A modulação digital espectral é uma técnica utilizada em comunicações digitais para transmitir dados de forma eficiente através de um canal de comunicação. Nesse método, os dados digitais são convertidos em sinais digitais que são então modulados em uma frequência específica antes da transmissão. Isso é feito para otimizar o uso do espectro de frequência disponível e minimizar a interferência entre diferentes sinais transmitidos simultaneamente.
Existem várias técnicas de modulação digital espectral, incluindo:
Modulação de Amplitude em Quadratura (QAM): Nesta técnica, tanto a amplitude quanto a fase do sinal são moduladas para representar múltiplos bits por símbolo. QAM é amplamente utilizada em sistemas de comunicação digital, como WiFi e redes de cabo.
Modulação de Frequência em Quadratura (QFM): Semelhante a QAM, mas modula a frequência em vez da amplitude. QFM é comumente usado em sistemas de comunicação via satélite.
1. Definição
O sinal ocupa uma banda muito maior do que a banda mínima necessária para enviar a
informação. O espalhamento é feito por meio da utilização de um código independente dos dados
de informação: Exclusão do FM → Regra de Carson. No receptor o sinal original é recuperado
através de uma operação de correlação entre o sinal recebido e uma réplica sincronizada do
código utilizado na transmissão (FERNÁNDEZ, 2009)
2. Na modulação por espalhamento espectral, o caráter similar ao ruído do
sinal transmitido é produzido tendo uma sequência binária de informação
modulando uma sequência de espalhamento que atua como uma portadora
(FILHO, 2013)
Ao discutir sobre tipos populares de modulação por espalhamento espectral,
Filho (2013: 27) destaca:
Uma sequência de pseudo-ruído (PN) é usada como sequência de
espalhamento.
Cada bloco de pulsos que constitui um período de uma sequência PN é
multiplicado no transmissor por +1 ou –1, dependendo se o símbolo
binário da sequência de informação é um 1 ou um 0.
3. Aplicações
Inicialmente e durante muito tempo as técnicas de espalhamento espectral tiveram uma utilização
estritamente militar e por isso evoluíram a partir de ideias relacionadas com radar, comunicações secretas e
sistemas de telecomando de torpedos e mísseis (ABRANTES, 2007)
Hoje em dia há inúmeras aplicações civis, para Abrantes (2007: 13) destaca estas:
GPS (“Global Positioning System”);
Redes celulares móveis de 2ª geração (IS-95, EUA);
Redes celulares móveis de 3ª geração (IMT-2000);
Redes de satélites para comunicações pessoais (ex.: Globalstar);
“Wireless LANs” (ex.: IEEE802.11 (EUA) e BRAN (Europa));
Sistemas de alarmes em edifícios.
4. Características atraentes da modulação SS
Segundo Abrantes (2007: 11), podemos encontrar estas
características:
Resiste a interferências intencionais e não-intencionais
(importante na comunicação em áreas congestionadas,
como cidades);
Consegue eliminar ou atenuar o efeito da propagação
multipercurso (o multipercurso pode ser um grande
obstáculo em meios urbanos);
Pode partilhar a mesma banda de frequências com outros
utilizadores (porque o sinal tem características tipo
ruído);
Pode ser usado em bandas que não requerem licença (por
exemplo, na banda ISM (“Industrial, Scientific and
5. Espalhamento espectral por sequência direta
Utiliza uma sequência código em conjunto com um modulador
PSK ou QPSK para deslocar aleatoriamente a fase da portadora.
A Qualcomm utiliza o sistema QPSK (MARCELO,2017)
Salto em frequência – frequency hoping
Se a frequência de uma portadora modulada
“saltar”sequencialmente de valor em valor o espectro do sinal
resultante fica espalhado. A este tipo de espalhamento espectral
dá-se o nome de espalhamento espectral por saltos em
frequência (“frequency-hopping spread spectrum”, ou FHSS).
(ABRANTES, 2007)