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Trabalho sobre Nagios


                                   Francisco Aldevan Barbosa Costa – RA 1011354




Nagios


O Nagios é um sofware livre distribuído por meio da licença GPL, criado por
Ethan Galstad. Atualmente uma grande comunidade de desenvolvedores ao
redor do planeta participa do desenvolvimento desta ferramenta que surgiu
com o nome de Netsaint, nos anos 90. O NetSaint era apenas uma pequena
ferramenta DOS que se utilizava do comando "ping" para testar conectividade
com servidores Novell. Esta aplicação também conseguia se utilizar de
aplicações de terceiros e resgatar dados, organizando-os em arquivos de texto.
Este é o início da arquitetura Servidor-Plugins, utilizada pelo Nagios e que
resultou em um enorme sucesso da ferramenta.
Em 1998, Ethan lançou uma versão aprimorada do NetSaint para que
funcionasse na plataforma Linux. Esta versão foi otimizada para que pudesse
monitorar hosts e serviços de maneira efetiva. No ano de 2002, devido a
problemas com os direitos do nome NetSaint, Galstad muda o nome de sua
ferramenta para Nagios e, a partir deste ponto, o software tornou-se cada vez
mais conhecido internacionalmente. Nos últimos anos, Nagios tem vencido
muitos prêmios e vem sendo utilizado em larga escala, principalmente por
empresas de grande porte como ISPs (Internet Service Providers), devido a
sua robustez e escalabilidade.

      Existem no mercado várias ferramentas para recursos computacionais,
algumas distribuídas gratuitamente como o Nagios e outras pagas como o
Orion Solar Winds, que chega a custar milhares de dólares. A decisão em se
utilizar o Nagios parte da ideia de redução de custo, um fator primordial dentro
das empresas de TI, hoje em dia, e também por ser considerada uma das
ferramentas mais poderosas no mercado, atualmente, adapta-se a todo o tipo
de ambiente, além de apresentar a flexibilidade de uma arquitetura que permite
a participação direta do usuário através de customização e criação de plugins.
Em outras palavras, podem-se listar algumas funcionalidades chave do Nagios
como:

        Web interface. Não importa a localidade onde se encontra o
        administrador, pode-se verificar a saúde da rede desde que se tenha
        acesso a um browser;


        Recursos de rede como HTTP e FTP podem ser monitorados assim
        como recursos de hosts como espaço em disco, processos, logs,
        recursos de processamento e memória etc;


        Pode-se gerar relatório para tendências,         alertas,   viabilidade   e
        notificações através da interface web;


        Plugins podem ser programados pelo próprio administrador ou uma
        equipe caso o Nagios não forneça a princípio as informações desejadas;


        "Downtime" programável. Enquanto servidores estão off-line para
        manutenção ou recursos estão indisponíveis por razões conhecidas
        pode-se ativar o modo downtime e notificações não são enviadas;


        Estrutura de monitoramento redundante. Para que o servidor de
        monitoramento não corra o risco de falhar, pode-se utilizar uma estrutura
        "Master and Slave", ou seja, um segundo servidor Nagios pode ser
        utilizado como Backup para o primeiro. Caso haja falha, o servidor de
        backup assume o controle automaticamente.


              Um dos propósitos principais de um sistema de monitoramento é
        detectar falhas no funcionamento de máquinas e serviços, portanto, o
        administrador é avisado imediatamente sobre o problema (Kocjan, 2008,
        p.8). O sistema Nagios não executa suas funções por si só. Utiliza-se de
        plugins para realizar as verificações necessárias. Tais plugins podem ser
        desenvolvidos por usuários em qualquer linguagem de programação, o
        que torna a estrutura do Nagios extremamente flexível.
              Os objetos monitorados pelo sistema Nagios podem ser divididos
        em duas categorias básicas: hosts e serviços. Hosts são máquinas
físicas como servidores, switches, impressoras, roteadores etc. Serviços
      são funcionalidades como um servidor web, impressão, e-mail, entre
      outros. Tais serviços são associados com o host no qual são
      executados. Grupos de hosts e serviços podem também ser criados, o
      que facilita a organização dos objetos.




                       Visão geral da organização dos host no nagios
      A figura acima explica o conceito de hosts e serviços no Nagios. O host
1 por exemplo, possui 4 serviços associados, são eles : Webserver, Database
server, FTP server e SSH server. Host 1 e Host 2, por sua vez, formam o grupo
Hostgroup 1. Caso uma ação seja aplicada a esse grupo, esta irá afetar Host 1
e Host 2, respectivamente.
      O Nagios possui um estilo de exibição dos dados que simplifica sua
visualização. Em vez de utilizar números e percentagens, o sofware utiliza
quatro estados para demonstrar o status de serviços e equipamentos: OK,
WARNING, CRITICAL, e UNKNOWN. Esta abordagem facilita muito o trabalho
do administrador que ao invés de monitorar valores numéricos o tempo todo,
pode customizar estes valores de forma que os quatro estados do Nagios
reflitam o estado da rede de maneira eficiente. Por exemplo, em determinada
rede a utilização média do link de Internet pode girar em torno dos 40%. Em
outra, a percentagem pode ser em torno de 65%, portanto, os administradores
devem customizar os estados de maneira que o Nagios possa informar
anomalias na utilização destes links, eficientemente.Em geral, administradores
tendem a desconsiderar coisas como uma lenta diminuição do espaço em
disco em um servidor, e, até que se perceba o problema, este poderá fazer
com que usuários sejam impossibilitados de gravar arquivos, até usar o
sistema de maneira eficiente. Em casos como esse, ferramentas de
monitoramento são muito importantes para se prevenir problemas desse tipo.
Nagios se utiliza de plugins para monitorar seus objetos. Tais plugins são
componentes externos, os quais passam informações ao servidor. São
responsáveis por verificar e analisar resultados, ou seja, são transformados em
um dos quatro estados citados anteriormente e enviados ao servidor, assim
como um relatório detalhado adicional, que pode ser lido por administradores
experientes. Existem plugins capazes de monitorar basicamente qualquer tipo
de objeto de uma companhia. O site www.nagiosplugins.org deve ser checado
para maiores informações sobre as centenas de plugins disponíveis. A Figura 9
exibe uma tela do plugin Nagvis, a qual possibilita a visualização do status de
estruturas, servidores e outros objetos por meio de diagramas e fotografias.
Tela do plugin Nagios


Características do Nagios


      Como citado anteriormente, a característica mais forte do Nagios é a
flexibilidade, ou seja, pode ser configurado em detalhes pelo administrador.
Também possui um mecanismo que reage automaticamente em caso de
problemas e um poderoso sistema de notificações. De acordo com Kocjan
(Kocjan, 2008, p.25), todas essas funcionalidades são baseadas em um
sistema claro de definições e tipos de objetos, a saber:

      Comandos - definições de como o Nagios deve executar verificações
      específicas; na verdade, são uma camada de abstração que permite o
      agrupamento de operações similares.


      Períodos de Tempo - controlam quando ações devem ser executadas ou
      não. Por exemplo: segunda a sexta entre 7:00 e 18:00 horas.
Contatos e grupos de contato - Informações sobre as pessoas que
      devem ser contatadas e os meios de contato. Podem ser agrupadas
      para facilitar o contato de várias pessoas.


      Hosts - informações sobre máquinas físicas, como a verificação deve ser
      efetuada e quais as pessoas a serem contatadas.


      Serviços - várias funcionalidades ou recursos a serem monitorados em
      um host específico, contatos, além de como e quando a verificação deve
      ser feita.

      Hierarquia de notificações para Hosts e Serviços - define períodos nos
      quais pessoas adicionais devem ser notificadas. Por exemplo, se um
      servidor de missão crítica estiver off-line por mais de 4 horas, a gerência
      pode ser notificada.
      Outra característica muito importante do Nagios é o avançado sistema
de dependências do sistema. Por exemplo, se um roteador está off-line, todas
as máquinas e serviços acessados através deste equipamento são obviamente
afetadas. Alguns sistemas não levam isso em consideração, o que resulta em
um excesso monstruoso de notificações a respeito de todas as máquinas e
serviços afetados.


      O Nagios utiliza um sistema de quatro estados para informar o
administrador sobre o status de um objeto. Porém, para que se evitem
problemas temporários, que resultam em notificações que não refletem o
estado real da rede, o Nagios utiliza estados "hard" e "soft" para descrever o
estado do objeto naquele momento. Por exemplo, se o administrador precisa
reiniciar um servidor web e este processo faz com páginas web fiquem sem
acesso por alguns segundos, o Nagios não deve enviar notificações uma vez
que se trata de um período aceitável. Caso o servidor continue indisponível por
tempo acima do permitido pelo administrador como aceitável, a ferramenta
avisa, então, as pessoas responsáveis. Se o Nagios não possuísse este tipo de
estado temporário, um evento como esse poderia ativar uma série de
notificações equivocadas. A configuração de "soft" e "hard" states pode ser
feita para cada host individualmente, o que proporciona maior flexibilidade.

Para testar serviços o Nagios faz uso de programas externos chamados
plugins. No caso mais simples isto envolve testar um serviço de internet. Aqui o
serviço pode ser chamado diretamente na rede, pois é suficiente chamar um
programa local no servidor Nagios que teste o serviço específico no servidor
remoto.
Nem tudo o que se queira testar pode ser alcançado tão facilmente na
rede. Entretanto, não existe um protocolo de rede para verificação da área
disponível em disco, por exemplo. Neste caso é necessário iniciar um plugin
num host remoto através de um shell remoto (mas primeiro ele precisa ser
instalado no computador remoto), ou então usa-se de outros métodos tal como
o protocolo SNMP (Simple Network Management Protocol) para verificar a
capacidade do disco. Os quatro métodos de verificação de serviço de forma
“ativa”, onde o Nagios toma a iniciativa e dispara o teste, são: executar
diretamente um plugin no seu próprio servidor; executar um plugin que por sua
vez vai chamar um outro no host remoto; executar um plugin também
diretamente na máquina cliente, mas utilizando o serviço NRPE - Nagios
Remote Plugin Executer - criado especificamente para este propósito; e, por
último, utilizar uma consulta via SNMP - para isto o cliente precisa de um
agente SNMP disponível. Existem vários plugins disponíveis para consulta de
dados através de protocolo. Outro tipo de verificação é feita de forma passiva:
o Nagios apenas aguarda pela informação a ser enviada pelo cliente através do
programa NSCA (Nagios Service Check Acceptor). No próprio servidor Nagios
o NSCA executa como um daemon que recebe os resultados enviados e os
repassa à interface para comandos externos. O Nagios possui um sistema
interno de controle que permite a atualização dos resultados relativos à
verificação dos serviços. Se esta opção for ativada pelo administrador, assim
como for definido o intervalo máximo entre cada verificação, o Nagios irá forçar
uma verificação de serviços ativos sempre que este intervalo for atingido.

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Nagios: Uma poderosa ferramenta de monitoramento

  • 1. Trabalho sobre Nagios Francisco Aldevan Barbosa Costa – RA 1011354 Nagios O Nagios é um sofware livre distribuído por meio da licença GPL, criado por Ethan Galstad. Atualmente uma grande comunidade de desenvolvedores ao redor do planeta participa do desenvolvimento desta ferramenta que surgiu com o nome de Netsaint, nos anos 90. O NetSaint era apenas uma pequena ferramenta DOS que se utilizava do comando "ping" para testar conectividade com servidores Novell. Esta aplicação também conseguia se utilizar de aplicações de terceiros e resgatar dados, organizando-os em arquivos de texto. Este é o início da arquitetura Servidor-Plugins, utilizada pelo Nagios e que resultou em um enorme sucesso da ferramenta. Em 1998, Ethan lançou uma versão aprimorada do NetSaint para que funcionasse na plataforma Linux. Esta versão foi otimizada para que pudesse monitorar hosts e serviços de maneira efetiva. No ano de 2002, devido a problemas com os direitos do nome NetSaint, Galstad muda o nome de sua ferramenta para Nagios e, a partir deste ponto, o software tornou-se cada vez mais conhecido internacionalmente. Nos últimos anos, Nagios tem vencido muitos prêmios e vem sendo utilizado em larga escala, principalmente por empresas de grande porte como ISPs (Internet Service Providers), devido a sua robustez e escalabilidade. Existem no mercado várias ferramentas para recursos computacionais, algumas distribuídas gratuitamente como o Nagios e outras pagas como o Orion Solar Winds, que chega a custar milhares de dólares. A decisão em se utilizar o Nagios parte da ideia de redução de custo, um fator primordial dentro das empresas de TI, hoje em dia, e também por ser considerada uma das ferramentas mais poderosas no mercado, atualmente, adapta-se a todo o tipo
  • 2. de ambiente, além de apresentar a flexibilidade de uma arquitetura que permite a participação direta do usuário através de customização e criação de plugins. Em outras palavras, podem-se listar algumas funcionalidades chave do Nagios como: Web interface. Não importa a localidade onde se encontra o administrador, pode-se verificar a saúde da rede desde que se tenha acesso a um browser; Recursos de rede como HTTP e FTP podem ser monitorados assim como recursos de hosts como espaço em disco, processos, logs, recursos de processamento e memória etc; Pode-se gerar relatório para tendências, alertas, viabilidade e notificações através da interface web; Plugins podem ser programados pelo próprio administrador ou uma equipe caso o Nagios não forneça a princípio as informações desejadas; "Downtime" programável. Enquanto servidores estão off-line para manutenção ou recursos estão indisponíveis por razões conhecidas pode-se ativar o modo downtime e notificações não são enviadas; Estrutura de monitoramento redundante. Para que o servidor de monitoramento não corra o risco de falhar, pode-se utilizar uma estrutura "Master and Slave", ou seja, um segundo servidor Nagios pode ser utilizado como Backup para o primeiro. Caso haja falha, o servidor de backup assume o controle automaticamente. Um dos propósitos principais de um sistema de monitoramento é detectar falhas no funcionamento de máquinas e serviços, portanto, o administrador é avisado imediatamente sobre o problema (Kocjan, 2008, p.8). O sistema Nagios não executa suas funções por si só. Utiliza-se de plugins para realizar as verificações necessárias. Tais plugins podem ser desenvolvidos por usuários em qualquer linguagem de programação, o que torna a estrutura do Nagios extremamente flexível. Os objetos monitorados pelo sistema Nagios podem ser divididos em duas categorias básicas: hosts e serviços. Hosts são máquinas
  • 3. físicas como servidores, switches, impressoras, roteadores etc. Serviços são funcionalidades como um servidor web, impressão, e-mail, entre outros. Tais serviços são associados com o host no qual são executados. Grupos de hosts e serviços podem também ser criados, o que facilita a organização dos objetos. Visão geral da organização dos host no nagios A figura acima explica o conceito de hosts e serviços no Nagios. O host 1 por exemplo, possui 4 serviços associados, são eles : Webserver, Database server, FTP server e SSH server. Host 1 e Host 2, por sua vez, formam o grupo Hostgroup 1. Caso uma ação seja aplicada a esse grupo, esta irá afetar Host 1 e Host 2, respectivamente. O Nagios possui um estilo de exibição dos dados que simplifica sua visualização. Em vez de utilizar números e percentagens, o sofware utiliza quatro estados para demonstrar o status de serviços e equipamentos: OK, WARNING, CRITICAL, e UNKNOWN. Esta abordagem facilita muito o trabalho do administrador que ao invés de monitorar valores numéricos o tempo todo, pode customizar estes valores de forma que os quatro estados do Nagios reflitam o estado da rede de maneira eficiente. Por exemplo, em determinada
  • 4. rede a utilização média do link de Internet pode girar em torno dos 40%. Em outra, a percentagem pode ser em torno de 65%, portanto, os administradores devem customizar os estados de maneira que o Nagios possa informar anomalias na utilização destes links, eficientemente.Em geral, administradores tendem a desconsiderar coisas como uma lenta diminuição do espaço em disco em um servidor, e, até que se perceba o problema, este poderá fazer com que usuários sejam impossibilitados de gravar arquivos, até usar o sistema de maneira eficiente. Em casos como esse, ferramentas de monitoramento são muito importantes para se prevenir problemas desse tipo. Nagios se utiliza de plugins para monitorar seus objetos. Tais plugins são componentes externos, os quais passam informações ao servidor. São responsáveis por verificar e analisar resultados, ou seja, são transformados em um dos quatro estados citados anteriormente e enviados ao servidor, assim como um relatório detalhado adicional, que pode ser lido por administradores experientes. Existem plugins capazes de monitorar basicamente qualquer tipo de objeto de uma companhia. O site www.nagiosplugins.org deve ser checado para maiores informações sobre as centenas de plugins disponíveis. A Figura 9 exibe uma tela do plugin Nagvis, a qual possibilita a visualização do status de estruturas, servidores e outros objetos por meio de diagramas e fotografias.
  • 5. Tela do plugin Nagios Características do Nagios Como citado anteriormente, a característica mais forte do Nagios é a flexibilidade, ou seja, pode ser configurado em detalhes pelo administrador. Também possui um mecanismo que reage automaticamente em caso de problemas e um poderoso sistema de notificações. De acordo com Kocjan (Kocjan, 2008, p.25), todas essas funcionalidades são baseadas em um sistema claro de definições e tipos de objetos, a saber: Comandos - definições de como o Nagios deve executar verificações específicas; na verdade, são uma camada de abstração que permite o agrupamento de operações similares. Períodos de Tempo - controlam quando ações devem ser executadas ou não. Por exemplo: segunda a sexta entre 7:00 e 18:00 horas.
  • 6. Contatos e grupos de contato - Informações sobre as pessoas que devem ser contatadas e os meios de contato. Podem ser agrupadas para facilitar o contato de várias pessoas. Hosts - informações sobre máquinas físicas, como a verificação deve ser efetuada e quais as pessoas a serem contatadas. Serviços - várias funcionalidades ou recursos a serem monitorados em um host específico, contatos, além de como e quando a verificação deve ser feita. Hierarquia de notificações para Hosts e Serviços - define períodos nos quais pessoas adicionais devem ser notificadas. Por exemplo, se um servidor de missão crítica estiver off-line por mais de 4 horas, a gerência pode ser notificada. Outra característica muito importante do Nagios é o avançado sistema de dependências do sistema. Por exemplo, se um roteador está off-line, todas as máquinas e serviços acessados através deste equipamento são obviamente afetadas. Alguns sistemas não levam isso em consideração, o que resulta em um excesso monstruoso de notificações a respeito de todas as máquinas e serviços afetados. O Nagios utiliza um sistema de quatro estados para informar o administrador sobre o status de um objeto. Porém, para que se evitem problemas temporários, que resultam em notificações que não refletem o estado real da rede, o Nagios utiliza estados "hard" e "soft" para descrever o estado do objeto naquele momento. Por exemplo, se o administrador precisa reiniciar um servidor web e este processo faz com páginas web fiquem sem acesso por alguns segundos, o Nagios não deve enviar notificações uma vez que se trata de um período aceitável. Caso o servidor continue indisponível por tempo acima do permitido pelo administrador como aceitável, a ferramenta avisa, então, as pessoas responsáveis. Se o Nagios não possuísse este tipo de estado temporário, um evento como esse poderia ativar uma série de notificações equivocadas. A configuração de "soft" e "hard" states pode ser feita para cada host individualmente, o que proporciona maior flexibilidade. Para testar serviços o Nagios faz uso de programas externos chamados
  • 7. plugins. No caso mais simples isto envolve testar um serviço de internet. Aqui o serviço pode ser chamado diretamente na rede, pois é suficiente chamar um programa local no servidor Nagios que teste o serviço específico no servidor remoto. Nem tudo o que se queira testar pode ser alcançado tão facilmente na rede. Entretanto, não existe um protocolo de rede para verificação da área disponível em disco, por exemplo. Neste caso é necessário iniciar um plugin num host remoto através de um shell remoto (mas primeiro ele precisa ser instalado no computador remoto), ou então usa-se de outros métodos tal como o protocolo SNMP (Simple Network Management Protocol) para verificar a capacidade do disco. Os quatro métodos de verificação de serviço de forma “ativa”, onde o Nagios toma a iniciativa e dispara o teste, são: executar diretamente um plugin no seu próprio servidor; executar um plugin que por sua vez vai chamar um outro no host remoto; executar um plugin também diretamente na máquina cliente, mas utilizando o serviço NRPE - Nagios Remote Plugin Executer - criado especificamente para este propósito; e, por último, utilizar uma consulta via SNMP - para isto o cliente precisa de um agente SNMP disponível. Existem vários plugins disponíveis para consulta de dados através de protocolo. Outro tipo de verificação é feita de forma passiva: o Nagios apenas aguarda pela informação a ser enviada pelo cliente através do programa NSCA (Nagios Service Check Acceptor). No próprio servidor Nagios o NSCA executa como um daemon que recebe os resultados enviados e os repassa à interface para comandos externos. O Nagios possui um sistema interno de controle que permite a atualização dos resultados relativos à verificação dos serviços. Se esta opção for ativada pelo administrador, assim como for definido o intervalo máximo entre cada verificação, o Nagios irá forçar uma verificação de serviços ativos sempre que este intervalo for atingido.