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Mesa: O papel das Tic’s para a Democratização da Informação Publica


          O Bibliotecário como gestor de Projetos em TIC


                      Rodrigo Moreira Garcia
                      garcia.rodrigo@usp.br 

     Bibliotecário da Escola de Comunicações e Artes (ECA/USP)
     Mestre em Ciência da Informação pela UNESP/FFC/Marília


                          São Paulo – SP
                              2012
LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011.
                    Lei de acesso a informações públicas


Dispõe  sobre  os  procedimentos  a  serem  observados  pela  União,  Estados, 
Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações 
previsto na Constituição Federal.
A  Lei  de  acesso  a  informações  públicas  é  um  passo 
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administração move-se para uma abordagem Participativa:

ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA

•Gestão participativa;

•Delegação da autoridade;

•Baseado na responsabilidade e profissionalismo, a
autonomia e agilidade do colaborador são bem mais
acentuados;

•Supervisão discreta, democrática e voltada para o controle
de todo o processo e objetivos;

•Trabalho multifuncional e em grupos auto-organizáveis,
exercendo diversas tarefas. Colaboradores ensinam suas
tarefas uns aos outros;

•Efetiva comunicação entre organização e colaboradores;

•Colaboradores e superiores identificam e solucionam os
problemas.
ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA

Parte-se da hipótese de que as pessoas são criativas e
competentes e consideram que o trabalho é tão natural como a
diversão ou o descanso. Assim sendo, sob condições corretas
desejam trabalhar, daí que é fundamental proporcionar-lhe
condições para o seu desenvolvimento pessoal e,
consequentemente, da instituição.
Nenhuma destas empresas/iniciativas
teriam conseguido os níveis de
desenvolvimento atuais se não
tivessem adotado os conceitos da
Administração Participativa.
Etapas de desenvolvimento de um Projeto:
Brainstorming :


•Overview do Projeto (situar);
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•Capitação de recursos;
•Definição das equipes envolvidas e
líder(es) do projeto;
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•Conteúdos;
•Prazos;
•Mind Map;
Exemplo de Mind Map:




Mind Map construído utilizando o Software FreeMind:
http://freemind.sourceforge.net/wiki/index.php/Main_Page
Bibliotecário gestor
          Mobiliza a equipe para:


•Definir as Linhas de ação;
•Equipe executora:
     •Analista de sistemas;
     •Designer;
     •Analista de Informação (Bibliotecário);

•Viabilidades Tecnológicas e de Conteúdo.
Conteúdos:
•Quais bases de dados (ou
desenvolvimento de);
•Web 2.0;
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Tecnologia da informação:


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     •Teste (Analista de Sistemas),
     •Homologação (Bibliotecário),
     •Produção (Público);

•Softwares;
     •Benchmarking (busca das melhores práticas)

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•Arquitetura de Informação (site, interface de busca;
índices para a busca, clusters, etc);
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Projeto sobre influenza A;
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Diversos conteúdos disponibilizados
via repositório e recuperáveis na
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de trabalho, utilizando a mesma
ferramenta de upload.
Desenvolvimentos na BVS Veterinária.
•Interface - customizações e em 3 idiomas;
•Widgets;
•Blog e redes sociais;
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      • http://hdl.handle.net/10760/16869
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Analytics – 2010-2012):
Considerações Finais:

A tecnologia está longe de substituir uma boa
gestão. É apenas mais uma ferramenta para
aperfeiçoar a administração, automatizando
processos que potencializam as nossas
capacidades de pensar, avaliar e conectar as
pessoas para o trabalho colaborativo;

O uso das TIC para a democratização da Informação, em toda a sua
potencialidade, só é possível em um espaço onde haja um diálogo
horizontal, com responsabilidade e de forma organizada, em que todas
as pessoas contribuem com suas experiências e conhecimentos,
agregando valor às funções, produtos e serviços desenvolvidos.
Discussão:

O problema do acesso e uso da Informação, permeia pelas
distâncias socioeconômicas e culturais. Há nas
sociedades, desigualdades econômicas e educativas, o
que geram diferentes níveis de acesso as tecnologias
digitais, entre os imigrantes e nativos digitais e aqueles
completamente excluídos do universo da informação.

E embora os Nativos Digitais tenham as habilidades e
competências para se relacionarem através dos
ambientes digitais e os Imigrantes Digitais tenham
aprendido sobre, a informação é um recurso simbólico e
reflexivo que requer capacidades de simbolização e de
decodificação, para a interpretação, compreensão e
produção de novo conhecimento.

Um novo gap digital tem surgido entre a utilização das
tecnologias digitais como mero canal de comunicação e
como meio de educação, aprendizagem e ambiente de
informação.
OBRIGADO!
garcia.rodrigo@usp.br
REFERÊNCIAS

Garcia, Rodrigo Moreira. Modelos de comportamento de busca de informação: contribuições
para a Organização da Informação, 2007. Disponível em: http://hdl.handle.net/10760/15386

GARCIA, Rodrigo Moreira. Governo eletrônico, informação e competência em informação.
Informação & Sociedade. Estudos, v. 16, p. 87-97, 2006. Disponível em:
http://www.ies.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/624/1478

GARCIA, Rodrigo Moreira; SILVA, Helen de Castro. O comportamento do usuário final na
recuperação temática da informação: um estudo com pós-graduandos da UNESP de Marília.
Datagramazero (Rio de Janeiro), v. 6, n. 3, p. 1-18, 2005. Disponível em:
http://www.dgz.org.br/jun05/Art_02.htm

http://www.dinamicapublica.com.br/

http://irmt.org/

http://blogs.estadao.com.br/publicos/como-acessar-informacao-se-o-governo-nao-a-documenta/

http://blogs.estadao.com.br/publicos/lei-de-acesso-e-falha-no-registro-de-dados-diz-
coordenador-do-arquivo-publico-de-sp/

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Democratização da Informação Pública com TICs

  • 1. Mesa: O papel das Tic’s para a Democratização da Informação Publica O Bibliotecário como gestor de Projetos em TIC Rodrigo Moreira Garcia garcia.rodrigo@usp.br  Bibliotecário da Escola de Comunicações e Artes (ECA/USP) Mestre em Ciência da Informação pela UNESP/FFC/Marília São Paulo – SP 2012
  • 2. LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011. Lei de acesso a informações públicas Dispõe  sobre  os  procedimentos  a  serem  observados  pela  União,  Estados,  Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações  previsto na Constituição Federal.
  • 3. A  Lei  de  acesso  a  informações  públicas  é  um  passo  importante  para  o  desenvolvimento  do  e-GOV,    melhorando  a  prestação  de  serviços  e  reduzindo  gastos da administração pública. Entretanto,  trouxe  um  grande  debate,  principalmente  na Gestão documental: A  Lei  Não  Menciona  sobre  as  políticas/Diretrizes  de  gestão  documental  que  envolve  (BACELLAR,  2012;  Thurston, 2012): •Padrões (Metadados, interoperabilidade); •Procedimentos de registro dos dados; •nível adequado de expertise; •Responsabilidades; •Nível de envolvimento dos Arquivos Públicos; •Preservação Digital (Como fica?) Qual [deveria ser] o papel do Arquivo Nacional? É    preciso  uma  atualização  da  legislação  que  trata  do  registro e do armazenamento de dados.
  • 4. A  1ª  declaração  de  Acesso  Aberto  a  Budapest Open Access Initiative completa este ano 10 anos: Após 10 anos a iniciativa Reafirma: •Os princípios, estratégias e compromissos; •A necessidade do conhecimento disponível para todos; •Resultados de pesquisa  como um bem público; •Uma década de background (viabilidade técnica, econômica e  legal do Acesso Aberto está bem testada e documentada); •As duas principais estratégias apresentadas na BOAI: •Através de repositórios (Via Verde); •através de revistas  de  Acesso Aberto (Via Dourada). http://www.soros.org/openaccess/boai-10-recommendations
  • 5. Recomendações para os próximos 10 anos: Políticas institucionais de informação; Uso de Licenças Creative Commons (ou equivalente); Infraestrutura  e  sustentabilidade  (compartilhamento,  Harvesting,  Acesso,  Dados  estatísticos, Manutenção); A lista das ferramentas essenciais evoluirá ao longo do tempo, mas inclui repositórios  e revistas OA, Softwares Livre (de código aberto) para repositórios e para gestão de revistas,  ferramentas  para  mineração de dados e textos,  diretórios de  revistas  e  repositórios  OA,  diretórios  de  políticas  de  instituições  e  agências  de  fomento,  fornecedores de licenças abertas, serviços de preservação digital, serviços de alerta,  serviços de referência cruzada e URLs persistentes, e Interfaces de busca. Promover o OA ,  Conscientizar  Sobre o OA e Coordenar o OA na instituição. Estabelecer  o Acesso Aberto como Padrão de Publicação científica.
  • 6. Diante  destas  demandas  e  necessidades,  a  postura  do  Profissional  da  Informação deve ser de Proatividade.  Buscar  espontaneamente  por  mudanças  e  as  melhores práticas  no  ambiente  de  trabalho,  solucionar  e  antecipar-se  aos  problemas,  visando metas de longo prazo que beneficiem a organização.
  • 7. Atualmente,  para  atender  as  demandas  por  informação,  proporcionar  o  acesso  e  uso  da  informação,  não  cabe  mais as instituições, que tem como objeto de trabalho a  informação,  uma abordagem administrativa Clássica: ADMINISTRAÇÃO CLÁSSICA •Gestão altamente hierarquizada; •Centralização do poder decisório; •Poucas possibilidades de decisão autônomas; •Minuciosos mecanismos de controle para cada parte do  processo; •Acentuada divisão do trabalho; •Elevada alienação dos colaboradores que não conhecem  todo o processo; •Custos de controle elevados, pois os problemas só são  identificados ao final de cada fase.
  • 8. Em todas as instâncias (Negócios, Educação, Governo, etc) a administração move-se para uma abordagem Participativa: ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA •Gestão participativa; •Delegação da autoridade; •Baseado na responsabilidade e profissionalismo, a autonomia e agilidade do colaborador são bem mais acentuados; •Supervisão discreta, democrática e voltada para o controle de todo o processo e objetivos; •Trabalho multifuncional e em grupos auto-organizáveis, exercendo diversas tarefas. Colaboradores ensinam suas tarefas uns aos outros; •Efetiva comunicação entre organização e colaboradores; •Colaboradores e superiores identificam e solucionam os problemas.
  • 9. ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA Parte-se da hipótese de que as pessoas são criativas e competentes e consideram que o trabalho é tão natural como a diversão ou o descanso. Assim sendo, sob condições corretas desejam trabalhar, daí que é fundamental proporcionar-lhe condições para o seu desenvolvimento pessoal e, consequentemente, da instituição.
  • 10. Nenhuma destas empresas/iniciativas teriam conseguido os níveis de desenvolvimento atuais se não tivessem adotado os conceitos da Administração Participativa.
  • 11. Etapas de desenvolvimento de um Projeto:
  • 12. Brainstorming : •Overview do Projeto (situar); • Histórico, Objetivos, •Capitação de recursos; •Definição das equipes envolvidas e líder(es) do projeto; •Tecnologia; •Conteúdos; •Prazos; •Mind Map;
  • 13. Exemplo de Mind Map: Mind Map construído utilizando o Software FreeMind: http://freemind.sourceforge.net/wiki/index.php/Main_Page
  • 14. Bibliotecário gestor Mobiliza a equipe para: •Definir as Linhas de ação; •Equipe executora: •Analista de sistemas; •Designer; •Analista de Informação (Bibliotecário); •Viabilidades Tecnológicas e de Conteúdo.
  • 15. Conteúdos: •Quais bases de dados (ou desenvolvimento de); •Web 2.0; •Notícias; •Comments; •Multimídia;
  • 16. Tecnologia da informação: •Hosting •Teste (Analista de Sistemas), •Homologação (Bibliotecário), •Produção (Público); •Softwares; •Benchmarking (busca das melhores práticas) •Customizações; •Arquitetura de Informação (site, interface de busca; índices para a busca, clusters, etc); •Definição de METADADOS !!!
  • 17. Workflow (projeto TropIKA.net): •Definição do(s) Workflow(s); •Responsabilidades;
  • 19. Comunicação: Entre a(s) Equipe(s); •Com os Superiores; •Com os Clientes; •Acompanhamento e Feedbacks; •Divulgação externa; • Após versão Beta/1.0 estar bem definida e funcionando perfeitamente; • Feedbacks dos usuários.
  • 20. Portal, Blog, Biblioteca Digital e Interface de Busca Integrada
  • 21. Projeto sobre influenza A; A •Áreas temáticas; •Bases de dados Bibliográficas; Diretórios (relatórios, Twitters, Blogs, Sites, Notícias, Áudios e Vídeos, Mobiles, Learning Objects, RSS, Eventos, etc) •Interface de Busca Integrada
  • 22. Portal Proqualis.net: Diversos conteúdos disponibilizados via repositório e recuperáveis na interface de busca Integrada. Workflow definido para cada grupo de trabalho, utilizando a mesma ferramenta de upload.
  • 23. Desenvolvimentos na BVS Veterinária. •Interface - customizações e em 3 idiomas; •Widgets; •Blog e redes sociais; •Atendimento online; •Curso EaD para Bibliotecas Cooperantes: • http://hdl.handle.net/10760/16869
  • 24. Site OAUSP (em WordPress): •Customizações/Atualizações; •Manutenção do site; •Atualização dos conteúdos (Vídeos, notícias, Artigos, Publicações diversas); •Dados estatísticos abaixo (Google Analytics – 2010-2012):
  • 25. Considerações Finais: A tecnologia está longe de substituir uma boa gestão. É apenas mais uma ferramenta para aperfeiçoar a administração, automatizando processos que potencializam as nossas capacidades de pensar, avaliar e conectar as pessoas para o trabalho colaborativo; O uso das TIC para a democratização da Informação, em toda a sua potencialidade, só é possível em um espaço onde haja um diálogo horizontal, com responsabilidade e de forma organizada, em que todas as pessoas contribuem com suas experiências e conhecimentos, agregando valor às funções, produtos e serviços desenvolvidos.
  • 26. Discussão: O problema do acesso e uso da Informação, permeia pelas distâncias socioeconômicas e culturais. Há nas sociedades, desigualdades econômicas e educativas, o que geram diferentes níveis de acesso as tecnologias digitais, entre os imigrantes e nativos digitais e aqueles completamente excluídos do universo da informação. E embora os Nativos Digitais tenham as habilidades e competências para se relacionarem através dos ambientes digitais e os Imigrantes Digitais tenham aprendido sobre, a informação é um recurso simbólico e reflexivo que requer capacidades de simbolização e de decodificação, para a interpretação, compreensão e produção de novo conhecimento. Um novo gap digital tem surgido entre a utilização das tecnologias digitais como mero canal de comunicação e como meio de educação, aprendizagem e ambiente de informação.
  • 28. REFERÊNCIAS Garcia, Rodrigo Moreira. Modelos de comportamento de busca de informação: contribuições para a Organização da Informação, 2007. Disponível em: http://hdl.handle.net/10760/15386 GARCIA, Rodrigo Moreira. Governo eletrônico, informação e competência em informação. Informação & Sociedade. Estudos, v. 16, p. 87-97, 2006. Disponível em: http://www.ies.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/624/1478 GARCIA, Rodrigo Moreira; SILVA, Helen de Castro. O comportamento do usuário final na recuperação temática da informação: um estudo com pós-graduandos da UNESP de Marília. Datagramazero (Rio de Janeiro), v. 6, n. 3, p. 1-18, 2005. Disponível em: http://www.dgz.org.br/jun05/Art_02.htm http://www.dinamicapublica.com.br/ http://irmt.org/ http://blogs.estadao.com.br/publicos/como-acessar-informacao-se-o-governo-nao-a-documenta/ http://blogs.estadao.com.br/publicos/lei-de-acesso-e-falha-no-registro-de-dados-diz- coordenador-do-arquivo-publico-de-sp/