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Professora : Samara Sales
Luz e Sombra
A luz e a sombra são elementos fundamentais da linguagem visual.
Com elas podemos criar no desenho, na pintura e escultura
belíssimos efeitos como o de dilatação do espaço, o de
profundidade e o de valorização da parte mais iluminada. Podemos
também variar o significado das imagens, criando efeitos
dramáticos, irônicos, grotescos e poéticos.
Todo objeto não transparente exposto à luz determina uma sombra.
Vamos estudar cada elemento importante da luz e da sombra.
Começando pela luz, que pode ser natural ou artificial:
Luz natural: é quando o objeto recebe luz do sol.
Luz artificial: é quando o objeto recebe luz de maneira artificial
(lâmpada, vela, etc.).
Sombra e luz são os mais básicos elementos para darmos
volume em desenhos.
O volume é em conjunto com a forma outro dos aspectos que
distingue os objetos que nos rodeiam. Este depende da luz que
recebe, e por consequência das sombras que este produz.
A definição correta do volume num objeto se consegue através
da valorização exata das intensidades das suas sombras.
Estrutura da Luz e Sombra
A luz e sombra é a parte do acabamento mais importante, não dá
para você imaginar um objeto finalizado se este não tiver luz e
sombra. Antes de desenhar a luz e as sombras que você vê, você
precisa treinar seus olhos para ver como um artista.
Os valores são os diferentes tons de cinza entre o branco e o
preto. Os artistas usam valores para traduzir a luz e as sombras
que veem em sombreamento, criando assim a ilusão de uma
terceira dimensão.
Eclosão e sombreado são técnicas simples e divertido para a
elaboração de sombreamento.
Uma gama completa de valores é o ingrediente básico para
sombreamento. Quando você pode desenhar lotes de valores
diferentes, você pode começar a adicionar sombreamento e,
portanto, a profundidade, para seus desenhos.
Podemos definir dois tipos de sombras, as próprias e as
projetadas.
As sombras próprias são as que originam o objeto em si
próprio e as projetadas são aquelas que ele produz nas
superfícies vizinhas. Também se deve ter em consideração
os reflexos produzidos pela luz, que projetam as superfícies
ou objetos vizinhos já que estas aclaram a sombra própria.
O volume é o que distingue os objetos que nos rodeiam.
Este depende da luz que recebe, e por consequência das
sombras que este produz.
Podemos definir dois tipos de sombras:
· as próprias
· as projetadas.
Com o sombreamento, a ilusão mágica de realidade tridimensional
aparece em seu papel de desenho. Se o objeto for iluminado por todos os
lados ou se tiver sombra ou escuro por todo os lados, ele não aparece, ou
seja, você verá tudo claro ou tudo escuro.
Então é necessário determinar uma fonte de luz para iluminar o objeto,
iniciando assim a forma do mesmo.
Com essa fonte de luz pronta, você precisará texturizar, escolher os
lados e as faces do objeto que não receberão a luz para poder escurecer
essas faces juntamente com essas texturas, formando assim, o volume.
Com isso, é importante aprender que a iluminação poderá ter até 5
partes:
• Brilho, ou seja, a área que não será pintada, representando a área de
maior concentração da luz.
• Meio tom
• Sombra
• A luz refletida
• Sombra projetada
Escala tonal
A escala tonal é excelente para exercitar o olhar, treinar a
percepção da luz e iluminação. Válidas para iluminação
natural e artificial.
Mas para entender sobre a escala de tons das cores e neutros
é preciso entender que cada cor possui um grau de pureza –
não sofrem a ação da luz ou da mistura com outra cor ou
neutro e que os neutros não são cores. Nas duas situações,
com a ação da luz, poderá ocorrer uma variação tonal sobre
o corpo de um elemento em função:
a. das sombras – própria ou projetada;
Das áreas mais ou menos iluminadas.
Atividade 1
Observe as figuras a seguir e localize a sombra própria,
projetada e o brilho da luz.
A pintura deve registrar as
tonalidades que os objetos
adquirem ao refletir a luz solar num
determinado momento, pois as
cores da natureza se modificam
constantemente, dependendo da
incidência da luz do sol.
As figuras não devem ter contornos
nítidos, pois a linha é uma abstração do
ser humano para representar imagens.
As sombras devem ser luminosas e
coloridas, tal como é a impressão
visual que nos causam, e não escuras
ou pretas, como os pintores
costumavam representá-las no passado.
Os contrastes de luz e
sombra devem ser obtidos
de acordo com a lei das
cores complementares.
Assim, um amarelo
próximo a um violeta
produz uma impressão de
luz e de sombra muito
mais real do que o claro-
escuro tão valorizado
pelos pintores do barroco.
Cores Complementares
As cores complementares
são aquelas que, dentro do
círculo cromático, estão
posicionadas nas
extremidades opostas.
Quando comparadas, elas
apresentam maior contraste
entre si, por exemplo, o
amarelo e o violeta (roxo).
Interessante notar que se
misturarmos duas cores
complementares elas
resultarão numa cor neutra
de tonalidade acinzentada.
As cores e tonalidades não devem
ser obtidas pela mistura das tintas
na paleta do pintor. Pelo contrário,
devem ser puras e dissociadas nos
quadros em pequenas pinceladas. É
o observador que, ao admirar a
pintura, combina as várias cores,
obtendo o resultado final. A mistura
deixa, portanto, de ser técnica para
se óptica.
Rosa e Azul (As
Meninas)
Pierre-Auguste
Renoir
1881
Óleo sobre tela
119 x 74 cm
MASP
São Paulo
Faça o sombreamento nas imagens abaixo usando as
faturas que você aprendeu. Escreva o nome da técnica que
você empregou.

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O comportamento da luz e da sombra na arte

  • 1. Professora : Samara Sales Luz e Sombra
  • 2. A luz e a sombra são elementos fundamentais da linguagem visual. Com elas podemos criar no desenho, na pintura e escultura belíssimos efeitos como o de dilatação do espaço, o de profundidade e o de valorização da parte mais iluminada. Podemos também variar o significado das imagens, criando efeitos dramáticos, irônicos, grotescos e poéticos. Todo objeto não transparente exposto à luz determina uma sombra. Vamos estudar cada elemento importante da luz e da sombra. Começando pela luz, que pode ser natural ou artificial: Luz natural: é quando o objeto recebe luz do sol. Luz artificial: é quando o objeto recebe luz de maneira artificial (lâmpada, vela, etc.).
  • 3. Sombra e luz são os mais básicos elementos para darmos volume em desenhos. O volume é em conjunto com a forma outro dos aspectos que distingue os objetos que nos rodeiam. Este depende da luz que recebe, e por consequência das sombras que este produz. A definição correta do volume num objeto se consegue através da valorização exata das intensidades das suas sombras.
  • 4. Estrutura da Luz e Sombra A luz e sombra é a parte do acabamento mais importante, não dá para você imaginar um objeto finalizado se este não tiver luz e sombra. Antes de desenhar a luz e as sombras que você vê, você precisa treinar seus olhos para ver como um artista. Os valores são os diferentes tons de cinza entre o branco e o preto. Os artistas usam valores para traduzir a luz e as sombras que veem em sombreamento, criando assim a ilusão de uma terceira dimensão. Eclosão e sombreado são técnicas simples e divertido para a elaboração de sombreamento. Uma gama completa de valores é o ingrediente básico para sombreamento. Quando você pode desenhar lotes de valores diferentes, você pode começar a adicionar sombreamento e, portanto, a profundidade, para seus desenhos.
  • 5. Podemos definir dois tipos de sombras, as próprias e as projetadas. As sombras próprias são as que originam o objeto em si próprio e as projetadas são aquelas que ele produz nas superfícies vizinhas. Também se deve ter em consideração os reflexos produzidos pela luz, que projetam as superfícies ou objetos vizinhos já que estas aclaram a sombra própria. O volume é o que distingue os objetos que nos rodeiam. Este depende da luz que recebe, e por consequência das sombras que este produz. Podemos definir dois tipos de sombras: · as próprias · as projetadas.
  • 6.
  • 7. Com o sombreamento, a ilusão mágica de realidade tridimensional aparece em seu papel de desenho. Se o objeto for iluminado por todos os lados ou se tiver sombra ou escuro por todo os lados, ele não aparece, ou seja, você verá tudo claro ou tudo escuro. Então é necessário determinar uma fonte de luz para iluminar o objeto, iniciando assim a forma do mesmo. Com essa fonte de luz pronta, você precisará texturizar, escolher os lados e as faces do objeto que não receberão a luz para poder escurecer essas faces juntamente com essas texturas, formando assim, o volume. Com isso, é importante aprender que a iluminação poderá ter até 5 partes: • Brilho, ou seja, a área que não será pintada, representando a área de maior concentração da luz. • Meio tom • Sombra • A luz refletida • Sombra projetada
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Escala tonal A escala tonal é excelente para exercitar o olhar, treinar a percepção da luz e iluminação. Válidas para iluminação natural e artificial. Mas para entender sobre a escala de tons das cores e neutros é preciso entender que cada cor possui um grau de pureza – não sofrem a ação da luz ou da mistura com outra cor ou neutro e que os neutros não são cores. Nas duas situações, com a ação da luz, poderá ocorrer uma variação tonal sobre o corpo de um elemento em função: a. das sombras – própria ou projetada;
  • 12.
  • 13. Das áreas mais ou menos iluminadas.
  • 14. Atividade 1 Observe as figuras a seguir e localize a sombra própria, projetada e o brilho da luz.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18. A pintura deve registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz solar num determinado momento, pois as cores da natureza se modificam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol. As figuras não devem ter contornos nítidos, pois a linha é uma abstração do ser humano para representar imagens. As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam, e não escuras ou pretas, como os pintores costumavam representá-las no passado.
  • 19. Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim, um amarelo próximo a um violeta produz uma impressão de luz e de sombra muito mais real do que o claro- escuro tão valorizado pelos pintores do barroco.
  • 20. Cores Complementares As cores complementares são aquelas que, dentro do círculo cromático, estão posicionadas nas extremidades opostas. Quando comparadas, elas apresentam maior contraste entre si, por exemplo, o amarelo e o violeta (roxo). Interessante notar que se misturarmos duas cores complementares elas resultarão numa cor neutra de tonalidade acinzentada.
  • 21. As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor. Pelo contrário, devem ser puras e dissociadas nos quadros em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se óptica. Rosa e Azul (As Meninas) Pierre-Auguste Renoir 1881 Óleo sobre tela 119 x 74 cm MASP São Paulo
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26. Faça o sombreamento nas imagens abaixo usando as faturas que você aprendeu. Escreva o nome da técnica que você empregou.