% acreditam que o PIB
deve aumentar em 2014.

Cotação do dólar

]

12%

46%

Diminuir

42%

Manter-se

Aumentar

88% dos latino-americanos acreditam que a cotação do dólar deve ser mantida ou deve aumentar em 2014.
Na Argentina, 92% dos entrevistados acreditam que a Cotação deve aumentar.
Os chilenos e os mexicanos são mais otimistas em relação ao quesito. 65% acreditam que a cotação do dólar deve
diminuir ou ser mantida ao longo de 2014.
44% dos brasileiros acreditam que a taxa deve aumentar em 2014, e 47% acreditam que deve ser mantida.

Índice de desemprego

]

21%
Diminuir

46%
Manter-se

33%
Aumentar

33% dos latino-americanos acreditam que o índice de desemprego deve aumentar em 2014. Na Argentina, esse
número sobe para 62%.
No Brasil, 23% apostam no aumento do desemprego em 2014, e 65% acreditam que os números devem se
manter em relação a 2013.

6
PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS
AMÉRICA LATINA 2014

INVESTIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES
2014 será o ano da infraestrutura e dos sistemas
O entusiasmo das organizações latino-americanas também é projetado de forma moderada quando o assunto são
investimentos.

Serão maiores que os de 2013
Serão iguais aos de 2013

]

Serão menores que os de 2013

44%

29%

27%

A desaceleração da economia, frente às expectativas que foram projetadas para 2013, interferiu nas projeções para
o ano de 2014.
27% apostam que os investimentos serão menores que os de 2013, e 29% acreditam que devem ser mantidos.
44% apostam no aumento de investimentos em 2014.
Os colombianos são os mais otimistas. 59% acreditam que os investimentos devem aumentar em 2014.
Em seguida aparecem os mexicanos. 51% acreditam que haverá incremento nos investimentos em 2014 – em
relação a 2013. No Brasil, 45% apostam no aumento dos investimentos em 2014. Nas projeções para 2013,
publicadas no mesmo estudo no ano passado, 56% apostavam em um aumento de investimento para o próximo
ano.

Frentes de investimento
38% apostam na melhora de infraestrutura técnica e compra de sistemas como principal foco dos investimentos
em 2014. Isso é um reflexo da tão visada produtividade. O investimento em infraestrutura corta custos, otimiza
processos e facilita o alcance de resultados.

38%

Melhora de infraestrutura técnica e compra de sistemas

31%

Aumento de produção de unidades fabris existentes

27%

Expansão geográfica da distribuição
Construção de unidades fabris
Outro

7

20%
19%
PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS
AMÉRICA LATINA 2014

PLANO DE CONTRATAÇÕES
O foco é a produtividade
Perguntamos às empresas pesquisadas se contratar novos funcionários faz parte do plano de investimentos em
2014. Uma média de 49% pretendem aumentar o quadro de funcionários em 2014.

Não
Sim

]
52%

49%

Áreas foco de contratação
A área de operações é a que deve receber maior investimento em contratações em 2014.
A área de Vendas aparece em seguida, com 48% dos respondentes afirmando que devem investir na contratação
de profissionais da área.
Finanças também é área de destaque. Tecnologia e Marketing aparecem empatados, com 16% das empresas
afirmando que deve investir na contratação de profissionais dessas áreas.
15% planejam contratar profissionais para a área de logística.
8% devem investir na contratação de profissionais de Recursos Humanos.

63%

Operações

48%

Vendas

20%

Finanças / Controladoria

16%
16%
15%
9%

Tecnologia
Marketing
Logística
Outro

8%
5%

Recursos Humanos
Jurídico

8
PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS
AMÉRICA LATINA 2014

PLANO DE CARREIRA
Aposta no longo prazo
Perguntamos aos executivos que responderam à pesquisa quais eram seus planos para o próximo ano.
46% pretendem manter-se na mesma empresa e cargo atuais, acumulando experiência em suas funções.
Isso é um reflexo claro da atual situação econômica dos países pesquisados, e da avaliação cautelosa feita a
respeito das perspectivas econômicas e profissionais para 2014.

46%

Acumular experiência na mesma empresa e cargos atuais

31%

Buscar novas oportunidades no mercado em um setor diferente

29%

Buscar novas oportunidades no mercado no mesmo setor
Investir em aperfeiçoamento acadêmico
Movimentar-me internamente na empresa

19%
16%

Prioridades regionais de carreira
A maioria dos brasileiros pretende se manter na mesma
empresa e cargo no próximo ano (48% selecionaram a
opção). Este número é consideravelmente maior que o
apresentado no mesmo estudo do ano passado, 30%.
Os argentinos e os colombianos dividem-se entre
manter-se na empresa ou procurar por oportunidades em
outro setor (42% selecionaram as opções na Argentina, e
41% na Colômbia).
50% dos mexicanos pretendem manter-se na mesma
empresa no próximo ano, e os que buscam novas
oportunidades, devem fazê-lo no mesmo segmento em
que atuam hoje (30%).
Os chilenos são a maioria dos que pretendem manter-se
na mesma empresa e cargo atuais. 51% selecionaram a
opção como um plano para seu futuro.
Para os que pretendem mudar de emprego em 2014,
38% selecionaram que pretendem continuar atuando no
mesmo setor em que atuam hoje.

9
PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS
AMÉRICA LATINA 2014

OBSTÁCULOS

Características governamentais freiam a economia
Características governamentais foram apontadas como os maiores obstáculos ao crescimento na América Latina.
53% dos entrevistados selecionaram o excesso de encargos e tributos como um dos principais obstáculos ao
crescimento.
A burocracia e a interferência governamental aparecem em segundo lugar nesta lista, com 49% dos entrevistados
selecionando a opção.
Capital humano também foi apontado como um obstáculo ao crescimento.
27% apontam que a falta de mão de obra qualificada se apresenta como um problema no que diz respeito ao
crescimento saudável das empresas.
26% afirmam que a produtividade dos profissionais está aquém do necessário para que se atinja o crescimento
desejado, e que isso se apresenta como um obstáculo no dia-a-dia das empresas que atuam em toda a América
Latina.
As dificuldades logísticas foram apontadas por 21% dos entrevistados, e o preço da matéria prima por 12%.

53%

O excesso de encargos e tributos

49%

A burocracia e interferência governamental

27%
26%
21%

O déficit de mão de obra qualificada
A produtividade dos profissionais
As dificuldades logísticas

12%

O preço da matéria prima

10
PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS
AMÉRICA LATINA 2014

DESAFIOS EM 2014
Como manter a competitividade?
Os executivos latino-americanos avaliam com cautela o ano que
está por vir.
O cenário macroeconômico foi avaliado pela maioria dos
respondentes da pesquisa como incerto, e o atual cenário político
entra como um grande obstáculo ao crescimento dos países da
região. 2014 é ano eleitoral no Brasil, e a Copa do Mundo pode
trazer grande notoriedade à região, mas os jogos representam 30
dias de baixa atividade econômica no país.
Pedimos para que os respondentes da pesquisa elencassem qual
seria seu principal desafio em 2014. Duas palavras apareceram
em evidência, tanto no Brasil como nos outros países da América
Latina:

Crescimento e Produtividade
As empresas em geral têm sentido os impactos que a falta de
infraestrutura traz à produtividade, e a definem como um dos
principais pontos a serem trabalhados em 2014.
O objetivo para o próximo ano é simples: crescer mais, de forma
produtiva e consistente.
No Brasil, a inflação acima da meta e a ampliação do déficit
orçamentário afastam investidores e diminuem a confiança
de consumidores, minando a economia. E com imposições e
ineficiência governamentais é mais difícil se manter competitivo no
mercado global.
Dentro do Índice de Competitividade das Nações, elaborado e
publicado pela Confederação das Indústrias de São Paulo (Fiesp)
em 2013, de 43 países pesquisados, Chile, Argentina, México, Brasil
e Colômbia não aparecem antes da trigésima posição (32ª, 33ª, 34ª,
37ª e 40ª posições, respectivamente), o que dificulta o alcance de
metas de crescimento previstas pelas empresas na região.
O ano de 2014 deve ser de investimentos moderados, voltados a
um aumento da produtividade em diferentes estruturas em todos os
países da América Latina.
Um desafio e tanto!

11
PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS
AMÉRICA LATINA 2014

PRINCIPAIS CONCLUSÕES

>> O cenário
Os resultados previstos para 2013 , em sua maioria, não foram atingidos na América Latina, e as projeções para
2014 se mostram incertas em vários critérios:
80% acreditam que a taxa de juros deve aumentar ou ser mantida;
86% apostam no aumento ou na manutenção das taxas de inflação;
88% selecionaram a manutenção ou o aumento da cotação do Dólar em 2014;
79% acreditam que as taxas de desemprego devem se manter ou aumentar no próximo ano.
A previsão de crescimento segue a mesma linha: 61% acreditam que o PIB deve cair ou se manter na mesma
faixa de 2013.

>> Mantendo-se no emprego
Em resposta à atual avaliação do mercado, 46% afirmam que devem manter-se no mesmo emprego e cargo
atuais ao longo de 2014. Isso reflete igualmente o conservadorismo e a cautela do mercado, frente a um 2013
difícil.

>> 2014: menos contratações, mais infraestrutura
52% dos executivos pesquisados afirmam que não está nos planos da empresa aumentar o quadro de
funcionários em 2014. Isso é um reflexo da desaceleração pela qual a economia passou ao longo de 2013. Mas
isso não significa que não haverá investimento. 73% afirmam que o investimento em 2014 será maior ou igual
ao aplicado em 2013.
38% devem alocar este investimento na área de infraestrutura, em busca de uma maior produtividade.

>> Os maiores desafios
Crescer em ambientes incertos sempre é um problema. Os executivos latino-americanos de empresas multinacionais
têm em suas mãos um problema: são cobrados por suas matrizes no exterior pelos melhores resultados, mas
avaliam o mercado de forma cautelosa em 2014.
Em empresas nacionais, desenvolver e potencializar o mercado consumidor e manter a competitividade frente a
empresas multinacionais é um difícil objetivo.
Para ambos, Produtividade e Crescimento são apontados como os principais desafios para o próximo ano.

12
PageGroup
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+55 11 4505 6000

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Corporativa, Pesquisa e Conteúdo PageGroup - América Latina.
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Todos os direitos reservados. Dezembro/2013.

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  • 1. PAGE GROUP PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS DA AMÉRICA LATINA PARA 2014
  • 2. PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS AMÉRICA LATINA 2014 Índice EDITORIAL 03 METODOLOGIA DA PESQUISA 04 O CENÁRIO MACROECONÔMICO: BAIXO CRESCIMENTO GERA BAIXAS EXPECTATIVAS 05 INVESTIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES: 2014 SERÁ O ANO DA INFRAESTRUTURA E DOS SISTEMAS 07 PLANO DE CONTRATAÇÕES: O FOCO É A PRODUTIVIDADE 08 PLANO DE CARREIRA: APOSTA NO LONGO PRAZO 09 OBSTÁCULOS: CARACTERÍSTICAS GOVERNAMENTAIS FREIAM A ECONOMIA 10 DESAFIOS EM 2014: COMO MANTER A COMPETITIVIDADE? 11 PRINCIPAIS CONCLUSÕES 12
  • 3. PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS AMÉRICA LATINA 2014 EDITORIAL Bem vindos à nossa pesquisa 2013 foi um ano de muitos desafios. A volatilidade dos juros, a pressão inflacionária, a oscilação das taxas cambiais, as características governamentais locais e o crescimento abaixo do previsto influenciaram o trânsito de investimentos em toda a América Latina neste ano que passou. Frente a este cenário, como deve se comportar o mercado ao longo do ano de 2014? Executivos de todos os setores buscam monitorar todas as variáveis que possam interferir no crescimento de suas empresas. Por isso, informação é fundamental para que sejam tomadas as decisões corretas. Construímos este levantamento para explorar, dentro dos países nos quais atuamos na América Latina, como deverão se comportar os nossos tomadores de decisão quanto ao apetite por investimento e à contratação de profissionais neste ano que está por vir, frente a um cenário macroeconômico idealizado por eles. Boa leitura! Equipe PageGroup 3
  • 4. PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS AMÉRICA LATINA 2014 METODOLOGIA DA PESQUISA Este levantamento, sem valor estatístico formal, foi elaborado por meio de um questionário com perguntas abertas e fechadas, com o intuito de traçar um perfeito mapeamento das perspectivas econômicas e profissionais de seus respondentes. Durante os meses de outubro e novembro de 2013 foram coletadas as respostas de 614 representantes de empresas que possuem sedes na América Latina: México, Colômbia, Chile, Argentina e Brasil. 239 34 191 117 33 Perfil 70% das empresas participantes do levantamento são multinacionais. 81% dos respondentes ocupam cargos de gerência ou um cargo mais elevado em sua companhia, nas áreas abaixo: Recursos Humanos 50% Finanças / Controladoria 23% Tecnologia 5% Vendas 10% Logística 3% 4 Marketing 2% Operações 7%
  • 5. PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS AMÉRICA LATINA 2014 O CENÁRIO MACROECONÔMICO Baixo crescimento gera baixas expectativas Perguntamos aos executivos sobre sua visão profissional e percepções quanto à previsão de alguns indicadores econômicos para 2014. Os resultados do ano de 2013 não mostraram o crescimento previsto, gerando frustração em muitas esferas da economia. Com isso, a projeção dos critérios para 2014 acabou se tornando um reflexo desta situação. As empresas latino-americanas não sentem que 2014 deve ser um ano de evidente crescimento e projetam, em sua maioria, números cautelosos para o ano que está por vir. Taxa básica de juros ] 20% Diminuir 47% 33% Manter-se Aumentar Em toda a América Latina, 33% dos entrevistados acreditam que a Taxa Básica de Juros deve aumentar em 2014. Dos países pesquisados, o Brasil é o que mais se destaca nesse quesito. 60% acreditam que as taxas devem aumentar no país, contra apenas 16% no Estudo de Perspectivas para 2013. Os chilenos são os mais otimistas em relação às taxas de juros. Apenas 7% acreditam que devem aumentar. Inflação ] 14% 52% Diminuir Manter-se 34% Aumentar O mesmo acontece com a Inflação. Apenas 14% acreditam que as taxas devem diminuir na América Latina. No Brasil, em 2012, 30% acreditavam que a Inflação iria aumentar ao longo do ano de 2013. No estudo atualizado com previsões para 2014 esse número aumentou para 40%. A Argentina é o país que se mostra mais incerto em relação a esse quesito. 50% acreditam que as taxas devem aumentar no país em 2014. Os colombianos são mais otimistas. 27% acreditam que a inflação deve diminuir em 2014. 5
  • 6. PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS AMÉRICA LATINA 2014 PIB - produto interno bruto ] 24% 37% Diminuir 39% Manter-se Aumentar 61% dos entrevistados acreditam que o PIB de seu país deve diminuir ou ser mantido em 2014. Os argentinos são os que mais se destacam nesse quesito (84% acreditam que o Produto Interno Bruto deve se manter nas faixas citadas). Os basileiros aparecem em seguida. 74% acreditam que o PIB deverá diminuir ou ser mantido em 2014. Os mexicanos são os mais otimistas em relação ao Produto Interno Bruto de seu país. 50% acreditam que o PIB deve aumentar em 2014. Cotação do dólar ] 12% 46% Diminuir 42% Manter-se Aumentar 88% dos latino-americanos acreditam que a cotação do dólar deve ser mantida ou deve aumentar em 2014. Na Argentina, 92% dos entrevistados acreditam que a Cotação deve aumentar. Os chilenos e os mexicanos são mais otimistas em relação ao quesito. 65% acreditam que a cotação do dólar deve diminuir ou ser mantida ao longo de 2014. 44% dos brasileiros acreditam que a taxa deve aumentar em 2014, e 47% acreditam que deve ser mantida. Índice de desemprego ] 21% Diminuir 46% Manter-se 33% Aumentar 33% dos latino-americanos acreditam que o índice de desemprego deve aumentar em 2014. Na Argentina, esse número sobe para 62%. No Brasil, 23% apostam no aumento do desemprego em 2014, e 65% acreditam que os números devem se manter em relação a 2013. 6
  • 7. PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS AMÉRICA LATINA 2014 INVESTIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES 2014 será o ano da infraestrutura e dos sistemas O entusiasmo das organizações latino-americanas também é projetado de forma moderada quando o assunto são investimentos. Serão maiores que os de 2013 Serão iguais aos de 2013 ] Serão menores que os de 2013 44% 29% 27% A desaceleração da economia, frente às expectativas que foram projetadas para 2013, interferiu nas projeções para o ano de 2014. 27% apostam que os investimentos serão menores que os de 2013, e 29% acreditam que devem ser mantidos. 44% apostam no aumento de investimentos em 2014. Os colombianos são os mais otimistas. 59% acreditam que os investimentos devem aumentar em 2014. Em seguida aparecem os mexicanos. 51% acreditam que haverá incremento nos investimentos em 2014 – em relação a 2013. No Brasil, 45% apostam no aumento dos investimentos em 2014. Nas projeções para 2013, publicadas no mesmo estudo no ano passado, 56% apostavam em um aumento de investimento para o próximo ano. Frentes de investimento 38% apostam na melhora de infraestrutura técnica e compra de sistemas como principal foco dos investimentos em 2014. Isso é um reflexo da tão visada produtividade. O investimento em infraestrutura corta custos, otimiza processos e facilita o alcance de resultados. 38% Melhora de infraestrutura técnica e compra de sistemas 31% Aumento de produção de unidades fabris existentes 27% Expansão geográfica da distribuição Construção de unidades fabris Outro 7 20% 19%
  • 8. PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS AMÉRICA LATINA 2014 PLANO DE CONTRATAÇÕES O foco é a produtividade Perguntamos às empresas pesquisadas se contratar novos funcionários faz parte do plano de investimentos em 2014. Uma média de 49% pretendem aumentar o quadro de funcionários em 2014. Não Sim ] 52% 49% Áreas foco de contratação A área de operações é a que deve receber maior investimento em contratações em 2014. A área de Vendas aparece em seguida, com 48% dos respondentes afirmando que devem investir na contratação de profissionais da área. Finanças também é área de destaque. Tecnologia e Marketing aparecem empatados, com 16% das empresas afirmando que deve investir na contratação de profissionais dessas áreas. 15% planejam contratar profissionais para a área de logística. 8% devem investir na contratação de profissionais de Recursos Humanos. 63% Operações 48% Vendas 20% Finanças / Controladoria 16% 16% 15% 9% Tecnologia Marketing Logística Outro 8% 5% Recursos Humanos Jurídico 8
  • 9. PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS AMÉRICA LATINA 2014 PLANO DE CARREIRA Aposta no longo prazo Perguntamos aos executivos que responderam à pesquisa quais eram seus planos para o próximo ano. 46% pretendem manter-se na mesma empresa e cargo atuais, acumulando experiência em suas funções. Isso é um reflexo claro da atual situação econômica dos países pesquisados, e da avaliação cautelosa feita a respeito das perspectivas econômicas e profissionais para 2014. 46% Acumular experiência na mesma empresa e cargos atuais 31% Buscar novas oportunidades no mercado em um setor diferente 29% Buscar novas oportunidades no mercado no mesmo setor Investir em aperfeiçoamento acadêmico Movimentar-me internamente na empresa 19% 16% Prioridades regionais de carreira A maioria dos brasileiros pretende se manter na mesma empresa e cargo no próximo ano (48% selecionaram a opção). Este número é consideravelmente maior que o apresentado no mesmo estudo do ano passado, 30%. Os argentinos e os colombianos dividem-se entre manter-se na empresa ou procurar por oportunidades em outro setor (42% selecionaram as opções na Argentina, e 41% na Colômbia). 50% dos mexicanos pretendem manter-se na mesma empresa no próximo ano, e os que buscam novas oportunidades, devem fazê-lo no mesmo segmento em que atuam hoje (30%). Os chilenos são a maioria dos que pretendem manter-se na mesma empresa e cargo atuais. 51% selecionaram a opção como um plano para seu futuro. Para os que pretendem mudar de emprego em 2014, 38% selecionaram que pretendem continuar atuando no mesmo setor em que atuam hoje. 9
  • 10. PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS AMÉRICA LATINA 2014 OBSTÁCULOS Características governamentais freiam a economia Características governamentais foram apontadas como os maiores obstáculos ao crescimento na América Latina. 53% dos entrevistados selecionaram o excesso de encargos e tributos como um dos principais obstáculos ao crescimento. A burocracia e a interferência governamental aparecem em segundo lugar nesta lista, com 49% dos entrevistados selecionando a opção. Capital humano também foi apontado como um obstáculo ao crescimento. 27% apontam que a falta de mão de obra qualificada se apresenta como um problema no que diz respeito ao crescimento saudável das empresas. 26% afirmam que a produtividade dos profissionais está aquém do necessário para que se atinja o crescimento desejado, e que isso se apresenta como um obstáculo no dia-a-dia das empresas que atuam em toda a América Latina. As dificuldades logísticas foram apontadas por 21% dos entrevistados, e o preço da matéria prima por 12%. 53% O excesso de encargos e tributos 49% A burocracia e interferência governamental 27% 26% 21% O déficit de mão de obra qualificada A produtividade dos profissionais As dificuldades logísticas 12% O preço da matéria prima 10
  • 11. PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS AMÉRICA LATINA 2014 DESAFIOS EM 2014 Como manter a competitividade? Os executivos latino-americanos avaliam com cautela o ano que está por vir. O cenário macroeconômico foi avaliado pela maioria dos respondentes da pesquisa como incerto, e o atual cenário político entra como um grande obstáculo ao crescimento dos países da região. 2014 é ano eleitoral no Brasil, e a Copa do Mundo pode trazer grande notoriedade à região, mas os jogos representam 30 dias de baixa atividade econômica no país. Pedimos para que os respondentes da pesquisa elencassem qual seria seu principal desafio em 2014. Duas palavras apareceram em evidência, tanto no Brasil como nos outros países da América Latina: Crescimento e Produtividade As empresas em geral têm sentido os impactos que a falta de infraestrutura traz à produtividade, e a definem como um dos principais pontos a serem trabalhados em 2014. O objetivo para o próximo ano é simples: crescer mais, de forma produtiva e consistente. No Brasil, a inflação acima da meta e a ampliação do déficit orçamentário afastam investidores e diminuem a confiança de consumidores, minando a economia. E com imposições e ineficiência governamentais é mais difícil se manter competitivo no mercado global. Dentro do Índice de Competitividade das Nações, elaborado e publicado pela Confederação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) em 2013, de 43 países pesquisados, Chile, Argentina, México, Brasil e Colômbia não aparecem antes da trigésima posição (32ª, 33ª, 34ª, 37ª e 40ª posições, respectivamente), o que dificulta o alcance de metas de crescimento previstas pelas empresas na região. O ano de 2014 deve ser de investimentos moderados, voltados a um aumento da produtividade em diferentes estruturas em todos os países da América Latina. Um desafio e tanto! 11
  • 12. PERSPECTIVAS ECONÔMICAS E PROFISSIONAIS AMÉRICA LATINA 2014 PRINCIPAIS CONCLUSÕES >> O cenário Os resultados previstos para 2013 , em sua maioria, não foram atingidos na América Latina, e as projeções para 2014 se mostram incertas em vários critérios: 80% acreditam que a taxa de juros deve aumentar ou ser mantida; 86% apostam no aumento ou na manutenção das taxas de inflação; 88% selecionaram a manutenção ou o aumento da cotação do Dólar em 2014; 79% acreditam que as taxas de desemprego devem se manter ou aumentar no próximo ano. A previsão de crescimento segue a mesma linha: 61% acreditam que o PIB deve cair ou se manter na mesma faixa de 2013. >> Mantendo-se no emprego Em resposta à atual avaliação do mercado, 46% afirmam que devem manter-se no mesmo emprego e cargo atuais ao longo de 2014. Isso reflete igualmente o conservadorismo e a cautela do mercado, frente a um 2013 difícil. >> 2014: menos contratações, mais infraestrutura 52% dos executivos pesquisados afirmam que não está nos planos da empresa aumentar o quadro de funcionários em 2014. Isso é um reflexo da desaceleração pela qual a economia passou ao longo de 2013. Mas isso não significa que não haverá investimento. 73% afirmam que o investimento em 2014 será maior ou igual ao aplicado em 2013. 38% devem alocar este investimento na área de infraestrutura, em busca de uma maior produtividade. >> Os maiores desafios Crescer em ambientes incertos sempre é um problema. Os executivos latino-americanos de empresas multinacionais têm em suas mãos um problema: são cobrados por suas matrizes no exterior pelos melhores resultados, mas avaliam o mercado de forma cautelosa em 2014. Em empresas nacionais, desenvolver e potencializar o mercado consumidor e manter a competitividade frente a empresas multinacionais é um difícil objetivo. Para ambos, Produtividade e Crescimento são apontados como os principais desafios para o próximo ano. 12
  • 13. PageGroup PageGroup é referência mundial em recrutamento especializado de profissionais em todos os níveis de uma organização para vagas permanentes, temporárias, terceirizadas, estágios, trainees e projetos massificados. Fundado na Inglaterra em 1976, é reconhecido pela experiência de seus consultores e pela qualidade de seus serviços. Com ações na bolsa de valores de Londres, o PageGroup conta com uma estrutura global, que garante resultados de alto nível. www.page.com +55 11 4505 6000 Material desenvolvido pelo departamento de Comunicação Corporativa, Pesquisa e Conteúdo PageGroup - América Latina. Publicação permitida, desde que as fontes sejam citadas. Todos os direitos reservados. Dezembro/2013.