MICROBIOLOGIA BÁSICA - MORFOLOGIA, CLASSIFICAÇÃO E PRINCIPAIS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS
1. Auxiliar de Farmácia
de Manipulação
CURSO:
240h
GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA,
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO
ENSINO TÉCNICO E EMPREG (PRONATEC)
3. • Parasitas intracelulares obrigatórios, ou seja, não se
reproduzem sozinhos;
• Discussão sobre serem seres vivos ou não, e por isso
não se enquadram em nenhum reino de classificação de
seres vivos.
• Acelulares;
• Possuem apenas um tipo de ácido nucleico DNA ou RNA
(exceto o Citomegalovírus que possui ambos);
• Grande capacidade mutagênica devido as fusões de
material genético;
• Vírus que só apresentam RNA são denominados
RETROVÌRUS.
4. Uma vez dentro da célula do hospedeiro, vírus
são ativos enquanto que fora da célula são
apenas agrupamentos complexos de elementos
químicos metabolicamente inertes.
A velocidade da replicação viral varia. Por exemplo,
a DNA polimerase em E. coli pode colocar
aproximadamente 700 pares de bases por
segundo.
5.
6. 1. Classificação Morfológica
1.2 Bacteriófagos: partículas que infecta células
procariontes/bactérias. Não são responsáveis por causar
malefícios a saúde dos seres humanos. Podem apresentar
DNA ou RNA como material enético
7. 1.3 Vírus simples: partículas que infecta células
eucariontes, constituídas de RNA, ou seja, são retrovírus.
8. • Envelope viral: camada de proteção extra para o nucleocapsídeo,
composto por duas camadas lipidicas intercaladas com moléculas de
proteína. Sua superfície pode ser lisa ou ter saliências chamadas de
espículas (que ajudam na fixação de células especificas). Vírus
envelopados comuns são HIV, Herpes, Vaccinia, etc .
• Nucleocapsídeo: é formado pelo genoma viral (RNA e/ou DNA) que
fica protegido no interior de uma cápsula proteína chamada de
capsídeo. Quando o vírus é composto só pelo nucleocapídeo, sem o
envelope viral, é chamado de vírion.
facilita a liberação de
material genético dentro
da célula
Onde estão inscritas as
informações necessárias para a
produção de um novo vírus.
10. O ciclo reprodutivo de todos os vírus tem em
comum alguns períodos:
• Precoce → reconhece, fixa, penetra e
desencapsida.
• Tardio → replicação do genoma e síntese
macromolecular viral.
• Maturação → acúmulo de vírus no interior
da célula
11. 2.1 - Adsorção
• Fixação do vírus na célula hospedeira, que geralmente acontece
principalmente através das espículas.
Ligação irreversível onde
as glicoproteínas/espículas
se ligam aos receptores
das células (que
geralmente são proteínas
do organismo do
hospedeiro)
Ex: No caso do SARS-CoV-2, um dos receptores já descritos para o vírus é a
enzima conversora de angiotensina-2 (ECA-2). O vírus HIV infecta os linfócitos T
CD4+, porque essas células do sistema imune têm receptores para ele se ligar
12. 2.2 – Penetração:
• O Ácido Nucléico do vírus penetra na célula hospedeira. Pode
ocorrer de 3 formas:
Penetração direta: translocação do vírus inteiro pela membrana
plasmática.
Endocitose: a célula engloba o vírus, que se funde ela e permite a
liberação do nucleocapsídeo no citoplasma.
Fusão direta: envelope do vírus com a membrana citoplasmática.
13. 2.3 – Desnudamento/Eclipese:
• Liberação do genoma viral para a completa expressão (Acontece a
duplicação do Ácido Nucléico, Cápsula, Proteínas e Cauda)
2.4 – Síntese do ácido nucleico viral e das
proteínas
2.5 – Montagem e liberação;
• Vírus não envelopado → montagem no citoplasma ou no núcleo
→ lise da célula.
• Vírus envelopado → adquirem o envelope nas membranas
celulares → liberados por brotamento ou exocitose, sem lise
celular
• O material genético do vírus afeta a atividade da célula, que passa
assim produzir as proteínas necessárias para criação de novos vírus.
14.
15.
16.
17.
18.
19. COVID-19 Contato direto
e gotículas de
secreções
nasais
Há vacinas.
Tosse, espirro,
vertigem, dor de
cabeça,
dificuldade
respiratória
20. Por que não existe antivirais
específicos para matar vírus?
Por serem parasitas intracelulares obrigatórios que utilizam das
células dos seus hospedeiros para poderem se reproduzir, é muito
difícil produzir medicamentos que consigam seletivamente reconhecer
os vírus e interferir na sua replicação sem danificar também as células
do hospedeiro. Ao contrário de outros antimicrobianos, os
medicamentos antivirais não desativam ou destroem o micróbio (neste
caso, o vírus), mas agem inibindo a replicação. Dessa forma, eles
impedem que a quantidade do vírus no organismo aumente até o
ponto em que haja patogênese, permitindo que as próprias defesas
do corpo neutralizem o vírus.
Os antivirais no mercado atualmente impedem o ciclo de replicação
do vírus, objetivando tratar infecções virais minimizando os sintomas,
a infectividade, auxiliando na modulação da resposta imunológica do
hospedeiro e reduzindo o tempo de duração da doença.