SlideShare uma empresa Scribd logo
sistemas logográficos, em que os grafemas são logramas
(ideogramas ou pictogramas) que denotam palavras ou
conceitos;
sistemas silábicos ou silabários, em que os grafemas
representam síbalas;
abugidas, em que os grafemas principais representam
consoantes à qual está associada uma vogal inerente, e a
mudança ou ausência de vogal é representada por
diacríticos;
abjads, em que os grafemas principais representam
consoantes, e as vogais são representadas por diacríticos;
sistemas alfabéticos ou alfabetos, em que os grafemas
representam consoantes ou vogais;
sistemas mistos, que combinam elementos das categorias
anteriores
ATUALIDADE
continente africano parece ser mesmo o
berço de basicamente tudo que se refere a
espécie humana, inclusive da linguagem
falada. Uma análise dos sons usados na
comunicação humana feita pelo
pesquisador Quentin Atkinson, da
Universidade de Auckland, na Nova
Zelândia, indica que ela nasceu apenas uma
vez, na África
O trabalho foi feito com base em 504
línguas diferentes, e mostrou que há uma
maior diversidade de fonemas nas línguas
africanas e uma menor, na fala dos povos da
América do Sul e do Pacífico. “Eu sabia que
uma das evidências que dão suporte à
origem do homem moderno na África é a
diminuição da diversidade genética com o
aumento da distância da África”, explicou
Atkinson ao iG.
Na Pré-História o homem buscou se
comunicar através de desenhos feitos na
paredes das cavernas. Através deste tipo de
representação (pintura rupestre), trocavam
mensagens, passavam idéias e transmitiam
desejos e necessidades. Porém, ainda não
era um tipo de escrita, pois não havia
organização, nem mesmo padronização das
representações gráficas
Foi somente na antiga Mesopotâmia que a
escrita foi elaborada e criada. Por volta de
4000 a.C, os sumérios desenvolveram a
escrita cuneiforme. Usavam placas de barro,
onde cunhavam esta escrita. Muito do que
sabemos hoje sobre este período da história,
devemos as placas de argila com registros
cotidianos, administrativos, econômicos e
políticos da época
Os egípcios antigos também desenvolveram a
escrita quase na mesma época que os sumérios.
Existiam duas formas de escrita no Antigo Egito: a
demótica (mais simplificada) e a hieroglífica
(mais complexa e formada por desenhos e
símbolos). As paredes internas das pirâmides
eram repletas de textos que falavam sobre a vida
dos faraós, rezas e mensagens para espantar
possíveis saqueadores. Uma espécie de papel
chamada papiro, que era produzida a partir de
uma planta de mesmo nome, também era
utilizado para escrever
Já em Roma Antiga, no alfabeto romano havia
somente letras maiúsculas. Contudo, na época
em que estas começaram a ser escritas nos
pergaminhos, com auxílio de hastes de bambu
ou penas de patos e outras aves, ocorreu uma
modificação em sua forma original e,
posteriormente, criou-se um novo estilo de
escrita denominado uncial. O novo estilo
resistiu até o século VIII e foi utilizado na
escritura de Bíblias lindamente escritas
Na Alta Idade Média, no século VIII, Alcuíno, um
monge inglês, elaborou outro estilo de alfabeto
atendendo ao pedido do imperador Carlos Magno
Contudo, este novo estilo também possuía
letras maiúsculas e minúsculas
No ano de 1522, um outro italiano, chamado
Lodovico Arrighi, foi o responsável pela
publicação do primeiro caderno de caligrafia. Foi
ele quem deu origem ao estilo que hoje
denominamos itálico
Com o passar do tempo outros cadernos
também foram impressos, tendo seus tipos
gravados em chapas de cobre (calcografia).
Foi deste processo que se originou a
designação de escrita calcográfica
Existe uma ciência que estuda as escritas
antigas, seus símbolos e significado. Esta ciência
é chamada de Paleografia
calcográfica = Rubrica: gravura. Estatística:
pouco usado, arte e técnica de gravar em oco no
cobre ou em outro metal
Caligrafia = arte ou técnica de escrever à mão,
formando letras e outros sinais gráficos elegantes
e harmônicos, segundo certos padrões e modelos
estilísticos ou de beleza e excelência artística
calcográfica = Rubrica: gravura. Estatística:
pouco usado, arte e técnica de gravar em oco no
cobre ou em outro metal
Caligrafia = arte ou técnica de escrever à mão,
formando letras e outros sinais gráficos
elegantes e harmônicos, segundo certos padrões
e modelos estilísticos ou de beleza e excelência
artística.
Pergaminhos = pele de caprino ou ovino,
preparada com alume, própria para nela se
escrever e tb. utilizada em encadernação [A
técnica foi aperfeiçoada no antigo reino de
Pérgamo, nome que originou sua denominação.
Os monges dedicavam-se à cópia e redacção de
livros que nesta época eram escritos à mão e
decorados com iluminuras (pinturas). Para se
fabricar um livro era preciso, em primeiro lugar,
dispor de pergaminho (pele de carneiro ou de
cabra, tratada para esse fim). Os monges copistas
copiavam os livros à mão. A perfeição com que os
monges copistas executavam o seu trabalho fazia
com que demorassem anos a acabar um livro.
Como eram raros e muito caros, os livros estavam
muitas vezes presos por uma corrente para maior
segurança. Praticamente só os monges sabiam ler
e eram cultos . Dedicavam-se ao ensino . Junto
dos mosteiros, tal como junto das sés, criaram-se
escolas. As suas escolas eram frequentadas por
aqueles que viriam a ser religiosos, mas também
por alguns filhos de nobres e comerciantes ricos
1ª - Ao copiarem os livros, os monges pensavam que
estavam a prestar um serviço a Deus, e assim iam para
o Céu e não para o temido Inferno.
2ª - Porque naquele tempo, como não havia máquinas,
nem tecnologias que copiassem os livros, os monges
copistas eram os únicos que tinham a obrigação de
copiar os livros para estes não se perderem e podiam
ilustrá-los como quisessem.
Alguns desses livros eram gregos e romanos!
O poder da escrita

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Grécia antiga
Grécia antigaGrécia antiga
Grécia antigacattonia
 
Regulação do funcionamento dos sistemas reprodutores
Regulação do funcionamento dos sistemas reprodutoresRegulação do funcionamento dos sistemas reprodutores
Regulação do funcionamento dos sistemas reprodutoresIsabel Lopes
 
Transmissão e Transformação de Movimentos- Educação Tecnológica
Transmissão e Transformação de Movimentos- Educação TecnológicaTransmissão e Transformação de Movimentos- Educação Tecnológica
Transmissão e Transformação de Movimentos- Educação TecnológicaAgostinho NSilva
 
Trabalho de história 7º ano - Religião da grécia antiga - slideshare
Trabalho de história 7º ano - Religião da grécia antiga - slideshareTrabalho de história 7º ano - Religião da grécia antiga - slideshare
Trabalho de história 7º ano - Religião da grécia antiga - slideshareSebastiao Barata
 
Ficha de Revisões - DNA e Síntese Proteica (com soluções)
Ficha de Revisões -  DNA e Síntese Proteica (com soluções)Ficha de Revisões -  DNA e Síntese Proteica (com soluções)
Ficha de Revisões - DNA e Síntese Proteica (com soluções)Isaura Mourão
 
19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIII
19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIII19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIII
19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIIICarla Freitas
 
Medição em Química
Medição em Química Medição em Química
Medição em Química Rui Barqueiro
 
Revolução francesa esquema
Revolução francesa esquemaRevolução francesa esquema
Revolução francesa esquemaEduardo Sousa
 

Mais procurados (20)

Grécia antiga
Grécia antigaGrécia antiga
Grécia antiga
 
Civilização Grega
Civilização GregaCivilização Grega
Civilização Grega
 
A pólis de atenas
A pólis de atenasA pólis de atenas
A pólis de atenas
 
Regulação do funcionamento dos sistemas reprodutores
Regulação do funcionamento dos sistemas reprodutoresRegulação do funcionamento dos sistemas reprodutores
Regulação do funcionamento dos sistemas reprodutores
 
História da escrita
História da escritaHistória da escrita
História da escrita
 
Transmissão e Transformação de Movimentos- Educação Tecnológica
Transmissão e Transformação de Movimentos- Educação TecnológicaTransmissão e Transformação de Movimentos- Educação Tecnológica
Transmissão e Transformação de Movimentos- Educação Tecnológica
 
Trabalho de história 7º ano - Religião da grécia antiga - slideshare
Trabalho de história 7º ano - Religião da grécia antiga - slideshareTrabalho de história 7º ano - Religião da grécia antiga - slideshare
Trabalho de história 7º ano - Religião da grécia antiga - slideshare
 
bolores 11 ano
bolores 11 anobolores 11 ano
bolores 11 ano
 
Tabela de iões
Tabela de iõesTabela de iões
Tabela de iões
 
Ficha de Revisões - DNA e Síntese Proteica (com soluções)
Ficha de Revisões -  DNA e Síntese Proteica (com soluções)Ficha de Revisões -  DNA e Síntese Proteica (com soluções)
Ficha de Revisões - DNA e Síntese Proteica (com soluções)
 
Neolitico
NeoliticoNeolitico
Neolitico
 
Vulcanologia (resumo)
Vulcanologia (resumo)Vulcanologia (resumo)
Vulcanologia (resumo)
 
19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIII
19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIII19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIII
19 - Crescimento económico dos séculos XII e XIII
 
Medição em Química
Medição em Química Medição em Química
Medição em Química
 
Fermentação
FermentaçãoFermentação
Fermentação
 
teste de português.pdf
teste de português.pdfteste de português.pdf
teste de português.pdf
 
Roma
RomaRoma
Roma
 
Revolução francesa esquema
Revolução francesa esquemaRevolução francesa esquema
Revolução francesa esquema
 
Apelo falacioso à ignorância
Apelo falacioso à ignorânciaApelo falacioso à ignorância
Apelo falacioso à ignorância
 
A falácia do falso dilema
A falácia do falso dilemaA falácia do falso dilema
A falácia do falso dilema
 

Semelhante a O poder da escrita

Midias na educação, material impresso
Midias na educação, material impressoMidias na educação, material impresso
Midias na educação, material impressoelaniasf
 
Curiosidades da escrita[1]
Curiosidades da escrita[1]Curiosidades da escrita[1]
Curiosidades da escrita[1]Maria Ribeiro
 
Curiosidades da escrita[1]
Curiosidades da escrita[1]Curiosidades da escrita[1]
Curiosidades da escrita[1]Maria Ribeiro
 
Os princípios da comunicação
Os princípios da comunicaçãoOs princípios da comunicação
Os princípios da comunicaçãoRoberta Scheibe
 
MÍDIAS NA EDUCAÇÃO - Ora essa! quem inventou o texto?
 MÍDIAS NA EDUCAÇÃO - Ora essa! quem inventou o texto? MÍDIAS NA EDUCAÇÃO - Ora essa! quem inventou o texto?
MÍDIAS NA EDUCAÇÃO - Ora essa! quem inventou o texto?Simone Silva
 
A EvoluçãO Da Escrita
A EvoluçãO Da EscritaA EvoluçãO Da Escrita
A EvoluçãO Da EscritaJoseSimas
 
A importância da invasão da escrita
A importância da invasão da escrita A importância da invasão da escrita
A importância da invasão da escrita Paulo Martins
 
Alfabetização e letramento 02
Alfabetização e letramento 02Alfabetização e letramento 02
Alfabetização e letramento 02Israel serique
 
História das Bibliotecas
História das BibliotecasHistória das Bibliotecas
História das BibliotecasCarlos Pinheiro
 
História do livro final
História do livro   finalHistória do livro   final
História do livro finaljjsf1968
 
A história manuscrita do novo testamento
A história manuscrita do novo testamentoA história manuscrita do novo testamento
A história manuscrita do novo testamentoAmaral Neto
 

Semelhante a O poder da escrita (20)

Midias na educação, material impresso
Midias na educação, material impressoMidias na educação, material impresso
Midias na educação, material impresso
 
Curiosidades da escrita[1]
Curiosidades da escrita[1]Curiosidades da escrita[1]
Curiosidades da escrita[1]
 
Curiosidades da escrita[1]
Curiosidades da escrita[1]Curiosidades da escrita[1]
Curiosidades da escrita[1]
 
Os princípios da comunicação
Os princípios da comunicaçãoOs princípios da comunicação
Os princípios da comunicação
 
Trabalho de historia
Trabalho de historiaTrabalho de historia
Trabalho de historia
 
Santos, a.
Santos, a.Santos, a.
Santos, a.
 
MÍDIAS NA EDUCAÇÃO - Ora essa! quem inventou o texto?
 MÍDIAS NA EDUCAÇÃO - Ora essa! quem inventou o texto? MÍDIAS NA EDUCAÇÃO - Ora essa! quem inventou o texto?
MÍDIAS NA EDUCAÇÃO - Ora essa! quem inventou o texto?
 
A EvoluçãO Da Escrita
A EvoluçãO Da EscritaA EvoluçãO Da Escrita
A EvoluçãO Da Escrita
 
A importância da invasão da escrita
A importância da invasão da escrita A importância da invasão da escrita
A importância da invasão da escrita
 
Aula 3
Aula 3Aula 3
Aula 3
 
PRÉ HISTÓRIA DO LIVRO
PRÉ HISTÓRIA DO LIVROPRÉ HISTÓRIA DO LIVRO
PRÉ HISTÓRIA DO LIVRO
 
Historia Do Livro
Historia Do LivroHistoria Do Livro
Historia Do Livro
 
Alfabetização e letramento 02
Alfabetização e letramento 02Alfabetização e letramento 02
Alfabetização e letramento 02
 
Surgimento da escrita
Surgimento da escritaSurgimento da escrita
Surgimento da escrita
 
590
590590
590
 
História das Bibliotecas
História das BibliotecasHistória das Bibliotecas
História das Bibliotecas
 
História do livro final
História do livro   finalHistória do livro   final
História do livro final
 
origens.escrita.pptx
origens.escrita.pptxorigens.escrita.pptx
origens.escrita.pptx
 
Historia da escrita e da leitura ai
Historia da escrita e da leitura aiHistoria da escrita e da leitura ai
Historia da escrita e da leitura ai
 
A história manuscrita do novo testamento
A história manuscrita do novo testamentoA história manuscrita do novo testamento
A história manuscrita do novo testamento
 

O poder da escrita

  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5. sistemas logográficos, em que os grafemas são logramas (ideogramas ou pictogramas) que denotam palavras ou conceitos; sistemas silábicos ou silabários, em que os grafemas representam síbalas; abugidas, em que os grafemas principais representam consoantes à qual está associada uma vogal inerente, e a mudança ou ausência de vogal é representada por diacríticos; abjads, em que os grafemas principais representam consoantes, e as vogais são representadas por diacríticos; sistemas alfabéticos ou alfabetos, em que os grafemas representam consoantes ou vogais; sistemas mistos, que combinam elementos das categorias anteriores
  • 6.
  • 7.
  • 8. ATUALIDADE continente africano parece ser mesmo o berço de basicamente tudo que se refere a espécie humana, inclusive da linguagem falada. Uma análise dos sons usados na comunicação humana feita pelo pesquisador Quentin Atkinson, da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, indica que ela nasceu apenas uma vez, na África
  • 9. O trabalho foi feito com base em 504 línguas diferentes, e mostrou que há uma maior diversidade de fonemas nas línguas africanas e uma menor, na fala dos povos da América do Sul e do Pacífico. “Eu sabia que uma das evidências que dão suporte à origem do homem moderno na África é a diminuição da diversidade genética com o aumento da distância da África”, explicou Atkinson ao iG.
  • 10.
  • 11. Na Pré-História o homem buscou se comunicar através de desenhos feitos na paredes das cavernas. Através deste tipo de representação (pintura rupestre), trocavam mensagens, passavam idéias e transmitiam desejos e necessidades. Porém, ainda não era um tipo de escrita, pois não havia organização, nem mesmo padronização das representações gráficas
  • 12.
  • 13. Foi somente na antiga Mesopotâmia que a escrita foi elaborada e criada. Por volta de 4000 a.C, os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme. Usavam placas de barro, onde cunhavam esta escrita. Muito do que sabemos hoje sobre este período da história, devemos as placas de argila com registros cotidianos, administrativos, econômicos e políticos da época
  • 14.
  • 15. Os egípcios antigos também desenvolveram a escrita quase na mesma época que os sumérios. Existiam duas formas de escrita no Antigo Egito: a demótica (mais simplificada) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida dos faraós, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamada papiro, que era produzida a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para escrever
  • 16.
  • 17. Já em Roma Antiga, no alfabeto romano havia somente letras maiúsculas. Contudo, na época em que estas começaram a ser escritas nos pergaminhos, com auxílio de hastes de bambu ou penas de patos e outras aves, ocorreu uma modificação em sua forma original e, posteriormente, criou-se um novo estilo de escrita denominado uncial. O novo estilo resistiu até o século VIII e foi utilizado na escritura de Bíblias lindamente escritas
  • 18.
  • 19. Na Alta Idade Média, no século VIII, Alcuíno, um monge inglês, elaborou outro estilo de alfabeto atendendo ao pedido do imperador Carlos Magno Contudo, este novo estilo também possuía letras maiúsculas e minúsculas No ano de 1522, um outro italiano, chamado Lodovico Arrighi, foi o responsável pela publicação do primeiro caderno de caligrafia. Foi ele quem deu origem ao estilo que hoje denominamos itálico
  • 20. Com o passar do tempo outros cadernos também foram impressos, tendo seus tipos gravados em chapas de cobre (calcografia). Foi deste processo que se originou a designação de escrita calcográfica
  • 21.
  • 22. Existe uma ciência que estuda as escritas antigas, seus símbolos e significado. Esta ciência é chamada de Paleografia calcográfica = Rubrica: gravura. Estatística: pouco usado, arte e técnica de gravar em oco no cobre ou em outro metal Caligrafia = arte ou técnica de escrever à mão, formando letras e outros sinais gráficos elegantes e harmônicos, segundo certos padrões e modelos estilísticos ou de beleza e excelência artística
  • 23. calcográfica = Rubrica: gravura. Estatística: pouco usado, arte e técnica de gravar em oco no cobre ou em outro metal Caligrafia = arte ou técnica de escrever à mão, formando letras e outros sinais gráficos elegantes e harmônicos, segundo certos padrões e modelos estilísticos ou de beleza e excelência artística. Pergaminhos = pele de caprino ou ovino, preparada com alume, própria para nela se escrever e tb. utilizada em encadernação [A técnica foi aperfeiçoada no antigo reino de Pérgamo, nome que originou sua denominação.
  • 24.
  • 25. Os monges dedicavam-se à cópia e redacção de livros que nesta época eram escritos à mão e decorados com iluminuras (pinturas). Para se fabricar um livro era preciso, em primeiro lugar, dispor de pergaminho (pele de carneiro ou de cabra, tratada para esse fim). Os monges copistas copiavam os livros à mão. A perfeição com que os monges copistas executavam o seu trabalho fazia com que demorassem anos a acabar um livro.
  • 26. Como eram raros e muito caros, os livros estavam muitas vezes presos por uma corrente para maior segurança. Praticamente só os monges sabiam ler e eram cultos . Dedicavam-se ao ensino . Junto dos mosteiros, tal como junto das sés, criaram-se escolas. As suas escolas eram frequentadas por aqueles que viriam a ser religiosos, mas também por alguns filhos de nobres e comerciantes ricos
  • 27. 1ª - Ao copiarem os livros, os monges pensavam que estavam a prestar um serviço a Deus, e assim iam para o Céu e não para o temido Inferno. 2ª - Porque naquele tempo, como não havia máquinas, nem tecnologias que copiassem os livros, os monges copistas eram os únicos que tinham a obrigação de copiar os livros para estes não se perderem e podiam ilustrá-los como quisessem. Alguns desses livros eram gregos e romanos!