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Profª Lilian
VÍRUS E BACTÉRIAS
 Os vírus são considerados seres vivos?
 Eles são acelulares, e por tanto necessitam de uma célula
para servir como seu hospedeiro.
Entao...
Eles não são considerados seres vivos!
 Eles são constituídos basicamente de proteínas e ácidos
nucléicos.
VÍRUS
 O vírus possui um envoltório que são feitas de proteínas – o
capsídio.
 O capsídio protege e envolve o ácido nucléico.
 Alguns vírus podem conter o Envelope Viral. Ele fica envolta
do capsídio e pode conter proteínas virais bem específicas.
 Toda a partícula viral é denominada vírion, e cada vírion
possui uma forma diferente dependendo do vírus.
ESTRUTURA DO VÍRUS
 O ácido nucléico do vírus é o seu genoma! Ele pode ser DNA
(ácido desoxirribonucléico) ou RNA (ácido ribonucléico).
ESTRUTURA DO VÍRUS
TIPOS DE VÍRUS
 Se formos comparar como um vírus se reproduz, eles são
como um CD, eles não conseguem ser lidos (se reproduzir)
sem um computador (uma outra célula).
Obs: vírion é a forma livre do vírus.
 Como o vírus só consegue se reproduzir dentro de uma célula
viva, chamamos eles de parasitas intracelulares obrigatórios.
 A reprodução envolve 2 etapas básicas: a multiplicação do
material genético e a síntese das proteínas do capsídeo.
Chamamos infecção viral quando o vírus injeta seu material e
faz a célula multiplicar o vírus.
REPRODUÇÃO VIRAL
 São vírus que atacam bactérias.
Ciclo Lítico:
1- Adesão: o vírion se adere à célula hospedeira
2- Penetração: O vírion perfura a célula hospedeira e injeta seu
DNA
3- Biossíntese: O DNA viral determina a síntese dos
componentes virais.
4- Maturação: Novos vírions são montados na célula
hospedeira.
5- Liberação: A célula hospedeira se rompe e os novos vírions
são liberados.
REPRODUÇÃO DE UM VÍRUS
BACTERIÓFAGO
CICLO LÍTICO
 O DNA de alguns bacteriófagos, em vez de logo ir se
multiplicar, pode se incorporar ao cromossomo da batéria e aí
chamamos de profago.
 O profago não altera as atividades celulares da bactéria. Mas
ele faz com que cada bactéria que é gerada a partir daquela
que foi infectada, gere uma cópia do DNA do vírus.
 Em uma dada situação o profago pode se libertar do
cromossomo da bactéria e assumir o controle do metabolismo
celular dela, fazendo ela produzir dezenas de fagos,
ocorrendo então o ciclo lítico.
CICLO LISOGÊNICO
CICLO LISOGÊNICO
CICLO LÍTICO E LISOGÊNICO
 São seres unicelulares que podem viver isolados ou em
grupos. São também seres procariontes.
 Elas possuem um envoltório externo rígido chamado de
parede bacteriana que protege o material celular contra o
meio ambiente.
 Todo o material genético da bactéria fica mergulhado no
citoplasma, e chamamos assim de nucleóide.
 As bactérias também podem contem algumas moléculas
adicionais ao seu DNA, os plasmídios.
 Algumas bactérias podem ter flagelos para se locomover.
BACTÉRIAS
TIPOS DE AGRUPAMENTO BACTERIANO
 Bactérias autotróficas: Obtêm átomos de carbono (seu
alimento) através do gás carbônico.
 Bactérias heterotróficas: obtêm átomos de carbono de
moléculas orgânicas capturadas no ambiente.
 Bactérias fototróficas: que utilizam luz como fonte priméria
de energia.
 Bactérias quimiotróficas: que dependem de reações de
oxiredução (inorg. ou org.) para obter energia.
As bactérias podem ser então: Fotoautotróficas, foto-
heterotróficas, quimioautotróficas e quimio-heterotróficas.
NUTRIÇÃO DAS BACTÉRIAS
 Divisão binária: é feita por reprodução assexuada, do qual a
célula duplica o seu cromossomo e se divide ao meio, dando
origem a duas novas bactérias.
 Esporulação: Devido a algumas condições ambientais,
algumas bactérias formam endósporos, que é a desidratação
da célula bacteriana e a formação de uma parede grossa e
resistente.
REPRODUÇÃO DAS BACTÉRIAS
 Transformação bacteriana: ocorre quando a bactéria absorve
moléculas de DNA dispersas do ambiente, de bactérias
mortas ou decompostas.
 Transdução bacteriana: transferência de moléculas de DNA de
uma bactéria para outra por meio de vírus bacteriófagos.
 Conjugação bacteriana: transferência de DNA de uma bactéria
para outra por meio de um “pêlo sexual” ou pili.
RECOMBINAÇÃO GENÉTICAS EM
BACTÉRIAS

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  • 2.  Os vírus são considerados seres vivos?  Eles são acelulares, e por tanto necessitam de uma célula para servir como seu hospedeiro. Entao... Eles não são considerados seres vivos!  Eles são constituídos basicamente de proteínas e ácidos nucléicos. VÍRUS
  • 3.  O vírus possui um envoltório que são feitas de proteínas – o capsídio.  O capsídio protege e envolve o ácido nucléico.  Alguns vírus podem conter o Envelope Viral. Ele fica envolta do capsídio e pode conter proteínas virais bem específicas.  Toda a partícula viral é denominada vírion, e cada vírion possui uma forma diferente dependendo do vírus. ESTRUTURA DO VÍRUS
  • 4.  O ácido nucléico do vírus é o seu genoma! Ele pode ser DNA (ácido desoxirribonucléico) ou RNA (ácido ribonucléico). ESTRUTURA DO VÍRUS
  • 6.  Se formos comparar como um vírus se reproduz, eles são como um CD, eles não conseguem ser lidos (se reproduzir) sem um computador (uma outra célula). Obs: vírion é a forma livre do vírus.  Como o vírus só consegue se reproduzir dentro de uma célula viva, chamamos eles de parasitas intracelulares obrigatórios.  A reprodução envolve 2 etapas básicas: a multiplicação do material genético e a síntese das proteínas do capsídeo. Chamamos infecção viral quando o vírus injeta seu material e faz a célula multiplicar o vírus. REPRODUÇÃO VIRAL
  • 7.  São vírus que atacam bactérias. Ciclo Lítico: 1- Adesão: o vírion se adere à célula hospedeira 2- Penetração: O vírion perfura a célula hospedeira e injeta seu DNA 3- Biossíntese: O DNA viral determina a síntese dos componentes virais. 4- Maturação: Novos vírions são montados na célula hospedeira. 5- Liberação: A célula hospedeira se rompe e os novos vírions são liberados. REPRODUÇÃO DE UM VÍRUS BACTERIÓFAGO
  • 9.  O DNA de alguns bacteriófagos, em vez de logo ir se multiplicar, pode se incorporar ao cromossomo da batéria e aí chamamos de profago.  O profago não altera as atividades celulares da bactéria. Mas ele faz com que cada bactéria que é gerada a partir daquela que foi infectada, gere uma cópia do DNA do vírus.  Em uma dada situação o profago pode se libertar do cromossomo da bactéria e assumir o controle do metabolismo celular dela, fazendo ela produzir dezenas de fagos, ocorrendo então o ciclo lítico. CICLO LISOGÊNICO
  • 11. CICLO LÍTICO E LISOGÊNICO
  • 12.  São seres unicelulares que podem viver isolados ou em grupos. São também seres procariontes.  Elas possuem um envoltório externo rígido chamado de parede bacteriana que protege o material celular contra o meio ambiente.  Todo o material genético da bactéria fica mergulhado no citoplasma, e chamamos assim de nucleóide.  As bactérias também podem contem algumas moléculas adicionais ao seu DNA, os plasmídios.  Algumas bactérias podem ter flagelos para se locomover. BACTÉRIAS
  • 13. TIPOS DE AGRUPAMENTO BACTERIANO
  • 14.  Bactérias autotróficas: Obtêm átomos de carbono (seu alimento) através do gás carbônico.  Bactérias heterotróficas: obtêm átomos de carbono de moléculas orgânicas capturadas no ambiente.  Bactérias fototróficas: que utilizam luz como fonte priméria de energia.  Bactérias quimiotróficas: que dependem de reações de oxiredução (inorg. ou org.) para obter energia. As bactérias podem ser então: Fotoautotróficas, foto- heterotróficas, quimioautotróficas e quimio-heterotróficas. NUTRIÇÃO DAS BACTÉRIAS
  • 15.  Divisão binária: é feita por reprodução assexuada, do qual a célula duplica o seu cromossomo e se divide ao meio, dando origem a duas novas bactérias.  Esporulação: Devido a algumas condições ambientais, algumas bactérias formam endósporos, que é a desidratação da célula bacteriana e a formação de uma parede grossa e resistente. REPRODUÇÃO DAS BACTÉRIAS
  • 16.  Transformação bacteriana: ocorre quando a bactéria absorve moléculas de DNA dispersas do ambiente, de bactérias mortas ou decompostas.  Transdução bacteriana: transferência de moléculas de DNA de uma bactéria para outra por meio de vírus bacteriófagos.  Conjugação bacteriana: transferência de DNA de uma bactéria para outra por meio de um “pêlo sexual” ou pili. RECOMBINAÇÃO GENÉTICAS EM BACTÉRIAS