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O pé diabético formado por uma cadeia de eventos que inclui
infecção úlceras e ou destruição dos tecidos profundos associados
a anormalidades neurológicas e vários grau de doença vascular
periféricas nos membros inferiores, levando perdas da enervação
sensitiva, motora e autônoma dos pés, ocasionando a perda da
sensibilidade protetora, alterações biomecânicas e ressecamento
cutâneo do pé. Esses eventos começam de forma superficial
chegando à forma profunda, apresentando bolhas, erosão,
pequenos cortes, edema acentuado, formação de hiperqueratose,
sinais e sintomas de disfunção dos nervos. Periféricos em pessoas
com diabete, neuroisquemia, doença vascular periférica,
claudicação, dor em repouso, celulite, infecção, osteomielite e
amputação. Estas manifestações levam complicações serias como:
infecção necrose gangrena e amputação. A prevalência de uma
ulcera nos pés e de 4 a 10°/° da população diabética. Quatro entre
cinco ulceras são precipitadas por traumas externo. Hoje no
mundo aproximadamente 40 a 60 °/° de todas as amputações não
traumáticas dos membros inferiores são realizadas em pacientes
com diabetes. 85°/° das amputações dos membros inferiores estão
relacionados ao diabetes e são precedidos de uma úlcera no pé. A
avaliação do pé deve ser realizada com intervalos regulares e com
mais frequência em clientes de risco elevados.
O curativo do pé diabético é feito acordo com a fisiopatologia da
lesão primeira passo escolha um antisséptico usado para fazer
limpeza da ferida, a solução fisiológica 0,9°/° mais comumente
usado. Hidrogéis possuem alto teor de água podem ser usados em
vários tipos de feridas tem capacidade de absorver o exsudato e de
hidratar feridas ressecadas. Os alginatos podem ser de cálcio ou
sódio são apropriados para feridas com exsudação e exigir
curativo secundário. AS espumas estão disponíveis em placas
como Allevyn ou como enchimento de feridas cavitária. Usada em
feridas com tecidos de granulação ou epitelização com exsudato.
.
Considerações Finais
CONTEXTUALIZAÇÃO
 
OBJETIVO
ELENICE SILVA; JACIRA FERREIRA ; PATRICIA MARQUES
e-mails: elenice-silva@hotmail.com; jacigraciada02@gmail.com; patty.m.santos23@gmail.com
INTRODUÇÃO:
PÉ DIABÉTICO
Conhecimento e abordagem de feridas; utilização do
processo de enfermagem ao cliente com pé diabético.
Cuidados de enfermagem ao paciente com pé diabético.
 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Saúde Caderno de Atenção Básica:
MS Brasília - DF 2006 pg. 39 á 41.
DOENGES, Marilynn E./MOORHOUSE Mary Frances/
MURR Alice C.: Diagnostico de Enfermagem 12°
Guanabara Koogan, 2015.
CAROL, DEALEY CUIDADOS DE FERIDAS 2° ed.
ATHENEU Editora, 2001 p 129, 133.
KOZAR,George CAMPBELL, Davi R. FRYKBERG, Robert.
HABERSHAW, Geoffrey . Tratamento do pé Diabético
segunda edição.
IRION, Glenn. Feridas: novas abordagens manejo clínicos e
atlas em cores . Editora LAB.
Cuidado ao paciente com pé diabético deve ser integral e
respeitar as características de cada individuo ou grupo.
Dessa forma, o enfermeiro deve estar sempre atualizado
e capacitado sobre os mais diversos tipos de tratamento
e técnicas de educação em saúde para desenvolver um
cuidado humanizado, acolhedor e que possua adesão
satisfatória dos pacientes.
4. 1- DOMINIO 11 CLASSE 2: Integridade da pele prejudicada, relacionada a compressão externa, estado
metabólico alterado, disfunção circulatória e a redução da sensibilidade, conforme se evidencia pela ferida
com secreção no pé direito
4. 1- DOMINIO 11 CLASSE 2: Integridade da pele prejudicada, relacionada a compressão externa, estado
metabólico alterado, disfunção circulatória e a redução da sensibilidade, conforme se evidencia pela ferida
com secreção no pé direito.
 4:1 .1 - DOMINIO 11 CLASSE 2 NOC: Estará sem secreção purulenta dentro 48 horas.
 Demonstrará sinais de cicatrização com bordas da ferida limpas
 NIC: Irrigar ferida com soro fisiológico estéril á temperatura ambiente
 Avaliar ferida a cada troca de curativo.
 Medir a dimensão da ferida por ocasião da admissão e da alta.
 Obter amostra estéril da secreção da ferida.
 4. 2 – DOMÍNIO 2 CLASSE 4: Glicose sanguínea instável, relacionado com a falta de adesão ao controle
do diabetes e com o monitoramento inadequado da glicemia, conforme se evidencia por glicemia capilar de
450mg/dl por ocasião da admissão.
 4:2.1 -DOMINIO 2 CLASSE 4 NOC: Terá seu estado metabólico normalizado.
 NIC: Realizar dosagem da glicemia capilar 6/6 horas.
 Administrar os fármacos antidiabéticos conforme prescrição: insulina humulin N , 10U SC de manhã após
glicemia capilar. Glibenclamida, 10 mg VO 2 vezes/dia. Metformina, 850 mg VO 3 vezes /dia.
 Oferecer dieta de 2.400 calorias - 3 refeições /2 lanche
 4 . 3 –DOMÍNIO 12 CLASSE 1: Dor aguda relacionada com um fator físico( ferida aberta no pé
direito),conforme se evidencia por queixas verbais de dor e comportamento de defesa.
 4:3.1 -DOMINIO 12 CLASSE 1 NOC: Dirá que a dor foi atenuada /aliviada na primeira hora depois da
administração de analgésico
 Terá dor controlada /ausente na ocasião da alta.
 Conseguirá andar normalmente com sustentação plena do peso em 3 dias.
 NIC: Determinar as características da dor com base na discrição do cliente.
 Colocar o pé em um apoio quando estiver deitado; estimular o uso de calças largas quando estiver de pé.
 Administrar Tylex 30 mg VO 4/4 horas. Tramadol 100mg IV 8/8 horas . Plasil 10mg IV 8/8 horas 30
minutos antes de Tramadol.
 4 . 4 - DOMÍNIO 4 CLASSE 4: Perfusão tissular periférica ineficaz, relacionado com a redução do fluxo
arterial, conforme se evidencia por diminuição dos pulsos e pés pálidos/ frios; unhas grossas e frágeis
 4:4 .1- DOMINIO 4 CLASSE 4 NOC: Verbalizará que compreende a relação entre doença crônica
(diabetes melito) e as alterações circulatórias nas primeiras 48 horas.
 Demonstrará que conhece os fatores de prevenção/cuidados com os pés. Manterá um nível adequado de
hidratação para melhora a perfusão, conforme se evidencia pelo equilíbrio ingestão/perdas, pele/mucosa
úmidas, enchimento capilar adequado.
 NIC: Elevar os pés quando estiver sentado na cadeira. Evitar períodos longos com os membros inferiores
em posição pendente. Avaliar sinais de desidratação.
 Monitorar a ingestão e as perdas. Estimular a ingestão de líquidos VO.
 Instruir o clientes a evitar roupas/ meias apertadas e calçados desconfortáveis
 Conversar sobre as complicações da doença, que são resultantes das alterações vasculares :ulceração,
gangrena, alterações das estruturas musculares ou ósseas.
4. 2 – DOMÍNIO 2 CLASSE 4: Glicose sanguínea instável, relacionado com a falta de adesão ao controle do
diabetes e com o monitoramento inadequado da glicemia, conforme se evidencia por glicemia capilar de
450mg/dl por ocasião da admissão.
4 . 3 –DOMÍNIO 12 CLASSE 1: Dor aguda relacionada com um fator físico( ferida aberta no pé
direito),conforme se evidencia por queixas verbais de dor e comportamento de defesa.
4 . 4 - DOMÍNIO 4 CLASSE 4: Perfusão tissular periférica ineficaz, relacionado com a redução do fluxo
arterial, conforme se evidencia por diminuição dos pulsos e pés pálidos/ frios; unhas grossas e frageis.
4:1 .1 - DOMINIO 11 CLASSE 2 NOC: Estará sem secreção purulenta dentro 48 horas.
Demonstrará sinais de cicatrização com bordas da ferida limpas
NIC:Irrigar ferida com soro fisiológico estéril á temperatura ambiente
Avaliar ferida a cada troca de curativo.
Medir as dimensão da ferida por ocasião da admissão e da alta.
Obter amostra estéril da secreção da ferida
4:2.1 -DOMINIO 2 CLASSE 4 NOC:Terá seu estado metabólico normalizado.
NIC:Realizar dosagem da glicemia capilar 6/6 horas
Administrar os fármacos antidiabeticos conforme prescrição: insulina humulin N , 10U SC de manhã após
glicemia capilar.
Glibenclamida, 10 mg VO 2 vezes /dia. Metformina, 850 mg VO 3 vezes /dia.
Oferecer dieta de 2.400 calorias - 3 refeições /2 lanche
4:3.1 -DOMINIO 12 CLASSE 1 NOC: Dirá que a dor foi atenuada /aliviada na primeira hora depois da
administração de analgésico
Terá dor controlada /ausente na ocasião da alta.
Consiguirá andar normalmente com sustentação plena do peso em 3 dias.
NIC: Determinar as características da dor com base na discrição do cliente.
Colocar o pé em um apoio quando estiver deitado; estimular o uso de calças largas quando estiver de pé.
Administrar tylex 30 mg VO 4/4 horas . Tramadol 100mg IV 8/8 horas . Plasil 10mg IV 8/8 horas 30
minutos antes de Tramadol
4:4 .1- DOMINIO 4 CLASSE 4 NOC: Verbalizará que compreende a relação entre doença crônica (diabetes
melito) e as alterações circulatórias nas primeiras 48 horas.
Demonstrará que conhece os fatores de prevenção/cuidados com os pé. Mantera um nivel adequado de
hidratação para melhora a perfusão,conforme se evidenncia pelo equilíbrio ingestão/perdas, pele/mucosa
úmidas,enchimento capilar adequado.
NIC: Elevar os pés quando estiver sentado na cadeira. Evitar períodos longos com os membros inferiores em
posição pendente. Avaliar sinais de desidratação.
Monitorar a ingestão e as perdas. Estimular a ingestão de líquidos VO.
Instruir o clientes a evitar roupas/ meias apertadas e calçados desconfortáveis
Conversar sobre as complicações da doença, que são resultante das alterações vasculares :ulceração,
gangrena,alterações das estruturas musculares ou óssea.
J.A.B. 65 anos, casado, pai de dois filhos fazendeiro ativo portador de
diabetes tipo dois (não insulino dependente) há 15 anos, procurou o
consultório médico com uma ferida no pé direito que não cicatriza há
um mês. Os exames de triagem realizados no consultório médico
mostraram glicemia capilar de 480 mg/dl; PA de 130/90 mmhg; Temp.
37c°; Peso 90kg; Altura 1,85cm; presença de pulso periférico; radiais
poplíteos dorsais, tíbias posteriores/ pedioso +1, pés frios, pernas
quentes, veias varicosas superficiais, unhas espessadas amarelas e
frágeis, queixa se de cefaleia, dor em membros inferior direito.
Apresentando comportamento de defesa. Enchimento capilar lento nos
dois pés , pele seca com fissuras e descamada e dificuldade em
deambular, esposa informar que ele não aderiu ao tratamento e
negligencia a medicação e alimenta de forma incorreta.

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  • 1. O pé diabético formado por uma cadeia de eventos que inclui infecção úlceras e ou destruição dos tecidos profundos associados a anormalidades neurológicas e vários grau de doença vascular periféricas nos membros inferiores, levando perdas da enervação sensitiva, motora e autônoma dos pés, ocasionando a perda da sensibilidade protetora, alterações biomecânicas e ressecamento cutâneo do pé. Esses eventos começam de forma superficial chegando à forma profunda, apresentando bolhas, erosão, pequenos cortes, edema acentuado, formação de hiperqueratose, sinais e sintomas de disfunção dos nervos. Periféricos em pessoas com diabete, neuroisquemia, doença vascular periférica, claudicação, dor em repouso, celulite, infecção, osteomielite e amputação. Estas manifestações levam complicações serias como: infecção necrose gangrena e amputação. A prevalência de uma ulcera nos pés e de 4 a 10°/° da população diabética. Quatro entre cinco ulceras são precipitadas por traumas externo. Hoje no mundo aproximadamente 40 a 60 °/° de todas as amputações não traumáticas dos membros inferiores são realizadas em pacientes com diabetes. 85°/° das amputações dos membros inferiores estão relacionados ao diabetes e são precedidos de uma úlcera no pé. A avaliação do pé deve ser realizada com intervalos regulares e com mais frequência em clientes de risco elevados. O curativo do pé diabético é feito acordo com a fisiopatologia da lesão primeira passo escolha um antisséptico usado para fazer limpeza da ferida, a solução fisiológica 0,9°/° mais comumente usado. Hidrogéis possuem alto teor de água podem ser usados em vários tipos de feridas tem capacidade de absorver o exsudato e de hidratar feridas ressecadas. Os alginatos podem ser de cálcio ou sódio são apropriados para feridas com exsudação e exigir curativo secundário. AS espumas estão disponíveis em placas como Allevyn ou como enchimento de feridas cavitária. Usada em feridas com tecidos de granulação ou epitelização com exsudato. . Considerações Finais CONTEXTUALIZAÇÃO   OBJETIVO ELENICE SILVA; JACIRA FERREIRA ; PATRICIA MARQUES e-mails: elenice-silva@hotmail.com; jacigraciada02@gmail.com; patty.m.santos23@gmail.com INTRODUÇÃO: PÉ DIABÉTICO Conhecimento e abordagem de feridas; utilização do processo de enfermagem ao cliente com pé diabético. Cuidados de enfermagem ao paciente com pé diabético.   DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM REFERÊNCIAS BRASIL, Ministério da Saúde Caderno de Atenção Básica: MS Brasília - DF 2006 pg. 39 á 41. DOENGES, Marilynn E./MOORHOUSE Mary Frances/ MURR Alice C.: Diagnostico de Enfermagem 12° Guanabara Koogan, 2015. CAROL, DEALEY CUIDADOS DE FERIDAS 2° ed. ATHENEU Editora, 2001 p 129, 133. KOZAR,George CAMPBELL, Davi R. FRYKBERG, Robert. HABERSHAW, Geoffrey . Tratamento do pé Diabético segunda edição. IRION, Glenn. Feridas: novas abordagens manejo clínicos e atlas em cores . Editora LAB. Cuidado ao paciente com pé diabético deve ser integral e respeitar as características de cada individuo ou grupo. Dessa forma, o enfermeiro deve estar sempre atualizado e capacitado sobre os mais diversos tipos de tratamento e técnicas de educação em saúde para desenvolver um cuidado humanizado, acolhedor e que possua adesão satisfatória dos pacientes. 4. 1- DOMINIO 11 CLASSE 2: Integridade da pele prejudicada, relacionada a compressão externa, estado metabólico alterado, disfunção circulatória e a redução da sensibilidade, conforme se evidencia pela ferida com secreção no pé direito 4. 1- DOMINIO 11 CLASSE 2: Integridade da pele prejudicada, relacionada a compressão externa, estado metabólico alterado, disfunção circulatória e a redução da sensibilidade, conforme se evidencia pela ferida com secreção no pé direito.  4:1 .1 - DOMINIO 11 CLASSE 2 NOC: Estará sem secreção purulenta dentro 48 horas.  Demonstrará sinais de cicatrização com bordas da ferida limpas  NIC: Irrigar ferida com soro fisiológico estéril á temperatura ambiente  Avaliar ferida a cada troca de curativo.  Medir a dimensão da ferida por ocasião da admissão e da alta.  Obter amostra estéril da secreção da ferida.  4. 2 – DOMÍNIO 2 CLASSE 4: Glicose sanguínea instável, relacionado com a falta de adesão ao controle do diabetes e com o monitoramento inadequado da glicemia, conforme se evidencia por glicemia capilar de 450mg/dl por ocasião da admissão.  4:2.1 -DOMINIO 2 CLASSE 4 NOC: Terá seu estado metabólico normalizado.  NIC: Realizar dosagem da glicemia capilar 6/6 horas.  Administrar os fármacos antidiabéticos conforme prescrição: insulina humulin N , 10U SC de manhã após glicemia capilar. Glibenclamida, 10 mg VO 2 vezes/dia. Metformina, 850 mg VO 3 vezes /dia.  Oferecer dieta de 2.400 calorias - 3 refeições /2 lanche  4 . 3 –DOMÍNIO 12 CLASSE 1: Dor aguda relacionada com um fator físico( ferida aberta no pé direito),conforme se evidencia por queixas verbais de dor e comportamento de defesa.  4:3.1 -DOMINIO 12 CLASSE 1 NOC: Dirá que a dor foi atenuada /aliviada na primeira hora depois da administração de analgésico  Terá dor controlada /ausente na ocasião da alta.  Conseguirá andar normalmente com sustentação plena do peso em 3 dias.  NIC: Determinar as características da dor com base na discrição do cliente.  Colocar o pé em um apoio quando estiver deitado; estimular o uso de calças largas quando estiver de pé.  Administrar Tylex 30 mg VO 4/4 horas. Tramadol 100mg IV 8/8 horas . Plasil 10mg IV 8/8 horas 30 minutos antes de Tramadol.  4 . 4 - DOMÍNIO 4 CLASSE 4: Perfusão tissular periférica ineficaz, relacionado com a redução do fluxo arterial, conforme se evidencia por diminuição dos pulsos e pés pálidos/ frios; unhas grossas e frágeis  4:4 .1- DOMINIO 4 CLASSE 4 NOC: Verbalizará que compreende a relação entre doença crônica (diabetes melito) e as alterações circulatórias nas primeiras 48 horas.  Demonstrará que conhece os fatores de prevenção/cuidados com os pés. Manterá um nível adequado de hidratação para melhora a perfusão, conforme se evidencia pelo equilíbrio ingestão/perdas, pele/mucosa úmidas, enchimento capilar adequado.  NIC: Elevar os pés quando estiver sentado na cadeira. Evitar períodos longos com os membros inferiores em posição pendente. Avaliar sinais de desidratação.  Monitorar a ingestão e as perdas. Estimular a ingestão de líquidos VO.  Instruir o clientes a evitar roupas/ meias apertadas e calçados desconfortáveis  Conversar sobre as complicações da doença, que são resultantes das alterações vasculares :ulceração, gangrena, alterações das estruturas musculares ou ósseas. 4. 2 – DOMÍNIO 2 CLASSE 4: Glicose sanguínea instável, relacionado com a falta de adesão ao controle do diabetes e com o monitoramento inadequado da glicemia, conforme se evidencia por glicemia capilar de 450mg/dl por ocasião da admissão. 4 . 3 –DOMÍNIO 12 CLASSE 1: Dor aguda relacionada com um fator físico( ferida aberta no pé direito),conforme se evidencia por queixas verbais de dor e comportamento de defesa. 4 . 4 - DOMÍNIO 4 CLASSE 4: Perfusão tissular periférica ineficaz, relacionado com a redução do fluxo arterial, conforme se evidencia por diminuição dos pulsos e pés pálidos/ frios; unhas grossas e frageis. 4:1 .1 - DOMINIO 11 CLASSE 2 NOC: Estará sem secreção purulenta dentro 48 horas. Demonstrará sinais de cicatrização com bordas da ferida limpas NIC:Irrigar ferida com soro fisiológico estéril á temperatura ambiente Avaliar ferida a cada troca de curativo. Medir as dimensão da ferida por ocasião da admissão e da alta. Obter amostra estéril da secreção da ferida 4:2.1 -DOMINIO 2 CLASSE 4 NOC:Terá seu estado metabólico normalizado. NIC:Realizar dosagem da glicemia capilar 6/6 horas Administrar os fármacos antidiabeticos conforme prescrição: insulina humulin N , 10U SC de manhã após glicemia capilar. Glibenclamida, 10 mg VO 2 vezes /dia. Metformina, 850 mg VO 3 vezes /dia. Oferecer dieta de 2.400 calorias - 3 refeições /2 lanche 4:3.1 -DOMINIO 12 CLASSE 1 NOC: Dirá que a dor foi atenuada /aliviada na primeira hora depois da administração de analgésico Terá dor controlada /ausente na ocasião da alta. Consiguirá andar normalmente com sustentação plena do peso em 3 dias. NIC: Determinar as características da dor com base na discrição do cliente. Colocar o pé em um apoio quando estiver deitado; estimular o uso de calças largas quando estiver de pé. Administrar tylex 30 mg VO 4/4 horas . Tramadol 100mg IV 8/8 horas . Plasil 10mg IV 8/8 horas 30 minutos antes de Tramadol 4:4 .1- DOMINIO 4 CLASSE 4 NOC: Verbalizará que compreende a relação entre doença crônica (diabetes melito) e as alterações circulatórias nas primeiras 48 horas. Demonstrará que conhece os fatores de prevenção/cuidados com os pé. Mantera um nivel adequado de hidratação para melhora a perfusão,conforme se evidenncia pelo equilíbrio ingestão/perdas, pele/mucosa úmidas,enchimento capilar adequado. NIC: Elevar os pés quando estiver sentado na cadeira. Evitar períodos longos com os membros inferiores em posição pendente. Avaliar sinais de desidratação. Monitorar a ingestão e as perdas. Estimular a ingestão de líquidos VO. Instruir o clientes a evitar roupas/ meias apertadas e calçados desconfortáveis Conversar sobre as complicações da doença, que são resultante das alterações vasculares :ulceração, gangrena,alterações das estruturas musculares ou óssea. J.A.B. 65 anos, casado, pai de dois filhos fazendeiro ativo portador de diabetes tipo dois (não insulino dependente) há 15 anos, procurou o consultório médico com uma ferida no pé direito que não cicatriza há um mês. Os exames de triagem realizados no consultório médico mostraram glicemia capilar de 480 mg/dl; PA de 130/90 mmhg; Temp. 37c°; Peso 90kg; Altura 1,85cm; presença de pulso periférico; radiais poplíteos dorsais, tíbias posteriores/ pedioso +1, pés frios, pernas quentes, veias varicosas superficiais, unhas espessadas amarelas e frágeis, queixa se de cefaleia, dor em membros inferior direito. Apresentando comportamento de defesa. Enchimento capilar lento nos dois pés , pele seca com fissuras e descamada e dificuldade em deambular, esposa informar que ele não aderiu ao tratamento e negligencia a medicação e alimenta de forma incorreta.