O documento discute como aplicar na prática a ferramenta MPEM (Matriz de Posicionamento Estratégico de Materiais) para mostrar resultados. Ele sugere envolver múltiplas áreas na construção da matriz, desenvolver políticas de materiais baseadas nos quadrantes da matriz, e mostrar reduções de custo e riscos aos dirigentes para ganhar credibilidade para a ferramenta.
O documento discute como implementar treinamentos efetivos para usuários finais após novas implementações de sistemas. Ele destaca a importância de planejamento adequado, conexão com o público-alvo, contextualização no fluxo de trabalho dos usuários e parcerias entre TI e outros departamentos. O fator mais significativo para o sucesso é a interação com a comunidade de usuários.
O documento discute como funciona uma estrutura de custeio de operações em gestão empresarial com ERP. Ele aborda os tópicos de custos e gestão de resultados como parte de uma aula sobre gestão empresarial no Complexo Educacional FMU.
Interação entre MDA e PMBOK para Suporte ao Desenvolvimento de Aplicações Com...Thiago Fraga
1) O documento discute a interação entre a Arquitetura Orientada a Modelos (MDA) e o Guia de Gerenciamento de Projetos (PMBOK) para apoiar o desenvolvimento de aplicações complexas.
2) A MDA é uma metodologia de desenvolvimento centrada na modelagem que visa separar a lógica do negócio da implementação da plataforma. O PMBOK fornece boas práticas de gerenciamento de projetos que podem ser aplicadas ao processo de desenvolvimento.
3) O artigo propõe integrar MDA e
Oficina em Gestao e Mapeamento de Processos - BPM OfficeGrupo Treinar
O documento fornece informações sobre um curso de Oficina em Gestão e Mapeamento de Processos - BPM Office. O curso ensina conceitos e metodologias relacionadas à gestão e automação de processos, com foco em exercícios práticos de mapeamento e análise de processos. O curso é ideal para profissionais envolvidos com gestão de processos nas empresas.
O documento discute a importância do envolvimento dos treinandos no processo de treinamento. Apresenta sete casos em que programas de treinamento tiveram sucesso ao garantirem que os treinandos se sentissem parte do processo, comprometidos com os objetivos e avaliados com base nos resultados alcançados. Conclui que o resultado do treinamento é mais eficaz quando os treinandos sabem que serão avaliados e reconhecidos.
Oficina em gestão e mapeamento de processos bpm officeRoosevelt Dorea
Este documento descreve uma oficina sobre Gestão e Mapeamento de Processos oferecida pela ProcessMind. A oficina ensina sobre a implantação de um Escritório de Processos (BPM Office) e como mapear processos de forma estruturada. O curso é destinado a profissionais envolvidos com gestão de processos e inclui exercícios práticos de mapeamento.
Este documento fornece orientações sobre o Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM) para o curso superior de tecnologia em processos gerenciais da UNIP Interativa. O PIM requer que os alunos conduzam uma pesquisa em uma empresa real, analisem seus processos e proponham soluções com base em disciplinas como marketing global, logística e desenvolvimento sustentável. O documento detalha os objetivos, estrutura, disciplinas envolvidas e prazos para a entrega do relatório final do projeto.
O documento descreve um programa de treinamento de Green Belts em Seis Sigma, incluindo objetivos, conteúdo, logística e condições. O programa consiste em dois módulos focados nas fases DMAIC, ferramentas estatísticas avançadas e implementação de um projeto real na empresa. Os candidatos devem completar um exame e obter resultados positivos em seu projeto para receber certificação.
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1) O documento discute a interação entre a Arquitetura Orientada a Modelos (MDA) e o Guia de Gerenciamento de Projetos (PMBOK) para apoiar o desenvolvimento de aplicações complexas.
2) A MDA é uma metodologia de desenvolvimento centrada na modelagem que visa separar a lógica do negócio da implementação da plataforma. O PMBOK fornece boas práticas de gerenciamento de projetos que podem ser aplicadas ao processo de desenvolvimento.
3) O artigo propõe integrar MDA e
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O documento discute a importância do envolvimento dos treinandos no processo de treinamento. Apresenta sete casos em que programas de treinamento tiveram sucesso ao garantirem que os treinandos se sentissem parte do processo, comprometidos com os objetivos e avaliados com base nos resultados alcançados. Conclui que o resultado do treinamento é mais eficaz quando os treinandos sabem que serão avaliados e reconhecidos.
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Este documento descreve um programa de treinamento para a qualificação de Green Belt em Lean Six Sigma. O programa consiste em três cursos que ensinam ferramentas Lean Six Sigma, melhoria de processos no chão de fábrica, e liderança para implementar melhorias sustentáveis. Os cursos preparam os alunos para melhorar processos, reduzir custos e aumentar a produtividade nas organizações.
O documento discute o método Seis Sigma, incluindo sua história, conceitos e aplicações. Ele explica que o Seis Sigma começou na Motorola em 1987 e visa reduzir defeitos e variabilidade em processos. Também descreve as principais ferramentas do Seis Sigma como DMAIC e DMADV e como ele é usado em diversas indústrias como saúde, bancos e construção.
A Festo oferece treinamentos e consultorias em automação industrial. Possui mais de 50.000 projetos realizados, 30.000 clientes atendidos e 500 profissionais capacitados. Fornece cursos técnicos, de gestão e soft skills para mais de 2.500 clientes por ano.
O documento apresenta uma introdução ao MPS.BR, que visa melhorar os processos de software no Brasil, especialmente para pequenas e médias empresas. O MPS.BR é mantido pela SOFTEX e oferece sete níveis graduais de maturidade de processo, compatíveis com CMMI e normas internacionais.
Conheça o workshop de gerenciamento de projetos mais premiado no mundo e entenda na prática como o gerenciamento de projetos garante resultados mais efetivos para sua empresa e para sua vida
O documento descreve um treinamento de uma semana para o programa Green Belt Industrial. Os participantes aprenderão a usar a metodologia Seis Sigma DMAIC para melhorar processos, desenvolver projetos com impacto financeiro e coletar e analisar dados estatísticos. O treinamento também abordará habilidades de liderança e gestão eficiente de negócios.
O documento discute os 10 maiores erros na modelagem e documentação de processos. Estes incluem: 1) modelar sem um objetivo claro, 2) modelar sem definir claramente o contexto do processo, 3) não considerar a modelagem como um problema de comunicação entre quem detém o conhecimento e quem irá usá-lo.
Este documento descreve a evolução de uma empresa para adotar práticas ágeis de Scrum em seu processo de desenvolvimento de software. Inicialmente, a empresa realizou pesquisas e um projeto piloto para testar a metodologia Scrum. Em seguida, a empresa implementou várias práticas técnicas como teste, controle de versão e programação em pares para aprimorar a qualidade do código. A empresa continua evoluindo para aplicar todas as cerimônias de Scrum e expandir as práticas ágeis para mais equipes.
CMMI: Para além do desenvolvimento de Software - Carlos Sánchez Fernández (...Paula Gomes
Este documento discute a abordagem de melhoria de processos multimodelo, destacando os desafios de iniciativas de melhoria lançadas sem coordenação e a importância de selecionar e integrar modelos de acordo com os objetivos de melhoria da empresa.
Supply chain, purchasing, procurement and logistics o que esperar para a cad...Joao Mayer
O documento discute as previsões para a cadeia de suprimentos no Brasil em 2020. A redução projetada no PIB global e a desaceleração da economia chinesa podem levar a reduções nos fretes internacionais e preços de insumos importados. Internamente, o crescimento do PIB brasileiro pode elevar custos logísticos e causar disputa por profissionais qualificados na área, enquanto o déficit fiscal pode prejudicar investimentos em infraestrutura e setores dependentes do governo.
O documento discute os desafios da gestão da cadeia de suprimentos (Supply Chain) no contexto atual de crise econômica e inflação. Aborda a situação macroeconômica, o ambiente corporativo e a cadeia produtiva agrícola. Também apresenta três ferramentas estratégicas para gestão da Supply Chain: Strategic Sourcing de longo prazo, Matriz de Posicionamento Estratégico de Materiais de médio prazo e Comitê de Risco de curto prazo.
Esta apresentação visa divulgar os conceitos de Supply Chain e propor uma ferramenta estratégica com os conceitos de Strategic Sourcing para obter uma visão holística da cadeia de suprimentos.
Nas últimas décadas nas áreas de Compras, Logística, Materiais, Suprimentos e atualmente no conceito moderno chamado de Supply Chain, me deparei com muitos colegas, chefes, colaboradores e consultores que necessitam conhecer, aplicar metodologias e trabalhar com estratégias. Nos orçamentos e planejamentos anuais, trabalhando com implementações dos mesmos ou em treinamentos, alguns destes profissionais me confidenciaram dois tipos de problemas:
Este documento descreve um programa de treinamento para a qualificação de Green Belt em Lean Six Sigma. O programa consiste em três cursos que ensinam ferramentas Lean Six Sigma, melhoria de processos no chão de fábrica, e liderança para implementar melhorias sustentáveis. Os cursos preparam os alunos para melhorar processos, reduzir custos e aumentar a produtividade nas organizações.
O documento discute o método Seis Sigma, incluindo sua história, conceitos e aplicações. Ele explica que o Seis Sigma começou na Motorola em 1987 e visa reduzir defeitos e variabilidade em processos. Também descreve as principais ferramentas do Seis Sigma como DMAIC e DMADV e como ele é usado em diversas indústrias como saúde, bancos e construção.
A Festo oferece treinamentos e consultorias em automação industrial. Possui mais de 50.000 projetos realizados, 30.000 clientes atendidos e 500 profissionais capacitados. Fornece cursos técnicos, de gestão e soft skills para mais de 2.500 clientes por ano.
O documento apresenta uma introdução ao MPS.BR, que visa melhorar os processos de software no Brasil, especialmente para pequenas e médias empresas. O MPS.BR é mantido pela SOFTEX e oferece sete níveis graduais de maturidade de processo, compatíveis com CMMI e normas internacionais.
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O documento discute os 10 maiores erros na modelagem e documentação de processos. Estes incluem: 1) modelar sem um objetivo claro, 2) modelar sem definir claramente o contexto do processo, 3) não considerar a modelagem como um problema de comunicação entre quem detém o conhecimento e quem irá usá-lo.
Este documento descreve a evolução de uma empresa para adotar práticas ágeis de Scrum em seu processo de desenvolvimento de software. Inicialmente, a empresa realizou pesquisas e um projeto piloto para testar a metodologia Scrum. Em seguida, a empresa implementou várias práticas técnicas como teste, controle de versão e programação em pares para aprimorar a qualidade do código. A empresa continua evoluindo para aplicar todas as cerimônias de Scrum e expandir as práticas ágeis para mais equipes.
CMMI: Para além do desenvolvimento de Software - Carlos Sánchez Fernández (...Paula Gomes
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O documento discute as previsões para a cadeia de suprimentos no Brasil em 2020. A redução projetada no PIB global e a desaceleração da economia chinesa podem levar a reduções nos fretes internacionais e preços de insumos importados. Internamente, o crescimento do PIB brasileiro pode elevar custos logísticos e causar disputa por profissionais qualificados na área, enquanto o déficit fiscal pode prejudicar investimentos em infraestrutura e setores dependentes do governo.
O documento discute os desafios da gestão da cadeia de suprimentos (Supply Chain) no contexto atual de crise econômica e inflação. Aborda a situação macroeconômica, o ambiente corporativo e a cadeia produtiva agrícola. Também apresenta três ferramentas estratégicas para gestão da Supply Chain: Strategic Sourcing de longo prazo, Matriz de Posicionamento Estratégico de Materiais de médio prazo e Comitê de Risco de curto prazo.
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Nas últimas décadas nas áreas de Compras, Logística, Materiais, Suprimentos e atualmente no conceito moderno chamado de Supply Chain, me deparei com muitos colegas, chefes, colaboradores e consultores que necessitam conhecer, aplicar metodologias e trabalhar com estratégias. Nos orçamentos e planejamentos anuais, trabalhando com implementações dos mesmos ou em treinamentos, alguns destes profissionais me confidenciaram dois tipos de problemas:
1. APLICAR NA PRÁTICA A
FERRAMENTA MPEM E
MOSTRAR RESULTADOS!
Matriz de Posicionamento Estratégico de Materiais
RESUMO
Este e-book possui elementos
teóricos e aplicações práticas de
como mostrar resultados usando
ferramenta MPEM.
João Luis Mayer
Administrador, Pós-Graduado em
Logística
2. INTRODUÇÃO
Nos meus anos que atuo nas áreas de Compras, Logística, Materiais, Suprimentos e
atualmente no conceito moderno chamado de Supply Chain, me deparei com muitos
colegas, chefes, colaboradores e consultores que aplicam o conceito da MPEM,
desenvolvendo a ferramenta, trabalhando com treinamentos, e aplicando em suas
consultorias. Alguns deles me queixam de dois tipos de problemas:
Ou por aplicarem bem o conceito da MPEM, mas não saírem da teoria.
Ou por aplicarem bem o conceito da MPEM, mas os dirigentes das empresas em
que trabalham não acreditarem no método, pois não veem os resultados práticos.
Eu também passei por isto e tive que lidar com estes 2 problemas, ou seja, não sair da
teoria ou não ter a credibilidade necessária na MPEM dos meus dirigentes.
Após passar por estas 2 dificuldades acima, com erros e acertos, viagens para o exterior,
trocas de experiências com profissionais de diversas empresas, tendo participados de
congressos do setor, finalmente consegui aplicar a MPEM na prática, mostrar
resultados, ter sucesso e passar a credibilidade da ferramenta para colaboradores,
investidores e acionistas das companhias que atuei.
Como isto foi possível? Por que apliquei algumas estratégias para sair “do papel”, ganhar
dinheiro para as empresas e passar credibilidade aos investidores e dirigentes das
empresas que trabalhei.
Meu objetivo é compartilhar contigo estas estratégias e mostrar que é possível
aplicarmos a ferramenta MPEM na prática, reduzir custos e diminuir a exposição aos
riscos de suprimentos que as organizações estão inseridas.
3. Dificuldade 1: Aplicar o conceito da MPEM e não sair da teoria
Conheço muitos profissionais que atuam nas áreas de consultoria, treinamento, gestão
de equipes e professores mestrados que possuem um conhecimento profundo da
ferramenta MPEM, inclusive vão além, publicando alguns trabalhos, mas não
conseguem colocar na prática e usufruir dos resultados. Daqui para frente, passarei a
chamar estes especialistas de colegas.
Mas o problema que eu observo é que estes colegas não sabem trabalhar
adequadamente após a construção da MEPM, e existe uma dificuldade inerente a
ferramenta, logo faz-se necessário colocar o aprendizado e os resultados da matriz na
prática e aterrissar no dia a dia da companhia.
4. Como transportar os resultados da matriz para as áreas que trabalham com a compra,
desenvolvimento de fornecedores, programação de materiais e suprimento, não
esquecendo a armazenagem?
Em algumas situações, a matriz é construída, mas logo fica esquecida, porque não existe
uma aplicação na vida diária dos profissionais. Os gestores não mostram mais a matriz
em suas reuniões, não lembram mais seus colegas que a leitura e visualização da MPEM
deve ser constante, alinhada com as políticas de cada quadrante da mesma.
Aprendi com o tempo que isso se chama engavetar, talvez pela falta de cultura
estratégica dos dirigentes, colaboradores e colegas. “É o Brasil...é assim mesmo...tudo
muda o tempo inteiro...”. “Por que vou usar a matriz estratégica, se amanhã tenho
vários problemas para resolver...”. E assim vão as desculpas para a falta de aplicação da
MPEM, na esperança que outros executivos, colegas ou dirigentes falem conosco e
pergunte como está a matriz, para que serve?
5. Dificuldade 2: Aplicar o conceito da MPEM e os dirigentes não acreditarem no método
Tenho atuado há anos no mercado com o foco principal em Supply Chain e aplico
a metodologia da MPEM em todas as empresas que atuo. Nesta andanças, congressos,
workshops e conversas com colegas do setor, existe uma preocupação clara e que
também já me afligiu, ou seja, a MPEM é apenas um modelo teórico?
Obviamente, quando trabalhamos com algo apenas teórico e sem aplicação
prática os empresários desconfiam e rapidamente a MPEM pode cair no descrédito, e o
modelo é taxado de acadêmico e sem retorno. O que os donos de empresa, CEO´s e
6. demais dirigentes querem ver? Resultado, ou seja, dinheiro economizado e recursos
maximizados com redução de riscos e custos.
Há alguns anos estava em uma reunião de Diretoria apresentando o resultado da
matriz e percebi que os participantes estavam com cara de tédio.
No final o Presidente da empresa disse:
“Vai direto ao ponto...o que eu ganho com isto?
Quanto de dinheiro vamos economizar?”
Bem, neste momento fiz cara de paisagem e pensei:
“Xii o que eu faço agora? Não tinha resposta! Perdi uma oportunidade!
É neste momento que a ferramenta MPEM entra em cheque, porque temos
apenas uma fotografia da distribuição dos materiais comprados pela organização, mas
não há atuação aparente e nem ações que apresentem as melhorias. A MPEM sozinha
não faz nada, necessita de leitura dos resultados e consequentemente ações e
movimentos para redução de riscos e de custos.
Como fazer para transpor esta barreira teórica e partir para a prática alcançando
e mostrando os resultados?
A Solução: Como passar da teoria para a prática com a MPEM?
Eu não sei se você enfrenta uma ou as duas dificuldades e se encaixa no problema
um ou no problema dois, mas o que eu sei é que ambos os casos têm a mesma solução:
Primeiramente, na construção da MPEM o ideal é envolvermos toda a equipe do
Supply Chain, quando digo Supply Chain, fica explicito que estou falando de Logística,
Compras, Comex, Almoxarifados, PCP, PCM, Produção, Engenharia, entre outros que
7. você lembra e gostaria de envolver, pois o segredo na aplicação desta ferramenta é não
ficar somente na mão da área de Compras, por exemplo.
Neste momento de construção da MPEM, com uma equipe multidisciplinar
trabalhando, já temos um resultado prático, porque são várias dimensões da gestão da
organização envolvidas neste desafio e aprendendo juntos.
Outro fato interessante é que para envolver vários setores da companhia, faz-se
necessário um treinamento orientado para o entendimento da MPEM, com isto já existe
um alinhamento entre os setores e o consequente entendimento dos riscos de
suprimento e suas oportunidades.
A) Além da construção da MPEM em equipe, a mesma pode ser utilizada para desenvolver
a política de materiais com uma lógica, onde o material estratégico dever ser
programado, estocado e comprado de forma diferente dos materiais não críticos, dos
8. componentes de risco e dos competitivos, devido ao seu alto valor monetário e seu
importante impacto no risco de suprimento.
B) Outra oportunidade com o uso da MPEM é termos uma política diferenciada de compra
de acordo com o quadrante que cada material está alocado e pode-se aproveitar para
estabelecer o perfil de cada profissional que atuará de acordo com os quadrantes dos
materiais.
C) Com a MPEM em mãos pode-se definir um plano de ações para cada commodity
adequado a localização do material dentro da matriz, por exemplo: nos materiais
estratégicos colocarmos mais fornecedores concorrentes entre si e já no quadrante dos
materiais não críticos, pode-se consolidar em poucos fornecedores.
D) Depois destes trabalhos desenvolvidos e com os resultados da MPEM em mãos, mais
um plano de ações bem elaborado, incluindo mitigação de riscos de suprimento e
principalmente mostrando os potenciais de redução de custos, você pode mostrar e
convencer os dirigentes de sua empresa que o caminho estratégico está bem elaborado
e assim conseguirá o apoio necessário para os seus projetos e principalmente o
reconhecimento dentro da companhia.
Concluindo, a ferramenta quando construída está em nível teórico e é uma
fotografia do momento e onde cada material usado na organização se encontra quanto
a gestão do mesmo, a partir daí fica por você fazer políticas de materiais, políticas de
programação de suprimentos e de negociação para cada insumo de acordo com o
quadrante que o mesmo está.
Vamos lá, mãos à obra e boa sorte!