O documento apresenta uma análise do movimento estudantil brasileiro, discutindo sua subordinação a interesses políticos e sua evolução ao longo do tempo. Defende que o movimento deve ser autônomo, classista e utilizar a democracia direta como estratégia de luta. Também critica a atuação da UNE por se subordinar a partidos políticos e desviar o foco das reivindicações estudantis.
O documento discute o Movimento de Reconceituação do Serviço Social no Brasil, que surgiu durante o regime militar (1964-1985) em resposta às limitações do modelo tradicional importado dos EUA. O movimento buscava adequar a profissão à realidade brasileira e estabelecer uma identidade própria através da renovação dos conceitos e métodos. Isso resultou em reformas curriculares e na defesa dos direitos dos trabalhadores no Código de Ética, rompendo com a neutralidade e estabelecendo vínc
Texto nº 2 os fundamentos do ss.s na contemporaneidade yasbek.docMariah Tamirys
Este documento discute os fundamentos históricos e teóricos do serviço social brasileiro nas últimas décadas. Inicialmente, o serviço social foi influenciado pela Igreja Católica e seus ideais conservadores de integrar os pobres à sociedade. Posteriormente, absorveu ideais positivistas para se profissionalizar, adotando métodos técnicos e manipulativos. Atualmente, há debates sobre novas abordagens teóricas à luz das transformações sociais.
48735318 fundamentos-historicos-teoricos-e-metodologicos-do-servico-socialJorge Oscar Miranda
1) O documento discute a perspectiva da modernização conservadora do Serviço Social no Brasil pós-1964. 2) Neste período, o governo militar apoiou grandes empresas de capital internacional e modificou a sociedade brasileira para beneficiar os interesses do "grande capital". 3) Isto levou a uma renovação do Serviço Social brasileiro que se desenvolveu de forma a apoiar o projeto econômico do governo militar.
Movimento de Reconceituação do S.S. na América LatinaIlana Fernandes
O documento descreve o contexto histórico e político da América Latina na década de 1960, marcado por movimentos estudantis e protestos contra ditaduras militares. Vários países sofreram golpes militares apoiados pelos EUA em um cenário de Guerra Fria, com influência de Cuba e China a financiarem grupos de esquerda. Na década de 1960-1970, o serviço social tradicional foi questionado, dando início ao processo de reconceituação profissional visando adequar a atuação aos anseios sociais da
Fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do serviço social unipArte de Lorena
O assistencialismo surgiu como uma forma inicial de responder às expressões de pobreza e desigualdade social, tendo caráter filantrópico e paternalista. Com o tempo, passou a ser visto como uma prática sem profissionalização que criava dependência. A Revolução Industrial trouxe novos impactos sociais, exigindo respostas além do mero assistencialismo. O contexto histórico influencia o sistema econômico capitalista e como este organiza a sociedade, também influenciando a história do serviço social.
A trajetória do serviço social tanto na europa como nos euaRaquel Perez
O desenvolvimento do serviço social na Europa e nos EUA foi marcado por lutas e conquistas para o assistencialismo. Nos EUA, o serviço social focava nos problemas individuais através de terapia, enquanto na Europa focava na sociedade através da sociologia. Embora melhorasse com o tempo, originalmente o serviço social na Europa era influenciado pelos interesses da burguesia e da Igreja Católica para controlar os movimentos dos trabalhadores.
1. O documento discute a Teoria Geral do Serviço Social, abordando conceitos como questão social, trabalho e divisão social do trabalho.
2. A questão social surge com as desigualdades geradas pelo capitalismo e se expressa através de problemas como pobreza e exclusão social. Sua raiz está na exploração do trabalho pelo capital.
3. O serviço social emerge no contexto das transformações trazidas pela revolução industrial, tendo o objetivo inicial de lidar com os problemas sociais decorrentes da industrialização e urbanização.
O documento discute o Movimento de Reconceituação do Serviço Social no Brasil, que surgiu durante o regime militar (1964-1985) em resposta às limitações do modelo tradicional importado dos EUA. O movimento buscava adequar a profissão à realidade brasileira e estabelecer uma identidade própria através da renovação dos conceitos e métodos. Isso resultou em reformas curriculares e na defesa dos direitos dos trabalhadores no Código de Ética, rompendo com a neutralidade e estabelecendo vínc
Texto nº 2 os fundamentos do ss.s na contemporaneidade yasbek.docMariah Tamirys
Este documento discute os fundamentos históricos e teóricos do serviço social brasileiro nas últimas décadas. Inicialmente, o serviço social foi influenciado pela Igreja Católica e seus ideais conservadores de integrar os pobres à sociedade. Posteriormente, absorveu ideais positivistas para se profissionalizar, adotando métodos técnicos e manipulativos. Atualmente, há debates sobre novas abordagens teóricas à luz das transformações sociais.
48735318 fundamentos-historicos-teoricos-e-metodologicos-do-servico-socialJorge Oscar Miranda
1) O documento discute a perspectiva da modernização conservadora do Serviço Social no Brasil pós-1964. 2) Neste período, o governo militar apoiou grandes empresas de capital internacional e modificou a sociedade brasileira para beneficiar os interesses do "grande capital". 3) Isto levou a uma renovação do Serviço Social brasileiro que se desenvolveu de forma a apoiar o projeto econômico do governo militar.
Movimento de Reconceituação do S.S. na América LatinaIlana Fernandes
O documento descreve o contexto histórico e político da América Latina na década de 1960, marcado por movimentos estudantis e protestos contra ditaduras militares. Vários países sofreram golpes militares apoiados pelos EUA em um cenário de Guerra Fria, com influência de Cuba e China a financiarem grupos de esquerda. Na década de 1960-1970, o serviço social tradicional foi questionado, dando início ao processo de reconceituação profissional visando adequar a atuação aos anseios sociais da
Fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do serviço social unipArte de Lorena
O assistencialismo surgiu como uma forma inicial de responder às expressões de pobreza e desigualdade social, tendo caráter filantrópico e paternalista. Com o tempo, passou a ser visto como uma prática sem profissionalização que criava dependência. A Revolução Industrial trouxe novos impactos sociais, exigindo respostas além do mero assistencialismo. O contexto histórico influencia o sistema econômico capitalista e como este organiza a sociedade, também influenciando a história do serviço social.
A trajetória do serviço social tanto na europa como nos euaRaquel Perez
O desenvolvimento do serviço social na Europa e nos EUA foi marcado por lutas e conquistas para o assistencialismo. Nos EUA, o serviço social focava nos problemas individuais através de terapia, enquanto na Europa focava na sociedade através da sociologia. Embora melhorasse com o tempo, originalmente o serviço social na Europa era influenciado pelos interesses da burguesia e da Igreja Católica para controlar os movimentos dos trabalhadores.
1. O documento discute a Teoria Geral do Serviço Social, abordando conceitos como questão social, trabalho e divisão social do trabalho.
2. A questão social surge com as desigualdades geradas pelo capitalismo e se expressa através de problemas como pobreza e exclusão social. Sua raiz está na exploração do trabalho pelo capital.
3. O serviço social emerge no contexto das transformações trazidas pela revolução industrial, tendo o objetivo inicial de lidar com os problemas sociais decorrentes da industrialização e urbanização.
1. O documento discute o papel do movimento estudantil no processo revolucionário, analisando a relação entre a intelectualidade e as classes sociais.
2. A intelectualidade não constitui uma classe em si mesma, mas vincula-se às classes dominantes ou ao proletariado. Há atração da burguesia, repulsão da burguesia e atração do proletariado sobre a intelectualidade.
3. O movimento estudantil representa um setor da intelectualidade e desempenha importante papel na revolução através da luta ide
O documento discute o desenvolvimento do serviço social no Brasil a partir do movimento de reconceituação na década de 1960. O movimento criticou as abordagens tradicionais e propôs novas perspectivas teóricas e metodológicas para atender às demandas da época e promover a transformação social. O texto também descreve como o serviço social se adaptou às mudanças sociais da década de 1970 influenciado por ideias como o personalismo e a fenomenologia.
1. O documento discute a importância da disciplina "Movimentos Sociais no Brasil e na Amazônia" no curso de Serviço Social da UFPA para a formação de profissionais críticos.
2. A disciplina aborda os fundamentos históricos e contemporâneos dos movimentos sociais com foco na compreensão da totalidade social e da luta de classes.
3. O ensino dos movimentos sociais é essencial para a formação em Serviço Social dado o papel da profissão em lidar com as expressões da "questão social
O documento discute a estratégia de transformação social anarquista, que se baseia nos movimentos populares e na organização anarquista. Aborda também os conceitos de poder popular na América Latina, analisando as visões da FAU e do MIR, e discute o conceito de poder, afirmando que circula por todas as relações sociais e não deve ser visto apenas como repressão.
O documento discute duas perspectivas sobre a natureza do Serviço Social: a Perspectiva Endógena vê a profissão como evolução da caridade e filantropia, enquanto a Perspectiva Histórico-Crítica a vê como subproduto das relações de classe na sociedade capitalista. Embora distintas, estas perspectivas coexistiram e atores delas se uniram contra o conservadorismo do Serviço Social, mostrando divergências internas na profissão.
O documento discute o socialismo, suas origens na Revolução Russa de 1917 e sua implementação em países como a antiga União Soviética. Também aborda os países que ainda mantêm regimes socialistas hoje em dia e as diferenças entre o socialismo do passado e o atual.
O documento descreve a ditadura militar no Brasil entre 1964-1984, quando o governo alinhou a economia ao capitalismo e reprimiu opositores. Reformas educacionais nesse período visaram formar mão de obra para o sistema produtivo e foram influenciadas por técnicos dos EUA, enfraquecendo a educação crítica.
Este artigo analisa a relação contemporânea entre Serviço Social e movimentos sociais no Brasil, com base na produção acadêmica entre os anos 1990-2000. Aborda a incorporação tardia da temática dos movimentos sociais pela profissão e sua aproximação limitada inicialmente. Discute como a redemocratização dos anos 1980 possibilitou uma maior interlocução com os trabalhadores e suas organizações, estabelecendo as bases para um projeto profissional contra-hegemônico e marxista.
Este documento apresenta um resumo sobre o conceito de novas esquerdas. Discute como os tradicionais eixos que definiam a distinção entre esquerda e direita perderam validade diante das mudanças no mundo contemporâneo, como a queda do socialismo e a globalização. Apresenta brevemente as perspectivas de pensadores como Habermas, que enfatiza a necessidade de novas utopias para a esquerda que não se baseiem apenas no trabalho, diante da crise do modelo social-democrata.
O documento discute a organização política anarquista. Ele afirma que a Federação Anarquista Uruguaia (FAU) pretende ser uma expressão política dos interesses das classes dominadas e exploradas, dinamizando e organizando suas lutas. A organização política acumula experiência de luta, produz análises e orientações. Ela não representa as massas, mas busca fortalecer as organizações populares de base.
1) O documento discute o movimento estudantil na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e como ele é organizado de maneira singular, com vários grupos se reunindo em torno de projetos diferentes sob a bandeira do movimento estudantil.
2) Analisa como o movimento estudantil é um movimento social que vai além das estruturas formais de representação e se organiza para transformar a realidade de acordo com as visões compartilhadas pelos estudantes.
3) Argumenta que o movimento estudantil na UFMG pode ser estudado
A Sociedade Capitalista e as Classes SociaisJoemille Leal
O documento discute a estrutura de classes na sociedade capitalista. Afirma que existem duas grandes classes fundamentais - a burguesia, que controla o capital, e o proletariado, que vive do trabalho assalariado. Embora haja mobilidade social, existem barreiras à ascensão entre as classes.
O artigo discute o movimento estudantil mundial de 1968, que abrangeu parte importante do planeta. O autor argumenta que a revolta teve início e uma de suas principais fontes no Terceiro Mundo. Apesar de eventos importantes no Primeiro Mundo também, como na França, a onda teve características nacionais particulares em cada país. Um elemento comum foi o fato de os movimentos serem de juventude universitária das classes médias, principalmente em grandes cidades.
1. O documento descreve o processo de erosão do "Serviço Social tradicional" no Brasil nas décadas de 1950 e 1960, com a ascensão da abordagem comunitária.
2. Vários fatores contribuíram para esta erosão, incluindo novas demandas sociais, influência de outras disciplinas e do movimento estudantil.
3. O II Congresso Brasileiro de Serviço Social em 1961 consagrou a abordagem comunitária, mas diferentes vertentes interpretavam-na de forma distinta.
(1) O documento discute o surgimento do movimento operário e sindicalismo na Europa do século XIX, impulsionado pelas duras condições de trabalho na Revolução Industrial. (2) Também aborda o surgimento de novos movimentos sociais na década de 1960 em resposta a questões como a guerra do Vietnã e a crise do Estado de bem-estar social. (3) Por fim, analisa como as políticas sociais e a terciarização da economia enfraqueceram o sindicalismo clássico ao longo do século XX.
1. O documento descreve a memória de militantes do movimento estudantil em Passo Fundo entre 1978-1985, analisando a reorganização do movimento no fim do regime militar e a disputa entre correntes políticas de esquerda e direita.
2. Em 1978 houve um crescimento da participação estudantil na universidade de Passo Fundo e uma difusão de conceitos políticos. Em 1979 ocorreu a primeira eleição direta para o Diretório Central dos Estudantes vencida por uma chapa de situação.
3. O texto analisa a at
Este documento discute como combater o totalitarismo moderno em quatro passos: 1) denunciar a ideologia neoliberal global, 2) apresentar um modelo alternativo ao capitalismo, 3) caracterizar inimigos locais e globais, e 4) estabelecer alianças contra o totalitarismo.
Contribuição de Bakunin ao Debate da Organização Política - CAZPBlackBlocRJ
O documento descreve a visão de Bakunin sobre a atuação em dois níveis: político e social. No nível político, ele propunha uma organização secreta de militantes comprometidos. No nível social, a atuação se daria por meio da Associação Internacional dos Trabalhadores, unificando os trabalhadores em torno de suas necessidades econômicas imediatas e estimulando a associação autônoma.
O documento discute como a reestruturação produtiva e o neoliberalismo influenciaram a educação e a prática docente no Brasil. A intervenção do capital na educação teve impactos como a flexibilização, precarização e terceirização do trabalho docente. Além disso, a educação passou a ser vista como um produto a ser vendido para obtenção de lucro. O documento defende que a educação deve ser vista como uma práxis crítico-transformadora para formar cidadãos capazes de enfrentar os desafios impostos
Este documento descreve o movimento de Maio de 1968 na França, iniciado por protestos estudantis contra as condições educacionais e que se espalhou para outros setores da sociedade. Analisa as causas do movimento, incluindo insatisfações da classe trabalhadora, e seu impacto, como melhorias nas condições laborais e reformas universitárias.
O documento descreve a história dos movimentos estudantis no Brasil, desde a lei de 1985 que regulamentou as entidades estudantis até a ditadura militar entre 1964-1985, quando os movimentos foram proibidos e atuaram na clandestinidade, defendendo uma sociedade mais justa e democrática.
1. O documento discute o papel do movimento estudantil no processo revolucionário, analisando a relação entre a intelectualidade e as classes sociais.
2. A intelectualidade não constitui uma classe em si mesma, mas vincula-se às classes dominantes ou ao proletariado. Há atração da burguesia, repulsão da burguesia e atração do proletariado sobre a intelectualidade.
3. O movimento estudantil representa um setor da intelectualidade e desempenha importante papel na revolução através da luta ide
O documento discute o desenvolvimento do serviço social no Brasil a partir do movimento de reconceituação na década de 1960. O movimento criticou as abordagens tradicionais e propôs novas perspectivas teóricas e metodológicas para atender às demandas da época e promover a transformação social. O texto também descreve como o serviço social se adaptou às mudanças sociais da década de 1970 influenciado por ideias como o personalismo e a fenomenologia.
1. O documento discute a importância da disciplina "Movimentos Sociais no Brasil e na Amazônia" no curso de Serviço Social da UFPA para a formação de profissionais críticos.
2. A disciplina aborda os fundamentos históricos e contemporâneos dos movimentos sociais com foco na compreensão da totalidade social e da luta de classes.
3. O ensino dos movimentos sociais é essencial para a formação em Serviço Social dado o papel da profissão em lidar com as expressões da "questão social
O documento discute a estratégia de transformação social anarquista, que se baseia nos movimentos populares e na organização anarquista. Aborda também os conceitos de poder popular na América Latina, analisando as visões da FAU e do MIR, e discute o conceito de poder, afirmando que circula por todas as relações sociais e não deve ser visto apenas como repressão.
O documento discute duas perspectivas sobre a natureza do Serviço Social: a Perspectiva Endógena vê a profissão como evolução da caridade e filantropia, enquanto a Perspectiva Histórico-Crítica a vê como subproduto das relações de classe na sociedade capitalista. Embora distintas, estas perspectivas coexistiram e atores delas se uniram contra o conservadorismo do Serviço Social, mostrando divergências internas na profissão.
O documento discute o socialismo, suas origens na Revolução Russa de 1917 e sua implementação em países como a antiga União Soviética. Também aborda os países que ainda mantêm regimes socialistas hoje em dia e as diferenças entre o socialismo do passado e o atual.
O documento descreve a ditadura militar no Brasil entre 1964-1984, quando o governo alinhou a economia ao capitalismo e reprimiu opositores. Reformas educacionais nesse período visaram formar mão de obra para o sistema produtivo e foram influenciadas por técnicos dos EUA, enfraquecendo a educação crítica.
Este artigo analisa a relação contemporânea entre Serviço Social e movimentos sociais no Brasil, com base na produção acadêmica entre os anos 1990-2000. Aborda a incorporação tardia da temática dos movimentos sociais pela profissão e sua aproximação limitada inicialmente. Discute como a redemocratização dos anos 1980 possibilitou uma maior interlocução com os trabalhadores e suas organizações, estabelecendo as bases para um projeto profissional contra-hegemônico e marxista.
Este documento apresenta um resumo sobre o conceito de novas esquerdas. Discute como os tradicionais eixos que definiam a distinção entre esquerda e direita perderam validade diante das mudanças no mundo contemporâneo, como a queda do socialismo e a globalização. Apresenta brevemente as perspectivas de pensadores como Habermas, que enfatiza a necessidade de novas utopias para a esquerda que não se baseiem apenas no trabalho, diante da crise do modelo social-democrata.
O documento discute a organização política anarquista. Ele afirma que a Federação Anarquista Uruguaia (FAU) pretende ser uma expressão política dos interesses das classes dominadas e exploradas, dinamizando e organizando suas lutas. A organização política acumula experiência de luta, produz análises e orientações. Ela não representa as massas, mas busca fortalecer as organizações populares de base.
1) O documento discute o movimento estudantil na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e como ele é organizado de maneira singular, com vários grupos se reunindo em torno de projetos diferentes sob a bandeira do movimento estudantil.
2) Analisa como o movimento estudantil é um movimento social que vai além das estruturas formais de representação e se organiza para transformar a realidade de acordo com as visões compartilhadas pelos estudantes.
3) Argumenta que o movimento estudantil na UFMG pode ser estudado
A Sociedade Capitalista e as Classes SociaisJoemille Leal
O documento discute a estrutura de classes na sociedade capitalista. Afirma que existem duas grandes classes fundamentais - a burguesia, que controla o capital, e o proletariado, que vive do trabalho assalariado. Embora haja mobilidade social, existem barreiras à ascensão entre as classes.
O artigo discute o movimento estudantil mundial de 1968, que abrangeu parte importante do planeta. O autor argumenta que a revolta teve início e uma de suas principais fontes no Terceiro Mundo. Apesar de eventos importantes no Primeiro Mundo também, como na França, a onda teve características nacionais particulares em cada país. Um elemento comum foi o fato de os movimentos serem de juventude universitária das classes médias, principalmente em grandes cidades.
1. O documento descreve o processo de erosão do "Serviço Social tradicional" no Brasil nas décadas de 1950 e 1960, com a ascensão da abordagem comunitária.
2. Vários fatores contribuíram para esta erosão, incluindo novas demandas sociais, influência de outras disciplinas e do movimento estudantil.
3. O II Congresso Brasileiro de Serviço Social em 1961 consagrou a abordagem comunitária, mas diferentes vertentes interpretavam-na de forma distinta.
(1) O documento discute o surgimento do movimento operário e sindicalismo na Europa do século XIX, impulsionado pelas duras condições de trabalho na Revolução Industrial. (2) Também aborda o surgimento de novos movimentos sociais na década de 1960 em resposta a questões como a guerra do Vietnã e a crise do Estado de bem-estar social. (3) Por fim, analisa como as políticas sociais e a terciarização da economia enfraqueceram o sindicalismo clássico ao longo do século XX.
1. O documento descreve a memória de militantes do movimento estudantil em Passo Fundo entre 1978-1985, analisando a reorganização do movimento no fim do regime militar e a disputa entre correntes políticas de esquerda e direita.
2. Em 1978 houve um crescimento da participação estudantil na universidade de Passo Fundo e uma difusão de conceitos políticos. Em 1979 ocorreu a primeira eleição direta para o Diretório Central dos Estudantes vencida por uma chapa de situação.
3. O texto analisa a at
Este documento discute como combater o totalitarismo moderno em quatro passos: 1) denunciar a ideologia neoliberal global, 2) apresentar um modelo alternativo ao capitalismo, 3) caracterizar inimigos locais e globais, e 4) estabelecer alianças contra o totalitarismo.
Contribuição de Bakunin ao Debate da Organização Política - CAZPBlackBlocRJ
O documento descreve a visão de Bakunin sobre a atuação em dois níveis: político e social. No nível político, ele propunha uma organização secreta de militantes comprometidos. No nível social, a atuação se daria por meio da Associação Internacional dos Trabalhadores, unificando os trabalhadores em torno de suas necessidades econômicas imediatas e estimulando a associação autônoma.
O documento discute como a reestruturação produtiva e o neoliberalismo influenciaram a educação e a prática docente no Brasil. A intervenção do capital na educação teve impactos como a flexibilização, precarização e terceirização do trabalho docente. Além disso, a educação passou a ser vista como um produto a ser vendido para obtenção de lucro. O documento defende que a educação deve ser vista como uma práxis crítico-transformadora para formar cidadãos capazes de enfrentar os desafios impostos
Este documento descreve o movimento de Maio de 1968 na França, iniciado por protestos estudantis contra as condições educacionais e que se espalhou para outros setores da sociedade. Analisa as causas do movimento, incluindo insatisfações da classe trabalhadora, e seu impacto, como melhorias nas condições laborais e reformas universitárias.
O documento descreve a história dos movimentos estudantis no Brasil, desde a lei de 1985 que regulamentou as entidades estudantis até a ditadura militar entre 1964-1985, quando os movimentos foram proibidos e atuaram na clandestinidade, defendendo uma sociedade mais justa e democrática.
Trajetória da Assistência Social sistematizadaAnna Trina
Texto elaborado em agosto/2006, por Maria de Fátima Matos Cardoso e Cristhiene Montone Nunes Ramires, com a finalidade de resgatar momentos da trajetória do Serviço Social, visando destacar a Metodologia utilizada e possíveis estratégias de Intervenção Social.
Trajetória da Assistencia Social SistematizadaAnna Trina
Texto elaborado em agosto/2006, por Maria de Fátima Matos Cardoso e Cristhiene Montone Nunes Ramires, com a finalidade de resgatar momentos da trajetória do Serviço Social, visando destacar a Metodologia utilizada e possíveis estratégias de Intervenção Social.
Este documento descreve os eventos de maio de 1968 na França, quando estudantes se revoltaram contra a sociedade de consumo e autoridade. A revolta começou nos campi universitários e espalhou-se para os trabalhadores, questionando o sistema capitalista e a exploração da classe trabalhadora. Apesar de breve, a revolta alterou mentalidades e enfraqueceu o Partido Comunista, levando a maior abertura na sociedade francesa.
O documento discute a proposta do governo brasileiro de criar Organizações Sociais (OS) para gerir equipamentos públicos de saúde como parte da reforma administrativa inspirada pelo neoliberalismo. As OS são entidades privadas sem fins lucrativos que podem assumir a gestão de hospitais públicos, aumentando o envolvimento do setor privado no SUS. A proposta esbarra na legislação do SUS que defende princípios como universalidade e integralidade da saúde pública.
O documento resume as lutas e movimentos pela educação no Brasil de 1970 até os anos 2000, destacando: 1) As lutas dos professores e funcionários da educação durante a ditadura militar e pela redemocratização; 2) Os movimentos por creches e do MST na década de 1970; 3) As conquistas da nova Constituição de 1988 e a continuação das lutas nos anos 1990 e 2000 por uma educação pública, gratuita e de qualidade.
Esta dissertação analisa o movimento estudantil secundarista em São Paulo entre 1977 e 1985 no contexto do crescimento dos movimentos de oposição ao regime militar. O movimento estudantil secundarista se reorganizou nesse período, com a reconstrução de entidades representativas e surgimento de novos grupos internos. Porém, não foi o único movimento a crescer, com grupos sociais como operários e ligados à igreja também enfraquecendo a ditadura. O movimento estudantil secundarista passou então a seguir os
A atual politica educacional brasileiraMoacyr Anício
O documento analisa a política educacional brasileira consignada no Plano de Desenvolvimento da Educação à luz da perspectiva marxista. A política educacional está ajustada aos interesses do grande capital em crise e representa a concepção de educação do Banco Mundial, que transfere a responsabilidade da educação pública para um esforço social mais amplo.
1) O documento defende a construção de um movimento estudantil combativo contra os governos burgueses e pelo fim do capitalismo através da revolução proletária.
2) A conjuntura internacional é marcada pela crise do capitalismo e pela ofensiva imperialista, enquanto a conjuntura nacional brasileira é afetada pela crise econômica.
3) O documento propõe combater os ataques dos governos burgueses brasileiros, como o do PT, através da ação direta e da oposição revolucionária.
Dicionário Histórico dos Movimentos Sociais BrasileirosLIGHT SESA
O movimento Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida surgiu nos anos 1990 com o objetivo de enfrentar a fome no Brasil, mobilizando a sociedade para arrecadação de alimentos e colocando a erradicação da fome como prioridade governamental.
Na história da humanidade, a alienação já existia antes do advento do capitalismo com o surgimento da propriedade privada. O nascimento da propriedade privada como algo separado do sujeito que a produz existe juntamente com a alienação do trabalho. O sujeito alienado é, portanto, aquele que não se reconhece no produto de seu trabalho, que não se satisfaz na sua atividade de trabalho e que não se reconhece enquanto membro da espécie humana. O sujeito alienado é, portanto, um sujeito impotente. Este sujeito destituído de tudo que lhe é próprio não está apto para assumir a responsabilidade de guiar a sociedade junto com seus companheiros e não consegue perceber a possibilidade de uma mudança econômica, política e social. O fim da alienação do ser humano é fundamental para ocorra o progresso da humanidade. Para alcançar este objetivo, é preciso eliminar todos os fatores que contribuem para a existência da servidão humana.
1) O documento apresenta conceitos fundamentais da sociologia como capitalismo, liberalismo, positivismo, estratificação social e desigualdade.
2) Auguste Comte é apresentado como o pai da sociologia e desenvolveu a abordagem positivista para analisar a sociedade de forma científica.
3) As ideias marxistas sobre luta de classes e modo de produção são explicadas, mostrando a evolução das relações sociais ao longo da história.
O documento analisa depoimentos de ex-militantes da Ação Popular Marxista Leninista (APML) no Brasil sobre a história e memória da organização. A APML surgiu na década de 1960 a partir da Juventude Universitária Católica (JUC) e se voltou para o socialismo democrático e a revolução brasileira, o que gerou conflito com a hierarquia católica. Posteriormente, adotou o marxismo-leninismo. Os depoimentos abordam as alianças com outros grupos de esquerda,
Revolucionário ou reformista, Prós e contra do sindicato segundo Errico Malat...BlackBlocRJ
O documento discute as visões de Errico Malatesta sobre o papel dos sindicatos no movimento anarquista e revolucionário. Malatesta via os sindicatos ora como uma estratégia revolucionária através da ação direta, ora como uma força reformista que poderia atrapalhar a revolução. O documento também contrasta as visões de Malatesta com outras correntes anarquistas como os comunistas libertários e anarcossindicalistas.
Este texto se propõe a uma retomada da política educacional
e das realizações da ditadura militar no Brasil, pondo em destaque
aspectos que se fazem presentes, ainda hoje, na educação brasileira.
Eis os pontos destacados: vinculação da educação pública aos
interesses e necessidades do mercado, que se efetivou na reforma universitária
e especialmente no intento de implantação universal e compulsória
do ensino profissionalizante; favorecimento à privatização
do ensino, que ocorreu principalmente mediante as autorizações e reconhecimentos
do Conselho Federal de Educação; estrutura de ensino
decorrente da implantação de mecanismos organizacionais que
se encontram em plena vigência; um modelo bem sucedido de pósgraduação
implantado a partir da estrutura organizacional americana
e da experiência universitária européia.
O documento discute a sociologia da educação. Aborda como a sociologia surgiu no século XIX em resposta às transformações sociais da Revolução Industrial e da Revolução Francesa. Também explica como essas revoluções levaram ao modo de produção capitalista e à divisão da sociedade em burguesia e proletariado. Finalmente, apresenta pensadores fundamentais da sociologia da educação como Comte, Durkheim, Weber e Marx.
Plataforma para o Desenvolvimento Sustentável das Américas, na visão dos trabalhadores. Documento elaborado pela CSA - Confederação Sindical de Trabalhadores das Américas
Este documento discute a contribuição dos movimentos sociais como fonte de transformação na educação. Apresenta a trajetória histórica dos movimentos sociais no Brasil desde a década de 1960, destacando o movimento estudantil e como os movimentos sociais evoluíram nas décadas seguintes, contribuindo para a formação, educação e conquista de direitos. Aborda também como a educação pode ser promovida por meio da participação nos movimentos sociais.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
Nós da base
1. ´
GRUPO DE TENDÊNCIA
“TODO PODER ÀS/AOS ESTUDANTES!”
Facebook: Tendência Nós da Base
Email: nosdabase@gmail.com
2. “Somente a/o ferroviária/o sabe como melhor administrar as suas ferrovias.”
Esta cartilha tem por objetivo fazer uma análise do movimento estudantil e, a partir disso, trabalhar quais caminhos nós estudantes
devemos tomar para que o movimento deixe de ser subordinado a interesses individuais, políticos, de direções, governos etc. e torne-se um
movimento classista, autônomo, revolucionário, utilizando da democracia direta e da ação direta como estratégia de luta. A cartilha está
dividida em:
• Análise de situação histórica.
• Movimento estudantil ontem e hoje.
• Realidade do colégio Pedro II.
• Princípios da tendência “Nós da base”.
• Objetivos e metas da tendência.
3. SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ............................................................................. Pág.2
ANÁLISE DE SITUAÇÃO HISTÓRICA ................................................ Pág.4
O MOVIMENTO ESTUDANTIL ONTEM E HOJE ............................... Pág.5
A REALIDADE DO COLÉGIO PEDRO II ............................................. Pág.7
PRINCÍPIOS DA TENDÊNCIA “NÓS DA BASE” ................................. Pág.8
TENDÊNCIA .................................................................................... Pág.9
4. “VIVEMOS EM TEMPOS DE
NEOLIBERALISMO, OU DITO DE OUTRA
FORMA, VIVEMOS TEMPOS DE ASCENSÃO
DE ACUMULAÇÃO DOS CAPITALISTAS E DE
DECLÍNIO DE ORGANIZAÇÃO DA CLASSE.”
Os atuais governos e futuros
governos — representados nos
partidos, ditos de esquerda ou
direita tentam desarticular os
movimentos sociais e de base com
um objetivo estratégico e
intencional que é a geração de
ignorância política e econômica
dos 99% da
população. Muitas
vezes, devido à
f a l t a d e
reconhecimento, à
mídia, à falta de
c o m p a n h e i r a s /
companheiros de luta no nosso
círculo de amizades etc. nós
pensamos estar sozinhas/sozinhos
(até loucas/loucos) e que não
somos capazes de alterar o nosso
atual quadro de desigualdades e
de falsas promessas. O nosso
o b j e t i v o é a j u d a r a s / o s
companheiras/os do movimento
estudantil a encontrarem pessoas
que as acompanhe e pensem
parecido (fim do emparelhamento
partidário no movimento social e
estudantil, conscientização da
base, ação direta, auto-gestão),
permitindo a ampliação do
debate.
“APÓS A CRISE DO CAPITAL NA DÉCADA
DE 70 O CAPITALISMO PRECISOU SE
REORIENTAR PARA SE DESENVOLVER,
TENDO EM VISTA O ESGOTAMENTO DO
FORDISMO-KEYNESIANO.”
Com o aumento nos preços
do petróleo os EUA teve sua
economia muito prejudicada e o
mundo todo sentiu essa crise.
Nesse momento, o “Welfare
State” (Estado de bem-estar
social), surgido logo após a crise
de 1929, começou a ser
questionado na Europa e depois
no mundo e ocorreu a ascensão
da retomada do liberalismo
(mínima intervenção do estado na
economia, garantia de segurança
ao capital, flexibilidade das leis
trabalhistas e sociais etc.) num
novo contexto histórico, o que
f i c o u c o n h e c i d o c o m o
“neoliberalismo”.
O Toyotismo (modo de
produção em contraposição do
Fordismo baseado em alguns
princípios como: a dinamização
da produção e dos produtos;
utilização de novas tecnologias;
produção sobre encomenda “Just
-in-time”, o que impediria futuras
crises de estoque; etc.) juntamente
com a nova D IT (Divisão
internacional do Trabalho) também
encontraram um “bom terreno”
para se desenvolverem nesse
período mundial pós-1970.
Com essas novas mudanças
mundiais as economias em todo
globo deram um “BOOM”, mas as/os
trabalhadoras/es e estudantes não
foram chamados para o lado dos
privilegiados – os mesmos só eram
chamados paras as festas nas
propagandas do próprio sistema
para eleições, manutenção da
“ordem” vigente etc. As/os
trabalhadoras/os e estudantes não
foram atendidos porque continuava
a existir o princípio do capitalismo,
ou seja, a dominação de pessoas
sobre pessoas, econômica e
politicamente.
“A S E G UN D A C A R A CT E RÍ S TI CA
DIALETICAMENTE VINCULADA É A
ORIENTAÇÃO NEOLIBERAL QUE OPERA
UMA SÉRIE DE MEDIDAS PARA FAVORECER
O LIBERALISMO ECONÔMICO. DENTRE
ELAS PODERIAM SE DESTACAR:
FLEXI BILIZ AÇ ÃO D OS DIRETO S
TRABALHISTAS, FINANCEIRIZAÇÃO DA
E C O N O M I A , C A N A L I Z A Ç Ã O D A
PREVIDÊNCIA E FUNDOS DE PENSÃO PARA
ACUMULAÇÃO DE CAPITAL, PRIVATIZAÇÃO
DE DIVERSOS SEGMENTOS DE PRODUÇÃO
E SERVIÇOS, TRANSFORMAÇÃO DAS
UNIVERSIDADES EM ESPAÇO DE
AMPLIAÇÃO DO CAPITAL E QUALIFICAÇÃO
DE MÃO-DE-OBRA SUPEREXPLORADA,
AMPLIAÇÃO DA EXPLORAÇÃO TANTO
OBJETIVA QUANTO RELATIVA ETC.”
No Brasil os governos FHC
(Fernando Henrique Cardoso) e do
P T f o r a m e x e m p l o s d o
neoliberalismo e seus mecanismos
para por em prática o sistema
neoliberal. Por exemplo: o
sucateamento das escolas públicas
e setores públicos; privatização de
empresas estatais; favorecimento
de órgãos terceirizados e privados
tanto na rede de saúde e de
ensino; retaliação e intransigência
com as greves dos trabalhadores e
movimentos sociais; favorecimento
ANÁLISE DE SITUAÇÃO
HISTÓRICA
99%
Países
centrais
Produtos primários; Prod.
Industrializados; capitais:
juros, royal es e lucros.
Países
periféricos e
semiperiféricosProd. Industrializados
(geralmente de alta
tecnologia); capitais
(emprés mos,
inves mentos,
NOVA DIT
5. de grandes grupos empresariais;
entre outros.
O movimento estudantil brasileiro
desde os anos 80 foi e é dominado
pela prática política das correntes
estudantis ligada ao Partido dos
Trabalhadores e ao Partido
Comunista do Brasil (PCdoB). Desde
então, serve para a inserção na
política institucional e para
arregimentar quadros para os
partidos eleitoreiros. Lindberg Farias,
Orlando Costa, Renildo Calheiros,
Fernando Gusmão e Aldo Rebelo
são alguns exemplos desta política.
Hoje, a UNE (União Nacional dos
REFERÊNCIA:
(Fragmentos re;rados de: Tese
apresentada ao I Congresso da
Coordenação Nacional de Lutas
(CONLUTAS), ocorrido nos dias 3 a 6 de
julho de 2008, na cidade de Be;m-MG.) .
Adaptado.
Estudantes) comandada pela UJS/
PCdoB apoia e formula políticas
para o Ministério da Educação
(exemplo dessa coligação temos o
apoio da UNE as propagandas de
voluntários para a copa .
A UNE, assim como a estrutura
sindical oficial e corporativista,
nasceu em pleno Estado Novo, em
1937. Desde então, ela foi
hegemonizada pelos partidos
burgueses, correntes políticas da
esquerda reformista e da Igreja
Católica. Assim, em seu segundo
congresso elege como Presidente
de honra, Getúlio Vargas. Em 1947,
sob a hegemonia do Partido
Socialista Brasileiro (PSB), participa
da campanha "O Petróleo é
Nosso".
Após a participação da direita,
inicia-se na entidade um período
de ascensão das organizações
católicas de esquerda. Começa
com Aldo Arantes e depois
culmina na vitória para presidente
de José Serra, militante da Ação
Popular (AP). Esta organização
havia surgido de uma dissidência
entre a hierarquia religiosa e o
grupo da Juventude Universitária
Católica (JUC).
No período que vai de 1964 -73
podemos identificar a UNE como
uma organização coirmã das/dos
trabalhadoras/trabalhadores e
camponesas/camponenses. As
organizações revolucionárias
como VAR-Palmares (Vanguarda
Popular Revolucionária) e ALN
(Aliança Libertadora Nacional)
passam atuar no movimento
estudantil. Vários das/dos
militantes dessas organizações
revolucionárias morreram em
combate contra a ditadura civil-
militar (1964-89). Desde o início da
Ditadura até o ano de 1973, o
movimento estudantil atou em
colaboração com o movimento
das trabalhadoras/trabalhadores e
camponesas/es e combateu a
política educacional da ditadura
expressa nos acordos MEC-USAID.
A repressão ao Congresso de
Ibiúna/MG em 1968 decretou a
p e r s e g u i ç ã o p o l í t i c a a o
m o v i m e n t o e s t u d a n t i l ,
principalmente das correntes
classistas e combativas. Foi uma
das primeiras ações da ditadura
para endurecer o regime, para
controlar o avanço das ideias
revolucionárias dentro da UNE e
do Movimento Estudantil. Uma
ação político-militar, realizada
principalmente depois do AI-5, e
com a reformulação total da
organização universitária para
dificultar a organização do
movimento estudantil.
A refundação da UNE em 1979
já se dá em um quadro
completamente diferente. A
esquerda revolucionária que
participara da luta armada (1968-
75) já havia sido derrotada e não
representava nenhuma influência
no Movimento Estudantil. O modelo
universitário de 68 já estava
consolidado. A partir de então, a
e n t i d a d e p a s s a a s e r
hegemonizada pelo PT e,
principalmente, pelo PCdoB –
através da UJS (União da Juventude
Socialista). Os setores reformistas
refundaram a UNE e mantiveram
sua característica corporativista.
Iniciaram a prática de encontros
nacionais por região que serviu
como elemento desorganizador
para os movimentos das regiões dos
encontros. Ao mesmo tempo
burocratizavam os congressos de
base.
A partir de então a concepção
política hegemônica não entende
as/os estudantes como uma fração
da classe da trabalhadora capaz
de se organizar e criar um
movimento de massa e classista. O
movimento abdica de ter suas
bandeiras reivindicativas e de se
O MOVIMENTO
ESTUDANTIL ONTEM E
6. aliar aos outros setores da classe
para construção de greves gerais.
Passa-se então para a prática
política policlassista. As correntes
estudantis reformistas ficavam à
reboque de bandeiras partidárias
de colaboração de classe. Isso
levou a defesa do modelo de
Universidade da ditadura civil-militar,
que tanto as/os estudantes de 68
lutaram contra. Ou seja, ao invés de
construir na base do Movimento
Estudantil a reivindicação pelo
acesso livre, reivindicando o voto
universal em todas as instâncias e
um outro modelo de gestão que
não o departamental, transformou
em fetiche o jargão "público,
gratuito e de qualidade”.
A política de capitulação
definitiva da UNE pode ser vista no
movimento dos "caras pintadas". A
entidade foi às ruas contra a
c o r r u p ç ã o e p e d i n d o o
impeachment de Fernando Collor,
demonstrando toda sua política
policlassista e suas bandeiras
burguesas.
Os congressos da entidade se
burocratizavam cada vez mais e
não representavam a base das/dos
estudantes. O movimento estudantil
p a s s o u p o r u m a i m e n s a
desmoralização, uma vez que servia
de trampolim político-partidário.
O a p o d e r a m e n t o d e
estudantes de direções de
entidades através de eleições
forjadas e viciadas, com a UJS/
PCdoB agindo de forma
semelhante a um Sindicalismo
Mafioso, tornou-se prática
corriqueira.
Nos Movimento de Áreas do
brasil, a adoção de Encontros
ajudou a desorganizá-los com
plenárias finais despolitizadas e
s e m n en h u m cr ité ri o d e
d e l e g a ç ã o . As p l e n á r i a s
transformaram-se em disputas de
bandeiras políticas partidárias de
c o r r e n t e s e s t u d a n t i s ,
transformando executivas e
federações em meras correias de
transmissões dos partidos. O
movimento estudantil, assim como
o sindical, ficou subordinado à luta
parlamentar, institucional, e deixou
de se organizar, discutir suas
questões e as alianças com as
outras frações da classe.
A d e s o r g a n i z a ç ã o e
centralização/burocratização com
a Política Policlassista dos
r e f o r m i s t a s , a j u d a r a m
continuamente a enfraquecer o
Movimento Estudantil – e distanciá-
lo da luta das/dos trabalhadoras/
es do campo e da cidade,
r e f o r ç a n d o s u a c o n d u t a
corporativista. Tal como o
m o v i m e n t o s in d i ca l , n ã o
conseguiu destruir a estrutura
oficial. Isso significou a contínua
evolução das práticas legalistas
de ação e as práticas cupulistas
de decisão.
A política de capitulação da
UNE se intensificou no governo
FHC. Na greve de 2001, a
entidade só aderiu ao movimento
quando o governo acabou com o
monopólio da confecção de
carteiras de estudantes para meia
-entrada. A eleição de Lula em
2002 só veio expor claramente
esta situação, uma vez que a UNE,
t ot alment e burocratizada,
começou a servir de Secretaria da
Juventude do Ministério da
Educação. Inclusive, fazendo
p a r t e d o C o n s e l h o d e
Desenvolvimento Econômico e
Social.
A partir de então, o PSTU puxa
uma ruptura com a UNE e forma a
Coordenação Nacional de Lutas
Estudantis (CONLUTE). Apesar de
sair da entidade, o Partido teve
uma concepção e prática
policlassista para o Movimento
Estudantil, mantendo as práticas
p o l í t i c a s g o v e r n i s t a s e a
colaboração de classe. Com isso
mantém uma política de aliança
com o PSOL, que faz parte da atual
diretoria da UNE. A CONLUTE nunca
se consolidou. Mesmo com os
pedidos humilhantes do PSTU o PSOL
nunca aderiu à entidade. Embora
atue com a mesma concepção, o
PSOL tem uma ação mais
destruidora para o movimento, pois
sua colaboração de classe sempre
foi feita sem constrangimentos. Sem
nenhuma vergonha, todas as
correntes ligadas ao partido
liquidaram as recentes mobilizações
estudantis de massa. O objetivo
principal sempre foi se concentrar
em tentar fazer uma débil oposição
parlamentar à UJS na UNE, através
da Frente de Oposição de Esquerda
(FOE) - frente essa que já acabou.
Por sua vez, a política do PSTU de
aliança com este setor só conduz o
movimento para sua total
desmobilização e desorganização.
Não rompe definitivamente com a
UNE e com o governismo. Não por
acaso foram estas correntes que
acabaram com a Ocupação da
USP e da UnB, além de terem
apostado todas suas fichas na
mobilização legalista, por dentro
dos conselhos universitários, contra o
REUNI. Elas não acreditam na
7. capacidade de mobilização e
ação das/dos estudantes.
O Movimento Estudantil, para o
setor majoritário, é puro aliciamento
partidário. Para esse setor, a/o
estudante serve apenas de "boiada"
em atividades específicas, tal qual
a prática parlamentar dos Partidos.
Procuram as/os estudantes para
representá-las/os e não para trazer
estes para a luta reivindicativa. Um
e x e m p l o d e s t a p o l í t i c a
colaboracionista foi a adoção, no
Congresso de Betim da CONLUTAS,
de uma limitação de 10% no peso
da participação estudantil. Essa
medida leva o Movimento Estudantil
a se distanciar da aliança com
o u t r a s f ra ç õ e s da c l a s s e
trabalhadora.
Como consequência, temos a
política equivocada do setor
majoritário da CONLUTAS, de
convocar um congresso para
formar uma entidade semelhante a
UNE. Os Diretórios Acadêmicos,
DCE’s e Executivas de Cursos
devem estar em uma Central de
Classe e não em organização como
a UNE!
Por isso, é mais do que necessário
organizar o movimento estudantil
com uma verdadeira mobilização
pela base. E romper definitivamente
com a UNE e os para-governistas.
As práticas policlassistas do
Parlamentarismo Estudantil que
assolam o Movimento Estudantil
desde a década de 80 devem ser
destruídas. Precisamos construir um
movimento classista e combativo
que leve para as ruas bandeiras
como acesso livre, fim dos cursos
pagos e voto universal em todas
as instâncias.
Como dito anteriormente o
setor partidário não acredita na
capacidade de mobilização da
base das/dos estudantes e
também veem nas/nos estudantes
possibilidades de aumentar seu
campo de eleitora/es. Devido a
isso os partidários desejam e
tentam subordinar o Movimento
Estudantil as suas direções de
partidos/vanguardas ignorando a
vontade das bases do movimento
– entendemos como base as
pessoas que estão dentro da
realidade que dá origem/mantém
o movimento social (no nosso
caso, o movimento estudantil),
sabendo essa base a melhor
forma de como se gerir, pois só ela
m e l h o r e n t e n d e s u a s
necessidades.
Essa infiltração acaba levando
a perda de caráter tornando o ME
mero comício partidário que não
s e i m p o r t a m c o m a
conscientização de base e sim
com fortalecimento do eleitorado/
partido. Essa triste realidade deixa
o ME (assim como todos os
movimentos sociais na qual
podemos ver o emparelhamento)
desmobilizado e enfraquecido,
pois o movimento perde seu
caráter.
O campus Realengo passa por
esse período de desmobilização
do ME tendo duas correntes de
grande influência: o partidarismo e
o conservadorismo. Essas duas
correntes tentam criar dentro da
unidade uma realidade baseada
n a d o m i n a ç ã o d a s / d o s
estudantes. Essa dominação se
propaga nas regras, posturas,
morais impostas (sem qualquer
consulta/conscientização prévia),
burocracias e toda questão
psicológica (de dominação) que
estes acarretam.
A/o aluna/aluno se sente
desmobilizado e insatisfeito e
não consegue se organizar,
pois estas correntes criam
todos os mecanismos
de desmobilização,
como a difamação, a
chacota, as punições e
impedimentos (boicote
de informação, de
participação etc.).
Mesmo insatisfeita/
insatisfeito a/o aluna/
aluno “vendo-se sozinha/
o” acaba dissolvendo-se
e alienando-se (alienação
ocorre quando todas as
forças de um indivíduo são
gastas em prol de outro/
classe e este indivíduo acaba
incorporando a realidade
dessa outra classe no seu
d i a - a - d i a s e m s e
preocupar com sua
realidade ou de sua
classe).
O m o v i m e n t o
estudantil nasce da
mobilização das
m a s s a s , d a
organização de
baixo para cima; é a
expressãooprimidos contra a
r e p r e s s ã o v i n d a d o s
dominadores, utilizando da sua
força para a derrota destes
REFERENCIA:
(CONSTRUINDO O MOVIMENTO
ESTUDANTIL CLASSISTA E COMBATIVO —
TESES DE CONSTRUÇÃO 2008-2010)
A REALIDADE DO COLÉGIO PEDRO II
8. opressores. Nós nos vemos como classe dominada e explorada, e
devemos lutar junto com a classe trabalhadora pela nossa
emancipação. das oprimidas e
É necessário que haja o apoderamento de nossas lutas por todas
e todos aquelas/aqueles que são explorados, dominados e
massacrados na nossa sociedade, seja pelo machismo/patriarcado,
eurocentrismo/racismo, pela propriedade privada, pela
heteronormatividade/cis-normatividade etc. É necessário que a luta seja
emponderada pela mulher, pela negra e negro, pelas/os sem-teto, pelas
moradoras e moradores de favela, pelos povos indígenas etc. Portanto, é
necessáro criar um movimento estudantil de baixo para cima!
TODO PODER AO MOVIMENTO ESTUDANTIL!
A NOSSA LUTA É TODO DIA COM AÇÃO DIRETA, APOIO
MÚTUO E AUTONOMIA!
PELO FIM DA DOMINAÇÃO E PELA DEMOCRACIA DIRETA!
PRINCÍPIOS DA TENDÊNCIA
“NÓS DA BASE”
ANTICAPITALISMO
Por ser o capitalismo (sistema
político-econômico-social baseado nas
noções de propriedade privada dos
meios de produção, no trabalho
alienado, na exploração, dominação e
coerção) perpetuador da miséria,
sofrimento e morte da maior parte da
população para manter uma minoria
com riqueza, luxo e poder. É necessário
o fim deste sistema e a construção de
um novo, na qual a classe dominada e
explorada controle os meios de
produção, possam se organizar e tomar
suas próprias decisões, sem se subordinar
APOIO MÚTUO:
Por acreditarmos que o
movimento estudantil deve ser um
movimento de base classista, ele deve
buscar a fraternidade com todos os
outros movimentos de base dando
apoio e recebendo ajudas para que
p o s s a m o s j u n t o s c o m n o s s a s
companheiras e companheiros de luta
criar uma luta amistosa e forte. O
movimento estudantil (como todos os
outros movimentos sociais) é formado
por luta e estudo, portanto a
a p r o x i m a ç ã o c o m o s o u t r o s
movimentos nos ajuda a estudarmos a
realidade para assim podermos lutar de
forma coerente, sem perder a
autonomia estudantil do movimento.
AÇÃO DIRETA:
Apoiamos a ação direta como
forma de luta e pressão aqueles que nos
dominam e nos oprimem. Acreditamos
que devemos conseguir nossas
reinvindicações com paralizações,
b o i c o t e s , g r e v e s , p a s s e a t a s ,
manifestações etc. Precisamos ter um
movimento contrário à ação indireta, ou
seja, fazer um movimento contrário às
ações que utilizam dos meios
intermediários burocráticos. Não
podemos recorrer a parlamentos,
candidatos, direções/reitorias ou qualquer
outro meio na qual o movimento fique
subordinado a entidades de fora.
Devemos pressionar quem nos domina
com organização e luta!
DEMOCRACIA DIRETA:
Há necessidade (para que o
movimento tenha seu real caráter
emancipador) que ele seja construído
pela base. Isso significa que todas as
decisões que cabem ao ME devem ser
feitas em assembleia na qual todos as/os
estudantes tenham direito a voz e a voto.
Lutamos pelo fim do domínio e alienação,
portanto não podemos deixar que alguns
tomem as decisões para sí (submetendo o
movimento a suas ideologias e
necessidades), mesmo que esses digam
ser iluminados e conhecedores toda a
necessidade do movimento.
9. TENDÊNCIA
A tendência tem como objetivo coordenar as forças das/dos estudantes conscientes e com uma afinidade definida, para que essas
alunas/alunos possam agir dentro do movimento estudantil de forma organizada sem que tenham a insatisfação de serem rechaçadas/os
e perseguidas/os pelos autoritários. A tendência não tem como objetivo substituir o movimento social (como fazem partidos, direções,
governos quando emparelham o movimento) e sim atuar dentro dele buscando trabalhar no movimento estudantil nossos princípios (se
adaptando a realidade e integrando a realidade a tendência). O "Nós da base" quer despertar dentro do movimento estudantil todos os
ideias que constituem um movimento classista e autogestionário para que o sonho de construirmos uma sociedade de Poder Popular esteja
mais próximo.
A tendência "Nós da base" é um grupo de estudantes do CPII-Realengo que surgiu a partir da indignação coletiva sobre o sistema
explorador capitalista e a invasão de partidos e organizações que deturparam o objetivo do movimento estudantil. Nós não somos
vanguarda, nem centralistas. Nós acreditamos na força da base, acreditamos num movimento popular na qual não estejamos subjugados
a nada nem ninguém.
Poder popular!
Autogestão!
Movimento de base!
A FORÇA COLETIVA BEM COORDENADA, NA QUAL TODAS/TODOS ESTÃO BEM CONSCIENTES DO USO DE
SUAS FORÇAS CONSEGUE FAZER O QUE A FORÇA INDIVIDUAL OU DESCOORDENADA NÃO FAZ EM UMA
INFINITUDE DE TEMPO.