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MEMORIAL DESCRITIVO
MEMORIAL DE CÁLCULO
PROJETO ESTRUTURA METÁLICA DE COBERTURA
DUAS ÁGUAS
BLOCO G
CAMPINAS
2020
Cliente: Fundação de Desenvolvimento
da Unicamp - Funcamp
Obra: Bloco G, Hospital da Mulher Prof°
José Aristodemo Pinotti –
CAISM/Unicamp.
Resp. Técnico: Henrique P. Maganhato
CAMPINAS
2020
SUMÁRIO
1.MEMORIAL DESCRITIVO.........................................................................................................................4
1.1.Localização e Finalidade da Obra..................................................................................................4
1.1. Arquitetura......................................................................................................................................5
1.2. Elementos Provisórios para futura Ampliação............................................................................7
1.3. Detalhes de Execução ...................................................................................................................7
1.4. Normas Consideradas no Projeto.................................................................................................7
1.5. Modelo de Telhas Adotadas no Projeto .......................................................................................8
1.6. Especificação das Terças..............................................................................................................9
1.7. Especificação das Treliças..........................................................................................................10
1.8. Especificação dos contraventamentos e Linhas de Corrente..................................................12
1.8.1. Contraventamentos .....................................................................................................................12
1.8.2. Linhas de Corrente – LC .............................................................................................................13
1.9. Especificações de Projeto...........................................................................................................14
2. MEMORIAL DE CÁLCULO....................................................................................................................15
2.1. Carregamento...............................................................................................................................15
2.1.1. Cargas atuantes na Cobertura ....................................................................................................15
2.2. Vento .............................................................................................................................................15
2.2.1. Cálculo do coeficiente de pressão e forma externos (Ce):..........................................................19
2.2.2. Cálculo do coeficiente de pressão e forma internos (Ci): ............................................................21
2.2.3. Coeficientes de pressão e forma internos màximos e mìnimos: .................................................22
2.2.4. Coeficientes Finais ......................................................................................................................26
2.2.5. Análise ........................................................................................................................................27
2.2.6. Ações devidas ao vento ..............................................................................................................27
2.3. Dimensionamento das Terças.....................................................................................................29
2.3.1. Cargas Concentradas no nós das treliças de I a IV ....................................................................29
2.4. Dimensionamento da estrutura treliçada..............................................................................31
2.4.1. Carregamento Atuante na Estrutura............................................................................................32
2.4.2. Dados da Obra......................................................................................................................34
3. ADENDO ................................................................................................................................................37
4.ANEXO – DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA SEGUNDO O CYPECAD......................................39
1.Memorial descritivo
1.1.Localização e Finalidade da Obra
O presente projeto elaborado em estruturas metálicas, objetiva executar e dimensionar
uma estrutura para cobertura metálica em duas águas, localizado no Município de
Campinas, Estado de São Paulo, no logradouro R. Alexander Fleming, 101 - Cidade
Universitária, Campinas - SP, 13083-881. A estrutura terá como função de abrigo de
área técnica para equipamentos de climatização, instalações elétricas, hidráulicas e
gases hospitalares, bem como vedação e proteção contra intempéries. Desta forma,
consiste em um baixo fator de ocupação.
Figura 1 - Imagem aérea de Localização geográfica das instalações da obra.
1.1. Arquitetura
A estrutura a ser dimensionado, conta com dois módulos igualmente simétricos com as
seguintes dimensões principais: pé direito da edificação de aproximadamente 9,00 m,
pé-direito dos pilares da cobertura de 0,80 m, com largura de 9,60 m e comprimento de
19,60 m, sendo que, não há previsão de ampliação para nenhuma das dimensões
projetada.
Os fechamentos laterais, frontal e traseiro da cobertura, deverão ser executados em em
telhas inclinadas, sem nenhum acabamento previsto (qualquer substituição do material
de fechamento deverá ser verificado).
Vale observar que, as fachadas frontal e traseira são idênticas em termos de dimensões
(pé-direito, comprimento e altura) em planta. Visto o Acabamento em laje.
As fachadas laterais, direita e esquerda, que também são simétricas em termos de
dimensões (pé-direito, comprimento e altura) em planta.
As paredes externas de toda a edificação existente são constituídas por bloco de
concreto 19x19x39cm, executados em técnica de alvenaria estrutural, com revestimento
litocerâmico e pintura com tinta acrílica em toda fachada do edificio.
Figura 2 - Corte transversal da planta arquitetônica do Bloco G, fornecida pela contratada.
Fonte: Seção de Projetos e Obras - CAISM/Unicamp, 2020.
Figura 3 - Planta de Arquitetônica Cobertura do Bloco G, fornecida pelo contratante.
Fonte: Seção de Projetos e Obras - CAISM/Unicamp, 2020.
Figura 4 - Corte longitudinal da planta arquitetônica do Bloco G, fornecida pela contratada.
Fonte: Seção de Projetos e Obras - CAISM/Unicamp, 2020.
1.2. Elementos Provisórios para futura Ampliação
Para o presente projeto elaborado em estruturas metálicas, não há elementos
provisórios nem cálculos previstos de ampliação em nenhuma de suas dimensões,
portanto, no caso de uma nova elaboração, os dimensionamentos deverão ser
verificados.
1.3. Detalhes de Execução
A montagem de todos os elementos da estrutura, tais como as telhas, terças, treliças,
contraventamentos e demais peças utilizadas para junções e/ou acabamentos, serão
feitas de acordo com as especificações do fabricante, de modo a garantir um o correto
funcionamento do sistema.
1.4. Normas Consideradas no Projeto
• ABNT NBR 8800/2008 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas
mistas de aço e concreto de edifícios.
• ABNT NBR 6123/1988 – Forças devidas ao vento em edificações.
• ABNT NBR 8681:2003 - Ações e segurança nas estruturas –
Procedimento
• NBR 5419 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas.
• NBR 5884 – Perfil I estrutural de aço soldado por arco elétrico -
requisitos gerais.
• NBR 6120 – Ações para o cálculo de estruturas de edificações.
• NBR 6355 – Perfis estruturais de aços formados a frio - padronização.
• NBR 14323 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de
aço e concreto de edifícios em situação de incêndio.
• NBR 14432 – Exigências de resistência ao fogo de elementos
construtivos de edificações – Procedimento.
• NBR 14762 - Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por
perfis formados a frio.
• NBR 15980 – Perfis laminados de aço para uso estrutural — Dimensões
e tolerâncias.
1.5. Modelo de Telhas Adotadas no Projeto
O modelo de telhas especificados para o presente projeto obedece rigorosamente a
capacidade de carga absorvida pelas referidas. Desta forma, a susbstituição do modelo
indicado deverá ser verificada.
Especificações da Telha adotada para o projeto:
Telha trapezoidal 40 Tipo Sanduiche - Telha superior, EPS, telha
inferior - espessuras das chapas 0,43+0,43 mm, 0,40mm de enchimento
em poliuretano, vão de 2,00 de cobrimento, com recobrimento lateral
duplo de 205 mm, para 3 apoios, e sobrecarga admissível
correspondente à 189 daN/m² *.
Figura 5 - Desenho esquemático de composição da telha tipo sanduiche.
Peso próprio da telha* = 8,69 daN/m² = 0,0869 N/m²
*Nota: Valores de cálculos baseados do catálogo técnico de produtos da Perfilor, Arcellor Mittal.
Tabela 1 - Cargas Solicitantes nas Telhas Metálicas
Especificações da Cumeeira adotada para o projeto:
Cumeeira Lisa ou Espigão com arremates lisos, 43 mm de espessura
de chapa e comprimeto total da peça 3000 mm.
Esforço Solicitante N/m² kgf/m².
Carga solicitante do vento 1298.87 132.45
Carga Solicitante de Paineis Solares Fotovoltaicos 245.1663 25.00
Solicitação Total 1544.04 157.45
Telhas
Figura 6 - Dimensões e desenho esquemático da Cuumeira lisa
A fixação das Telhas na estrutura de sustentação (terças) deverá ser fixados nas ondas
baixas das Telhas. Opcionalmente podem ser arruelas e borrachas de vedação,
localizadas nas ondas altas das Telhas. Deverão ser adotados no mínimo 3 fixadores
(auto brocantes ou ganchos), adotados ganchos de fixação de diâmetro mínimo 6,3mm,
com por apoio, por telha. O parafuso deverá ter ponta de perfuração nº 3 ou superior.
1.6. Especificação das Terças
As terças da estrutura metálica deverão ser executadas em Perfil U em aço laminado
A-588 345Mpa, conforme norma brasileira ABNT NBR 8800:2008, com dimensões
indicadas em projeto conforme FOLHA 02/06, do projeto “Cobertura em Duas Águas em
estrutura metálica CAISM BLOCO G COBERTURA”, emitido em 03 de agosto de 2020.
Denominação do Perfil: Perfil UPE 140
Dimensões:
d= 152,40 mm
bf=51,66 mm
tw= 7,98 mm
tf= 8,71 mm
Para o dimensionamento da estrutura, foram consideradas as dimensões e
características técnicas e estáticas dos perfis metálicos de referência comercial:
Gerdau, conforme indicado a seguir.
As Terças deverão ser fixadas perpendicularmente ao banzo superior das treliças
respeito o ângulo de inclinação das telhas, conforme indicado no projeto, através de
cordão de solda contínuo, soldas de campo conforme AWS-eletrodo e-70XX.
Detalhes de ligação, vide relatório de cálculo da estrutura, item Ligações em Anexo.
1.7. Especificação das Treliças
Os perfis constituintes das treliças da estrutura metálica deverão ser executados em
Perfil U em aço laminado A-588 345Mpa, conforme norma brasileira ABNT NBR
8800:2008, com dimensões indicadas em projeto conforme FOLHA 02/06, do projeto
“Cobertura em Duas Águas em estrutura metálica CAISM BLOCO G COBERTURA”,
emitido em 03 de agosto de 2020.
Para o dimensionamento da estrutura, foram consideradas as dimensões e
características técnicas e estáticas dos perfis metálicos de referência comercial:
Gerdau, conforme indicado a seguir.
Os perfis tipo U da Treliça deverão ser unidos através de suas extremidades por meio
de cordão de solda contínuo, soldas AWS-eletrodo e-70XX.
Para a estrutura treliçada, recomenda-se solda com alto controle de qualidade,
garantindo a eficiência e estabilidade da ligação.
Detalhes de ligação, vide relatório de cálculo da estrutura, item Ligações em Anexo.
1.8. Especificação dos contraventamentos e Linhas de Corrente
1.8.1. Contraventamentos
Os contraventamentos da estrutura metálica deverão ser executados em Barras de aço
trefiladas A-588 345Mpa, com seção transversal arredondada, conforme norma
brasileira ABNT NBR 8800:2008, com dimensões indicadas em projeto conforme
FOLHA 02/06, do projeto “Cobertura em Duas Águas em estrutura metálica CAISM
BLOCO G COBERTURA”, emitido em 03 de agosto de 2020.
Para o dimensionamento da estrutura, foram consideradas as dimensões e
características técnicas e estáticas dos perfis metálicos de referência comercial:
Gerdau, conforme indicado a seguir.
Os contraventamentos deverão ser fixadas às extremidades do banzo superior da
Treliça, em amarração formato tipo “X”, através de cordão de solda contínuo, soldas de
campo conforme AWS-eletrodo e-70XX.
Detalhes de ligação, vide relatório de cálculo da estrutura, item Ligações em Anexo.
1.8.2. Linhas de Corrente – LC
Linhas de Correntes, também denominados tirantes, da estrutura metálica deverão ser
executados em Barras de aço trefiladas A-588 345Mpa de 5.00 mm, com seção
transversal arredondada, conforme norma brasileira ABNT NBR 8800:2008, com
dimensões indicadas em projeto conforme FOLHA 02/06, do projeto “Cobertura em
Duas Águas em estrutura metálica CAISM BLOCO G COBERTURA”, emitido em 03 de
agosto de 2020.
Para o dimensionamento da estrutura, foram consideradas as dimensões e
características técnicas e estáticas dos perfis metálicos de referência comercial:
Gerdau, conforme indicado na tabela disponível no item 1.8.1..
As linhas de Corrente deverão ser fixadas perpendicularmente às terças através de
cordão de solda contínuo, soldas de campo conforme AWS-eletrodo e-70XX.
Detalhes de ligação, vide relatório de cálculo da estrutura, item Ligações em Anexo.
1.9. Especificações de Projeto
 L= 7,40 m, sendo L o vão livre das treliças (distância entre apoios das
treliças);
 L1 = 1,75 m sendo L2 o vão livre das terças (espaçamento entre treliças =
módulo entre pilares);
 L2 = 3,70 m sendo L2 o vão livre das terças (espaçamento entre treliças =
módulo entre pilares);
L1 e L2, vide projeto.
 α = 5,70°, sendo α o ângulo de inclinação do telhado;
 Altura dos pilares, da base até o apoio da treliça: 0,80 metros;
 Altura do montante de apoio = 0,30 metros;
 Ângulo de arranque do montante de apoio = 90°;
 Pilares treliçados com seção de 10x40 centímetros;
 Fechamentos em alvenaria já existentes e sem previsão de ampliação.
2. MEMORIAL DE CÁLCULO
2.1. Carregamento
Primeiramente, definiu-se a geometria da treliça, que foi realizada através do CypeCad.
2.1.1. Cargas atuantes na Cobertura
2.1.1.1. Carregamento Permanente
Tabela 2 - Carregamento Permanente atuante na Cobertura
2.1.1.2. Sobrecarga
Tabela 3 - Sobrecaraga de Projeto atuante na Cobertura
2.2. Vento
O cálculo de vento foi realizado com auxílio do software AutoVentos.
Carregamento Simbologia Unidade Valor do carregamento
Peso próprio das telhas qpp kN/m² 0.0869
Peso próprio das telhas inclinadas qppi kN/m² 0.0873
Peso Próprio dos Contraventamentos qpc kN/m² 0.0100
Peso da cumeeira qcu kN/m 0.0261
Peso Próprio das Calhas pcalhas kN/m 0.6681
Carregamento Permanente
Carregamento Simbologia Unidade Valor do carregamento
Sobrecarga de Paineis Solares Fotovoltaicos ppv kN/m² 0.2452
Sobrecarga Normativa sc kN/m² 0.2452
Sobrecarga
Figura 7 - Definição da geometria da estrutura para verificação dos coeficientes do cálculode vento.
Para a estrutura dimensionada, foram consideradas aberturas móveis nas quatros faces, não sendo
admitida nos cálculos nenhuma abertura fixa. As aberturas se darão por portas metálicas com áreas útil
de 1,50 m², para acesso de manutenção às áreas.
Figura 8 - Definição de área de aberturas móveis de cálculo
A velocidade básica do vento, Vo, é determinada a partir da localidade onde a estrutura
será construída e é determinada pela NBR 6123/1988. Logo, no caso desta edificação
encontramos o valor de V0 = 45m/s para a cidade de Campinas/SP.
Figura 9 - Mapa de Vento do Brasil
A velocidade V0 deve ainda ser multiplicada pelos fatores S1, S2 e S3 para
obter-se a velocidade característica do vento, Vk.
Onde:
S1 = fator topográfico que leva em conta as variações do relevo do terreno.
S2= fator que considera o efeito combinado da rugosidade do terreno, da variação
da velocidade do vento com a altura acima do terreno e das dimensões da edificação ou parte
da edificação em consideração.
S3= fator estatístico que é baseado em conceitos estatísticos, e considera o
grau de segurança requerido e a vida útil da edificação.
Logo:
S1= 1,00, pois o terreno é considerado plano ou levemente acidentado.
S2cobertura= 0,872
S2parede= 0,868
 Categoria IV: Terrenos cobertos por obstáculos numerosos e pouco espaçados,
em zona florestal, industrial ou urbanizada. Exemplos: zonas de parques e
bosques com muitas árvores; cidades pequenas e seus arredores; subúrbios
densamente construídos de grandes cidades; áreas industriais plena ou
parcialmente desenvolvidas. A cota média do topo dos obstáculos é considerada
igual a 10m.
 Classe A: rajadas de 3 s, capaz de envolver uma edificação cuja maior dimensão
horizontal ou vertical não exceda 20 m. Também para todas as unidades de
vedação, seus elementos de fixação e peças individuais de estruturas sem
vedação;
S3=1,10
 Fator estatístico Grupo 1: Edificações cuja ruína total ou parcial pode afetar a
segurança ou possibilidade de socorro a pessoas após uma tempestade
destrutiva (hospitais, quartéis de bombeiros e de forças de segurança, centrais
de comunicação, etc.)
 Observação: O fator S3 considera o grau de segurança e a vida útil da edificação.
Para edificações normais (moradias, hotéis, escritórios, etc.) o nível de
probabilidade adotado é de 63% e a vida útil de 50 anos. Para outros níveis de
probabilidade e para outros períodos de exposição da edificação à ação do
vento, consultar o anexo B da NBR-6123.
Figura 10 - Velocidade Característica nas paredes e na cobertura e pressão de obstrução, sendo o
AutoVentos
2.2.1. Cálculo do coeficiente de pressão e forma externos (Ce):
segundo NBR6123/1988
Figura 11 - Coeficientes Externos dos Ventos 0° e 90° para as paredes
Figura 12 - Coeficientes Externos dos Ventos 0° e 90° para a cobertura
2.2.2. Cálculo do coeficiente de pressão e forma internos (Ci):
segundo NBR6123/1988
Para realizar esse cálculo, precisa-se definir as áreas das aberturas fixas e móveis da estrutura.
Como explicitado anteriormente:
Para a presente estrutura, foram consideradas aberturas móveis nas quatros faces, não sendo
admitida nos cálculos nenhuma abertura fixa. As aberturas se darão por portas metálicas com áreas
útil de 1,50 m², para acesso de manutenção às áreas.
Lado A = Lado B = Lado C = Lado D = 1,50*1,00 = 1,50m² (1 portão em cada lado)
Com isso, para o cálculo do coeficiente de pressão e forma internos, foram
considerados os casos:
1- Duas faces opostas igualmente permeáveis; as outras faces impermeáveis:
Não se enquadra nesse caso.
2- Quatro faces igualmente permeáveis:
Ci=-0,3 ou Ci=0,0
Adota-se o valor mais nocivo.
3- Abertura dominante em uma face; as outras faces de igual permeabilidade
Não se enquadra nesse caso.
Não há abertura dominante em nenhuma das faces, pois para que esta situação se caracterize a
relação entre as aberturas deve ser maior que 1.
2.2.3. Coeficientes de pressão e forma internos màximos e mìnimos:
VENTO 0º VENTO 90º
Cimáx = +0,800 Cimáx = +0,800
Cimin = -0,425 Cimin = -0,700
Figura 13 - Visualização do Coeficientes Críticos Combinados
Figura 14 - Visualização dos Resultados das Combinações 01 e 02
Figura 15 - Visualização dos Resultados das combinações 03 e 04
2.2.4. Coeficientes Finais
Figura 16 - Visualização das forças distribuídas devido ao vento sobre a estrutura
Figura 17 -Visualização das forças distribuídas devido ao vento sobre a estrutura
2.2.5. Análise
Com esses cálculos, pode-se confirmar que a máxima pressão de obstrução do vento é de 1973,55
N / m² = 201,247 kgf / m² (sucção).
Tabela 4 - Resumo do cálculo de vento
2.2.6. Ações devidas ao vento
Carregamento por metro: F  q  C  a
Carregamento concentrado: F  q  C  Ainf
Para encontrar a carga concentrada em cada nó da treliça, deve-se determinar a área de influência
de cada nó. Para isso, basta multiplicar os carregamentos por metro encontrados acima por um
“comprimento de influência” de cada nó.
S1 1
S2parede 0.872
S2cobertura 0.868
S3 1.1
qa (parede) (N/m²) 1131.645
qb (cobertura) (N/m²) 1142.099
I -1.7
II 0.225
III -0.1
III -1.4
IV 1.4
IV 0.1
I -1.686
II 0.225
III -1.728
III -1.4
IV -0.228
IV 0.1
qsucçãomáx= -1973.55 N/m²
qsucçãomáx= -201.247 kgf/m²
Combinações de Ce
e Ci (parede)
Combinações de Ce
e Ci (cobertura)
Resumo de Análise Ventos
Tabela 5 - Tabela de Carregamento Concentrado nos nós devido ao vento
Observação: carregamentos com sinais negativos representam ventos de sucção, e
carregamentos com sinais positivos (ou sem sinais) representam ventos de pressão.
Nó 1 área de influência (m²) 1.257
qa (parede) (N/m²) 1131.645
qb (cobertura) (N/m²) 1142.099
Carregamento (N) 1 2 3 4
Paredes -2418.212 320.057 -1991.469 1991.469
Cobertura -2420.453 323.014 -2480.749 -327.321
Nós 2, 3, 4, 5, 6 e 7 área de influência (m²) 2.551
qa (parede) (N/m²) 1131.645
qb (cobertura) (N/m²) 1142.099
Carregamento (N) 1 2 3 4
Paredes -4907.605 649.536 -4041.557 3628.741
Cobertura -4912.152 323.014 -5034.519 3662.263
Carregamentos devido ao vento
Carregamentos devido ao vento
29
2.3. Dimensionamento das Terças
As Terças, são perfis metálicos da estrutura que tem como função receber a carga do
telhado e distribuí-la para a estrutura. O software Autoterças foi utilizado para auxiliar na
verificação do perfil.
O dimensionamento foi realizado segundo a NBR 8800/2008, para perfil laminado.
 Dados considerados:
Módulo de Elasticidade do aço: E = 200000 MPa = 20000 kN/cm2
Módulo de Elasticidade transversal do aço: G = 77000 MPa = 7700 kN/cm²
Perfil considerado: Perfil U
Aço ASTM A36:
fy = 250 MPa = 25 kN/cm2
fu = 400 MPa = 40 kN/cm2
2.3.1. Cargas Concentradas no nós das treliças de I a IV
Tabela 6 - Carregamento atuante sobre as terças
Carregamento Simbologia Unidade Valor do carregamento
Peso próprio das telhas qpp kN/m² 0.0869
Peso próprio das telhas inclinadas qppi kN/m² 0.0873
Peso Próprio dos Contraventamentos qpc kN/m² 0.0100
Peso da cumeeira qcu kN/m 0.0261
Peso Próprio das Calhas pcalhas kN/m 0.6681
Sobrecarga de Paineis Solares Fotovoltaicos ppv kN/m² 0.2452
Vento de Pressão Vp kN/m² 3.6620
Vento de Sucção Vs kN/m² -4.9120
30
Combinações de esforços consideradas no dimensionamento do perfil:
Tabela 7 - Combinação de esforços 1
Tabela 8 - Combinação de esforços 2
Tabela 9 - Combinação de Esforços 3
31
Tabela 10 - Propriedades do Perfil U das Terças da Cobertura
2.4. Dimensionamento da estrutura treliçada
O dimensionamento da estrutura foi realizado com auxílio do software CYPECAD.
32
2.4.1. Carregamento Atuante na Estrutura
2.4.1.1. Carregamento Permanente Total
Tabela 11 - Carregamento Permanenete total atuante durante toda a vida útil de projeto
da estrutura
2.4.1.2. Sobrecarga
Tabela 12 - Sobrecarga de Projeto atuante na Cobertura
2.4.1.3. Carregamento concentrado nos nós da Treliça
Carregamento Simbologia Unidade Valor do carregamento
Peso próprio das telhas qpp kN/m² 0.0869
Peso próprio das telhas inclinadas qppi kN/m² 0.0873
Peso Próprio dos Contraventamentos qpc kN/m² 0.0100
Peso da cumeeira qcu kN/m 0.0261
Peso Próprio das Calhas pcalhas kN/m 0.6681
Peso da terça qt kN/m 0.3049
Carregamento Permanente
Carregamento Simbologia Unidade Valor do carregamento
Sobrecarga de Paineis Solares Fotovoltaicos ppv N/m² 0.2452
Sobrecarga
33
Nó
Área de influência de
cada nó da Treliça (em
projeção horizontal) - m²
Cargas
Concentradas nos
Nós - kN
Cargas
Concentradas
nos Nós - kN
Cargas
Concentradas
nos Nós - tf
0.731 Peso próprio das telhas 0.0869 0.0635 4.1912 0.4191
Peso próprio das telhas inclinadas 0.0873 0.0638
Peso Próprio dos Contraventamentos 0.0100 0.0073
Peso Próprio das calhas 0.6681 3.4730
Peso da terça 0.3049 0.2229
longarinas* 0.2482 0.1814
Sobrecarga de Paineis Solares Fotovoltaicos 0.2452 0.1792
1.154 Peso próprio das telhas 0.0869 0.1003 0.3947 0.0395
Peso da terça 0.3049 0.0000
Peso Próprio dos Contraventamentos 0.0100 0.0115
Sobrecarga de Paineis Solares Fotovoltaicos 0.2452 0.2829
1.923 Peso próprio das telhas 0.0869 0.1671 0.6578 0.0658
Peso da terça 0.3049 0.0000
Peso Próprio dos Contraventamentos 0.0100 0.0192
Sobrecarga de Paineis Solares Fotovoltaicos 0.2452 0.4715
2.551 Peso próprio das telhas 0.0869 0.2217 1.6504 0.1650
Peso da terça 0.3049 0.7778
Peso Próprio dos Contraventamentos 0.0100 0.0255
Sobrecarga de Paineis Solares Fotovoltaicos 0.2452 0.6254
2.551 Peso próprio das telhas 0.0869 0.2217 2.4947 0.2495
Peso da terça 0.6098 1.5555
Peso Próprio dos Contraventamentos 0.0100 0.0255
Peso da cumeeira 0.0261 0.0665
Sobrecarga de Paineis Solares Fotovoltaicos 0.245166 0.6254
Cargas concentradas no nós p/ dimensionamento da Treliça
4, 5, 6 e 7
8
1
Sobrecarga - kN/m²
Carregamento permanente - kN/m²
2
3
34
2.4.1.4. Carregamento devido ao vento atuante na estrutura
Tabela 13 - Cargas devido ao vento atuantes na esturutra em tf
2.4.2. Dados da Obra
Normas consideradas
Aços laminados e compostos: ABNT NBR 8800:2008
Categoria de utilização: Bibliotecas, arquivos, depósitos, oficinas e garagens
Estados limite
Situações de projeto
Para as distintas situações de projeto, as combinações de ações serão definidas de
acordo com os seguintes critérios:
Ventos 1 2 3 4
Paredes/Pilar -4.9076 0.6495 -4.0416 3.6287
Cobertura -4.9122 0.3230 -5.0345 3.6623
Carregamentos concentrados devido ao vento 0º e 90° nos nós da treliça
Vento 0° Vento 90°
Carregamentos concentrado nos nós devido ao
35
Para cada situação de projecto e estado limite os coeficientes a utilizar serão:
E.L.U. Aço laminado: ABNT NBR 8800:2008
Deslocamentos
36
Combinações
37
3. ADENDO
Revisão 01 , em função da alteração do detalhamento de amarração da estrutura
metálica com a estrutura do prédio.
 Deverá ser executado para cada pilar treliçado um bloco de concreto,
fck=25MPa, sobre a laje alveolar existente, nas dimensões indicadas abaixo:
 Sobre o bloco de concreto, após a cura, deverá ser fixada uma chapa de aço
com espessura de 22mm, com dimensões indicadas abaixo:
 A amarração da estrutura metálica será feita por dois parafusos 22 mm,
conforme indicado na ilustração a seguir.
38
39
4.ANEXO – Dimensionamento da
Estrutura segundo o CYPECAD

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  • 1. MEMORIAL DESCRITIVO MEMORIAL DE CÁLCULO PROJETO ESTRUTURA METÁLICA DE COBERTURA DUAS ÁGUAS BLOCO G CAMPINAS 2020
  • 2. Cliente: Fundação de Desenvolvimento da Unicamp - Funcamp Obra: Bloco G, Hospital da Mulher Prof° José Aristodemo Pinotti – CAISM/Unicamp. Resp. Técnico: Henrique P. Maganhato CAMPINAS 2020
  • 3. SUMÁRIO 1.MEMORIAL DESCRITIVO.........................................................................................................................4 1.1.Localização e Finalidade da Obra..................................................................................................4 1.1. Arquitetura......................................................................................................................................5 1.2. Elementos Provisórios para futura Ampliação............................................................................7 1.3. Detalhes de Execução ...................................................................................................................7 1.4. Normas Consideradas no Projeto.................................................................................................7 1.5. Modelo de Telhas Adotadas no Projeto .......................................................................................8 1.6. Especificação das Terças..............................................................................................................9 1.7. Especificação das Treliças..........................................................................................................10 1.8. Especificação dos contraventamentos e Linhas de Corrente..................................................12 1.8.1. Contraventamentos .....................................................................................................................12 1.8.2. Linhas de Corrente – LC .............................................................................................................13 1.9. Especificações de Projeto...........................................................................................................14 2. MEMORIAL DE CÁLCULO....................................................................................................................15 2.1. Carregamento...............................................................................................................................15 2.1.1. Cargas atuantes na Cobertura ....................................................................................................15 2.2. Vento .............................................................................................................................................15 2.2.1. Cálculo do coeficiente de pressão e forma externos (Ce):..........................................................19 2.2.2. Cálculo do coeficiente de pressão e forma internos (Ci): ............................................................21 2.2.3. Coeficientes de pressão e forma internos màximos e mìnimos: .................................................22 2.2.4. Coeficientes Finais ......................................................................................................................26 2.2.5. Análise ........................................................................................................................................27 2.2.6. Ações devidas ao vento ..............................................................................................................27 2.3. Dimensionamento das Terças.....................................................................................................29 2.3.1. Cargas Concentradas no nós das treliças de I a IV ....................................................................29 2.4. Dimensionamento da estrutura treliçada..............................................................................31 2.4.1. Carregamento Atuante na Estrutura............................................................................................32 2.4.2. Dados da Obra......................................................................................................................34 3. ADENDO ................................................................................................................................................37 4.ANEXO – DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA SEGUNDO O CYPECAD......................................39
  • 4. 1.Memorial descritivo 1.1.Localização e Finalidade da Obra O presente projeto elaborado em estruturas metálicas, objetiva executar e dimensionar uma estrutura para cobertura metálica em duas águas, localizado no Município de Campinas, Estado de São Paulo, no logradouro R. Alexander Fleming, 101 - Cidade Universitária, Campinas - SP, 13083-881. A estrutura terá como função de abrigo de área técnica para equipamentos de climatização, instalações elétricas, hidráulicas e gases hospitalares, bem como vedação e proteção contra intempéries. Desta forma, consiste em um baixo fator de ocupação. Figura 1 - Imagem aérea de Localização geográfica das instalações da obra.
  • 5. 1.1. Arquitetura A estrutura a ser dimensionado, conta com dois módulos igualmente simétricos com as seguintes dimensões principais: pé direito da edificação de aproximadamente 9,00 m, pé-direito dos pilares da cobertura de 0,80 m, com largura de 9,60 m e comprimento de 19,60 m, sendo que, não há previsão de ampliação para nenhuma das dimensões projetada. Os fechamentos laterais, frontal e traseiro da cobertura, deverão ser executados em em telhas inclinadas, sem nenhum acabamento previsto (qualquer substituição do material de fechamento deverá ser verificado). Vale observar que, as fachadas frontal e traseira são idênticas em termos de dimensões (pé-direito, comprimento e altura) em planta. Visto o Acabamento em laje. As fachadas laterais, direita e esquerda, que também são simétricas em termos de dimensões (pé-direito, comprimento e altura) em planta. As paredes externas de toda a edificação existente são constituídas por bloco de concreto 19x19x39cm, executados em técnica de alvenaria estrutural, com revestimento litocerâmico e pintura com tinta acrílica em toda fachada do edificio.
  • 6. Figura 2 - Corte transversal da planta arquitetônica do Bloco G, fornecida pela contratada. Fonte: Seção de Projetos e Obras - CAISM/Unicamp, 2020. Figura 3 - Planta de Arquitetônica Cobertura do Bloco G, fornecida pelo contratante. Fonte: Seção de Projetos e Obras - CAISM/Unicamp, 2020. Figura 4 - Corte longitudinal da planta arquitetônica do Bloco G, fornecida pela contratada. Fonte: Seção de Projetos e Obras - CAISM/Unicamp, 2020.
  • 7. 1.2. Elementos Provisórios para futura Ampliação Para o presente projeto elaborado em estruturas metálicas, não há elementos provisórios nem cálculos previstos de ampliação em nenhuma de suas dimensões, portanto, no caso de uma nova elaboração, os dimensionamentos deverão ser verificados. 1.3. Detalhes de Execução A montagem de todos os elementos da estrutura, tais como as telhas, terças, treliças, contraventamentos e demais peças utilizadas para junções e/ou acabamentos, serão feitas de acordo com as especificações do fabricante, de modo a garantir um o correto funcionamento do sistema. 1.4. Normas Consideradas no Projeto • ABNT NBR 8800/2008 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. • ABNT NBR 6123/1988 – Forças devidas ao vento em edificações. • ABNT NBR 8681:2003 - Ações e segurança nas estruturas – Procedimento • NBR 5419 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. • NBR 5884 – Perfil I estrutural de aço soldado por arco elétrico - requisitos gerais. • NBR 6120 – Ações para o cálculo de estruturas de edificações. • NBR 6355 – Perfis estruturais de aços formados a frio - padronização. • NBR 14323 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios em situação de incêndio. • NBR 14432 – Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações – Procedimento.
  • 8. • NBR 14762 - Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio. • NBR 15980 – Perfis laminados de aço para uso estrutural — Dimensões e tolerâncias. 1.5. Modelo de Telhas Adotadas no Projeto O modelo de telhas especificados para o presente projeto obedece rigorosamente a capacidade de carga absorvida pelas referidas. Desta forma, a susbstituição do modelo indicado deverá ser verificada. Especificações da Telha adotada para o projeto: Telha trapezoidal 40 Tipo Sanduiche - Telha superior, EPS, telha inferior - espessuras das chapas 0,43+0,43 mm, 0,40mm de enchimento em poliuretano, vão de 2,00 de cobrimento, com recobrimento lateral duplo de 205 mm, para 3 apoios, e sobrecarga admissível correspondente à 189 daN/m² *. Figura 5 - Desenho esquemático de composição da telha tipo sanduiche. Peso próprio da telha* = 8,69 daN/m² = 0,0869 N/m² *Nota: Valores de cálculos baseados do catálogo técnico de produtos da Perfilor, Arcellor Mittal. Tabela 1 - Cargas Solicitantes nas Telhas Metálicas Especificações da Cumeeira adotada para o projeto: Cumeeira Lisa ou Espigão com arremates lisos, 43 mm de espessura de chapa e comprimeto total da peça 3000 mm. Esforço Solicitante N/m² kgf/m². Carga solicitante do vento 1298.87 132.45 Carga Solicitante de Paineis Solares Fotovoltaicos 245.1663 25.00 Solicitação Total 1544.04 157.45 Telhas
  • 9. Figura 6 - Dimensões e desenho esquemático da Cuumeira lisa A fixação das Telhas na estrutura de sustentação (terças) deverá ser fixados nas ondas baixas das Telhas. Opcionalmente podem ser arruelas e borrachas de vedação, localizadas nas ondas altas das Telhas. Deverão ser adotados no mínimo 3 fixadores (auto brocantes ou ganchos), adotados ganchos de fixação de diâmetro mínimo 6,3mm, com por apoio, por telha. O parafuso deverá ter ponta de perfuração nº 3 ou superior. 1.6. Especificação das Terças As terças da estrutura metálica deverão ser executadas em Perfil U em aço laminado A-588 345Mpa, conforme norma brasileira ABNT NBR 8800:2008, com dimensões indicadas em projeto conforme FOLHA 02/06, do projeto “Cobertura em Duas Águas em estrutura metálica CAISM BLOCO G COBERTURA”, emitido em 03 de agosto de 2020. Denominação do Perfil: Perfil UPE 140 Dimensões: d= 152,40 mm bf=51,66 mm tw= 7,98 mm tf= 8,71 mm Para o dimensionamento da estrutura, foram consideradas as dimensões e características técnicas e estáticas dos perfis metálicos de referência comercial: Gerdau, conforme indicado a seguir. As Terças deverão ser fixadas perpendicularmente ao banzo superior das treliças respeito o ângulo de inclinação das telhas, conforme indicado no projeto, através de cordão de solda contínuo, soldas de campo conforme AWS-eletrodo e-70XX. Detalhes de ligação, vide relatório de cálculo da estrutura, item Ligações em Anexo.
  • 10. 1.7. Especificação das Treliças Os perfis constituintes das treliças da estrutura metálica deverão ser executados em Perfil U em aço laminado A-588 345Mpa, conforme norma brasileira ABNT NBR 8800:2008, com dimensões indicadas em projeto conforme FOLHA 02/06, do projeto “Cobertura em Duas Águas em estrutura metálica CAISM BLOCO G COBERTURA”, emitido em 03 de agosto de 2020. Para o dimensionamento da estrutura, foram consideradas as dimensões e características técnicas e estáticas dos perfis metálicos de referência comercial: Gerdau, conforme indicado a seguir.
  • 11. Os perfis tipo U da Treliça deverão ser unidos através de suas extremidades por meio de cordão de solda contínuo, soldas AWS-eletrodo e-70XX. Para a estrutura treliçada, recomenda-se solda com alto controle de qualidade, garantindo a eficiência e estabilidade da ligação. Detalhes de ligação, vide relatório de cálculo da estrutura, item Ligações em Anexo.
  • 12. 1.8. Especificação dos contraventamentos e Linhas de Corrente 1.8.1. Contraventamentos Os contraventamentos da estrutura metálica deverão ser executados em Barras de aço trefiladas A-588 345Mpa, com seção transversal arredondada, conforme norma brasileira ABNT NBR 8800:2008, com dimensões indicadas em projeto conforme FOLHA 02/06, do projeto “Cobertura em Duas Águas em estrutura metálica CAISM BLOCO G COBERTURA”, emitido em 03 de agosto de 2020. Para o dimensionamento da estrutura, foram consideradas as dimensões e características técnicas e estáticas dos perfis metálicos de referência comercial: Gerdau, conforme indicado a seguir.
  • 13. Os contraventamentos deverão ser fixadas às extremidades do banzo superior da Treliça, em amarração formato tipo “X”, através de cordão de solda contínuo, soldas de campo conforme AWS-eletrodo e-70XX. Detalhes de ligação, vide relatório de cálculo da estrutura, item Ligações em Anexo. 1.8.2. Linhas de Corrente – LC Linhas de Correntes, também denominados tirantes, da estrutura metálica deverão ser executados em Barras de aço trefiladas A-588 345Mpa de 5.00 mm, com seção transversal arredondada, conforme norma brasileira ABNT NBR 8800:2008, com
  • 14. dimensões indicadas em projeto conforme FOLHA 02/06, do projeto “Cobertura em Duas Águas em estrutura metálica CAISM BLOCO G COBERTURA”, emitido em 03 de agosto de 2020. Para o dimensionamento da estrutura, foram consideradas as dimensões e características técnicas e estáticas dos perfis metálicos de referência comercial: Gerdau, conforme indicado na tabela disponível no item 1.8.1.. As linhas de Corrente deverão ser fixadas perpendicularmente às terças através de cordão de solda contínuo, soldas de campo conforme AWS-eletrodo e-70XX. Detalhes de ligação, vide relatório de cálculo da estrutura, item Ligações em Anexo. 1.9. Especificações de Projeto  L= 7,40 m, sendo L o vão livre das treliças (distância entre apoios das treliças);  L1 = 1,75 m sendo L2 o vão livre das terças (espaçamento entre treliças = módulo entre pilares);  L2 = 3,70 m sendo L2 o vão livre das terças (espaçamento entre treliças = módulo entre pilares); L1 e L2, vide projeto.  α = 5,70°, sendo α o ângulo de inclinação do telhado;  Altura dos pilares, da base até o apoio da treliça: 0,80 metros;  Altura do montante de apoio = 0,30 metros;  Ângulo de arranque do montante de apoio = 90°;  Pilares treliçados com seção de 10x40 centímetros;  Fechamentos em alvenaria já existentes e sem previsão de ampliação.
  • 15. 2. MEMORIAL DE CÁLCULO 2.1. Carregamento Primeiramente, definiu-se a geometria da treliça, que foi realizada através do CypeCad. 2.1.1. Cargas atuantes na Cobertura 2.1.1.1. Carregamento Permanente Tabela 2 - Carregamento Permanente atuante na Cobertura 2.1.1.2. Sobrecarga Tabela 3 - Sobrecaraga de Projeto atuante na Cobertura 2.2. Vento O cálculo de vento foi realizado com auxílio do software AutoVentos. Carregamento Simbologia Unidade Valor do carregamento Peso próprio das telhas qpp kN/m² 0.0869 Peso próprio das telhas inclinadas qppi kN/m² 0.0873 Peso Próprio dos Contraventamentos qpc kN/m² 0.0100 Peso da cumeeira qcu kN/m 0.0261 Peso Próprio das Calhas pcalhas kN/m 0.6681 Carregamento Permanente Carregamento Simbologia Unidade Valor do carregamento Sobrecarga de Paineis Solares Fotovoltaicos ppv kN/m² 0.2452 Sobrecarga Normativa sc kN/m² 0.2452 Sobrecarga
  • 16. Figura 7 - Definição da geometria da estrutura para verificação dos coeficientes do cálculode vento. Para a estrutura dimensionada, foram consideradas aberturas móveis nas quatros faces, não sendo admitida nos cálculos nenhuma abertura fixa. As aberturas se darão por portas metálicas com áreas útil de 1,50 m², para acesso de manutenção às áreas. Figura 8 - Definição de área de aberturas móveis de cálculo A velocidade básica do vento, Vo, é determinada a partir da localidade onde a estrutura será construída e é determinada pela NBR 6123/1988. Logo, no caso desta edificação encontramos o valor de V0 = 45m/s para a cidade de Campinas/SP.
  • 17. Figura 9 - Mapa de Vento do Brasil A velocidade V0 deve ainda ser multiplicada pelos fatores S1, S2 e S3 para obter-se a velocidade característica do vento, Vk. Onde: S1 = fator topográfico que leva em conta as variações do relevo do terreno. S2= fator que considera o efeito combinado da rugosidade do terreno, da variação da velocidade do vento com a altura acima do terreno e das dimensões da edificação ou parte da edificação em consideração. S3= fator estatístico que é baseado em conceitos estatísticos, e considera o grau de segurança requerido e a vida útil da edificação.
  • 18. Logo: S1= 1,00, pois o terreno é considerado plano ou levemente acidentado. S2cobertura= 0,872 S2parede= 0,868  Categoria IV: Terrenos cobertos por obstáculos numerosos e pouco espaçados, em zona florestal, industrial ou urbanizada. Exemplos: zonas de parques e bosques com muitas árvores; cidades pequenas e seus arredores; subúrbios densamente construídos de grandes cidades; áreas industriais plena ou parcialmente desenvolvidas. A cota média do topo dos obstáculos é considerada igual a 10m.  Classe A: rajadas de 3 s, capaz de envolver uma edificação cuja maior dimensão horizontal ou vertical não exceda 20 m. Também para todas as unidades de vedação, seus elementos de fixação e peças individuais de estruturas sem vedação; S3=1,10  Fator estatístico Grupo 1: Edificações cuja ruína total ou parcial pode afetar a segurança ou possibilidade de socorro a pessoas após uma tempestade destrutiva (hospitais, quartéis de bombeiros e de forças de segurança, centrais de comunicação, etc.)  Observação: O fator S3 considera o grau de segurança e a vida útil da edificação. Para edificações normais (moradias, hotéis, escritórios, etc.) o nível de probabilidade adotado é de 63% e a vida útil de 50 anos. Para outros níveis de probabilidade e para outros períodos de exposição da edificação à ação do vento, consultar o anexo B da NBR-6123.
  • 19. Figura 10 - Velocidade Característica nas paredes e na cobertura e pressão de obstrução, sendo o AutoVentos 2.2.1. Cálculo do coeficiente de pressão e forma externos (Ce): segundo NBR6123/1988
  • 20. Figura 11 - Coeficientes Externos dos Ventos 0° e 90° para as paredes
  • 21. Figura 12 - Coeficientes Externos dos Ventos 0° e 90° para a cobertura 2.2.2. Cálculo do coeficiente de pressão e forma internos (Ci): segundo NBR6123/1988 Para realizar esse cálculo, precisa-se definir as áreas das aberturas fixas e móveis da estrutura. Como explicitado anteriormente: Para a presente estrutura, foram consideradas aberturas móveis nas quatros faces, não sendo admitida nos cálculos nenhuma abertura fixa. As aberturas se darão por portas metálicas com áreas útil de 1,50 m², para acesso de manutenção às áreas.
  • 22. Lado A = Lado B = Lado C = Lado D = 1,50*1,00 = 1,50m² (1 portão em cada lado) Com isso, para o cálculo do coeficiente de pressão e forma internos, foram considerados os casos: 1- Duas faces opostas igualmente permeáveis; as outras faces impermeáveis: Não se enquadra nesse caso. 2- Quatro faces igualmente permeáveis: Ci=-0,3 ou Ci=0,0 Adota-se o valor mais nocivo. 3- Abertura dominante em uma face; as outras faces de igual permeabilidade Não se enquadra nesse caso. Não há abertura dominante em nenhuma das faces, pois para que esta situação se caracterize a relação entre as aberturas deve ser maior que 1. 2.2.3. Coeficientes de pressão e forma internos màximos e mìnimos: VENTO 0º VENTO 90º Cimáx = +0,800 Cimáx = +0,800 Cimin = -0,425 Cimin = -0,700
  • 23. Figura 13 - Visualização do Coeficientes Críticos Combinados
  • 24. Figura 14 - Visualização dos Resultados das Combinações 01 e 02
  • 25. Figura 15 - Visualização dos Resultados das combinações 03 e 04
  • 26. 2.2.4. Coeficientes Finais Figura 16 - Visualização das forças distribuídas devido ao vento sobre a estrutura Figura 17 -Visualização das forças distribuídas devido ao vento sobre a estrutura
  • 27. 2.2.5. Análise Com esses cálculos, pode-se confirmar que a máxima pressão de obstrução do vento é de 1973,55 N / m² = 201,247 kgf / m² (sucção). Tabela 4 - Resumo do cálculo de vento 2.2.6. Ações devidas ao vento Carregamento por metro: F  q  C  a Carregamento concentrado: F  q  C  Ainf Para encontrar a carga concentrada em cada nó da treliça, deve-se determinar a área de influência de cada nó. Para isso, basta multiplicar os carregamentos por metro encontrados acima por um “comprimento de influência” de cada nó. S1 1 S2parede 0.872 S2cobertura 0.868 S3 1.1 qa (parede) (N/m²) 1131.645 qb (cobertura) (N/m²) 1142.099 I -1.7 II 0.225 III -0.1 III -1.4 IV 1.4 IV 0.1 I -1.686 II 0.225 III -1.728 III -1.4 IV -0.228 IV 0.1 qsucçãomáx= -1973.55 N/m² qsucçãomáx= -201.247 kgf/m² Combinações de Ce e Ci (parede) Combinações de Ce e Ci (cobertura) Resumo de Análise Ventos
  • 28. Tabela 5 - Tabela de Carregamento Concentrado nos nós devido ao vento Observação: carregamentos com sinais negativos representam ventos de sucção, e carregamentos com sinais positivos (ou sem sinais) representam ventos de pressão. Nó 1 área de influência (m²) 1.257 qa (parede) (N/m²) 1131.645 qb (cobertura) (N/m²) 1142.099 Carregamento (N) 1 2 3 4 Paredes -2418.212 320.057 -1991.469 1991.469 Cobertura -2420.453 323.014 -2480.749 -327.321 Nós 2, 3, 4, 5, 6 e 7 área de influência (m²) 2.551 qa (parede) (N/m²) 1131.645 qb (cobertura) (N/m²) 1142.099 Carregamento (N) 1 2 3 4 Paredes -4907.605 649.536 -4041.557 3628.741 Cobertura -4912.152 323.014 -5034.519 3662.263 Carregamentos devido ao vento Carregamentos devido ao vento
  • 29. 29 2.3. Dimensionamento das Terças As Terças, são perfis metálicos da estrutura que tem como função receber a carga do telhado e distribuí-la para a estrutura. O software Autoterças foi utilizado para auxiliar na verificação do perfil. O dimensionamento foi realizado segundo a NBR 8800/2008, para perfil laminado.  Dados considerados: Módulo de Elasticidade do aço: E = 200000 MPa = 20000 kN/cm2 Módulo de Elasticidade transversal do aço: G = 77000 MPa = 7700 kN/cm² Perfil considerado: Perfil U Aço ASTM A36: fy = 250 MPa = 25 kN/cm2 fu = 400 MPa = 40 kN/cm2 2.3.1. Cargas Concentradas no nós das treliças de I a IV Tabela 6 - Carregamento atuante sobre as terças Carregamento Simbologia Unidade Valor do carregamento Peso próprio das telhas qpp kN/m² 0.0869 Peso próprio das telhas inclinadas qppi kN/m² 0.0873 Peso Próprio dos Contraventamentos qpc kN/m² 0.0100 Peso da cumeeira qcu kN/m 0.0261 Peso Próprio das Calhas pcalhas kN/m 0.6681 Sobrecarga de Paineis Solares Fotovoltaicos ppv kN/m² 0.2452 Vento de Pressão Vp kN/m² 3.6620 Vento de Sucção Vs kN/m² -4.9120
  • 30. 30 Combinações de esforços consideradas no dimensionamento do perfil: Tabela 7 - Combinação de esforços 1 Tabela 8 - Combinação de esforços 2 Tabela 9 - Combinação de Esforços 3
  • 31. 31 Tabela 10 - Propriedades do Perfil U das Terças da Cobertura 2.4. Dimensionamento da estrutura treliçada O dimensionamento da estrutura foi realizado com auxílio do software CYPECAD.
  • 32. 32 2.4.1. Carregamento Atuante na Estrutura 2.4.1.1. Carregamento Permanente Total Tabela 11 - Carregamento Permanenete total atuante durante toda a vida útil de projeto da estrutura 2.4.1.2. Sobrecarga Tabela 12 - Sobrecarga de Projeto atuante na Cobertura 2.4.1.3. Carregamento concentrado nos nós da Treliça Carregamento Simbologia Unidade Valor do carregamento Peso próprio das telhas qpp kN/m² 0.0869 Peso próprio das telhas inclinadas qppi kN/m² 0.0873 Peso Próprio dos Contraventamentos qpc kN/m² 0.0100 Peso da cumeeira qcu kN/m 0.0261 Peso Próprio das Calhas pcalhas kN/m 0.6681 Peso da terça qt kN/m 0.3049 Carregamento Permanente Carregamento Simbologia Unidade Valor do carregamento Sobrecarga de Paineis Solares Fotovoltaicos ppv N/m² 0.2452 Sobrecarga
  • 33. 33 Nó Área de influência de cada nó da Treliça (em projeção horizontal) - m² Cargas Concentradas nos Nós - kN Cargas Concentradas nos Nós - kN Cargas Concentradas nos Nós - tf 0.731 Peso próprio das telhas 0.0869 0.0635 4.1912 0.4191 Peso próprio das telhas inclinadas 0.0873 0.0638 Peso Próprio dos Contraventamentos 0.0100 0.0073 Peso Próprio das calhas 0.6681 3.4730 Peso da terça 0.3049 0.2229 longarinas* 0.2482 0.1814 Sobrecarga de Paineis Solares Fotovoltaicos 0.2452 0.1792 1.154 Peso próprio das telhas 0.0869 0.1003 0.3947 0.0395 Peso da terça 0.3049 0.0000 Peso Próprio dos Contraventamentos 0.0100 0.0115 Sobrecarga de Paineis Solares Fotovoltaicos 0.2452 0.2829 1.923 Peso próprio das telhas 0.0869 0.1671 0.6578 0.0658 Peso da terça 0.3049 0.0000 Peso Próprio dos Contraventamentos 0.0100 0.0192 Sobrecarga de Paineis Solares Fotovoltaicos 0.2452 0.4715 2.551 Peso próprio das telhas 0.0869 0.2217 1.6504 0.1650 Peso da terça 0.3049 0.7778 Peso Próprio dos Contraventamentos 0.0100 0.0255 Sobrecarga de Paineis Solares Fotovoltaicos 0.2452 0.6254 2.551 Peso próprio das telhas 0.0869 0.2217 2.4947 0.2495 Peso da terça 0.6098 1.5555 Peso Próprio dos Contraventamentos 0.0100 0.0255 Peso da cumeeira 0.0261 0.0665 Sobrecarga de Paineis Solares Fotovoltaicos 0.245166 0.6254 Cargas concentradas no nós p/ dimensionamento da Treliça 4, 5, 6 e 7 8 1 Sobrecarga - kN/m² Carregamento permanente - kN/m² 2 3
  • 34. 34 2.4.1.4. Carregamento devido ao vento atuante na estrutura Tabela 13 - Cargas devido ao vento atuantes na esturutra em tf 2.4.2. Dados da Obra Normas consideradas Aços laminados e compostos: ABNT NBR 8800:2008 Categoria de utilização: Bibliotecas, arquivos, depósitos, oficinas e garagens Estados limite Situações de projeto Para as distintas situações de projeto, as combinações de ações serão definidas de acordo com os seguintes critérios: Ventos 1 2 3 4 Paredes/Pilar -4.9076 0.6495 -4.0416 3.6287 Cobertura -4.9122 0.3230 -5.0345 3.6623 Carregamentos concentrados devido ao vento 0º e 90° nos nós da treliça Vento 0° Vento 90° Carregamentos concentrado nos nós devido ao
  • 35. 35 Para cada situação de projecto e estado limite os coeficientes a utilizar serão: E.L.U. Aço laminado: ABNT NBR 8800:2008 Deslocamentos
  • 37. 37 3. ADENDO Revisão 01 , em função da alteração do detalhamento de amarração da estrutura metálica com a estrutura do prédio.  Deverá ser executado para cada pilar treliçado um bloco de concreto, fck=25MPa, sobre a laje alveolar existente, nas dimensões indicadas abaixo:  Sobre o bloco de concreto, após a cura, deverá ser fixada uma chapa de aço com espessura de 22mm, com dimensões indicadas abaixo:  A amarração da estrutura metálica será feita por dois parafusos 22 mm, conforme indicado na ilustração a seguir.
  • 38. 38
  • 39. 39 4.ANEXO – Dimensionamento da Estrutura segundo o CYPECAD