O documento discute a avaliação da deficiência no Brasil, definindo deficiência como restrição de participação na sociedade devido a barreiras. A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU de 2006 introduziu um conceito unificado de deficiência no Brasil. Uma avaliação biopsicossocial e interdisciplinar é importante para caracterizar a deficiência e reconhecer os direitos das pessoas.
1. O documento discute deficiência física e legislação no Brasil, analisando as condições de vida de pessoas com deficiência física e os direitos garantidos por lei.
2. As principais leis que garantem direitos nas áreas da saúde, educação e trabalho são descritas, com foco na Lei 7.853/1989 que estabelece normas gerais para a integração de pessoas com deficiência.
3. As barreiras enfrentadas por pessoas com deficiência física na cidade do Rio de Janeiro também são
O documento discute as contribuições da Associação de Pessoas com Necessidades Especiais de Riachinho (APNER) para o desenvolvimento de pessoas com deficiência no município de Riachinho-MG. A APNER oferece cursos profissionalizantes, eventos culturais e esportivos para promover a inclusão e participação das pessoas com deficiência. O estudo avaliou a satisfação das pessoas com os serviços da APNER por meio de entrevistas, concluindo que a associação presta apoio importante, mas requer melhorias na infra
O documento discute o novo conceito de pessoa com deficiência trazido pela Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência de 2006 e seu impacto nas ações afirmativas brasileiras no mercado de trabalho. O conceito muda o foco da palavra deficiência, entendida não como limitação da pessoa mas como barreiras impostas pela sociedade. Isso exigirá adaptações nos mecanismos de contratação e cultura organizacional para que o foco não esteja nas limitações da pessoa, mas nas barreiras sociais.
Deficiência não é igual a diagnóstico, não equivale a doença. Cuidado é integrar saúde, educação, direitos e participação cívica. Crianças e adolescentes com deficiência também participam da vida pública.
Material de 11 de setembro de 2020
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Apresentação 2 Jornada de Negócios Inclusivosecosol
O documento discute as pessoas com deficiência, incluindo terminologia apropriada, estatísticas globais e nacionais, legislação, desafios e direitos. Resume que cerca de 650 milhões de pessoas no mundo têm alguma deficiência, com altos níveis de pobreza e exclusão, e que o Brasil tem avançado nos direitos das pessoas com deficiência, mas ainda há desafios como ampliar o atendimento e a participação dessas pessoas.
O documento discute atitudes inclusivas com pessoas com deficiência. Ele fornece informações sobre a Faders, uma fundação que promove os direitos das pessoas com deficiência, e discute a importância da acessibilidade e do respeito aos direitos humanos para a inclusão dessas pessoas na sociedade.
O documento discute a incorporação da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) no sistema de informação em saúde brasileiro. Ele propõe a adoção da CIF para melhorar a formação, o modelo de cuidado e os sistemas de informação, gerando indicadores sobre funcionalidade e saúde da população.
O documento discute a avaliação da deficiência no Brasil, definindo deficiência como restrição de participação na sociedade devido a barreiras. A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU de 2006 introduziu um conceito unificado de deficiência no Brasil. Uma avaliação biopsicossocial e interdisciplinar é importante para caracterizar a deficiência e reconhecer os direitos das pessoas.
1. O documento discute deficiência física e legislação no Brasil, analisando as condições de vida de pessoas com deficiência física e os direitos garantidos por lei.
2. As principais leis que garantem direitos nas áreas da saúde, educação e trabalho são descritas, com foco na Lei 7.853/1989 que estabelece normas gerais para a integração de pessoas com deficiência.
3. As barreiras enfrentadas por pessoas com deficiência física na cidade do Rio de Janeiro também são
O documento discute as contribuições da Associação de Pessoas com Necessidades Especiais de Riachinho (APNER) para o desenvolvimento de pessoas com deficiência no município de Riachinho-MG. A APNER oferece cursos profissionalizantes, eventos culturais e esportivos para promover a inclusão e participação das pessoas com deficiência. O estudo avaliou a satisfação das pessoas com os serviços da APNER por meio de entrevistas, concluindo que a associação presta apoio importante, mas requer melhorias na infra
O documento discute o novo conceito de pessoa com deficiência trazido pela Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência de 2006 e seu impacto nas ações afirmativas brasileiras no mercado de trabalho. O conceito muda o foco da palavra deficiência, entendida não como limitação da pessoa mas como barreiras impostas pela sociedade. Isso exigirá adaptações nos mecanismos de contratação e cultura organizacional para que o foco não esteja nas limitações da pessoa, mas nas barreiras sociais.
Deficiência não é igual a diagnóstico, não equivale a doença. Cuidado é integrar saúde, educação, direitos e participação cívica. Crianças e adolescentes com deficiência também participam da vida pública.
Material de 11 de setembro de 2020
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Apresentação 2 Jornada de Negócios Inclusivosecosol
O documento discute as pessoas com deficiência, incluindo terminologia apropriada, estatísticas globais e nacionais, legislação, desafios e direitos. Resume que cerca de 650 milhões de pessoas no mundo têm alguma deficiência, com altos níveis de pobreza e exclusão, e que o Brasil tem avançado nos direitos das pessoas com deficiência, mas ainda há desafios como ampliar o atendimento e a participação dessas pessoas.
O documento discute atitudes inclusivas com pessoas com deficiência. Ele fornece informações sobre a Faders, uma fundação que promove os direitos das pessoas com deficiência, e discute a importância da acessibilidade e do respeito aos direitos humanos para a inclusão dessas pessoas na sociedade.
O documento discute a incorporação da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) no sistema de informação em saúde brasileiro. Ele propõe a adoção da CIF para melhorar a formação, o modelo de cuidado e os sistemas de informação, gerando indicadores sobre funcionalidade e saúde da população.
O documento discute o papel e objetivos de uma Ouvidoria Pública no governo, incluindo receber e encaminhar manifestações dos cidadãos para melhorar a qualidade dos serviços públicos e fortalecer a participação cidadã. Ele fornece estatísticas sobre manifestações recebidas pela Ouvidoria do Ministério da Fazenda e discute conceitos-chave como ética, qualidade e cidadania no contexto do governo.
O documento discute a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), que define conceitos de deficiência e acessibilidade. A LBI tem como objetivo promover a inclusão e exercício de direitos de pessoas com deficiência de forma igualitária. Ela define deficiência como um impedimento que interage com barreiras sociais, e não como uma limitação da pessoa. A LBI também estabelece direitos fundamentais nas áreas de saúde, educação e assistência social para pessoas com deficiência.
O documento discute políticas públicas para diferentes grupos sociais. A primeira seção define políticas públicas e seu papel em garantir direitos sociais e responder às necessidades da população. A segunda seção discute políticas para crianças e adolescentes, incluindo o Estatuto da Criança e do Adolescente. A terceira seção trata da Lei Orgânica da Assistência Social e do Sistema Único de Assistência Social. A quarta seção aborda políticas públicas para idosos e a importância de enfrentar os desafios de uma
Este documento discute a política de assistência social no Brasil e os direitos socioassistenciais no âmbito da seguridade social. Ele explica que a assistência social é reconhecida constitucionalmente como política pública e direito dos cidadãos, rompendo com práticas assistencialistas fragmentadas do passado. Além disso, destaca que a construção de um Sistema Único de Assistência Social busca unificar ações entre entes federativos com base nos princípios da proteção social, mas requer esforços para superar culturas e prá
O documento discute a implementação da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa no Brasil, propondo estratégias conceituais, políticas e operacionais. Aborda temas como funcionalidade, pactos de gestão, fortalecimento da atenção básica e ações para melhorar a saúde do idoso no SUS.
O documento discute os desafios enfrentados por pessoas com deficiência no acesso à educação e ao mercado de trabalho no Brasil, como a falta de acessibilidade em escolas e a baixa taxa de empregabilidade de deficientes. Também menciona a importância da Lei Brasileira de Inclusão de 2015 para garantir os direitos das pessoas com deficiência.
O documento apresenta 20 questões sobre Serviço Social e legislação da assistência social. As questões abordam temas como o papel do assistente social, ética profissional, planejamento social, legislação da saúde mental, estatuto da criança e do adolescente, estatuto do idoso, benefício de prestação continuada e direitos humanos.
O documento apresenta as principais entregas do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania em 2023, incluindo a recomposição orçamentária, as Caravanas dos Direitos Humanos para inspecionar unidades prisionais, e os esforços para fortalecer a promoção e proteção dos direitos humanos.
O documento discute como o uso da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) pode melhorar os sistemas de informação em saúde no Brasil ao fornecer dados mais completos sobre a saúde da população e os fatores que afetam a saúde em nível individual. Atualmente, o sistema se baseia principalmente na Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID), que se concentra apenas nos casos diagnosticados e não fornece informações sobre como as condições afetam a vida diária das pessoas. A
1) A Política Nacional de Saúde Funcional foi aprovada na última Conferência Nacional de Saúde e visa melhorar as atividades funcionais e diminuir as limitações dos cidadãos.
2) O termo "Saúde Funcional" surgiu na década de 1990 em Santos, SP para substituir o termo "Reabilitação" e definir a atuação de fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.
3) Após dois fóruns nos anos 2000, a Política Nacional de Saúde Funcional foi
Este documento discute a regulamentação e operacionalização dos benefícios eventuais da política de assistência social no Brasil. Ele apresenta os desafios para que esses benefícios se tornem instrumentos de proteção social, analisa iniciativas para regulamentá-los sob a ótica dos direitos, e compara dados de levantamentos sobre a regulamentação desses benefícios.
O documento discute as atribuições, competências e instrumentos do Serviço Social na área da saúde. Apresenta verdades e inverdades sobre a profissão, destacando que é remunerada e exige diploma universitário. Também descreve demandas comuns como benefícios previdenciários e assistenciais, além de orientações a pacientes.
O documento discute o que é capacitismo, definindo-o como a discriminação de pessoas com deficiência. Apresenta exemplos de atitudes e expressões capacitistas que devem ser evitadas, como tratar deficiências de forma pejorativa. Também aborda como combater o capacitismo através da inclusão social e geração de conhecimento sobre o tema.
“História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil”Rosane Domingues
Este documento apresenta um livro que resume a história do movimento político das pessoas com deficiência no Brasil em 25 entrevistas com líderes e especialistas do movimento. O livro descreve a evolução da luta pelos direitos das pessoas com deficiência desde as primeiras organizações na década de 1970 até as conquistas atuais, como o reconhecimento do movimento pelo Estado brasileiro e as políticas públicas implementadas.
O documento discute o direito à acessibilidade das pessoas com deficiência, definindo-o como um direito fundamental garantido constitucionalmente. Apresenta os conceitos de desenho universal e adaptação razoável previstos na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, e detalha as leis e normas brasileiras que regulamentam a acessibilidade em espaços e serviços públicos.
O documento discute a psicologia e as necessidades especiais de pessoas com deficiência. Aborda a história do tratamento de pessoas com deficiência, conceitos relacionados como deficiência e tipos de deficiência, compreensão de emoções, manifestações psicológicas e comportamentais, educação especial no Brasil, contribuições aos professores e referências bibliográficas.
Sistema de Indicadores para Acompanhamento da Agenda de Direitos HumanosAlessandra Rezende
O documento discute a construção de um sistema de indicadores para avaliar e monitorar a agenda de Direitos Humanos no Brasil. Propõe uma definição operacional baseada em marcos legais do país e uma estrutura processual para medir o nível de institucionalização dos direitos de acordo com fatores como organização do Estado, participação política e recursos econômicos. Também debate questões conceituais e metodológicas como a escala de representação dos fenômenos.
1. O documento apresenta a história do movimento político das pessoas com deficiência no Brasil desde o período imperial até os dias atuais.
2. Várias lideranças com deficiência e especialistas foram entrevistados para contribuir com suas memórias e documentos sobre o surgimento e consolidação deste movimento.
3. O livro contextualiza historicamente os avanços conquistados na luta por direitos, desde as primeiras instituições assistenciais nos séculos XIX até as políticas atuais de inclusão e acessibilidade.
Mais conteúdo relacionado
Semelhante a Modelo de Avaliação da Deficiência no Brasil
O documento discute o papel e objetivos de uma Ouvidoria Pública no governo, incluindo receber e encaminhar manifestações dos cidadãos para melhorar a qualidade dos serviços públicos e fortalecer a participação cidadã. Ele fornece estatísticas sobre manifestações recebidas pela Ouvidoria do Ministério da Fazenda e discute conceitos-chave como ética, qualidade e cidadania no contexto do governo.
O documento discute a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), que define conceitos de deficiência e acessibilidade. A LBI tem como objetivo promover a inclusão e exercício de direitos de pessoas com deficiência de forma igualitária. Ela define deficiência como um impedimento que interage com barreiras sociais, e não como uma limitação da pessoa. A LBI também estabelece direitos fundamentais nas áreas de saúde, educação e assistência social para pessoas com deficiência.
O documento discute políticas públicas para diferentes grupos sociais. A primeira seção define políticas públicas e seu papel em garantir direitos sociais e responder às necessidades da população. A segunda seção discute políticas para crianças e adolescentes, incluindo o Estatuto da Criança e do Adolescente. A terceira seção trata da Lei Orgânica da Assistência Social e do Sistema Único de Assistência Social. A quarta seção aborda políticas públicas para idosos e a importância de enfrentar os desafios de uma
Este documento discute a política de assistência social no Brasil e os direitos socioassistenciais no âmbito da seguridade social. Ele explica que a assistência social é reconhecida constitucionalmente como política pública e direito dos cidadãos, rompendo com práticas assistencialistas fragmentadas do passado. Além disso, destaca que a construção de um Sistema Único de Assistência Social busca unificar ações entre entes federativos com base nos princípios da proteção social, mas requer esforços para superar culturas e prá
O documento discute a implementação da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa no Brasil, propondo estratégias conceituais, políticas e operacionais. Aborda temas como funcionalidade, pactos de gestão, fortalecimento da atenção básica e ações para melhorar a saúde do idoso no SUS.
O documento discute os desafios enfrentados por pessoas com deficiência no acesso à educação e ao mercado de trabalho no Brasil, como a falta de acessibilidade em escolas e a baixa taxa de empregabilidade de deficientes. Também menciona a importância da Lei Brasileira de Inclusão de 2015 para garantir os direitos das pessoas com deficiência.
O documento apresenta 20 questões sobre Serviço Social e legislação da assistência social. As questões abordam temas como o papel do assistente social, ética profissional, planejamento social, legislação da saúde mental, estatuto da criança e do adolescente, estatuto do idoso, benefício de prestação continuada e direitos humanos.
O documento apresenta as principais entregas do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania em 2023, incluindo a recomposição orçamentária, as Caravanas dos Direitos Humanos para inspecionar unidades prisionais, e os esforços para fortalecer a promoção e proteção dos direitos humanos.
O documento discute como o uso da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) pode melhorar os sistemas de informação em saúde no Brasil ao fornecer dados mais completos sobre a saúde da população e os fatores que afetam a saúde em nível individual. Atualmente, o sistema se baseia principalmente na Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID), que se concentra apenas nos casos diagnosticados e não fornece informações sobre como as condições afetam a vida diária das pessoas. A
1) A Política Nacional de Saúde Funcional foi aprovada na última Conferência Nacional de Saúde e visa melhorar as atividades funcionais e diminuir as limitações dos cidadãos.
2) O termo "Saúde Funcional" surgiu na década de 1990 em Santos, SP para substituir o termo "Reabilitação" e definir a atuação de fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.
3) Após dois fóruns nos anos 2000, a Política Nacional de Saúde Funcional foi
Este documento discute a regulamentação e operacionalização dos benefícios eventuais da política de assistência social no Brasil. Ele apresenta os desafios para que esses benefícios se tornem instrumentos de proteção social, analisa iniciativas para regulamentá-los sob a ótica dos direitos, e compara dados de levantamentos sobre a regulamentação desses benefícios.
O documento discute as atribuições, competências e instrumentos do Serviço Social na área da saúde. Apresenta verdades e inverdades sobre a profissão, destacando que é remunerada e exige diploma universitário. Também descreve demandas comuns como benefícios previdenciários e assistenciais, além de orientações a pacientes.
O documento discute o que é capacitismo, definindo-o como a discriminação de pessoas com deficiência. Apresenta exemplos de atitudes e expressões capacitistas que devem ser evitadas, como tratar deficiências de forma pejorativa. Também aborda como combater o capacitismo através da inclusão social e geração de conhecimento sobre o tema.
“História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil”Rosane Domingues
Este documento apresenta um livro que resume a história do movimento político das pessoas com deficiência no Brasil em 25 entrevistas com líderes e especialistas do movimento. O livro descreve a evolução da luta pelos direitos das pessoas com deficiência desde as primeiras organizações na década de 1970 até as conquistas atuais, como o reconhecimento do movimento pelo Estado brasileiro e as políticas públicas implementadas.
O documento discute o direito à acessibilidade das pessoas com deficiência, definindo-o como um direito fundamental garantido constitucionalmente. Apresenta os conceitos de desenho universal e adaptação razoável previstos na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, e detalha as leis e normas brasileiras que regulamentam a acessibilidade em espaços e serviços públicos.
O documento discute a psicologia e as necessidades especiais de pessoas com deficiência. Aborda a história do tratamento de pessoas com deficiência, conceitos relacionados como deficiência e tipos de deficiência, compreensão de emoções, manifestações psicológicas e comportamentais, educação especial no Brasil, contribuições aos professores e referências bibliográficas.
Sistema de Indicadores para Acompanhamento da Agenda de Direitos HumanosAlessandra Rezende
O documento discute a construção de um sistema de indicadores para avaliar e monitorar a agenda de Direitos Humanos no Brasil. Propõe uma definição operacional baseada em marcos legais do país e uma estrutura processual para medir o nível de institucionalização dos direitos de acordo com fatores como organização do Estado, participação política e recursos econômicos. Também debate questões conceituais e metodológicas como a escala de representação dos fenômenos.
1. O documento apresenta a história do movimento político das pessoas com deficiência no Brasil desde o período imperial até os dias atuais.
2. Várias lideranças com deficiência e especialistas foram entrevistados para contribuir com suas memórias e documentos sobre o surgimento e consolidação deste movimento.
3. O livro contextualiza historicamente os avanços conquistados na luta por direitos, desde as primeiras instituições assistenciais nos séculos XIX até as políticas atuais de inclusão e acessibilidade.
Semelhante a Modelo de Avaliação da Deficiência no Brasil (20)
2. A Deficiência é percebida de diferentes formas ao longo do
tempo, “ora concebida como um castigo ou milagre divino, ora
como uma tragédia pessoal” (AGUIAR, 2012, p. 11). Essas
concepções influenciaram e influenciam até hoje o modo como
a deficiência é tratada pela sociedade.
3. Em algumas narrações religiosas talvez tenha sido a primeira a
lançar hipóteses sobre a causalidade da deficiência ao descrevê-la
como resultante de castigos ou milagres divinos, o que implicava
fazer da assistência aos deficientes práticas de redenção e
caridade (SANTOS, 2010, p. 82).
4. Autismo
Uma das características do Transtorno do Espectro Autista é o
déficit considerável na interação social, no comportamento e,
invariavelmente, na comunicação.
O que mais chama a atenção é a complexidade dos
sintomas e, ainda atual, a diversidade de explicações
etiológicas.
5. Muitas vezes, com ausência de comunicação verbal e, quando
presente, nos casos de Autismo Leve e na Síndrome de Asperger, as
dificuldades se encontram principalmente no que se refere à
pragmática, prejudicando ainda mais a interação social deste
indivíduo.
6. Porém, com a extensão das dificuldades
enfrentadas pelo indivíduo com Autismo, surgem,
em nome da ciência, diferentes tipos de
intérpretes.
Observa-se a proliferação de distintas e
concomitantes atuações dos profissionais
envolvidos.
7. Ao que parece, muitas vezes deixa-se de olhar o indivíduo
com autismo e passa-se a tratar do autismo.
Dividem-se saberes , dão diferentes graus de importância a
cada área que apresenta comprometimento no indivíduo.
Se por um lado, concorda-se aí com a complexidade da
síndrome, por outro deleta-se a complexidade do sujeito .
8. A transdisciplinaridade, a multidisciplinaridade com
olhar dirigido para complexidade, reside na
possibilidade de ultrapassar o domínio das disciplinas
formalmente estabelecidas, construindo uma teia de
relações entre o saber da ciência, da arte, da política, e
de tantos outros discursos humanos: aquilo que está ao
mesmo tempo entre as disciplinas, através das
diferentes disciplinas e além de qualquer disciplina.
(Caroline Sianlian Kwee), Tania Maria Marinho
Sampaio, Ciríaco Cristóvão Tavares Atherino (2009)
9. Deficiência
A concepção de deficiência nem sempre foi abordada na
perspectiva de exigir das sociedades mudanças estruturais para
receber de forma equitativa o corpo deficiente.
10. Pressuposto do Modelo de Avaliação
Construir o Modelo de Avaliação da Deficiência para as
políticas públicas brasileiras exige a compreensão do novo
paradigma sobre a deficiência de acordo com a Convenção
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU, de
2006.
No Brasil, a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com
Deficiência tem status de emenda constitucional desde 2009.
A Classificação Internacional de Funcionalidade,
Incapacidade e Saúde – CIF da OMS deve ser utilizada em
todas as políticas públicas brasileiras desde a Lei Brasileira de
Inclusão (Lei nº 13.146), aprovada em 2015.
11. Histórico e contextualização
Conceito Pessoa com Deficiência
“pessoas com impedimentos de longo prazo de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, em interação com diversas barreiras, essas
limitações podem obstruir sua participação plena e efetiva na
sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.”
(Art. 1º da Convenção Internacional dos Direitos da Pessoa com
Deficiência; Art. 2º da LBI)
12. Histórico e contextualização
• GT
• IETS
2007
Em 2007, a Presidência da República
formou um Grupo de Trabalho para
elaboração de um modelo de avaliação e
valoração das deficiências e contrata o
IETS-Instituto de Estudos do Trabalho e
Sociedade- para elaborar o instrumento;
• LC 142
• UnB
• Publicação
IFBr
2013
Em 2013, foi publicado o Índice de
Funcionalidade Brasileiro – IFBr e
entra em vigência a LC 142;
Avaliação da Deficiência no Brasil
13. Histórico e contextualização
Em 2015, a Lei Brasileira de Inclusão
é sancionada
• LBI
• CIF em todas
avaliações
2015
• Decreto sn de
27 de abril
2016
• Vigência do
Modelo de
Avaliação
2018
Em 2016, foi publicado o Decreto
Presidencial sn em 27 de abril que cria o
comitê de governança do Modelo de
Avaliação da Deficiência no Brasil
Em 2018, o Modelo de Avaliação da
Deficiência entra em vigor, como
regulamentação do art. 2º da LBI.
14. Histórico e contextualização
CIF no Brasil
2012 Resolução 452 do CNS - que a Classificação
Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e
Saúde - CIF seja utilizada no Sistema Único de Saúde,
inclusive na Saúde Suplementar:
2013: na Lei Complementar nº 142, sobre a
aposentadoria da pessoa com deficiência da
Previdência Social
2015: em todas as políticas públicas brasileiras, pela
sanção da Lei Brasileira da Inclusão
2018: em todas as políticas públicas brasileiras, pela
vigência da Lei Brasileira da Inclusão
15. Histórico e contextualização
Como era antes?
Hegemonia do modelo médico até os anos 1970
Crítica dos movimentos sociais a essa hegemonia
Crítica acadêmica ao modelo estático e reducionista
O tema da deficiência entra na pauta da discussão
internacional sobre direitos humanos nos anos 1980
As correntes posteriores se basearam nos estudos
culturalistas e pós-culturalistas, a partir dos anos 2000
Influência em documentos internacionais, a partir de
2001
16. Modelo Médico Modelo Social
A deficiência é um
atributo ou característica
do indivíduo, causada
diretamente por doença,
trauma ou outra condição
de saúde, que requer
algum tipo de intervenção
de profissionais para
“corrigir” ou “compensar”
o problema.
A deficiência é um
produto das barreiras
físicas, organizacionais e
atitudinais presentes na
sociedade, e não culpa
individual da pessoa que
tem deficiência, ou uma
consequência inevitável
de suas limitações.
Histórico e contextualização
17. Histórico e contextualização
Movimentos de defesa dos direitos das pessoas com
deficiência
Luta histórica por visibilidade social: “nada sobre nós,
sem nós!”
Diversidade de movimentos e interesses envolvidos,
às vezes dissonantes.
Desafio da implementação de políticas públicas de
forma a se efetivarem direitos.
18. Lei Brasileira de Inclusão
Lei 13.146/2015
Art. 2º
§ 1º A avaliação da deficiência, quando necessária, será
biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e
interdisciplinar e considerará:
I - os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;
II - os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;
III - a limitação no desempenho de atividades; e
IV - a restrição de participação.
§ 2o O Poder Executivo criará instrumentos para avaliação da
deficiência.
Art. 124. O § 1º do art. 2º desta Lei deverá entrar em vigor em
até 2 (dois) anos, contados da entrada em vigor desta Lei
19. Comitê
Decreto nº 8.954, de 10 de janeiro de 2017
Comitê do Cadastro Nacional de Inclusão da Pessoa
com Deficiência e da Avaliação da Deficiência
Algumas competências:
Criar instrumentos para a avaliação da deficiência;
Promover a multiprofissionalidade e a interdisciplinaridade na
avaliação biopsicossocial da deficiência;
Articular a implantação da avaliação biopsicossocial da
deficiência no âmbito da administração pública federal;
Reuniões realizadas: 13
20. Comitê
Composição
Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, do
Ministério dos Direitos Humanos (órgão coordenador)
Ministério da Fazenda
Ministério dos Transportes
Ministério da Educação
Ministério da Cultura
Ministério do Trabalho e Previdência Social
Ministério do Desenvolvimento Social
Ministério da Saúde
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Ministério das Cidades
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, e
Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Conade.
21. Instrumentos de Avaliação
Funcionalidade
e deficiência
Estruturas e
funções do
corpo
Fatores
ambientais
Domínios
da vida
Atividades e
Participação
Restrição de
Participação
social
22. Instrumentos de Avaliação
O IFBr (modificado) instrumento designado pelo
Governo Federal para avaliação da deficiência para fins
de proteção social.
Segundo as normativas, a avaliação da deficiência a ser
conduzida com o IFBr deve ter enfoque classificatório
multidimensional e intersetorial – biopsicossocial e
interinstitucional.
23. FASES:
Fase 01- validação de conteúdo do instrumento.
Já concluída
24. Fase 02 – Face
Quando serão analisados qualitativamente pela
equipe de pesquisa possíveis problemas de
compreensão e aceitabilidade sociocultural do
instrumento.
25. Fase 03 – Acurácia
1. O IFBr modificado - será aplicado por instituições
parceiras a um universo de 3.457 pessoas, estimado a partir
de uma prevalência de 90%, sendo os participantes
identificados de acordo com cotas por idade e por
deficiência.
26. Políticas Públicas para PcD
Benefícios, isenções e serviços federais para PcD
1. Cotas no Ensino Superior e Técnico
2. Cotas no Serviço Público
3. Cotas no mercado de trabalho
4. Isenção de IOF
5. Isenção de IPI
6. Isenção de Imposto de Renda
7. Restituição Prioritária do IR
8. Passe-livre Interestadual
9. Meia-entrada
10. Saque do FGTS para compra de OPM
11. Vagas em estacionamentos
27. Políticas Públicas para PcD
Benefícios, isenções e serviços federais para PcD
12. Aposentadoria da LC 142/2013
13. Pensionista com deficiência
14. Pensão por talidomida
15. Benefício de Prestação Continuada
16. Auxílio-inclusão
17. Residências Inclusivas
18. Centros-dia
19. Serviço de Reabilitação profissional
20. Serviço de Reabilitação em saúde
21. Atenção educacional psicopedagógica
22. Habitação acessível
23. Redução da jornada de servidor com deficiência
28. Políticas Públicas para PcD
Benefícios, isenções e serviços federais para PcD
24. Redução da jornada de servidor com deficiência para acompanhar
dependentes
25. Avaliação funcional para investidura de cargo de servidor com
deficiência
26. Viagens com acompanhantes de servidor com deficiência
27. Aposentadoria antecipada de servidor com deficiência
28. Pensionista com deficiência do servidor público
29. Aposentadoria de servidor com deficiência por mandado de
injunção
30. Avaliação da idade mental de dependente para concessão de
auxílio pré-escolar
31. Desconto da passagem e da bagagem do acompanhante de
passageiro com deficiência
29. Direitos assegurados
A vida digna, a integridade física e moral, o livre
desenvolvimento da personalidade, a segurança e o lazer
A proteção contra qualquer forma de abuso e exploração
O acesso a ações e serviços de saúde, com vistas à atenção
integral às suas necessidades de saúde, incluindo:
a) o diagnóstico precoce, ainda que não definitivo
b) o atendimento multiprofissional
c) a nutrição adequada e a terapia nutricional
d) os medicamentos
e) informações que auxiliem no diagnóstico e no
tratamento
30. Acesso:
à educação e ao ensino profissionalizante
à moradia, inclusive à residência protegida
ao mercado de trabalho
à previdência social e à assistência social
Em casos de comprovada necessidade, a pessoa com
transtorno do espectro autista incluída nas classes comuns de
ensino regular, terá direito a acompanhante especializado
O gestor escolar, ou autoridade competente, que recusar a
matrícula de aluno com transtorno do espectro autista, ou
qualquer outro tipo de deficiência, será punido com multa de
3 (três) a 20 (vinte) salários-mínimos
31. Políticas Públicas para PcD
Desafios para a implementação do
Modelo de Avaliação:
Garantir a CIF como balizadora de todas as
políticas públicas para pessoa com deficiência.
Interdisciplinaridade nas avaliações (equipes
multiprofissionais);
Dispor de equipes multiprofissionais em todos os
5.600 municípios brasileiros;
Avaliação das barreiras e dos fatores ambientais em
diversos contextos (urbano, rural, comunidades
ribeirinhas, população indígena); e
Interoperabilidade entre os sistemas de dados e
informações do Governo Federal.