1) O documento discute os cinco grandes desafios da engenharia brasileira na era contemporânea, incluindo a participação do Brasil na corrida à inovação tecnológica, melhoria da qualidade do ensino de engenharia, eliminação do déficit de engenheiros, luta contra o sucateamento da engenharia brasileira e fortalecimento do sistema de regulação da profissão.
Os cinco grandes desafios da engenharia brasileira na era contemporâneaFernando Alcoforado
O Brasil é plenamente desenvolvido em diferentes setores de Engenharia. Da construção de estradas ao setor energético tudo é possível de ser projetado e construído no Brasil. Em alguns setores, inclusive, o Brasil é referência mundial, como é o caso dos programas ligados ao Proálcool e biodiesel, à exploração de petróleo em águas profundas, construções de grandes hidroelétricas, como Itaipu, a maior em operação até bem pouco tempo, projetada, construída e montada por empresas brasileiras. Os engenheiros e empresas de engenharia colaboraram decisivamente para desencadear o processo de modernização do País. É importante destacar também os engenheiros administradores públicos que tiveram larga visão e contribuíram para materializar ousados projetos de infraestrutura de energia, transportes e comunicações implantados no Brasil nos últimos 60 anos. Cabe lugar de relevo, também, os pioneiros na fabricação de máquinas e equipamentos, além de bens de capital e fornecedores de insumos que ajudaram a proporcionar extraordinário impulso à Engenharia e à Construção brasileiras. A Engenharia foi, portanto, responsável pela construção do Brasil moderno.
Apesar da enorme contribuição da engenharia brasileira à modernização do Brasil, ela precisa se fortalecer ainda mais para superar os desafios da era contemporânea visando contribuir para o progresso do País, destacando-se, entre eles: 1) a participação do Brasil na corrida à inovação tecnológica ao nível global; 2) a melhoria da qualidade da educação em geral no País e, em particular, dos atuais cursos de engenharia no Brasil; 3) a eliminação do déficit de engenheiros no Brasil; 4) a luta contra a ameaça de sucateamento da engenharia brasileira; e, 5) o fortalecimento do Sistema CONFEA/CREA cujas fragilidades precisam ser superadas.
O documento discute o futuro da engenharia e como ela pode contribuir para o progresso da humanidade. Ele aborda (1) a evolução da engenharia desde a antiguidade até a era moderna, (2) como a engenharia pode ajudar o progresso humano ao se concentrar nos aspectos sociais e ambientais, não apenas técnicos e econômicos, e (3) a tendência da engenharia se tornar cada vez mais baseada em computadores.
O documento discute as origens e evolução da engenharia. Começou há milhões de anos quando os ancestrais criaram suas primeiras ferramentas, mas a engenharia como um conjunto organizado de conhecimentos científicos surgiu no século XVIII. A primeira escola de engenharia foi fundada na França em 1747. No Brasil, o ensino de engenharia teve início no ensino militar em 1792 com a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho.
O documento fornece uma introdução à engenharia, discutindo a definição de engenharia, as responsabilidades de um engenheiro, a história da engenharia, e os objetivos e conteúdo de um curso introdutório de engenharia civil.
HISTÓRIA DA ENGENHARIA NO BRASIL, ENGENHEIROS CIVIS, MERCADO DE TRABALHO, E S...Giovane Betinelli
O documento discute a história da engenharia no Brasil desde o período colonial até os dias atuais. A engenharia no Brasil teve início com a construção de fortificações e igrejas no período colonial, e seu ensino foi marcado por atrasos devido à economia baseada na escravidão. Ao longo do tempo, as engenharias se adaptaram às necessidades econômicas do país, e atualmente os engenheiros desempenham um papel importante na sociedade ao buscarem soluções para melhorar a vida
1. O documento apresenta informações sobre engenharia civil no Centro Universitário de Itajubá, incluindo conceitos, diretrizes curriculares e atribuições dos Conselhos de Engenharia e sindicatos.
2. É apresentado o resumo do currículo de engenharia civil de acordo com as diretrizes curriculares nacionais, incluindo os núcleos de conteúdo básico, profissionalizante e específico.
3. Também são descritos conceitos de engenharia civil, engenheiro
Apresentação de Introdução à Engenharia de ProduçãoMarcel Gois
O documento apresenta os detalhes de uma disciplina introdutória de engenharia de produção em uma universidade, incluindo o professor responsável, conteúdo, ementa, objetivos de aprendizagem e avaliação dos alunos.
Este documento discute conceitos-chave relacionados à ciência, tecnologia e educação no Brasil. A introdução destaca a complexidade dos temas e a necessidade de escolher um foco. O documento então se concentra no progresso técnico, discutindo sua relação com a ciência, fatores que afetam sua velocidade e direção, e a questão da difusão tecnológica.
Os cinco grandes desafios da engenharia brasileira na era contemporâneaFernando Alcoforado
O Brasil é plenamente desenvolvido em diferentes setores de Engenharia. Da construção de estradas ao setor energético tudo é possível de ser projetado e construído no Brasil. Em alguns setores, inclusive, o Brasil é referência mundial, como é o caso dos programas ligados ao Proálcool e biodiesel, à exploração de petróleo em águas profundas, construções de grandes hidroelétricas, como Itaipu, a maior em operação até bem pouco tempo, projetada, construída e montada por empresas brasileiras. Os engenheiros e empresas de engenharia colaboraram decisivamente para desencadear o processo de modernização do País. É importante destacar também os engenheiros administradores públicos que tiveram larga visão e contribuíram para materializar ousados projetos de infraestrutura de energia, transportes e comunicações implantados no Brasil nos últimos 60 anos. Cabe lugar de relevo, também, os pioneiros na fabricação de máquinas e equipamentos, além de bens de capital e fornecedores de insumos que ajudaram a proporcionar extraordinário impulso à Engenharia e à Construção brasileiras. A Engenharia foi, portanto, responsável pela construção do Brasil moderno.
Apesar da enorme contribuição da engenharia brasileira à modernização do Brasil, ela precisa se fortalecer ainda mais para superar os desafios da era contemporânea visando contribuir para o progresso do País, destacando-se, entre eles: 1) a participação do Brasil na corrida à inovação tecnológica ao nível global; 2) a melhoria da qualidade da educação em geral no País e, em particular, dos atuais cursos de engenharia no Brasil; 3) a eliminação do déficit de engenheiros no Brasil; 4) a luta contra a ameaça de sucateamento da engenharia brasileira; e, 5) o fortalecimento do Sistema CONFEA/CREA cujas fragilidades precisam ser superadas.
O documento discute o futuro da engenharia e como ela pode contribuir para o progresso da humanidade. Ele aborda (1) a evolução da engenharia desde a antiguidade até a era moderna, (2) como a engenharia pode ajudar o progresso humano ao se concentrar nos aspectos sociais e ambientais, não apenas técnicos e econômicos, e (3) a tendência da engenharia se tornar cada vez mais baseada em computadores.
O documento discute as origens e evolução da engenharia. Começou há milhões de anos quando os ancestrais criaram suas primeiras ferramentas, mas a engenharia como um conjunto organizado de conhecimentos científicos surgiu no século XVIII. A primeira escola de engenharia foi fundada na França em 1747. No Brasil, o ensino de engenharia teve início no ensino militar em 1792 com a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho.
O documento fornece uma introdução à engenharia, discutindo a definição de engenharia, as responsabilidades de um engenheiro, a história da engenharia, e os objetivos e conteúdo de um curso introdutório de engenharia civil.
HISTÓRIA DA ENGENHARIA NO BRASIL, ENGENHEIROS CIVIS, MERCADO DE TRABALHO, E S...Giovane Betinelli
O documento discute a história da engenharia no Brasil desde o período colonial até os dias atuais. A engenharia no Brasil teve início com a construção de fortificações e igrejas no período colonial, e seu ensino foi marcado por atrasos devido à economia baseada na escravidão. Ao longo do tempo, as engenharias se adaptaram às necessidades econômicas do país, e atualmente os engenheiros desempenham um papel importante na sociedade ao buscarem soluções para melhorar a vida
1. O documento apresenta informações sobre engenharia civil no Centro Universitário de Itajubá, incluindo conceitos, diretrizes curriculares e atribuições dos Conselhos de Engenharia e sindicatos.
2. É apresentado o resumo do currículo de engenharia civil de acordo com as diretrizes curriculares nacionais, incluindo os núcleos de conteúdo básico, profissionalizante e específico.
3. Também são descritos conceitos de engenharia civil, engenheiro
Apresentação de Introdução à Engenharia de ProduçãoMarcel Gois
O documento apresenta os detalhes de uma disciplina introdutória de engenharia de produção em uma universidade, incluindo o professor responsável, conteúdo, ementa, objetivos de aprendizagem e avaliação dos alunos.
Este documento discute conceitos-chave relacionados à ciência, tecnologia e educação no Brasil. A introdução destaca a complexidade dos temas e a necessidade de escolher um foco. O documento então se concentra no progresso técnico, discutindo sua relação com a ciência, fatores que afetam sua velocidade e direção, e a questão da difusão tecnológica.
Os desafios da engenharia brasileira na era contemporâneaFernando Alcoforado
Apesar da enorme contribuição da engenharia brasileira à modernização do Brasil, ela precisa se fortalecer ainda mais para superar os desafios da era contemporânea visando contribuir para o progresso do País, destacando-se, entre eles, os seguintes: 1) a participação do Brasil na corrida à inovação tecnológica ao nível global; 2) a melhoria da qualidade da educação em geral no País e, em particular, dos atuais cursos de engenharia no Brasil; 3) a eliminação do déficit de engenheiros no Brasil; 4) o desmantelamento da engenharia consultiva do País; e, 5) o fortalecimento do Sistema CONFEA/CREA cujas fragilidades precisam ser superadas. Estas são as condições exigidas para o fortalecimento da engenharia brasileira. Não existem dúvidas de que, para se desenvolver, o Brasil tem que contar necessariamente com sua Engenharia e, com o melhor uso desta, alavancar seu progresso econômico e social e evitar a eterna dependência tecnológica em relação ao exterior.
VIVA O DIA DO ENGENHEIRO DO BRASIL, UM DOS GRANDES RESPONSÁVEIS PELO PROGRESS...Faga1939
O documento descreve a importância da engenharia para o progresso científico e tecnológico ao longo da história. A engenharia evoluiu de uma abordagem empírica na antiguidade para uma disciplina baseada na ciência a partir da revolução científica. Os engenheiros modernos aplicam conhecimentos científicos para resolver problemas e melhorar a qualidade de vida por meio de grandes projetos de infraestrutura em todo o mundo.
A CONTRIBUIÇÃO DA ENGENHARIA AO PROGRESSO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO AO LONGO D...Faga1939
Este artigo tem por objetivo demonstrar a grande contribuição da Engenharia ao progresso da ciência e da tecnologia ao longo da história da humanidade. A Engenharia e o Engenheiro existem desde os mais remotos tempos. Pode-se afirmar que Engenharia e Engenheiro existem desde o aparecimento do homem na face da Terra. Se entendermos a Engenharia como a arte de usar a técnica para realizar aquilo que a imaginação humana concebe, verificaremos que, enquanto existir a humanidade a Engenharia estará presente. A Engenharia, compreendida como a arte de fazer, consiste em aplicar conhecimentos científicos e empíricos à criação de estruturas, processos e dispositivos, que são utilizados para converter recursos naturais em formas adequadas ao atendimento das necessidades humanas.
Introdução à Engenharia
A engenharia é uma disciplina fundamental no desenvolvimento da humanidade. Ao longo da história, os engenheiros têm desempenhado um papel crucial na concepção, construção e manutenção de infraestruturas, máquinas, sistemas e tecnologias que impulsionam o progresso e a inovação. Através da aplicação de conhecimentos científicos e técnicos, os engenheiros criam soluções para desafios complexos e contribuem para o avanço da sociedade.
Histórico da Engenharia
Os primeiros vestígios da engenharia podem ser traçados até a antiguidade, quando as primeiras civilizações, como os egípcios e os mesopotâmios, desenvolveram técnicas e habilidades para a construção de monumentos, sistemas de irrigação e estruturas arquitetônicas. No entanto, a engenharia como disciplina formal só começou a se desenvolver nos séculos XVIII e XIX, com a Revolução Industrial.
Durante a Revolução Industrial, a engenharia desempenhou um papel crucial na transformação da sociedade. O surgimento da máquina a vapor, por exemplo, impulsionou a indústria e o transporte, permitindo um avanço sem precedentes na produção de bens e na expansão das redes de comércio. A engenharia civil também teve um grande impacto na construção de ferrovias, estradas e pontes, facilitando a movimentação de pessoas e mercadorias.
Além disso, a engenharia elétrica e a engenharia mecânica emergiram como disciplinas distintas durante esse período. A invenção do telégrafo e da eletricidade, bem como a produção em massa de componentes mecânicos, impulsionaram ainda mais o progresso tecnológico e a industrialização.
Conceitos de Organização da Administração
A administração é uma área de conhecimento que busca organizar e gerenciar recursos de uma empresa ou organização para alcançar seus objetivos de forma eficiente e eficaz. Na engenharia, a administração desempenha um papel crucial na gestão de projetos, equipes, orçamentos e prazos.
Existem vários conceitos importantes dentro da administração que são aplicados na engenharia. Um desses conceitos é a organização, que envolve a estruturação de uma empresa ou projeto, definindo funções, responsabilidades e autoridades. Uma organização eficiente permite uma melhor comunicação, coordenação e tomada de decisões.
Outro conceito importante é o planejamento, que envolve a definição de objetivos, metas e estratégias para alcançá-los. O planejamento é essencial na engenharia, pois permite antecipar problemas e estabelecer diretrizes claras para o desenvolvimento e implementação de projetos.
Além disso, a liderança e a motivação são conceitos cruciais na administração da engenharia. Um líder eficaz é capaz de inspirar e guiar uma equipe, promovendo a colaboração e a inovação. A motivação é fundamental para manter os engenheiros engajados e produtivos, buscando constantemente a melhoria e o desenvolvimento de soluções criativas.
Fundação do Conselho Federal de Engenheiros
O Conselho Federal de Engenheiros (CONFEA) é uma instituição brasil
Livro educação escolar libâneo, oliveira e toschiPedro Lima
O documento descreve as principais transformações tecnológicas da atualidade, conhecidas como a Terceira Revolução Industrial. Ele explica que esta revolução é impulsionada por uma triade revolucionária composta pela microeletrônica, microbiologia e energia termonuclear, que estão por trás de grandes mudanças na produção, serviços e relações sociais.
O documento descreve a trajetória de 50 anos de engenharia de Fernando Alcoforado, engenheiro elétrico formado pela UFBA em 1966. Ao longo de sua carreira, Alcoforado atuou em diversas empresas e órgãos públicos nas áreas de energia, planejamento e meio ambiente. O texto também discute a história da engenharia no Brasil e seu papel no desenvolvimento do país.
COMO TORNAR REALIDADE A UTOPIA DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA UTILIZADAS APENAS PARA...Faga1939
O documento discute como tornar realidade a utopia do uso da ciência e tecnologia apenas para o bem da humanidade. Ele explica que a ciência busca o conhecimento e a tecnologia aplica esse conhecimento para atender às necessidades humanas. No entanto, a ciência e tecnologia também são usadas para fins negativos, como guerras e armas destrutivas. Ele argumenta que é preciso direcionar o progresso científico-tecnológico apenas para beneficiar a humanidade e melhorar a vida das pessoas.
A tecnologia e a Transformação do Espaço aula 9° ano I UnidadeNazael Araujo Pessoa
O documento discute como as transformações tecnológicas ao longo dos séculos impactaram o espaço geográfico, incluindo as três revoluções industriais e o surgimento das multinacionais. A globalização consolidou-se com o avanço das comunicações e transportes, integrando economias ao redor do mundo.
A globalização é um processo de integração econômica, social e cultural promovido pelo barateamento do transporte e comunicação no final do século XX. Isso permitiu a expansão do comércio, indústria e cultura entre países, embora também tenha aumentado as desigualdades sociais com os ricos ficando mais ricos e os pobres mais pobres. A Terceira Revolução Industrial trouxe grandes mudanças tecnológicas como a informática e comunicação à distância, com consequências tanto positivas quanto negativas para a socied
O documento discute as transformações técnico-científicas e sua influência na sociedade, abordando tópicos como microbiologia, microeletrônica, energia nuclear, cultura digital, exclusão digital, revolução informacional e novas possibilidades de entretenimento e educação proporcionadas pela tecnologia.
O documento discute as transformações técnico-científicas e sua influência na sociedade, abordando tópicos como microbiologia, microeletrônica, energia nuclear, cultura digital, exclusão digital, revolução informacional e novas possibilidades de entretenimento e educação proporcionadas pela tecnologia.
Apostila Introdução à EaD (parte 2) 2013Gonzalo Abio
Este documento apresenta uma introdução à educação a distância, abordando:
1) O papel das tecnologias na sociedade e como elas impulsionam a evolução histórica da educação a distância.
2) Uma definição inicial de educação a distância.
3) Um panorama atual da educação a distância no Brasil, incluindo modelos e tecnologias utilizadas.
Áreas fundamentais para a melhoria da competitividade foram deixadas de fora do Programa Ciência sem Fronteiras e o Governo insiste em continuar impondo restrições que não consegue justificar. Veja o que há de errado com o Programa, veja porque SE NÃO FOR CORRIGIDO continuará sendo mais uma fonte de recurso mal utilizado. Não deixe que o maior investimento em recursos humanos na história do Brasil seja desperdiçado apenas por teimosia dos nossos tomadores de decisão.
A Importância da Revolução Industrial no Mundo.pdfRAFAELASCARI1
A Revolução Industrial transformou a produção e a sociedade. Mudou o processo produtivo de manufaturado para mecanizado, permitindo a produção em massa a preços mais baixos e melhorando a qualidade de vida das pessoas. No entanto, as condições de trabalho eram precárias, explorando crianças e adultos. Isso levou ao surgimento de sindicatos e movimentos de trabalhadores para conquistar direitos. Apesar dos problemas, a Revolução também trouxe avanços tecnológicos que ainda impactam o mundo atual.
O documento discute as características da terceira e quarta revolução industrial, conceitua tecnopolo e destaca a importância da tecnologia na economia do século XXI. A terceira revolução trouxe novas tecnologias como computadores e novas fontes de energia. A quarta revolução envolve a fusão do mundo físico e digital através da automação, inteligência artificial e dados. O documento também discute desafios como desigualdade e privacidade digital nessa nova economia baseada no conhecimento.
O documento discute a evolução da técnica e tecnologia ao longo da história, culminando na Revolução Industrial movida a vapor. Ele descreve as invenções e descobertas que melhoraram a vida humana, como o fogo, metais, roda e escrita, e como a máquina a vapor revolucionou a produção e transporte.
O documento discute a globalização e a revolução técnico-científica. (I) A globalização ocorre em todo o mundo através da unificação de transportes e comunicações, encurtando distâncias. (II) A internet e a televisão quebram barreiras e conectam pessoas em uma "Aldeia Global". (III) A revolução técnico-científica trouxe avanços como a química, telecomunicações e informática que trouxeram mudanças sociais e na produção.
Revolução Industrial - O Ponto de ViragemAlvaro Gomes
Este documento discute as três fases da Revolução Industrial, incluindo as principais inovações tecnológicas em cada fase, como a máquina a vapor, eletricidade e computadores, e seus impactos econômicos, sociais e culturais, como a urbanização e novas condições de trabalho.
O documento discute 3 tópicos principais:
1) Apresenta um novo livro escrito por José Ysnaldo Alves Paulo sobre juristas históricos de Alagoas.
2) Comenta as sábias orientações do Padre Cícero Romão Batista no século 20 sobre preservação ambiental e uso sustentável da terra no sertão.
3) Transcreve trechos de uma palestra de Osho sobre a importância de se abrir e assumir responsabilidade por si mesmo durante o processo de crescimento pessoal.
O documento relata um caso em que um médico do serviço de emergência SAMU teria abandonado seu plantão sem justificativa. No entanto, revela-se que o médico precisou atender seu filho que passou mal e voltou a atender pacientes logo em seguida, como mostram os registros. O texto defende o médico e critica a divulgação distorcida do caso, apontando problemas estruturais no SAMU.
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VIVA O DIA DO ENGENHEIRO DO BRASIL, UM DOS GRANDES RESPONSÁVEIS PELO PROGRESS...Faga1939
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Introdução à Engenharia
A engenharia é uma disciplina fundamental no desenvolvimento da humanidade. Ao longo da história, os engenheiros têm desempenhado um papel crucial na concepção, construção e manutenção de infraestruturas, máquinas, sistemas e tecnologias que impulsionam o progresso e a inovação. Através da aplicação de conhecimentos científicos e técnicos, os engenheiros criam soluções para desafios complexos e contribuem para o avanço da sociedade.
Histórico da Engenharia
Os primeiros vestígios da engenharia podem ser traçados até a antiguidade, quando as primeiras civilizações, como os egípcios e os mesopotâmios, desenvolveram técnicas e habilidades para a construção de monumentos, sistemas de irrigação e estruturas arquitetônicas. No entanto, a engenharia como disciplina formal só começou a se desenvolver nos séculos XVIII e XIX, com a Revolução Industrial.
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Existem vários conceitos importantes dentro da administração que são aplicados na engenharia. Um desses conceitos é a organização, que envolve a estruturação de uma empresa ou projeto, definindo funções, responsabilidades e autoridades. Uma organização eficiente permite uma melhor comunicação, coordenação e tomada de decisões.
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Além disso, a liderança e a motivação são conceitos cruciais na administração da engenharia. Um líder eficaz é capaz de inspirar e guiar uma equipe, promovendo a colaboração e a inovação. A motivação é fundamental para manter os engenheiros engajados e produtivos, buscando constantemente a melhoria e o desenvolvimento de soluções criativas.
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1) O papel das tecnologias na sociedade e como elas impulsionam a evolução histórica da educação a distância.
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3) Um panorama atual da educação a distância no Brasil, incluindo modelos e tecnologias utilizadas.
Áreas fundamentais para a melhoria da competitividade foram deixadas de fora do Programa Ciência sem Fronteiras e o Governo insiste em continuar impondo restrições que não consegue justificar. Veja o que há de errado com o Programa, veja porque SE NÃO FOR CORRIGIDO continuará sendo mais uma fonte de recurso mal utilizado. Não deixe que o maior investimento em recursos humanos na história do Brasil seja desperdiçado apenas por teimosia dos nossos tomadores de decisão.
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O documento discute a globalização e a revolução técnico-científica. (I) A globalização ocorre em todo o mundo através da unificação de transportes e comunicações, encurtando distâncias. (II) A internet e a televisão quebram barreiras e conectam pessoas em uma "Aldeia Global". (III) A revolução técnico-científica trouxe avanços como a química, telecomunicações e informática que trouxeram mudanças sociais e na produção.
Revolução Industrial - O Ponto de ViragemAlvaro Gomes
Este documento discute as três fases da Revolução Industrial, incluindo as principais inovações tecnológicas em cada fase, como a máquina a vapor, eletricidade e computadores, e seus impactos econômicos, sociais e culturais, como a urbanização e novas condições de trabalho.
Semelhante a Os cinco grandes desafios da engenharia brasileira na era contemporanea (20)
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1) Apresenta um novo livro escrito por José Ysnaldo Alves Paulo sobre juristas históricos de Alagoas.
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3) Transcreve trechos de uma palestra de Osho sobre a importância de se abrir e assumir responsabilidade por si mesmo durante o processo de crescimento pessoal.
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A Federação Espírita do Estado da Bahia coordena grupos espíritas na região norte do estado, com sede em Juazeiro. O documento parece ser um comunicado oficial de uma organização espírita que atua no norte da Bahia.
O documento repete várias vezes o nome de três organizações: Grande Oriente do Brasil, Grande Oriente Estadual da Bahia e Poderosa Assembléia Estadual Legislativa.
Getúlio Vargas encontra um soldado chamado Jesus durante uma conversa noturna. O soldado demonstra conhecimentos bíblicos e acredita no destino, dizendo a Vargas que todos têm sua hora de descanso. Vargas fica impressionado com a sabedoria do jovem soldado.
O documento descreve um dia especial para um soldado chamado número 666. Ele estava de guarda à noite na casa onde Getúlio Vargas estava hospedado durante uma viagem de campanha eleitoral. Vargas aparece fumando um charuto na varanda e convida o soldado para uma conversa.
O documento critica dirigentes sindicais que sabotaram greves contra reformas trabalhistas do governo Temer. A nova lei reduz direitos e proteções trabalhistas de forma drástica. Apesar das traições, os trabalhadores continuarão lutando por seus direitos contra as políticas que apenas beneficiam bancos e grandes empresas.
O documento discute diversos temas como:
1) A importância das matas ciliares para a proteção dos recursos hídricos e a necessidade de sua conservação;
2) Exemplos bem-sucedidos de conservação de matas ciliares no Brasil e no exterior;
3) A relação entre a falta de matas ciliares e a crise hídrica no sistema Cantareira em São Paulo.
O documento discute a decadência da cacauicultura na Bahia, com um comentário de Tourinho sobre como a CEPLAC (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira) falhou em desenvolver um projeto sociológico para apoiar os produtores de cacau e dar-lhes liderança autêntica. Também discute como a sociologia era vista como uma ciência "comunista" na época e como isso impediu abordagens mais holísticas.
O documento discute a queda da Bahia como maior produtor de cacau no Brasil, com o Pará ultrapassando a produção baiana. Isso foi previsto há 16 anos em um artigo do autor que alertava para os riscos da vassoura-de-bruxa e da falta de apoio aos produtores, levando ao abandono das lavouras. Defende um plano nacional para recuperar a cacauicultura com foco também na Amazônia.
O documento apresenta três histórias curtas. A primeira fala sobre uma discussão entre uma agulha e um novelo de linha sobre seus respectivos papéis na costura. A segunda descreve músicas que emocionam o autor. A terceira é um breve texto de despedida falando sobre separações.
A diretoria da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus esclarece que uma paciente deu entrada na maternidade com laudo de ultrassom mostrando gestação gemelar, mas no parto por cesariana, nasceu apenas um bebê, contrariando o laudo. Os fatos foram registrados no prontuário médico e a paciente foi informada sobre o nascimento de apenas um recém-nascido.
Um relatório mostrou uma queda na criminalidade na área da 37aCIPM em Salvador, apesar dos desafios continuarem. A intervenção policial precisa ser aperfeiçoada para reduzir o número de mortes durante operações e de policiais mortos no serviço.
O documento apresenta três artigos de um jornal virtual chamado AgriSsêNior Notícias. O primeiro artigo discute como lidar com as baixas temperaturas no Rio de Janeiro e apresenta um bar todo feito de gelo. O segundo fala sobre um especialista em cachaça chamado Marcelo Câmara. O terceiro debate a influência dos celulares, especialmente em jovens, e argumenta que eles podem se tornar uma droga.
Governador da bahia lanca programa bahia produtiva na ceplacRoberto Rabat Chame
O governador da Bahia anunciou R$ 13 milhões para projetos de agricultura familiar através do programa "Bahia Produtiva" em parceria com a CEPLAC, envolvendo cultivo de cacau, piscicultura e chocolate. O Superintendente da CEPLAC solicitou ainda R$ 15 milhões para projetos de tecnologia agrícola e o projeto GIGASUL de fibra óptica para a região sul da Bahia.
O documento discute o abandono do patrimônio histórico da cidade de Ilhéus, como o Obelisco em homenagem ao 2 de Julho, que está sujo e cheio de lixo. Também fala sobre a importância das comemorações anteriores do 2 de Julho e a necessidade de preservação desses locais e monumentos históricos pela prefeitura e organizações da sociedade civil. Inclui um resumo sobre a independência da Bahia em 1823.
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro BaRoberto Rabat Chame
A empresa anunciou um novo produto que combina hardware e software para fornecer uma solução integrada de automação industrial. O produto permite que as fábricas monitorem e controlem máquinas de forma remota para melhorar a eficiência e reduzir custos. A nova solução será lançada no próximo trimestre e espera-se que gere receita adicional significativa para a empresa no próximo ano fiscal.
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
Os cinco grandes desafios da engenharia brasileira na era contemporanea
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OS CINCO GRANDES DESAFIOS DA ENGENHARIA BRASILEIRA NA ERA
CONTEMPORÂNEA
Fernando Alcoforado*
Desde os primórdios da humanidade, muita gente se ocupou de diversas tarefas que hoje
são atribuições do engenheiro, e estão aí para provar as incontáveis e magníficas obras
de Engenharia da Antiguidade, como o Farol de Alexandria, as Pirâmides do Egito, os
Jardins Suspensos da Babilônia, a Acrópole e o Partenon de Atenas, os antigos
aquedutos romanos, a Via Ápia, o Coliseu de Roma, Teotihuacán no México, as
Pirâmides dos Maias, Incas e Astecas e a Grande Muralha da China, entre muitas outras
obras. Desde a Antiguidade até o século XV, as obras de engenharia foram muito mais
fruto do empirismo e da intuição do que do cálculo e de uma verdadeira engenharia. A
investigação científica, inclusive nas ciências físicas e matemáticas, era quase mera
especulação, em geral sem ter como alvo aplicações práticas. Havia, quando muito,
alguma aplicação com finalidades militares. Leonardo da Vinci e Galileu Galileu, nos
séculos XV e XVII, por exemplo, podem ser considerados os precursores da Engenharia
de base científica porque o que eles fizeram era regido por leis físicas e matemáticas.
A Engenharia, compreendida como a arte de fazer, consiste em aplicar conhecimentos
científicos e empíricos à criação de estruturas, processos e dispositivos, que são
utilizados para converter recursos naturais em formas adequadas ao atendimento das
necessidades humanas. A Engenharia tem sido utilizada ao longo da história da
humanidade como um meio para a conquista de melhores condições de vida para a
sociedade em todos os países do mundo e também para fins militares. A Engenharia é o
meio através do qual as pessoas podem adquirir condições para habitar melhor, se
transportar com mais rapidez, adquirir conforto e segurança, ter acesso a alimentos mais
nutritivos e saudáveis, etc. O bom funcionamento da Engenharia, portanto, não é de
interesse apenas dos profissionais e empresários do setor. É de interesse de toda a
sociedade, sendo também sinônimo de desenvolvimento. A Engenharia é, em suma,
sinônimo de progresso técnico.
O nascimento da Engenharia moderna foi consequência de dois grandes acontecimentos
que ocorreram na história da humanidade no século XVIII: a Revolução Industrial na
Inglaterra e o movimento filosófico e cultural denominado de Iluminismo na França. Na
medida em que se desenvolviam as ciências matemáticas e físicas, a Engenharia foi se
estruturando, mas somente no século XVIII foi possível chegar-se a um conjunto
sistemático e ordenado de doutrinas, que constituíram a primeira base teórica da
Engenharia. A Engenharia moderna se caracteriza pela aplicação generalizada dos
conhecimentos científicos à solução de problemas técnicos dedicando-se, basicamente,
a problemas da mesma espécie que a engenharia do passado, porém, com a
característica distinta e marcante que é a aplicação da ciência.
É sabido que a Engenharia está presente em todo o setor produtivo, a saber: nas
fábricas, nos canteiros de obras habitacionais e de infraestrutura, nas universidades, nos
laboratórios científicos, nos centros de pesquisas tecnológicas, nos transportes, na
geração de energia, nas comunicações, na produção de alimentos, entre outros
empreendimentos. As grandes mudanças que vêm ocorrendo na vida das pessoas, no
mundo moderno, foram geradas pela tecnologia que é alimentada pelo conhecimento
acumulado e os grandes investimentos em pesquisa e inovação. A humanidade precisa
2. 2
da Engenharia porque é ela que transforma o conhecimento acumulado em
universidades e centros de pesquisa, públicas e privadas, em produtos e serviços
disponibilizados à sociedade.
A transformação do conhecimento produzido em laboratórios por profissionais de várias
áreas, inclusive engenheiros, cabe aos engenheiros projetar e realizar. Não é à toa que
em todas as definições da engenharia, e são muitas, encontramos as palavras “aplicação
prática de princípios científicos visando à transformação da natureza com economia de
recursos”. A Engenharia deve ser entendida, portanto, como uma cultura, aberta para a
sociedade, ativa na promoção de seu desenvolvimento procurando como propósito a
melhor qualidade de vida. Como o desenvolvimento tecnológico depende
fundamentalmente da capacidade em Engenharia, pode-se afirmar que educação,
ciência, engenharia e tecnologia estão intimamente relacionadas. A Engenharia é
estratégica para o progresso da humanidade.
Modernamente, são inúmeros os empreendimentos no Brasil e no mundo que contaram
e contam com o decisivo apoio da Engenharia tais como as gigantescas usinas
hidrelétricas de Três Gargantas na China e Itaipu no Brasil/Paraguai, edifícios como o
Empire State Building em New York, o Capital Gate na cidade de Abu Dhabi nos
Emirados Árabes Unidos e o Kingdom Tower, ainda em fase de projeto, que será
construído na cidade de Jeddah, Arábia Saudita, que deve possuir 275 andares quando
estiver pronto, atingindo a incrível marca dos 1,6 mil metros de altura, pontes como a
mais longa do mundo sobre o mar de 36,48 quilômetros construída na cidade litorânea
de Qingdao na China e a Rio-Niterói no Brasil, grandes estádios de futebol, shopping-
centers, aeroportos, ferrovias, rodovias e viadutos, navios transatlânticos, navios
superpetroleiros e supergraneleiros, aviões a jato, foguetes espaciais, entre outros.
Ao longo da história da Engenharia brasileira tem sido grande o número de engenheiros
e empresas, das mais diversas áreas de atividades, que têm se destacado pela
criatividade e pioneirismo das soluções adotadas nos projetos e nas obras que
executaram. Da época da instalação das grandes siderúrgicas a partir da industrialização
realizada na década de 1930 durante o governo Getúlio Vargas, que alteraram o modelo
e as possibilidades de crescimento do País, da fase da abertura dos eixos rodoviários de
penetração, da construção de Brasília, na ação desenvolvimentista de Juscelino
Kubitschek e da construção das grandes hidrelétricas a partir da década de 1950, até o
completo domínio da tecnologia de exploração de petróleo “off shore” na década de
1990 pela Petrobras, muitas empresas nacionais e muitos engenheiros ajudaram a
modernizar e a desenvolver o Brasil.
O Brasil é plenamente desenvolvido em diferentes setores de Engenharia. Da construção
de estradas ao setor energético tudo é possível de ser projetado e construído no Brasil.
Em alguns setores, inclusive, o Brasil é referência mundial, como é o caso dos
programas ligados ao Proálcool e biodiesel, à exploração de petróleo em águas
profundas, construções de grandes hidroelétricas, como Itaipu, a maior em operação até
bem pouco tempo, projetada, construída e montada por empresas brasileiras. Os
engenheiros e empresas de engenharia colaboraram decisivamente para desencadear o
processo de modernização do País. É importante destacar também os engenheiros
administradores públicos que tiveram larga visão e contribuíram para materializar
ousados projetos de infraestrutura de energia, transportes e comunicações implantados
no Brasil nos últimos 60 anos. Cabe lugar de relevo, também, os pioneiros na fabricação
de máquinas e equipamentos, além de bens de capital e fornecedores de insumos que
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ajudaram a proporcionar extraordinário impulso à Engenharia e à Construção
brasileiras. A Engenharia foi, portanto, responsável pela construção do Brasil moderno.
Apesar da enorme contribuição da engenharia brasileira à modernização do Brasil, ela
precisa se fortalecer ainda mais para superar os desafios da era contemporânea visando
contribuir para o progresso do País, destacando-se, entre eles: 1) a participação do
Brasil na corrida à inovação tecnológica ao nível global; 2) a melhoria da qualidade da
educação em geral no País e, em particular, dos atuais cursos de engenharia no Brasil;
3) a eliminação do déficit de engenheiros no Brasil; 4) a luta contra a ameaça de
sucateamento da engenharia brasileira; e, 5) o fortalecimento do Sistema
CONFEA/CREA cujas fragilidades precisam ser superadas.
O primeiro grande desafio a ser enfrentado pela Engenharia brasileira na era
contemporânea consiste em elevar a participação do Brasil na corrida à inovação ao
nível global. Uma das ações muito diretamente ligadas à Engenharia diz respeito à
inovação tecnológica que pode ser definida como a produção de algo novo que se
destina a melhorar ou substituir produtos e serviços utilizados pelo homem. São
exemplos de inovações, a máquina a vapor, o trem, o avião, a luz elétrica, o telefone, a
internet, produtos farmacêuticos a partir da genética e, recentemente, a nanotecnologia.
Hoje, a inovação se desenvolve em milhares de laboratórios de pesquisa equipados com
modernos e sofisticados instrumentos e povoados de pesquisadores e técnicos altamente
qualificados, sejam de empresas, sejam públicos ou privados.
A situação brasileira é desvantajosa quanto à inovação tecnológica porque, enquanto os
Estados Unidos, por exemplo, têm 800 mil cientistas trabalhando em pesquisa e
desenvolvimento, o Brasil possui apenas 137 mil cientistas. Outro aspecto a considerar
é a de que é ridículo falar em inovação tecnológica no Brasil com a indústria
desnacionalizada e com os seus centros das decisões sobre produção e mercados,
situados no exterior, como é o caso da indústria brasileira. Tudo isto explica porque o
Brasil continua sendo um dos países menos inovadores do mundo. A indústria
desnacionalizada é fator determinante para o Brasil ser um país que investe pouco em
pesquisa, menos de 1 % do seu PIB, enquanto a maioria dos países industrializados está
no patamar médio de 3%. Segundo ranking da revista "Nature", o Brasil é um dos países
com menor eficiência no gasto com ciência. Ele figura em 50º entre 53 avaliados, atrás
de países como Irã, Paquistão e Ucrânia. O Brasil, no quesito, só é melhor que Egito,
Turquia e Malásia (Ver o site da Folha de S. Paulo
<http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2014/11/1549183-gasto-brasileiro-com-ciencia-
e-muito-pouco-eficiente-diz-nature.shtml>.
O segundo grande desafio a ser enfrentado pela Engenharia brasileira na era
contemporânea consiste em promover a melhoria da qualidade da educação em geral no
País e, em particular, dos atuais cursos de engenharia no Brasil que têm um número
excessivo de especializações na graduação. Para superar este problema, os cursos de
engenharia deveriam ser reestruturados visando formar o engenheiro básico com a
especialização contemplada na pós-graduação cujas atribuições seriam redefinidas pelo
Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) e pelo Conselho Federal de
Engenharia e Agronomia (CREA). O futuro da Engenharia no Brasil depende bastante
da formação que o engenheiro venha a ter nos anos futuros a ser ministrado pelas
escolas de engenharia. Para contribuir para o progresso da humanidade, seria desejável
que a formação do engenheiro do futuro fosse orientada no sentido de que o mesmo
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adquira uma visão totalizante das engenharias estabelecendo as relações entre as partes
e o todo em seu conjunto ao contrário do que ocorre na atualidade que impõe o
conhecimento fragmentado de acordo com as especialidades.
No momento atual, existe excessiva especialização das áreas de engenharia imposta pela
era industrial. Esta excessiva proliferação de especializações produz engenheiros pouco
adaptáveis à era atual, pós-industrial, que podem rapidamente tornarem-se obsoletos.
Esta situação é desastrosa na era atual, onde a mudança permanente é a regra. Na era
atual é extremamente recomendável formar um engenheiro básico, tal como o médico e
o advogado, e especializá-lo de acordo com as necessidades profissionais. Para formar o
engenheiro básico, deve haver a eliminação das atuais especializações na graduação e
fazer com que estas sejam oferecidas nos cursos de pós-graduação. É preciso fazer,
também, com que a educação continuada e a reciclagem sejam partes inseparáveis da
vida profissional e não uma exceção como ocorre hoje.
O terceiro grande desafio a ser enfrentado pela Engenharia brasileira na era
contemporânea consiste em eliminar a insuficiência de engenheiros no Brasil que,
segundo estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), seria necessário formar
60 mil engenheiros por ano no Brasil para dar conta da demanda por engenheiros. Mas
o que acontece no Brasil é que apenas 48 mil obtêm este diploma a cada ano. Uma das
causas da insuficiência de engenheiros no Brasil resulta, entre outros fatores, da
desistência ou evasão dos alunos durante o curso que é muito grande chegando a 60%.
A evasão acontece no primeiro e no segundo ano principalmente pela formação
deficiente em matemática e física do estudante no ensino médio que, em muitos casos,
tem dificuldade para acompanhar o curso. A luta pela melhoria do ensino médio no
Brasil é essencial para enfrentar o problema da evasão nos cursos de engenharia.
Além da carência de engenheiros, o Brasil forma mais de 77% de engenheiros em
apenas quatro especialidades: técnico industrial (339.822, ou 33,87% do total),
engenheiro civil (201.290, 20,06%), engenheiro eletricista (122.066, 12,16%) e
engenheiro mecânico e metalurgia (109.788, 10,94%). Com a concentração em poucas
especialidades, o mercado fica ainda mais carente em outros nichos. O Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) diagnosticou que o Brasil precisa, especialmente,
de engenheiros de minas, de petróleo e gás, navais e de computação. O IPEA estima
que, em 2022, haverá a necessidade de 1,565 milhões de engenheiros em ocupações
típicas o que significa dobrar a população de engenheiros em relação à situação atual.
O quarto grande desafio a ser enfrentado pela Engenharia brasileira na era
contemporânea consiste em superar a ameaça de sucateamento das grandes empresas de
engenharia do País muitas delas envolvidas na roubalheira da Petrobras as quais
poderão falir abrindo caminho para a penetração de empresas estrangeiras. As entidades
representativas da engenharia brasileira sob a liderança do Sistema CONFEA/CREAs
deveriam se articular nacionalmente no sentido de evitar a ocorrência deste desfecho. O
quinto grande desafio a ser enfrentado pela Engenharia brasileira na era contemporânea
consiste em fortalecer o Sistema CONFEA/CREA cujas fragilidades precisam ser
superadas.
As fragilidades do Sistema CONFEA/CREA são as seguintes: 1) o Sistema
CONFEA/CREA é uma autarquia do governo federal e, portanto, não é independente;
2) o Sistema CONFEA/CREA não atua com firmeza na defesa da engenharia nacional
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cumprindo uma função meramente burocrática de fiscalização do exercício profissional;
e, 3) o Sistema CONFEA/CREA é omisso na busca de solução para os grandes
problemas nacionais, sobretudo no campo da infraestrutura e da ciência, tecnologia e
inovação. Além de se submeter à supervisão ministerial, o Sistema CONFEA/CREA
está sujeito, no exercido de suas atividades, ao Tribunal de Contas da União – TCU que
julga as contas dos administradores e aprecia, para fins de registro, a legalidade dos atos
de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, excetuadas
as nomeações para cargo de provimento em comissão.
Mesmo antes da Constituição de 1988, a jurisprudência já havia consagrado o
entendimento de que os conselhos de fiscalização profissional eram autarquias
obrigadas a prestarem contas aos Tribunais de Contas. A exceção ficou por conta da
OAB. Em 1951, o extinto Tribunal Federal de Recurso, no recurso do Mandado de
Segurança n.º 797, decidiu que os Conselhos Seccionais da OAB não precisavam
prestar contas aos Tribunais de Contas. A OAB é, por consequência, a única entidade
que pode ser utilizada como paradigma a ser utilizado para reestruturar a natureza
jurídica do Sistema CONFEA/CREA. A Ordem dos Advogados do Brasil é, em
verdade, entidade autônoma, porquanto autonomia e independência são características
próprias dela. Todos os seus órgãos de direção são eleitos pelos advogados; e os seus
componentes desempenham os seus deveres, sem remuneração de qualquer espécie.
Não tem a OAB nenhum objetivo econômico: executa apenas tarefa de natureza ética,
cultural e profissional, como a de zelar pelo exercício probo e eficiente da advocacia. A
argumentação acima é perfeitamente adequada ao Sistema CONFEA/CREA porque
seus dirigentes são eleitos por seus pares; o patrimônio dos conselhos foi construído por
recursos dos próprios profissionais; o custeio é bancado pelos inscritos; não há dotação,
ajuda ou subvenção de qualquer espécie vinda do Estado; seus presidentes e
conselheiros desempenham seus deveres, sem qualquer remuneração; não tem fins
econômicos e, finalmente, desempenha tarefa de natureza ética, cultural e profissional.
Por que não fazer com que o Sistema CONFEA/CREA passe a operar como a OAB?
A segunda grande fragilidade do Sistema CONFEA/ CREA diz respeito à sua omissão
na defesa da engenharia nacional, sobretudo no momento atual em que se constata seu
sucateamento. A Engenharia brasileira está sendo sucateada devido a três fatores. O
primeiro deles diz respeito à precariedade do sistema de ensino no Brasil que impacta
fortemente e negativamente na formação do engenheiro pela Universidade brasileira; o
segundo concerne ao déficit de engenheiros para atender a demanda nacional; o terceiro
se caracteriza pela execução de obras públicas de baixa qualidade por conta de projetos
mal elaborados e falta de planejamento pelo governo federal; e, o quarto, diz respeito à
ameaça de fechamento de inúmeras empresas de engenharia devido a seu envolvimento
na roubalheira da Petrobras.
O Sistema CONFEA/ CREA deveria se empenhar na luta pela melhoria da estrutura de
ensino da engenharia e da educação em geral que contribuem para a má formação de
engenheiros e para a insuficiência de engenheiros no país, bem como exercer rigorosa
fiscalização na execução de obras públicas no Brasil para elevar seu nível de qualidade
evitar o sucateamento da engenharia brasileira resultante da ameaça de fechamento de
inúmeras empresas de engenharia devido a seu envolvimento na roubalheira da
Petrobras. A subordinação do Sistema CONFEA/ CREA como autarquia do governo
federal faz com que ele se torne omisso no que diz respeito à luta pela solução dos
6. 6
problemas nacionais, especialmente no campo da educação, particularmente no ensino
da engenharia, e da infraestrutura que se encontram completamente sucateadas há
décadas e pela superação das fragilidades relativas ao sistema de ciência, tecnologia e
inovação cuja ação governamental é bastante débil no Brasil. Um sistema CONFEA/
CREA independente nos moldes da OAB possibilitaria fortalecê-lo para lutar pelo
soerguimento da engenharia nacional.
Lamentavelmente, o Brasil é essencialmente um país de baixo crescimento econômico
graças ao modelo neoliberal implantado no País, de baixa escolaridade da mão de obra
(oito anos de estudo em média) e de reduzida escala de produção de inovação frente aos
demais países industrializados ou recém-industrializados. Embora o Brasil tenha
capacidade de extrair petróleo de águas profundas, produzir navios e aviões, isso ainda é
insuficiente para a dimensão das necessidades sociais e econômicas de nossa população.
Para agravar ainda mais a situação, a tudo isto se soma o sucateamento da engenharia
brasileira bastante comprometida com o envolvimento de inúmeras grandes empresas de
engenharia na roubalheira da Petrobras e o enfraquecimento de nossa principal empresa
estatal com a queda vertiginosa no seu valor de mercado. Para se desenvolver, o Brasil
não pode abandonar a sua Engenharia e, com o melhor uso desta, deve alavancar seu
progresso econômico e social e evitar a eterna dependência tecnológica em relação ao
exterior.
* Fernando Alcoforado, 75, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em
Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor
universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento
regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São
Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo,
1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do
desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,
http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel,
São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era
Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social
Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG,
Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P&A Gráfica e Editora,
Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global
(Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011) e Os Fatores Condicionantes do
Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), entre outros.