O documento discute estudos históricos sobre segurança no trabalho e prevenção de acidentes. Heinrich realizou um estudo em 1931 que mostrou uma relação de 4,1 entre custos diretos e indiretos de acidentes. Bird Jr estudou 90.000 acidentes em 1966 e mostrou uma relação de 1 acidente com lesão para cada 100 acidentes sem lesão e 500 acidentes com danos materiais. A Insurance Company of North America analisou dados em 1969 e mostrou uma relação de 1 acidente grave para cada 10 acidentes leves, 30 acidentes com dan
Implantação da Pirâmide de Heinrich na Prevenção de Acidentes em uma Indústri...Alexandre Bento
1) O documento discute a implementação da Pirâmide de Heinrich como uma ferramenta para prevenir acidentes na indústria automotiva.
2) A Pirâmide de Heinrich mostra que a maioria dos acidentes são causados por atos inseguros dos trabalhadores e pode ser usada para identificar, monitorar e controlar situações de risco.
3) O documento detalha o processo de implementar a Pirâmide de Heinrich nas linhas de produção de uma indústria automotiva para aumentar a segurança, reduzir custos
Os primeiros indícios de ações prevencionistas surgiram na Inglaterra no século XVIII em resposta aos riscos da Revolução Industrial. Nos Estados Unidos no início do século XX, estudos mostraram que os custos indiretos de acidentes eram maiores que os diretos, levando ao desenvolvimento de programas de prevenção. No Brasil, as leis de segurança e saúde no trabalho evoluíram nas décadas de 1970 e 1980, embora os conceitos tenham chegado mais tarde.
Frank Bird foi um especialista em segurança e saúde no trabalho que estudou acidentes em empresas nos EUA. Ele desenvolveu a proporção 1:100:500 de acidentes leves para graves, e mais tarde a pirâmide 1:10:30:600. Seus estudos mostraram a importância de registrar incidentes para prevenir acidentes mais graves, trabalhando na base da pirâmide de acidentes.
O documento discute a evolução histórica do prevencionismo, conceitos de acidentes de trabalho, tipos e classificações de acidentes e seus custos. Apresenta a evolução do prevencionismo desde as origens até o Brasil, discute conceitos legais e técnicos de acidentes de trabalho e mostra gráficos sobre acidentes no Brasil e seus custos sociais e empresariais.
O documento discute a determinação de taxas de riscos para seguros industriais no Brasil. Inicialmente, as taxas eram determinadas após visitas às instalações industriais para avaliar os riscos e níveis de proteção. Posteriormente, passou-se a considerar estatísticas de mercado e experiências internacionais. Determinar taxas para indústrias é complexo, pois cada uma possui diversos riscos com diferentes características.
1. O documento discute a prevenção e controle de perdas no ambiente de trabalho, definindo acidentes, incidentes, riscos e perigos.
2. Ele explica as causas dos acidentes de acordo com o Modelo de Causalidade, identificando causas imediatas, básicas e administrativas.
3. Exemplos de acidentes ampliados, como explosões e vazamentos químicos, são apresentados para ilustrar eventos com graves consequências.
1) O documento discute os fundamentos do controle de perdas, começando com as pirâmides de Heinrich e Bird que mostram a relação entre diferentes tipos de acidentes.
2) Apresenta um caso modelo aplicando a proporção de Bird para estimar os custos diretos e indiretos de acidentes em uma empresa.
3) Explica que o controle de perdas envolve identificar condições potenciais, acidentes e perdas reais ou potenciais, além de discutir os elementos envolvidos como pessoas, equipamentos, materiais e
1. O documento discute a gestão de pessoas como facilitador para o gerenciamento de riscos na indústria da construção civil.
2. Ele apresenta as atividades com maior índice de acidentes e defende que a metodologia de análise preliminar de riscos (APR) pode estimular stakeholders a assumirem responsabilidades sobre segurança e saúde.
3. Dois estudos de caso sobre atividades de alto risco na construção civil são apresentados para ilustrar a importância da pesquisa.
Implantação da Pirâmide de Heinrich na Prevenção de Acidentes em uma Indústri...Alexandre Bento
1) O documento discute a implementação da Pirâmide de Heinrich como uma ferramenta para prevenir acidentes na indústria automotiva.
2) A Pirâmide de Heinrich mostra que a maioria dos acidentes são causados por atos inseguros dos trabalhadores e pode ser usada para identificar, monitorar e controlar situações de risco.
3) O documento detalha o processo de implementar a Pirâmide de Heinrich nas linhas de produção de uma indústria automotiva para aumentar a segurança, reduzir custos
Os primeiros indícios de ações prevencionistas surgiram na Inglaterra no século XVIII em resposta aos riscos da Revolução Industrial. Nos Estados Unidos no início do século XX, estudos mostraram que os custos indiretos de acidentes eram maiores que os diretos, levando ao desenvolvimento de programas de prevenção. No Brasil, as leis de segurança e saúde no trabalho evoluíram nas décadas de 1970 e 1980, embora os conceitos tenham chegado mais tarde.
Frank Bird foi um especialista em segurança e saúde no trabalho que estudou acidentes em empresas nos EUA. Ele desenvolveu a proporção 1:100:500 de acidentes leves para graves, e mais tarde a pirâmide 1:10:30:600. Seus estudos mostraram a importância de registrar incidentes para prevenir acidentes mais graves, trabalhando na base da pirâmide de acidentes.
O documento discute a evolução histórica do prevencionismo, conceitos de acidentes de trabalho, tipos e classificações de acidentes e seus custos. Apresenta a evolução do prevencionismo desde as origens até o Brasil, discute conceitos legais e técnicos de acidentes de trabalho e mostra gráficos sobre acidentes no Brasil e seus custos sociais e empresariais.
O documento discute a determinação de taxas de riscos para seguros industriais no Brasil. Inicialmente, as taxas eram determinadas após visitas às instalações industriais para avaliar os riscos e níveis de proteção. Posteriormente, passou-se a considerar estatísticas de mercado e experiências internacionais. Determinar taxas para indústrias é complexo, pois cada uma possui diversos riscos com diferentes características.
1. O documento discute a prevenção e controle de perdas no ambiente de trabalho, definindo acidentes, incidentes, riscos e perigos.
2. Ele explica as causas dos acidentes de acordo com o Modelo de Causalidade, identificando causas imediatas, básicas e administrativas.
3. Exemplos de acidentes ampliados, como explosões e vazamentos químicos, são apresentados para ilustrar eventos com graves consequências.
1) O documento discute os fundamentos do controle de perdas, começando com as pirâmides de Heinrich e Bird que mostram a relação entre diferentes tipos de acidentes.
2) Apresenta um caso modelo aplicando a proporção de Bird para estimar os custos diretos e indiretos de acidentes em uma empresa.
3) Explica que o controle de perdas envolve identificar condições potenciais, acidentes e perdas reais ou potenciais, além de discutir os elementos envolvidos como pessoas, equipamentos, materiais e
1. O documento discute a gestão de pessoas como facilitador para o gerenciamento de riscos na indústria da construção civil.
2. Ele apresenta as atividades com maior índice de acidentes e defende que a metodologia de análise preliminar de riscos (APR) pode estimular stakeholders a assumirem responsabilidades sobre segurança e saúde.
3. Dois estudos de caso sobre atividades de alto risco na construção civil são apresentados para ilustrar a importância da pesquisa.
O documento discute segurança no trabalho, prevenção de acidentes, e comunicação de acidentes do trabalho (CAT). Aborda o que é considerado um acidente de trabalho segundo a lei, consequências de acidentes, causas de acidentes, e os tipos e procedimentos para emissão de CAT.
Tratam-se das questões relacionadas à previsibilidade das ocorrências de accidentes, muitas vezes não percebidas pelos profissionais de segurança do trabalho
O documento discute a (im)previsibilidade da ocorrência de desvios, quase acidentes e acidentes no trabalho. Apresenta dados sobre acidentes globais e histórico de modelos para analisar acidentes. Questiona se modelos como a Pirâmide de Heinrich refletem precisamente a realidade e propõe novas formas de avaliação com base em modelagem matemática e evidências empíricas.
1. O documento discute os fundamentos da prevenção e controle de perdas, incluindo as proporções de acidentes desenvolvidas por Heinrich e Bird.
2. São listados os seis elementos básicos de um projeto de segurança: direção, responsabilidade, técnicas de segurança, inspeções, registro de acidentes e investigação.
3. Detalha os tipos de inspeção, como conduzir uma inspeção, e a importância do registro e investigação de acidentes.
O documento discute a prevenção e controle de perdas no ambiente de trabalho. Ele define termos como segurança do trabalho, higiene do trabalho, perigo e risco. Também descreve a avaliação de riscos, prevenção, prevenção integrada e medidas para proteger os trabalhadores, como prevenção técnica, vigilância da saúde e formação.
O documento discute fatores construtivos e destrutivos que impactam o equilíbrio entre ambiente de trabalho e ser humano. Apresenta uma lista de fatores que podem afetar positiva ou negativamente os trabalhadores e a organização, como capacitações, cultura, estresse e relações de poder. Também discute como esses fatores estão interligados e como um fator negativo pode desencadear outros e levar a acidentes.
Este capítulo trata da segurança patrimonial nas indústrias, focando em conceitos para prevenir danos aos bens das empresas. A segurança patrimonial é parte da segurança industrial e envolve controles para proteger instalações, equipamentos e pessoas contra riscos como roubo, furto e incêndio criminoso.
Configurações das investigações e análise de acidentesCassinha Oliveira
1) O documento discute modelos para investigar e analisar acidentes, com foco nos fatores organizacionais que contribuem para sua ocorrência. 2) Apresenta o modelo causal de Bird, que vê acidentes como resultado de falhas nos elementos de controle da administração, levando a causas básicas e imediatas. 3) Também apresenta o modelo de Reason, que enfatiza como falhas ativas e latentes podem vencer as barreias de defesa de um sistema, levando a acidentes.
Este documento discute medidas para reduzir acidentes de trabalho em empresas. Sugere que as empresas realizem uma avaliação completa de riscos para identificar possíveis problemas de segurança e higiene. Também recomenda implementar controles de riscos através de engenharia, procedimentos ou equipamentos de proteção para criar um ambiente de trabalho mais seguro.
1) O documento discute conceitos fundamentais de segurança do trabalho e gestão de riscos, incluindo definições de acidente, dano, perda, risco, perigo e causas de acidentes.
2) Apresenta as leis de Murphy sobre riscos e a importância da identificação e controle de perigos no ambiente de trabalho.
3) Destaca que a gestão de riscos visa proteger a empresa de eventos que possam reduzir sua rentabilidade através da prevenção de fatos negativos no trabalho.
O documento discute a importância do controle no Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT), definido pela NR-18. Argumenta-se que o "C" de PCMAT deveria se referir a "controle", não a "condições", e que o foco deve estar no planejamento antecipatório para prevenir acidentes, não apenas na fiscalização reativa. Também ressalta-se a necessidade de articulação entre programas e conhecimento dos trabalhadores sobre o programa.
O documento discute os acidentes industriais e seus impactos ambientais. Aborda como esses acidentes causam danos ambientais que podem persistir por gerações e como as legislações e diretrizes de segurança foram revisadas após acidentes graves, como em Bhopal. Também analisa como múltiplos fatores, incluindo falhas humanas e de projeto, podem contribuir para acidentes industriais.
1. O documento discute acidentes industriais e seus impactos ambientais, com foco nos acidentes envolvendo petróleo e gás.
2. É analisado o acidente de Bhopal na Índia, que causou grande repercussão internacional.
3. As legislações de segurança industrial, como a Diretiva de Seveso, foram revisadas após acidentes como esse.
A associação entre a liderança e os acidentes é muito maior do que se imagina. Empresas onde há liderança pró-ativa apresenta níveis de segurança do trabalho sempre maiores.
O documento discute as causas de acidentes na construção civil. Apresenta uma pirâmide de desvios modificada com 5 níveis que representam oportunidades para acidentes, desde desconhecimento técnico até morte. Lista as 3 principais causas de acidentes em 2 atividades iniciais de obra: limpeza do terreno e montagem de gabaritos.
O documento discute a (im)previsibilidade da ocorrência de desvios, quase acidentes e acidentes no trabalho. Apresenta as pirâmides de desvios de Heinrich e Bird, que mostram a relação entre desvios, quase acidentes e acidentes. Argumenta que desvios e quase acidentes são previsíveis e podem ser usados para prevenir acidentes, ao contrário do que afirmam as pirâmides originais.
O documento discute como a percepção de riscos pode influenciar na redução de acidentes de trabalho. Analisa como as empresas passaram a considerar fatores comportamentais dos trabalhadores para entender acidentes, ao invés de apenas culpar vítimas. Defende uma abordagem mais ampla que considere riscos do ambiente e processo de trabalho, além do trabalhador.
O documento descreve a evolução histórica das normas de saúde e segurança no trabalho no Brasil e discute conceitos como risco e perigo, as etapas da higiene ocupacional (antecipação, reconhecimento, avaliação e controle de riscos) e os principais agentes de risco presentes no ambiente de trabalho (físicos, químicos, biológicos e ergonômicos). Também aborda o conceito de acidente de trabalho segundo a legislação brasileira.
1. O documento discute a gestão de pessoas como facilitador para o gerenciamento de risco na indústria da construção civil.
2. A pesquisa identifica as atividades com maior índice de acidentes e propõe envolver as pessoas nas atividades diárias de forma a promover uma cultura de segurança.
3. Os autores também apresentam uma proposta para o desenvolvimento de um plano de segurança identificando os níveis organizacionais responsáveis pelas etapas do gerenciamento de risco.
Este documento descreve a evolução histórica da segurança do trabalho e saúde ocupacional ao longo dos séculos, desde os primeiros estudos no século XVI até os dias atuais. Abrange os principais marcos como as leis de proteção ao trabalhador na Revolução Industrial, o desenvolvimento de normas e análises de riscos, e a criação de organizações como a OIT. O texto ressalta a importância de medidas preventivas para reduzir acidentes e doenças ocupacionais.
O documento discute a função e origem da gestão de riscos. A gestão de riscos tem como objetivo reduzir perdas e minimizar seus efeitos por meio de inspeções e análises. Sua origem vem da administração de empresas nos EUA na década de 1960 e se espalhou para outros países desde então, chegando ao Brasil na década de 1970 inicialmente focada em seguros. Incêndios representam o principal risco para indústrias.
O documento discute segurança no trabalho, prevenção de acidentes, e comunicação de acidentes do trabalho (CAT). Aborda o que é considerado um acidente de trabalho segundo a lei, consequências de acidentes, causas de acidentes, e os tipos e procedimentos para emissão de CAT.
Tratam-se das questões relacionadas à previsibilidade das ocorrências de accidentes, muitas vezes não percebidas pelos profissionais de segurança do trabalho
O documento discute a (im)previsibilidade da ocorrência de desvios, quase acidentes e acidentes no trabalho. Apresenta dados sobre acidentes globais e histórico de modelos para analisar acidentes. Questiona se modelos como a Pirâmide de Heinrich refletem precisamente a realidade e propõe novas formas de avaliação com base em modelagem matemática e evidências empíricas.
1. O documento discute os fundamentos da prevenção e controle de perdas, incluindo as proporções de acidentes desenvolvidas por Heinrich e Bird.
2. São listados os seis elementos básicos de um projeto de segurança: direção, responsabilidade, técnicas de segurança, inspeções, registro de acidentes e investigação.
3. Detalha os tipos de inspeção, como conduzir uma inspeção, e a importância do registro e investigação de acidentes.
O documento discute a prevenção e controle de perdas no ambiente de trabalho. Ele define termos como segurança do trabalho, higiene do trabalho, perigo e risco. Também descreve a avaliação de riscos, prevenção, prevenção integrada e medidas para proteger os trabalhadores, como prevenção técnica, vigilância da saúde e formação.
O documento discute fatores construtivos e destrutivos que impactam o equilíbrio entre ambiente de trabalho e ser humano. Apresenta uma lista de fatores que podem afetar positiva ou negativamente os trabalhadores e a organização, como capacitações, cultura, estresse e relações de poder. Também discute como esses fatores estão interligados e como um fator negativo pode desencadear outros e levar a acidentes.
Este capítulo trata da segurança patrimonial nas indústrias, focando em conceitos para prevenir danos aos bens das empresas. A segurança patrimonial é parte da segurança industrial e envolve controles para proteger instalações, equipamentos e pessoas contra riscos como roubo, furto e incêndio criminoso.
Configurações das investigações e análise de acidentesCassinha Oliveira
1) O documento discute modelos para investigar e analisar acidentes, com foco nos fatores organizacionais que contribuem para sua ocorrência. 2) Apresenta o modelo causal de Bird, que vê acidentes como resultado de falhas nos elementos de controle da administração, levando a causas básicas e imediatas. 3) Também apresenta o modelo de Reason, que enfatiza como falhas ativas e latentes podem vencer as barreias de defesa de um sistema, levando a acidentes.
Este documento discute medidas para reduzir acidentes de trabalho em empresas. Sugere que as empresas realizem uma avaliação completa de riscos para identificar possíveis problemas de segurança e higiene. Também recomenda implementar controles de riscos através de engenharia, procedimentos ou equipamentos de proteção para criar um ambiente de trabalho mais seguro.
1) O documento discute conceitos fundamentais de segurança do trabalho e gestão de riscos, incluindo definições de acidente, dano, perda, risco, perigo e causas de acidentes.
2) Apresenta as leis de Murphy sobre riscos e a importância da identificação e controle de perigos no ambiente de trabalho.
3) Destaca que a gestão de riscos visa proteger a empresa de eventos que possam reduzir sua rentabilidade através da prevenção de fatos negativos no trabalho.
O documento discute a importância do controle no Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT), definido pela NR-18. Argumenta-se que o "C" de PCMAT deveria se referir a "controle", não a "condições", e que o foco deve estar no planejamento antecipatório para prevenir acidentes, não apenas na fiscalização reativa. Também ressalta-se a necessidade de articulação entre programas e conhecimento dos trabalhadores sobre o programa.
O documento discute os acidentes industriais e seus impactos ambientais. Aborda como esses acidentes causam danos ambientais que podem persistir por gerações e como as legislações e diretrizes de segurança foram revisadas após acidentes graves, como em Bhopal. Também analisa como múltiplos fatores, incluindo falhas humanas e de projeto, podem contribuir para acidentes industriais.
1. O documento discute acidentes industriais e seus impactos ambientais, com foco nos acidentes envolvendo petróleo e gás.
2. É analisado o acidente de Bhopal na Índia, que causou grande repercussão internacional.
3. As legislações de segurança industrial, como a Diretiva de Seveso, foram revisadas após acidentes como esse.
A associação entre a liderança e os acidentes é muito maior do que se imagina. Empresas onde há liderança pró-ativa apresenta níveis de segurança do trabalho sempre maiores.
O documento discute as causas de acidentes na construção civil. Apresenta uma pirâmide de desvios modificada com 5 níveis que representam oportunidades para acidentes, desde desconhecimento técnico até morte. Lista as 3 principais causas de acidentes em 2 atividades iniciais de obra: limpeza do terreno e montagem de gabaritos.
O documento discute a (im)previsibilidade da ocorrência de desvios, quase acidentes e acidentes no trabalho. Apresenta as pirâmides de desvios de Heinrich e Bird, que mostram a relação entre desvios, quase acidentes e acidentes. Argumenta que desvios e quase acidentes são previsíveis e podem ser usados para prevenir acidentes, ao contrário do que afirmam as pirâmides originais.
O documento discute como a percepção de riscos pode influenciar na redução de acidentes de trabalho. Analisa como as empresas passaram a considerar fatores comportamentais dos trabalhadores para entender acidentes, ao invés de apenas culpar vítimas. Defende uma abordagem mais ampla que considere riscos do ambiente e processo de trabalho, além do trabalhador.
O documento descreve a evolução histórica das normas de saúde e segurança no trabalho no Brasil e discute conceitos como risco e perigo, as etapas da higiene ocupacional (antecipação, reconhecimento, avaliação e controle de riscos) e os principais agentes de risco presentes no ambiente de trabalho (físicos, químicos, biológicos e ergonômicos). Também aborda o conceito de acidente de trabalho segundo a legislação brasileira.
1. O documento discute a gestão de pessoas como facilitador para o gerenciamento de risco na indústria da construção civil.
2. A pesquisa identifica as atividades com maior índice de acidentes e propõe envolver as pessoas nas atividades diárias de forma a promover uma cultura de segurança.
3. Os autores também apresentam uma proposta para o desenvolvimento de um plano de segurança identificando os níveis organizacionais responsáveis pelas etapas do gerenciamento de risco.
Este documento descreve a evolução histórica da segurança do trabalho e saúde ocupacional ao longo dos séculos, desde os primeiros estudos no século XVI até os dias atuais. Abrange os principais marcos como as leis de proteção ao trabalhador na Revolução Industrial, o desenvolvimento de normas e análises de riscos, e a criação de organizações como a OIT. O texto ressalta a importância de medidas preventivas para reduzir acidentes e doenças ocupacionais.
O documento discute a função e origem da gestão de riscos. A gestão de riscos tem como objetivo reduzir perdas e minimizar seus efeitos por meio de inspeções e análises. Sua origem vem da administração de empresas nos EUA na década de 1960 e se espalhou para outros países desde então, chegando ao Brasil na década de 1970 inicialmente focada em seguros. Incêndios representam o principal risco para indústrias.
O documento discute a função e origem da gestão de riscos. A gestão de riscos tem como objetivo reduzir perdas e minimizar seus efeitos por meio de inspeções e análises. Sua origem se deu nos EUA em 1963 e se espalhou para outros países nas décadas seguintes, chegando ao Brasil na década de 1970 inicialmente focada em seguros. Incêndios representam o principal risco para indústrias.
O documento discute teorias sobre as causas de acidentes no trabalho. Apresenta a Teoria do Dominó, que atribui acidentes a uma sequência de fatores, e a Teoria da Causalidade Múltipla, que reconhece múltiplas causas para cada acidente. Também descreve brevemente a Teoria da Casualidade Pura, Teoria da Propensão de Acidentes e a Teoria da Transferência de Energia.
1) O documento discute a percepção de riscos e sua influência na redução de acidentes de trabalho, focando no trabalhador e suas percepções.
2) Analisa como as investigações de acidentes passaram a incorporar mais aspectos comportamentais dos trabalhadores acidentados.
3) Defende uma mudança de foco para além do trabalhador, analisando também a empresa, o ambiente de trabalho e os processos produtivos.
1) O documento discute a percepção de riscos e sua influência na redução de acidentes de trabalho, focando no trabalhador e sua visão.
2) Atualmente, as análises de acidentes incorporam mais aspectos comportamentais como horários e atividades do trabalhador, indo além de apenas apontar culpados.
3) É sugerido expandir as análises para contemplar também a empresa, o ambiente de trabalho e os processos, com seus riscos, para melhor compreender as causas dos acidentes.
Higiene e segurança do trabalho aula 03- prevenir acidentes é dever de todosIsa Fernanda
1) O documento discute medidas preventivas de acidentes de trabalho, incluindo a importância da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e dos equipamentos de proteção individual (EPIs) e coletiva (EPCs).
2) A teoria do "efeito dominó" é usada para explicar como múltiplos fatores contribuem para um acidente, incluindo hereditariedade, ambiente social, causas pessoais e mecânicas.
3) É essencial eliminar ou neutralizar riscos na fonte através de
Orientações para Investigação e Análise Multicausal de Acidentes de Trabalho ...Charles Soares Padilha
Este documento fornece orientações para que membros da CIPA conduzam investigações e análises multicausais de acidentes de trabalho. Apresenta a importância da análise de acidentes para prevenção, conceitos de acidente e modelos de análise. Fornece etapas para investigação como coleta de dados, análise e plano de ação, além de questões a serem consideradas como imparcialidade, fatores imediatos, subjacentes e latentes.
[1] O documento discute a quebra de protocolos de segurança e como isso pode levar a acidentes. [2] Ele resume várias pirâmides históricas de desvios que mapeiam a relação entre desvios, quase-acidentes e acidentes graves. [3] O autor também analisa como os protocolos de segurança são importantes para prevenir acidentes e como a falta de conhecimento dos protocolos é comum.
[1] O documento discute a quebra de protocolos de segurança e como isso pode levar a acidentes. [2] Ele resume várias pirâmides históricas de desvios que ligam pequenos desvios a acidentes maiores. [3] O autor também analisa como os protocolos de segurança precisam ser comunicados e compreendidos pelos trabalhadores para serem efetivos.
O documento discute a importância do controle no Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT), definido pela NR-18. Argumenta-se que o "C" de PCMAT deveria se referir a "controle", não a "condições", e que o foco deve estar no planejamento e gestão preventiva dos riscos, não apenas na análise de acidentes. Também aborda brevemente a evolução histórica da NR-18 e suas relações com outras normas regulamentadoras.
O documento discute a importância do controle no Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT), definido na NR-18. Argumenta-se que o "C" de PCMAT deveria se referir a "controle", não "condições", e que o foco deve estar no planejamento e gestão preventiva dos riscos, não apenas nos indicadores reativos de acidentes. Também aborda a necessidade de articulação entre o programa e demais normas de segurança.
O documento discute a percepção de riscos e sua influência na redução de acidentes de trabalho. Aborda como as análises de acidentes passaram a incorporar mais aspectos comportamentais dos trabalhadores acidentados. Também destaca a mudança do foco das análises, que antes culpavam unicamente o trabalhador, para agora considerarem também a empresa e o meio ambiente de trabalho.
1) O documento apresenta informações sobre higiene e segurança no trabalho, abordando conceitos como riscos, acidentes, prevenção e segurança.
2) Inclui noções básicas sobre análise de riscos, prevenção, segurança em diferentes áreas como estruturas, máquinas e equipamentos.
3) Discutem a importância de desenvolver uma cultura positiva de higiene e segurança no trabalho com envolvimento de todos os trabalhadores.
O documento resume a história da segurança do trabalho, desde os primeiros registros no século XVIII até os dias atuais. Começa com a publicação de um livro por Bernardino Ramazzini, considerado o "Pai da Medicina do Trabalho", e descreve o desenvolvimento gradual de leis de proteção aos trabalhadores na Inglaterra e no Brasil ao longo dos séculos XIX e XX. Também discute a evolução da percepção da segurança no trabalho, passando de mera obediência à lei para investimento empresarial.
1) O documento apresenta uma metodologia para análise de risco de uma tubulação de gás natural em uma unidade de co-geração de energia instalada em um shopping center em Macaé, utilizando técnicas como Análise Preliminar de Perigos e Eventos e Árvore de Falhas.
2) A análise de risco tem como objetivo identificar os perigos, estimar a frequência e gravidade dos eventos para avaliar e gerenciar os riscos associados à operação.
3) O estudo permite tomar medidas preventivas para assegurar
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
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Pcmat aula 2
1. Segurança na Construção Civil NR 18
Prevenção e Controle de Perdas
1- INTRODUÇÃO:
Um breve retrospecto histórico seria o suficiente para se inferir que o prevencionismo, em
seu mais amplo sentido, evoluiu de uma maneira crescente, englobando um número cada
vez maior de fatores e atividades, desde as precoces ações de “reparação” de danos
(lesão) ,até uma conceituação bastante ampla, onde se buscou a prevenção de todas as
situações geradoras de efeitos indesejáveis ao trabalho. As atividades que transcendem
de longe a pura “prevenção de acidentes ”como definidas duas ou três décadas
passadas.
Ainda , pode-se notar que essas abordagens se assemelham em seu objetivo de “controle
de danos” , ou “controle total de perdas” etc , porém diferem em aspectos básicos .
Assim , há uma corrente que é fortemente baseada no aspecto administrativo de
prevenção, conjugando as “velhas técnicas” a algumas outras mais recentes, mas
enfatizando a ação administrativa de controle e procurando desse modo fornecer uma
“roupagem” nova à questão.
A outra corrente é derivada de um enfoque mais técnico da inoportunista , e que procura
dar soluções técnicas, a problemas técnicos pode-se dizer que mais uma vez os
subprodutos da corrida espacial ofereceram abundantes e proveitosas aplicações na vida
em geral . Os engenheiros de segurança de sistemas e as técnicas aí aplicadas surgiram
da necessidade imperiosa de segurança total, em uma área onde não se poderiam correr
riscos.
Muitas técnicas foram desenvolvidas com o correr do tempo, dirigidas ao campo
aeroespacial, automotivo e indústrias de apoio as quais , notou –se depois, seriam
igualmente úteis nas áreas “civis” de riscos, as técnicas de segurança de sistemas foram
assim apresentadas pouco a pouco ao prevencionismo civil, já na década de sessenta, e,
ainda hoje, essa infiltração é incipiente, havendo pouca literatura que as reúna ,
principalmente quando as suas aplicações diretas na prevenção do dia – a – dia .
Muito se tem divulgado sobre prevenção de danos , prevenção de perdas e controle total
de perdas; em alguns casos, os termos tem sido usados para substituir a palavra
segurança , isto tem dificultado sobremaneira a compreensão do assunto.
2.1 ESTUDOS REALIZADOS
Diversos autores desenvolveram estudos no sentido de melhorar a compreensão do
problema, propor metodologias para mudança de estilo e aferir resultados.
2.1.1 ESTUDOS DE H.W. HEINRICH
Heinrich , em 1931 , efetuou uma pesquisa que revelou a relação 4.1 entre os custos
segurados (diretos ) e não segurados (indiretos) de um acidente . Esse valor , muito
difundido e repetido foi obtido para a média industrial americana, e não era seu propósito
usá-lo em todos os casos, como estimativa do custo de acidentes.
Afinal , o que significam estes termos ? Quais suas origens? Quais suas aplicações? As
respostas não são difíceis, se não vejamos: Podemos distinguir hoje dois estilos de
programas de segurança.
Sendo o mais difundido deles, conhecido como “tradicional”. Este modelo base-a se em
princípios bastante limitados, quais sejam: 8
2. Segurança na Construção Civil NR 18
Prevenção de lesões pessoais;
Atividades reservada para órgãos e pessoal especializados;
Ações reativas, baseados em acidentes passados;
Aceitação do acidente como fato inesperado e de causas fortuitas e/ ou incontroláveis.
A orientação de programas com esta estrutura acaba por limitar as atividades de
segurança, levando as empresas á estagnação de resultados, não conseguindo o
engajamento por parte dos empregados, das chefias e da supervisão. Estas conclusões
constam de trabalho de autores de renome mundial, trabalho estes que objetivaram a
intensificação das atividades de segurança nas empresas e na obtenção de resultados
mais positivos nas suas estatísticas e nos seus custos . Analisados os aspectos citados
em profundidade os autores lançaram o que se poderia chamar de “doutrinas” preventivas
de segurança. As obras desses autores contêm visões diferenciadas sobre os acidentes,
bem como as atividades de segurança para preveni- los seus trabalhos, embora
diferentes, têm como ponto comum o princípio de que a atividade de segurança só é
eficaz quando está primordialmente dirigida para o conhecimento e atuação nas causas
dos acidentes , envolvendo nesse processo toda a estrutura organizacional.
A Prevenção e Controle de Perdas se constituiu num conjunto de diretrizes técnicas e
administrativas, que considera que os acidentes são evitáveis, se ações gerenciais
adequadas forem tomadas. Considera que as perdas provocadas pelos acidentes têm
causas semelhantes ás causas de outros perdas empresariais tais como produtos fora de
especificação, agressão ao meio ambiente, perdas de materiais, desperdícios, etc.
A divulgação e aplicação cada vez maior das metodologias de análise de segurança de
sistemas vêm consolidando o conceito de que a prevenção e controle de perdas é uma
diretriz de posturas técnicas e administrativas, com o objetivo principal de conhecer os
riscos de uma atividade e promover medidas para o seu controle.
Sabe-se que essa relação pode variar desde 2,3:1 até 01:1, o que apenas evidencia a
necessidade da realização de estudos específicos , pois esta relação é uma característica
não só de cada empresa, mas também da forma pela qual a empresa encara os
investimentos na área de segurança. Naquela época , Heinrich introduziu pela primeira
vez a filosofia de acidentes com danos á propriedade (acidentes sem lesão) em relação
aos acidentes com lesão incapacitante sua investigação apresentou como resultado:
A proporção do estudo de HEINRICH mostra que para cada 1 acidente que provocava
uma lesão incapacitante, ocorria 29 acidentes que provocavam lesões menores (lesão
não incapacitante ) e também ocorriam 300 acidentes sem lesão, apenas provocando
danos à propriedade. Uma das sugestões mais sensatas nesta época foi de que as
empresas deviam promover medidas tão importantes ou mais do que aquelas que
visassem a proteção apenas social dos seus empregados; no seu entender, as empresas
deveriam efetivamente partir para evitar os acidentes ou seja , as perdas materiais
sofridas pelas empresas, ao final das contas tinham causas semelhantes aos dos
acidentes pessoais . Desta s observações surgiram na área de segurança “SLOGANS”
que já eram utilizados fora do trabalho como: “Segurança em primeiro lugar”, “ Perca um
minuto de sua vida mais não perca sua vida em um minuto”, e outros do mesmo teor.
2.1.2 ESTUDOS DE FRANK BIRD JR.
9
3. Segurança na Construção Civil NR 18
O trabalho de Bird teve o mérito de apresentar, com dados e projeções estatísticas e
financeiras, as perdas materiais e pessoais sofridas pela empresa , ao invés de
simplesmente apregoar SLOGANS como era tradição na época.
Em 1966, o norte americano Frank Bird Jr concluiu um estudo envolvendo 90.000
acidentes , sendo 75.000 acidentes com danos propriedade e 15.000 acidentes com
lesões incapacitantes. Bird baseou sua teoria de “controle de danos” a partir da análise
desses 90.000 acidentes ocorridos numa empresa metalúrgica americana (LUKENS
STEEL COMPANY) durante um período de mais de 7 anos chegando à seguinte
proporção:
A proporção do estudo de Bird mostra que para cada 1 acidente que provoca uma lesão
incapacitante, ocorria 100 acidentes que provocavam lesões não incapacitantes e
também ocorriam 500 acidentes com danos à propriedade.
2.1.3 CUSTOS DOS ACIDENTES COM DANOS À PROPRIEDADE.
Desde 1915, quando o primeiro diretor de Segurança e Bem- Estar foi nomeado na
LUKENS STEEL, reduziram-se os índices de lesões incapacitantes de 90 por milhão de
horas-homem trabalhada ,a 2, em 1954 . Todavia, nesse ano, foi verificada a existência de
sérios acidentes com danos à propriedade.
Durante os 5 anos que se seguiram, o departamento de segurança estabeleceu controles
para medir os custos , preparou programas e informou a gerência os grandes danos que
ocorriam na empresa. Em 1956, a gerência reconhecendo a importância do problema
autorizou a incorporação dos acidentes com danos à propriedade aos programas já
existentes de prevenção de lesões.
Três anos depois por terem sido satisfatórios os resultados obtidos, foi adotado o ano
“1959” como base de comparação para o futuro. Nesse mesmo ano , o próprio BIRD
efetuou uma investigação na mesma LUKENS STEEL , verificando que o custo de
acidentes com danos à propriedade, naquele ano havia sido de US$ 325.545,00 por
milhão de horas-homem trabalhadas.
Nos 10 anos subsequentes o programa de controle de todos os acidentes incluíram os
90.000 acidentes, com lesão e/ou com danos a propriedade , que originaram a proporção
de BIRD.
O custo dos acidentes com danos à propriedade, em 1965, foi de US$ 137.832 por milhão
de horas –homem trabalhadas, portanto, houve redução de US$187.713,00.
Durante esse período de 10 anos não houve uma diminuição significativa da taxa de
frequência , porém, a taxa de gravidade decaiu 50%. Tomemos agora um caso modelo *,
e vejamos como pode ser realizado um estudo envolvendo a problemática dos custos de
acidentes, aplicando a proporção de BIRD .Consideremos uma empresa X e seus
acidentes durante um ano tivemos:
ASO MODELO
Lesões incapacitantes..........................................................71.
Lesões que requerem assistência médica...........................416.
Lesões que requerem primeiro socorros...........................9.706.
Números de trabalhadoras................................................2. 580.
Horas-homem-trabalhadas.............................................. 3.750.000.
Prêmios de seguros.........................................................US$208.300,00.
10
4. Segurança na Construção Civil NR 18
CUSTO INDIRETO MEDIO DAS LLESÕES:
Por lesão incapacitante US$ 52,00.
Por lesão- Assistência Médica US$ 21,50.
Por lesão- Primeiro Socorros US$ 3,10.
Custos dos Acidentes Materiais US$ 325.545,00/10 H.H.T.
Aplicando estes custos no nosso caso, temos:
71 Lesões incapacitantes a US$ 52,00 US$ 3.692,00.
416 Lesões –Assistência Médica a US$ 21,50 US$ 8.944,00.
9.706 Lesões- Primeiros Socorros US$3,10 US$ 30.088,60
TOTAL- Custos Indireto Médio das Lesões US$ 42.724, 60.
Assim, tendo-se em conta as estatísticas do caso modelo e aplicando-se a proporção de
BIRD , verifica-se que naquele ano:
O número estimado de acidentes com danos à propriedade foi de 35.500(71x500).
O custo total dos acidentes com danos à propriedades daquele ano , pode ser obtido
utilizando-se como referência o custo dos acidentes com danos materiais 1959, ou seja ,
US$ 324.545,00 por milhão de horas-homem-trabalhadas.
Então temos:
US$ 352.545,00 x 3.750.000 = US$ 1.220.793,70.
1.000.000.
O que equivale a US$ 34,39 para cada um dos 35.500 acidentes com danos à
propriedades.
* Publicado , entre outras, na revista “NOTÍCIAS DE SEGURIDADE”; 34(5)-4,38,maio
1972 (vide Bibliografia).
O custo total aos acidentes é : US$
- Prêmios de seguros 208. 300, 00.
- Custo indireto das Lesões 42. 724, 60.
- C usto dos danos à propriedades 1.220 .793 ,70.
- Custo total estimado 1.471 .818 ,30.
A proporção entre os custos indiretos (não segurados) e os diretos (segurados),neste
modelo, e de 6,1 para 1 (US$1.263.518,30: US$ 208. 300,00).
A figura a seguir mostra esquematicamente que os custos diretos (segurados) dos
acidentes e apenas uma pequena parcela ( ponta de um “ICEBERG”) do custo total dos
acidentes , incluindo os acidentes, com danos à propriedade, nota-se claramente que uma
empresa perde muito com os custos indiretos dos acidentes que nem, sempre são fácies
de serem qualificados, contudo representam a maior parte do custo total dos acidentes.
Tais custos tem por objetivo dar uma ideia de como cada empresa pode estimar os seus
individuais. Certamente, a utilização da proporção 6,1:1 do modelo, não será mais
significativa do que a proporção de 4.1 de HEINRICH!. 11
5. Segurança na Construção Civil NR 18
Os 4 aspectos básicos do programa de “CONTROLE DE DANOS” , proposto por BIRD , e
colocado em prática foram:
INFORMAÇÃO .
INVESTIGAÇÃO.
ANALISE.
REVISÃO DO PROCESSO.
2.1.4 Estudos realizados pela “INSURANCE COMPANY OF NORT AMERICANA”. (ICNA).
Prosseguindo a narrativa dos estudos realizados , verificamos que em 1969, a (ICNA) ,
analisou 1.753.498 casos , informados naquele ano por 297 empresas, que empregavam
1.750,000 trabalhadores , chegando a uma relação mais precisa que a de BIRD (figura à
seguir).Estes estudos tem sido considerados importantes por dois aspectos principais :
a) Os dados são mais precisos e representativos que os obtidos anteriormente pelos
outros autores;
b) Introduziu nas estatísticas, números relacionados aos quase acidentes.
Como vemos os resultados obtidos mostram que para cada acidente com lesão grave
havia 10 acidentes com lesão leve , 30 com danos à propriedade e 600 quase-acidentes.
No aspecto dos fatos já acontecidos , os quase acidentes nos revelam potenciais
enormes de acidentes, sem que tenha havido a perda pessoal ou não pessoal. Não se
concretiza portanto, neste caso a polêmica visão direcionada econômico-financeiro da
atividade . Se o acidente “ quase houve”, a perda também “quase aconteceu” e se houve ,
poderia tanto ser pessoal como material.
2.1.5 ESTUDOS DE JOHN A. FRETCHER (controle total de perdas).
Em 1970 , no Canadá , JOHN A. FRETCHER, em conjunto com H. M. Douglas ,
prosseguindo a obra iniciada por BIRD, propôs o estabelecimento de programas de
“CONTROLE TOTAL DE PERDAS”, objetivando reduzir ou eliminar todos os acidentes
que possam interferir ou paralisar o sistema.
Esses programas, incluíam ações de prevenção de lesões , danos e equipamentos,
instalações e materiais , incêndios , contaminação de ar, entre outros.
Os estudos desses dois especialistas aprofundaram os trabalhos de BIRD, aplicando os
Princípios do Controle de Danos a todos os acidentes com as máquinas , materiais,
instalações, meio ambiente , etc. Ou seja , os programas de controle total de perdas
completam todo e qualquer tipo de evento que interfira negativamente no processo
produtivo prejudicando a plena utilização do pessoal, máquinas, materiais e instalações.
12
6. Segurança na Construção Civil NR 18
Esta “doutrina” e a que se aproxima dos programas mais modernos de segurança
aplicados nas empresas. É preciso não esquecer entretanto, que apesar de generalizar as
atividades para outros campos não pessoais , os acidentes pessoais são parte integrante
dos programas de segurança que seguem esta filosofia .
2.1.5 ESTUDOS DE WILLIE HAMMER (Segurança de Sistema ).
No entanto , pelo estudo dos programas de “Controle de Danos” de Bird, e “ Controle de
Perdas” de Fretcher, conclui-se que foram definidos como sendo unicamente práticas
administrativas, quando na realidade, os problemas inerentes a prevenção de perdas
exigiam e exigem soluções essencialmente técnicas.
Diante desta exigência, criou-se, a partir de 1972 uma nova mentalidade fundamentada
nos trabalhos desenvolvidos pelo engenheiro Willie Hammer, especialista em Segurança
de Sistemas , cuja experiência na Força Aérea e nos programas espaciais norte-
americanos permitiu reunir diversas técnicas ali utilizadas que , após a adaptação e
aplicação na indústria, demonstraram ser de grande valia na preservação dos recursos
humanos e materiais dos Sistemas de Produção.
Foi Hammer quem primeiro alertou para a necessidade de dar aos enfoques de
administração e de resultados em esforço complementar do ponto de vista de
engenharia . dizia ele que as atividades administrativas eram muito importantes , mas que
existiam problemas técnicos que teriam obrigatoriedade que ter soluções técnicas.
Os acidentes provocados por mau projeto ou materiais deficientes, por exemplo , só
pararão de atingir pessoas ou instalações se forem estudados e solucionados
tecnicamente . Do ponto de vista dos estudos precedentes isto pode até não ser difícil já
que basta incluir nas atividades administrativas os órgãos técnicos , com atribuições
claras , complementando as ações gerenciais e de controle, nos programas de segurança
. Os estudos de Hammer, ajudaram a compreender melhor os chamados erros humanos.
Muitos desses são provocados por projetos deficiente e que , por isso mesmo deveriam
ser debitados a organização e não ao executante .
2.1.6 ESTUDOS DE DECICCO E FANTAZZINI.
Desde 1975, os dois pesquisadores brasileiros, vem desenvolvendo sobre o assunto.
Os livros de suas autorias, “INTRDUCAO A ENGENHARIA DE SEEGURANÇA DE
SISTEMAS” e “PREVENÇÃO E CONTROLE DE PERDAS”- Uma abordagem integrada ,
mostram resultado de seus estudos e marca o início da divulgação do enfoque
prevencionista voltado para danos à propriedade bem como introduz as técnicas de
segurança em sistema.
2.1.7 ENFOQUE ATUAL.
Atualmente , as perdas de uma empresa , assumidas de acidentes pessoais ou com
danos a propriedade estão sendo tratados no enfoque de “Gerenciamento de RISCO” ou
dentro da dimensão do controle de qualidade total (Qualidade , Custo, Entrega
,Moral,Segurança).
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7. Segurança na Construção Civil NR 18
DIMENSÕES DA QUALIDADE TOTAL
PESSOAS ATINGIDAS
f) Empregados , chefias e supervisão pouco engajados e/ou pouco comprometidos com
atividades e resultados de segurança;
g) Um programa de segurança convencional não pode ser descrito como um
procedimento global, baseado em técnicas e ciências dos diversos ramos da Engenharia ,
e onde se detectam riscos potenciais e se promovam ações antes que ocorra o acidente
(evento catastróficos).
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES
A PROCURA DAS CAUSAS DO ACIDENTES
Quando um acidente ocorre, quer seja grave ou não , devemos , como componentes da
CIPA, analisá-lo profundamente com o objetivo de agir eficazmente no sentido de evitar a
sua repetição. Faz –se necessário lembrar que a finalidade da investigação não é a de
procurar um culpado ou um responsável , mas encontrar as causas que contribuíram
direta ou indiretamente para a ocorrência do acidente. O local da ocorrência deve
permanecer sem alteração, para que as condições do momento sejam perfeitamente
identificadas pelo Supervisor de segurança da empresa, acompanhado da chefia do local
e de Cipeiros. Até a chegada da segurança , o encarregado deve iniciar a coleta de dados
que servirão como ponto de partida para um exame pormenorizado.
Como roteiro básico na investigação podemos nos valer das perguntas seguintes:
• O que fazia o trabalhador no momento imediatamente anterior à ocorrência?
• Como aconteceu?
• Quais foram as consequências?
• Quais as causas que contribuíram direta ou indiretamente para a ocorrência do
acidente?
• Quando ocorreu?(data e hora)
• Onde ocorreu?(especificando o setor ou seção).
• Quanto tempo de experiência na função tinha o acidentado?
IMPORTANTE : Na medida do possível o acidentado deve ser envolvido na investigação
do acidente.
FONTE DA LESÃO
Em uma investigação, após saber qual a parte do corpo que foi lesada, procura-se
identificar aquilo que contato com a pessoa determinou a lesão, isto é, busca-se
determinar o agente ou fonte da lesão.
Podem ser ácidos e outros produtos químicos, uma ferramenta, parte de uma máquina ,
materiais incandescentes e os excessivamente quentes, arestas cortantes, corrente
elétrica, superfícies abrasivas, etc.
A determinação da fonte da lesão é um dado fundamental na investigação de acidente.
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8. Segurança na Construção Civil NR 18
FATOR PESSOAL DE INSEGURANÇA
As pessoas, pelo seu modo de agir, como indivíduos ou profissionais, cometem atos
inseguros ou criam condições insegurança ou colaboram para que elas continuem
existindo. Devem ser apurados e anotados no relatório de acidentes, os fatores pessoais
que estiveram presentes no momento em que ele ocorreu. Os fatores pessoais de
insegurança ficam evidentes quando o individuo apresenta desconhecimento dos riscos
de acidentes, treinamento inadequado, falta de aptidão ou interesse pelo trabalho,
excesso de confiança, incapacidade física para o trabalho etc.
NATUREZA DA LESÃO
No relatório de acidente deve constar o tipo da lesão que ocorreu. As lesões que mais
comumente ocorrem:
(a) Contusão : é a decorrente de um traumatismo sobre qualquer região do organismo,
sem que ocorra rompimento da pele.
(b) Entorse: é a ocorrida na articulação dos ossos e provocada por um movimento
anormal ou exagerado.
(c) Luxação : é a que ocorre quando os ligamentos de uma articulação óssea são
forçados além do normal e os ossos articulados ficam fora de posição.
(d) Fratura : é a que ocorre quebra de um osso do esqueleto humano. Ela pode ser
simples , sem ferimento de pele, ou exposta, com ferimento da pele através do qual o
osso fica exposto.
(e) Ferimento: é em que ocorre rompimento da superfície da pele dando origem a uma
hemorragia.
NOTA – Em caso de exposição a radiação ionizante, o período de observação poderá ser
dilatado até 10 dias.
5.2.7 REÇÃO A TRATAMENTO – A ocorrência de incapacidade resultante exclusivamente
de reação a medição e , tratamento supostamente adequado de lesão não incapacitante
não implicará em que esta seja
5.2.8 OUTRAS LESÕES – Deve ser considerada lesão pessoal, se ocorrer por força do
trabalho e durante o mesmo :
a) lesão infligida propositadamente por outra pessoa ;
b) lesão provocada por animal ( mordedura, picada, etc).
c) lesão resultante de condição térmica ambiente ;
d) lesão cutânea , tal como dermatite de contato produzida por substância química ou
planta venenosa ;
e) incapacidade muscular ou esquelética, bursite, tenossinovite, etc.
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9. Segurança na Construção Civil NR 18
5.2.9 AGRAVAMENTO DE LESÃO – Se uma lesão pessoal for agravada devido a
infecção ou tratamento impróprio, seja este profissional ou leigo, no trabalho ou fora dele ,
a lesão deverá ser classificada de acordo com a extensão final da incapacidade
decorrente.
5.2.10 LESÃO OCORRIDA FORA DO SETOR DE TRABALHO DO ACIDENTADO – A
lesão sofrida por acidentado trabalhando por empréstimo em outro setor, será computada
nas estatísticas em que o acidente tenha ocorrido.
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