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O FUTURO DOS MEIOS DE TRANSPORTE TERRESTRE, HIDROVIÁRIO,
AÉREO E ESPACIAL
Fernando Alcoforado*
Resumo: Este artigo tem o objetivo de apresentar as grandes inovações que deverão ocorrer no transporte
terrestre (urbano, rodoviário e ferroviário), transporte hidroviário, transporte aéreo e transporte espacial do
futuro.
Palavras-chave: O futuro dos meios de transporte, transporte terrestre (urbano, rodoviário e ferroviário) do
futuro, transporte hidroviário do futuro, transporte aéreo do futuro, transporte espacial do futuro.
Introdução
Este artigo tem o objetivo de apresentar as grandes inovações que deverão ocorrer no
transporte terrestre (urbano, rodoviário e ferroviário), transporte hidroviário, transporte
aéreo e transporte espacial do futuro. A evolução dos meios de transporte foi essencial
para o desenvolvimento da humanidade. Os meios de transporte foram utilizados ao longo
da história, seja para adquirir alimentos, realizar construções, atravessar rios e oceanos,
fazer guerra, transportar pessoas e mercadorias e conquistar o espaço aéreo e sideral, etc.
Conforme a humanidade evoluía, os meios de transporte se transformavam. O transporte
terrestre, assim como o hidroviário, existem desde os primórdios da humanidade.
A domesticação dos animais introduziu uma nova forma de colocar o peso dos transportes
terrestres sobre animais mais fortes, permitindo que cargas mais pesadas fossem
transportadas, com maior velocidade e menor duração das jornadas. Foram utilizados
como meios de transporte terrestre cavalos, camelos, bois ou mesmo seres humanos
transportando mercadorias em estradas de terra. Com a invenção da roda, os meios de
transporte deixam de ser apenas os animais e passam a ser, também, carroças, puxadas
por bois ou cavalos que intensificam o desenvolvimento dos meios de transportes. A partir
desse momento, parte da humanidade adquiriu a capacidade de transportar mais
mercadorias e pessoas com rapidez. Estradas pavimentadas foram construídas por muitas
civilizações antigas. Até hoje, a roda tem importância fundamental no nosso dia-a-dia. Tem
roda no automóvel, no avião, na moto, no skate, no patins, na carroça, na bicicleta, etc. Foi
somente a partir da 1ª Revolução Industrial (século XVIII), que se expandiu a quantidade
e a eficiência dos meios de transportes, com o avanço da ciência e da tecnologia. A partir
da invenção da máquina a vapor se desenvolveu a locomotiva que possibilitou o
desenvolvimento da ferrovia que rapidamente se espalhou pelas nações industrializadas
e pelo resto do mundo.
O único modo de transporte de carga no comércio exterior no século XV e XVI, era o
hidroviário. A Escola de Sagres em Portugal desenvolveu, no século XV, a tecnologia de
construção das caravelas bem como as técnicas de marinharia e navegação, necessárias
às grandes viagens dos descobrimentos. Este tipo de navegação foi utilizado com primazia
pela humanidade, até o surgimento da navegação a vapor. A difusão da invenção da
máquina a vapor propiciou o sonho de mover grandes embarcações sem depender
dos ventos. É a partir do século XIX que surgem as embarcações a vapor e depois com
motores movidos a derivados de petróleo. Os navios passam a ser produzidos cada vez
mais especializados para o transporte de carga em grandes volumes e específico para cada
tipo de carga, além de utilizá-los como armas de guerra. Com o desenvolvimento de
navios a vapor, do metrô que começou a circular em Londres em 1863 e as invenções da
bicicleta entre 1817 e 1880, do dirigível em 1852, do elevador em 1853, do bonde elétrico
em 1881, do automóvel em 1885, da motocicleta em 1885, de caminhões em 1895, do
avião em 1905, do helicóptero em 1907, do foguete espacial em 1925, do drone em 1977,
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entre outras invenções, houve uma verdadeira explosão de possibilidades no campo dos
transportes. Todos esses meios de transporte reúnem os meios destinados ao transporte
de pessoas ou de cargas. Os meios de transporte podem ser classificados em terrestres,
hidroviários, aéreos e espacial.
Os meios de transporte terrestres se deslocam nas ruas das cidades, estradas de terra,
rodovias pavimentadas e ferrovias com o uso do trem, bonde elétrico, elevadores urbanos,
planos inclinados, teleféricos, ônibus, metrô, automóvel, caminhão, bicicleta e
motocicleta. Os meios de transporte hidroviários são os que se deslocam na água, por
meio de canoas, balsas, barcos, navios, submarinos e porta-aviões. São classificados em
marítimo (mar), fluvial (rio) e lacustre (lago). Os meios de transporte aéreos são os que
se deslocam no ar com aviões, helicópteros, balões, dirigíveis e drones. Os meios de
transporte espaciais são aqueles que se movimentam pelo espaço sideral usando foguetes
e/ou espaçonaves para movimentar astronautas, satélites artificiais, sondas espaciais,
robôs, rovers ou qualquer outro tipo de equipamento para a exploração espacial. Os meios
de transporte exigem infraestrutura e veículos apropriados. Por infraestrutura entende-se
a rede de transporte urbana, rede rodoviária, rede ferroviária, rede hidroviária, rede aérea
e rede espacial que são usadas, assim como os terminais como estações rodoviárias,
estações ferroviárias, estações metroviárias, terminais portuários, aeroportos, centros de
lançamentos de foguetes e todo o tipo de equipamento similar. Os veículos, como
automóveis, bicicletas, trens e aviões, entre outros veículos, ou as próprias pessoas ou
animais quando viajam a pé, geralmente trafegam por qualquer rede. Pode-se afirmar que
os meios de transporte possibilitaram aos seres humanos ocuparem todos os espaços do
planeta Terra e contribuiram decisivamente para promover seu desenvolvimento
econômico e social.
Como será o transporte terrestre, hidroviário, aéreo e espacial do futuro? As respostas a
esta questão estão apresentadas nos tópicos apresentados a seguir.
O transporte terrestre (urbano, rodoviário e ferroviário) do futuro
Como será o transporte terrestre do futuro [2][3][6][7][8]? Nos centros urbanos, os
governos locais estimularão a utilização de meios de transporte que acompanhem a
tendência das cidades inteligentes e sustentáveis, interligadas por vias de acesso
controladas por diversos dispositivos que utilizam a inteligência artificial e a internet das
coisas (IOT) para a manutenção de um trânsito ágil e seguro. Os meios de transporte
priorizados serão os metrôs, os trens, as bicicletas, os patinetes, a pé e os Bus Rapid
Transit (BRT’s). Os sistemas de transporte contarão com tecnologias como robótica,
internet das coisas (IOT), aplicativos e sistemas de arrecadação mais modernos. Soluções
ITS (Intelligent transportation Systems) irão monitorar em tempo real tudo o que acontece
no sistema de ônibus e criarão uma interface com outros modais de mobilidade urbana.
As linhas convencionais de ônibus terão como função principal interligar os bairros mais
distantes articuladas com as linhas de metrô.
Drones e veículos voadores sobrevoarão as ruas das cidades, garantindo mais segurança,
mobilidade e rapidez nos serviços de entrega de produtos e pessoas, respectivamente [7].
As ruas contarão com extensas ciclovias, além de inúmeras faixas exclusivas para os
BRT’s alimentados por hidrogênio que é considerado pela Agência Internacional de
Energia (AIE) como o combustível do futuro cujo grande desafio é a produção do
hidrogênio limpo e em larga escala. Amplamente utilizados, metrôs e trens serão
fundamentais nas metrópoles. As cidades das regiões metropolitanas não mais se isolarão
das capitais, levando em conta que linhas férreas de alta velocidade cortarão diversos
3
municípios [7]. O monitoramento em tempo real permitirá o controle do intervalo dos
semáforos, de acordo com o fluxo de trânsito, para evitar congestionamentos. As
informações serão exibidas nas paradas de trens e ônibus, estacionamentos públicos e
displays espalhados em diversos locais. As pessoas terão a possibilidade de programar,
ainda em casa, a utilização das diferentes modalidades de transporte, graças à evolução
dos aplicativos, incluindo o famoso Sistema de Posicionamento Global (GPS) [7].
O metrô será o principal meio de transporte público nas grandes cidades que permitirá
significativamente a redução das emissões de gases de efeito estufa. Uma das tecnologias
utilizadas por esse meio de transporte será o Hyperloop, que permitirá o deslocamento de
muitas pessoas, numa grande distância, em curto espaço de tempo. Trens levitarão
magneticamente em tubos sem ar, atingindo velocidades de 240 milhas /hora até 720
milhas /hora, e interligarão diversos bairros das metrópoles, muitas vezes, abastecendo
cidades das regiões metropolitanas. Trens confortáveis, de velocidades rápidas serão
comuns e evitarão o congestionamento de veículos automotores nas rodovias. A maioria
das linhas férreas nas principais capitais mundiais serão abastecidas por energias
renováveis como solar fotovoltaica e hidrogênio [1][7].
O sistema driverless, ou seja, sem motorista, estará em pleno funcionamento [7]. Metrôs,
trens e ônibus serão conduzidos remotamente por meio de softwares, proporcionando
mais segurança, rapidez e conforto aos passageiros, uma vez que será possível controlar
a velocidade, o intervalo entre eles, e até mesmo, o tempo de abertura das portas.
Utilizando o sistema driverless, haverá a possibilidade do metrô diminuir os intervalos
entre um trem e outro e obter o aumento da capacidade de passageiros. Além disso, a
sincronização perfeita dos trens evitará paradas bruscas e contribuirá para a redução do
consumo de energia. Trens serão movidos a energia solar e a hidrogênio com o abandono
do diesel da rede ferroviária [7]. Transportadoras e fornecedores utilizarão recursos como
inteligência artificial, internet das coisas, velocidade da rede e big data com o intuito de
viabilizar sistemas de pagamento mais efetivos e a integração de modalidades para que
metrô e ônibus passem a ser utilizados de maneira mais ampla pela população [7].
Os trens que operam com mais de 200 quilômetros por hora podem ser consideradas como
de alta velocidade [4][9]. O primeiro sistema ferroviário de alta velocidade começou suas
operações no Japão em 1964 e era conhecido como o trem-bala. Vinte e sete países do
mundo contam hoje com trens de alta velocidade, com composições que podem alcançar
mais de 400 km/h. Os continentes da Ásia e Europa concentram as maiores malhas
ferroviárias rápidas que transportam passageiros e cargas. Na Coréia do Sul, são ao
todo 1.104,5 km de trilhos para trens rápidos, com previsão de mais 425 km em breve. A
velocidade máxima para trens em serviço regular é atualmente de 305 km/h. A Turquia
conta com 621 km de extensão cuja expansão fará com que o país ultrapasse os 2 mil km
de trilhos para serviços rápidos com o trem operando a velocidades de até 250 km/h ou
300 km/h. A Itália tem 1.467 km de extensão e os trens são operados a uma velocidade
máxima de 300 km/h. No Reino Unido, a ferrovia de alta velocidade conta com 1.527
km de trilhos com quatro linhas ferroviárias operando em velocidades máximas 200 km/h.
Na Suécia, muitos trens operam a 200 km/h com um total de 1.706 km de trilhos para
serviços rápidos. O Japão conta com 2.764 km de serviços rápidos de trem que atinge
uma velocidade máxima de 320 km/h. A França tem 2.647 km de trilhos além de 670 km
em construção. A Alemanha conta com 3.500 km de linhas, entre as operacionais e as em
construção com trens que atingem a velocidade de até 300 km/h. A Espanha conta
com 3.240 km de trilhos e trens que atingem a velocidade de até 310 km/h. A China conta
com 35.000 Km de trilhos de alta velocidade.
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Nas linhas ferroviárias, a manutenção preventiva será realizada por drones autônomos,
haverá trens sem condutor viajando com segurança em alta velocidade, as cargas serão
enviadas automaticamente ao seu destino e uma tecnologia inteligente será projetada para
melhorar a experiência do passageiro e permitir viagens sem bilhetes. Haverá a melhoria
e a difusão de sistemas de direção automática nos trens, o que vai otimizar ainda mais o
tempo das viagens e pode acabar com os atrasos. Robôs inteligentes irão construir novas
infraestruturas ferroviárias e modernizar antigas. Os avanços tecnológicos também serão
vitais para melhorar a experiência do usuário, fornecendo informações precisas do trajeto
em tempo real, e permitindo acesso ininterrupto ao trabalho e ao entretenimento durante
a viagem através de redes de internet 5G sem fio (Wireless). A tecnologia de levitação
magnética, excepcionalmente silenciosa e eficiente empregada no Sistema de Transporte
totalmente automatizado, também, permitirá que o sistema sirva como uma alternativa de
economia de espaço e baixa emissão de gases do efeito estufa. O sistema operará
atingindo velocidades de até 150 km por hora, podendo movimentar até 180
contêineres/hora de forma individual e totalmente elétrica [5].
Um dos problemas dos sistemas de transportes urbanos é a falta de coordenação entre os
diferentes modais de transportes. As pessoas querem saber como ir de A para B com a
maior facilidade possível, seja a pé, de bicicleta, motocicleta, metrô, ônibus, trem, Uber
ou táxi - ou uma mistura de alguns ou de todos eles. No passado, não tínhamos dados
suficientes. Agora, temos. E poderemos contar com nossos smartphones conectados o
tempo todo para nos ajudar a visualizar tudo isso. O aplicativo informaria a maneira mais
rápida de chegar ao seu destino mesclando todos os meios de transporte integrados seja
carro elétrico, metrô, ônibus ou táxi. Haverá a proliferação de veículos elétricos. Veículos
voadores compartilhados, totalmente elétricos e progressivamente autônomos, com
capacidade de decolagem e pouso na vertical, cortarão os céus das cidades. Para isso, os
topos dos prédios de empresas parceiras dos serviços de transporte pelo ar funcionarão
como pontos de decolagem, pouso e abastecimento [7]. Pessoas utilizarão cada vez mais
os patinetes elétricos compartilhados e/ou particulares, totalmente sustentáveis, como
alternativa ao metrô ou ao ônibus [7].
O automóvel do futuro será cada vez mais autônomo, mais elétrico, mais conectado e
compartilhado. Os veículos elétricos e autônomos parecem ser os principais
impulsionadores da transformação crucial que haverá no transporte das cidades [3].
Veículos autônomos, portanto, já existem e isso não é um projeto futurista [8]. A ideia é
fortalecer o transporte público. Então, em uma cidade inteligente, as pessoas podem se
desvencilhar de seu automóvel que representa uma ameaça para a saúde da população ao
congestionar nossas cidades e comprometer a qualidade do ar com o uso de combustíveis
fósseis. Em muitos países, ônibus e outros sistemas de transportes sem motoristas estão
sendo testados como veículos autônomos. Veículos autônomos públicos ou privados vão
nos conectar de nossa casa a um polo de transporte. Já existem ônibus sem motorista no
cantão de Schaffhausen, na Suíça, que circula pela cidade de Neuhausen am Rheinfall
buscando e deixando passageiros enquanto desbrava o trânsito [8]. Um funcionário pode
assumir o controle do veículo a partir de um controle remoto, caso haja qualquer
imprevisto.
No futuro, as rodovias não serão tão inseguras como atualmente. Veículos não
terão motoristas e não emitirão resíduos poluentes pelo ar. Rodovias serão controladas
por tecnologias sofisticadas que se comunicam com carros, extraem energia do Sol,
integram infraestrutura de estrada e sistemas de GPS [6]. As rodovias do futuro
já começam a ser projetadas. As rodovias do futuro contarão com avançados painéis
5
solares que gerarão energia limpa e renovável, e carregarão, sem fio, carros elétricos
em movimento ou estacionados. Os painéis também terão iluminação LED e elementos
de aquecimento para derreter a neve onde ela existir. Carros elétricos devem se tornar
comuns nas estradas do futuro, já que o desenvolvimento científico irá melhorar
consideravelmente a atuação de baterias e o potencial para aumento do armazenamento de
eletricidade. Sistemas de navegação totalmente automatizados também irão permitir que
as estradas fiquem povoadas por carros sem motoristas que poderia mudar o design e a
operação das rodovias e proporcionar segurança e benefícios ambientais. Os veículos irão
se tornar cada vez mais “inteligentes”, que, com uma combinação do veículo conectado
e da Internet das Coisas, irá possibilitar aos carros a transmissão e recepção de
informações sobre o trânsito, a velocidade, o tempo e potenciais riscos de segurança.
Pelo exposto, os extraordinários avanços nas tecnologias dos meios de transporte terrestre
que ocorrerão no futuro contribuirão para o desenvolvimento econômico e social da
humanidade.
O transporte hidroviário do futuro
O transporte hidroviário é aquele que significa a utilização dos rios (transporte fluvial),
lagos (transporte lacustre) e mares e oceanos (transporte marítimo). O uso de embarcações
se constituíram em um dos primeiros meios de locomoção inventados pelo homem e foi
crucial para o desenvolvimento da humanidade. Desde os tempos mais remotos,
os barcos têm sido usados como meio de transporte. No início, eram utilizadas
canoas para atividades de pesca e transporte de curta distância. As canoas são
consideradas as primeiras embarcações utilizadas para o transporte de pessoas e de carga.
Com o tempo, foram inventados os barcos a vela, que se moviam impulsionados pela
força do vento. O desenvolvimento das embarcações e a descoberta de novas técnicas de
navegação tornaram possível aos seres humanos atravessar rios, mares e oceanos,
vencendo longas distâncias no transporte de passageiros e de cargas, além de utilizá-las
como armas de guerra. Das canoas de madeira às grandes embarcações atuais, como os
modernos transatlânticos, houve muitos progressos. Depois das caravelas, vieram os
primeiros navios a vapor, que surgiram há cerca de 200 anos com embarcações utilizando
máquinas a vapor para mover grandes navios e propiciaram o sonho de não depender
dos ventos. As primeiras embarcações a vapor permitiram que as viagens marítimas
ficassem mais rápidas e que o comércio exterior fosse expandido. Modernamente, são
utilizados nos navios motores acionados por diesel [9].
Como será o transporte hidroviário do futuro [10][11][12][13]]? Navios do futuro se
beneficiarão de tecnologias cada vez mais sofisticadas. Navios inteligentes se
tornarão parte integrante da realidade que nos cerca. É importante destacar também os
grandes avanços em um futuro próximo na aplicação de energia solar e dos ventos como
fonte auxiliar de propulsão, com a instalação de velas de rotores para gerar energia limpa
e renovável, trazendo mais sustentabilidade ao setor. Existe a expectativa de que deverão
ser projetadas embarcações movidas a energia solar, já que vemos um grande avanço nos
estudos desta tecnologia e sua aplicabilidade em grande escala ou até o uso civil da
energia nuclear como fonte de propulsão. Os navios cargueiros serão alimentados por
baterias que utilizarão energia solar e eólica.
Mais de 200 anos depois que o primeiro navio a vapor começou a cruzar o oceano, a
energia eólica encontra o caminho de volta para as rotas marítimas. Instalar “velas de
rotor” para um de seus petroleiros é uma forma de reduzir os custos de combustível e
6
as emissões de carbono. A empresa por trás da tecnologia, a Norsepower, finlandesa, diz
que este é o primeiro sistema de retrofit de energia eólica num petroleiro. Algumas
aplicações ideais para o uso de energia eólica e solar incluem barcos de cruzeiro,
catamarãs turísticos, navios de pesca, navios de abastecimento offshore, navios de
pesquisa, navios petroleiros, navios de carga, de patrulha e navios de passageiros. A
indústria naval vem estudando inovações que colocarão a navegação, inevitavelmente,
em um patamar mais sustentável. Espera-se que nos próximos 10, 20 ou 30 anos, surjam
embarcações movidas a energia solar, já que existe um grande avanço nos estudos desta
tecnologia e sua aplicabilidade em grande escala. Haverá, até mesmo, o uso civil da
energia nuclear como fonte de propulsão e de portos inteligentes [15]. Novas tecnologias
poderão ser agregadas às infraestruturas portuárias, baseadas no conceito da indústria 4.0
na automatização e digitalização dos portos por meio de robótica, big data, internet das
coisas (IoT), blockchain e inteligência artificial. Os navios cargueiros utilizarão baterias
que serão alimentadas por energia solar e eólica através de acordos com empresas que
operam perto dos portos onde os barcos serão atracados. Ali eles poderão ser recarregados
e ter suas baterias substituídas [16].
Os grandes navios queimam óleo pesado, um combustível com alto teor de enxofre que
produz uma grande quantidade de óxido de enxofre e compostos de óxido de azoto.
A emissão de CO2 de um grande navio equivale a mais de 83 mil automóveis. Como
existem 100.000 navios, eles poluem tanto quanto 830 milhões de automóveis.
Especialistas afirmam que a grande revolução do futuro na indústria naval será a
propulsão de navios por GNL (Gás Natural Liquefeito). O uso do GNL proporciona não
somente uma redução de custos ao armador, principalmente relativos à manutenção, mas
principalmente o ganho ambiental. Em comparação com os motores tradicionais,
representa uma redução de 99% na emissão de dióxido de enxofre, 85% de dióxido de
nitrogênio e 20% de dióxido de carbono. Os avanços na substituição do óleo pesado pelo
GNL na propulsão de navios permitirá alcançar a meta da Organização Marítima
Internacional (IMO) de redução de 40% na emissão de gases causadores de efeito estufa
até 2050 [15].
A empresa de transporte marítimo global Maersk programa instalar “velas de rotor” para
seus petroleiros, como uma forma de reduzir os custos de combustível e as emissões de
carbono. A empresa por trás da tecnologia, a Norsepower, finlandesa, diz que este é o
primeiro sistema de retrofit de energia eólica num petroleiro [19]. Cabe destacar os
grandes avanços na aplicabilidade dos ventos ou da energia eólica na propulsão de navios.
A energia eólica, com a instalação de velas de rotores, gera energia limpa e renovável
como fonte auxiliar de propulsão, trazendo mais sustentabilidade ao setor naval em um
futuro próximo. Grandes avanços na redução de consumo de combustível são atingidos,
também, graças aos sistemas de recuperação de calor mais eficientes, tipos de pintura, e
até profundas mudanças no design dos cascos dos navios, todas gerando menos emissões
de gases de efeito estufa na atmosfera. Navios disporão de sonar sofisticado para impedir
colisões com icebergs ou de meios que propiciam melhor utilização de energia. Navios
como esses usarão melhor as correntes marítimas e pode mesmo evitar maiores danos
para o ecossistema [14].
Além dos carros autônomos, poderá chegar a vez dos navios autônomos. Um novo navio
cargueiro porta-contêineres elétrico e sem tripulação está sendo construído na Noruega
por duas empresas. O navio cargueiro elétrico, para transporte marítimo de curta
distância, contará no início com uma tripulação ainda presente, mas, em 2022, o navio
passou para o funcionamento autônomo (após as autorizações necessárias). Este navio
7
chamado “Tesla dos mares” será dirigida a partir de um centro de controle a bordo durante
as primeiras viagens. Depois será controlado de forma autônoma via GPS [10]. As
possíveis colisões serão evitadas usando uma combinação de sensores [17]. O primeiro
navio de carga autônomo e totalmente elétrico foi construído na Noruega em 2021. O
Yara Birkeland vai viajar de Herøya a Brevik com apenas três centros de controle remoto
vigiando a viagem. O Yara desenvolveu o conceito pela primeira vez em 2017 e planejava
zarpar em 2020, mas a pandemia do COVID-19 atrasou a viagem. Não é o primeiro navio
sem tripulação de qualquer tipo a se aventurar, mas é o primeiro modelo totalmente
elétrico. É uma embarcação com uma velocidade máxima de 13 nós de seus dois sistemas
de propulsão de 900 kW e é importante dizer que sua bateria gigante de 7 MWh levará
um certo tempo para carregar. No entanto, Yara valerá a pena pelos ganhos ambientais
[18].
Uma das mais sustentáveis tecnologias em estudo é a de cargueiros sem tanques de lastro
que visam proporcionar a estabilidade dos navios evitando a descarga da água salgada de
lastro que ao esvaziá-lo podem acarretar sérios impactos ambientais devido à inserção de
microrganismos não-nativos, como, por exemplo, surtos de cólera e a propagação do
mexilhão-dourado, que causa sérios problemas de incrustação em embarcações,
tubulações e até hidrelétricas. Os regulamentos para descarte de tais águas vêm se
tornando cada vez mais restritivos e, em um horizonte de mudanças, embarcações que
utilizam tanques de lastro serão penalizados. Cabe observar que os navios utilizam
atualmente água nos tanques de lastro para manter a estabilidade, segurança e eficiência
operacional, especialmente quando o navio não está carregado. A mudança nos cargueiros
sem tanques de lastro consiste na substituição dos tanques de lastro por “tubos”
longitudinais estruturais, com admissão na proa e descarga na popa, que criam um fluxo
constante de água salgada local e promovem a pressão necessária para gerar a estabilidade
do navio, de acordo com a carga embarcada. A eventual implementação de tal tecnologia
na construção naval poderá trazer impactos positivos para o meio ambiente e para o custo
operacional da embarcação, uma vez que não serão necessárias uma série de medidas e
equipamentos que hoje são utilizados para mitigar os riscos de despejo de microrganismos
em outras áreas [15].
O transporte aéreo do futuro
A principal vantagem do transporte aéreo é a sua agilidade em realizar viagens de longa
distância em um período reduzido de tempo. O transporte aéreo apresenta elevado grau
de segurança, oferece menor risco de danos às mercadorias transportadas porque o
manuseio é menor do que em outros modais, porém, gera um grande impacto ambiental,
com destaque para a poluição atmosférica e sonora. O transporte aéreo é o segundo meio
de transporte mais seguro do mundo depois do elevador de um edifício. Como será o
transporte aéreo do futuro? A indústria aeronáutica trabalha no desenvolvimento de
diversos projetos de aeronaves que prometem revolucionar o transporte aéreo nos
próximos anos e décadas [20][21][22]. São aviões supersônicos, elétricos, autônomos e
até aeronaves que parecem um drone gigante para o transporte de passageiros em centros
urbanos [24]. A busca por formas mais eficientes de voar e transportar passageiros
pelos céus emitindo menos gases poluentes (ou até zerando) é o grande desafio da
indústria aeronáutica para os próximos anos. Essa alteração exigirá uma
reformulação tecnológica dos aviões. Há estudos sobre aviões elétricos, carros
voadores, aviões supersônicos, entre outras inovações. A solução do avião elétrico
8
ainda não funciona para aeronaves de grande porte. O que se pode construir, no
momento, são aviões elétricos com capacidade um pouco acima de 10 passageiros
e alcance de voo em torno de 300 km. Outra opção avaliada nessa área é a
propulsão híbrida, combinando motores convencionais e elétricos. Os aviões
elétricos não devem evoluir tão rapidamente ao ponto de desbancarem os jatos no
curto ou médio prazo. Já existem, por exemplo, aviões elétricos usados em escolas
de pilotagem e companhias aéreas da categoria sub-regional que cogitam adotar
aeronaves elétricas ainda nesta década. Os aviões elétricos utilizam baterias
elétricas, o “combustível” desse novo tipo de avião, que são bastante pesadas e
pouco eficientes, comparados à alta potência dos motores a jato e turboélices.
Outra fonte elétrica em estudo para os aviões são os geradores movidos a
hidrogênio, tecnologia que ainda precisa amadurecer até se tornar realmente viável.
Haverá a invasão dos eVTOLs (sigla em inglês para Aeronaves Elétricas de Pouso
e Decolagem Vertical) chamados de “carros voadores” como uma alternativa de
transporte urbano.
Haverá o retorno da fabricação de aviões supersônicos de passageiros. A Boom
Technologies e a Aerion Corporation, estão trabalhando em projetos de novos
aviões supersônicos de passageiros [20]. A Boom tem a proposta que mais se
aproxima do que foi o avião supersônico Concorde. Trata-se de um jato supersônico capaz
de alcançar Mach 2,2 (2.355 km/h) e transportar 55 passageiros em voos de até 8.000 km.
Um protótipo da aeronave em escala reduzida será testado. As fabricantes garantem que
vão solucionar os problemas que acompanharam a carreira do Concorde, como o
altíssimo consumo de combustível e o efeito do “sonic boom”, o incômodo
estrondo sônico gerado pela passagem de um avião em velocidade supersônica.
Haverá o fim dos aviões quadrimotores que, num passado não muito distante, era
sinônimo de segurança e grande capacidade. Hoje em dia, essas máquinas
eternizadas na forma dos gigantes Boeing 747 e Airbus A380, estão caindo em
desuso no transporte de passageiros. Eles são caros demais de operar, exigem mais
cuidados de manutenção e consomem enormes quantidades de combustível. A
alternativa a esses gigantes com quatro motores são os novos widebodies (aviões
de fuselagem larga) bimotores de última geração, como o Airbus A350 e o Boeing
787. A Boeing está trabalhando no novo 777X, o maior avião bimotor de todos os
tempos. Jatos menores, antes restritos a voos domésticos, vão poder realizar
viagens internacionais entre continentes.
Pesquisadores da Universidade Técnica de Delft, na Holanda, conseguiram realizar pela
primeira vez o voo de um protótipo do novo avião comercial Flying-V, que é apontado
como uma nova aeronave que pode mudar a aviação no futuro [21]. Com um formato em
V bastante diferente dos aviões comerciais tradicionais, o Flying-V tem um design
pensado para ter um consumo de combustível mais eficiente. A principal diferença é que
a cabine de passageiros, o compartimento de carga e os tanques de combustível ficam nas
próprias asas do avião. Já as turbinas, por sua vez, ficam por cima das asas, localizadas
numa parte mais central da aeronave do que de costume e perto do centro de gravidade.
Modelos computacionais estimaram que as mudanças no formato permitem um consumo
de combustível 20% menor do que nos aviões mais avançados no mercado. A fabricante
de aviões Airbus também é parceira do projeto. Ainda deve levar anos ou décadas até que
uma aeronave em tamanho real esteja completa, mas o teste do primeiro protótipo foi um
importante passo para o desenvolvimento da nova aeronave. O projeto prevê um avião
com capacidade para 314 passageiros. Airbus apresenta designs para aeronaves movidas
9
a hidrogênio para evitar emissão de gases do efeito estufa até 2035. Trata-se de um
modelo em forma de ‘V’, com asas integradas ao corpo do avião. De acordo com a
companhia, a fuselagem ampla abre diversas opções para armazenagem e distribuição do
hidrogênio, bem como para o layout da cabine [22]. Duas das aeronaves seguem desenho
semelhante ao dos aviões com motor a combustão, mas um dos projetos é mais
revolucionário e mostra o que podem ser as aeronaves do futuro. Trata-se de um modelo
em forma de ‘V’, com asas integradas ao corpo do avião. De acordo com a companhia, a
fuselagem ampla abre diversas opções para armazenagem e distribuição do hidrogênio,
bem como para o layout da cabine [25].
Desde o início da década de 1990, a aviação comercial passou a desenvolver tecnologias
que tornaram o avião cada vez mais automatizado, reduzindo assim gradativamente a
importância do piloto na operação da aeronave, visando diminuir os acidentes
aéreos causados por falha humana. Os fabricantes de aviões comerciais continuam a
pesquisar maneiras de melhorar os aviões, tornando-os cada vez mais seguros, eficientes
e silenciosos. Ao mesmo tempo, pilotos, controladores do espaço aéreo e mecânicos
passaram a ser cada vez mais bem-treinados, e aeronaves são cada vez mais vistoriadas,
para evitar acidentes causados por falha humana ou mecânica. Apesar dos crescentes
problemas enfrentados no momento atual pela aviação em geral, acredita-se que o século
XXI será um século de grandes avanços para a aviação. Estima-se que futuramente o uso
de pilotos será diminuído, sendo substituídos pelo controle remoto com o uso de
computadores [23]. A busca por formas mais eficientes de voar e transportar
passageiros pelos céus emitindo menos gases poluentes (ou até zerando) é o grande
desafio da indústria aeronáutica para os próximos anos. Essa alteração exigirá a
uma reformulação tecnológica dos aviões e nos hábitos dos passageiros. As
empresas aéreas Finnair, da Finlândia, e a Widerøe, da Noruega, anunciaram
recentemente planos de introduzir aviões elétricos de passageiros em suas frotas
até 2026. No Canadá, onde o uso de aviões comerciais pequenos também tem boa
adesão, a Harbour Air está testando hidroaviões adaptados com propulsores
elétricos. O avanço nas tecnologias de motores e novas soluções aerodinâmicas
contribuíram para reduzir significativamente o consumo de combustível dos aviões
comerciais, abrindo a possibilidade de rotas cada vez mais longas. Se aproveitando
dessa evolução, aviões menores, antes restritos a voos domésticos, partiram para a
carreira de viagens internacionais entre continentes. Os jatos da série 737 MAX da
Boeing apresentam bons números de autonomia. O emprego de aviões pequenos e
menos onerosos em relação aos widebodies abre um novo nicho no mercado de
viagens internacionais com a oferta de passagens mais baratas [27].
Outra grande invenção em curso é a da aeronave híbrida que é projetada para decolar e
pousar verticalmente com rotores de inclinação. Este tipo de aeronave está crescendo
rapidamente à medida que designers e startups percebem que é esse o futuro das
aeronaves. A VoltAero, uma startup de aviação francesa, está desenvolvendo um avião
híbrido que pode se tornar um “Tesla” dos céus, popularizando a tecnologia e colocando-
a ao alcance de mais pessoas. A aeronave foi projetada para ter uma autonomia de voo de
até 3,5 horas, com alcance de 1.287 km, voando até 8 vezes por dia com um tempo total
de voo de 10 horas. Construída com materiais compostos, a aeronave será oferecida em
três versões: o Cassio 330, com quatro lugares e um sistema de propulsão híbrida com
potência de 330 kW, o Cassio 480, com seis lugares e propulsão híbrida com 480 kW. O
terceiro modelo é o Cassio 600, com 10 lugares e propulsão híbrida de 600 kW. Sua
10
velocidade de cruzeiro é estimada em 370 km/h, e no modo totalmente elétrico a
autonomia é de 200 km [27]. As aeronaves híbridas usarão dois motores com potência
contínua de 45 kW. Um terceiro motor movido a biocombustível e modificado com
auxílio da equipe de Formula E Solution F, move a hélice traseira e recarrega as baterias
dos motores elétricos. O sistema de propulsão híbrido elétrico é confiável. O projeto do
E-Fan foi o primeiro avião totalmente elétrico com dois motores a cruzar o Canal da
Mancha, em 2015. Além disso, trabalhou por 10 anos no desenvolvimento de células de
combustível na General Motors. A VoltAero deve ter começado as entregas de sua nova
aeronave no final de 2022, inicialmente na configuração Cassio 330 com quatro lugares
[28].
O transporte espacial do futuro
O transporte espacial tem grande importância para a humanidade haja vista a necessidade
de promover viagens intergalácticas dos seres humanos pelos confins do Universo e, até
mesmo, para universos paralelos. Esta ação se impõe devido à necessidade de os seres
humanos saírem do planeta Terra e colonizarem outros mundos no sistema solar ou fora
dele e, mesmo acessarem universos paralelos, para evitar sua extinção com a ocorrência
de possíveis eventos catastróficos como a erupção de vulcões que possa levar à extinção
da vida na Terra como já ocorreu no passado, o esfriamento do núcleo da Terra com o
comprometimento do campo magnético terrestre que nos protege de ameaças vindas do
espaço, a colisão com o planeta Terra de asteroides, cometas, planetas do sistema solar e
de planetas órfãos, a Terra ser atingida pela emissão de raios gama por estrelas supernovas
que possa levar à extinção da vida na Terra como já ocorreu no passado, o contínuo
afastamento da Lua em relação à Terra e suas catastróficas consequências sobre o clima
do planeta, a morte do Sol, a colisão entre as galáxias Andrômeda e Via Láctea e o fim
do Universo. O maior desafio humano é o da produção de foguetes que sejam capazes de
alcançar velocidades próximas à velocidade da luz (300.000 Km/s). Com este nível de
velocidade, seria possível alcançar a Lua em 1,3 s, o Sol em 8min20s, Plutão em 5h21s e
demandaria 100 mil anos para ir de ponta a ponta na nossa galáxia Via Láctea, 163 mil
anos para ir até a galáxia mais próxima e 93 bilhões de anos para atravessar o Universo
visível. Para esse propósito, precisaríamos, portanto, de uma nave espacial que viajasse a
uma velocidade absurdamente alta para a humanidade chegar aos confins do Universo -
algo próximo da velocidade da luz.
Para alcançar a órbita da Terra a uma distância de 100 km acima do nível do mar, os
foguetes atuais necessitam de toneladas de combustível e oxidantes a fim de garantir a
propulsão adequada para atingir cerca de 40.320 km/h para que escape
da gravidade terrestre. Este grande volume de combustível também demanda muito
espaço na espaçonave [28]. O foguete espacial utilizado atualmente é uma máquina que
se desloca expelindo atrás de si um fluxo de gás a alta velocidade. O seu objetivo é enviar
objetos (especialmente satélites artificiais, sondas espaciais e rovers) e/ou naves
espaciais e homens ao espaço sideral com velocidade superior a 40.320 Km/h para vencer
a força de atração gravitacional da Terra e alcançar altitudes superiores a 100 Km acima
do nível do mar. Um foguete é constituído por uma estrutura, um motor de propulsão por
reação e uma carga útil. A estrutura serve para albergar os tanques de combustível e
oxidante (comburente) e a carga útil (tripulantes, passageiros e equipamentos). Estes
foguetes necessitam de transportar também um comburente para reagir com o
combustível. Esta mistura de gases sobreaquecidos é, depois, expandida em um tubo
divergente, o Tubo de Laval, também conhecido como Tubo de Bell, para direcionar o
11
gás em expansão para trás, e assim conseguir propulsionar o foguete para a frente [32].
Nas condições atuais, para cada 2 quilogramas de pessoas e objetos ou carga útil, são
necessários 130 quilogramas de foguete que restringe a quantidade de astronautas e
material enviado em cada voo e aumenta exponencialmente o custo das missões. A maior
parte dos foguetes atuais leva uma carga útil de 1.5 % do seu tamanho total. Por carga útil
entendem-se pessoas e objetos [33].
Como será o transporte espacial do futuro? Um novo motor em desenvolvimento por dois
engenheiros norte-americanos, no entanto, apresenta uma alternativa para otimizar a
quantidade de oxidantes transportados por foguetes e reduzir o custo de lançamentos.
Trata-se do sistema de propulsão por aspiração de ar Fernis, uma tecnologia que combina
características de um motor de foguete convencional e um motor a jato [29]. O Fernis
aspira passivamente o ar por uma extremidade e então o comprime e o combina com
querosene e um pouco de oxigênio gasoso em uma câmara de combustão. Quando
completo, o sistema poderia reduzir a quantidade de oxidantes transportados por um
foguete em até 20%. Em teoria, isso significa que foguetes equipados com esta tecnologia
poderiam ser mais compactos ou destinar mais espaços de compartimento a cargas úteis
como pessoas e equipamentos. A Agência Espacial Europeia (ESA) decidiu apostar em
uma tecnologia com a qual se sonha desde o início da exploração espacial, isto é, dispor
de uma espaçonave capaz de decolar de um aeroporto, como um avião comum, tornando-
se um foguete tradicional assim que ultrapasse os limites da atmosfera mais densa e entre
em órbita e retornar ao solo na mesma pista de onde decolou [30]. A empresa Reaction
Engines, contratada para desenvolver as primeiras peças do motor revolucionário que
deverá equipar essa espaçonave do futuro, afirma que é uma espaçonave reutilizável,
capaz de decolar de um aeroporto convencional, colocar uma carga de 20 toneladas em
órbita e retornar ao solo na mesma pista de onde decolou. Esta tecnologia pode se tornar
uma realidade a menos de uma década. Outra alternativa é usar aviões a jato para o
transporte de foguetes convencionais por vários quilômetros na atmosfera para, então,
liberar os veículos, que concluem sozinhos a etapa final da viagem ao espaço [28].
Projetada pela NASA, a aeronave X-43 apresenta um motor de foguete para dar impulso
inicial para o veículo. Um motor revolucionário, que pode fazer avançar a tecnologia
astronáutica, é o motor Scramjet que é capaz de atingir velocidades hipersônicas de até
15 vezes a velocidade do som. A NASA testou com sucesso um motor deste tipo em 2004.
Outra ideia é a de construir um foguete em forma de vela que seria acelerado pelo vento
solar que permitiria obter maior velocidade e fazer viagens a distâncias maiores. A
espaçonave-conceito foi batizada de Skylon, e o motor híbrido que a equipará chama-se
Sabre que é um motor híbrido inédito capaz de "respirar" o ar enquanto está na atmosfera,
como um motor a jato, tornando-se um foguete quando atinge o espaço [34] [35] [36].
Outra possibilidade de avanço na tecnologia de motores de foguetes é o uso de propulsão
nuclear, em que um reator nuclear aquece um gás, produzindo um jato que é usado para
produzir empuxo [34] [35] [36]. Existem outros tipos de motor de foguete como, por
exemplo os motores nucleares térmicos, que sobreaquecem um gás até altas temperaturas,
utilizando o calor gerado por reações nucleares, em especial através do processo de fissão
nuclear, onde o combustível nuclear é bombardeado com neutrons, levando à fissão do
núcleo dos átomos. Esse gás é depois expandido no Tubo de Laval tal como nos foguetes
químicos. Este tipo de foguete foi desenvolvido e testado nos Estados Unidos durante a
década de 1960, mas nunca chegou a ser utilizado. Os gases expelidos por este tipo de
foguete podem ser radioativos, o que desaconselha o seu uso dentro da atmosfera terrestre,
mas podem ser utilizados fora dela. Este tipo de foguete tem a vantagem de permitir
12
eficiências muito superiores às dos foguetes químicos convencionais, uma vez que
permitem acelerar os gases de escape a velocidades muito superiores. Atualmente, é
a Rússia que se destaca no desenvolvimento dos motores nucleares térmicos [34] [35]
[36].
O grande desafio científico e tecnológico da humanidade é representado pela necessidade
de realizar viagens espaciais e interestelares. Para esse propósito, precisaríamos de uma
nave espacial que viaje a uma velocidade absurdamente alta - algo próximo da velocidade
da luz (300.000 Km/s). Além de não termos tecnologia de foguetes que desenvolvam
velocidades próximas à da luz, as viagens interestelares seriam inviáveis para os seres
humanos mesmo que dispuséssemos desses foguetes porque com velocidade próxima à
da luz ocorreriam consequências negativas para a vida dos tripulantes e passageiros e para
as próprias naves espaciais [31]. Para os seres humanos realizarem missões espaciais de
longa distância, é preciso encontrar formas mais avançadas de propulsão de foguetes
visando alcançar distâncias a centenas ou milhares de anos-luz haja vista que, segundo os
cientistas, os foguetes químicos atuais são limitados pela velocidade máxima dos gases
de escapamento. Outras alternativas propostas por cientistas consistiriam na utilização
de propulsão térmica nuclear, de um motor solar/iônico como uma nova forma de
propulsão de foguetes, bem como a criação de um reator de fusão em que um foguete
extrai hidrogênio do espaço interestelar e o liquefaz. NASA quer testar foguete movido a
energia nuclear até 2027. A tecnologia avançada de propulsão térmica nuclear permitirá
que a espaçonave seja mais rápida, tenha tempo de viagem mais curto e também
possibilitará um envio de carga mais ágil a uma nova base lunar e missões robóticas ainda
mais distantes. Com a ajuda desta tecnologia, os astronautas poderão viajar de e para o
espaço profundo mais rápido do que nunca. A nova propulsão tem potencial para
possibilitar missões tripuladas a Marte. De acordo com a NASA, um foguete térmico
movido a energia nuclear pode ser três a quatro vezes mais eficiente do que os
convencionais e reduzir o tempo de viagem ao planeta vermelho, isto é, de 8 meses para
2 meses [33]. Motor iônico levou uma nave até a fronteira do Sistema Solar. A sonda é
a primeira missão de exploração do espaço a usar um motor íônico ao invés de propulsores
convencionais, movidos por meio de reações químicas. O sistema de propulsão a íons
será adotado na próxima geração de espaçonaves da NASA. O propulsor usa energia
elétrica para criar partículas magneticamente carregadas de combustível, geralmente na
forma do gás xênon, acelerando essas partículas, em altíssimas velocidades. Seja energia
do Sol ou do átomo, ela seria usada para ionizar (ou carregar positivamente) um gás inerte,
como xenônio ou criptônio. Os íons acelerados seriam empurrados para fora do propulsor,
impulsionando a nave à frente. Se no início a espaçonave avançaria lentamente, com o
tempo a aceleração seria gradual e inexorável, alcançando velocidade próxima à da luz
possibilitando a um ser humano alcançar estrelas próximas, como a Alfa Centauri, a 4,3
anos-luz de distância [33].
Propulsão Bussard é outro método de propulsão para naves espaciais que poderia acelerar
até uma velocidade próxima à da velocidade da luz, e seria um tipo de nave bastante
eficiente. A mais óbvia fonte de combustível, que foi proposta por Bussard, é a fusão do
hidrogênio, já que o hidrogênio é o que se acredita ser o mais comum elemento
componente do gás interestelar. Um campo eletromagnético poderia atrair íons
positivos do meio interestelar e forçá-los para dentro do motor ramjet. Viagens espaciais
super rápidas próximas da velocidade da luz seriam, entretanto, fatais para os seres
humanos segundo publicação de Edelstein e Edelstein na Natural Science que informa
que o hidrogênio em qualquer aeronave capaz de viajar na velocidade da luz também
13
a impediria de fazer a viagem a essa velocidade porque, na medida em que a velocidade
da nave se aproximasse à da luz, o hidrogênio H interestelar se transformaria em radiação
intensa que rapidamente mataria os passageiros e destruiria os instrumentos eletrônicos.
Além disso, a perda de energia da radiação ionizante passando pela parte externa da nave
representaria um crescente aumento no calor que necessitaria grandes despejos de energia
para resfriar a nave. Mesmo que seja possível criar uma nave capaz de viajar a velocidades
próximas à da luz, ela não seria capaz de transportar pessoas. Existe um limite de
velocidade natural imposto por níveis seguros de radiação devido ao hidrogênio que
significa que seres humanos não podem viajar a mais do que metade da velocidade da luz
a menos que eles queiram uma morte rápida, imediata [33].
A teoria da relatividade geral impõe restrições severas às viagens interestelares. Uma
delas é a mais óbvia: nada pode ser acelerado a velocidades acima à da luz, que é cerca
de 300.000 km/s. Mesmo que pudéssemos viajar nessa velocidade, ainda levaríamos
muito tempo para chegar a outras estrelas e seus respectivos sistemas planetários. A teoria
da relatividade geral abriu novos campos da ciência e permitiu ideias como a de criar um
motor de dobra espacial para viajar para qualquer canto do Universo. O conceito de dobra
espacial não é novo. Trata-se de uma espécie de motor que permite à nave espacial uma
viagem em velocidade superior à da luz. É uma tecnologia que permitiria criar uma
“bolha” no espaço-tempo. Essa bolha poderia criar uma espécie de ponte entre dois pontos
do espaço. A viagem a destinos situados a anos-luz de distância da Terra ainda continuará
fora do nosso alcance, mas uma tecnologia de dobra espacial, caso venha a existir algum
dia, pode ser a solução para realizar viagens interestelares [31].
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16
* Fernando Alcoforado, 84, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema
CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro pela Escola Politécnica da UFBA
e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona,
professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento
estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi
Assessor do Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution
company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e
Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de
Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e
a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel,
São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado.
Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e
Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX
e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of
the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller
Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária
(Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o
progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo,
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ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da
ciência e da tecnologia ao longo da história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da
humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022), de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton,
Florida, United States, 2022), How to protect human beings from threats to their existence and avoid the
extinction of humanity (Generis Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023) e A revolução
da educação necessária ao Brasil na era contemporânea (Editora CRV, Curitiba, 2023).

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  • 1. 1 O FUTURO DOS MEIOS DE TRANSPORTE TERRESTRE, HIDROVIÁRIO, AÉREO E ESPACIAL Fernando Alcoforado* Resumo: Este artigo tem o objetivo de apresentar as grandes inovações que deverão ocorrer no transporte terrestre (urbano, rodoviário e ferroviário), transporte hidroviário, transporte aéreo e transporte espacial do futuro. Palavras-chave: O futuro dos meios de transporte, transporte terrestre (urbano, rodoviário e ferroviário) do futuro, transporte hidroviário do futuro, transporte aéreo do futuro, transporte espacial do futuro. Introdução Este artigo tem o objetivo de apresentar as grandes inovações que deverão ocorrer no transporte terrestre (urbano, rodoviário e ferroviário), transporte hidroviário, transporte aéreo e transporte espacial do futuro. A evolução dos meios de transporte foi essencial para o desenvolvimento da humanidade. Os meios de transporte foram utilizados ao longo da história, seja para adquirir alimentos, realizar construções, atravessar rios e oceanos, fazer guerra, transportar pessoas e mercadorias e conquistar o espaço aéreo e sideral, etc. Conforme a humanidade evoluía, os meios de transporte se transformavam. O transporte terrestre, assim como o hidroviário, existem desde os primórdios da humanidade. A domesticação dos animais introduziu uma nova forma de colocar o peso dos transportes terrestres sobre animais mais fortes, permitindo que cargas mais pesadas fossem transportadas, com maior velocidade e menor duração das jornadas. Foram utilizados como meios de transporte terrestre cavalos, camelos, bois ou mesmo seres humanos transportando mercadorias em estradas de terra. Com a invenção da roda, os meios de transporte deixam de ser apenas os animais e passam a ser, também, carroças, puxadas por bois ou cavalos que intensificam o desenvolvimento dos meios de transportes. A partir desse momento, parte da humanidade adquiriu a capacidade de transportar mais mercadorias e pessoas com rapidez. Estradas pavimentadas foram construídas por muitas civilizações antigas. Até hoje, a roda tem importância fundamental no nosso dia-a-dia. Tem roda no automóvel, no avião, na moto, no skate, no patins, na carroça, na bicicleta, etc. Foi somente a partir da 1ª Revolução Industrial (século XVIII), que se expandiu a quantidade e a eficiência dos meios de transportes, com o avanço da ciência e da tecnologia. A partir da invenção da máquina a vapor se desenvolveu a locomotiva que possibilitou o desenvolvimento da ferrovia que rapidamente se espalhou pelas nações industrializadas e pelo resto do mundo. O único modo de transporte de carga no comércio exterior no século XV e XVI, era o hidroviário. A Escola de Sagres em Portugal desenvolveu, no século XV, a tecnologia de construção das caravelas bem como as técnicas de marinharia e navegação, necessárias às grandes viagens dos descobrimentos. Este tipo de navegação foi utilizado com primazia pela humanidade, até o surgimento da navegação a vapor. A difusão da invenção da máquina a vapor propiciou o sonho de mover grandes embarcações sem depender dos ventos. É a partir do século XIX que surgem as embarcações a vapor e depois com motores movidos a derivados de petróleo. Os navios passam a ser produzidos cada vez mais especializados para o transporte de carga em grandes volumes e específico para cada tipo de carga, além de utilizá-los como armas de guerra. Com o desenvolvimento de navios a vapor, do metrô que começou a circular em Londres em 1863 e as invenções da bicicleta entre 1817 e 1880, do dirigível em 1852, do elevador em 1853, do bonde elétrico em 1881, do automóvel em 1885, da motocicleta em 1885, de caminhões em 1895, do avião em 1905, do helicóptero em 1907, do foguete espacial em 1925, do drone em 1977,
  • 2. 2 entre outras invenções, houve uma verdadeira explosão de possibilidades no campo dos transportes. Todos esses meios de transporte reúnem os meios destinados ao transporte de pessoas ou de cargas. Os meios de transporte podem ser classificados em terrestres, hidroviários, aéreos e espacial. Os meios de transporte terrestres se deslocam nas ruas das cidades, estradas de terra, rodovias pavimentadas e ferrovias com o uso do trem, bonde elétrico, elevadores urbanos, planos inclinados, teleféricos, ônibus, metrô, automóvel, caminhão, bicicleta e motocicleta. Os meios de transporte hidroviários são os que se deslocam na água, por meio de canoas, balsas, barcos, navios, submarinos e porta-aviões. São classificados em marítimo (mar), fluvial (rio) e lacustre (lago). Os meios de transporte aéreos são os que se deslocam no ar com aviões, helicópteros, balões, dirigíveis e drones. Os meios de transporte espaciais são aqueles que se movimentam pelo espaço sideral usando foguetes e/ou espaçonaves para movimentar astronautas, satélites artificiais, sondas espaciais, robôs, rovers ou qualquer outro tipo de equipamento para a exploração espacial. Os meios de transporte exigem infraestrutura e veículos apropriados. Por infraestrutura entende-se a rede de transporte urbana, rede rodoviária, rede ferroviária, rede hidroviária, rede aérea e rede espacial que são usadas, assim como os terminais como estações rodoviárias, estações ferroviárias, estações metroviárias, terminais portuários, aeroportos, centros de lançamentos de foguetes e todo o tipo de equipamento similar. Os veículos, como automóveis, bicicletas, trens e aviões, entre outros veículos, ou as próprias pessoas ou animais quando viajam a pé, geralmente trafegam por qualquer rede. Pode-se afirmar que os meios de transporte possibilitaram aos seres humanos ocuparem todos os espaços do planeta Terra e contribuiram decisivamente para promover seu desenvolvimento econômico e social. Como será o transporte terrestre, hidroviário, aéreo e espacial do futuro? As respostas a esta questão estão apresentadas nos tópicos apresentados a seguir. O transporte terrestre (urbano, rodoviário e ferroviário) do futuro Como será o transporte terrestre do futuro [2][3][6][7][8]? Nos centros urbanos, os governos locais estimularão a utilização de meios de transporte que acompanhem a tendência das cidades inteligentes e sustentáveis, interligadas por vias de acesso controladas por diversos dispositivos que utilizam a inteligência artificial e a internet das coisas (IOT) para a manutenção de um trânsito ágil e seguro. Os meios de transporte priorizados serão os metrôs, os trens, as bicicletas, os patinetes, a pé e os Bus Rapid Transit (BRT’s). Os sistemas de transporte contarão com tecnologias como robótica, internet das coisas (IOT), aplicativos e sistemas de arrecadação mais modernos. Soluções ITS (Intelligent transportation Systems) irão monitorar em tempo real tudo o que acontece no sistema de ônibus e criarão uma interface com outros modais de mobilidade urbana. As linhas convencionais de ônibus terão como função principal interligar os bairros mais distantes articuladas com as linhas de metrô. Drones e veículos voadores sobrevoarão as ruas das cidades, garantindo mais segurança, mobilidade e rapidez nos serviços de entrega de produtos e pessoas, respectivamente [7]. As ruas contarão com extensas ciclovias, além de inúmeras faixas exclusivas para os BRT’s alimentados por hidrogênio que é considerado pela Agência Internacional de Energia (AIE) como o combustível do futuro cujo grande desafio é a produção do hidrogênio limpo e em larga escala. Amplamente utilizados, metrôs e trens serão fundamentais nas metrópoles. As cidades das regiões metropolitanas não mais se isolarão das capitais, levando em conta que linhas férreas de alta velocidade cortarão diversos
  • 3. 3 municípios [7]. O monitoramento em tempo real permitirá o controle do intervalo dos semáforos, de acordo com o fluxo de trânsito, para evitar congestionamentos. As informações serão exibidas nas paradas de trens e ônibus, estacionamentos públicos e displays espalhados em diversos locais. As pessoas terão a possibilidade de programar, ainda em casa, a utilização das diferentes modalidades de transporte, graças à evolução dos aplicativos, incluindo o famoso Sistema de Posicionamento Global (GPS) [7]. O metrô será o principal meio de transporte público nas grandes cidades que permitirá significativamente a redução das emissões de gases de efeito estufa. Uma das tecnologias utilizadas por esse meio de transporte será o Hyperloop, que permitirá o deslocamento de muitas pessoas, numa grande distância, em curto espaço de tempo. Trens levitarão magneticamente em tubos sem ar, atingindo velocidades de 240 milhas /hora até 720 milhas /hora, e interligarão diversos bairros das metrópoles, muitas vezes, abastecendo cidades das regiões metropolitanas. Trens confortáveis, de velocidades rápidas serão comuns e evitarão o congestionamento de veículos automotores nas rodovias. A maioria das linhas férreas nas principais capitais mundiais serão abastecidas por energias renováveis como solar fotovoltaica e hidrogênio [1][7]. O sistema driverless, ou seja, sem motorista, estará em pleno funcionamento [7]. Metrôs, trens e ônibus serão conduzidos remotamente por meio de softwares, proporcionando mais segurança, rapidez e conforto aos passageiros, uma vez que será possível controlar a velocidade, o intervalo entre eles, e até mesmo, o tempo de abertura das portas. Utilizando o sistema driverless, haverá a possibilidade do metrô diminuir os intervalos entre um trem e outro e obter o aumento da capacidade de passageiros. Além disso, a sincronização perfeita dos trens evitará paradas bruscas e contribuirá para a redução do consumo de energia. Trens serão movidos a energia solar e a hidrogênio com o abandono do diesel da rede ferroviária [7]. Transportadoras e fornecedores utilizarão recursos como inteligência artificial, internet das coisas, velocidade da rede e big data com o intuito de viabilizar sistemas de pagamento mais efetivos e a integração de modalidades para que metrô e ônibus passem a ser utilizados de maneira mais ampla pela população [7]. Os trens que operam com mais de 200 quilômetros por hora podem ser consideradas como de alta velocidade [4][9]. O primeiro sistema ferroviário de alta velocidade começou suas operações no Japão em 1964 e era conhecido como o trem-bala. Vinte e sete países do mundo contam hoje com trens de alta velocidade, com composições que podem alcançar mais de 400 km/h. Os continentes da Ásia e Europa concentram as maiores malhas ferroviárias rápidas que transportam passageiros e cargas. Na Coréia do Sul, são ao todo 1.104,5 km de trilhos para trens rápidos, com previsão de mais 425 km em breve. A velocidade máxima para trens em serviço regular é atualmente de 305 km/h. A Turquia conta com 621 km de extensão cuja expansão fará com que o país ultrapasse os 2 mil km de trilhos para serviços rápidos com o trem operando a velocidades de até 250 km/h ou 300 km/h. A Itália tem 1.467 km de extensão e os trens são operados a uma velocidade máxima de 300 km/h. No Reino Unido, a ferrovia de alta velocidade conta com 1.527 km de trilhos com quatro linhas ferroviárias operando em velocidades máximas 200 km/h. Na Suécia, muitos trens operam a 200 km/h com um total de 1.706 km de trilhos para serviços rápidos. O Japão conta com 2.764 km de serviços rápidos de trem que atinge uma velocidade máxima de 320 km/h. A França tem 2.647 km de trilhos além de 670 km em construção. A Alemanha conta com 3.500 km de linhas, entre as operacionais e as em construção com trens que atingem a velocidade de até 300 km/h. A Espanha conta com 3.240 km de trilhos e trens que atingem a velocidade de até 310 km/h. A China conta com 35.000 Km de trilhos de alta velocidade.
  • 4. 4 Nas linhas ferroviárias, a manutenção preventiva será realizada por drones autônomos, haverá trens sem condutor viajando com segurança em alta velocidade, as cargas serão enviadas automaticamente ao seu destino e uma tecnologia inteligente será projetada para melhorar a experiência do passageiro e permitir viagens sem bilhetes. Haverá a melhoria e a difusão de sistemas de direção automática nos trens, o que vai otimizar ainda mais o tempo das viagens e pode acabar com os atrasos. Robôs inteligentes irão construir novas infraestruturas ferroviárias e modernizar antigas. Os avanços tecnológicos também serão vitais para melhorar a experiência do usuário, fornecendo informações precisas do trajeto em tempo real, e permitindo acesso ininterrupto ao trabalho e ao entretenimento durante a viagem através de redes de internet 5G sem fio (Wireless). A tecnologia de levitação magnética, excepcionalmente silenciosa e eficiente empregada no Sistema de Transporte totalmente automatizado, também, permitirá que o sistema sirva como uma alternativa de economia de espaço e baixa emissão de gases do efeito estufa. O sistema operará atingindo velocidades de até 150 km por hora, podendo movimentar até 180 contêineres/hora de forma individual e totalmente elétrica [5]. Um dos problemas dos sistemas de transportes urbanos é a falta de coordenação entre os diferentes modais de transportes. As pessoas querem saber como ir de A para B com a maior facilidade possível, seja a pé, de bicicleta, motocicleta, metrô, ônibus, trem, Uber ou táxi - ou uma mistura de alguns ou de todos eles. No passado, não tínhamos dados suficientes. Agora, temos. E poderemos contar com nossos smartphones conectados o tempo todo para nos ajudar a visualizar tudo isso. O aplicativo informaria a maneira mais rápida de chegar ao seu destino mesclando todos os meios de transporte integrados seja carro elétrico, metrô, ônibus ou táxi. Haverá a proliferação de veículos elétricos. Veículos voadores compartilhados, totalmente elétricos e progressivamente autônomos, com capacidade de decolagem e pouso na vertical, cortarão os céus das cidades. Para isso, os topos dos prédios de empresas parceiras dos serviços de transporte pelo ar funcionarão como pontos de decolagem, pouso e abastecimento [7]. Pessoas utilizarão cada vez mais os patinetes elétricos compartilhados e/ou particulares, totalmente sustentáveis, como alternativa ao metrô ou ao ônibus [7]. O automóvel do futuro será cada vez mais autônomo, mais elétrico, mais conectado e compartilhado. Os veículos elétricos e autônomos parecem ser os principais impulsionadores da transformação crucial que haverá no transporte das cidades [3]. Veículos autônomos, portanto, já existem e isso não é um projeto futurista [8]. A ideia é fortalecer o transporte público. Então, em uma cidade inteligente, as pessoas podem se desvencilhar de seu automóvel que representa uma ameaça para a saúde da população ao congestionar nossas cidades e comprometer a qualidade do ar com o uso de combustíveis fósseis. Em muitos países, ônibus e outros sistemas de transportes sem motoristas estão sendo testados como veículos autônomos. Veículos autônomos públicos ou privados vão nos conectar de nossa casa a um polo de transporte. Já existem ônibus sem motorista no cantão de Schaffhausen, na Suíça, que circula pela cidade de Neuhausen am Rheinfall buscando e deixando passageiros enquanto desbrava o trânsito [8]. Um funcionário pode assumir o controle do veículo a partir de um controle remoto, caso haja qualquer imprevisto. No futuro, as rodovias não serão tão inseguras como atualmente. Veículos não terão motoristas e não emitirão resíduos poluentes pelo ar. Rodovias serão controladas por tecnologias sofisticadas que se comunicam com carros, extraem energia do Sol, integram infraestrutura de estrada e sistemas de GPS [6]. As rodovias do futuro já começam a ser projetadas. As rodovias do futuro contarão com avançados painéis
  • 5. 5 solares que gerarão energia limpa e renovável, e carregarão, sem fio, carros elétricos em movimento ou estacionados. Os painéis também terão iluminação LED e elementos de aquecimento para derreter a neve onde ela existir. Carros elétricos devem se tornar comuns nas estradas do futuro, já que o desenvolvimento científico irá melhorar consideravelmente a atuação de baterias e o potencial para aumento do armazenamento de eletricidade. Sistemas de navegação totalmente automatizados também irão permitir que as estradas fiquem povoadas por carros sem motoristas que poderia mudar o design e a operação das rodovias e proporcionar segurança e benefícios ambientais. Os veículos irão se tornar cada vez mais “inteligentes”, que, com uma combinação do veículo conectado e da Internet das Coisas, irá possibilitar aos carros a transmissão e recepção de informações sobre o trânsito, a velocidade, o tempo e potenciais riscos de segurança. Pelo exposto, os extraordinários avanços nas tecnologias dos meios de transporte terrestre que ocorrerão no futuro contribuirão para o desenvolvimento econômico e social da humanidade. O transporte hidroviário do futuro O transporte hidroviário é aquele que significa a utilização dos rios (transporte fluvial), lagos (transporte lacustre) e mares e oceanos (transporte marítimo). O uso de embarcações se constituíram em um dos primeiros meios de locomoção inventados pelo homem e foi crucial para o desenvolvimento da humanidade. Desde os tempos mais remotos, os barcos têm sido usados como meio de transporte. No início, eram utilizadas canoas para atividades de pesca e transporte de curta distância. As canoas são consideradas as primeiras embarcações utilizadas para o transporte de pessoas e de carga. Com o tempo, foram inventados os barcos a vela, que se moviam impulsionados pela força do vento. O desenvolvimento das embarcações e a descoberta de novas técnicas de navegação tornaram possível aos seres humanos atravessar rios, mares e oceanos, vencendo longas distâncias no transporte de passageiros e de cargas, além de utilizá-las como armas de guerra. Das canoas de madeira às grandes embarcações atuais, como os modernos transatlânticos, houve muitos progressos. Depois das caravelas, vieram os primeiros navios a vapor, que surgiram há cerca de 200 anos com embarcações utilizando máquinas a vapor para mover grandes navios e propiciaram o sonho de não depender dos ventos. As primeiras embarcações a vapor permitiram que as viagens marítimas ficassem mais rápidas e que o comércio exterior fosse expandido. Modernamente, são utilizados nos navios motores acionados por diesel [9]. Como será o transporte hidroviário do futuro [10][11][12][13]]? Navios do futuro se beneficiarão de tecnologias cada vez mais sofisticadas. Navios inteligentes se tornarão parte integrante da realidade que nos cerca. É importante destacar também os grandes avanços em um futuro próximo na aplicação de energia solar e dos ventos como fonte auxiliar de propulsão, com a instalação de velas de rotores para gerar energia limpa e renovável, trazendo mais sustentabilidade ao setor. Existe a expectativa de que deverão ser projetadas embarcações movidas a energia solar, já que vemos um grande avanço nos estudos desta tecnologia e sua aplicabilidade em grande escala ou até o uso civil da energia nuclear como fonte de propulsão. Os navios cargueiros serão alimentados por baterias que utilizarão energia solar e eólica. Mais de 200 anos depois que o primeiro navio a vapor começou a cruzar o oceano, a energia eólica encontra o caminho de volta para as rotas marítimas. Instalar “velas de rotor” para um de seus petroleiros é uma forma de reduzir os custos de combustível e
  • 6. 6 as emissões de carbono. A empresa por trás da tecnologia, a Norsepower, finlandesa, diz que este é o primeiro sistema de retrofit de energia eólica num petroleiro. Algumas aplicações ideais para o uso de energia eólica e solar incluem barcos de cruzeiro, catamarãs turísticos, navios de pesca, navios de abastecimento offshore, navios de pesquisa, navios petroleiros, navios de carga, de patrulha e navios de passageiros. A indústria naval vem estudando inovações que colocarão a navegação, inevitavelmente, em um patamar mais sustentável. Espera-se que nos próximos 10, 20 ou 30 anos, surjam embarcações movidas a energia solar, já que existe um grande avanço nos estudos desta tecnologia e sua aplicabilidade em grande escala. Haverá, até mesmo, o uso civil da energia nuclear como fonte de propulsão e de portos inteligentes [15]. Novas tecnologias poderão ser agregadas às infraestruturas portuárias, baseadas no conceito da indústria 4.0 na automatização e digitalização dos portos por meio de robótica, big data, internet das coisas (IoT), blockchain e inteligência artificial. Os navios cargueiros utilizarão baterias que serão alimentadas por energia solar e eólica através de acordos com empresas que operam perto dos portos onde os barcos serão atracados. Ali eles poderão ser recarregados e ter suas baterias substituídas [16]. Os grandes navios queimam óleo pesado, um combustível com alto teor de enxofre que produz uma grande quantidade de óxido de enxofre e compostos de óxido de azoto. A emissão de CO2 de um grande navio equivale a mais de 83 mil automóveis. Como existem 100.000 navios, eles poluem tanto quanto 830 milhões de automóveis. Especialistas afirmam que a grande revolução do futuro na indústria naval será a propulsão de navios por GNL (Gás Natural Liquefeito). O uso do GNL proporciona não somente uma redução de custos ao armador, principalmente relativos à manutenção, mas principalmente o ganho ambiental. Em comparação com os motores tradicionais, representa uma redução de 99% na emissão de dióxido de enxofre, 85% de dióxido de nitrogênio e 20% de dióxido de carbono. Os avanços na substituição do óleo pesado pelo GNL na propulsão de navios permitirá alcançar a meta da Organização Marítima Internacional (IMO) de redução de 40% na emissão de gases causadores de efeito estufa até 2050 [15]. A empresa de transporte marítimo global Maersk programa instalar “velas de rotor” para seus petroleiros, como uma forma de reduzir os custos de combustível e as emissões de carbono. A empresa por trás da tecnologia, a Norsepower, finlandesa, diz que este é o primeiro sistema de retrofit de energia eólica num petroleiro [19]. Cabe destacar os grandes avanços na aplicabilidade dos ventos ou da energia eólica na propulsão de navios. A energia eólica, com a instalação de velas de rotores, gera energia limpa e renovável como fonte auxiliar de propulsão, trazendo mais sustentabilidade ao setor naval em um futuro próximo. Grandes avanços na redução de consumo de combustível são atingidos, também, graças aos sistemas de recuperação de calor mais eficientes, tipos de pintura, e até profundas mudanças no design dos cascos dos navios, todas gerando menos emissões de gases de efeito estufa na atmosfera. Navios disporão de sonar sofisticado para impedir colisões com icebergs ou de meios que propiciam melhor utilização de energia. Navios como esses usarão melhor as correntes marítimas e pode mesmo evitar maiores danos para o ecossistema [14]. Além dos carros autônomos, poderá chegar a vez dos navios autônomos. Um novo navio cargueiro porta-contêineres elétrico e sem tripulação está sendo construído na Noruega por duas empresas. O navio cargueiro elétrico, para transporte marítimo de curta distância, contará no início com uma tripulação ainda presente, mas, em 2022, o navio passou para o funcionamento autônomo (após as autorizações necessárias). Este navio
  • 7. 7 chamado “Tesla dos mares” será dirigida a partir de um centro de controle a bordo durante as primeiras viagens. Depois será controlado de forma autônoma via GPS [10]. As possíveis colisões serão evitadas usando uma combinação de sensores [17]. O primeiro navio de carga autônomo e totalmente elétrico foi construído na Noruega em 2021. O Yara Birkeland vai viajar de Herøya a Brevik com apenas três centros de controle remoto vigiando a viagem. O Yara desenvolveu o conceito pela primeira vez em 2017 e planejava zarpar em 2020, mas a pandemia do COVID-19 atrasou a viagem. Não é o primeiro navio sem tripulação de qualquer tipo a se aventurar, mas é o primeiro modelo totalmente elétrico. É uma embarcação com uma velocidade máxima de 13 nós de seus dois sistemas de propulsão de 900 kW e é importante dizer que sua bateria gigante de 7 MWh levará um certo tempo para carregar. No entanto, Yara valerá a pena pelos ganhos ambientais [18]. Uma das mais sustentáveis tecnologias em estudo é a de cargueiros sem tanques de lastro que visam proporcionar a estabilidade dos navios evitando a descarga da água salgada de lastro que ao esvaziá-lo podem acarretar sérios impactos ambientais devido à inserção de microrganismos não-nativos, como, por exemplo, surtos de cólera e a propagação do mexilhão-dourado, que causa sérios problemas de incrustação em embarcações, tubulações e até hidrelétricas. Os regulamentos para descarte de tais águas vêm se tornando cada vez mais restritivos e, em um horizonte de mudanças, embarcações que utilizam tanques de lastro serão penalizados. Cabe observar que os navios utilizam atualmente água nos tanques de lastro para manter a estabilidade, segurança e eficiência operacional, especialmente quando o navio não está carregado. A mudança nos cargueiros sem tanques de lastro consiste na substituição dos tanques de lastro por “tubos” longitudinais estruturais, com admissão na proa e descarga na popa, que criam um fluxo constante de água salgada local e promovem a pressão necessária para gerar a estabilidade do navio, de acordo com a carga embarcada. A eventual implementação de tal tecnologia na construção naval poderá trazer impactos positivos para o meio ambiente e para o custo operacional da embarcação, uma vez que não serão necessárias uma série de medidas e equipamentos que hoje são utilizados para mitigar os riscos de despejo de microrganismos em outras áreas [15]. O transporte aéreo do futuro A principal vantagem do transporte aéreo é a sua agilidade em realizar viagens de longa distância em um período reduzido de tempo. O transporte aéreo apresenta elevado grau de segurança, oferece menor risco de danos às mercadorias transportadas porque o manuseio é menor do que em outros modais, porém, gera um grande impacto ambiental, com destaque para a poluição atmosférica e sonora. O transporte aéreo é o segundo meio de transporte mais seguro do mundo depois do elevador de um edifício. Como será o transporte aéreo do futuro? A indústria aeronáutica trabalha no desenvolvimento de diversos projetos de aeronaves que prometem revolucionar o transporte aéreo nos próximos anos e décadas [20][21][22]. São aviões supersônicos, elétricos, autônomos e até aeronaves que parecem um drone gigante para o transporte de passageiros em centros urbanos [24]. A busca por formas mais eficientes de voar e transportar passageiros pelos céus emitindo menos gases poluentes (ou até zerando) é o grande desafio da indústria aeronáutica para os próximos anos. Essa alteração exigirá uma reformulação tecnológica dos aviões. Há estudos sobre aviões elétricos, carros voadores, aviões supersônicos, entre outras inovações. A solução do avião elétrico
  • 8. 8 ainda não funciona para aeronaves de grande porte. O que se pode construir, no momento, são aviões elétricos com capacidade um pouco acima de 10 passageiros e alcance de voo em torno de 300 km. Outra opção avaliada nessa área é a propulsão híbrida, combinando motores convencionais e elétricos. Os aviões elétricos não devem evoluir tão rapidamente ao ponto de desbancarem os jatos no curto ou médio prazo. Já existem, por exemplo, aviões elétricos usados em escolas de pilotagem e companhias aéreas da categoria sub-regional que cogitam adotar aeronaves elétricas ainda nesta década. Os aviões elétricos utilizam baterias elétricas, o “combustível” desse novo tipo de avião, que são bastante pesadas e pouco eficientes, comparados à alta potência dos motores a jato e turboélices. Outra fonte elétrica em estudo para os aviões são os geradores movidos a hidrogênio, tecnologia que ainda precisa amadurecer até se tornar realmente viável. Haverá a invasão dos eVTOLs (sigla em inglês para Aeronaves Elétricas de Pouso e Decolagem Vertical) chamados de “carros voadores” como uma alternativa de transporte urbano. Haverá o retorno da fabricação de aviões supersônicos de passageiros. A Boom Technologies e a Aerion Corporation, estão trabalhando em projetos de novos aviões supersônicos de passageiros [20]. A Boom tem a proposta que mais se aproxima do que foi o avião supersônico Concorde. Trata-se de um jato supersônico capaz de alcançar Mach 2,2 (2.355 km/h) e transportar 55 passageiros em voos de até 8.000 km. Um protótipo da aeronave em escala reduzida será testado. As fabricantes garantem que vão solucionar os problemas que acompanharam a carreira do Concorde, como o altíssimo consumo de combustível e o efeito do “sonic boom”, o incômodo estrondo sônico gerado pela passagem de um avião em velocidade supersônica. Haverá o fim dos aviões quadrimotores que, num passado não muito distante, era sinônimo de segurança e grande capacidade. Hoje em dia, essas máquinas eternizadas na forma dos gigantes Boeing 747 e Airbus A380, estão caindo em desuso no transporte de passageiros. Eles são caros demais de operar, exigem mais cuidados de manutenção e consomem enormes quantidades de combustível. A alternativa a esses gigantes com quatro motores são os novos widebodies (aviões de fuselagem larga) bimotores de última geração, como o Airbus A350 e o Boeing 787. A Boeing está trabalhando no novo 777X, o maior avião bimotor de todos os tempos. Jatos menores, antes restritos a voos domésticos, vão poder realizar viagens internacionais entre continentes. Pesquisadores da Universidade Técnica de Delft, na Holanda, conseguiram realizar pela primeira vez o voo de um protótipo do novo avião comercial Flying-V, que é apontado como uma nova aeronave que pode mudar a aviação no futuro [21]. Com um formato em V bastante diferente dos aviões comerciais tradicionais, o Flying-V tem um design pensado para ter um consumo de combustível mais eficiente. A principal diferença é que a cabine de passageiros, o compartimento de carga e os tanques de combustível ficam nas próprias asas do avião. Já as turbinas, por sua vez, ficam por cima das asas, localizadas numa parte mais central da aeronave do que de costume e perto do centro de gravidade. Modelos computacionais estimaram que as mudanças no formato permitem um consumo de combustível 20% menor do que nos aviões mais avançados no mercado. A fabricante de aviões Airbus também é parceira do projeto. Ainda deve levar anos ou décadas até que uma aeronave em tamanho real esteja completa, mas o teste do primeiro protótipo foi um importante passo para o desenvolvimento da nova aeronave. O projeto prevê um avião com capacidade para 314 passageiros. Airbus apresenta designs para aeronaves movidas
  • 9. 9 a hidrogênio para evitar emissão de gases do efeito estufa até 2035. Trata-se de um modelo em forma de ‘V’, com asas integradas ao corpo do avião. De acordo com a companhia, a fuselagem ampla abre diversas opções para armazenagem e distribuição do hidrogênio, bem como para o layout da cabine [22]. Duas das aeronaves seguem desenho semelhante ao dos aviões com motor a combustão, mas um dos projetos é mais revolucionário e mostra o que podem ser as aeronaves do futuro. Trata-se de um modelo em forma de ‘V’, com asas integradas ao corpo do avião. De acordo com a companhia, a fuselagem ampla abre diversas opções para armazenagem e distribuição do hidrogênio, bem como para o layout da cabine [25]. Desde o início da década de 1990, a aviação comercial passou a desenvolver tecnologias que tornaram o avião cada vez mais automatizado, reduzindo assim gradativamente a importância do piloto na operação da aeronave, visando diminuir os acidentes aéreos causados por falha humana. Os fabricantes de aviões comerciais continuam a pesquisar maneiras de melhorar os aviões, tornando-os cada vez mais seguros, eficientes e silenciosos. Ao mesmo tempo, pilotos, controladores do espaço aéreo e mecânicos passaram a ser cada vez mais bem-treinados, e aeronaves são cada vez mais vistoriadas, para evitar acidentes causados por falha humana ou mecânica. Apesar dos crescentes problemas enfrentados no momento atual pela aviação em geral, acredita-se que o século XXI será um século de grandes avanços para a aviação. Estima-se que futuramente o uso de pilotos será diminuído, sendo substituídos pelo controle remoto com o uso de computadores [23]. A busca por formas mais eficientes de voar e transportar passageiros pelos céus emitindo menos gases poluentes (ou até zerando) é o grande desafio da indústria aeronáutica para os próximos anos. Essa alteração exigirá a uma reformulação tecnológica dos aviões e nos hábitos dos passageiros. As empresas aéreas Finnair, da Finlândia, e a Widerøe, da Noruega, anunciaram recentemente planos de introduzir aviões elétricos de passageiros em suas frotas até 2026. No Canadá, onde o uso de aviões comerciais pequenos também tem boa adesão, a Harbour Air está testando hidroaviões adaptados com propulsores elétricos. O avanço nas tecnologias de motores e novas soluções aerodinâmicas contribuíram para reduzir significativamente o consumo de combustível dos aviões comerciais, abrindo a possibilidade de rotas cada vez mais longas. Se aproveitando dessa evolução, aviões menores, antes restritos a voos domésticos, partiram para a carreira de viagens internacionais entre continentes. Os jatos da série 737 MAX da Boeing apresentam bons números de autonomia. O emprego de aviões pequenos e menos onerosos em relação aos widebodies abre um novo nicho no mercado de viagens internacionais com a oferta de passagens mais baratas [27]. Outra grande invenção em curso é a da aeronave híbrida que é projetada para decolar e pousar verticalmente com rotores de inclinação. Este tipo de aeronave está crescendo rapidamente à medida que designers e startups percebem que é esse o futuro das aeronaves. A VoltAero, uma startup de aviação francesa, está desenvolvendo um avião híbrido que pode se tornar um “Tesla” dos céus, popularizando a tecnologia e colocando- a ao alcance de mais pessoas. A aeronave foi projetada para ter uma autonomia de voo de até 3,5 horas, com alcance de 1.287 km, voando até 8 vezes por dia com um tempo total de voo de 10 horas. Construída com materiais compostos, a aeronave será oferecida em três versões: o Cassio 330, com quatro lugares e um sistema de propulsão híbrida com potência de 330 kW, o Cassio 480, com seis lugares e propulsão híbrida com 480 kW. O terceiro modelo é o Cassio 600, com 10 lugares e propulsão híbrida de 600 kW. Sua
  • 10. 10 velocidade de cruzeiro é estimada em 370 km/h, e no modo totalmente elétrico a autonomia é de 200 km [27]. As aeronaves híbridas usarão dois motores com potência contínua de 45 kW. Um terceiro motor movido a biocombustível e modificado com auxílio da equipe de Formula E Solution F, move a hélice traseira e recarrega as baterias dos motores elétricos. O sistema de propulsão híbrido elétrico é confiável. O projeto do E-Fan foi o primeiro avião totalmente elétrico com dois motores a cruzar o Canal da Mancha, em 2015. Além disso, trabalhou por 10 anos no desenvolvimento de células de combustível na General Motors. A VoltAero deve ter começado as entregas de sua nova aeronave no final de 2022, inicialmente na configuração Cassio 330 com quatro lugares [28]. O transporte espacial do futuro O transporte espacial tem grande importância para a humanidade haja vista a necessidade de promover viagens intergalácticas dos seres humanos pelos confins do Universo e, até mesmo, para universos paralelos. Esta ação se impõe devido à necessidade de os seres humanos saírem do planeta Terra e colonizarem outros mundos no sistema solar ou fora dele e, mesmo acessarem universos paralelos, para evitar sua extinção com a ocorrência de possíveis eventos catastróficos como a erupção de vulcões que possa levar à extinção da vida na Terra como já ocorreu no passado, o esfriamento do núcleo da Terra com o comprometimento do campo magnético terrestre que nos protege de ameaças vindas do espaço, a colisão com o planeta Terra de asteroides, cometas, planetas do sistema solar e de planetas órfãos, a Terra ser atingida pela emissão de raios gama por estrelas supernovas que possa levar à extinção da vida na Terra como já ocorreu no passado, o contínuo afastamento da Lua em relação à Terra e suas catastróficas consequências sobre o clima do planeta, a morte do Sol, a colisão entre as galáxias Andrômeda e Via Láctea e o fim do Universo. O maior desafio humano é o da produção de foguetes que sejam capazes de alcançar velocidades próximas à velocidade da luz (300.000 Km/s). Com este nível de velocidade, seria possível alcançar a Lua em 1,3 s, o Sol em 8min20s, Plutão em 5h21s e demandaria 100 mil anos para ir de ponta a ponta na nossa galáxia Via Láctea, 163 mil anos para ir até a galáxia mais próxima e 93 bilhões de anos para atravessar o Universo visível. Para esse propósito, precisaríamos, portanto, de uma nave espacial que viajasse a uma velocidade absurdamente alta para a humanidade chegar aos confins do Universo - algo próximo da velocidade da luz. Para alcançar a órbita da Terra a uma distância de 100 km acima do nível do mar, os foguetes atuais necessitam de toneladas de combustível e oxidantes a fim de garantir a propulsão adequada para atingir cerca de 40.320 km/h para que escape da gravidade terrestre. Este grande volume de combustível também demanda muito espaço na espaçonave [28]. O foguete espacial utilizado atualmente é uma máquina que se desloca expelindo atrás de si um fluxo de gás a alta velocidade. O seu objetivo é enviar objetos (especialmente satélites artificiais, sondas espaciais e rovers) e/ou naves espaciais e homens ao espaço sideral com velocidade superior a 40.320 Km/h para vencer a força de atração gravitacional da Terra e alcançar altitudes superiores a 100 Km acima do nível do mar. Um foguete é constituído por uma estrutura, um motor de propulsão por reação e uma carga útil. A estrutura serve para albergar os tanques de combustível e oxidante (comburente) e a carga útil (tripulantes, passageiros e equipamentos). Estes foguetes necessitam de transportar também um comburente para reagir com o combustível. Esta mistura de gases sobreaquecidos é, depois, expandida em um tubo divergente, o Tubo de Laval, também conhecido como Tubo de Bell, para direcionar o
  • 11. 11 gás em expansão para trás, e assim conseguir propulsionar o foguete para a frente [32]. Nas condições atuais, para cada 2 quilogramas de pessoas e objetos ou carga útil, são necessários 130 quilogramas de foguete que restringe a quantidade de astronautas e material enviado em cada voo e aumenta exponencialmente o custo das missões. A maior parte dos foguetes atuais leva uma carga útil de 1.5 % do seu tamanho total. Por carga útil entendem-se pessoas e objetos [33]. Como será o transporte espacial do futuro? Um novo motor em desenvolvimento por dois engenheiros norte-americanos, no entanto, apresenta uma alternativa para otimizar a quantidade de oxidantes transportados por foguetes e reduzir o custo de lançamentos. Trata-se do sistema de propulsão por aspiração de ar Fernis, uma tecnologia que combina características de um motor de foguete convencional e um motor a jato [29]. O Fernis aspira passivamente o ar por uma extremidade e então o comprime e o combina com querosene e um pouco de oxigênio gasoso em uma câmara de combustão. Quando completo, o sistema poderia reduzir a quantidade de oxidantes transportados por um foguete em até 20%. Em teoria, isso significa que foguetes equipados com esta tecnologia poderiam ser mais compactos ou destinar mais espaços de compartimento a cargas úteis como pessoas e equipamentos. A Agência Espacial Europeia (ESA) decidiu apostar em uma tecnologia com a qual se sonha desde o início da exploração espacial, isto é, dispor de uma espaçonave capaz de decolar de um aeroporto, como um avião comum, tornando- se um foguete tradicional assim que ultrapasse os limites da atmosfera mais densa e entre em órbita e retornar ao solo na mesma pista de onde decolou [30]. A empresa Reaction Engines, contratada para desenvolver as primeiras peças do motor revolucionário que deverá equipar essa espaçonave do futuro, afirma que é uma espaçonave reutilizável, capaz de decolar de um aeroporto convencional, colocar uma carga de 20 toneladas em órbita e retornar ao solo na mesma pista de onde decolou. Esta tecnologia pode se tornar uma realidade a menos de uma década. Outra alternativa é usar aviões a jato para o transporte de foguetes convencionais por vários quilômetros na atmosfera para, então, liberar os veículos, que concluem sozinhos a etapa final da viagem ao espaço [28]. Projetada pela NASA, a aeronave X-43 apresenta um motor de foguete para dar impulso inicial para o veículo. Um motor revolucionário, que pode fazer avançar a tecnologia astronáutica, é o motor Scramjet que é capaz de atingir velocidades hipersônicas de até 15 vezes a velocidade do som. A NASA testou com sucesso um motor deste tipo em 2004. Outra ideia é a de construir um foguete em forma de vela que seria acelerado pelo vento solar que permitiria obter maior velocidade e fazer viagens a distâncias maiores. A espaçonave-conceito foi batizada de Skylon, e o motor híbrido que a equipará chama-se Sabre que é um motor híbrido inédito capaz de "respirar" o ar enquanto está na atmosfera, como um motor a jato, tornando-se um foguete quando atinge o espaço [34] [35] [36]. Outra possibilidade de avanço na tecnologia de motores de foguetes é o uso de propulsão nuclear, em que um reator nuclear aquece um gás, produzindo um jato que é usado para produzir empuxo [34] [35] [36]. Existem outros tipos de motor de foguete como, por exemplo os motores nucleares térmicos, que sobreaquecem um gás até altas temperaturas, utilizando o calor gerado por reações nucleares, em especial através do processo de fissão nuclear, onde o combustível nuclear é bombardeado com neutrons, levando à fissão do núcleo dos átomos. Esse gás é depois expandido no Tubo de Laval tal como nos foguetes químicos. Este tipo de foguete foi desenvolvido e testado nos Estados Unidos durante a década de 1960, mas nunca chegou a ser utilizado. Os gases expelidos por este tipo de foguete podem ser radioativos, o que desaconselha o seu uso dentro da atmosfera terrestre, mas podem ser utilizados fora dela. Este tipo de foguete tem a vantagem de permitir
  • 12. 12 eficiências muito superiores às dos foguetes químicos convencionais, uma vez que permitem acelerar os gases de escape a velocidades muito superiores. Atualmente, é a Rússia que se destaca no desenvolvimento dos motores nucleares térmicos [34] [35] [36]. O grande desafio científico e tecnológico da humanidade é representado pela necessidade de realizar viagens espaciais e interestelares. Para esse propósito, precisaríamos de uma nave espacial que viaje a uma velocidade absurdamente alta - algo próximo da velocidade da luz (300.000 Km/s). Além de não termos tecnologia de foguetes que desenvolvam velocidades próximas à da luz, as viagens interestelares seriam inviáveis para os seres humanos mesmo que dispuséssemos desses foguetes porque com velocidade próxima à da luz ocorreriam consequências negativas para a vida dos tripulantes e passageiros e para as próprias naves espaciais [31]. Para os seres humanos realizarem missões espaciais de longa distância, é preciso encontrar formas mais avançadas de propulsão de foguetes visando alcançar distâncias a centenas ou milhares de anos-luz haja vista que, segundo os cientistas, os foguetes químicos atuais são limitados pela velocidade máxima dos gases de escapamento. Outras alternativas propostas por cientistas consistiriam na utilização de propulsão térmica nuclear, de um motor solar/iônico como uma nova forma de propulsão de foguetes, bem como a criação de um reator de fusão em que um foguete extrai hidrogênio do espaço interestelar e o liquefaz. NASA quer testar foguete movido a energia nuclear até 2027. A tecnologia avançada de propulsão térmica nuclear permitirá que a espaçonave seja mais rápida, tenha tempo de viagem mais curto e também possibilitará um envio de carga mais ágil a uma nova base lunar e missões robóticas ainda mais distantes. Com a ajuda desta tecnologia, os astronautas poderão viajar de e para o espaço profundo mais rápido do que nunca. A nova propulsão tem potencial para possibilitar missões tripuladas a Marte. De acordo com a NASA, um foguete térmico movido a energia nuclear pode ser três a quatro vezes mais eficiente do que os convencionais e reduzir o tempo de viagem ao planeta vermelho, isto é, de 8 meses para 2 meses [33]. Motor iônico levou uma nave até a fronteira do Sistema Solar. A sonda é a primeira missão de exploração do espaço a usar um motor íônico ao invés de propulsores convencionais, movidos por meio de reações químicas. O sistema de propulsão a íons será adotado na próxima geração de espaçonaves da NASA. O propulsor usa energia elétrica para criar partículas magneticamente carregadas de combustível, geralmente na forma do gás xênon, acelerando essas partículas, em altíssimas velocidades. Seja energia do Sol ou do átomo, ela seria usada para ionizar (ou carregar positivamente) um gás inerte, como xenônio ou criptônio. Os íons acelerados seriam empurrados para fora do propulsor, impulsionando a nave à frente. Se no início a espaçonave avançaria lentamente, com o tempo a aceleração seria gradual e inexorável, alcançando velocidade próxima à da luz possibilitando a um ser humano alcançar estrelas próximas, como a Alfa Centauri, a 4,3 anos-luz de distância [33]. Propulsão Bussard é outro método de propulsão para naves espaciais que poderia acelerar até uma velocidade próxima à da velocidade da luz, e seria um tipo de nave bastante eficiente. A mais óbvia fonte de combustível, que foi proposta por Bussard, é a fusão do hidrogênio, já que o hidrogênio é o que se acredita ser o mais comum elemento componente do gás interestelar. Um campo eletromagnético poderia atrair íons positivos do meio interestelar e forçá-los para dentro do motor ramjet. Viagens espaciais super rápidas próximas da velocidade da luz seriam, entretanto, fatais para os seres humanos segundo publicação de Edelstein e Edelstein na Natural Science que informa que o hidrogênio em qualquer aeronave capaz de viajar na velocidade da luz também
  • 13. 13 a impediria de fazer a viagem a essa velocidade porque, na medida em que a velocidade da nave se aproximasse à da luz, o hidrogênio H interestelar se transformaria em radiação intensa que rapidamente mataria os passageiros e destruiria os instrumentos eletrônicos. Além disso, a perda de energia da radiação ionizante passando pela parte externa da nave representaria um crescente aumento no calor que necessitaria grandes despejos de energia para resfriar a nave. Mesmo que seja possível criar uma nave capaz de viajar a velocidades próximas à da luz, ela não seria capaz de transportar pessoas. Existe um limite de velocidade natural imposto por níveis seguros de radiação devido ao hidrogênio que significa que seres humanos não podem viajar a mais do que metade da velocidade da luz a menos que eles queiram uma morte rápida, imediata [33]. A teoria da relatividade geral impõe restrições severas às viagens interestelares. Uma delas é a mais óbvia: nada pode ser acelerado a velocidades acima à da luz, que é cerca de 300.000 km/s. Mesmo que pudéssemos viajar nessa velocidade, ainda levaríamos muito tempo para chegar a outras estrelas e seus respectivos sistemas planetários. A teoria da relatividade geral abriu novos campos da ciência e permitiu ideias como a de criar um motor de dobra espacial para viajar para qualquer canto do Universo. O conceito de dobra espacial não é novo. Trata-se de uma espécie de motor que permite à nave espacial uma viagem em velocidade superior à da luz. É uma tecnologia que permitiria criar uma “bolha” no espaço-tempo. Essa bolha poderia criar uma espécie de ponte entre dois pontos do espaço. A viagem a destinos situados a anos-luz de distância da Terra ainda continuará fora do nosso alcance, mas uma tecnologia de dobra espacial, caso venha a existir algum dia, pode ser a solução para realizar viagens interestelares [31]. REFERÊNCIAS 1. ALVES, A. (2018). Trens movidos a hidrogênio podem ser o futuro do transporte ferroviário. Disponível no website <https://exame.com/ciencia/trens-movidos-a- hidrogenio-podem-ser-o-futuro-do-transporte-ferroviario/>. 01/11/2018. 2. BALDWIN, E. (2019). O futuro dos transportes: novas tecnologias que estão transformando o modo como nos deslocamos. Disponível no website <https://www.archdaily.com.br/br/926580/o-futuro-do-transporte-urbano-como-as- novas-tecnologias-estao-transformando-o-modo-como-nos-relacionamos-com-o- espaco>. 21/10/2019. 3. EXAME. (2015). Como será o transporte no futuro. Disponível no website <https://exame.com/tecnologia/como-sera-o-transporte-no-futuro/>. 27/07/2015. 4. LOBO, R. (2020). As 10 maiores redes de trens de alta velocidade do mundo. Disponível no website <https://viatrolebus.com.br/2020/09/as-10-maiores-redes-de- trens-de-alta-velocidade-do-mundo/>. 6/09/2020. 5. MOBILIZE BRASIL. (2021). Como serão as ferrovias do futuro? Disponível no website <https://www.mobilize.org.br/noticias/12799/como-serao-as-ferrovias-do- futuro.html>. 6. QUAL IMOVEL. (2022). Rodovias do Futuro. Disponível no website <http://www.revistaqualimovel.com.br/noticias/rodovias-do-futuro>. 7. TEIXEIRA, C. (2019). Transporte em 2030: a mobilidade sob a força das tecnologias. Disponível no website <https://radardofuturo.com.br/transporte-em- 2030-a-mobilidade-sob-a-forca-das-tecnologias/>. 04/09/2019. 8. WAL, M. (2019). Como será o transporte do futuro? Disponível no website <https://www.bbc.com/portuguese/geral-47332225>. 5/03/2019.
  • 14. 14 9. ALCOFORADO, Fernando. A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade. Curitiba: Editora CRV, 2022. 10. WALL. Matthew. Como será o transporte do futuro? Disponível no website <https://www.bbc.com/portuguese/geral-47332225>. 05/03/2019. 11. BALDWIN, Eric. O futuro dos transportes: novas tecnologias que estão transformando o modo como nos deslocamos. Disponível no website <https://www.archdaily.com.br/br/926580/o-futuro-do-transporte-urbano-como-as- novas-tecnologias-estao-transformando-o-modo-como-nos-relacionamos-com-o- espaco>. 21/10/2019. 12. EXAME. Como será o transporte no futuro. Disponível no website <https://exame.com/tecnologia/como-sera-o-transporte-no-futuro/>. 27/07/2015. 13. TEIXEIRA, Carlos. Transporte em 2030: a mobilidade sob a força das tecnologias. Disponível no website <https://radardofuturo.com.br/transporte-em- 2030-a-mobilidade-sob-a-forca-das-tecnologias/>. 04/09/2019. 14. RADFAHRER, Luli. Navios do futuro se beneficiarão de tecnologias cada vez mais sofisticadas. Disponível no website <https://jornal.usp.br/radio- usp/navios-do-futuro-se-beneficiarao-de-tecnologias-cada-vez-mais-sofisticadas/>, 2019. 15. PORTOSENAVIOS. Green shipping: o futuro da navegação. Disponível no website <https://www.portosenavios.com.br/artigos/artigos-de-opiniao/green- shipping-o-futuro-da-navegacao>. 16. DIÁRIO DO PORTO. Navegação 4.0 é o futuro da marinha comercial. Disponível no website <https://diariodoporto.com.br/navegacao-4-0-e-o-futuro-da-marinha- comercial/#:~:text=Depois%20dos%20carros%2C%20chegou%20a,futuro%20da% 20Marinha%20Mercante%20mundial&text=Compartilhe%20essa%20not%C3%AD cia%3A,Janeiro%20(CTN%2DRJ)>, 2021. 17. MESQUITA, João Lara. Navios movidos a novas tecnologias, conheça algumas. Disponível no website <https://marsemfim.com.br/navios-movidos-a-novas- tecnologias-conheca-algumas/>, 2021. 18. PEREIRA, Adilson. Primeiro navio de carga elétrico sem tripulação começa sua viagem inaugural este ano. Disponível no website <https://www.maistecnologia.com/primeiro-navio-de-carga-eletrico-sem-tripulacao- comeca-sua-viagem-inaugural-este-ano/>, 2021. 19. MESQUITA, João Lara. Navios, carros e aviões. Quem polui mais? Disponível no website <https://marsemfim.com.br/poluicao-navios-carros-e- avioes/#:~:text=Polui%C3%A7%C3%A3o%3A%20a%20emiss%C3%A3o%20de% 20CO2,como%20376%20milh%C3%B5es%20de%20carros!>. 20. VINHOLES, Thiago (2021). Aviões supersônicos e carros voadores: como será futuro da aviação comercial. Disponível no website <https://www.cnnbrasil.com.br/business/avioes-supersonicos-e-carros-voadores- como-sera-futuro-da-aviacao-comercial/>. 21. SERRANO, Filipe (2020). Avião "dofuturo" tem sucesso em primeiro voo de teste; veja vídeo. Disponível no website <https://exame.com/inovacao/aviao-do-futuro-tem- sucesso-em-primeiro-voo-de-teste/>. 22. VIRI, Natalia (2020). O avião do futuro: Airbus apresenta designs para aeronaves movidas a hidrogênio. Disponível no website <https://www.capitalreset.com/o- aviao-do-futuro-airbus-apresenta-designs-para-aeronaves-movidas-a-hidrogenio/>. 21 de setembro de 2020.
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  • 16. 16 * Fernando Alcoforado, 84, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro pela Escola Politécnica da UFBA e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co- autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022), de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Florida, United States, 2022), How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023) e A revolução da educação necessária ao Brasil na era contemporânea (Editora CRV, Curitiba, 2023).