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A CRIANÇA NO
PLANO ESPIRITUAL
E a vida continua
02/11/16
DESTINO DAS CRIANÇAS
DEPOIS DA MORTE
Por que a vida,
frequentemente, é
interrompida na infância?
... pode ser, para o espírito, o
complemento de uma
existência interrompida antes
do seu tempo marcado, e sua
morte, no mais das vezes, é
uma prova ou expiação para
os pais. (Allan Kardec, O livro dos espíritos,
LIVRO: MENSAGEM DO
PEQUENO MORTO
Autor: Neio Lúcio
Médium: Francisco Cândido Xavier
Personagens:
Carlinhos: Desencarnou aos 14
anos com dificteria.
Eunice: tia de Carlinhos já
desencarnada.
Dirceu: irmão de Carlinhos,
encarnado a quem ele escreveu a
mensagem ofertada ao leitor.
Meu caro Dirceu:
Lembra-se do último dia que passei em casa?
Mamãe chorava tanto!...
...Quis falar, mas não pude. Estava cansado sem
saber o motivo. Faltava-me o ar, como se eu fosse
um peixe fora d’água. Esforçava-me para dizer
alguma coisa, pelo menos para tranqüilizar a
mamãe; entretanto, havia um peso enorme,
oprimindo-me a garganta e a boca.
Foi então que parei meu olhar em seus olhos e
chorei muito, com receio de ficar mudo e gelado
como o Osório, e partir para nunca mais
regressar.
Quando tudo me parecia irremediável, eis que alguma
coisa sucedeu, chamando-me a atenção. Leve ruído
despertara-me a curiosidade.
Desviei meu olhar para a parte de entrada e reparei
que aí surgiam, de maneira inexplicável, delicados
flocos de substância fosforescente.
Seguia a novidade, com enorme espanto, quando
apareceu, rasgando a leve cortina, uma jovem de belo
porte que não tive dificuldade em reconhecer.
Era a mesma do grande retrato que mamãe
conservava em casa. Era a tia Eunice, a irmãzinha
dela, que morreu quando nós dois éramos pequeninos.
Tia Eunice
O DESENCARNE
“Compreendi que me encontrava agarrado a
substâncias pegajosas, como o passarinho preso
ao visgo. Notei, todavia, que alguém me
libertava, despojando-me de um fardo, como
acontece ao desfazer-nos da roupa comum...
Desde então, apesar de prosseguir na mesma
atmosfera de sonho, não mais senti as mãos de
mamãe, mas somente as de Tia Eunice, que me
aconchegou ao coração.”
A CRIANÇA NO MUNDO
ESPIRITUAL
“Novo mundo descortinava-se
à minha vista. A paisagem
ambiente era bela e
prodigiosa. Bonitas casas,
semelhantes de algum modo
às nossas, apesar de serem
muito mais lindas, alinhavam-
se, de espaço a espaço, com
graça e encanto. Todas elas
cercavam-se de pequenos ou
grandes jardins, ligados ao
fundo por arvoredo agradável
aos olhos.”
A SAUDADE
Todos sentimos a falta dos entes
queridos que permanecem no mundo. A
dor da distância nos atinge em comum.
Entretanto, como poderíamos auxiliar os
que ficaram, permanecendo
inconformados? Resolveríamos tão
importante problema, chorando sem
consolo? Afinal de contas, não somos os
únicos em semelhante prova.
“Já não possuo mais ócios e
nem horas desaproveitadas.
Em todos os instantes
consagrados a recreios e
diversões, encontro árvores
para cuidar e animaizinhos
daqui, aos quais posso auxiliar
com eficiência e proveito. Eu,
que tanto me alegrava vendo
as aves perseguidas pelos
meninos fortes, hoje me
dedico a ajudar pequenos
pássaros na construção de
ninhos.”
O TRABALHO
Tudo o que praticamos, Dirceu, permanece gravado no
livro da consciência. O bem é a sementeira da luz,
portadora de colheitas sublimes de alegria e paz,
enquanto que o mal nos enegrece o espírito, como tinta
escura que mancha os alvos
cadernos escolares.
Não seja, pois, rebelde à orientação do lar.
Em suma, Dirceu, seja bondoso, fraterno, aplicado ao
estudo e ao trabalho.
Conserve amizade sincera aos livros. Faça-se amigo
prestimoso de todas as pessoas, ainda quando não possa
você ser compreendido imediatamente por elas.
DESPEDIDA
Chora, discreto, mas se fortalece
na oração. Na certeza da
Imortalidade Gloriosa, reprime o
pranto que desliza na fisionomia
sofrida, porém busca na
Esperança, uma das virtudes
evangélicas, o bálsamo para a
saudade justa. Jamais se confia
ao desespero. Não cede aos
apelos da revolta, porque revolta
é insubordinação ante a Vontade
do Pai... (Martins Peralva, O pensamento de
Emmanuel, 2. ed., p.74).
MENSAGEM FINAL
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Martins Peralva, O pensamento de
Emmanuel, 2. ed., p.74
Allan Kardec, O livro dos espíritos, 158. ed.,
perg. 199-199ª
Neio Lúcio Médium: Francisco C. Xavier
Mensagem do pequeno morto, 3. ed., Feb.

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  • 1. A CRIANÇA NO PLANO ESPIRITUAL E a vida continua 02/11/16
  • 2. DESTINO DAS CRIANÇAS DEPOIS DA MORTE Por que a vida, frequentemente, é interrompida na infância? ... pode ser, para o espírito, o complemento de uma existência interrompida antes do seu tempo marcado, e sua morte, no mais das vezes, é uma prova ou expiação para os pais. (Allan Kardec, O livro dos espíritos,
  • 3. LIVRO: MENSAGEM DO PEQUENO MORTO Autor: Neio Lúcio Médium: Francisco Cândido Xavier Personagens: Carlinhos: Desencarnou aos 14 anos com dificteria. Eunice: tia de Carlinhos já desencarnada. Dirceu: irmão de Carlinhos, encarnado a quem ele escreveu a mensagem ofertada ao leitor.
  • 4. Meu caro Dirceu: Lembra-se do último dia que passei em casa? Mamãe chorava tanto!... ...Quis falar, mas não pude. Estava cansado sem saber o motivo. Faltava-me o ar, como se eu fosse um peixe fora d’água. Esforçava-me para dizer alguma coisa, pelo menos para tranqüilizar a mamãe; entretanto, havia um peso enorme, oprimindo-me a garganta e a boca. Foi então que parei meu olhar em seus olhos e chorei muito, com receio de ficar mudo e gelado como o Osório, e partir para nunca mais regressar.
  • 5. Quando tudo me parecia irremediável, eis que alguma coisa sucedeu, chamando-me a atenção. Leve ruído despertara-me a curiosidade. Desviei meu olhar para a parte de entrada e reparei que aí surgiam, de maneira inexplicável, delicados flocos de substância fosforescente. Seguia a novidade, com enorme espanto, quando apareceu, rasgando a leve cortina, uma jovem de belo porte que não tive dificuldade em reconhecer. Era a mesma do grande retrato que mamãe conservava em casa. Era a tia Eunice, a irmãzinha dela, que morreu quando nós dois éramos pequeninos. Tia Eunice
  • 6. O DESENCARNE “Compreendi que me encontrava agarrado a substâncias pegajosas, como o passarinho preso ao visgo. Notei, todavia, que alguém me libertava, despojando-me de um fardo, como acontece ao desfazer-nos da roupa comum... Desde então, apesar de prosseguir na mesma atmosfera de sonho, não mais senti as mãos de mamãe, mas somente as de Tia Eunice, que me aconchegou ao coração.”
  • 7. A CRIANÇA NO MUNDO ESPIRITUAL “Novo mundo descortinava-se à minha vista. A paisagem ambiente era bela e prodigiosa. Bonitas casas, semelhantes de algum modo às nossas, apesar de serem muito mais lindas, alinhavam- se, de espaço a espaço, com graça e encanto. Todas elas cercavam-se de pequenos ou grandes jardins, ligados ao fundo por arvoredo agradável aos olhos.”
  • 8. A SAUDADE Todos sentimos a falta dos entes queridos que permanecem no mundo. A dor da distância nos atinge em comum. Entretanto, como poderíamos auxiliar os que ficaram, permanecendo inconformados? Resolveríamos tão importante problema, chorando sem consolo? Afinal de contas, não somos os únicos em semelhante prova.
  • 9. “Já não possuo mais ócios e nem horas desaproveitadas. Em todos os instantes consagrados a recreios e diversões, encontro árvores para cuidar e animaizinhos daqui, aos quais posso auxiliar com eficiência e proveito. Eu, que tanto me alegrava vendo as aves perseguidas pelos meninos fortes, hoje me dedico a ajudar pequenos pássaros na construção de ninhos.” O TRABALHO
  • 10. Tudo o que praticamos, Dirceu, permanece gravado no livro da consciência. O bem é a sementeira da luz, portadora de colheitas sublimes de alegria e paz, enquanto que o mal nos enegrece o espírito, como tinta escura que mancha os alvos cadernos escolares. Não seja, pois, rebelde à orientação do lar. Em suma, Dirceu, seja bondoso, fraterno, aplicado ao estudo e ao trabalho. Conserve amizade sincera aos livros. Faça-se amigo prestimoso de todas as pessoas, ainda quando não possa você ser compreendido imediatamente por elas. DESPEDIDA
  • 11. Chora, discreto, mas se fortalece na oração. Na certeza da Imortalidade Gloriosa, reprime o pranto que desliza na fisionomia sofrida, porém busca na Esperança, uma das virtudes evangélicas, o bálsamo para a saudade justa. Jamais se confia ao desespero. Não cede aos apelos da revolta, porque revolta é insubordinação ante a Vontade do Pai... (Martins Peralva, O pensamento de Emmanuel, 2. ed., p.74). MENSAGEM FINAL
  • 12. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA Martins Peralva, O pensamento de Emmanuel, 2. ed., p.74 Allan Kardec, O livro dos espíritos, 158. ed., perg. 199-199ª Neio Lúcio Médium: Francisco C. Xavier Mensagem do pequeno morto, 3. ed., Feb.