A peça conta a história de Medeia, uma feiticeira que se vinga de Jasão, seu marido, depois que ele a abandona por outra mulher. Medeia planeja assassinar a nova esposa de Jasão, Glauce, o rei Creonte e até seus próprios filhos. No final, ela mata os filhos e foge para Atenas, enquanto Jasão fica desesperado.
2. A História A trama se passa em Corinto, onde Medeia e Jasão, seu marido, moravam. A história começa com Medeia lamentando a traição de Jasão, que a deixou para casar-se com Glauce, filha do rei Creonte. Medeia, movida por ódio e ciúmes, jura vingança.
3. O rei Creonte, sabendo de suas intenções maléficas, decide então banir Medeia e seus filhos de Corinto. Porém Medeia convence o rei a deixá-la ficar mais um dia para preparar o exílio. O que ela tinha em mente era preparar sua terrível vingança e planejar sua fuga .
4. Então Medeia decide vingar-se tirando de Jasão tudo o que ele amava. Dessa forma, Medeia planeja o assassinato de Glauce, do seu pai e até dos seus próprios filhos que tivera com Jasão e sua fuga para Atenas.
5. Medeia mata Glauce e Creonte, porém ao ver seus filhos ela fica dividida entre o desejo de se vingar de Jasão e o instinto materno. Mas sua sede por vingança acaba falando mais alto e ela se tranca em sua casa e esfaqueia os filhos até a morte
6. Jasão, atormentado pelas mortes de Creonte e Glauce, vai em busca dos filhos, e ao descobrir que estão mortos entra em desespero. E enquanto tenta derrubar a porta, Medeia aparece no céu dentro da carruagem de Apolo rumo a montanha de Hera, onde iria enterrar os filhos, e em seguida para Atenas, com Jasão amaldiçoando-a enquanto ela parte.
7. Relatos de loucura de Medeia Pedagogo Pobre louca - se dos amos é lícito dizê-lo - que nada sabe de males mais recentes. Coro Que desejo é esse das núpcias que deves evitar, ó louca? Acaso tens pressa de chegar ao termo da morte? Não peças isso. Se o teu esposo faz honra a novo leito, isso é comum; não te exasperes. Creonte Vai-te, ó louca, e livra-me de trabalhos. Mensageiro Que dizes? Estarás no teu juízo, ou estarás louca, ó mulher, tu que, depois de arruinar a casa dos soberanos, te comprazes em ouvi-lo e não te atemorizas?
8. Injustiça Medeia Pois a separação para a mulher é inglória, e não pode repudiar o marido.E eu, sozinha, sem pátria, sou ultrajada pelo marido, raptada duma terra bárbara, sem ter mãe, nem irmão, nem parente, para me acolher desta desgraça. Coro Pobre mulher, Ai de ti! infeliz pela desgraça, para onde hás de voltar-te? Que hospitalidade, que casa, que país salva teus males? Tu, coitada, a pátria casa não tens, para refúgio das penas, mas outra mais potente reinará em teu lar. Medeia Fui eu quem te salvou, como sabem os Helenos quantos embarcaram na mesma nau de Argos, quando te mandaram por o jugo aos touros ignispirantes e semear o campo mortífero. E o dragão, que, envolvendo o velo de ouro, enrolado em espiral, o guardava insone, matei-o levando à tua frente a luz da salvação. E fui eu que, traindo o meu pai e a minha casa, contigo vim para Iolcos do Pélion, com mais paixão do que sensatez.Estou perdida. E, além disso, sou expulsa do país.
9. Instinto Maternal Medeia E, quando tu fazias votos para que os pequenos vivessem, invadiu-me um sentimento de piedade, se assim viria a acontecer.
10. Grupo: Carolina Sobchaki Filipe Santiago José Gustavo Gomes Lorenna Barros Luís Henrique Ramalho Pâmela Lizandra Dantas Pedro Ivo Fernandes